B I B L I O T H È Q U E
D ' H I S T O I R E C O N T E M P O R A I N E
LES
COLONIES FRANÇAISES
P A R
PAUL G A F F A R E L
D O Y E N HONORAIRE D E L A F A C U L T É D E S L E T T R E S DE D I J O N
P R O F E S S E U R A L A D I T E F A C U L T É
SIXIÈME ÉDITION
Revue et a u g m e n t é e
PARIS
ANCIENNE L I B R A I R I E G E R M E R B A I L L I È R E ET Cie
FÉLIX ALCAN, ÉDITEUR
1 6 8 , B O U L E V A R D S A I N T - G E R M A I N , 108
1899
MANIOC.org
Bibliothèque Alexandre Franconie
Conseil général de la Guyane

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LES COLONIES FRANÇAISES

A U T R E S O U V R A G E S D U M Ê M E A U T E U R
É t u d e s u r l e s r a p p o r t s d e l ' A m é r i q u e e t d e l ' a n c i e n c o n t i n e n t
a v a n t C h r i s t o p h e C o l o m b . 1 vol. in-8. P a r i s , T h o r i n . 1869 (épuisé).
H i s t o i r e d e l a F l o r i d e f r a n ç a i s e . 1 vol. in-8. P a r i s , Didot. 1875. 8 fr.
H i s t o i r e a n c i e n n e d e s p e u p l e s d e l ' O r i e n t . 1 vol. in-12. P a r i s ,
L e m e r r e , 1876 2 fr. 50
P o r t u l a n i n é d i t d e l a B i b l i o t h è q u e d e D i j o n , 1 vol. in-4. Dijon,
J o b a r d , 1876 5 fr.
H i s t o i r e d u B r é s i l f r a n ç a i s a u X V I e s i è c l e . 1 vol. in-8. P a r i s , Maison
n e u v e . 1878 7 fr. 50
T h e v e t . L e s s i n g u l a r i t e z d e l a F r a n c e a n t a r c t i q u e . É d i t i o n n o u -
velle, a v e c i n t r o d u c t i o n , c o m m e n t a i r e s et n o t e s . 1 vol. in-8. P a r i s ,
M a i s o n n e u v e . 1878 15 fr.
L a D é f e n s e n a t i o n a l e e n 1792 (Bibliothèque utile). 1 vol. in-18
Paris, Félix Alcan. 1880 60 c.
L e s e x p l o r a t i o n s f r a n ç a i s e s d e 1870 à 1882. (Bibliothèque de vulga-
risation). 1 vol. in-12. P a r i s , Degorce-Cadot, 1882 2 fr. 50
L ' A l g é r i e (conquête et colonisation). 1 vol. g r a n d in-8. P a r i s , Didot,
1883 30 fr.
L e s c a m p a g n e s d e l a p r e m i è r e R é p u b l i q u e . 1 vol. in-8. P a r i s ,
H a c h e t t e , 1883 2 fr. 50
L e s f r o n t i è r e s f r a n ç a i s e s e t l e u r d é f e n s e (Bibliothèque utile).
1 vol. in-18. P a r i s , F. Alcan. 1886 60 c.
L e r e l i e f d u s o l f r a n ç a i s , M o n t a g n e s e t p l a i n e s . 1 vol. in-8. P a r i s ,
Degorce-Cadot. 1887 4 fr.
L e s c a m p a g n e s d u C o n s u l a t e t d u p r e m i e r E m p i r e . 3 vol. in-8.
P a r i s , H a c h e t t e . 1888-1890 2 fr. 50
H i s t o i r e d e l a d é c o u v e r t e d e l ' A m é r i q u e , d e p u i s l e s o r i g i n e s
j u s q u ' à l a m o r t d e C h r i s t o p h e C o l o m b . 2 vol. in-8. P a r i s , R o u s
seau. 1892 18 fr.
L a c o n q u ê t e d e l ' A f r i q u e . 1 vol. in-8. P a r i s , H a c h e t t e . 1892. 4 fr.
B o n a p a r t e e t l e s R é p u b l i q u e s i t a l i e n n e s . 1 vol. in-8. P a r i s , Félix Alcan.
1895 5 fr.
D i j o n e n 1814 e t 1815. 1 vol. in-8. Dijon, D a r a n t i è r e . 1897.
C o u l o m m i e r s . — Im p . P A U L B R O D A R D . —
017-99.

L E S
COLONIES FRANÇAIS
P A R
P A U L G A F F A R E L
D O Y E N H O N O R A I R E D E L A F A C U L T É D E S L E T T R E S D E D I J O N
P R O F E S S E U R A L A D I T E F A C U L T É
S I X I È M E É D I T I O N
Revue et augmentée
PARIS
A N C I E N N E L I B R A I R I E G E R M E R B A I L L I È R E E T C
F É L I X A L C A N , É D I T E U R
1 0 8 , B O U L E V A R D S A I N T - G E R M A I N , 1 0 8
1 8 9 9
Tous droits réservés.


P R É F A C E
« La colonisation est p o u r la F r a n c e u n e q u e s t i o n d e vie
ou d e m o r t : ou la F r a n c e d e v i e n d r a u n e g r a n d e p u i s s a n c e
africaine, ou elle n e s e r a d a n s u n siècle ou d e u x q u ' u n e
p u i s s a n c e s e c o n d a i r e ; elle c o m p t e r a d a n s le m o n d e à p e u
p r è s c o m m e la Grèce ou la R o u m a n i e c o m p t e n t e n E u r o p e .
N o u s a m b i t i o n n o n s p o u r n o t r e patrie des destinées p l u s
h a u t e s : Que la F r a n c e d e v i e n n e r é s o l u m e n t u n e nation colo-
nisatrice, alors se r o u v r e n t d e v a n t elle les longs espoirs et
les vastes p e n s é e s . »
Ainsi s'exprimait M. Paul Leroy-Beaulieu d a n s s o n
ouvrage d e la Colonisation chez les peuples modernes.
N o u s n o u s associons d e tout c œ u r a u x v œ u x formés p a r
l ' é m i n e n t publiciste. D a n s le c o m b a t p o u r la vie q u e se
l i v r e n t les g r a n d e s p u i s s a n c e s , la F r a n c e sera fatalement
v a i n c u e et r é d u i t e à u n a m o i n d r i s s e m e n t d é p l o r a b l e , si elle
n ' a d o p t e r é s o l u m e n t la politique d e l'extension coloniale.
Il en est des n a t i o n s c o m m e d e s arbres de la forêt : m a l -
h e u r à ceux qui n e g r a n d i s s e n t pas e n m ê m e t e m p s q u e
l e u r s voisins ! Bientôt ils sont p r i v é s de l u m i è r e et d'air, ils
s'étiolent, ils m e u r e n t . Le vieux sol d e la Gaule n e p e u t
s ' é t e n d r e : trop d e voisins j a l o u x s u r v e i l l e n t nos m o i n d r e s

II P R É F A C E
d é m a r c h e s . P e n d a n t qu'ils g r a n d i s s e n t , n o u s r e s t o n s
stationnaires. La Russie a n n e x e p e u à peu les i m m e n s e s
territoires de l'Asie c e n t r a l e ; l ' A l l e m a g n e s ' a r r o n d i t aux
dépens d e ses v o i s i n s ; l'Angleterre et les É t a t s - U n i s
s ' e m p a r e n t de tout ce qui l e u r s e m b l e bon à p r e n d r e et
à garder ; l'Autriche, la Grèce et m ê m e l'Italie ont t r o u v é
et t r o u v e r o n t encore des a c c r o i s s e m e n t s territoriaux a u x
d é p e n s d e l ' e m p i r e o t t o m a n . Il faut, d e toute nécessité,
q u e la F r a n c e à son t o u r a u g m e n t e son d o m a i n e , et elle
n e le p e u t q u ' e n a c q u é r a n t de n o u v e l l e s colonies.
Aussi b i e n ces idées d e r e s t a u r a t i o n coloniale c o m m e n -
cent à faire leur c h e m i n d a n s l'opinion p u b l i q u e . La g r a n d e
m a s s e d e la nation a d o n n é son a p p r o b a t i o n pleine et
e n t i è r e a u x expéditions de Tunisie, de D a h o m e y , de
Madagascar, et c o m m e n c e à c o m p r e n d r e l ' i m p o r t a n c e
d e nos possessions i n d o - c h i n o i s e s . L'Algérie g r a n d i t
et se développe de j o u r en j o u r . Le Sénégal est e n
q u e l q u e sorte le p r e m i e r a n n e a u de cette chaîne d ' é t a b l i s -
s e m e n t s français qui c o n d u i s e n t en plein S o u d a n n o s
n é g o c i a n t s et n o s soldats. L'Ogooué et le Niger s o n t
d e v e n u s des fleuves français. Le Congo et le lac Tchad
s o n t p a r c o u r u s par n o s n é g o c i a n t s . Nous e n t r o n s d a n s
la Guinée si l o n g t e m p s m y s t é r i e u s e . Madagascar est à la
veille de r e p r e n d r e le b e a u n o m d e F r a n c e O r i e n t a l e .
P a r t o u t s ' o u v r e n t de n o u v e a u x d é b o u c h é s à n o t r e c o m -
m e r c e et à n o t r e i n d u s t r i e . Que t o u s les p a r t i s a n s de
l ' e x p a n s i o n coloniale de la F r a n c e p r e n n e n t d o n c b o n
courage, et le d e r n i e r m o t n e sera pas dit sur la g r a n d e u r
et l'avenir de n o t r e patrie !
PAUL GAFFAREL.

L E S
COLONIES FRANÇAISES
INTRODUCTION
L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E
La colonisation commence avec l'histoire. Aussi loin que
remontent les souvenirs ou les traditions de l'humanité, à
peine les sociétés sont-elles constituées, qu'il s'en détache des
rejetons. Grâce à cette incessante expansion, la terre s'est peu-
plée peu à peu. L'Asie centrale a dégarni ses plateaux pour
animer les solitudes européennes ou les rivages de la Chine et
des Indes. L'Europe, à son tour, a tiré de son sein les races
diverses qui se partagent aujourd'hui l'Amérique, et voici que
de nouveaux continents sont entamés, et que, lentement mais
sûrement, les déserts australiens et les profondeurs mysté-
rieuses de l'Afrique s'ouvrent à la dévorante activité de
nombreux colons. C'est ainsi que l'homme prend possession de
son domaine, qu'il dompte et assouplit la nature, qu'il p r o p r e
la civilisation. Il n'est pas de plus noble spectacle dont il lui
soit donné d'être à la fois le témoin et l'agent. Bacon l'écrivait
avec une conviction émue, comme s'il pressentait que la g r a n -
deur future de son pays reposait sur la colonisation : « Parmi
les œuvres anciennes et héroïques, brillent au premier rang
les colonies. » Colonise eminent inter antiqua et heroica opera.
L'histoire de la colonisation est toujours une histoire intéres-
sante : nous pouvons ajouter que l'histoire de la colonisation
GAFFAREL.. 1

2 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
française est particulièrement intéressante. Néanmoins telle
est la force du préjugé ou plutôt de la routine nationale, que,
dans notre pays, l'attention publique s'est toujours portée de
préférence sur les affaires d'Europe. Même à l'époque où nos
colonies furent très prospères, on n'étudia guère leur histoire. A
peine connaissait-on leur origine, et on se souciait peu de leur
développement. Nous connaissons dans leurs plus infimes détails
les faits et gestes de tel ou tel g r a n d seigneur, et nous ignorons
presque le nom de Champlain, fondateur du Canada; d'André
Brue, créateur du Sénégal; de Dupleix, qui fonda aux Indes u n
empire de trente-cinq millions de sujets. Nous ignorons même
ce qui se passe de nos jours. Combien d'entre nous connaissent
le nom des généraux qui ont conquis l'Algérie, de l'amiral qui
donna à la France la Nouvelle-Calédonie, ou des audacieux
explorateurs qui viennent de parcourir l'Indo-Chine et le Soudan,
en faisant respecter et aimer notre pavillon, non point par des
milliers, mais bien par des millions d'indigènes? Puisque nous
sommes de tous les peuples de l'Europe celui qui s'élève avec le
plus de véhémence contre les idées antiques et les institutions
surannées, bien qu'en réalité il n'en soit aucun qui reste attaché
plus obstinément à ces idées et à ces institutions, n'est-ce pas,
dans la limite de nos forces, rendre service à notre pays que de
laisser de côté, pour quelque temps, la vie de nos souverains,
les victoires ou les défaites de nos généraux, les habiletés ou
les maladresses de nos diplomates, et de nous attacher de p r é -
férence aux exploits de nos découvreurs, à la description des
pays qui reconnaissent notre influence, à l'étude de leurs res-
sources et de leurs richesses?
L'étude historique et géographique des colonies françaises
nous permettra encore de détruire quelques-uns de ces préju-
gés fortement enracinés, qui font le désespoir des économistes
et des philosophes, et auxquels pourtant nous nous attachons
en France avec toute la vivacité de notre ignorance. Com-
bien de fois par exemple n'avons-nous pas entendu dire, ou
n'avons-nous pas répété nous-mêmes : a La France n'a pas le
génie colonisateur?» Nous pouvons, au contraire, affirmer que

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 3
peu de peuples en Europe ont, plus que le peuple français,
u n e aptitude aussi prononcée au labeur énergique et persévé-
rant de la colonisation. Nous avons sans doute éprouvé de nom-
breux déboires aux colonies; nous avons occupé bien des
points que nous n e possédons plus aujourd'hui, et où nos suc-
cesseurs ont fondé des établissements de premier ordre. Mais
la responsabilité de ces désastres et de ces pertes ne doit pas
retomber uniquement sur nos colons. Sans doute on peut leur
reprocher leur goût exagéré pour les aventures ou leur trop
g r a n d e facilité à adopter les m œ u r s et les idées des populations
primitives; mais les échecs que nous avons éprouvés, il faut les
imputer encore aux fautes des gouvernements qui se sont suc-
cédé en France et surtout à l'ignorance de la nation et à son
indifférence pour ces lointains succès. La meilleure preuve que
nous avons le génie colonisateur, c'est qu'il existe en ce m o -
ment toute une nation, le Canada, qui nous doit son origine,
q u i parle encore notre langue, et qui resterait partie inté-
grante de la nation française sans la déplorable politique de
Louis XV. Une a u t r e preuve, c'est que celles de nos colonies
où nous avons sérieusement et résolument pratiqué la colonisa-
tion, Martinique, Guadeloupe, Réunion, sont enviées par les
mitres nations. Au Sénégal, depuis les vingt à trente années
qu'on s'en occupe d'une façon active, les progrès sont continus.
De même en Cochinchine, de même et surtout en Algérie, car
le nombre des immigrants augmente singulièrement dans
cette France africaine. Aussi bien les étrangers nous rendent la
justice que nous nous refusons à nous-mêmes. Voici en effet
ce que nous lisons dans l'ouvrage du colonel Malleson, un
Anglais qui a consacré un intéressant travail à l'histoire
des Français en Inde, car ceci est un des traits de notre
caractère que nous soyons réduits à chercher à l'étranger des
renseignements sur notre histoire coloniale : « On admire beau-
coup et on cite souvent l'Angleterre pour avoir résolu ce grand
problème de gouverner à quatre mille lieues de distance, avec
quelques centaines d'employés civils et quelques milliers d'em-
ployés militaires, ses immenses possessions de l'Inde. S'il y a

4 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
quelque nouveauté, quelque hardiesse et quelque génie politique
dans cette idée, il faut reconnaître que l'honneur en revient à
Dupleix, et que l'Angleterre, qui en recueille aujourd'hui le
profit et la gloire, n'a eu qu'à suivre les voies que le génie de
la France lui avait ouvertes. » Il ne faudrait donc pas adopter
les conclusions vraiment par trop faciles de ces prétendus sages,
qui aiment à expliquer le présent par le passé et à prouver à
un peuple qu'il ne pouvait pas réussir, puisqu'il n'a pas réussi.
L'étude attentive des faits nous démontrera a u contraire que,
malgré l'insuccès final, la colonisation en France n'a pas été si
inutile ou si malheureuse qu'on veut bien le dire.
Une autre opinion fausse, mais celle-là bien plus d a n g e -
reuse et contre laquelle on n e saurait trop s'élever, c'est qu'il
ne faut pas coloniser, parce que la colonisation est pernicieuse.
Cette fois encore, nous n'hésiterons pas à le proclamer bien haut :
au contraire, il faut coloniser, coloniser à tout prix, et la coloni-
sation non seulement n'est pas dangereuse, mais encore patrio-
tique et de première nécessité.
Certains économistes prétendent, il est vrai, que la colonie
la plus florissante est toujours une charge et souvent u n
danger pour la métropole. Ils rappellent avec a m e r t u m e que
les colons, devenus riches et puissants, grâce aux sacrifices
répétés de la mère p a t r i e , ne cherchent qu'à r o m p r e
violemment les liens qui les rattachaient à elle. Ils répè-
tent volontiers le mot de Montesquieu : « Les princes ne
doivent pas songer à peupler de grands pays par les colonies...
L'effet ordinaire des colonies est d'affaiblir le pays d'où on les
tire, sans peupler ceux où on les envoie. » L'opinion diamé-
tralement opposée est la vraie. Les divers partis qui nous
divisent, tout en s'étonnant de ce que la France n'exerce plus
en Europe son influence d'autrefois, aiment à rejeter les uns
sur les autres la responsabilité de notre décadence. Peut-
être ont-ils tous également raison, car nous avons tous bien
des fautes à nous reprocher; mais ce qu'aucun de ces partis
ne semble soupçonner, c'est que cette décadence tient pour
beaucoup à la ruine de notre empire colonial.

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 5
Si nous ne considérons que les principaux éléments qui mesu-
rent l'importance politique et économique, tels que l'étendue et
la population, nous ne venons que bien après l'Angleterre. On
évalue en bloc la superficie de nos colonies à 4600 000 kilomè-
tres carrés, habités par trente millions de sujets ou de protégés.
Or, l'étendue territoriale des colonies anglaises paraît dépasser
de deux millions de kilomètres carrés la sixième partie du monde
habitable, et plus de deux cents millions d'Asiatiques, d'Africains
ou d'Américains reconnaissent la suzeraineté anglaise. En Hol-
lande, les proportions relatives sont à peu près aussi considé-
rables, car ses trois millions d'habitants règnent sur 170 000 kilo-
mètres carrés et vingt millions d'âmes. L'Espagne avait, jusqu'à
ces derniers temps, conservé de son ancien empire de splendides
débris, qui lui assuraient 30 000 kilomètres carres et dix millions
de sujets. Le Portugal lui-même est proportionnellement mieux
doté que la France puisqu'il possède plus de 100 000 kilomètres
carrés et trois millions de sujets. Les États-Unis et l'Allemagne
sont devenus puissances colonisatrices. Or, puisqu'il est reconnu
que si le nombre n'est pas le seul élément de puissance, il
devient de plus en plus le principal, l'équilibre de la population
entre les peuples européens n'a-t-il pas été détruit à notre
détriment, à partir du jour où nous n'avons plus occupé le
premier rang parmi les peuples qui possèdent des colonies ?
N'est-il point vrai que les nations qui marchent à l'avant-
garde de la civilisation, cherchent toutes à étendre leur domaine
colonial? Du jour où l'Allemagne a formé un corps de nation,
elle a préparé en quelque sorte une réserve en Afrique pour
le trop-plein de sa population. La Belgique ne vient-elle pas,
malgré de vives résistances, de s'engager dans cette voie féconde
de la colonisation? En Angleterre, en Hollande, en Portugal, il
n'est pas de question qui passionne autant les esprits que la
question coloniale. Les États-Unis eux-mêmes rêvent à leurs
récentes et à leurs futures colonies, et silencieusement, mais
sans trêve ni repos, de l'immense ruche chinoise sortent de nou-
veaux essaims. N'est-ce point que les peuples comprennent, par
instinct, que, sans colonies, ils sont voués à la sénilité, à la mort !

6 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Une objection se présente : Est-il vrai de dire que la popula-
tion d'un pays peut s'augmenter à la faveur d'une émigration
considérable sortie de ce pays? Assurément, et nous allons
essayer de le prouver. L'Angleterre a peuplé l'Amérique du
Nord et l'Australie; elle a envoyé aux Indes et en Afrique des
milliers d'émigrants, et néanmoins sa population a triplé
depuis un siècle. La Russie s'étend silencieusement sur la
moitié de l'Asie, de l'Oural au Pacifique, de l'océan Glacial
au Plateau central, et le czar a maintenant plus de cent millions
de sujets, tandis que son grand-oncle Alexandre I n'en avait
e r
que quarante. L'Allemagne vient d'improviser un empire colo-
nial; en outre, ses habitants émigrent facilement et en grand
nombre aux États-Unis, à la Plata, en Orient, partout, jusqu'au
Japon ; pourtant, malgré cet exode continuel la population de
l'Allemagne double tous les quarante-trois a n s , c'est-à-dire
que nous sommes comme débordés par le flot toujours m o n -
tant des populations voisines, et que si nous ne prenons pas des
mesures énergiques, si en un mot nous ne nous efforçons pas
de rétablir l'équilibre rompu à nos d é p e n s , nous cessons de
compter parmi les grandes nations. Il n'y a qu'un moyen de
rétablir cet équibre : coloniser de nouveau.
Nous ne sommes plus une nation dans l'enfance : nos
ennemis nous accusent même d'avoir atteint la vieillesse. Sans
être aussi énergique dans nos appréciations, avouons au moins
que nous avons atteint l'âge m û r . Or, dans les nations déjà
mûres une des causes principales qui arrêtent le développement
de la colonisation, c'est la crainte de voir u n peuple trop n o m -
breux encombrer u n sol trop étroit. Mais, sous ce rapport,
nous n'avons aucune crainte à concevoir. En France m ê m e ,
l'espace ne manque pas. En Sologne, dans la Brenne, dans les
Landes, dans la région des Alpes et dans bien d'autres endroits,
on se plaint du manque de bras. Nous ne sommes donc pas
encombrés, loin de l à ; et le serions-nous que nous avons à nos
portes de gigantesques territoires qui n'attendent pour être
fécondés que la présence des colons. L'Algérie par exemple, qui
nourrissait au temps de la domination romaine de quinze à vingt

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 7
millions d'habitants, n'en compte plus aujourd'hui que quatre à
peine. Nos colons présents et futurs peuvent donc se rassurer.
L'espace ne leur manquera pas de sitôt.
Aussi bien ce n'est pas cette crainte chimérique qui arrête
l'essor de la colonisation. C'est u n mal plus grave encore, et
nous demandons ici la permission de mettre à nu une de nos
plaies sociales les plus aiguës et les plus dangereuses : Si nous
ne colonisons plus, c'est surtout parce que le sentiment mal
compris des intérêts de la famille diminue chaque jour la p o -
pulation et empêche par conséquent la colonisation. Il n'est
malheureusement que trop vrai que nos familles n ' a u g -
mentent plus, et que nous ne pouvons envoyer nos enfants
hors de France, parce qu'ils sont à peine assez nombreux
pour continuer et perpétuer la famille. Un philosophe anglais,
dont les théories immorales ont eu un sinistre retentissement,
Malthus, prétendait que les peuples heureux étaient ceux où le
nombre des décès remportait sur celui des naissances, car,
disait-il, les chances de richesses et le bien-être augmentaient
incessamment pour les survivants. Il semble que la France,
depuis quelques années, ait cherché à s'appliquer ces lugubres
et désespérantes théories. Est-il besoin de citer l'exemple si
connu du département du Calvados, dont la population d i m i -
nue chaque année en raison inverse de la richesse qui a u g -
mente? S'il nous est permis d'apporter ici un argument
personnel, n'avons-nous pas entendu des paysans de ce dépar-
tement se désoler comme d'un malheur de la naissance
d'un nouveau-né, attendu qu'il faudrait partager l'héritage
et diminuer la fortune? Au nom de la morale honteusement
violée, au nom de l'intérêt bien entendu de la patrie, il nous
faut protester contre ce honteux exemple. On a dit avec
raison que les grandes familles prospéraient toujours : on le
dira également des nations dont la population augmente inces-
samment. Sparte a péri par le manque d'hommes, écrivait Po-
lybe, cet appréciateur si éminent des causes de la décadence de
son pays. Gardons-nous de laisser dire, dans quelques siècles
d'ici, que la France a également péri par le manque d ' h o m m e s !

8 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Il faut donc encourager la colonisation par tous les moyens
possibles. Recommencer tout de suite cette grande œuvre,
semer autour de notre pays des Frances nouvelles, qui res-
teront unies à la métropole par la communauté du langage,
des m œ u r s , des traditions et des intérêts; dépenser au dehors
l'exubérance de forces et la fièvre d'activité qui nous dévorent
au dedans ; profiter de l'occasion inespérée que nous présente
la fortune pour envoyer en Algérie, en Indo-Chine ou au
Sénégal les déshérités et les déclassés, c'est là peut-être la
suprême ressource et la condition de notre régénération
future. Plaise à Dieu que ceux de nos compatriotes auxquels
les malheurs et les angoisses de l'heure présente n'ont pas
encore enlevé tout espoir ouvrent enfin les yeux à l'évidence
et, retournant le mot fatal : « Périssent les colonies plutôt qu'un
principe! » s'écrient avec tous les vrais citoyens : « Périssent
toutes les utopies et tous les prétendus principes plutôt qu'une
seule colonie ! »

Nous avons pourtant déjà perdu de belles et magnifiques
colonies. C'est une histoire lamentable, que nous n'avons pas
le courage d'entreprendre ici ; nous nous contenterons d'en
exposer à grands traits les principaux épisodes, comme la
préface indispensable à l'étude de nos colonies actuelles.
Passons rapidement sur les premiers siècles de notre histoire,
non sans faire remarquer que nos ancêtres, les Gaulois, ont
laissé dans le monde antique le renom d'une race à la fois
turbulente et sociable, et qu'ils ont fondé presque autant de
villes et de royaumes qu'ils en ont détruit. Les Francs et les
Normands, qui, d'abord conquérants de la Gaule, finirent par
se fondre avec les Gaulois et formèrent u n peuple nouveau,
ne passent pas non plus pour avoir été sédentaires. L'Angle-
terre, le Portugal, la Hongrie, Naples, Jérusalem, Antioche,
Constantinople, Chypre et l'Egypte, vingt autres Etats, en
obéissant à des princes français, devinrent autant de colonies
françaises. Ce n'étaient pas, il est vrai, des colonies dans le
sens moderne du mot, car l'esprit de colonisation ne res-
semble pas à l'esprit de conquête. Il nous faut reporter nos

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 9
premières véritables colonies à l'époque où nos pères renon-
cèrent à leur h u m e u r guerroyante pour songer aux entre-
prises productives, et cette époque remonte à cinq siècles
seulement, au règne de Charles V le Sage. L'Asie n'était
encore accessible que par terre. L'Amérique et l'Océanie
n'étaient pas découvertes. L'Afrique seule étendait ses côtes
au sud et invitait aux lointaines pérégrinations par l'attrait de
richesses mystérieuses plutôt désirées qu'entrevues. C'est par
l'Afrique que commencèrent les véritables voyages de décou-
verte, et c'est en Afrique que nos compatriotes les Normands
fondèrent la première colonie française.
En 1364 et les années suivantes, quelques marchands de
Dieppe et de Rouen parcoururent les côtes de Guinée et y
fondèrent des comptoirs, nous dirions plutôt des loges, qui
facilitèrent le trafic avec les indigènes ; mais les désastres
qui signalèrent le règne de Charles VI, les guerres de reven-
dication nationale soutenues par Charles VII, et les pénibles
débats qui marquèrent le commencement du règne de Louis XI
arrêtèrent ce premier essor de la colonisation. Quand recom-
mencèrent les expéditions à la côte d'Afrique, les Normands
y trouvèrent installés en maîtres les Portugais. Notre pre-
mière domination sur les côtes africaines fut donc éphé-
mère.
Avec le xvi siècle s'ouvre une ère nouvelle dans l'histoire
e
des découvertes maritimes. Colomb trouve à l'est u n conti-
n e n t ; Vasco de Gama trace vers l'Inde un chemin direct. Sur
leurs traces s'élance toute une légion d'héroïques aventuriers,
surtout espagnols et portugais. La France ne joue qu'un rôle
effacé dans ces croisades d'un nouveau genre. Nos rois,
occupés à de stériles guerres d'ambition, perdaient en Italie
leur temps et leurs ressources et se souciaient peu des décou-
vertes maritimes. Cette indifférence royale explique comment
d'autres peuples, à cette époque, se partagent sans nous les
territoires, les populations et les richesses. Nos marins et nos
négociants n'avaient pourtant pas renoncé à tenir la m e r ;
mais, comme ils ne prenaient conseil que d'eux-mêmes et

10 LES C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
n'agissaient qu'en leur nom privé, ils ne se préoccupaient pas
de conserver le souvenir de leurs expéditions. On sait pour-
tant que nos Basques pénétraient dans les mers septentrio-
nales et jusque sur le banc de Terre-Neuve dès le commen-
cement du siècle; on a gardé le nom de Denis de Honfleur,
qui reconnut la côte du Brésil en 1 5 0 3 , de Paulmier de
Gonneville, qui, la môme année, fut jeté par la tempête sur
les rivages de l'Amérique du Sud. On connaît également les
frères Parmentier, qui, en 1528, débarquent à Sumatra, visi-
tent les Moluques, les Maldives, et montrent le pavillon fran-
çais à Madagascar ; mais ce n'étaient là que des entreprises
isolées et sans avenir. Enfin le roi François I , jaloux des
e r
prétentions exclusives des rois d'Espagne et de Portugal,
après avoir d e m a n d é , non sans esprit, qu'on lui montrât
l'article du testament d'Adam qui l'excluait d'Amérique,
envoya à deux reprises un marin florentin, Giovanni Veraz-
zano, explorer les régions boréales de l'Amérique et prendre
possession de Terre-Neuve. Ce fut notre première colonie
officielle. Quelques années plus tard, en 1535, un Malouin,
Jacques Cartier, retournait à Terre-Neuve, remontait le Saint-
Laurent jusqu'à l'endroit où s'élève aujourd'hui Montréal,
et faisait partout reconnaître l'autorité de la France. Dès
lors, le Canada — ainsi se nommait le pays — devint pour
nos colons en Amérique un centre de ralliement. Par mal-
h e u r , ce beau feu ne d u r a pas. Notre infortunée patrie fut,
pour de longues années, plongée dans toutes les horreurs de
la guerre religieuse, e t , jusqu'au règne réparateur de
Henri IV, ses rivaux s'étendirent à leur aise au delà de
l'Océan.
Un homme pourtant s'était rencontré, qui aurait voulu
diriger sur ces terres vierges l'exubérance brutale de forces
qui débordait en France. L'amiral Gaspard de Coligny, vaste
intelligence et noble c œ u r , essaya à diverses reprises de
fonder en Amérique comme autant de Frances nouvelles, qui
étendraient au loin l'influence de la patrie ; mais, si son
génie conseillait ces expéditions, sa présence ne les animait

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 11
pas. Elles échouèrent misérablement. Villegaignon au Brésil,
Ribaut et Laudonnière en Floride, n e réussirent qu'à ajouter
quelques pages glorieuses à notre histoire d'outre-mer, mais
leurs efforts n'aboutirent qu'à de sanglantes catastrophes.
En dehors de Terre-Neuve et du Canada, il n'y a dans tout le
xvi siècle qu'un seul établissement français qui se main-
e
tienne. Encore est-il bien faible! En 1560, deux simples
négociants de Marseille, Thomas L y n c h . et Carlin Didier,
fondent dans la régence d'Alger, pour l'extraction du corail,
le Bastion du Roi, quelque temps après transféré à La Calle.
Le XVII siècle est l'époque de nos grands succès coloniaux.
e
Nous n'avons plus à lutter désormais contre l'Espagne et le
Portugal, qui ont achevé leurs conquêtes maritimes, mais
contre l'Angleterre et la Hollande, déterminées à compenser
leur longue inaction par u n e énergie et une obstination à
toute épreuve. Deux grands rois, Henri IV et Louis XIV, et
deux grands ministres, Richelieu et Colbert, tous les quatre
pénétrés du vif sentiment de l'honneur et de l'intérêt national,
se mettent résolument à la tête du mouvement colonial, et,
grâce à leur féconde initiative, la France déborde de tous les
côtés à la fois.
Sous Henri IV, La Ravardière et Rasily reconnaissent la
Guyane et en prennent possession au nom de la France.
De Mont et Poutrincourt font de l'Acadie (aujourd'hui N o u -
velle-Ecosse) une annexe du Canada. En 1608, Champlain,
reprenant la route ouverte par Cartier, remonte de nouveau
le Saint-Laurent et fonde Québec. Aussitôt les colons affluent.
Ce ne sont plus seulement des chasseurs ou des pêcheurs,
mais de véritables colons, adonnés aux travaux de la terre. Des
villes se fondent, des forêts sont remplacées par des champs
fertiles, et le Canada devient réellement la Nouvelle-France.
Richelieu, continuateur de la pensée et des projets de
Henri IV, ne ménagea à la Nouvelle-France ni les encoura-
gements ni la protection royale. On trouve dans sa Correspon-
dance
les preuves répétées de son intelligent dévouement aux
matières coloniales. Le Canada, grâce à lui, recule ses limites

12 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
dans tous les sens, autour de la région des grands lacs, et sur
le cours des fleuves. Les Indiens, attirés et séduits par la faci-
lité de nos mœurs, acceptent avec plaisir notre souveraineté et
deviennent nos plus fermes appuis. Belain d'Esnambuc, de
1625 à 1635, occupe dans les Antilles Saint-Christophe, la Mar-
tinique, la Guadeloupe et Marie-Galante. Quelques aventu-
riers débarquent à la Tortue et de là passent à Saint-Do-
mingue, dont bientôt la moitié nous appartiendra. En 1635,
Cayenne est fondée et devient la capitale d'une nouvelle co-
lonie, la Guyane, qui porta d'abord le beau nom de France
équinoxiale.
Richelieu ne se contentait pas de disputer l'Amé-
rique à l'Espagne; il cherchait aussi à l'extrême Orient, dans
les mers indiennes, à arracher au Portugal sa suprématie.
Depuis quelque temps, nos marins et nos négociants appré-
ciaient l'heureure position de Madagascar. En 1643, Pronis en
prend possession au nom de la France, et la grande île afri-
caine, devenue la France orientale, est choisie pour être le
foyer de rayonnement de l'influence française dans l'Orient
asiatique.
Les premières années du règne de Louis XIV sont marquées,
à cause des troubles incessants de la Fronde et des préoccupa-
tions extérieures, par u n ralentissement dans notre extension
coloniale. Si nous ne fondons pas de colonies nouvelles, toutes
nos anciennes grandissent et étendent leur cercle d'action.
Ainsi nos colons canadiens découvrent les sources du Missis-
sipi et les montagnes Rocheuses. Aux Antilles, les Saintes, la
Désirade, Grenade, Sainte-Lucie, Saint-Martin, Saint-Barthé-
lemy, Sainte-Croix, la Dominique et Tabago deviennent pos-
sessions françaises. A Madagascar, Flacourt, le successeur de
Pronis, annexe les Mascareignes et n o m m e Bourbon l'une
d'entre elles. Enfin Colbert arrive au ministère, et, comme il
comprenait l'importance économique des colonies, il applique
toute sa vigueur de volonté à consolider et à augmenter celles
que possédait déjà la France. Grâce à lui, sont constituées deux
puissantes Compagnies, soutenues directement par la famille
royale et par les plus grands seigneurs et les plus riches capi-

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 1 3
talistes de l'époque, la Compagnie des Indes orientales et la
Compagnie des Indes occidentales, qui se partagent la France
d'outre-mer. Aussitôt les colonies font d'immenses progrès.
Ogeron de La Boire fonde à Saint-Domingue un établissement
modèle. Nos Antilles passent à l'état de mines précieuses. Au
Canada, l'île Saint-Jean et l'Acadie étendent le territoire de
la Nouvelle-France. Deux intrépides découvreurs, Cavelier de la
Salle et Yberville, explorent le cours entier du Mississipi et
constituent, sous le nom de Louisiane, u n e nouvelle et im-
mense province française. A l'exception des côtes de l'Atlantique
comprises entre la m e r et les Alleghanys, depuis la pointe de
Floride jusqu'au cap Saint-Jean, nous étions alors les maîtres
incontestés de toute l'Amérique septentrionale. Cette grandeur
passée ne saurait nous inspirer trop de regrets. Quarante mil-
lions d'hommes vivent aujourd'hui dans cette région qui a été
française et qui le serait encore sans nos fautes! Est-il donc
vrai que la France n'ait pas le génie colonisateur? et quel est le
peuple qui, en moins d'un siècle, a reconnu, défriché, peuplé
et civilisé une aussi énorme étendue de terrain? Nos efforts ne
se bornaient pas à l'Amérique. L'amiral d'Estrées s'emparait
en Afrique d'Arguin, de Portendick et de Gorée, qu'il annexait
au Sénégal. En Asie, nous prenions pied aux Indes par la
création de comptoirs à Surate (1663), Ceylan et San-Tomé
(1677), et par la fondation en 1683 de Pondichéry et Chander-
nagor. Notre position coloniale était alors unique. Dans toutes
les parties du monde, nous possédions ou des positions straté-
giques ou de véritables provinces, peuplées et exploitées par
des Français. Alors on était sûr de faire rapidement fortune, et
tous ceux qui se sentaient au cœur de l'énergie et de la déci-
sion n'hésitaient pas à faire leur tour hors de France. Aussi
quelle perspective indéfinie de puissance et quelles sources
inépuisables de richesses! Mais, en fait de progrès colonial
comme de tout autre, ne pas avancer, c'est reculer. Toute
stagnation présage la décadence, et celte décadence n'arriva
que trop promptement. Nous n'avons pas ici à en rechercher
les causes. Il nous suffira de constater le fait dans sa doulou-

1 4 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
reuse réalité et de déplorer les conséquences de la ruine de
notre empire.
Avec le XVIII siècle commencent les désastres. Louis XIV,
e
engage dans l'impolitique succession d'Espagne, est forcé, par
le traité d'Utrecht, de céder aux Anglais Terre-Neuve et
l'Acadie, ces deux avant-postes du Canada, et Saint-Chris-
tophe, la plus ancienne de nos colonies sous la zone torride.
Il achète par ces dommages certains des avantages bien
aléatoires (1713). Son successeur, Louis XV, est plus malheu-
reux encore, mais aussi plus coupable, car il ne se rendit
même pas compte de l'étendue de ses pertes, et ses contempo-
rains l'aveuglèrent également sur les conséquences de ce dé-
sastre national. Après les guerres que nous soutînmes contre
l'Angleterre, il nous fallut signer le honteux traité de Paris
en 1763 et renoncer à tout espoir d'être désormais puissance
prépondérante au delà des mers. Par ce traité, nous cédions
aux Anglais tout le Canada et aux Espagnols la Louisiane,
c'est-à-dire que nous abandonnions la Nouvelle-France tout
entière. Nous renoncions encore à la Grenade, à Saint-Vin-
cent, à la Dominique et à Tabago, dans les Antilles; au Sénégal,
saut Gorée, en Afrique; à l'Hindoustan, en Asie. La monarchie
perdait ainsi par sa faiblesse, par ses erreurs et par ses vices,
la meilleure part des territoires acquis en deux siècles de la-
beurs incessants et de conquêtes prodigieuses. Le traité de 1763
est pour la France une honte et u n désastre. Nous n'avons pas
encore réussi à nous relever de ce coup terrible, dont nous
subissons encore les conséquences.
La guerre d'indépendance d'Amérique, qui marqua les pre-
mières années du règne de Louis XVI, releva sans doute notre
honneur militaire, mais notre gloire fut stérile. De tous nos
sacrifices, nous n'emportâmes en effet comme unique compen-
sation que la restitution du Sénégal et de Tabago.
Dès lors nous n'avons plus à enregistrer, jusqu'en 1815, que
des revers. En 1783, Saint-Domingue proclame son indépen-
dance, et une expédition coûteuse ne réussit pas à nous rendre
cette reine des Antilles. En 1800, la Louisiane nous est resti-

L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E 15
t u é e ; mais le premier Consul la vend trois ans plus tard aux
États-Unis pour une somme dérisoire. L'Egypte, Corfou et
Malte; qui nous avaient quelque temps appartenu, nous échap-
pent bientôt. Aux traités de 1815, nous perdons l'île de France
dans l'océan Indien, Tabago et Sainte-Lucie dans les Antilles.
Ces pertes cruelles n'ont pas encore été réparées.
Heureusement pour la France, u n e ère nouvelle commence
pour nos colonies avec le x i x siècle. Il semble que nos divers
e
gouvernements aient renoué la tradition du xvii siècle et
e
essayé de reconstituer notre empire colonial. La Restauration
fait reconnaître nos droits sur Madagascar et colonise sérieu-
sement le Sénégal. L'armée du dernier Bourbon prend Alger
en 1830 et, par ce brillant succès, prépare la conquête du pays.
Cette conquête fut l'œuvre principale de la dynastie d'Orléans.
Notre bonne fortune nous a donné l'occasion inespérée de
réparer toutes nos pertes, et de fonder à quarante-huit heures
de la France une France africaine, qui, tôt ou tard, prolongera
le territoire national, et nous consolera de pertes récentes, dont
le souvenir ne s'éteindra pas de sitôt. A cette grande conquête,
la dynastie d'Orléans ajouta quelques petites acquisitions, le
Gabon, Assinie, Grand-Bassani sur la côte occidentale d'Afrique,
Nossi-Bé et Mayotte près de Madagascar, les Marquises et Taïti
en Océanie, mais elle commit la faute de se laisser devancer
par les Anglais à la Nouvelle-Zélande.
Le second Empire a occupé la Nouvelle-Calédonie en 1853,
les îles Tuamotu en 1859, achevé la conquête de l'Algérie par
la soumission de la Kabylie en 1854, singulièrement agrandi
le Sénégal de 1855 à 1870, acheté sans l'occuper Obock au sud-
ouest du détroit de Bal-el-Mandeb; enfin nos soldats et nos
marins, après plusieurs années de lutte, ont occupé six des
provinces de la Cochinchine, soumis le Cambodge à notre pro-
tectorat, et rétabli l'influence française dans l'extrême Orient.
La troisième République a soumis le Cambodge et l'Annam à
notre protectorat, racheté Saint-Barthélemy à la Suède, converti
en sujétion le protectorat que nous exercions à Taïti, augmenté
notre domaine colonial au Sénégal, au Soudan, en Guinée,

1 6 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
dans le Gabon et l'Ogooué, ainsi que sur la rive droite du Congo;
étendu à la Tunisie, à Madagascar et aux Comores le protectorat
français; elle s'est établie à poste fixe sur les deux rives du
Niger et s'étend déjà jusqu'au lac Tchad.
Depuis 1815 et surtout depuis 1871, nous assistons donc à une
véritable renaissance coloniale. Quelles que soient nos opinions
politiques, nos sympathies ou nos antipathies, il nous faudra
rendre justice à tous les gouvernements, qui ont eu le bon sens
de distraire une partie des ressources de la France pour cette
oeuvre honorable et utile de la colonisation. Des hommes et de
l'argent que nous avons dépensés depuis 1815 en guerres in-
sensées ou en entreprises maladroites, que reste-t-il? Que l'on
calcule au contraire le peu qu'on a dépensé pour les colonies,
et que les résultats soient comparés! Ce rapide examen nous
convaincra que ceux-là seuls ont sérieusement travaillé à là
grandeur, à la puissance extérieure et à la richesse de la patrie,
qui ont ouvert à son industrie et à son commerce de nouveaux
débouchés, qui lui ont donné la faculté de se retremper et de
se régénérer par le travail, qui en un mot ont fondé de nou-
velles colonies.
Nos colonies actuelles sont aujourd'hui : en Afrique, Sénégal,
Soudan, Rivières du Sud, Fouta-Djallon, comptoirs de Guinée,
Dahomey et Hinterland, Gabon, Ogooué et Congo, Réunion,
annexes de Madagascar, Madagascar, Comores, Obock, Algérie
et Tunisie; en Asie, établissements indiens, Cochinchine,
Cambodge, Annam et Tong-King; en Océanie, Taïti, Tubuaï,
Gambier, Tuamotu, Marquises, Nouvelle-Calédonie, Kerguelen
et Clipperton; en Amérique, Saint-Pierre et Miquelon, Marti-
nique, Guadeloupe et Guyane. Ce sont ces colonies, à l'excep-
tion de l'Algérie et de la Tunisie, dont nous allons résumer
l'histoire, présenter la description et énumérer les richesses.

PREMIÈRE PARTIE
L ' A F R I Q U E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE PREMIER
SÉNÉGAL.
B I B L I O G R A P H I E
JANNEQUIN DE ROCHEFORT. Voyage de Libye au royaume de Senega. 1643.
J . - B . GABY. Relation de la Nigritie avec la découverte de la rivière de
Sénéga. 1689.
LEMAIRE. Voyages aux Canaries, Sénégal, Gambie. 1695.
J . - B . LABAT. Nouvelle relation de l'Afrique occidentale (Sénégal), 1778.
DES MARCHAIS. Voyage en Guinée, isles voisines et à Cayenne. 1730.
ADANSON. Histoire naturelle du Sénégal. 1157.
ABBÉ DEMANET. Nouvelle histoire de l'Afrique française. 1777.
FROSSARD. La cause des esclaves nègres et des habitants de la Guinée.
LABARTHE. Voyage au Sénégal pendant les années 1784 et 1785. 1802.
D E GOLBERRY. Frugments d'un voyage en Afrique. 1802.
DURAND. Voyage au Sénégal, an X (1802).
MOLLIEN. Voyage dans l'intérieur de l'Afrique fait aux sources du Sénégal
et de la Gambie en 1818-1820.
WALCKENAER. Collection des relations de voyage par terre et par mer en
différentes parties de l'Afrique, depuis l'an 1400 jusqu'à nos jours. 1831.
A TARDIEU. Sénégambie et Guinée. 1847.
BARTHÉLEMY. Notice historique sur les établissements français des côtes occi-
dentales de l'Afrique. 1S48.
PAUNET. Relation d'un voyage du Sénégal à Mogador (Revue coloniale. 1850).
ABBÉ BOILAT. Esquisses sénégalaises. 1853.
HECQUARD. Voyage sur la côte et dans l'intérieur de l'Afrique occidentale
1853.
FAIDHERBE. Les Berbères et les Arabes des bords du Sénégal (Société de géo-
g r a p h i e , 1854).
MARCHAL. Voyage du Sénégal. 1854.
CARRÈRE ET HOLLE. De la Sénégambie française. 1855.
FAIDHERBE. Populations noires des bassins du Sénégal et du haut Niger
(Société de g é o g r a p h i e , 1856).
VERNEUIL. Mes aventures au Sénégal. 1858.
F A I D H E R B E . Considérations sur les populations de l'Afrique septentrionale
(Nouvelles annales des voyages, s e p t e m b r e 1859).
X . . . Le Sénégal en 1859 (Correspondant, t. X I I I ) .
GAFFAREL 2

18 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
FAIDHERBE. Renseignements géographiques sur la partie du Sahara comprise
entre l'Oued-Noun et le Soudan (Nouvelles annales des voyages, août 1899).
MAGE. Voyage au Tagaut Revue algérienne et coloniale, 1 8 5 7 ) .
FULCRAND. La baie d'Arguin (Revue maritime et coloniale, octobre 1860).
VINCENT. Voyage d'exploration de l'Adrar dans le Sahara occidental (Societé
de g é o g r a p h i e , j a n v i e r 1 8 6 1 ) .
BOURREL. Voyage dans le pays des Maures Braknas (Revue maritime et colo-
niale, 1 8 6 1 ) .
AZAM. Notice sur le Oualo (Revue maritime et coloniale, 1 8 6 1 ) .
BRAOUEZEC. -Exploration du cours d'eau de Bounoun, marigot du Sénégal
(Annales maritimes et commerciales, o c t o b r e 1 8 6 2 ) .
PASCAL. Voyage au Bambouck et retour à Bakel (Tour du Monde, 1 8 6 2 ) .
MAVIDAL. Le Sénégal. Son état présent et son avenir (Revue de l'Orient,
juillet-octobre 1 8 6 2 ) .
BRAOUKZEC. Hydrographie du Sénégal et relations avec les populations rive-
raines (Annales maritimes et commerciales, 1 8 6 2 ) .
VALLON. La Côte occidentale d'Afrique (Revue maritime et coloniale, 1863).
MAGE. Les rivières de Sina et de Saloum (Revue maritime et coloniale,
avril 1 8 6 3 ) .
X. Opérations militaires pendant les années 1 8 6 2 - 6 4 (Annales maritimes et
coloniales, o c t o b r e 1 8 6 4 ) .
AUBE. Le fleuve du Sénégal (Annales maritimes et coloniales, o c t o b r e 1 8 6 4 ) .
RICARD. Le Sénégal, étude intime. 1 8 6 6 .
PINET-LAPRADE. Notices sur les Sévères (Revue maritime et coloniale, m a r s -
avril 1 8 6 5 ) .
FAIDHERBE. Notice sur la langue sévère. 1 8 6 5 .
X. Culture du cotonnier au Sénégal (Revue maritime et coloniale, février
18G5).
THALY. Etude sur les habitants du haut Sénégal (Archives de Médecine
navale, n o v e m b r e 1 8 6 6 , m a r s et mai 1 8 6 7 ) .
BRAOUEZEC. Note sur la rivière Maneah et les rivières de Soumbouyah (So-
ciété de g é o g r a p h i e , m a r s 1 8 6 7 ) .
DE KERHALLET. Instructions nautiques sur la côte occidentale d'Afrique. 1 8 6 8 .
HAURIGOT. Quinze mois en Sénégambie (Annales des voyages, j a n v i e r 1 8 6 9 ) .
DOURNEAUX-DUPERRÉ. La Sénégambie française (Société de g é o g r a p h i e ,
juillet 1 8 7 1 ) .
BÉRENGER-FÉRAUD. Description topographique de l'île de Gorée (Revue mari-
time et coloniale, m a r s 1 8 7 3 ) .
BERLIOLX. André Brue. 1 8 7 4 .
FAIDHERBE. Essai sur la langue poul. 1 8 7 4 .
BÉRENGER-FÉRAUD. Le Sénégal de 1 8 1 7 à 1 8 7 4 (Revue maritime et coloniale,
janvier 1 8 7 4 ) .
BORIUS. Recherches sur le climat du Sénégal. 1 8 7 4 .
BERENGER-FÉRAUD. Etude sur les Ouolofs. 1 8 7 5 .
Foncin. Le Sénégal (Explorateur, 1 8 7 5 ) .
FAIDHERBE. Grammaire et vocabulaire de la langue poul. 1 8 7 5 .
X . Résumé comparatif du commerce et de la navigation du Sénégal et de ses
dépendances en 1 8 7 1 et 1 8 7 2 (Revue maritime et coloniale, juillet 1 8 7 5 ) .
X. Sénégal et dépendances. Tableau de la mission (Missions catholiques
1 8 7 5 ) .
HANN. Klima von Senegambien (Zeitschrift des œsterreichichen Gesellschaf
fur Meteorologie, 1 8 7 5 ) .

L E S É N É G A L
19
MUIRONT D'ARCENANT. Notice sur le Sénégal (Société de g é o g r a p h i e , 1 8 7 7 ) .
TISSANDIER. Le climat du Sénégal (Nature, 1876).
DEVERGIÉ. Notes sur la côte occidentale d'Afrique (Revue maritime et colo-
niale, 1 8 7 7 ) .
A . MARCHE. Trois voyages dans l'Afrique occidentale. 1 8 7 9 .
BÉRENGER-FÉRAUD. Les Peuplades de la Sénégambie. 1 8 7 9 .
BERTHOLON. Sénégambie et Éthiopie (Revue de géographie, 1880).
BERTHOLON. L'Européen peut-il fonder des colonies agricoles sous le tropique?
(Revue de géographie, 1880.)
CARLOS. Les Sérères de la Sénégambie (Revue de géographie, 1888).
AUBE. Entre deux campagnes (1881).
E. FALLOT. Histoire de la colonie française du Sénégal (Société de géogra
phie de Marseille, 1 8 8 3 ) .
ANCELLE. Les Français au Sénégal (Revue de géographie, 1 8 8 3 ) .
CLOZEL. Bibliographie du Sénégal et du Soudan (Revue de géographie, 1 8 9 0 )
Colonel FREY. Campagnes dans le Haut Sénégal, 1 8 8 8 .
DUPIN DE SAINT-ANDRÉ. Le Sénégal et le Soudan français (Société d e
g é o g r a p h i e de T o u r s , 1889).
P . GAFFAREL. Le Sénégal et le Soudan français, 1890.
VIGNE ET SAMBUC. La Flore du Sénégal (Revue scientifique, 1 8 9 1 ) .
A . DOMEBGUE. Sénégal et Soudan, 1895,
G. DONNET. DU Sénégal au Tiris, 1896.

20
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
1. — Géographie historique,
Le Sénégal est la première en date de nos possessions d'outre-
mer, et il a pris depuis quelques années une telle importance,
que la nécessité s'impose à tous ceux de nos compatriotes qui
s'intéressent à la prospérité de leur patrie, de connaître et son
histoire, et ses ressources, et son avenir probable.
On appelle Sénégal, ou Sénégambie, la région située sur la
limite du désert et des terres fertiles, au point précis où s'arrête
la race blanche et où commencent à se montrer les nègres.
Au nord, sables brûlants; au sud, pays fertile, mais malsain; à
l'est, massif montagneux qui n'a pas encore de n o m ; à l'ouest,
l'Atlantique. De grands fleuves, parmi lesquels on distingue
le Sénégal, la Gambie et le Rio Grande, parcourent et fertili-
sent la région. Ce sont des voies toutes tracées pour le com-
merce de l'Afrique intérieure. Les voyageurs européens con-
naissent depuis longtemps les avantages de cette position. Ils
ont rivalisé entre eux pour attirer à leurs comptoirs les indi-
gènes du littoral ou les caravanes de l'intérieur. On ne saurait
dire avec précision à quelle époque a été fondé le premier
poste français du Sénégal, mais il est certain que cette fonda-
tion est antérieure au XVIII siècle, et probable que ce sont des
e
Normands de Rouen qui, chassés des côtes de Guinée par la
jalousie portugaise et la coupable indifférence du gouverne-
ment, se formèrent en compagnie, vers 1582, et concentrèrent
leurs efforts sur u n établissement qu'ils fondèrent à l'embou-
chure du Sénégal, d'abord dans une petite île nommée Bocos,
puis dans une autre île qui prit le nom de Saint-Louis. Ces
marchands portèrent sur les rives du Sénégal leur expérience
des affaires et leur caractère loyal et sympathique. La première
date certaine de l'histoire du Sénégal français est celle de
1626, époque à laquelle fut nommé directeur de la compagnie
Thomas Lombart. De 1626 à 1664, nouveau silence. On pos-
sède pourtant deux relations sur cette période, celle de Janne-
quin Ruchefort, et celle des capucins rouennais Alexis et Ber-
nardin de Renouard; mais elles ne présentent qu'un intérêt
médiocre. En 1664, la petite colonie fut donnée, moyennant
indemnité, à la Compagnie des Indes occidentales, que venait de

L E S É N É G A L 21
fonder Golbert. Bien qu'on ignore la nature précise et l'impor-
tance du commerce fait par les Normands dans ce pays, il
semble néanmoins que leurs affaires prospéraient, car ils
abandonnèrent leurs exploitations fort à contre-cœur, et seule-
ment quand ils y furent contraints. Dès lors commence l'histoire
officielle du Sénégal.
On peut diviser cette histoire en d e u x périodes distinctes.
La première, la plus longue, mais la moins remplie, s'étend de
1664 à 1854. Le Sénégal n'est alors qu'un comptoir d'échange.
De 1854 à nos jours, dans la deuxième période, le Sénégal subit
u n e nouvelle transformation et devient un foyer d'influence d'où
rayonnent, dans toutes les directions, notre civilisation et notre
prépondérance.
Le Sénégal fut d'abord administré par des compagnies dont
les opérations étaient purement commerciales. De 1664 à 1758,
sept de ces compagnies se succédèrent; mais aucune d'elles ne
réussit. Nous n'insisterons pas sur cette lamentable énuméra-
tion de fautes et d'imprudences, de faillites et de banqueroutes.
Un seul de nos gouverneurs fait exception. Par la largeur de
ses vues et la fertile ingéniosité de ses plans, André Brue était
tout à fait à la hauteur de ses fonctions. Si nous étions plus
attentifs aux découvertes géographiques de nos compatriotes,
il occuperait une place éminente dans notre histoire colo-
niale, car il a donné à nos possessions sénégaliennes des
limites qui n'ont pas encore été dépassées, et il a dirigé des
explorations sur des contrées qu'on n'a pas encore toutes
revues depuis l'époque où il vivait. De 1694 à 1721, il a d m i -
nistra le Sénégal à divers titres, et, pendant cette longue car-
rière, malgré la mauvaise volonté ou les absurdes instructions
des diverses compagnies dont il fut l'agent, il ne cessa de se
conduire d'après un plan bien arrêté, et il aurait certainement
réussi, si on lui avait permis de l'exécuter. A lui seul remon-
tent les premiers projets de colonisation sérieuse du Sénégal,
projets dont les hésitations et la faiblesse des gouvernements
ou le malheur des temps firent ajourner pendant près d'un
siècle la réalisation.
En 1758, pendant la déplorable guerre de Sept Ans, les An-
glais nous enlevèrent une première fois le Sénégal. Ils furent
obligés de nous le rendre en 1783, lors de la guerre d'indé-

22 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
pendance des Etats-Unis d'Amérique ; mais ils nous le reprirent
une seconde fois pendant les guerres du premier Empire, pour
nous le rendre définitivement en 1817. La Méduse, cette frégate
de sinistre mémoire, portait les fonctionnaires et les soldats
chargés de la recevoir de la main des Anglais, quand elle périt
dans un naufrage tristement fameux, symbole néfaste de
l'avenir réservé à notre établissement sur la terre sénégalaise.
De 1817 à 1854, en effet, trente-deux gouverneurs généraux
ou intérimaires se succédèrent au Sénégal, sans y apporter de
changements marquants. En dépit de ses riches productions
et de sa réelle fécondité, le Sénégal semblait une terre m a u -
dite. Aucun colon ne venait s'y installer à demeure. Les rares
Européens qui l'habitaient, entasssés sur u n îlot malsain, sans
verdure, sans arbres et presque sans eau potable, n'y venaient
que pour s'enricher et retourner au plus vite en France. Quant
aux fonctionnaires, ils se croyaient en disgrâce quand on les
envoyait au Sénégal; ils n'aspiraient qu'au moment de le quit-
ter. Il est vrai que la position de nos administrateurs n'avait
alors rien d'attrayant. A l'exception de Saint-Louis près de
l'embouchure du fleuve, de Bakel dans le haut Sénégal et de
Gorée sur la côte, nous n'étions nulle part les maîtres. Aucun
terrain ne nous appartenait en droit et d'une manière défini-
tive. Même à Saint-Louis, nous étions censés sur le territoire du
roitelet de Sor. Comme nous ne nous étions encore révélés aux
indigènes que comme des marchands, ils nous traitaient en
marchands. Les Maures nous méprisaient, et les nègres, qui
nous croyaient anthropophages, nous détestaient. Les uns et les
autres ne perdaient aucune occasion de nous témoigner leur
dédain ou leur haine. Le plus singulier, c'est que pas un de nos
gouvernements ne protesta contre ces humiliations pour ainsi
dire quotidiennes. Sous forme de cadeaux, la France payait de
véritables tributs à ces misérables souverains, et ce n'étaient pas
seulement les rois sénégalais, mais encore des personnages
secondaires et jusqu'à des esclaves, qui vivaient ainsi à nos
dépens. Ces tributs avaient cessé d'être de notre part de simples
complaisances. Ils étaient bel et bien consentis à perpétuité,
avec toutes les formes les plus solennelles, et sanctionnés
par des lois spéciales. Si, du moins, ces rois africains, qui
exploitaient notre faiblesse, avaient eu pour eux le prestige de la

L E S É N É G A L 2 3
force; mais ils ressemblaient étrangement à ces pasteurs des
peuples dont parle Homère, qui ne dédaignaient pas de se
servir à eux-mêmes de cuisiniers et de maîtres d'hôtel. Quant
à leurs compagnes, on ne pouvait, il est vrai, les comparer à la
Nuusicaa, lavant elle-même à la rivière le linge sale de sa
famille, et cela par la meilleure des raisons, — elles possèdent
fort peu de linge, — mais elles remplissaient des offices analo-
gues et n'avaient pas plus de majesté. Ces grotesques tyranneaux
s'étaient arrogé le droit de permettre ou de défendre aux négo-
ciants français d'entrer en relations commerciales avec leurs
sujets. Nous avions beau redoubler à leur égard de complai-
sances et de douceur, ils se permettaient encore contre nous
des vols et des violences de toute nature. Non-seulement les
Européens n'avaient pas le droit de remonter le Sénégal, mais
les habitants de Saint-Louis, qui seuls jouissaient de ce privi-
lège, ne pouvaient s'arrêter devant le moindre village sans
payer auparavant ce qu'on appelait la coutume. Avant même
de savoir si l'on ferait ou n o n des affaires, il fallait s'exécuter et
payer la coutume. Malheur à qui tentait de se dérober à cet
humiliant usage! On saisissait à bord des navires portant notre
pavillon les marchandises qui ne provenaient pas directement
des escales autorisées, et qui, par conséquent, n'avaient [tas
payé la coutume. Le roi des Maures Trarzas, le plus puissant
des monarques sénégalais, avait fini par tarifer comme il suit
ses prétendus droits aux escales de son territoire : deux pièces
d'une cotonnade bleue, n o m m é e guinée, par mille kilogrammes
de marchandises achetées, et deux autres pièces pour la même
quantité de marchandises portées à Saint-Louis. Outre les
droits, les coutumes lui réservaient deux pièces de guinée pour
son repas, deux autres pièces pour sa bagatelle, c'est-à-dire
pour son plaisir, u n e pièce et demie pour la bagatelle de la
reine, une demi-pièce pour la bagatelle du ministre. En outre,
l'acheteur européen devait chaque soir envoyer au ministre u n
plat de riz, sous peine d'une amende de deux francs cinquante
centimes par plat. En cas de refus, on fermait la traite, c'est-
à-dire que les relations commerciales étaient brusquement
interrompues.
En résumé, vexations de tout genre, outrages quotidiens,
menaces d'expulsion, telle fut, jusqu'en 1854, la situation de la

2 4 LES C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
France au Sénégal. Le rôle ne convenait n i à notre dignité ni
à nos intérêts; aussi quelques fonctionnaires demandaient-ils
à se soustraire aux exactions de ces roitelets et conseillaient-
ils au gouvernement une politique plus conforme à son h o n -
n e u r et à ses traditions. Tout à coup, u n nouveau danger
menaça la colonie et ne nous laissa plus d'autre alternative
que de plier bagage ou de repousser la force par la force.
A l'heure actuelle s'opère dans le mahométisme u n e sorte
de renaissance. Il semble que la foi des croyants se r a n i m e et
que leur ancienne ardeur se réveille. Des missionnaires, que
l'on croit partis de Bokhara ou de S a m a r k a n d , parcourent en
tous sens l'Afrique, qui jusqu'alors était restée à peu près
fermée à leurs prédications. Leur parole brûlante, l'austérité
de leur vie et plus encore la conformité de leurs préceptes
avec les instincts et les nécessités des races africaines, produisent
sur ces peuples encore enfants la plus vive impression. Les
Africains se convertissent en masse au mahométisme. De pro-
che en proche, les missionnaires m u s u l m a n s font des prosé-
lytes. Ils sont déjà parvenus à l'Atlantique, et u n e partie des
tribus sénégalaises a r o m p u avec son grossier fétichisme et
embrassé, avec toute l'ardeur qui caractérise les néophytes,
leur religion nouvelle. Or, entre chrétiens et m u s u l m a n s , il
n'y a pas de conciliation possible. Depuis le jour où se h e u r -
tèrent pour la première fois les deux croyances, et quel que
soit l'endroit où se rencontrèrent les disciples du Christ et
ceux de Mahomet, aux rives du Jourdain ou à celles du Chéliff,
dans les plaines du Danube ou sur les sierras espagnoles, u n e
l u t t e inexpiable s'est engagée entre les deux croyances. C'est
u n duel à mort. Il faut que les uns ou les autres cèdent ou
soient anéantis. Lorsque les tribus sénégalaises se furent c o n -
verties a u m a h o m é t i s m e , elles continuèrent cette tradition
déjà plusieurs fois séculaire, et cherchèrent à jeter à la m e r
les colons français, non pas seulement à cause de leur natio-
nalité, mais bien plus encore à cause de leur religion. Dès
1826, les chefs m a u r e s , r é c e m m e n t convertis, de la rive droite
du Sénégal, essayèrent de s u r p r e n d r e Saint-Louis. Ils r e n o u -
velèrent l e u r tentative en 1830, 1832 et 1843. Sans doute, ils
échouèrent c o n s t a m m e n t ; mais, s'ils ne réussirent pas à nous
enlever les postes occupés par nous, au moins firent-ils plier

l e s é n é g a l
25
sous leur joug les populations noires, trop éloignées de notre
main protectrice. Bientôt toute la vallée du Sénégal fut le
théâtre de scènes odieuses. Sous prétexte de croyances reli-
gieuses, les ambitieux et les bandits de tout genre se parta-
gèrent le pays conquis et le découpèrent en véritables fiefs. La
France tolérait ces désordres, mais cette indifférence passait
aux yeux des indigènes pour de la faiblesse, et nos gouver-
neurs, qui se rendaient compte de la situation, prévoyaient
déjà le jour prochain de notre expulsion définitive.
En 1854, le danger devint sérieux. Un marabout sénégalais,
Omar, qui revenait d'un pèlerinage à la Mecque et à Médine,
d'où il rapportait le titre vénéré de Al-Hadji, « le pèlerin, » vou-
lut jouer dans son pays natal le rôle fructueux de successeur
illuminé de Mahomet. Il avait entendu parler d'Abd-el-Kader et
de la longue résistance qu'il nous opposa en Algérie. Il espéra
que, dans la riche vallée du Niger, à Ségou et à Tombouctou,
il parviendrait, en jouant le même rôle, à se créer un vérita-
ble empire. Aussi n'hésita-t-il pas à proclamer sa mission
divine, et, après s'être assuré le concours de ses amis, se mit-il
en campagne, prêchant la guerre sainte contre les infidèles
chrétiens, et aussi contre les populations encore adonnées au
fétichisme. Gomme il promettait à ses soldats les biens de ce
monde et, s'ils venaient à succomber dans la lutte, les délices
du paradis musulman, il eut bientôt réuni les fanatiques et
les bandits de l'Afrique occidentale. Tous les déclassés, dont
les dernières guerres avaient singulièrement augmenté le
n o m b r e , grossirent ses b a n d e s . La terrible horde se jeta
d'abord sur les Malinkès du Bambouk. On n o m m e ainsi la
riche et fertile région qui s'étend entre le Sénégal et le plus
important de ses affluents, la Falémé. Pas une chaumière ne
resta debout. Tout fut rasé ou brûlé, et la population détruite
ou emmenée en captivité. Al-Hadji avait divisé son armée en
trois corps : le premier, remontant le Sénégal, le second, la
Falémé, et le troisième, au milieu du pays, entre les deux
fleuves, de manière que pas u n e case, pas u n être vivant
ne pût leur échapper. Quelques années plus tard, en 1859, un
de nos officiers les plus distingués, M. Pascal, parcourait le
Bambouk et retrouvait encore les traces de ces dévastations
systématiques. Du Bambouk, Al-Hadji passa dans la vallée d u

26 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Niger. Il voulait s'emparer de Ségou, le centre de la résistance
fétichiste. Repoussé de ce côté, le prophète se rejeta au n o r d -
est, sur le Kaarta, dont il lit un désert. Il traita de même le
Kassou. Après ces exploits trop faciles, mais qui lui avaient fait
u n e sinistre réputation, il menaça directement nos postes et
vint mettre le siège devant le petit fort de Médine, r é c e m m e n t
construit par l ' h o m m e qui fut le véritable créateur de notre
puissance au Sénégal. Sous les m u r s de ce fortin allait se
briser sa puissance!
Le général Faidherbe a rendu à son pays, dans la funeste
guerre de 1870, de réels services. Si pourtant la postérité con-
serve le n o m du commandant de l'armée du Nord, ce sera
surtout parce qu'il a donné à la France u n véritable empire en
Afrique. Faidherbe s'était pris d'affection pour le Sénégal. Il
résolut de consacrer à sa rénovation sa vive intelligence et son
énergique activité. Nommé gouverneur en 1854, et comprenant
que tolérer la continuation d'un pareil état de choses et laisser
se prolonger la domination et les ravages de Al-Hadji, c'était
renoncer à tirer le Sénégal de l'état de torpeur où il languissait
depuis deux siècles, il se décida à substituer peu à peu
l'influence française à la domination indigène, en passant
brusquement de la défensive à l'offensive et en m o n t r a n t
aux Africains que la France était résolue à faire respecter son
pavillon. Il voulait en u n mot fonder notre prépondérance
politique et militaire sur les deux rives du fleuve. Il consacra
douze ans à cette tâche ardue et eut la gloire de la m e n e r à
bonne fin.
Il fallait en premier lieu cantonner s u r la rive droite du
Sénégal trois grandes tribus de Maures n o m a d e s , Braknas,
Trarzas et Douaiches, et empêcher leurs incessantes razzias sur
la rive gauche. Trois années de luttes assurèrent ce résultat,
le plus durable peut-être qui ait été obtenu. 11 fallait ensuite
imposer nos volontés aux différents Etats nègres échelonnés
le long d u fleuve et sur la côte. L'annexion du Oualo et de
divers territoires aux environs de Saint-Louis, la construction
des postes de Matam et Médine,, l'occupation de Rufisque, Soal
et Kaolack, et la conquête du Diander réalisèrent cette seconde
partie du p r o g r a m m e . Une suite non interrompue d'opérations
de guerre, de traités et de missions politiques étendit nos pos-

LE SÉNÉGAL 27
sessions, affermit notre influence et consolida le cercle de nos
relations commerciales. Peu à peu, à l'écho de ces lointains
succès, se modifia l'opinion publique. On commença à se ren-
dre compte en haut lieu de l'importance des résultats acquis;
on ne marchanda plus au gouverneur les renforts et les s u b -
sides qu'il réclamait. Pourtant il lui manquait encore le pres-
tige d'une éclatante victoire. Al-Hadji le lui fournit fort à pro-
pos en venant mettre le siège devant Médine.
Ce fort avait été fondé par Faidherbe dans une admirable
position, à une lieue en aval de la grande cataracte du Félou.
C'était à la fois u n poste de défense et u n poste d'observation.
A l'abri de nos canons, plusieurs milliers de malheureux Afri-
cains, échappés aux massacres du prophète, avaient bâti u n
village et un tata, sorte de citadelle en pierre et en terre. Le
commandant de Médine, Paul Holl, prévoyant l'orage qui allait
fondre sur lui, avait relié le fort au tata par un double terras-
sement. 11 s'était assuré du concours des indigènes, qui avaient
réclamé sa protection, et le chef de ces derniers, un certain
Sambala, lui avait promis de mourir à ses côtés plutôt que de
se rendre. La garnison régulière se composait de 64 personnes
dont 11 Européens seulement, mais elle était brave et résolue.
Le 19 avril 1857 paraissait l'avant-garde d'Al-Hadji. Le ma-
rabout avait confié les échelles d'assaut aux plus fanatiques de
sa troupe et ne leur avait épargné ni les encouragements ni
les promesses. C'était pour lui une partie décisive. Vainqueur
des chrétiens, il pouvait tout attendre de l'avenir; vaincu au
contraire, la croyance à son apostolat était sinon détruite, au
moins fort ébranlée. Aussi était-il résolu aux derniers sacri-
fices pour s'emparer de Médine. Le lendemain 20 a v r i l ,
20,000 musulmans se ruaient à la fois contre le fort de Médine
et le tata de Sambala. Contrairement à l'habitude africaine,
ils s'avançaient silencieusement et en masses profondes. Le
prophète ne leur avait-il pas annoncé que les canons des blancs
ne partiraient p a s ! Pendant plusieurs heures, le feu de nos
soldats ouvrit de larges trouées dans leurs r a n g s ; mais ils ne
reculaient pas. Ils bravaient la mort le sourire aux lèvres. L'at-
taque, commencée au point du jour, ne se termina que vers les
onze heures, et encore les Al-Hadjistes cédèrent plutôt à la fa-
tigue qu'au découragement.

28 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Telle était la fureur du prophète qu'il essaya de renouveler
l'assaut de la place, bien que convaincu de l'inutilité d'une
attaque de vive force. Deux fois repoussé avec des pertes énor-
mes, il se décida enfin à convertir le siège en blocus, espérant
que la famine ou le manque de munitions auraient bientôt
raison des défenseurs de la place. Cette tactique était la meil-
leure. Notre commandant, qui en connaissait tous les dangers,
avait expédié des courriers à tous les postes; il avait également
écrit pour demander des approvisionnements, mais aucun
secours ne lui était annoncé. Les assiégeants avaient resserré
leurs lignes d'investissement et coupaient toute communication
avec le dehors. Dès la fin de mai, les vivres étaient rares à
Médine, et la nombreuse population du tata commençait à
souffrir de la faim. M. Holl mit en commun toutes les subsis-
tances et réduisit tout le monde à la ration. Les arachides cons-
tituaient la principale ressource; mais, comme le bois man-
quait, au lieu de les brûler, il fallait se résigner à les manger
pilées et mouillées. Depuis longtemps, le vin et l'eau-de-vie
avaient disparu, la farine et le biscuit étaient avariés. Chaque
jour, les assiégeants se rapprochaient des murs et s'efforçaient
par leurs promesses et leurs menaces de décourager les intré-
pides défenseurs du fort. Ils cherchaient aussi à semer la division
et la défiance, en promettant la vie sauve à tous, sauf à Paul
Holl, aux Européens et à Sambala. Ce n'étaient pas de vaines
menaces. On connaissait, pour l'avoir éprouvée, la férocité des
Al-Hadjistes, et, pour peu que les renforts espérés tardassent
davantage, Médine succomberait fatalement.
La poudre manqua bientôt. On s'en procura de fort mau-
vaise en vidant un certain nombre d'obus, Les soldats étaient
pour la plupart réduits à un seul coup. Les volontaires et Sam-
bala lui-même venaient fréquemment demander des muni-
tions à M. Holl, et le commandant se contentait de leur ré-
pondre : « J'ai là , dans ce magasin, beaucoup de poudre; mais
n'avons-nous pas tué assez d'ennemis? L'air en est empesté.
Attendez le jour du combat, et n'ayez peur; la délivrance ap-
proche. » Cependant, à part lui, notre commandant reconnais-
sait que le fort, dépourvu de vivres et de munitions, ne tien-
drait plus longtemps. Déjà ses hommes ne pouvaient plus
supporter les gardes et les veilles, et près de 6,000 Africains,

LE SÉNÉGAL
29
entassés dans le tata, mouraient de faim et de misère. Déter-
miné à ne pas capituler, Holl fit part de sa résolution au ser-
gent Desplat, et tous deux convinrent de mettre le feu aux
dernières munitions, quand ils verraient l'ennemi pénétrer
dans la place.
Le 18 juillet, il n'y avait plus à Médine de vivres que pour
quelques heures, et quels vivres! lorsque de sourdes détona-
tions retentirent au loin. La petite garnison courut aux murs,
tout enfiévrée d'espoir. Bientôt on croit voir des costumes
européens. Plus de doute. Ce sont les libérateurs. C'étaient
eux en effet, et Faidherbe à leur tête. Le général, à la première
nouvelle de l'investissement, avait donné ordre au vapeur le
Guet-dnar de porter à Médine des renforts et des munitions;
mais les eaux du fleuve étaient basses, et le navire ne pouvait
avancer. Faidherbe réunit alors deux à trois cents hommes,
quitte Saint-Louis sur le Basilic, rallie, en passant, le Guet-dnar
et court à Médine. Par bonheur, les eaux avaient monté, et les
paquebots passèrent. C'était un acte singulièrement hardi que
de se heurter ainsi avec une poignée d'hommes contre toute
une armée, que les calculs les plus modérés portaient au
moins à 25,000 hommes. En aval de Médine, face à face, sur les
deux rives du fleuve, se dressent deux gigantesques rochers,
les Kippes, qui semblent comme une écluse, dans l'ouverture
béante de laquelle le fleuve se précipite avec rapidité. Al-Hadji
avait fait occuper ces roches par u n corps nombreux, dont les
feux plongeants arrêteraient tout navire en marche. Tenter de
forcer ces deux redoutes naturelles était bien dangereux. Faid-
herbe imagina de débarquer tout son monde sur la rive droite
et d'attaquer le Kippe de cette rive. Les Al-Hadjistes, qui ne
s'attendaient pas à cette attaque audacieuse, s'enfuirent en d é -
sordre. Aussitôt le général installe un obusier, dont les coups
bien dirigés vont frapper le Kippe de la rive gauche et en chas-
sent l'ennemi.
Au même moment, le Basilic forçait le passage et, à la vue
de nos soldats, Holl et Sambala ordonnaient u n e sortie géné-
rale. « De la poudre! De la poudre ! réclame le chef nègre. 11
y a longtemps que je n'en ai plus, réplique le commandant
de Médine. — Et ce magasin qui en était plein? — Qu'au-
rais-tu fait si je t'avais avoué ma pénurie'? — Les blancs sont

30 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
habiles; t u as bien fait. Je te remercie. » Quelques instants
après, les assiégeants, pris entre les baïonnettes des assiégés et
les balles de l'armée libératrice, se débandaient dans toutes les
directions, et Faidherbe, pénétrant dans le fort, s'assurait par
L u i - m ê m e de ce qu'il avait fallu d'énergie aux défenseurs de
la place pour résister 95 jours, d u 19 avril au 18 juillet, à un
e n n e m i si déterminé. Le prestige d'Al-Hadji était à tout jamais
détruit. Celui de la France, a u c o n t r a i r e , ne cessa pas de
grandir. Ce siège et cette résistance héroïque avaient fondé
la puissance de la France dans ces lointains parages.
Ce n'est pas tout que de vaincre. I l faut encore consolider,
c'est-à-dire négocier des alliances. Le 20 mai 1858, u n de nos
adversaires les plus résolus, Mohammed-el-Habib, le chef des
Trarzas,signait u n traité par lequel il reconnaissait notre double
autorité de souverains et de protecteurs. Le 10 j u i n , Moham-
med-Sidi, roi des Braknas, suivait son exemple. En m ê m e
temps, notre influence se consolidait dans le B a m b o u k par la
construction du fort de Kéniéba. L'année 1859 fut signalée par
la création du comptoir de Saldé, dans le Fouta, et par l'an-
nexion du Dimar. Les rois du Baol, du Sine et du Saloum, en
vertu d'anciens traités, r e c o n n u r e n t la suzeraineté de la France
sur le littoral compris entre le cap Vert et la rivière de Saloum.
Nous nous établîmes à Rufisque, Portudal, Joal, Kaolak; enfin
le Toro et le Damga s'ajoutèrent à nos possessions. C'est ainsi
que la politique à la fois ferme et prudente de Faidherbe dompta,
sur tous les points, les ennemis de la colonie et rétablit partout
nos relations interrompues.
Au commencement de 1860, cette pacification universelle fut
l'occasion de plusieurs missions vers les chefs voisins, qui pro-
duisirent les meilleurs résultats tant pour consolider notre
influence que pour étendre nos connaissances géographiques.
Nous devons u n e mention particulière à celles de MM. Mage,
Vincent, Bourrel et Lambert dans les diverses régions occupées
par les Maures, et surtout au dramatique voyage de MM. Mage
et Quentin vers notre ancien e n n e m i , Al-Hadji, qui, plus h e u -
reux dans l'Afrique centrale qu'au S é n é g a l , venait de fonder
u n grand empire dans la vallée du Niger. Le général Faidherbe
aurait voulu, par leur entremise, relier les deux fleuves par
des postes fortifiés, afin d'attirer vers Saint-Louis le c o m -

L E S É N É G A L
3 1
merce de l'Afrique intérieure. Cette mission rencontra plus
d'un obstacle. Il ne fut pas donné à M. Mage de contracter
l'alliance projetée; a u moins son voyage dans ces contrées
inexplorées augmenta-t-il singulièrement la somme des con-
naissances géographiques. Il l'a raconté l u i - m ê m e , et nous
ne pouvons que renvoyer les amateurs de récits à la fois pit-
toresques et dramatiques à cette relation insérée d'abord
dans le Tour du Monde et publiée plus tard par la maison
Hachette.
En 1861, un traité nous céda toute la côte entre Saint-Louis
et Gorée sur une profondeur de trois lieues. Les habitants du
Cayor avaient trouvé dans notre voisinage immédiat des avan-
tages et des dangers. Leurs chefs, qui s'exagéraient leur puis-
sance, voulurent nous empêcher de mettre en communication
Saint-Louis et Gorée et nous obligèrent à recourir à u n e inter-
vention armée. A la suite de plusieurs expéditions, conduites
par MM. Faidherbe et Jauréguiberry en 1861 et 1862, le Cayor
fut une première fois annexé.
En même temps que notre autorité s'affirmait ainsi avec u n e
puissance qui frappait Maures et nègres d'une t e r r e u r salutaire.
à Saint-Louis même, d'autres mesures destinées à complète
cette œuvre de transformation se succédaient, à la grande satis-
faction des colons. Une b a n q u e , u n journal, une imprimerie
étaient fondés; un pont sur pilotis mettait en communication
Saint-Louis et Guetdnar, et u n autre pont, de 680 mètres de
longueur, reliait l'île à la rive gauche du fleuve. Faidherbe
consacra douze années de sa vie à cette œuvre multiple. Il s'y
était dévoué de tout cœur. Rappelé en France par les nécessités
du service, il put se vanter d'avoir plus fait pour le Sénégal,
en dix ou douze années, que tous ses prédécesseurs réunis.
La tâche de ses successeurs était facile. Ils n'avaient qu'à se
conformer à cette politique à la fois ferme et prudente. Ils
n'avaient surtout qu'à aimer le Sénégal. Peut-être n'ont-ils pas
tous aussi bien réussi que Faidherbe. D'ailleurs les circons-
tances furent plus difficiles. Au moment où la métropole se
débattait contre l'invasion étrangère, la colonie ne pouvait que
se suffire à elle-même. L'impulsion donnée avait été pourtant
si vigoureuse, que les progrès continuèrent. Plusieurs recon-
naissances heureuses, entreprises par MM. Penaud, Protet et

3 2 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Pinet-Laprade, valurent à la France la vallée de la Casamance,
Sedhiou devint le centre d'un commerce important (1863).
En 1866, les vallées du Rio Nunez et du Rio Pongo acceptèrent
notre protectorat.
Les Maures furent définitivement cantonnés sur la rive droite
du Sénégal, et les Maures Trarzas punis de leurs velléités de
révolte en se voyant privés de toutes leurs escales de commerce
à l'exception de Dagana (1880). Les tribus nègres résistèrent
davantage, mais finirent par se résigner. C'est dans le Cayor et le
Fouta que luttèrent avec le plus d'énergie les derniers défenseurs
de l'indépendance nationale.
Au Cayor, notre implacable ennemi, Lat-Dior, toujours vaincu,
mais retrouvant toujours des partisans et des soldats et ne
désespérant pas de la partie, eut, comme jadis Abd-el-Kader,
l'heureuse chance d'être servi par nos fautes. Une première fois,
en 1869, le colonel Vallière non seulement signa la paix avec
lui, mais encore lui restitua la majeure partie des provinces
annexées par Faidherbe. Une seconde fois, en 1875, le colonel
Bégin poussa la condescendance jusqu'à battre ses adversaires.
Le damel reconnut ces services en s'opposant à la construction
du chemin de fer de Dakar à Saint-Louis (1879), et en rentrant en
campagne. Poursuivi à outrance, et atteint aux puits de Dekkelé
(26 octobre 1886), il vendit chèrement sa vie. Dès lors la paix
n'a plus été troublée au Cayor. Sans doute l'annexion n'a pas
encore été prononcée, mais le protectorat la prépare et l'an-
nonce.
Quant aux chefs du Fouta, remuants, belliqueux, et qui
n'avaient pas été corrigés par leurs défaites répétées, il se grou-
pèrent autour d'un certain Abdoul-Boubakar, le chef des féroces
Bosséyabès. A diverses reprises, il fallut intervenir contre ces pil-
lards déterminés. L'expédition la plus vigoureusement conduite
fut celle que dirigea en 1881 le colonel Pons. Le Fouta fut
occupé, les bandes qui le terrorisaient dispersées, et Abdoul-
Boubakar obligé de signer un traité par lequel il s'engageait à
protéger nos négociants. Ce traité ne devait être qu'une lettre
morte, et, pour de longues années, le Fouta allait encore être
ravagé pour d'infatigables agitateurs.
Le chef du Logo, Niamody, fut un de ces dangereux agitateurs.
Il avait fait de sa capitale, Sabouciré, à 16 kilomètres e

L E S É N É G A L
33
amont do Médine, un centre de résistance. Le colonel Reybaud
ne réussit à s'emparer de la citadelle nègre qu'après un combat
de cinq heures (22 septembre 1878), suivi d'un véritable mas-
sacre d'indigènes.
La leçon fut inutile. En 1885, un nouvel adversaire se levait
contre nous. Mahmadou-Lamine, comme autrefois Al-Hadji
Omar, se posa comme un marabout inspiré et comme un fonda-
teur d'empire. Tous les mécontents se groupèrent autour de lui.
Il prêcha la guerre sainte et vint mettre le siège devant Bakel.
Le colonel Frey ne réussit à dégager la place qu'après une
campagne meurtrière de plusieurs semaines, mais le prophète
ne renonça pas à la lutte. Lentement et péniblement il recons-
titua ses forces, et improvisa à Dianah, à 250 kilomètres de
Bakel, une citadelle redoutable. Le colonel Gallieni l'y pour-
suivit et l'en délogea. Notre insaisissable ennemi réussit à s'es-
quiver et trouva un refuge chez les Sarakolès de Tébékouta qui
confine aux possessions anglaises. Comprenant que rien ne serait
terminé tant qu'il tiendrait la campagne, Gallieni s'empressa
d'écrire à tous les chefs de la contrée pour les menacer de la
vengeance française s'ils donnaient asile au marabout. Ces ordres
rigoureux furent exécutés. Un des fils de Mahmadou, Soybou,
pris les armes à la main, fut fusillé, et le prophète, dénué de
tout, fut obligé de se réfugier à Darsalanné, près du poste anglais
de Mac-Carthy. Ne s'y trouvant pas en sûreté, il se retranche à
Baracounda sur la rive droite de la Gambie. C'est là qu'une
colonne, commandée par le capitaine Fortin, vint l'atteindre,
après une marche de plus de 200 kilomètres à travers un pays
inconnu. Le 8 décembre 1887, Baracounda était pris et Mah-
madou-Lamine tué. Cet événement nous valait tout le bassin
supérieur de la Gambie.
Depuis lors, et grâce à ces énergiques répressions, tous les
États riverains du Sénégal sont aujourd'hui, ou directement
administrés par nos agents, ou soumis à notre influence. C'est un
immense progrès qui a été réalisé en peu d'années : mais ce qui
donne toute sa valeur à cet accroissement de notre influence,
c'est qu'à l'est et au sud nous avons débordé sur les pays voisins,
et que, de trois côtés à la fois, au Soudan, dans le Fouta-Djallon
et sur les Rivières du Sud nous avons fondé de nouveaux établis-
sements et ajouté des provinces à notre France africaine.
G A F F A R E L 3

34
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
II. — Géographie physique.
Notre colonie du Sénégal n'a pas de limites fixes, sauf à
l'ouest, où l'Atlantique lui sert de frontière naturelle. A l'est
se dresse u n massif montagneux qui n'a pas encore de nom,
mais que Jomard proposait d'appeler les Alpes africaines.
Nous sommes arrivés au pied de ce massif; nous l'avons
même franchi; mais, comme nous ne sommes pas encore les
maîtres incontestés de la région qui le sépare de l'Océan, nous
sommes forcés de dire que notre colonie aura sans doute un
jour pour limite, dans la direction de l'est, ces Alpes afri-
caines. Au nord s'étendent les sables brûlants et les popula-
tions maures, au sud les forêts équatoriales et les populations
n è g r e s ; mais où commence et où finit notre domination, nul
encore ne peut le déterminer avec précision. Le noyau central
de la colonie a été Saint-Louis, à l'embouchure du Sénégal :
elle s'étend aujourd'hui, au nord, dans la direction du Maroc,
jusqu'au cap Blanc, à l'est au delà de Médine dans le haut
cours du fleuve et, depuis peu, jusqu'à Bamakou sur le Niger;
au sud enfin, par postes intermittents, jusqu'à l'embouchure de
la Mellacorée. Seulement le territoire compris entre ces points
extrêmes, Saint-Louis et Bamakou, le cap Blanc et la Mellaco-
rée, ne nous appartient pas tout entier; nous y avons seulement
échelonné des postes, centres futurs de colonisation. Voici les
principaux, le long du fleuve : Merinaghen, Richard Toll, Da-
gana, Podor, Saldé, Matam, Bakel, Médine, et, dans le haut
bassin et même jusqu'au Niger, Senoudébou, Keniéba, Bafou-
lobé, Kita, Koundou, Niagassola et Bamakou. Une zone littorale
de deux lieues de large a été acquise de Gandiole à Dakar, en
face de Gorée. A partir de ce point jusqu'à la rivière du Sa-
loum, cette zone s'élargit jusqu'à une profondeur de six lieues,
avec les postes de Rufisque et Portudal. Plus loin, il n'y a que
des comptoirs épars en territoire indigène. Telle est notre
colonie actuelle, c'est-à-dire qu'il est impossible de fixer ses
limites et d'évaluer sa superficie.
Même incertitude pour la géographie physique proprement dite.
Il semblerait au premier abord, puisqu'il a été traversé à diverses
reprises par nos officiers, et que nos négociants commencent à le
sillonner par leurs caravanes, q u e le massif montagneux d'où

L E S É N É G A L
35
sort le Sénégal devrait commencer à être mieux connu. Deux des
contreforts qui se détachent de la chaîne ont été plus souvent
visités : le premier, le Tamba-Oura, sépare le Sénégal du pre-
mier de ses affluents, la Falémé. C'est un système de montagnes
à crête continue, qui paraît avoir été coupée dans sa longueur
par un plan vertical, et dont la partie antérieure s'est éboulée.
La pente du talus ainsi formé étant au moins dans le rapport de
trois de hauteur s u r deux de base, la montagne est générale-
ment inaccessible. Un seul défilé traverse le Tamba-Oura. On
le n o m m e le Kourondaba ou Porte des roches. Ses flancs ressem-
blent à des murailles construites de main d ' h o m m e ; les étages
supérieurs surplombent les premiers, et les blocs qui se sont
détachés encombrent le fond de la gorge et la rendent peu
praticable. Le second contrefort est celui des monts Tongue,
qui sépare la Falémé de la Gambie.
Le plus important des fleuves qui descendent de ce massif
est le Sénégal. Ce n'est pas seulement son nom qu'il donne à
la colonie, mais aussi la vie et la fortune. Depuis sa source
jusqu'à son embouchure, dans u n cours de plus de 1,600 kilo-
mètres, il détermine en grande partie « les caractères physi-
ques et même les conditions sociales du pays qu'il traverse.
C'est lui en effet qui forme la grande ligne de séparation entre
les deux races principales d'indigènes, les Maures sur la rive
droite, les noirs sur la rive gauche. Pour les Européens, il est
la seule voie de transport de leurs marchandises, qui courraient
de graves risques à circuler par terre. Dans cette admirable
alliance des forces de la nature et des besoins de l'homme,
tout vient du fleuve ou s'y rattache : le sol, la culture, le
commerce, les m œ u r s , la misère et la richesse, la paix et la
guerre. Cette harmonie doit toujours être présente à l'esprit
d e quiconque veut comprendre l'histoire du Sénégal. Elle
seule en donne le clef. » (Duval, Colonies françaises, p . 29.)
Deux fortes rivières, le Bafing et le Bakoy, se réunissent à
Bafoulabé pour former le Sénégal. Le fleuve coule d'abord du
sud au nord dans une région montagneuse et descend par
plusieurs cataractes, dont les plus célèbres sont celles de
Gouïna et du Félou. A Gouïna, sur u n e largeur de plus
de 400 mètres, le fleuve s'échappe tout à coup du terrain
q u i manque à la masse de ses eaux, et la nappe tombe

36 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
en bouillonnant à 50 mètres de profondeur. « Pendant les
hautes eaux la chute a une largeur double, et sa hauteur,
sur la rive gauche, atteint soixante mètres. En effet, sur cette
rive, de larges tablettes, d'un grès très-fin, d'un mètre
d'épaisseur, s'avancent sur l'abîme en formant un plan h o r i -
zontal élevé de 10 mètres au-dessus du niveau supérieur
de l'eau. Gomme rien ne les soutient, il semble qu'en s'y
aventurant on s'expose à rouler avec elles dans le gouffre
du bassin inférieur. » {Tour du monde, 1861, p. 47.) Aux
abords de la cataracte se trouvent des trous, en forme d'en-
tonnoirs, dans lesquels l'eau s'engouffre en tourbillonnant.
On pourrait les comparer aux yeux de la Valserine, non loin
de Bellegarde, dans le département de l'Ain. La cascade de
Gouïna demande à ne pas être examinée en détail, car son
aspect est régulier, et, d'un seul regard, on peut en embrasser
l'ensemble. La cascade du Félon, au contraire, est remar-
quable par ses bizarres découpures et ses singuliers appen-
dices. On dirait une série de pyramides coniques, terminées
par des calottes sphériques dont la base est baignée par les
eaux. Après cette seconde chute, le Sénégal change b r u s -
quement de direction et va du sud-est au nord-ouest jusqu'à
la mer, à travers un pays de plaines. A Saldé, un des bras du
fleuve, le Doué, forme une longue île de 150 kilomètres de
longueur, l'île à Morfil ou des Eléphants. Dans la partie
inférieure de son cours, il se partage en plusieurs bras qu'on
désigne sous le nom particulier de marigots. Arrivé tout près
de la mer, il est arrêté par une digue étroite de sable, coule
alors vers le sud, se divise en deux larges bras, au milieu
desquels est Saint-Louis, et finit, au-dessus de cette ville, en
formant une barre mobile qui gêne beaucoup la navigation.
Le passage de cette barre est un jeu pour les bateaux à
vapeur; mais, de janvier à mars, il est d'une extrême difficulté
pour tous les navires à voiles, et parfois des bâtiments séjour-
nent plusieurs mois sans pouvoir pénétrer dans le fleuve. Des
allèges viennent alors les décharger et leur apporter des mar-
chandises de retour. Il existe à Saint-Louis une corporation
de pilotes, ou plutôt de piroguiers chargés de ce service.
Chaque matin, ils vont sonder la barre, armés de longues gaffes
avec lesquelles ils interrogent le terrain. Si la barre est belle,

L E S É N É G A L
37
les pirogues sont lancées à l'eau; quand elle est mauvaise e t
qu'il faut rentrer à tout prix, les piroguiers ont besoin de
toute leur audace et aussi de beaucoup de présence d'esprit.
Ils savent le moment précis où ils pourront confier leur
esquif à une lame. Une fois engagés dans le brisant, ils font
volte-face et attendent, au bas du plan incliné formé par la
vague, qu'une nouvelle chance se produise. Ils font, en se dépla-
çant sans cesse, contre-poids à la lame, et parviennent ainsi à
se maintenir en équilibre.
Le matelot du fleuve, qui porte le nom particulier de laptot,
est un type aussi curieux que le piroguier de la barre. Jamais
il ne s'aventure sur la mer. Il préfère les eaux tranquilles.
C'est un r a m e u r infatigable : il s'aide de la voile quand le
vent est favorable, ou marche à la cordelle quand les berges
du fleuve le lui permettent. La navigation du Sénégal n'est pas
en effet toujours facile. Comme presque tous les fleuves qui
prennent leurs sources dans le voisinage de l'équateur, il est
sujet à des crues périodiques. La crue a lieu de juillet à
novembre. Elle se fait avec une étonnante rapidité. En quelques
semaines, les endroits qui n'étaient plus navigables offrent
jusqu'à 8 et 10 mètres de fond. Comme il y a peu de cou-
rants et que le lit du fleuve a une pente à peine sensible, le
trop-plein des eaux se déverse dans les plaines environnantes,
qu'il transforme en lacs immenses. De décembre à juin, les eaux
ne cessent de baisser. Le fleuve est pourtant navigable encore
jusqu'à 200 kilomètres de son embouchure. Nos ingénieurs
cherchent à améliorer son cours en faisant sauter des rochers
qui l'obstruent, ou en brisant la force de certains remous;
mais il reste encore bien à faire avant que le Sénégal ressemble
à nos fleuves européens, si corrects, si réguliers, m ê m e dans
leurs fureurs.
Le Sénégal reçoit plusieurs affluents. Voici les principaux :
à droite, le Baoulé ou Baoulima, grossi du Kokoro. Le Baoulé
pourrait être regardé comme le vrai fleuve; mais les géo-
graphes l'ont traité avec la même injustice que la Saône à
l'égard du Rhône, ou le Missouri à l'égard du Mississipi. Le
Baoulé est la future artère de notre commerce avec l'Afrique
intérieure; c'est par cette vallée que passera u n jour ou l'autre
le canal ou la voie ferrée qui reliera directement le Sénégal au

38 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Niger, Saint-Louis à Tombouctou. Sur la même rive, nous
signalerons le grand lac Cayar, relié au fleuve par la marigot
de Sokam. Il se remplit à l'époque des crues, et, pendant la
saison sèche, rend au Sénégal, comme jadis le lac Mœris au
Nil, le superflu de ses eaux. Sur la rive opposée, le Sénégal est
grossi de la Falémé, qui vient du Fouta-Djalon. et arrose u n e
contrée fertile. C'est là que s'établiront tôt ou tard des colonies
agricoles, heureuses de rencontrer un sol fécond et le plus
admirable des climats : humidité tempérée par le soleil. Sur
la même rive, le grand lac Panié-Foul, relié au fleuve par le
marigot de la Tawé, semble correspondre au lac Cayar. Aussi
bien tout n'est-il pas admirablement combiné et avec des p r o -
portions harmoniques? Suivons la courbe gracieuse du fleuve :
la Falémé et le Baoulé le rejoignent symétriquement, et les
deux lacs Cayar et Panié-Foul forment à l'est de Saint-Louis
comme deux mers intérieures, qui prolongent l'Océan. On dirait
un chêne de la forêt qui s'épanouit librement à l'air et dresse
fièrement au ciel ses bras noueux et ses rameaux entrelacés.
Les autres fleuves qui arrosent notre colonie sont moins
importants. Nous citerons parmi eux la Gambie, la Casamance,
qui n'est qu'une dérivation de la Gambie, avec laquelle elle
communique, croit-on, par le marigot de Songrodon. Elle pré-
sente à son embouchure un vaste estuaire et les difficultés
d'une barre. En entrant dans le fleuve, on se croirait dans une
vaste baie; mais peu à peu les rives se forment, et on distingue
le cours du fleuve. La rive est parfois coupée par l'entrée de
grands marigots, qui permettent d'aller trafiquer assez loin
dans l'intérieur du pays. La Casamance est peu profonde; il
faut suivre, sans s'en écarter, les passes et les chenaux indiqués
simplement par quelques branches plantées de loin en loin, et
ne s'avancer que la sonde à la main; aussi les bateaux enva-
sent-ils souvent. Viennent ensuite le Rio Cacheo, le Rio Geba et
le Rio Grande, qui appartiennent a u Portugal, le Rio Nuncz,
véritable golfe ou plutôt fiord, qui reçoit à dix lieues dans les
terres la Tiquilenta et sert de collecteur aux eaux qui s'écou-
lent du Fouta-Djalon; le Rio Pongo, qui longtemps a servi de
centre au commerce des marchands d'esclaves, car six entrées
ou baies leur permettaient de se soustraire aux recherches des
vaisseaux; enfin la Mellacorée, cours d'eau important, sur les

L E S É N É G A L
39
rives duquel le commerce des arachides est très développé. A la
suite de guerres intestines, les naturels viennent de se donner
volontairement à la France. C'est la plus récente et la plus loin-
taine de nos possessions sénégalaises. A l'exception du Sénégal,
l'hydrographie de ces fleuves est encore imparfaite. Les pilotes
y sont inhabiles et les naufrages fréquents.
La France est aujourd'hui établie sur les rives du Niger, où
elle possède Bamakou. En outre, un récent traité conclu avec
Samory, le maître de l'Ouassoulou, nous a valu la possession de
la rive gauche du Tankisso, affluent du Niger; mais les rensei-
gnements géographiques sur le grand fleuve africain manquent
encore de précision; néanmoins, la grande reconnaissance opé-
rée par le lieutenant Caron vient de modifier sur bien des
points non seulement les notions courantes, mais même la to-
pographie générale de la région.
La côte peut se diviser en deux grandes sections. Du cap
Blanc au cap Vert, elle forme, du nord-est au sud-ouest, un arc
de cercle rentrant, et du cap Vert à l'embouchure de la Mella-
corôe elle est au contraire inclinée du nord-ouest au sud-est.
Dans la première section, la côte, presque droite, bordée dans
toute son étendue par une chaîne de dunes, et au large par u n
grand banc de sable, le banc d'Arguin, ne présente que deux
ports, Portendick et Saint-Louis. L'aspect en est monotone.
Quelques arbustes rabougris la couvrent d'une végétation, que
la poussière du désert rend grisâtre. A partir du cap Vert, et
déjà même depuis Saint-Louis, a cessé la chaîne des dunes. La
côte, pourtant, n'est pas encore très rocheuse. Elle est bordée
par des palétuviers sur les branches desquels se développe tout
un monde de zoophytes. Bientôt les collines apparaissent : elles
sont de formation volcanique, et les laves éparses sur toute
cette étendue de terrain prouvent que ce coin de terre a été
bouleversé par les feux souterrains. Les pentes des collines sont
tapissées de baobabs gigantesques, qui ne revêtent que pendant
l'été leur magnifique verdure. On arrive à Gorée, rocher aride
dominant une rade superbe, où les navires trouvent pendant
huit mois de l'année, de novembre à juillet, une mer toujours
calme. Non loin de Gorée grandissent Dakar et Rufisque. Plus
au sud, et toujours en suivant la côte, de nombreux fleuves for-
ment à leurs estuaires des baies magnifiques, qui seront certai-
n e m e n t utilisées un jour ou l'autre.

40 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Le climat du Sénégal passe pour très mauvais et mérite sa
réputation, bien qu'elle soit exagérée. On distingue deux sai-
sons dans le pays : la saison sèche et la saison pluvieuse. La
première commence en octobre pour se terminer en juin. Les
brises de terre et de mer alternent alors sur les côtes; mais en
janvier jusqu'à la fin de mars commence à souffler un vent de
terre sec et brûlant, qui prend le nom d'harmattan. Ce vent est
si violent que les oiseaux de terre sont fréquemment poussés
au large et cherchent un refuge sur les mâts des navires qui
ne sont pas trop éloignés. Une poussière rougeâtre couvre les
voiles et le gréement des navires qui longent le rivage. A terre,
les écorces des arbres se fendillent, et la sève coule. C'est pour-
tant la saison la plus favorable aux Européens, qui peuvent, au
moins une partie de la journée, affronter sans danger les
rayons du soleil, surtout dans le bas fleuve, où se font sentir
les brises de mer saines et fortifiantes. Vers juillet commence
la saison des pluies et des orages ou tornades. Ces tornades ne
durent pas longtemps, trois heures à peine, mais elles se renou-
vellent tous les jours. C'est la saison funeste aux Européens et
môme aux indigènes. Tout le pays qui, pendant sept mois, a
été brûlé par un soleil torride, est alors inondé. Quoique la
température moyenne soit moins élevée que dans la saison sèche
(33° au lieu de 40°), l'Européen en souffre, car la chaleur est
humide, l'air lourd et le soleil pénétrant. Alors apparaissent
les fièvres, les accès pernicieux, les maladies de la bile et du
foie, surtout dans la haute région du fleuve. Les colons qui ne
quittent pas le littoral en sont, à moins d'imprudences, géné-
ralement exempts. Le Sénégal n'est donc pas, comme on l'a
trop souvent écrit, la patrie de la fièvre,. Il nous faut renoncer
au préjugé d'après lequel les Européens qui débarquent sur
ses rives se condamnent aux souffrances quotidiennes d'une
température torride ou aux dangers d'une insolation. Ce n'est
certes pas un Eden, mais ce n'est pas non plus une terre
maudite.

L E S É N É G A L
41
III. Géographie économique
Le Sénégal n'a longtemps été entre nos mains qu'une pépi-
nière d'esclaves. Sans doute nos négociants y récoltaient aussi
de la g o m m e , de la poudre d'or, des épices et des bois précieux;
mais ce qu'ils recherchaient avant tout, c'était de la marchan-
dise noire, de la graine noire, comme ils disaient. Il est vraiment
étrange que, pendant plusieurs siècles, aucun scrupule ne les
ait retenus, ni eux, ni les divers gouvernements qui se sont
succédé en France. Est-ce que l'habitude finit par émousser tout
sentiment, ou bien la nature humaine est-elle ainsi faite qu'elle
n'accepte le progrès qu'à son corps défendant? Toujours est-il
que ce honteux marché de chair humaine était exercé au grand
jour et sans le moindre scrupule. C'est surtout au siècle der-
nier, alors que la culture des plantes industrielles en Amé-
rique, coton, canne à sucre, café, etc., prit une si grande exten-
sion, que le nombre des esclaves africains augmenta. On a
calculé que deux cent mille nègres étaient chaque année trans-
portés au nouveau monde. L'Afrique devenait une fabrique
d'hommes. Les excès de ce commerce homicide amenèrent une
prompte réaction. L'Angleterre eut la gloire d'attacher son nom
à cette réforme. Elle avait pourtant pris sa part à ce hideux
trafic. Ses négriers s'étaient même signalés entre tous par leur
âpreté au gain et leur sanguinaire activité; mais enfin ce
furent des hommes d'État anglais qui protestèrent les pre-
miers contre la traite des nègres. Ils réussirent même, au con-
grès de Vienne en 1815, à arracher aux parties contractantes
l'expression énergique de leur répulsion, et, dès lors, ils ne
renoncèrent plus à cette croisade antiesclavagiste. Dès 1815, ils
établirent une croisière permanente sur la côte d'Afrique.
En 1838, ils allèrent plus loin encore, et, résolument, suppri-
mèrent l'esclavage dans leurs colonies. Les unes après les a u -
tres, les puissances européennes les ont imités. Il ne reste au-
jourd'hui en arrière que le Portugal et l'Espagne. La France a
supprimé la traite en 1818. Cette suppression a réagi d'une
manière heureuse sur les populations indigènes et changé les
conditions du commerce au Sénégal. Les négociants en effet ne
se sont plus contentés de transporter aux comptoirs sénégalais

42 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
les marchandises dont les esclaves faisaient le solde; ils ont
demandé à la région qu'ils visitaient ses productions particu-
lières et lui ont apporté en échange ce qui lui manquait. A
nous d'étudier ces diverses productions.
Pendant longtemps, la gomme fut la principale, on pourrait
même dire la seule production du Sénégal. On n o m m e
ainsi la substance mucilagineuse que transsude le tronc
des acacias sénégalais, et qui rend de si grands services à
l'art médical pour ses propriétés spéciales, à l'industrie pour
l'apprêt des étoffes et des vernis. C'est au XVIII siècle seu-
e
lement que les Hollandais révélèrent à l'Europe cette g o m m e
comme u n produit similaire de la gomme d'Arabie ou
d'Egypte. Ils la nommèrent d'abord gomme de l'Inde, parce
qu'elle formait u n article pour ceux de leurs navires qui
venaient de l'Inde. Elle ne tarda pas à compter parmi les objets
d'exportation de la côte. Sa production est pourtant restée à
peu près stationnaire . Cette production augmenterait si les
1
forêts, où l'on récolte la gomme, étaient exploitées régulière-
ment; mais ce sont les Maures, ou plutôt les esclaves des
Maures, qui sont chargés de la récolte. Or, comme les acacias
qui la fournissent sont embarrassés de lianes ou hérissés d'épi-
nes, ces esclaves considèrent cette récolte comme une corvée :
d'ailleurs cette corvée n'amène ni habitudes régulières de tra-
vail ni même effort d'intelligence. Un simple bâton recourbé
en croc suffit pour détacher la gomme, et la récolte appartient
à qui la ramasse. Les Maures se contentent de nous vendre la
quantité, en retour de laquelle ils reçoivent des étoffes, des u s -
tensiles ou des armes. Les acacias qui produisent la gomme
croissent tous dans le voisinage du Sahara. Quand souffle l'har-
mattan, qui s'est échauffé au contact des sables du désert, ses
Voici à cet égard quelques chiffres significatifs :
Année 1828 1,491,809 kilogrammes.
— 1830 2,044,578
— 1833 1,464,878
— 1840 3,100,377
— 1845 3,656,493
— 1850 1,319,007
— 1839 4,610,506
— 1865 2,692,151
— 1871 3,161,906
— 1876 2,486,395
— 1880 3,969.035
— 1881 2,359,296

L E S É N É G A L
43
effluves brûlants contractent et fendent l'écorce des arbres, et
en font couler, sous forme de larmes, la gomme, qui bientôt se
coagule au grand air; en sorte que la récolte est toujours en
rapport avec la durée ou la violence du vent. Il y a, comme
dirait Leibnitz, harmonie préétablie entre l'harmattan et la
gomme. Il est la cause, elle est l'effet; mais une récolte q u i
repose sur la durée plus ou moins prolongée du vent est sin-
gulièrement aléatoire, et, dans de semblables conditions, on n e
fondera jamais une colonie agricole qui ait quelque chance de
succès. De plus, le commerce de la gomme a longtemps été
comme un monopole entre les mains des Maures, qui l'avaient
limité à certaines escales et à certaines saisons, et devenaient
de plus en plus exigeants. Ils avaient fini par croire qu'on
mangeait de la gomme en France, et que cette précieuse d e n r é e
était indispensable à notre subsistance. De là des vexations de
tout genre et peu d'empressement de la part de nos négo-
ciants. L'avenir du Sénégal n'est donc pas dans la production
de la gomme.
Il en est autrement d'une plante dont on connaissait à
peine le nom il y a une quarantaine d'années, et dont per-
sonne ne soupçonnait les précieuses propriétés, l'arachide,
dont la culture, tout en procurant le bien-être des habitants,
les accoutume à un travail régulier, les fixe au sol, les initie
à la propriété et à la culture, et assure au commerce et à l'in-
dustrie un article important. L'arachide croît spontanément
dans tout le Sénégal. C'est u n e herbe annuelle, rameuse et
poilue. Ses fleurs sont petites, jaunes et géminées. Le fruit se
recourbe vers la terre, s'y enfonce et accomplit sa maturation
à plusieurs pouces au-dessous de la surface. Les graines ont la
grosseur d'une noisette et une saveur assez agréable, surtout
après avoir été torréfiées L'arachide produit une huile grasse,
qu'on prétend d'aussi bonne qualité que l'huile d'olive et qui
se conserve longtemps sans rancir. Ce n'est pas le seul usage de
ce précieux arbuste. Son amande sert aussi de nourriture aux
bestiaux; on prétend même qu'elle remplacerait le cacao pour
la fabrication du chocolat. Sa tige enfin sert de fourrage aux
bestiaux, quand elle est fraîche, et de combustible ou d'engrais
quand elle est desséchée. Les soins les plus simples suffisent à
sa culture. En trois ou quatre mois, la plante est semée et

44 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
récoltée. Tons les terrains lui conviennent, surtout les plus
secs. Ce sont autant d'admirables conditions pour faire passer
de l'indolence et du vagabondage à la vie agricole des popula-
tions que rebuterait une plus longue durée de soins. En effet,
les Sénégalais se sont adonnés avec empressement à une
culture aussi avantageuse. L'arachide commence à être fort
recherchée en France, surtout dans le Midi. L'huile que la
graine contient, dans une proportion de 33 0/0, trouve son
emploi dans la savonnerie, le graissage des laines et l'éclairage.
Elle sert même comme huile comestible, pure ou mélangée à
l'huile d'olive.
En 1859, on exportait du Sénégal :
8,629,661 kilog. d'arachides, valant 2,243,712
En 1 8 6 3 . . . . 9,037,349 — — 6,778,0i2
En 1 8 7 6 . . . . 23,984,941 — — 6,503,037
E n 1 8 8 0 . . . . 52,816,040 — — 13.204.010
En 1 8 8 1 . . . . 59,970,115 — — 14,991,034
Il est au Sénégal une autre plante oléagineuse qui semble
également appelée à un bel avenir commercial. On la n o m m e
le béraff. C'est la graine de deux melons d'eau ou pastèques, le
cucurmis melo et le cucurbita miroor, que les indigènes con-
somment crus, mais dont ils gardent la graine, pour la
vendre. Cette graine, moins encombrante que l'arachide, donne,
assure-t-on, une huile meilleure encore, à la fois utile à l'ali-
mentation et à la saponification. En 1855, la production locale
du béraff débutait par 3 tonneaux; on en a compté 200 en
1857, 800 en 1858, aujourd'hui plus de 30,000, et ce chiffre ne
peut qu'augmenter. Le Sénégal semble d'ailleurs la terre
promise des graines oléagineuses : n o n - s e u l e m e n t toutes
celles qu'on récolte en France y croissent pour ainsi dire
spontanément, mais on y rencontre encore des produits
spéciaux, le pignon d'Inde, le pourgueire, la noix de toulou-
cana,
la noix de palme, et le modeste mais utile ricin.
Le coton et l'indigo méritent une mention spéciale. Le coton-
nier pousse dans toute la vallée du Sénégal. Les femmes en
ramassent fa quantité nécessaire à chaque famille, la cardent
et la filent. Un tisserand indigène en fait des tissus qu'il teint
ensuite. Les échantillons de tissus sénégalais introduits en
France n'ont pas été appréciés avec faveur par les manufac-
turiers. Il est vrai de dire que la négligence des habitants dans

L E S É N É G A L
45
le triage de la graine ou le classement des brins dépassait
toute mesure. Depuis quelques années, on a l'ait à Dakar des
plantations modèles qui promettent de meilleurs résultats.
Quant à l'indigofère, il croît, ainsi que le cotonnier, spontané-
ment et partout. Il se passe de soins, résiste à tous les fléaux, et
peut donner jusqu'à trois récoltes par an. Les noirs en obtien-
nent des teintures du plus bel éclat. Il pourra faire concur-
rence à l'indigo du Bengale, pour peu qu'on améliore la fabri-
cation de la pâte.
Nous ne parlerons que pour mémoire du froment, du mil et
du riz, qui servent à l'alimentation générale; mais nous devons
une mention spéciale au maïs ; au tabac, dont on cultive deux
espèces, l'une à priser, l'autre à fumer; à quatre ou cinq espè-
ces de soies végétales ; à une multitude de légumes et de fruits,
dont plusieurs rappellent aux Européens les jardins de la patrie.
Une plante nouvelle, u n moment populaire en France, le sor-
gho à sucre, a fait récemment son apparition au Sénégal et y
a très bien réussi. Il ne faudrait pourtant pas exagérer cette
tendance à l'introduction de produits nouveaux, car les parti-
culiers gaspillent souvent en tentatives stériles leur temps et
leur argent. Mieux vaut s'en tenir aux productions indigènes,
qui certes ne manquent ni de variété ni d'abondance.
Pour achever cette énumération des produits végétaux du
Sénégal, il nous reste à dire quelques mots des forêts. Elles
sont nombreuses, et abondent en essences variées, dont quel-
ques-unes précieuses. Voici le nom des principales : le gonatier
(acacia Adansonii) et le cailcedra (elaya Senegalensis), qui ser-
vent aux constructions navales et à l'ébenisterie ; le detarr, le
vene, le n'dimb, et le solum, dont on emploie l'écorce pour la
teinture, etc.
Des végétaux passons aux minéraux. Les richesses minérales
du Sénégal sont encore mal connues et à peine exploitées.
Gorée reçoit de la Gasamance environ 800 barriques de coquil-
les destinées à la fabrication de la chaux et qui sont directe-
ment consommées par la colonie. Sur la lagune de Gandiole,
au sud de Saint-Louis, on exploite le sel, denrée précieuse, qui
dans l'intérieur vaut presque son pesant d'or. Des Maures
Douaiches ont apporté à Saint-Louis des échantillons de ce
qu'ils appelaient des pierres noires et qui étaient du c h a r b o n ;

46 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
mais on n'a l'ait aucune fouille, et par conséquent on ne connaît
pas la richesse du gisement. Les noirs de la Falémé ont encore
apporté des échantillons de terre contenant du mercure à l'état
natif. Le fer est abondant. On le rencontre presque partout à
fleur de terre. M. Mage raconte que l'armée d'Ahmadou, à la
suite de laquelle il était entraîné, ayant manqué de balles,
quelques soldats ramassèrent des échantillons de fer qu'ils
trouvèrent au ras du sol et fabriquèrent en une nuit plusieurs
milliers de projectiles. Les procédés d'exploitation sont encore
bien rudimentaires, e t , comme le fer ne manque pas en
Europe, les indigènes seuls le récoltent pour leurs besoins
locaux.
Restent les métaux précieux, et l'or en première ligne. On
connaît depuis longtemps l'or sénégalais. Dès le XIV siècle, nos
e
Normands trouvaient dans leurs comptoirs de la côte de la
poudre d'or. Les Portugais qui les remplacèrent ne négligèrent
pas ces trésors, que grossissaient leurs convoitises. Ils pénétrè-
rent même dans le pays producteur, le Bambouk, dans le
bassin supérieur du Sénégal; mais ils disparurent après une
occupation de peu de durée, car ils ne surent résister ni au
climat, ni aux indigènes, ni à leurs propres dissensions. Les
Français leur succédèrent de nouveau. André Brue allait à la
recherche de l'or, quand il s'enfonça dans le pays en 1698 et
y fonda le fort de Saint-Joseph ou de Galam, le premier de nos
établissements dans le haut Sénégal. Seize ans plus tard, en
1714, il fondait sur la Falémé le fort Saint-Pierre et envoyait
à Paris de nombreux échantillons d'or. Ce fut le dernier de nos
gouverneurs qui s'occupa sérieusement des mines du Bam-
bouk. Ses successeurs laissèrent dépérir nos établissements. Peu
à peu, on les oublia. On finit même par croire que cette Cali-
fornie africaine n'avait jamais existé que dans l'imagination de
certains voyageurs. En 1843, deux Français, MM. Huait et
Raffenel, résolurent d'éclaircir à tout prix ce mystère irritant.
Ils arrivèrent non sans peine à Sansandig, sur la Falémé, et se
trouvèrent au seuil de la région aurifère, là où la récolte de
l'or se fait par le simple lavage des sables. Quelques jours de
marche les conduisirent à Kenieba, où ils furent reçus avec em-
pressement et initiés à tous les détails d'une exploitation pri-
mitive. Ces mines sont situées dans un terrain d'alluvion, où

LE SÉNÉGAL 47
les indigènes creusent des puits d'une profondeur de 7 à 40 mè-
tres , aboutissant à u n e galerie horizontale qui se prolonge
rarement au delà de 50 mètres. Le minerai, extrait par gros
fragments, est jeté dans des calebasses pleines d'eau, où des
femmes l'écrasent en le pétrissant et le lavent à plusieurs
reprises. Le résidu est transporté dans une valve de coquille,
où il subit de nouveaux lavages. Il est ensuite réduit en poudre
avec de petits cailloux. La poudre sèche au soleil; on souffle
dessus, et il ne reste que l'or, obtenu en paillettes ou en molé-
cules. Le précieux métal est alors gardé dans des cornes de
gazelle, jusqu'à ce qu'on en ait ramassé une quantité suffi-
sante pour le fondre dans u n creuset. Ces procédés primitifs
laissent perdre une énorme quantité de métal. D'ailleurs les
terres lavées constituent la minime partie de celles qu'on pour-
rait exploiter. Enfin les puits et galeries sont rudimentaires
et souvent détruits par des infiltrations. Parfois, surtout aux
flancs des montagnes, de superstitieuses terreurs écartent
toute recherche. Notons e n c o r e , comme dernier trait de
mœurs, que ce sont les femmes qui exploitent les mines; les
hommes ne sont admis qu extraire le minerai ou à faire
sentinelle à main armée.
La présence des gisements aurifères est donc constatée, mais
l'exploitation n'a pas été améliorée. En 1852 le commandant
Rey, en 1856 M. Flizes reconnurent de nouveau le pays. En
1858, le gouverneur en personne alla construire u n fort à
Kenieba et fi commencer les travaux; mais, soit mauvaise
direction, soit recherches infructueuses, l'entreprise n'a pas
réussi. Les mines du Bambouk sont pourtant fort riches et ne
forment, sans doute, qu'une veine détachée des Alpes africai-
nes. Ce vaste massif récèle probablement dans ses flancs u n
vaste champ d'or, à en juger par la quantité que les indigènes
fournissent depuis quatre siècles aux Européens, sans autre
manipulation que de grossiers lavages. Le dernier mot n'est
donc peut-être pas encore dit sur les placers sénégalais.
Sel, fer, charbon et or, ce sont jusqu'à présent les seuls pro-
duits minéraux qu'on ait découverts au Sénégal. Terminons
cette revue des ressouces sénégalaises par l'étude de la faune.
Les moutons du Sénégal ne sont utiles que comme viande de
boucherie ; leur laine ne peut servir, attendu que , par u n

48 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
effet bien connu des pays chauds, ils n'ont qu'un poil soyeux
et court. Les bœufs au contraire sont fort recherchés. On les
n o m m e bœufs à bosse, à cause de la t u m e u r graisseuse qu'ils
ont sur le garrot, et bœufs porteurs, à cause de leur aptitude à
porter de lourdes charges avec u n pas égal à celui du cheval.
Ils sont fort appréciés dans nos Antilles, surtout à la Guadeloupe,
à cause de leur douceur, de leur sobriété, de leur résistance à
la fatigue et de leur puissance de travail. Les fins et abondants
pâturages qui couvrent surtout la rive gauche du Sénégal
permettent de les multiplier à l'infini. Le bas prix de la viande,
qui varie de 60 à 80 centimes le kilogramme, témoigne d'une
grande facilité d'éducation et promet des bénéfices à tout
spéculateur qui découvrira des débouchés. D'ailleurs, pour u n
peuple qui naît à la civilisation, rien ne convient autant que
l'élève du bétail. Les chevaux du Sénégal sont de bonne race,
mais peu n o m b r e u x encore. Ils résistent avec peine aux a r -
deurs énervantes du climat.
Les animaux féroces sont assez r a r e s , et ils n'attaquent
l'homme que sous l'influence de la faim. Le plus redoutable
est le lion. Il n'a pas de crinière. Il aime à suivre les troupes
d'antilopes, dont il fait sa principale pâture, mais ne dédaigne
pas le m e n u gibier, surtout les pintades. Il sait très-bien
observer les passes tracées dans les herbes par ces oiseaux, qui
volent rarement, et d'un coup de patte en abat des files. Le lion
est souvent en compagnie de deux autres a n i m a u x , avec les-
quels il a pour ainsi dire contracté alliance. On raconte en
effet que le marabout, cette grue africaine, dont la queue orne
parfois la tête de nos élégantes, forme société avec le lion séné-
galais. Il l'avertit du danger par ses cris aigus, et le lion, pour
le remercier, lui abandonne les débris de ses repas. Le chacal
suit également le lion, auquel il sert de pourvoyeur. P a r m i les
autres carnassiers, on cite encore la panthère, le chat-tigre,
le lynx, l'hyène et la genette. L'hyène n'est pas à craindre
pour l'homme, mais elle est tellement vorace qu'il faut recou-
vrir de pierre et d'épines les tombeaux, afin de protéger les
restes qui y sont renfermés. Quant aux genettes, elles sont
grosses comme de petits chiens et sont fort recherchées à
cause de leurs poches remplies de venin. Les plus connus des
herbivores sont les éléphants. Ils sont activement pourchassés,

LE SÉNÉGAL 49
à cause de leurs défenses, et sont devenus farouches et redou-
tables. L'hippopotame se rencontre en bandes assez n o m -
breuses. Ses dents sont recherchées pour la fabrication des den-
tiers artificiels. Il faut encore mentionner la girafe, l'antilope,
le cobalt le sanglier, l'agouti et le lièvre. Trois espèces de sin-
ges habitent la région : le singe gris à ventre blanc dans le bas
fleuve, le golago ou singe de nuit près de Podor et de Saldé et le
cynocéphale à poil roux, dont le museau et le cri ressemblent à
ceux du chien. Les cynocéphales sont intelligents et s'appri-
voisent assez vite. On les prend en leur présentant u n appât
dans u n e calebasse. Ils y passent la main et ne peuvent plus la
retirer.
Au n o m b r e des échassiers se place au premier rang l'autru-
che, dont le riche plumage est u n objet de convoitise pour les
nègres. Chassée à outrance, l'autruche devient rare. Le gou-
vernement devra sans doute intervenir, comme l'ont fait les
Anglais au Cap , afin d'empêcher la disparition de l'espèce.
Viennent ensuite, parmi les gallinacés, l'outarde, la poule de
Pharaon, la pintade, la perdrix, la caille, la gelinotte, e t c . ;
parmi les palmipèdes, l'innombrable tribu des canards; parmi
les passereaux, des espèces aussi jolies que variées, qui depuis
peu sont expédiées en Europe en assez grande quantité.
Les reptiles sont peu n o m b r e u x : u n seul est dangereux, le
trigonocéphale. Nous devons u n e mention spéciale au croco-
dile ou plutôt au caïman, qui infecte les eaux sénégalaises. Il
est insensible à la balle ronde, mais la balle conique pénètre
assez aisément sa carapace. Les nègres sont très-friands de sa
chair, qui répugne au contraire aux Européens, à cause de son
odeur musquée. L'instinct de cet animal est très développé. A
peine a-t-il noyé sa proie, qu'il la cache dans des creux sous
l'eau et invite ses congénères à la partager. Les noirs sont par-
fois enlevés par e u x . La tradition est qu'il faut enfoncer les
doigts dans les yeux du caïman pour lui faire lâcher prise.
Le poisson, qui pendant l'hivernage abandonne les côtes du
Sénégal, y pullule quand arrive la saison sèche. La morue s'y
rencontre fréquemment, surtout au banc d'Arguin. Il est
même singulier que personne encore n'ait songé à tirer parti
de ces richesses. Des Portugais avaient autrefois, paraît-il,
fondé des pêcheries, dont il reste des vestiges. Rien n e serait
G A F F A R E L 4

50 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
plus facile que de les imiter sur ces côtes sénégalaises, où les
coups de vent sont rares et où la chaleur, dans cette saison,
est tempérée par les brises du nord. Même en admettant, et
rien n'est moins prouvé, l'insuffisance de la morue pour ali-
menter ces pêcheries, beaucoup d'autres variétés de poissons
pourraient être salées et marinées, et un nombre encore plus
considérable convertis en engrais. L'industrie de la colle de
poisson tirée des vessies natatoires des silures commence à
prendre u n e certaine importance, ainsi que celle des écailles
de tortue.
Telles sont les principales productions du Sénégal. Variées,
abondantes et riches, elles ne peuvent qu'augmenter lorsque
des mains intelligentes les auront mises en valeur. L'agricul-
ture surtout semble appelée à u n e grande prospérité, et cela
sans trop d'efforts ni de sacrifices. Attirer les indigènes, les
inviter à cultiver des plantes dont la vente est assurée, secouer
leur indolence et provoquer leur émulation par quelques
encouragements honorifiques ou pécuniaires, c'est la méthode
la plus sûre. Quant aux colons européens, il n'est besoin que
de les protéger. Ils se tourneront, et d'ailleurs se sont déjà
tournés vers les travaux agricoles, du jour où ils y ont trouvé
honneur et profit. Ceci nous conduit, après avoir étudié le sol
et les productions du sol, à étudier les populations qui l'habi-
tent, et l'avenir réservé à notre colonie.
IV. — Géographie politique.
Trois races vivent à côté les unes des autres au Sénégal : les
Noirs, les Maures et les Européens. Les premiers sont établis de
toute antiquité dans la région qu'ils occupent; les seconds
sont installés en Afrique seulement depuis les conquêtes
arabes, c'est-à-dire depuis le VIII siècle environ de l'ère
e
chrétienne; les derniers, qui ne furent d'abord conduits au
Sénégal que par les intérêts de leur commerce et n'y résidè-
rent pas à poste fixe, commencent depuis peu à cultiver la
terre et à y fonder des industries : en u n mot, ils s'habituent à
le considérer comme une seconde patrie.
Race noire. — Il est peu de problème aussi ardu , aussi c o m -
pliqué, aussi dangereux que celui de l'origine des espèces.

L E S É N É G A L
51
Sans essayer de le discuter ici, il nous suffira de rappeler que
la race noire, aussi haut que remontent les souvenirs histo-
riques, paraît installée en Afrique. Elle serait donc autochtone.
La majeure partie des tribus sénégalaises appartient à cette
race. Leurs formes sont pures et élégantes, et les proportions
de leur corps vraiment admirables. Bien que leur taille soit
svelte et dégagée, le volume de la tête est généralement trop
petit pour la niasse du corps : il est vrai que quelques tribus la
grossissent en laissant pousser leurs cheveux crépus; elle est
attachée à un cou flexible et bien planté dans les épaules; les
reins sont cambrés, la cuisse arrondie, et le genou petit. Ce
sont en u n mot de beaux nommes, et le type serait presque
parfait s'il n'était déparé par une jambe sèche et u n pied plat.
Leur peau est d'un noir de jais avec des reflets brillants qui
dénotent la finesse du derme.
Les tribus sont divivées en une multitude de groupes qui
peuvent être ramenés à cinq variétés principales : Yolofs,
Sérères, Sarakolès, Mandingues et Peuls. Les Peuls méritent une
mention spéciale. A une époque qui n'est pas encore déter-
minée, mais que l'on fixe approximativement au XII siècle de
e
notre ère, s'abattirent dans la vallée du Sénégal des hommes
au teint rougeâtre, qui se rapprochaient du type sémitique par
leur nez droit, leur front proéminent et surtout par l'énergie
de leur intelligence. On les nommait Fellatahs, Foulas, Fouis et
Peuls. Ils échappent, à vrai dire, à toute classification. D'après
certains savants, ces Peuls viendraient de l'Abyssinie ; d'après
certains autres, de la Malaisie. Si l'on n'étudiait que les traits
du visage, ils se rapprocheraient, malgré l e u r s cheveux lai-
neux, plutôt des Hindous et des Arabes que des Africains.
Au début, ils se présentèrent comme conquérants, mais s'alliè-
rent aux vaincus, et, de ce croisement, est résulté u n type
mixte, les Toucouleurs, ou hommes de deux couleurs (Two-
colours), désignation exotique empruntée à l'anglais. Comme
les Toucouleurs ont certainement du sang noir dans les veines,
nous les rangerons provisoirement, tout en faisant nos réserves
sur leur origine, parmi les tribus nègres. Ce qui augmente
encore la difficulté de ce problème ethnographique, c'est que
ces noms de race ne correspondent nullement aux désigna-
tions politiques des tribus et des principautés nègres. De même

52
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
qu'en France on peut rester Provençal tout en habitant Paris,
ou Parisien en habitant Marseille, ainsi les Sénégalais, qu'ils
soient Yolofs, Sérères, Mandingues, Sarakolès ou Peuls, se
retrouvent dans le pays entier.
Ceci nous amène à indiquer les principales divisions poli-
tiques des pays compris sur la rive gauche du Sénégal, abs-
traction faite des variétés de race. Le long de l'Océan, entre le
Sénégal et la Gambie, s'étendent le Oualo, le Cayor et le Baol,
principautés soumises à la France et en partie administrées
directement par elle. En remontant le Sénégal dans le vaste
rectangle compris entre ce fleuve, la Falémé, la Gambie et la
mer, nous trouvons le Fouta-Djolof et le Bondon. La fertile
plaine à laquelle servent de limites la Falémé et le Sénégal
se nomme le Bambouck. Dans la contrée récemment conquise
par la France, on distingue enfin, entre le Tankisso et le Bafing,
le Bouré et le Djallon-Kadou, et au nord de notre ligne de
postes, entre le Niger et la Baoulé, le Bélédougou, le Bam-
bara et le Kaarta.
Ce sont des régions encore peu connues, et dont nos vaillants
officiers commencent à peine à esquisser la topographie.
Bien que depuis plusieurs siècles en contact avec les Euro-
péens, tous ces nègres ont conservé leurs mœurs, leurs cou-
tumes et leurs dialectes. Orgueilleux, fourbes et paresseux,
l'idéal de l'existence est pour eux de manger et de d o r m i r .
Insouciants de l'avenir, ils vivent au jour le jour. Rien ne les
arrache à leur indolence, ni les e n c o u r a g e m e n t s , ni les
menaces, ni même l'appât d'une forte rémunération. Quoique
attachés à leur pays, ils n'en connaissent pas l'histoire. Aussi
bien ils ignorent jusqu'à leur âge. Dans cette société primitive,
la femme occupe u n rang secondaire. La polygamie existe, et
le divorce est permis. L'esclavage est également en h o n n e u r :
seulement on distingue les captifs de case, qui sont bien
traités et font presque partie de la famille, et les captifs ordi-
naires, pris à la guerre et soumis parfois à des traitements
rigoureux. Les nègres vivent dans des cases grossièrement
construites, basses, mal aérées, et qui ne tardent pas à exhaler
des odeurs méphitiques. En dehors des nattes sur lesquelles ils
couchent, d'un misérable coffre où ils ramassent leurs vête-
ments, et de quelques calebasses qui servent à tous les usages,

L E S É N É G A L
5 3
la case est n u e . Les villages n'offrent aucune symétrie, les
cases étant construites tout près les unes des autres et séparées
seulement par de petites ruelles étroites et malpropres. Les
costumes sont primitifs : un pantalon ou toubé, dont la cein-
ture est à coulisse et qui descend à peu près jusqu'au genou ;
un boubou, sorte de grande chemise qui va jusqu'aux chevilles
et laisse les bras nus. Chez les femmes, le toubé est remplacé
par le pagne, morceau d'étoffe dont elles s'entourent et qui
reste fixé à la ceinture. Tous ces indigènes sont en général
sains et bien conformés. Exempts des maladies qui sévissent
parfois si durement sur les Européens, ils en ont d'autres qui
leur sont pour ainsi dire spéciales : la cécité partielle ou totale,
Je ver de Guinée, l'éléphantiasis, etc. La médecine leur est
d'ailleurs inconnue. En résumé, ces tribus sénégalaises nous
su bissent plutôt qu'elles ne nous acceptent. Elles ne sont cepen-
dant pas réfractaires à la civilisation. On dirait plutôt qu'elles
n'ont pas atteint leur développement intellectuel, et sont encore
dans la période de l'enfance.
Race maure. — Les Maures sont campés sur la rive droite du
Sénégal. Ils sont formés par un mélange des tribus arabes et
berbères, qui, poussées en Afrique par les grandes migrations du
VII et du XI siècle, franchirent la barrière, réputée à tort
e
e
infranchissable, du Sahara, et envahirent les vastes solitudes
qui se prolongent jusqu'au Sénégal. Ces Maures ont la tète bien
développée, le front bombé, les yeux à fleur de tête, le nez
aquilin, la bouche large, les lèvres minces, les dents fortes et
acérées, le menton prononcé et le cou dégagé. Ils portent fière-
ment la tête et marchent en général le crâne n u . Les femmes
ont une grande délicatesse de formes et les attaches fines et
gracieuses. Le modelé des pieds et des mains ne laisse rien à
désirer. Par malheur, les grâces naturelles disparaissent sous
les couches d'un embonpoint aussi précoce qu'excessif. Leur
costume est le même que celui des noirs. Seulement, comme
ils ne lavent jamais leurs vêtements et ne connaissent pas
l'usage des bains, ils exhalent des senteurs peu aromatiques.
En marche ou en guerre, ils relèvent leurs boubous et vont
jambes et pieds nus. Plus rusés et plus intelligents que les noirs,
ils poussent à l'extrême leurs défauts et regardent pourtant
ces derniers comme leur étant de beaucoup inférieurs. Nomades

54 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
et pasteurs, ils vivent sous la tente et se déplacent avec facilité.
Leur nourriture diffère peu de celle des noirs, sauf qu'ils con-
somment plus de lait et de viande. Ils supportent aisément
la faim et la soif. Ils ont quelques petites industries, dont ils
vendent les produits aux Européens. Leurs mœurs sont effémi-
nées et dépravées. Les maladies vénériennes sont répandues
parmi eux. Gomme les noirs, ils ignorent la médecine et
n'usent que des remèdes et des invocations de leurs marabouts.
Les Maures se divisent en trois grandes tribus, réparties en
une multitude de fractions commandées par des cheiks. Ces
cheiks obéissent à un cheik s u p r ê m e que les Européens qua-
lifient un peu légèrement de roi. La plus importante de ces
tribus mauresques est celle des Trarzas, qui occupe le bas du
fleuve, au voisinage immédiat de Saint-Louis. Les Trarzas
s'appellent encore A bencerarzas, et quelques étymologistes pré-
tendent reconnaître en eux les descendants des Abencérages de
poétique mémoire. La seconde tribu est celle des Braknas, dans
la région moyenne du fleuve, et la troisième celle des Douaïches,
dans la région supérieure. Chez ces derniers se rencontrent
les débris de la tribu Zénaga, qui a donné son nom au fleuve.
Entre les Maures et les nègres, bien que déjà séparés par le
fleuve, la haine est profonde et l'hostilité pour ainsi dire per-
pétuelle. Les nègres, qui avaient pour eux le droit de premier
occupant et la supériorité du nombre, ont longtemps relégué
les Maures dans le désert. Ils ne les toléraient qu'en leur impo-
sant de lourds tributs; mais la race sémitique est entrepre-
nante et surtout persévérante. Elle attend tout du temps et de
l'occasion. Fidèles à cet esprit d'expansion qui jadis conduisit
leurs ancêtres depuis la Mecque jusqu'à Tours et jusqu'en Chine,
les Maures ont fini par s'avancer de proche en proche et par
franchir le fleuve. Dès lors, enhardis par le succès, ils commen-
cèrent contre les nègres une véritable guerre d'extermination,
que nous avons eu trop longtemps l'imprudence de permettre
et presque d'encourager. N'avons-nous pas, en Algérie, commis
une faute semblable en protégeant les Arabes, envahisseurs et
conquérants, aux dépens des Kabyles, qui constituent le fond
de la population indigène? Cette impolitique faiblesse nous a
aliéné les nègres, qui nous détestaient, sans nous attacher les
Maures, qui nous méprisaient. Nous avons fini par mieux com-

L E S É N É G A L
55
prendre nos intérêts. Le Sénégal est redevenu la limite des
deux races, et les Maures refoulés et contenus par nos soldats,
respectent aujourd'hui les nègres, qui, de leur côté, nous savent
gré de notre intervention.
Race blanche. — Quelle est donc au Sénégal la situation des
Européens vis-à-vis des autres tribus? Quels sont au juste les
territoires occupés par nous? Les premiers Européens qui
abordèrent au Sénégal ne cherchèrent d'abord qu'à exploiter
des comptoirs, qu'ils croyaient fertiles. Si, par hasard, l'un
d'entre eux s'enfonçait dans l'intérieur du pays et y résidait
quelques années, ce colon improvisé ne songeait, qu'à revenir
au plus vite au pays natal. En 1817, sous la Restauration, on
essaya de créer une colonie agricole dans le Oualo, mais cette
tentative avorta misérablement. Ce n'est que depuis peu, une
vingtaine d'années au plus, que des colons sérieux se sont
décidés à tenter de nouveau la fortune du Sénégal. Ils ont
réussi au delà de toute prévision. Aussi un véritable courant
d'émigration est-il maintenant établi dans la direction du Sé-
négal. Ce courant est surtout alimenté par Bordeaux. Désormais,
nous n'aurons plus dans cette fertile région seulement des
fonctionnaires et des soldats, mais bien de véritables cultiva-
teurs et des propriétaires, des industriels même, en un mot
toutes les forces vives de la civilisation, qui jusqu'alors avaient
fait défaut. Bientôt naîtront, ou plutôt déjà sont nés des Franco-
Sénégalais, qui s'attacheront à leur pays natal" par ces mêmes
liens qui nous unissent à la patrie. Dès lors, par droit de con-
quête et d'assimilation, se développera une nouvelle race plus
intelligente et mieux douée que les précédentes, qui, fatale-
ment, les absorbera ou les dominera. Il est donc nécessaire
d'indiquer dès à présent les points principaux occupés par
nos compatriotes et qui sont appelés à devenir d'importantes
cités dans u n avenir plus ou moins éloigné.
Saint-Louis est la capitale officielle du Sénégal et la plus a n -
cienne ville fondée par les Français dans ces parages. Elle est
bâtie sur une île formée pur les alluvions du fleuve. Rien d'éton-
nant si nos compatriotes s'installèrent dans une île de préfé-
rence au continent. C'est une vieille habitude commerciale. Les
Phéniciens, par exemple, ne s'aventuraient jamais dans une
contrée nouvelle sans s'installer au préalable dans une île voi-

56
LES COLONIES FRANÇAISES
sine de la côte, car u n e île est de facile défense. Les Européens
se conformèrent à cet usage, assurément sans se douter qu'ils
continuaient une tradition antique. Depuis 1667, époque de sa
fondation, Saint-Louis est resté comme la clef de voûte de nos
établissements à la côte occidentale d'Afrique. L'ancien fort,
qui est situé dans l'île du même n o m et qui est aujourd'hui
converti en casernes et en magasins, servit de noyau à la ville.
Bien que l'édilité ait fait depuis quelques années de grands pro-
grès à Saint-Louis, que l'île ait été bordée de quais en brique,
et que le niveau des rues ait été relevé afin de les mettre au-
dessus de la crue du fleuve, il reste encore beaucoup à faire
pour que la ville ressemble à une capitale. A l'exception de la
cathédrale, qui n'a pas mauvaise apparence, et du couvent des
dames de Saint-Joseph, aucun édifice n'est vraiment digne de
ce n o m , à commencer par le palais du gouverneur, qui réclame
d'urgentes réparations. On a récemment construit le long des
quais de vastes docks remplis de marchandises. Les navires de
commerce mouillés en face de ces magasins ont ainsi toute fa-
cilité pour exécuter leur chargement et déchargement. Deux
ponts font communiquer Saint-Louis avec les territoires voisins :
celui de Guetdnar, qui est fixe, et le grand pont, qui est mobile,
ce qui permet aux bâtiments de pénétrer dans le fleuve. Saint-
Louis a beaucoup grandi dans ces dernières années et compte
aujourd'hui de 18 à 20,000 âmes.
En remontant le fleuve, les principaux points occupés par
nos troupes et dans lesquels a commencé la colonisation fran-
çaise sont Richard Toll, ou le jardin de Richard, établissement
fondé par le jardinier Richard pour servir de jardin d'acclima-
tation, mais dont on détruisit, en 1840, les plantations, sous
prétexte qu'elles pouvaient servir de retraite à l'ennemi. Quel-
ques Français y ont essayé des plantations cotonnières, et tout
fait espérer qu'elles réussiront. Dagana vient ensuite. Ce poste,
qui commande le Oualo et le Fouta, est le g r a n d marché des
Maures Trarzas. Les Maures Braknas fréquentent Podor. Une
petite ville s'est fondée non loin de ce point stratégique qui
commande l'île à Morfil. Les promenades et les maisons à ter-
rasse de Podor démontrent que la civilisation pénètre peu à
peu dans le fleuve. Un pont a même été jeté pour faciliter
l'entrée de la ville aux caravanes maures.

LE SÉNÉGAL
57
Voici que nous entrons en pleine barbarie. Nos colons de-
viennent rares. Loin de nos soldats, Maures et nègres s'entre-
luent à loisir. Ce ne sont pas les deux garnisons de Matam et
de Bakel qui suffisent à entretenir l'ordre; mais l'exemple de la
civilisation est contagieux, et bientôt sans doute luiront des
jours meilleurs pour ces pauvres Sénégalais, exposés depuis tant
de siècles aux h o r r e u r s d'un brigandage interminable. Mention-
nons encore dans le haut pays Médine, illustré par son héroïque
défense, et Kenieba, dans le Bambouk, en pleine région a u r i -
fère. Lorsque des communications régulières seront établies
entre le Sénégal et le Niger, lorsqu'une exploitation intelligente,
aura su tirer parti des richesses souterraines d u Bambouk,
Médine et Kenieba deviendront l'une et l'autre de grandes cités,
Médine parce que c'est le point intermédiaire entre Saint-Louis
d'un côté et de l'autre Ségou et Tombouctou, les deux capitales
du Soudan; Kenieba parce qu'elle est au centre d'une région
fertile, populeuse, que l'industrie métallurgique et les travaux
agricoles enrichiront bien vite. Kita, Bafoulabé, Niagassola,
Koundou et Bamakou sont encore occupées depuis trop peu de
temps pour qu'on en puisse parler avec quelque précision ; mais
il est évident que ces futures stations du grand chemin de fer
sénégalais sont appelées à devenir d'importantes cités.
En revenant sur la côte et en descendant le rivage du nord
a u sud, non loin du cap Vert, se trouve dans une grande rade,
qu'elle protège contre les vents du nord et de l'ouest, une île
célèbre dans l'histoire militaire de la France, Gorée, qu'on a
parfois appelée, mais bien à tort, le Gibraltar africain ; car ce
Gibraltar ne commande qu'à un beau golfe et nullement à
une m e r intérieure. Une jolie ville a été bâtie dans cette île
sous la protection des canons de la citadelle, mais elle ne pro-
gresse que lentement, d'abord par m a n q u e d'espace, et surtout
à cause de la fondation de deux autres cités en face d'elle,
sur le continent, dont les progrès au contraire n'ont jamais
été interrompus. Ce sont les deux villes de Rufisque et de
Dakar. Dakar n'a été fondée qu'en 1859. Deux jetées artifi-
cielles, défendues par de fortes batteries qui croisent leurs feux
avec la citadelle de Gorée, défendent l'entrée de la rade. De
nombreux phares et des balises permettent d'y entrer à toute
heure, avantage inappréciable sur une côte encore mal connue.

58 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Aussi les Messageries nationales ont-elles choisi Dakar comme
escale. La marine de l'État y a construit un petit arsenal pour
l'entretien et la réparation de ses vaisseaux. Dakar a pris une
grande importance. C'est une véritable ville européenne. Rufis-
que est restée plus africaine; c'est là que se tiennent chaque
semaine de grands marchés d'approvisionnements très fréquen-
tés par les indigènes.
En suivant la côte dans la même direction, nous signalerons
Portudal et Joal, fréquentés autrefois par les négriers, qui y
faisaient trop facilement d'excellents marchés. Kaolack dans
le Saloum. La seule ville à mentionner sur la côte, au nord de
Saint-Louis, est Portendick. Ce petit port prendra de l'impor-
tance si le banc d'Arguin devient un second banc de Terre-Neuve.
En résumé, des trois races qui habitent le Sénégal, la pre-
mière et la plus nombreuse, la race noire, occupe la région
comprise entre la rive gauche du Sénégal, la Mellacorée et
l'Atlantique; la seconde, la race des Maures, occupe la région
comprise entre la rive droite du Sénégal, le Sahara et l'Océan;
la troisième, la race blanche, est campée le long du Sénégal et
sur le rivage de la mer, spécialement à l'embouchure des
fleuves et aux environs du cap Vert.
Il est difficile, pour ne pas dire impossible, de fixer le chiffre
de la population, car, en pays musulman, les femmes vivent à
l'écart et ne peuvent être comptées qu'approximativement.
Quant au reste du pays, il est encore trop peu civilisé, les voies
de communication et les moyens d'information sont encore
trop imparfaits, pour qu'on se risque à donner un chiffre précis.
D'après les évaluations officielles de 1885, la population immé-
diatement soumise à la France serait de 197,844 âmes; d'après
le recensement de 1896, le chiffre de la population serait
de 1,170.000, mais nous doutons très fort de l'authenticité de ce
chiffre. Quant aux indigènes qui commercent avec nous ou
reconnaissent notre influence et sont tout disposés à convertir
cette vassalité en sujétion, ils doivent atteindre le chiffre de
quatre à cinq millions.
Au point de vue administratif, et sans tenir compte de la
différence des races, le gouvernement a divisé le Sénégal en
trois arrondissements : 1° celui de Saint-Louis, avec les quatre
cercles de Saint-Louis, Podor, Dagana et Mérinaghen; 2° celui

LE S É N É G A L 59
de Gorée, avec les quatre cercles de Gorée, Mébidgen, Kaolack
et Sedhiou; 3° celui de Bakel. avec les quatre cercles de Bakel,
Médine, Matam et Saldé. Ce sont là les germes futurs de trois
beaux départements. Le Sénégal est administré par un gouver-
neur, assisté d'un conseil privé et résidant à Saint-Louis, et d'un
conseil général, dont les membres sont élus par le suffrage uni-
versel. La colonie nomme également un député. Chaque cercle
est administré par un administrateur colonial ou par un officier
qui a sous ses ordres des chefs de poste.
Nous connaissons les trois races qui vivent côte à côte au
Sénégal. Essayons, sans nous targuer d u don de prophétie, de
deviner les destinées et l'avenir qui leur sont réservés.
Nous avons à lutter dans notre colonie contre trois ennemis
dangereux, et, tant que nous n'aurons pas triomphé d'eux,
nous n'aurons pas le droit de crier victoire ; mais la lutte est
engagée, et tout nous porte à croire qu'elle se terminera à
notre avantage. Ces trois ennemis sont : 1° l'ignorance des po-
pulations africaines; 2° le fanatisme m u s u l m a n ; 3° les fautes
administratives. Quelques mots d'explication sont ici néces-
saires.
L'ignorance des Sénégalais est fabuleuse. Nègres ou Maures
sont de véritables enfants disposés à croire aux absurdités les
plus révoltantes, pourvu qu'elles leur soient débitées avec auto-
rité. Or c'est sur l'éducation de la jeunesse, au Sénégal comme
partout ailleurs, que repose l'avenir d'un pays. On a dit depuis
longtemps, non sans raison, que le meilleur des instruments
de la civilisation était l'instituteur. L'instruction publique, par
m a l h e u r , est à peine organisée dans notre colonie. Quatre
écoles primaires de garçons, dirigées par des congréganistes, à
Saint-Louis, Gorée, Dakar et J o a l , une seule école laïque à
Saint-Louis, deux écoles de filles dirigées par les Dames de
Saint-Joseph à Saint-Louis et à Gorée; rien pour l'instruction
secondaire; moins que rien pour l'instruction supérieure: telle
est la déplorable situation de l'enseignement au Sénégal. L'ins-
truction ne figure que pour u n e centaine de mille francs au
budget local, et n'est inscrite pour a u c u n e somme au budget de
l'Etat. Aussi nos ennemis ne manquent-ils pas d'exploiter contre
nous cette indifférence. Instruisons donc, créons des écoles,
répandons à flots la lumière. Le jour où tous les nègres de nos

60 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
établissements sauront le français, ils deviendront les propaga-
teurs inconscients de nos idées et de notre civilisation. Puisque
l'ignorance s'oppose partout à nos efforts et à nos progrès, d é -
truisons l'ignorance. De telles victoires ne coûtent de larmes à
personne, et, plus sûrement que la conquête b r u t a l e , elles
affermiront la sécurité de notre colonie.
Notre second e n n e m i , plus redoutable encore, est le fana-
tisme religieux. Deux religions se partagent les peuples du Sé-
négal : le fétichisme, pratiqué par la majorité des nègres, et le
mahométisme, pratiqué par tous les Maures et la minorité des
Nègres. Le fétichisme est u n e adoration des forces de la n a t u r e ,
un mélange abject de pratiques obscènes et de superstitions
dégradantes. Les Nègres croient, il est vrai, à u n principe créa-
teur, mais qui ne se manifeste aux hommes que par des
démons, bons ou méchants, méchants surtout, dont il faut
détourner la colère. Ces divinités intermédiaires se n o m m e n t les
fétiches. On les adore sous des formes humaines ou animales, et
leurs prêtres exploitent à leur gré la crédulité niaise des Séné-
galais. Ils cumulent les fonctions de médecin avec celles de
prêtre, et leur ministère est requis dans toutes les grandes
actions de la vie. Parfois même, ils interviennent dans les q u e -
relles de ménage, et alors se passent des scènes étranges où la
ventriloquie et autres subterfuges du m ê m e ordre paraissent
jouer u n rôle important. A côté des féticheurs, il ne faudrait pas
oublier les féticheuses, qui rappellent nos sorcières du moyen
âge, car on les maltraite fort et on les redoute davantage. Les
Sénégalais, bien que fort attachés à leurs fétiches, les vendent
parfois aux Européens, car ils sont persuadés que leurs divi-
nités n'éprouvent à notre égard que du mépris ou de l'indiffé-
r e n c e .
Le mahométisme, avec ses principes politiques et son énergie
active, est bien autrement dangereux que le fétichisme, que
d u reste il absorbe rapidement. Il suffit aux missionnaires
m u s u l m a n s de se présenter pour obtenir des conversions éton-
nantes. D'ailleurs ils savent s'imposer par le fer et le feu tout
aussi bien que par la persuasion morale ou la prédication. Or,
étant donnés d'un côté le fanatisme m u s u l m a n et de l'autre la
ferveur qui de tout temps a caractérisé les néophytes, il n'est
pas étonnant que les m u s u l m a n s sénégalais soient nos ennemis

LE SÉNÉGAL 61
les plus déclarés. Disciples du Christ ou sectateurs de Mahomet
se sont toujours fait la guerre. Ces deux religions constituent
deux antinomies historiques. Ce sont deux civilisations qui
s'excluent, deux morales qui se repoussent. Il est vrai que cer-
tains économistes, et parmi eux l'éminent Jules Duval, ont pré-
tendu que les Musulmans du Sénégal étaient nos meilleurs
amis, et que nous devions encourager leurs progrès : cette opi-
nion paraît aussi erronée que dangereuse. Pour rester les maî-
tres du Sénégal, nos auxiliaires les plus utiles, en môme temps
que les instituteurs, seront les missionnaires. On a remarqué que
les Nègres adonnés au fétichisme se convertissaient facilement
au christianisme et devenaient par le fait nos partisans, tandis
que jamais un Nègre converti au mahométisme ou u n musul-
m a n d'ancienne date ne se convertissaient, et restaient par
conséquent nos ennemis. Dès lors il n'y a pas d'hésitation pos-
sible. A la prédication m u s u l m a n e opposons la prédication chré-
tienne, aux marabouts les missionnaires. C'est la condition de
notre succès final.
Nous n'avons pas mission de discuter ici les mérites respectifs
des deux religions rivales; mais le christianisme est tellement su-
périeur et c o m m e doctrine, et comme enseignement, et comme
morale, au Mahométisme, qu'il nous faut encourager par tous
les moyens — nous parlons des moyens que ne réprouve pas la
conscience — la propagation de notre culte, ne serait-ce qu'au
point de vue p u r e m e n t h u m a i n de la civilisation. En effet, par-
tout où les disciples du Prophète ont répandu ses doctrines,
l'humanité semble avoir reculé ; que sont aujourd'hui devenues
les riches plaines de la Syrie, de l'Asie Mineure, les fertiles val-
lées du Nil ou de l'Euphrate, la Macédoine ou la Tunisie ? Le
mahométisme, c'est l'immobilité, et, en politique, qui n'avance
pas recule. Il est vrai que les temps sont passés de l'intolé-
rance et de la persécution; aussi nos missionnaires devront-ils
recourir u n i q u e m e n t à la persuasion. Ils le font déjà; et, si nous
en croyons quelques renseignements qui paraissent authen-
tiques, les progrès du christianisme sont sérieux et continus.
Du jour où les populations sénégalaises comprendront notre
langue et pratiqueront notre religion, le Sénégal sera réelle-
m e n t une nouvelle France.
Nous avons à lutter encore contre un troisième e n n e m i ,

62 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
plus dangereux que l'ignorance ou que le fanatisme, et cet
e n n e m i , c'est nous-mêmes, ce sont nos fautes administratives,
et surtout le c h a n g e m e n t perpétuel des gouverneurs. La plu-
part d'entre eux ne passent qu'une année ou deux dans la
colonie. Ils arrivent sans en avoir préalablement étudié les
affaires; ils repartent au m o m e n t où ils commencent à les
connaître. Gomme l'écrivait, en 1844, l'amiral Bouët, qui était
lui-même gouverneur , « les gouverneurs se succèdent h a b i -
tuellement de deux ans en deux ans. C'est précisément à
l'époque où ils commencent à s'identifier avec les affaires et
les chefs du pays qu'ils a b a n d o n n e n t la colonie, laissant leurs
successeurs à la merci de tous ceux qui savent tirer parti de
leur ignorance des localités. » Il n'y a guère eu q u ' u n e excep-
tion à cette continuité d'un mal déjà ancien : le général
Faidherbe a administré le Sénégal pendant dix années, et il a,
p o u r ainsi dire, ressuscite notre c o l o n i e . Sans aoute, il faut
tenir compte des rigueurs du climat et n e pas oublier que,
presque tous les gouverneurs appartenant à la marine de
l'Etat, ce poste constituait dans leur carrière une étape, qui
devait être courte pour ne pas dégénérer en disgrâce. Nous
connaissons le mal : ne s e r a i t - i l pas facile d'appliquer le
remède? Ou bien n o m m e r des gouverneurs civils qui p r e n -
draient racine dans le pays, ou bien donner aux gouverneurs
militaires la faculté d'avancer s u r place et de recevoir, sans
quitter leur poste, la récompense de leurs services.
P a r m i les plus graves fautes que nous ayons commises au
Sénégal, nous signalerons également la conduite maladroite
de nos négociants. Uniquement préoccupés de leurs intérêts
actuels, ils ont trop souvent gêné l'action du pouvoir central
par des alliances intempestives avec les Maures et leur p r o -
fond dédain des Nègres. De plus, ils se sont opposés avec une
énergie regrettable à l'abolition de l'esclavage, ce qui leur
aliéna les populations indigènes. Heureusement pour l'avenir
de la colonie, on a pris deux mesures d'une grande portée : la
liberté du commerce a été proclamée, et l'esclavage aboli. Du
jour où les négociants ont compris qu'ils ne pouvaient plus
compter que sur eux-mêmes, et qu'ils ont eu à lutter contre la
concurrence étrangère, ils se sont déterminés à de sérieux
efforts pour maintenir leur vieille supériorité.

LE SÉNÉGAL
63
Telles étaient, telles sont encore en partie les causes qui
arrêtent le développement du Sénégal. Mais signaler le mal,
n'est-ce pas en triompher à d e m i ? et n'avons-nous pas le droit
d'espérer que les progrès multiples que nous avons déjà
signalés s'accentueront davantage? Que si, en effet, nous résu-
mons cette étude, nous arriverons à la conclusion formelle
qu'au triple point de vue politique, agricole et commercial, la
France sénégalaise est en bonne voie.
Au point de vue politique, nous commençons à acquérir les
sympathies des indigènes, et surtout des Nègres. Déjà, plusieurs
provinces se sont volontairement annexées, l'Oualo, le Dimar,
le Rio Nunez et la Mellacorée. Ce sont de beaux pays, l'Oualo
surtout, qui devient un centre d'activité commerciale et sera
quelque jour le principal marché d'approvisionnement de Saint-
Louis. Le Cayor, qui nous fut si longtemps hostile, semble avoir
renoncé à ses haines. La culture et le commerce de l'arachide
ont contribué à cet apaisement. Derrière l'Oualo et le Cayor,
le Fouta-Djolof et le Fouta-Djalon promettent beaucoup. En
remontant le Sénégal vers le Bambouck, des perspectives
indéfinies s'ouvrent à l'activité européenne. Le bassin entier
du fleuve est soumis à notre action immédiate. Dans celui du
Niger pénètre notre influence. Peu à peu, nous nous achemi-
nons vers l'Afrique centrale. Déjà même nous avons au Sénégal
mieux que des alliés : nous avons des amis. Les Maures e u x -
mêmes, si réfractaires à notre civilisation, se rapprochent peu
à peu. Bien que nous ne puissions attendre de ces populations
fanatiques de bien solides alliances, toujours est-il que des
villes s'élèvent sous la protection de nos c a n o n s , que nos
comptoirs sont approvisionnés par leurs caravanes, et que nos
intérêts immédiats sont sauvegardés.
Au point de vue agricole , mêmes espérances de progrès.
L'introduction de la culture des plantes oléagineuses a été pour
le Sénégal u n coup de fortune. Les indigènes ont tout de suite
apprécié les avantages d'un travail qui les enrichissait s û r e -
ment et sans fatigue. La culture maraîchère a également p r o -
gressé, surtout autour de nos établissements. Une Société
d'agriculture a été fondée en 1874, à Saint-Louis, et son créa-
teur et président, M. Albert Merle, terminait son discours
d'installation en affirmant qu'on obtiendrait par l'agriculture

64 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
la régénération du pays. Il avait certes raison, et ses espérances
semblent fondées. A notre exemple et d'après nos conseils, les
roitelets indigènes, au lieu de s'exterminer réciproquement,
s'occupent de faire cultiver leurs immenses propriétés. La
population s'accroît, la sécurité grandit, et peu à peu le
Sénégal se transforme.
Que dire du commerce? C'est surtout par le commerce que
notre colonie est pleine d'avenir. Grâce à nos forts et à nos
canonnières à vapeur qui remontent et surveillent les cours
d'eau, les négociants n'ont désormais plus rien à craindre.
Aussi les chiffres d'importation et d'exportation grandissent-ils
chaque année d'après une progression continue. Dans la
période décennale 1826-1836, le commerce du Sénégal n'était
que de 7 millions de francs. De 1836 à 1846, il était parvenu
à 14 millions, de 1846 à 1856 à 20 millions; de 1856 à 1859,
après la proclamation de la liberté du commerce, il s'éleva
brusquement de 20 à 33 millions. La progression a été plus
lente depuis; mais il dépasse aujourd'hui 45 millions. Ce n'est
pas tout : nos négociants songent à s'enfoncer dans l'Afrique
centrale. Ils voudraient faire du Soudan comme un Hindoustan
africain. Il ne faudrait certes pas exagérer l'analogie, ni s u r -
tout oublier que l'Hindoustan, avec ses richesses et sa popula-
tion de deux cents millions d'âmes pliées à la servitude depuis
des siècles, est bien supérieur au Soudan, à peine peuplé, et
par des populations qui n'ont ni l'habitude du commerce ni
la mollesse indienne. Nous voici pourtant arrivés à Ségou et à
Tombouctou. De là nous pouvons nous répandre dans des
contrées vierges, qui nous ménagent sans doute plus d'une
surprise. Ne sera-ce pas comme le couronnement de notre
mission colonisatrice au Sénégal? Ainsi se trouveront réunies
dans cette colonie, trop longtemps m é c o n n u e , toutes les
causes de prospérité : sol fertile, facilité des échanges, terri-
toire considérable et susceptible d'une grande extension ,
populations nombreuses et qui s'attacheront à nous par la
reconnaissance aussi bien que par l'intérêt. Peut-être n'est-il
pas dans le domaine colonial de la France, à l'exception de
l'Algérie, de la Tunisie et de l'Indo-Chine, une province dont
l'avenir autorise de plus brillantes prophéties.

C H A P I T R E II
LE S O U D A N F R A N Ç A I S
B I B L I O G R A P H I E
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H O U D O Y . Le Soudan français, 1881.
G A F F A R E L . Les explorations françaises de 1870 à 1881. — Le Sénégal et le
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Soudan français, 1885. — Deux campagnes au Soudan français, 1886,
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P I E Ï R I . Les Français au Niger, 1884.
D E P O L Y . Campagnes sur le haut Niger de 1882 à 1883 (Nouvelle Revue, 1886).
V A L L I È R E . Mission du Ouassoulou (Soc . d e g é o g r . d e B o r d e a u x . 1887).
G R A V I E R . Paul Soleillet, voyage à Ségou, 1887.
C A R O N . Voyage à Tombouctou (Soc . d e g é o g r . d e P a r i s , 1888). — De Saint-Louis
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P É R O Z . Mission dans le Ouassoulou (Tour du Monde, 1890).
J A Y M E . De Koulikoro à Tombouctou, 1891 .
T O U T É E . Dahomé, Niger, Touareg, 1897.
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C . G U Y . Les résultats géographiques et économiques des expéditions au
Niger, 1897.
N E D N O L L . Le Sahara occidental (Tour du Monde, 1897).
R É J O U . Huit mois à Tombouctou et dans la région Nord (T. du M., 1898).
Le Soudan est la plus récente, mais non la moins importante
de nos acquisitions. L'idée de joindre le Sénégal au Niger par
une série de postes à la fois commerciaux et politiques, et de
faire rayonner au loin dans le Soudan, et par conséquent dans
l'Afrique centrale, l'influence et la civilisation françaises, n'est
pas une idée nouvelle. André Brue, au siècle dernier, avait
essayé de la réaliser. Faidherbe avait également repris le grand
G A F F A R E L . 5

66 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
projet qu'il considérait comme le couronnement de ses entre-
prises antérieures. C'est seulement dans les quinze dernières
années que du domaine théorique ce projet passa dans la réalité,
et qu'une succession d'explorations hardies et de campagnes
heureuses nous a permis de fonder en pleine Afrique un véritable
empire, et peut-être de trouver sur les bords du Niger nos Indes
africaines.
Il serait injuste d'oublier les ouvriers de la première heure,
ceux de nos compatriotes qui ont frayé la voie aux dépens de
leur santé et parfois de leur vie. Parmi ces pionniers de la civili-
sation brille au premier rang René Caillié. En 1827, un simple
employé de l'administration à Saint-Louis, tout seul, sans res-
sources, n'ayant pour lui que son courage et une volonté à toute
épreuve, s'était enfoncé, sous un déguisement musulman, à tra-
vers le Fouta-Djallon. Il était parvenu à Jenné, sur les bords du
Niger, et. de là était descendu jusqu'à Tombouctou. Malgré la
maladie qui l'avait terrassé à diverses reprises, malgré les ava-
nies et les soupçons, toujours en péril de mort à cause de son
déguisement, il avait enfin réussi à traverser le grand désert de
Tombouctou à Tanger, et avait, le premier des Européens, rap-
porté des renseignements précis sur le Soudan.
Ce fut seulement en 1863 que deux envoyés de Faidherbe,
Mage et Quintin, revirent le grand fleuve. Le gouverneur du
Sénégal, ainsi qu'il l'écrivait, voulait, pour s'emparer du com-
merce si important du Soudan, occuper le Haut Niger en éta-
blissant une ligne de postes pour le rattacher au Sénégal entre
Médine et Bamakou. Mage fut chargé de préparer l'exécution de
ce projet hardi en allant reconnaître le pays, et en signant un
traité d'alliance avec notre ancien adversaire, Al Hadji-Omar.
Nous avons raconté plus haut le succès de cette mission.
En 1878, un digne sucesseur de Caillié et de Mage, Paul
Soleillet, accomplit de nouveau le voyage au Niger. Soleillet
avait consacré sa vie à la grande idée de relier l'Algérie au
Sénégal. Il avait échoué au nord : il espéra réussir à l'est, et se
rendit à Saint-Louis (8 avril 1878), avec l'intention de gagner
Alger en passant par le Niger. Il partait seul, sans autre escorte
qu'un tirailleur, accompagné de trois bœufs pour transporter
son bagage. Aucune arme, au moins apparente. Aucun appa-
reil. Il poussait la simplicité jusqu'à adopter le costume du

L E S O U D A N F R A N Ç A I S 67
pays, persuadé que la confiance qu'il témoignait aux indigènes
en venant ainsi au milieu d'eux flatterait leur amour-propre et
faciliterait la tâche qu'il s'était imposée. Ses prévisions se réali-
sèrent. Partout il reçut un accueil empressé, même de la part
de populations notoirement hostiles, même dans des contrées
qui ne reconnaissaient pas notre suprématie. On se pressait au-
tour de lui ; on le consultait, car tous les nègres croient à la
supériorité médicale des Européens; on subvenait à tous ses be-
soins. Un seul jour, le 6 août, dans le village de Djiongo, il fut
brutalement repoussé par le chef indigène qui ne voulut ni
lui fournir une case, ni lui donner de vivres. Soleillet se dirigea
tranquillement vers le tata du chef, y choisit une case, qui lui
parut en bon état, donna l'ordre de la balayer et s'y installa. Le
chef surpris se rendit aussitôt près de lui, et dès ce moment se
montra plein de prévenances. « Le Toubach, c'est-à-dire l'Eu-
ropéen, raconta-t-il plus tard aux notables, est un chef; vous
l'avez vu sans armes agir comme s'il était chez lui; sans se
fâcher, sans crier. Nous avons eu tort envers lui, et cependant
il m'a bien reçu. »
Malgré la fatigue du voyage, malgré la fièvre qui brisait ses
forces, malgré les lenteurs qui entravaient sa marche, Soleillet
se rapprochait chaque jour de Ségou, la capitale d'Ahmadou. Le
30 septembre, il arriva sur le Niger, à Yamina et s'embarqua
aussitôt pour descendre le fleuve. Le lendemain, il était en vue
de Ségou. « Je me préparai avec émotion, écrit Soleillet, à
entrer dans cette grande ville. Je crus que le moment était venu
de déployer le drapeau de la France sur un fleuve où aucun
pavillon européen n'a encore été vu... Je fis donc arborer à l'ar-
rière de ma barque un drapeau tricolore que mon interprète
avait confectionné. On tire un coup de fusil pour le saluer et je
m'incline avec respect et attendrissement devant le pavillon
national. » Ahmadou, prévenu de son arrivée, envoya aussitôt
« pour faire honneur au drapeau » 1 200 à 1 500 soldats qui le
saluèrent en déchargeant leurs armes et en poussant des cris. Ce
bon accueil dura les cent douze jours du séjour de notre voyageur
à Ségou. Il est vrai qu'Ahmadou, jaloux de conserver dans
tout le Soudan oriental le prestige que lui valaient ses relations
avec la France, ne voulut pas lui permettre d'aller à Tombouc-
tou, mais il le laissa librement circuler dans ses Etats, prendre

68 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
des notes, recueillir des observations, et former avec ses sujets
des relations qui ne pourront être, un jour ou l'autre, que très
utiles à nos négociants. Soleillet, en effet, est revenu de son voyage
à Ségou, persuadé que rien ne sera plus facile que d'établir une
route entre les deux fleuves. « Le coût de l'établissement de
cette route est insignifiant, écrivait-il; il n'y aurait qu'à débrous-
sailler sur une largeur donnée. Les marchandises pourraient
arriver de Saint-Louis à Médine par eau; là, sans être obligé
de rompre les balles, on les chargerait sur des chars, et on
les transporterait à Bamakou, où on les embarquerait sur de
nouveaux chalands. Le Niger, libre jusqu'à Boussa, offrirait
en échange ses produits à nos négociants. »
Soleillet ne pensait encore qu'à une route ordinaire, mais il
est probable qu'un chemin de fer sera construit avant cette
route; de môme que clans les États-Unis de l'Amérique du Nord,
bien avant que des routes frayées traversassent les montagnes
Rocheuses, le chemin de fer du Pacifique avait déjà réuni les
deux océans.
En 1879, le gouvernement français chargea un capitaine d'in-
fanterie de marine, Gallieni, d'étudier sérieusement le ter-
rain, et de continuer ce qu'avait si bien commencé Soleillet.
Gallieni devait, sur son chemin, pacifier les tribus du Logo et
du Natiaga, tâcher de conclure avec leurs chefs des traités
avantageux, et étudier le prochain emplacement de la voie. Le
12 octobre 1879, il arrivait à Bafoulabé, au confluent du Bakoy
et du Bafing, et y trouvait tous les chefs Malinkès de la région,
assemblés pour assiéger le château d'Ouliba, où était renfermé
le renégat Tiecoro, vassal d'Ahmadou. Gallieni pria ces chefs
de venir le trouver : ils répondirent à son appel. Le capitaine
leur exposa ses projets, leur parla non seulement de s'établir à
poste fixe, au milieu d'eux, à Bafoulabé même, mais aussi ne
leur cacha pas qu'il s'agissait d'établir un chemin de fer entre
Médine et le Niger. Les chefs Malinkès accueillirent avec empres-
sement cette double proposition, quelques-uns d'entre eux s'of-
frirent même pour l'accompagner jusqu'au Niger. Gallieni
accepta leurs offres et signa avec eux une série de traités, qui
consolidaient notre domination et préparaient notre puissance
future.
En vertu de ces traités, le capitaine du génie Monnier, le lieu-

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69
tenant Marchi, cinquante tirailleurs sénégalais, 110 ouvriers
venus de Saint-Louis, et 40 ouvriers Malinkès s'installèrent à
Bafoulabé le 21 décembre 1879, et commencèrent immédiate-
ment les travaux de construction d'un fort. Ils furent poussés
avec tant d'activité que, le 30 janvier 1880, tout était prêt : c'est-
à-dire que les fossés étaient creusés, les murailles debout, les
magasins et les casernes construits. Bafoulabé en un mot pou-
vait résister à une attaque de vive force. C'était une prise de
possession complète; et nous nous trouvions, par cette rapide
occupation, à mi-chemin du Niger.
Il fallait, avant tout, assurer les communications entre la nou-
velle citadelle française et Médine; il fallait en un mot con-
struire une route, et, en attendant le chemin de fer, installer
un télégraphe. Le lieutenant Vallière avait, pendant la mission
Gallieni, soigneusement étudié le terrain. Il avait même à peu
près tracé la voie et constaté avec plaisir que, s'il fallait con-
struire quelques travaux d'art, au moins on trouverait en abon-
dance des matériaux de construction ; il avait même signalé
près du mont Moumania des vestiges de mines de fer. Enfin le
pays était fort peuplé : toutes circonstances précieuses pour le
futur chemin de fer. Il nous faudra cependant reconnaître que
les ouvriers indigènes ne nous seront pas d'une grande utilité.
On a essayé d'utiliser leurs loisirs et de les intéresser à notre
entreprise, mais ils sont d'une indolence inouïe. On a calculé
que 71 journées d'indigènes valaient à peine une journée d'Eu-
ropéen. Après une campagne de six mois et un total de 16 000
journées d'ouvriers, on n'a réussi à construire que 4800 mètres
de route. Il sera nécessaire, quand commenceront les vrais
travaux, de s'adresser aux ouvriers européens, et peut-être à
ces fameux coolies chinois, si sobres, qui ont déjà construit tant
de chemins de fer en Amérique et aux Indes. Quant au télé-
graphe, il a été installé rapidement. Les indigènes ont coupé et
apporté sur leurs têtes plus de 3000 poteaux. La flottille du
Sénégal en a amené 2800. Le télégraphe s'enfoncera dans le
Soudan, en même temps que nous. Seulement, par une anomalie
singulière, si on peut aujourd'hui expédier une dépêche de
Saint-Louis à Bafoulabé, on ne peut pas encore en expédier de
Saint-Louis en France. Il n'est que temps de relier à la métro-
pole cette capitale de nos établissements africains.

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Ce n'était pas tout que d'être installés à Bafoulabé. Il s'agis-
sait maintenant de gagner le Niger, et, sur le Niger, le point le
plus rapproché, Bamakou. Gallieni avait si bien réussi dans sa
première mission qu'on n'hésita pas à lui en confier une seconde.
Pietri et Vallière, capitaine et lieutenant d'infanterie de marine,
les docteurs Bayol et Tautain, 20 tirailleurs et 7 spahis lui
furent adjoints. En outre un nombre assez considérable d'indi-
gènes furent chargés de porter les bagages et, au besoin, de
frayer la route. L'expédition comptait en tout 150 personnes.
Le capitaine Pietri préparait le terrain, le lieutenant Vallière
dirigeait l'itinéraire topographique, le docteur Bayol était
chargé de la météorologie et le docteur Tautain de l'astronomie.
Le but de la mission était d'explorer le pays entre Bafoulabé et
Bamakou, et de se mettre en relations avec les chefs indigènes,
surtout avec Ahmaclou.
Le 30 janvier 1880, départ de Saint-Louis; le 22 mars, arrivée
à Médine, puis à Bafoulabé. Les chefs Malinkès paraissaient satis-
faits de rétablissement du fort. Tous ils signèrent une série de
traités qui les soumettaient au protectorat exclusif de la France.
A partir de Bafoulabé on entra en pays inconnu. A cause de la
guerre qui la ravage depuis si longtemps, la contrée offrait peu
de ressources : néanmoins les populations se montraient sympa-
thiques, et partout nos compatriotes étaient les bienvenus. Che
min faisant, ils étudiaient le futur tracé de la voie, et signaient
des traités avec les petits rois indigènes, ceux de Fangalla
(10 avril), de Gouniokoro (14 avril), et de Makadambougou
(19 avril). Sur le parcours on retrouvait les traces et le souvenir
de l'expédition de Mungo-Park, en 1805. Dans un de ces villa-
ges, le chef réclama un cadeau à Gallieni, sous prétexte que son
père en avait jadis reçu un de l'illustre Écossais : c'était tout le
contraire, comme Gallieni le découvrit en lisant l'itinéraire de
Mungo-Park. Aussi les indigènes furent-ils stupéfaits de voir nos
compatriotes si bien renseignés.
Le 20 avril, on arriva à Kita. C'est un poste stratégique et
commercial, le point de convergence de toutes les routes de la
contrée. Kita est bâti sur un plateau assez élevé, dont la tempé-
rature ressemble, à s'y méprendre, à celle du midi de la France.
Or, le principal obstacle à notre domination dans le Sénégal
ayant été jusqu'à présent la rigueur du climat et la difficulté

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pour nos fonctionnaires et pour nos soldats de résister aux ar-
deurs dévorantes du soleil, il sera facile, dès que le chemin de
fer sera établi, de transporter en quelques heures nos malades
à Kita. Un simple changement d'air les guérira sur-le-champ.
C'est ainsi que les Anglais établis clans l'Hindoustan parviennent
à se maintenir en bonne santé en se transportant à l'Himalaya ou
dans les monts Vindhya, dès qu'ils ressentent les premières
a t t e i n t s de la maladie. Kita de la sorte deviendra le grand hôpi-
tal, le sanitarium du Sénégal. De plus, à cause de sa situation
géographique, il sera facile d'y établir des marchés et des foires :
ce sera une ville de transit. Nous en ferons le centre de notre
système d'approvisionnement et de défense dans la région.
M. Gallieni ayant signé le 25 avril 1880, après force palabres,
un traité avec le maître de Kita, il est probable que cette place
va devenir entre nos mains une nouvelle étape vers le Soudan.
On avance de la sorte lentement, mais sûrement.
L'expédition entra alors dans le Bambarra. Gallieni aurait
voulu atteindre le Niger par Nioro, mais le pays était en guerre;
il lui fallut se rabattre vers le sud-est, et se frayer un chemin
dans la vallée du Bandingo. Afin de ménager ses ressources,
Gallieni détacha son lieutenant Vallière. au sud, avec mission de
reconnaître le cours du Bakoy. La population est en grande
majorité composée de fétichistes, qui ont eu beaucoup à souffrir
des musulmans et de leur chef Ahmadou. Or, les nègres, ainsi
que tous les hommes primitifs, n'admettent ni tempéraments,
ni accommodements; qui n'est pas pour eux, est contre eux.
Ces Français qui entraient ainsi dans leur pays se prétendaient
leurs amis, et pourtant ils avouaient que le but de leur voyage
était la capitale d'Ahmadou. Était-il donc possible d'être à la
fois leur ami et celui de leur ennemi? Bien évidemment ces
étrangers étaient des traîtres ou des espions, et il fallait à tout
prix s'en débarrasser. Peu à peu l'attitude des indigènes devint
hostile. Le 5 mai, à Guisoumalé, ils ne consentirent à fournir
des vivres que parce que le docteur Bayol leur donna des con-
sultations gratuites et excita leur étonnement par les décharges
d'une pile électrique. Le lendemain 6, à Ouoloni, l'accueil était
froid et embarrassé. Le vieux chef aveugle — car, dans ce sin-
gulier canton, les indigènes, afin d'être plus libres choisissent
toujours pour roi des impotents — refusa des guides, et sur le

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soir une rixe éclata entre les habitants du village et Parrière-
garde commandée par le docteur Tautain. Le 7, il fallut camper
dans une forêt. Le 8, à Guinina, femmes et enfants avaient dis-
paru. Seuls restaient les hommes, et ils étaient tous armés.
Gallieni fit une reconnaissance pendant la nuit. Une attaque pro-
chaine était imminente; mais elle n'eut pas lieu, tant nos com-
patriotes en imposèrent aux indigènes par la fermeté de leur
attitude. Le 1 1 , ils venaient de quitter le village de Dio et de s'en-
gager dans un terrain fourré. Le guide marchait en avant, mais
on remarquait que souvent il faisait changer de direction à la
colonne, contrairement à l'usage des nègres, qui vont toujours
droit devant eux. De plus, un sourd grouillement sortait des
villages, et des deux côtés de la colonne en marche on voyait
s'agiter les herbes. Tout à coup, sur les derrières des Français,
alors espacés sur une longueur de 600 à 700 mètres, éclate une
vive fusillade. C'étaient les gens de Dio, de Guinina d'Ouoloni
et de vingt autres villages qui nous attaquaient dans l'espoir de
nous exterminer et surtout de piller nos bagages. Le premier
choc fut rude. Par bonheur Tautain, qui commandait l'arrière-
garde, se réfugia dans des ruines, y organisa la résistance, par-
vint à rallier tout son monde et rejoignit Gallieni, mais quatorze
hommes manquaient à l'appel, et presque tous les autres étaient
blessés. On les hissa sur les bêtes de somme, au détriment des
bagages, et on précipita la marche dans la direction du fleuve.
On en était éloigné de 70 kilomètres, et la retraite était difficile
dans un pays accidenté et peu connu. Par bonheur, les indigènes
ne se battent pas pendant la nuit, mais ils suivirent la colonne
jusqu'au moment où elle aperçut le Niger, et cela sans cesser de
tirailler. Gallieni ne fut sauvé que par le dévouement des Séné-
galais qui, à diverses reprises, le couvrirent de leurs corps. Pietri
et Vallière étaient déjà arrivés à Bamakou. Ils coururent à la
rencontre du chef de l'expédition. La colonne présentait alors
un aspect peu triomphal. Tous les bagages étaient perdus. On
n'avait plus de médicaments; plus de vêtements de rechange.
Le docteur Bayol n'avait plus qu'un méchant canif pour extraire
les projectiles. Il était donc nécessaire de hâter la marche sur
Ségou, puis de rentrer à Saint-Louis. Aussi bien, malgré la
débandade de Dio, on avait de beaux résultats. Les vallées du
Bakoy et de la Baoulé étaient reconnues, Kita avait accepté notre

L E S O U D A N F R A N Ç A I S
73
protectorat, et, jusqu'au dernier moment, la mission avait con-
servé son caractère pacifique.
Le 45 mai, le Niger fut franchi, non loin de Nafadié. C'est
alors un beau fleuve de 750 mètres de large, rempli d'îles, et
bordé sur les deux rives de magnifiques plantations. Gallieni
espérait arriver jusqu'à Ségou, mais Ahmadou était prévenu
contre lui : ne lui avait-on pas fait croire que le capitaine avait
le mauvais œil! La jerttatura existe en effet sur le bord du Niger.
Au moins si l'entrée de la capitale lui fut interdite, on lui donna
tout ce dont il avait besoin, on le nourrit, lui et ses hommes. On
ne lui refusa que du papier, car Ahmadou ne voulait pas que les
Français prissent des notes ou des levés de terrain. C'est dans
le village de Nango que nos compatriotes furent obligés de passer
l'hiver, et il fut terrible, à cause des fièvres et du dénuement
général. Enfin après quatre mois d'hésitation, impressionné par
la nouvelle que les Français s'établissaient décidément à Kita,
Ahmadou se décida à signer avec notre représentant un traité,
qui doit opérer une révolution dans la nature de nos relations
avec les peuples du Niger. En voici les clauses principales :
1° Les Français auront le droit, à l'exclusion de toutes les
nations européennes, de s'établir et de foncier des comptoirs dans
tout l'empire de Ségou; 2° Ils pourront améliorer les routes et
ouvrir des voies commerciales vers le haut Niger; 3° Le Niger
est placé sous le protectorat exclusif de la France depuis ses
sources jusqu'à Tombouctou; 4° Les Français auront seuls le
droit de naviguer et de créer des établissements sur le Niger;
5° Après le payement de la première annuité de la rente, la
France pourra, s'il lui convient, entretenir un résident à Ségou
représentant du protectorat français; d'un autre côté, nous don-
nons à Ahmadou quatre pièces de canon de montagne, mille
fusils à pierre, une rente annuelle d'environ 25 000 francs.
C'était là un fait important et qui favorisa singulièrement notre
influence et nos intérêts clans cette partie de l'Afrique.
« C'est seulement guidés par l'intérêt du pays que nous avons
pu franchir le Niger, s'écriait Gallieni dans la première confé-
rence sur son voyage qu'il fit à Bordeaux en juin 1881. C'est en
n'ayant en vue que la patrie que nous avons pu rendre nos
efforts utiles. » Certes le capitaine a bien mérité de son pays,
et lorsque le chemin de fer du Sénégal au Niger traversera les

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L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
pays qu'il a le premier explorés et signalés, ce ne sera que jus-
tice si la reconnaissance nationale conservé son nom.
Pendant que Gallieni s'efforçait d'arracher aux défiances d'Ab-
madou un traité avantageux pour la France, nos soldats avan-
çaient dans la direction du Niger. Le colonel Borgnis Desbordes,
chargé du commandement d'une colonne expéditionnaire, exé-
cutait trois campagnes successives, heureuses toutes les trois.
Dans la première (1881), il s'établissat à Kita, où il commençait
la construction d'un fort, brisait au village de Goubanko la résis-
tance des indigènes, et rétablissait les communications avec
Médine et Bakel, un instant interrompues par la révolte d'un
certain Abdoul-Boubakar. Dans la seconde (1882), après avoir
ravitaillé Kita, il se heurta contre Samory, le fondateur d'un véri-
table empire, l'Ouassoulou, régulièrement constitué avec de bons
soldats, des finances bien administrées et même des institutions
politiques. Les soldats de Samory furent une première fois défaits
à Keniera au delà du Niger. Dans la troisième (1883), Borgnis
Desbordes s'emparait de Mourgoula, une des dernières citadelles
d'Ahmadou, vengeait par la prise et la destruction de Daba le
pillage de la mission Gallieni, et arrivait enfin à Bamakou, sur le
Niger. Il en prenait aussitôt possession (5 février 1883)., Voici
le texte de la patriotique allocution qu'il a prononcée à cette occa-
sion :
« Je ne crains pas d'affirmer, a-t-il dit, que le chemin de fer
du Sénégal est nécessaire, si l'on ne veut pas que le Soudan, dès
aujourd'hui sous notre protectorat, soit un jour dévasté, brûlé,
ruiné à tout jamais par quelque conquérant musulman. La France
ne peut pas entretenir dans ce pays un millier d'hommes, dont
la moitié de race française. Cela lui coûterait trop d'hommes et
trop d'argent. Elle ne peut défendre économiquement et avec
peu de combattants une pareille étendue de territoire qu'à la
condition d'avoir des postes communiquant rapidement entre
eux, et se prêtant appui mutuellement...: J'ai foi dans l'œuvre
entreprise. Nous tirerons onze coups de canon pour saluer les
couleurs françaises flottant sur les bords du Niger. Le bruit que
font nos petites bouches à feu ne dépassera pas les montagnes
qui sont à nos pieds ; et cependant, soyez-en convaincus, on en
entendra l'écho bien au delà du Sénégal. Tous les Français, qui
mettent au-dessus de tout la grandeur et l'honneur de leur pays,

L E S O U D A N F R A N Ç A I S 7 5
applaudiront sans réserve à ceux de leurs compatriotes qui, à
force d'énergie, d'abnégation, de courage, de discipline, se sont
montrés, malgré toutes les difficultés qu'ils ont rencontrées, à
la hauteur de la grande œuvre de civilisation, dont l'exécution,
décidée par le Parlement, leur a été coudée. »
Nous ne pouvons que nous associer à ces belles paroles. Aussi
bien la prise de possession de Bamakou par la France eut un grand
retentissement. Le sultan de Segou n'osa prolester, mais il excita
sous main nos ennemis, surtout le maître de l'Ouassoulou. Samory
en effet forma contre nous une véritable coalition. Filant sur nos
derrières et coupant nos communications il lança contre nous deux
armées bien organisées. Elles furent battues à Oneyako (2 avril),
et nos soldats, prenant hardiment l'offensive, repoussèrent les
assaillants dans le sud, s'emparèrent de Nafadié, Kuna, Krous-
salô, et rétablirent notre ligne de ravitaillement par les bataillles
de Kassaba et de Doubougou. L'impression produite par ces vic-
toires multipliées fut extraordinaire. Non seulement notre domi-
nation sur le haut Niger fut assurée, mais encore bon nombre d'in-
digènes se rapprochèrent de nous et le sultan Ahmadou, dans
son effroi, quitta Segou, sa capitale, pour se retirer à Yamina.
Tout cependant n'était pas encore fini. Dans cette marche
rapide de Médine à Bamakou, bien que les stations intermédiaires
les plus importantes soient entre nos mains, la distance est tel-
lement longue qu'il est à peu près impossible de maintenir sur
tout ce parcours une sécurité absolue. On fut obligé d'expédier à
des intervalles assez rapprochés des colonnes de ravitaillement.
En avril 1884, le colonel Boilève alla construire à 110 kilomètres
de Kita et à 120 de Bamakou le fort de Koundou. En 1885, le
capitaine Louvel battait Samory près de Niagassola et le com-
mandant Combes à Sidakolo. L'année suivante, Gallieni, revenu
sur le théâtre de ses exploits, fut assez heureux pour obtenir de
Samory, à Keniba-Koura, un traité de neutralité qui fut converti
en 1887 en une reconnaissance formelle du protectorat français
par le traité de Bissandougou, mais cette convention ne fut pas
respectée, et le maître de l'Ouassoulo, pendant de longues
années encore, lutta péniblement, mais avec persévérance,
contre nos colonnes expéditionnaires.
Samory, comprenant qu'il ne pourrait briser notre résistance,
avait songé à s'agrandir aux dépens de ses voisins, les souve-

7 6 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
rains indigènes dont les États s'étendaient à l'est et au sud de
l'Ouassoulou. Il ne put, il est vrai, s'emparer de Sikasso, éner-
giquement défendue par Tiéba, mais se retourna brusquement à
l'est, du côté de Kong et de la Côte d'Ivoire, pays riches et peu-
plés où nous n'avions encore ni postes ni résidents, et où il
espérait trouver une compensation à ses déboires, et peut-être
même fonder un nouvel empire. Il réussit en effet à s'emparer
du pays de Kong, battit à Séguela en 1892 notre allié Fakourou-
Bamba, réussit à contenir en 1895 la colonne dirigée contre lui
par le commandant Monteil, et nous abusa par de prétendues
négociations. Poussés à bout par son manque de loyauté, exas-
pérés par l'assassinat du capitaine Braulot qui lui avait été
envoyé pour négocier la paix, et comprenant le danger de ma-
nœuvrer, comme ils l'avaient fait jusqu'alors, par petits paquets,
les Français résolurent enfin une manœuvre d'ensemble qui
aboutirait soit à la capture, soit à la mort de notre irréductible
adversaire (1898).
Trois colonnes s'ébranlèrent à la fois. Le commandant Cau-
drelier reprenait Kong et rejetait Samory au nord-ouest. Il se
heurtait contre le commandant Pineau, qui ne lui laissait plus
d'autre ressource que de se jeter dans l'hinterland de la répu-
blique de Liberia. Une troisième colonne, celle du commandant
Lartigue, l'avait déjà prévenu. Battu à Doué et Ngaoué (20 et 21
juillet), poursuivi à outrance par le lieutenant Wœlfell, qui lui infli-
gea un nouveau désastre à Tiafeso (9 septembre), il fut atteint
dans sa fuite éperdue à Guélémou (28 septembre) par le capi-
taine Gouraud, et fait prisonnier par le lieutenant Jacquin et le
sergent Bratières. C'était une grande victoire. Désormais la paix
française allait régner au Soudan, et personne n'oserait plus
nous résister en face dans l'Afrique occidentale.
Samory a depuis été conduit à Saint-Louis, et, bien qu'il ait
essayé de se dérober à la captivité par une tentative de suicide,
il a été interné au Gabon, et a de la sorte grossi le nombre des
princes dépossédés par nous, et que nous avons laissé vivre sous
la protection de notre drapeau.
Notre autre ennemi soudanais, le fils d'Al-Hadji Omar, l'ex-
sultan de Segou, Ahmadou, n'aurait pas mieux, demandé qu'à
continuer à nous disputer la domination du bassin du Niger. Si
même il s'était concerté avec Samory, cette coalition aurait pu

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devenir dangereuse, mais il n'avait ni l'énergie ni la persévé-
rance de l'almamy de l'Ouassoulou. 11 préféra recourir à la ruse et
excita sous main contre nous divers soulèvements. Successive-
ment chassé de tous les points qu'il occupait, grâce aux victo-
rieuses campagnes des colonels Archinard et Humbert, aban-
donné par ses anciens lieutenants, il erre en ce moment, sans
prestige et sans ressources, dans les états nigériens. Sans doute
il ne lardera pas à tomber à son tour entre nos mains, mais dès
aujourd'hui il est réduit à l'impuissance (1899).
Au point de vue militaire la question semble donc tranchée.
Nous n'avons plus rien à craindre ni d'Ahmadou, ni de Samory,
et les indigènes, découragés par leurs défaites répétées, se
résignent à la perte de leur indépendance.
Nos progrès dans le Soudan ont été remarquables surtout dans
la direction du nord. A peine installés à Bamakou, nos officiers
cherchaient à descendre le Niger pour se rapprocher de cette
mystérieuse Tombouctou, qui les attirait comme l'aimant attire
le fer. En juillet 1887, monté sur une canonnière construite à
Bamakou, le Mage, le lieutenant Caron descendait le grand
fleuve africain, et malgré l'hostilité des Toucouleurs et les
défiances des Touaregs, alors les maîtres de Tombouctou, arri-
vait jusqu'à Kabarah, le port de cette capitale de l'Afrique sou-
danienne. Forcé de revenir sur ses pas, il rapportait une ample
moisson de renseignements sur le commerce de la région, la
faune, la flore, le régime des eaux, et pouvait se vanter d'avoir
rempli sa mission sans tirer un coup de fusil. Deux ans plus tard,
en 1889, le lieutenant Jayme descendait encore le Niger, cette
fois avec deux canonnières, arrivait à Kabarah et revenait à son
point de départ, après avoir parcouru 1600 kilomètres en 39 jours.
C'était une prise de possession pacifique du pays qui préparait et
annonçait la prise de possession définitive.
Ce temps d'arrêt fut heureux pour la France, car nous arri-
vâmes au moment opportun. Le pays était désorganisé et ruiné,
les Touaregs ne s'y maintenaient que par la terreur, et, à Tom-
bouctou même, bon nombre d'indigènes s'étaient déclarés en
notre faveur. En 1895 on se décida à marcher sur cette capitale
et à y installer une garnison française. Le colonel Archinard,
chargé de conduire l'opération, combina une triple marche.
Deux colonnes, commandées par Bonnier et Joffre, suivraient la

78 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
voie de terre, et la flottille, commandée par l'enseigne Boiteux,
descendrait le Niger. Les marins arrivèrent les premiers à
Kabarah le 5 décembre. Assaillis par les Touaregs, ils n'hési-
tèrent pas à prendre l'offensive, et entrèrent à Tombouctou le
15 décembre. Ils s'y installèrent en attendant les colonnes de
renfort. La colonne Bonnier arriva le 10 janvier 1890, mais pas
assez tôt pour sauver l'enseigne Aube et dix-neuf soldats qui
tombèrent dans une embuscade à Ouroumaïra (25 décembre).
Bonnier prit aussitôt le commandement, déterminé à venger
ses compagnons d'armes. Il eut le tort de dédaigner ses adver-
saires, et tomba lui aussi, à Tacoubao, dans une embuscade, où
il fut pris et massacré avec quatre-vingt-deux de nos hommes
(12 janvier). La vengeance ne se fit pas attendre. La colonne
Joffre arriva à son tour à Tombouctou, et quelques jours après,
le 14 février, surprit les Touaregs à Goundam. Dès lors, et sans
doute parce que la leçon a été rude, les Touaregs n'ont plus
reparu que de loin en loin dans la banlieue de Tombouctou et
aucune défaillance n'a été signalée chez les habitants. Il est vrai
que le sultan du Maroc, dont ils avaient réclamé l'appui, leur a
fait savoir qu'ils n'avaient pas à compter sur lui. D'un autre côté
nous avons bâti deux forts qui enserrent la cité comme dans un
étau, et coupent court à toute velléité d'insurrection; mais les
vaincus paraissent s'habituer à notre domination. On a eu le bon
esprit de n'inquiéter personne dans ses convictions religieuses.
Au lieu des exactions intolérables des Touaregs et des pillages
qui constituaient leur système de perception, on s'est contenté
d'établir des impôts modérés et réguliers. Aussi l'ordre se réta-
blit. On commence à réparer les vieilles maisons et à en bâtir de
nouvelles. De nouveau les marchés sont animés. C'est à Tom-
bouctou que les lieutenants Hourst et Bluzet ont préparé leur
beau voyage sur le Niger, qu'ils ont réussi à descendre
jusqu'à son embouchure, prouvant ainsi qu'il ne s'agissait que
de vouloir pour faire de ce fleuve une artère commerciale de
premier ordre. En un mot la vie reprend, et un bel avenir se
prépare.
L'occupation de Tombouctou été diversement jugée en France
et à l'étranger. En France il ne manque pas d'esprits timorés
pour lesquels tout pas en avant, tout accroissement de territoire
est considéré comme une calamité publique. Nous n'avons qu'à

LE S O U D A N F R A N Ç A I S 79
les abandonner à leurs stériles regrets. Aussi bien à l'étranger
on ne s'est pas trompé sur les conséquences de cet acte vigou-
reux, et de tous les côtés on nous a conseillé l'évacuation de la
ville. Notre devoir n'est-il pas, dès lors, tout tracé, et ne devons-
nous pas nous maintenir à tout prix à Tombouctou? Nous nous en
trouverons bien, au triple point de vue commercial, militaire et
politique. Tombouctou occupe une position commerciale incom-
parable. De deux côtés à la fois, par le Sahara et par le Niger,
arrivent dans cette ville des produits variés. Par la voie saha-
rienne ce sont les étoffes d'Europe, le thé, l'huile de rose, la
poudre et surtout le sel. Par la voie fluviale les plumes d'au-
truche, l'ivoire, l'or, les peaux, le caoutchouc, les laines, le
coton et surtout les esclaves. Ce double commerce était en déca-
dence à notre arrivée, mais il a repris avec intensité. Lorsque,
d'un autre côté, le Sahara sera dompté par les locomotives, et
les Touaregs transformés en hommes d'équipe ou en gendar-
mes, certes de grands progrès seront accomplis, et Tombouctou
redeviendra la métropole commerciale du Soudan.
Au point de vue militaire, l'occupation de cette capitale nous
assure une base d'opération dans tout le Soudan. De Tombouc-
tou nos colonnes pourront rayonner, sans trop de fatigues, du
lac Tchad à l'Atlantique et de l'Algérie au Congo. Au moyen de
petits vapeurs nous pourrons tenir en respect tous les riverains
du Niger. Les maîtres de Tombouctou, par le fait même de leur
présence dans cette capitale, seront les maîtres du pays entier.
Au point de vue politique enfin, Tombouctou coupant en deux
l'immense zone qui s'étend du Maroc au Soudan, il est probable
que cette vieille cité verra renaître son antique prospérité. Les
femmes de Tombouctou ont longtemps exercé dans toute l'Afri-
que l'empire de la mode. Légères et jolies, elles rendront bien
vile à leur ville natale son renom de courtoisie et d'urbanité.
L'Université de Tombouctou, la Sonanké, exerçait jadis une
grande influence. Encouragés et soutenus par nous, les profes-
seurs et les marabouts de la Sonanké restaurée reprendront sans
doute la direction intellectuelle de toute la région. Donc, ne nous
faut-il pas rendre justice aux héros modestes qui augmentent
notre domaine colonial et assurent ainsi à notre pays l'avenir
auquel nous donne droit le rôle historique de la France dans
le partage de l'Afrique contre les diverses races européennes?

CHAPITRE III
LES R I V I È R E S DU SUD
B I B L I O G R A P H I E
BERTRAND-BOCANDÉ. Notes sur la Guinée portugaise (Société d e g é o g r a p h i e
de Paris, 1 8 4 9 ) . — Carabane et Sedhiou (Revue coloniale, 1 8 5 2 ) .
HECQUARD. Voyage dans la Casamance (Revue coloniale, 1 8 5 2 ) .
VALLON. La haute Casamance au-dessus de Sedhiou(Soc. de géogr. P a r i s , 1 8 6 1 ) .
— La Casamance (Revue maritime et coloniale, 1 8 6 2 .
TOLLOVIGNES. Notes sur le Rio Nunez (Annales hydrographiques, 1 8 6 3 ) .
BRAOUEZEC. Note sur la rivière Maneah et les montagnes de Soumbouya
(Société de g é o g r a p h i e de P a r i s , 1 8 6 7 ) .
SIMON. La Casamance et les peuples qui en habitent les bords (Id. , 1 8 6 9 ) .
BERNARD. Campagnes du Curieux à la côte occidentale d'Afrique (Revue
maritime et coloniale, 1 8 7 3 ) .
FÉRAUD. Étude sur les populations de la Casamance (Rev. d'anthr., 1 8 8 4 ) .
H E R T Z . La Gambie et la Casamance (Exploration, 1 8 7 6 ) .
FLEURIOT DE LANGLE. Croisières à la côte d'Afrique (Tour du Monde, 1 8 7 6 ) .
A. BONNET. La Casamance (Société de g é o g r a p h i e d e B o r d e a u x , 1 8 7 8 ) .
HUBLER. Le caoutchouc au Rio Nunez (Id., 1 8 7 8 ) .
F . BOHN. Les possessions françaises du Bas de la Côte et les récentes tentatives
d'annexion des Allemands (Société de g é o g r a p h i e de Marseille, 1 8 8 5 ) . —
Nécessité de créer une ligne régulière de paquebots entre la France et la
côte occidentale d'Afrique (Id., 1 8 8 9 ) .
VIGNÉ. Le pays des Soussous (Société d e B o r d e a u x , 1 8 8 6 ) .
MERLE. Les possessions anglaises et françaises sur la côte occidentale
d'Afrique (Revue de géographie, 1 8 8 5 ) .
CHARLES BOUR. LA topographie appliquée à la colonisation de la côte orien-
tale d'Afrique (Revue de géographie, 1 8 8 6 ) .
COFFINIÈRES DE NORDECK. Voyage au pays des Bagas et du Rio Nunez (Tour
du Monde, 1 8 8 6 ) .
BROUSMISCHE. Voyage au Rio Nunez (Société d e g é o g r a p h i e de Marseille , 1 8 8 7 ) .
J . - N . BUACHE. Projet d'établissement en Afrique en 1790 (Rev. de géogr., 1 8 8 7 ) .
G. WARENHORST. La Casamance, 1 8 9 1 .
BOUTEILLIER, De Saint-Louis à Sierra Leone, 1 8 9 1 .
PAROISSE. Rio Pongo, 1 8 9 2 .
LAUMAN. A la côte occidentale d'Afrique, 1 8 9 4 .
RANÇON. La France en Gambie (Tour du Monde, 1 8 9 4 ) . — Dans la haute
Gambie (Tour du Monde, 1 8 9 5 ) .
Au sud de la Gambie, fleuve anglais, et jusqu'à Sierra Leone,
autre possession anglaise, le littoral africain, à l'exception d'une

L E S R I V I È R E S D U S U D
81
bande de terrain qui dépend encore du Portugal, appartient à
la France, On ne saurait pourtant considérer cette région comme
un domaine colonial : ce n'est encore qu'un pays d'exploration
commerciale. Aussi bien la contrée est encore assez mal connue.
Les négociants ne la visitent que pendant cinq mois de l'année,
lors de la campagne de traite qui dure de décembre à avril.
Jusqu'à présent peu de voyageurs l'ont explorée, et leurs rensei-
gnements manquent de précision, à tel point qu'on ne sait encore
si les estuaires du rivage correspondent aux sources entrevues
dans le haut pays; mais c'est une contrée riche en produits
variés, habitée par des populations intelligentes et qui compren-
nent les avantages de la civilisation. Un grand avenir lui est
sans doute réservé.
On désigne cette région du littoral sous le nom de Rivières du
Sud, attendu que les embouchures des rivières, par où pénè-
trent les navires européens pour trafiquer avec les indigènes,
sont les seules parties importantes du territoire. On lui donne
encore le nom de Bas de Côte par opposition au Haut de Côte,
qui correspond à tout le rivage de la Sénégambie au nord de la
Gambie. Nos possessions sont comme coupées en deux par les
comptoirs portugais établis sur le rio Cacheo, le rio Grande et
le rio Geba. Au nord de ces comptoirs nous sommes installés
dans la vallée de la Casamance, et au sud nous possédons les
embouchures du rio Nunez, du rio Pongo, de la Brameya, de
la Mellacorée, de la Manea, de la Forebia et de la Forekaria.
De là deux colonies, ou plutôt deux établissements coloniaux,
que nous étudierons successivement.
I
La Casamance, c'est-à-dire la maison (mansa) du roi Casa ou
Cassa, est déjà désignée sous ce nom dès le milieu du XV siècle
e
par le célèbre voyageur Ca-da-Mosto. La tradition de l'ancienne
puissance de ce potentat africain est restée vivante dans la région.
On y conserve précieusement son sceptre d'or dans le village de
Dioguon, et les Portugais donnèrent le nom de pointe de las Pie-
dras au promontoire sacré où se dressent encore les pierres qui
servaient de trône au souverain. La Casamance ressemble à un
autre fleuve africain, qui dépend également de la France, au
G A F F A R E L . 6

82 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Gabon. C'est un estuaire plutôt qu'un vrai fleuve. Il a été creusé
par les flots de la mer, dont les courants alternatifs se font sentir
avec force jusqu'aux premières hauteurs, à 30 ou 40 lieues
au-dessus de la barre. Le point extrême de la navigation euro-
péenne est marqué par un barrage de roches superposées. En
aval de ce point, les eaux sont salées, et les rives du fleuve,
bordées de palétuviers, semblent continuer le littoral maritime.
En amont au contraire les eaux sont douces, mais le fleuve n'est
plus qu'un torrent, qui prend sa source à environ 250 kilomè-
tres de la mer. Il est vrai qu'on ne connaît pas encore avec pré-
cision les sources de la Casamance, mais comme, à environ
300 kilomètres de la mer, la contrée est comprise dans le bassin
de la Gambie, il est permis d'affirmer que la Casamance ne draîne
les eaux que d'un territoire peu étendu. « Tout le pays com-
pris entre la côte et les premières hauteurs est plat, coupé par
des canaux sans nombre, d'une profondeur variable, et qui, dans
leur inextricable labyrinthe, forment une multitude d'îles de
toute grandeur. Ces îles sont pour la plupart entourées d'une
bordure de mangliers et de palétuviers dont les racines entre-
croisées plongent dans une vase liquide. » (Aube, Entre deux
campagnes.)
Aussi l'intérieur du pays est-il à peu près imprati-
cable. Les villages sont juchés sur de légères éminences, aux-
quelles on n'accède que par des sentiers connus des seuls indi-
gènes. Entre ces villages et les palétuviers s'étendent des plaines
découpées en rizières ou en vastes champs d'arachides. Les prin-
cipales productions locales, outre l'arachide, sont le mil, les
huiles et l'amande de palme, le caoutchouc, le coton, l'indigo,
les pelleteries et les oiseaux à riche plumage. Elles trouvent un
écoulement facile par tous les marigots, car ils deviennent tel-
lement nombreux qu'ils forment un véritable labyrinthe qui se
confond au nord avec l'embouchure de la Gambie, et au sud
avec celui du rio Cacheo. Aussi le pays est-il malsain, et les
Européens qui s'y aventurent sont obligés de prendre de grandes
précautions contre les miasmes paludéens. Le seul affluent
important de la Casamance est le Songrogo, sans doute le Sao
Gregorio des Portugais. Les anciennes cartes le désignaient à
tort comme un canal naturel, joignant la Casamance à la Gambie.
Le Songrogo n'est qu'une voie fluviale commode, car elle pénètre
assez avant dans l'intérieur, mais on ne peut l'utiliser comme

LES RIVIÈRES DU SUD
83
route vers la Gambie qu'à condition de transporter les marchan-
dises de bateau en bateau.
Les Portugais s'établirent les premiers sur les rives de la
Casamance. Ils paraissent même s'être avancés assez profon-
dément dans l'intérieur des terres. Un grand nombre de mots
portugais, restés dans les dialectes locaux, témoignent de leur
ancienne influence. Leurs comptoirs ne furent jamais, il est vrai,
que des marchés d'esclaves. : aussi ne tardèrent-ils pas à faire
le vide autour d'eux, et soulevèrent-ils contre leur domination
des haines inexpiables. Les Anglais fondèrent aussi quelques
factoreries dans la Casamance. La plus importante fut Lincoln,
dont les indigènes ont fait Elinkiu, à l'embouchure du fleuve.
Elle est aujourd'hui abandonnée. Les Français ne se présen-
tèrent que lard dans la région. Ils se contentèrent d'abord d'y
acheter des territoires, les îles Djogué et Brus à l'embouchure du
fleuve en 1828 et en 1836 les îles de Carabane et Guimbéring,
qui commandent au sud l'entrée de l'estuaire, mais ils ne s'éta-
blirent à poste fixe qu'en"1837. Ce fut à Sedhiou, à l'endroit du
fleuve au delà duquel ne remontent plus les goélettes, que l'on
fonda un poste permanent, sur l'indication d'une commission
spéciale, et malgré l'opposition des riverains. Dès lors les progrès
de la France furent rapides. Une série d'expéditions conduites
avec entrain ou de négociations dirigées avec habileté nous a valu
la suzeraineté ou la possession de presque tout le bassin de la
Casamance.
Nous avons eu pourtant à triompher de la résistance des
Féloupes et des Balantas. Ce sont les anciens possesseurs du sol,
lentement refoulés vers la côte par des populations venues de
l'intérieur. Ils formaient jadis de puissantes agglomérations, mais
ils sont aujourd'hui dispersés en tribus distinctes, soigneuse-
ment cantonnées sur leurs territoires, et constituant autant de
petits États qu'il y a de hameaux et de villages. Ces Féloupes et
Balantas, fort timorés à cause de leurs malheurs passés, sont
une race en décadence. Ils ont conservé de leur ancienne civili-
sation l'art de construire de vraies maisons, divisées en chambres,
et pouvant résister plusieurs années aux intempéries. Ce sont
encore d'habiles ouvriers, des constructeurs de pirogues, et
surtout de bons agriculteurs, seulement qui poussent la prudence
jusqu'à l'exagération, car ils ne vendent jamais leurs provisions

84 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
avant d'avoir vu prospérer la moisson suivante. Le riz et l'ara-
chide sont les cultures auxquelles ils s'adonnent de préférence.
Ils savent aussi détourner la sève des palmiers et la recueillent
pour en fabriquer une boisson fermentée. Réduits au désespoir
par l'arrivée des Français qui leur coupaient les avenues mari-
times, alors que leurs ennemis de l'intérieur leur interdisaient
l'accès du continent, ils se retournèrent avec fureur contre les
nouveaux envahisseurs. En 1848 et en 1849, le commandant de
Sedhiou, Lepelletier, fut obligé de brûler leurs villages de Fakia-
bor et de Bakoum. En 1851, Penaud battit les Féloupes de
Cagnont et dispersa les pirates très nombreux dans les marigots.
En 1859, Protet fut obligé de sévir contre les habitants de Kama-
bel et d'Enampor. En 1860, l'insurrection devint générale et il
fallut organiser contre les gens de Carone et de Thiong, qui se
croyaient à l'abri derrière leurs marigots, une véritable expé-
dition. Le commandant Pinet Laprade fut chargé de la conduire.
Cinq petits navires, le Dialmath, l'Étoile, l'Africain, la Citerne
et la Trombe, lui furent confiés. Un certain nombre de volon-
taires de Gorée, de Dakar et du cap Vert grossirent la colonne.
Partie le 5 mars 1860, trente heures de navigation difficile la
conduisirent à Hilar, premier village avant Carone. Ce poste était
enlevé d'assaut et, malgré l'énergique résistance des indigènes,
Carone subissait le même sort. Les gens de Thiong luttèrent avec
une énergie farouche. Quelques uns d'entre eux, armés seulement
de lances et de boucliers en peaux d'éléphant, s'avancèrent avec
tant d'assurance au-devant de nos hommes pour leur offrir la
bataille, que ceux-ci, étonnés, crurent d'abord avoir en face
d'eux des alliés et ne furent détrompés que lorsque les Féloupes
se ruèrent contre eux. Ils furent exterminés et devaient l'être
dans cette lutte inégale, mais les Français rendirent justice à
leur valeur, et ne voulurent pas user des droits de la guerre
contre leur beau village. Cette clémence fut habile. Elle pro-
voqua de nombreuses adhésions. Les tribus voisines demandè-
rent aussitôt la paix et se placèrent sous notre protectorat. Une
série de traités assura, pour de longues années, la pacification
1
de la basse Casamance.
1. Traité du 6 avril 1860 p a r lequel les F é l o u p e s de Mlomp c è d e n t à la
F r a n c e la p o i n t e Sosor et d e m a n d e n t n o t r e p r o t e c t o r a t . — Traités du 5 m a i ,
du 6 m a i , du 19 mai, d u 17 j u i n et du 18 j u i n par lequel les Féloupes de

L E S R I V I È R E S D U S U D
85
En 4866 une convention signée avec le Portugal a délimité entre
la Casamance et le rio Cacheo, les territoires français et portu-
gais. Ces derniers nous ont cédé, en 1885 , le comptoir de Zi-
1
guinchor, le seul débris de leur puissance sur les rives du fleuve.
Enfin dans l'intérieur du pays, le domaine qui est censé dépendre
de la France se prolonge à travers les provinces encore inexplo-
rées du Firdou et du Khabon jusque vers la haute Gambie et la
Falémé. Le 3 novembre 1883, un traité a même été signé par le
2
capitaine Lenoir avec le maître du Firdou, Moussa Molo, en vertu
duquel ce beau pays a accepté notre protectorat. Ce dernier
traité est fort avantageux non seulement parce qu'il nous donne
le droit de tirer parti des richesses de la contrée, mais surtout
parce qu'il coupe court aux intrigues et aux avances intéressées 3
T h i o n g , W a g a r a m , Cassinol, Carone, Blis et Baïal se r a n g e n t s o u s n o t r e
d o m i n a t i o n . — T r a i t é d u 14 février 1861 avec les chefs du S o u n a d a n s la
h a u t e C a s a m a n c e . — Traités du 18 m a r s 1865 conclu avec les B a g n o u l s ,
s u r la rive g a u c h e de la C a s a m a n c e , du 20 m a r s 1865, a v e c les chefs d'Ou-
oukou et de S o u r a sur les d e u x rives d u S o n g r o g o . — Traités du 3 j a n -
vier 1866 avec les M a n d i n g u e s de Colimanta, et du 16 avril 1865 avec les
Volas s u r la rive d r o i t e de la C a s a m a n c e . — T r a i t é s de p a i x avec le village
de G u i m b é r i n g , 30 avril 1865; avec le F o r g u y , 2 d é c e m b r e 1865; avec la
Yacine, 18 m a r s 1882; avec le Balmadou et le Souna, 1 avril 1882; avec le
Pakao, 11 avril 1882. Le texte de ces c o n v e n t i o n s a été publié p a r les
Annales sénégalaises de 1854 à 1855.
1. Z i g u i n c h o r a été a c q u i s p a r la F r a n c e , m o y e n n a n t la cession au P o r -
tugal d e t o u s nos d r o i t s s u r le rio Cassini. Ce m a r c h é n e n o u s a pas été
t r è s a v a n t a g e u x , car la c o n t r e b a n d e p o r t u g a i s e à Z i g u i n c h o r était à peu
près insignifiante. Ainsi que l'écrivait un a n o n y m e d a n s le bulletin de la
Société de g é o g r a p h i e de B o r d e a u x (1888) : « Il n o u s est i m p o s s i b l e de c o m -
p r e n d r e c o m m e n t le g o u v e r n e m e n t a pu c o m m e t t r e u n e pareille m é p r i s e .
C'est é c h a n g e r cent francs c o n t r e cent s o u s . Depuis l o n g t e m p s déjà
Z i g u i n c h o r n'est plus q u ' u n e expression g é o g r a p h i q u e , le rio Cassini au
c o n t r a i r e est u n e rivière q u i , p o u r ainsi d i r e , ne d e m a n d e qu'un peu d'at-
tention et q u e l q u e s soins. »
2. Voici l'article 6 de ce t r a i t é : « Le roi Moussa, p e r s u a d é q u ' u n e r o u t e
c o m m e r c i a l e ferrée, c o m m e celle q u e l'on c o n s t r u i t en ce m o m e n t à
Médine, ne p e u t a m e n e r q u e la p r o s p é r i t é et la richesse d a n s son p a y s ,
s'engage, pour le p r é s e n t et p o u r l'avenir, à fournir à la F r a n c e , g r a t i s ,
t o u t le terrain d o n t elle p o u r r a i t a v o i r besoin pour la c o n s t r u c t i o n d'un
c h e m i n de fer p a r t a n t soit de Bakel, soit de Médine, e t se dirigeant s u r
Dianal o u tout a u t r e point de la C a s a m a n c e , p a r la vallée de la F a l é m é , ou
p a r t o u t e voie n a t u r e l l e au choix de la F r a n c e . La F r a n c e p o u r r a c o n s -
t r u i r e d e s forts s u r la ligne. »
3. Article 8 du t r a i t é : « Le roi Moussa déclare n'avoir j a m a i s p a s s é a u c u n
t r a i t é , a u c u n e c o n v e n t i o n avec d ' a u t r e s p u i s s a n c e s . Du reste t o u t t r a i t é ,
toute c o n v e n t i o n , faite a n t é r i e u r e m e n t , avec d'autres n a t i o n s , n e p o u r -
r a i e n t en rien e n t r a v e r l'exécution des s t i p u l a t i o n s du p r é s e n t t r a i t é , qui a
été fait de bonne loi. »

86 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
des Anglais de la Gambie. Les possessions anglaises de Gambie
ne sont plus en ce moment qu'une enclave au milieu des terres
françaises, et, par ces cantons récemment annexés de la haute
Casamance, nous nous relions directement au Sénégal et au
Soudan français.
Les progrès de la nouvelle colonie française n'ont plus cessé.
Sedhiou, appelée encore Francès-Kounda, ou demeure des
Français, est devenue une véritable ville de 4 000 habitants, avec
constructions à l'européenne et vastes entrepôts. Ses quais sont
animés par la présence de nombreux bateaux qui viennent charger
les arachides et autres denrées du haut fleuve. Tout à l'entour ont
été bâtis des villages agricoles. Ziguinchor, l'ancienne capitale
portugaise, est au contraire en décadence. Dans le bas fleuve
les postes les plus importants sont ceux de Saint-Georges et de
Carabane, mais ils sont entourés de marais infects et séparés des
terres fertiles de l'intérieur par des marigots fangeux. C'est à
Sedhiou que se concentre, par la force des circonstances, tout le
commerce de la région.
Il
Au sud de la Guinée portugaise et au nord des possessions
anglaises de Sierra Leone s'étendent les rivières du Bas de Côte
proprement dites. On en compte sept principales. La première, en
commençant par le nord, est le rio Nunez, ainsi nommé d'après
le Portugais qui y pénétra le premier. Il fut tué dans une ren-
contre avec les nègres. Les indigènes lui ont conservé sa déno-
mination locale, le Kakoundi. C'est un large estuaire dans lequel
débouchent de nombreux torrents qu'on traverse sur des ponts
suspendus de lianes et de branches, mais son cours ne dépasse
pas une centaine de kilomètres, et les sources ne sont pas éloi-
gnées de chutes qui arrêtent la navigation à peu de distance en
amont de notre comptoir de Boké. L'accès du rio Nunez est
difficile, car au large de l'embouchure commence une chaîne
d'écueils encore peu connue, les récifs Conflicts, qui se prolongent
jusqu'à l'archipel des Bissagots. En outre le mouvement des
marées y est très violent, et de très nombreux marigots, qui cou-
rent parallèlement aux rives du fleuve, augmentent les difficultés
de la navigation. Dans tout le bas fleuve se dressent sur les berges

L E S R I V I È R E S D U S U D
87
des forêts de palétuviers au travers desquels dorment des caïmans
et se jouent des aigrettes blanches. Parfois cette ceinture malsaine
et peu pittoresque s'entr'ouvre comme pour laisser passage à des
bois de palmiers à stipes élégants ou de fromagers gigantesques,
à l'ombre desquels se groupent les villages indigènes. Comme le
climat est fort malsain, surtout en novembre et en décembre, le
bas pays est à peu près inhabité : c'est dans la haute rivière que
les nègres se sont établis de préférence.
A une centaine de kilomètres au sud du rio Nunez, au delà de
la pointe triangulaire du cap Verga, débouche un second fleuve,
le rio Pongo. Ce n'est, à vrai dire, qu'un estuaire qui paraît devoir
être attribué à des convulsions volcaniques. Celte cuvette est
envahie par les eaux de la mer et par celles de plusieurs cours
d'eau, dont le principal est le Fatalah, qui prend sa source dans le
Fouta-Djallon. Au point où il se jette dans le rio Pongo, sa largeur
est de 400 à 500 mètres, et sa profondeur de 7 à 10 mètres. Il n'a été
ouvert que depuis quelques années au commerce européen. Sa
barre est très mauvaise. Les navires qui en manquent la passe
risquent fort d'être jetés à la côte, et de se perdre dans l'inextricable
lacis de marigots qui découpent le rivage et prolongent le fleuve.
La Brameya vient en troisième ligne. On pense, mais sans pou-
voir l'affirmer, qu'elle correspond au Kakriman ou Kakrima, qui
a été déjà signalé dans le Fouta-Djallon par Caillié, Lambert,
Olivier de Sanderval et d'autres voyageurs. Mais personne encore
n'a reconnu le cours moyen du fleuve, ni rejoint par un itinéraire
précis la Brameya au Kakrima. Il serait cependant utile d'explorer
cette contrée, car elle est pour ainsi dire sillonnée par des mon-
tagnes disposées comme des marches d'escalier, qui se conti-
nuent jusque clans le voisinage de la mer, et où pourraient
s'établir des Européens.
Ces montagnes se nomment les Sou-sou, d'après le peuple qui
les habite. Une des cimes qui les surmontent se nomme la
Kakoulima ou montagne sainte. On prétend qu'une légère fumée
sort d'un cratère terminal, mais nul Européen n'a encore obtenu
l'autorisation de la gravir. La chaîne se prolonge même jusque
dans l'Atlantique par l'archipel de Los, c'est-à-dire de los Idolos,
dont les deux îles principales, Tamara et Factory, sont disposées
en forme de cratère ébréché, et entourent l'île Crawford, qui
ressemble à un cône central.

88 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Quatre rivières dépendent encore de la France, la Mellacorée,
la Manea, la Forebia et la Forekaria. La plus importante, surtout
parce qu'elle donne accès à une région très explorée, est la Mel-
Sacorée. C'est entre la ligne de faîte de la Mellacorée et de l'es-
tuaire de la grande Scarcie qu'a été tracée en 1881 la limite qui
sépare les possessions françaises et anglaises. L'île de Matacong,
dans l'estuaire de la grande Scarcie, nous a été adjugée, mais
nous avons dû renoncer à l'archipel de los Idolos.
Ces quatre cents kilomètres de côtes ont été récemment ajou-
tés au domaine colonial de la France. Ils forment comme la
façade sur l'océan du Fouta-Djallon, de ce riche et magnifique
pays qui, tôt ou tard, deviendra également terre française. Aussi,
à tous les points de vue, cette récente acquisition a-t-elle été
précieuse. Le climat est à peu près le même que celui de la Séné-
gambie. La faune ressemble à la faune de la même région, la
flore aussi, mais avec quelques changements dus à une latitude
plus méridionale et à la proximité des montagnes. Les arachides
constituent la principale culture, mais les indigènes cultivent
encore le palmier à huile, dont ils broient les amandes pour en
extraire les principes oléagineux, et les plantes à caoutchouc,
arbres ou lianes, qui croissent en grand nombre dans les forêts.
Le café du rio Nunez jouit encore d'une réputation méritée. Les
grains en sont plus petits, mais tout aussi savoureux que ceux de
l'Arabie. Les kola, à noix rouges et à noix blanches, sont aussi
très recherchés par les indigènes.
Les indigènes des rivières du Sud appartiennent à plusieurs
races. Sur les rivages de la mer sont les Bagas ou Vagres, les
moins civilisés de tous, car ils ont été refoulés par les tribus de
l'intérieur, et c'est la nécessité qui seule les a acculés dans ces
marécages malsains où ils végètent. Un trait caractéristique de
leur physionomie est l'horizontalité presque géométrique du plan
qui rattache le cou au menton. Les hommes ont l'habitude de se
vêtir, mais les femmes n'ont d'autre vêtement qu'un anneau
qu'elles passent dans leur nez, et une ficelle entre les jambes, à
laquelle elles aiment à suspendre une série d'objets bizarres, des
cadenas, des clefs, des porte-mousquetons, etc. Leur tête est
rasée, sauf à quelques endroits du crâne, formant des losanges
réguliers. Ces motifs d'ornementation se poursuivent parfois
jusque dans le dos par des tatouages bleutés. L'ourlet de l'oreille

L E S R I V I È R E S D U S U D
89
est percé de trous où elles introduisent des morceaux de paille
de riz. Les jeunes mères portent leurs nourrissons collés sur le
dos et retenus par des tissus étroitement serrés. Elles circulent
avec ces enfants, et se livrent à leurs occupations, sans se sou-
cier si ces frôles créatures crient ou dorment. Rien de plus
étrange que de les voir, avec ces appendices, travailler à la con-
struction d'une maison. Elles commencent par façonner, avec de
la paille et la vase argileuse des marigots, d'énormes jarres, à
ventre rebondi, de deux à trois mètres de hauteur. Ce sont les
futurs réservoirs du riz pour la consommation commune de la
famille. Quand le soleil a bien séché ces jarres, on dresse les
grosses pièces de charpente, qui les enfermeront, et on les
recouvre de feuilles et de pailles. Les hommes ne restent pas
inactifs. Ils s'occupent volontiers d'agriculture. Ce sont des par-
tisans déterminés de la paix. Ils circulent sans armes, et leur
pays est considéré comme un lieu d'asile.
Au-dessus des Bagas, on trouve les Nalous, dont les deux prin-
cipales tribus sont les Landoumans et les Mandi-Foré. De môme
que les Bagas, ils ont été refoulés dans la région des marécages
par des tribus venues de l'intérieur. Sans les Français qui les ont.
pris sous leur protection, il est probable qu'ils auraient été réduits
en servitude. C'est en 1885, à la suite d'une expédition dirigée
par les commandants Néron et Aubert contre Catinon, un repaire
de pirates qui désolait la contrée, que le lieutenant de vaisseau
Coffinières de Nordeck a réussi à faire reconnaître comme le
suzerain de toute la région, le roi des Nalous, Youra Towel, et
son fils Dinah Salifou comme successeur éventuel. Les vrais maî-
tres du pays sont les membres d'une confrérie occulte, les Simons,
qui paraissent affiliés à l'Islam, car ils pratiquent la circoncision.
Les grands maîtres réunissent dans les bois, par petits groupes,
les jeunes gens, dont ils veulent faire des prosélytes. Pendant
cette période d'initiation les apprentis Simons ne portent pour
vêtement qu'une jupe de roseaux, analogue à la jupe bouffante
de nos danseuses. Ils n'arrivent dans les villages, pour y cher-
cher leur nourriture, que pendant la nuit, et ils annoncent leur
venue à son de trompe. Lorsque plus tard on les admet aux
grands mystères, ils deviennent redoutables, surtout, lorsque
sous l'empire de je ne sais quelle ivresse, ils se figurent, comme
nos loups-garous du moyen âge, être devenus des lions. « Ils

90
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
imitent alors le rugissement des lions, bondissent, brisent tout
autour d'eux, déchirent les vêtements des personnes qu'ils ren-
contrent, et exécutent cent autres momeries. Les compères et les
gens crédules affirment même qu'à ces moments on voit pousser
une crinière léonine sur le dos de ces possédés. » Le grand pon-
tife des Simons exerce dans toute la région un véritable empire,
fondé sur la terreur, car les affiliés connaissent les poisons et
n'hésitent pas à s'en servir. Il est impossible de s'introduire dans
leurs réunions sans des mots de passe. Les Européens, que les
Simons veulent honorer de leur confiance, connaissent quel-
ques-uns de ces mots de passe. Il est fort utile, surtout pour les
négociants, d'être quelque peu affilié à cette toute-puissante
confrérie.
Entourant et pressant de toutes parts les Nalous et les Bagas,
se mélangeant même à quelques-unes de leurs tribus, vient
ensuite la grande nation des Sou-sou. C'est u n e peuplade, pro-
bablement d'origine nigritienne, qui est aujourd'hui dispersée
sur un immense territoire, entre le Niger et l'Atlantique. Les
Sou-sou sont de beaux hommes, bien proportionnés, d'une phy-
sionomie douce et avenante. Les femmes ont de la grâce ; « elles
l
aiment fort à plaire et s'occupent beaucoup de leur toilette; elles
partagent leur chevelure en fuseaux qui partent de la nuque pour
aboutir au front, suspendent des anneaux d'or à leurs oreilles,
enroulent à leur cou des guirlandes de corail, colorent leurs dents
en rouge en mâchant les feuilles d'un arbre du pays, et se tei-
gnent aussi les ongles et la paume de la main. Dans les grands
jours elles ajoutent à leurs pagnes, chargés de verroteries, une
chemise à larges manches, une écharpe de couleurs vives, un
mouchoir éclatant; elles dansent bien, avec une modestie rare
chez les Africaines. Certaines danses nationales où les hommes
et les femmes se font vis-à-vis, puis se croisent, nouent et
dénouent leurs groupes, ressemblent aux figures chorégraphiques
des ballets européens. »
Aussi bien les femmes Sou-sou jouissent d'une situation privi-
légiée. On les laisse libres sur le choix d'un époux, et il n'est pas
rare de rencontrer chez eux de vieilles tilles. Les mères de famille
sont très respectées. On les dispense des besognes pénibles.
1 . E L I S É E R E C L U S , Géographie universelle, t. XII, p. 338.

L E S R I V I È R E S D U S U D
91
Agées, on les consulte même sur les affaires de l'État, et on leur
accorde les honneurs d'un cimetière particulier. A l'égard les uns
des autres, les Sou-sou ont une extrême politesse. Ils ne s'abor-
dent jamais sans s'informer de leur santé. Voient-ils un vieillard
portant un fardeau, ils s'empressent de l'aider. Bien qu'ayant le
respect de la dignité humaine, les Sou-sou se font aider par des
esclaves. On réserve à ces esclaves toutes les professions et
même le métier de la guerre, mais ils sont traités avec douceur,
et les enfants qui naissent d'eux, les captifs de case ou woulsou,
font partie intégrante de la famille.
La justice au pays Sou-sou est rendue d'une façon originale.
Les crimes et délits sont punis en vertu d'un code, qui est un
mélange bizarre du Coran et des coutumes locales, dans les
quelles la sorcellerie joue un grand rôle. Deux épreuves judi-
ciaires, par l'eau bouillante et le fer rouge, sont en usage. Quel-
ques Sou-sou voleurs de profession sont parvenus à s'habituer
à maintenir quelques instants dans leurs mains des morceaux de
fer rougi. Aussi sont-ils toujours réputés innocents. La femme
adultère est simplement répudiée, mais son complice devient
pour quelque temps la propriété du mari trompé, qui l'empri-
sonne, l'enchaîne, et le laisse à peu près sans nourriture jusqu'à
paiement d'une rançon qui augmente un peu tous les jours.
La religion des Sou-sou est un mélange singulier d'islamisme
et de fétichisme, mais le fétichisme l'emporte, et les vendeurs de
gris-gris sont toujours assurés de voir prospérer leurs affaires,
surtout les vendeurs de gris-gris destinés à protéger les voleurs
dans leurs exploits, à favoriser des vengeances, à sauvegarder
des criminels. Comme ces fétiches sont l'oeuvre de mauvais
féticheurs voués aux rites du mal, la vente ne doit en être faite
qu'avec le plus grand mystère. Notons en passant qu'il n'est
pas rare de voir sur la poitrine ou à la ceinture d'un Sou-sou,
au milieu d'amulettes de diverses provenances, des chapelets, des
scapulaires et des médailles catholiques, venant sans doute de la
mission du rio Pongo.
En résumé, bien qu'ils aient un penchant décidé pour le vol
et que leurs mœurs soient plus que légères, les Sou-sou sont au
nombre des peuples qui entreront dans le courant des nations
policées. Ils ont de vraies maisons, aux chambres séparées,
galeries de ventilateurs, des coffres et des meubles. Ils ont même

92 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
adopté notre costume, surtout les bottes et les chapeaux mous.
Ils savent déjà réparer les armes et les machines. Ce sont des
hommes de progrès et d'avenir. Ils ont même le grand avantage
de parler une langue douce et chantante, très utile comme ins-
trument commercial, car elle s'apprend facilement, et on la
comprend dans toute la région. Ce sont les futurs dominateurs
de tout le territoire de Bas de Côte.
L'histoire des rivières du Bas de Côte n'est pas longue à
raconter. Un des géographes qui au siècle dernier ont le plus
contribué par leurs travaux à étendre les connaissances scienti-
fiques, J. N. Buache, persuadé de la nécessité pour la France
d'augmenter son domaine colonial, avait, en 1790, composé un
« projet d'établissement en Afrique », qu'il adressa au duc de
Liancourt, membre de la Constituante, et dans lequel il préconisait
l'occupation de l'archipel des Bissagots et de toutes les rivières
du Sud. L'île de Boulam, à l'embouchure du rio Grande, lui sem-
blait destinée à devenir la capitale de nos futurs établissements.
« Cette colonie qui serait bientôt florissante, écrivait-il, four-
nirait ensuite de quoi former d'autres établissements le long des
côtes d'Afrique, ou des comptoirs pour le commerce. On y
trouverait des gens acclimatés qui connaissent les mœurs et
usages des nègres, les productions du pays et les marchandises
qu'il leur faut porter, pour faire un commerce avantageux. »
Les propositions de Buache ne furent pas accueillies : aussi bien
le moment était mal choisi pour les réaliser, et les comptoirs du
Sud furent oubliés pour de longues années. Ils ne furent de nou-
veaux étudiés qu'il y a une vingtaine d'années, lorsque le gou-
vernement français se décida à contracter avec les souverains
indigènes une série de traités , qui peu à peu placèrent la région
1
1. T r a i t é s d u 28 n o v e m b r e 1865 avec les N a l o u s du rio N u n e z , — d u 21
j a n v i e r 1866 a v e c les L a n d o u m a n s du r i o N u n e z , — du 15 février 1866 a v e c le
chef d u rio P o n g o , — du 15 février 1876 avec d ' a u t r e s chefs d u rio P o n g o ,
— d u 26 j a n v i e r 1884 avec les chefs d u L a k a t a e t d e s e n v i r o n s , — d u
22 n o v e m b r e 1865 a v e c l ' a l m a m y M a l é g u y - T o u r é , chef du F o r é c a r e a h , —
du 30 d é c e m b r e 1806 avec l ' a l m a m y B o k a r y , chef des p a y s M o r e a h ,
c o m p r e n a n t la M e l l a c o r é e , le T a n n a h , le B e r c i r e et le F o r é c a r e a h , — du
3 a v r i l 1879 a v e c B e y - S c h e r b r o , roi du p a y s de S a m o , — du 21 avril 1880
a v e c M o r é - S é d o u , chef d e la c o n t r é e d e K a b a c k , — du 20 j u i n 1880 avec
B a l é - D e m b a , chef de M a n é a h ; — d u 14 j u i n 1883 avec W i l l i a m F e r n a n d e z , roi
du B r a m a y a . Le t e x t e d e ces t r a i t é s a été d o n n é p a r les Annales sénéga-
laises
de 1854 à 1855.

L E S R I V I È R E S D U S U D
93
entière sous notre protectorat. Les indigènes se sont volontiers
habitués à ce protectorat. De nombreuses conventions ont été
signées avec les chefs pour régler les conditions de l'établisse-
ment officiel des Français, pour abroger certains usages entravant
le commerce et pour assurer la paix entre les différentes tribus.
Peu après furent créés les postes de Boké sur le rio Nunez, de
Boffa dans le rio Pongo et de Benty dans la Mellacorée. Ces postes
furent tous établis afin de ménager la santé de nos soldats et
aussi pour se rapprocher du centre des opérations commerciales,
non pas dans les deltas des rivières, mais dans leur partie haute
relativement saine. Dès lors le Bas de Côte fut incorporé à notre
vieille colonie du Sénégal sous le nom de Dépendances, et un
lieutenant-gouverneur fut désigné pour administrer ces nou-
velles possessions. Sous la protection efficace de notre gouver-
nement les rivières du Sud se sont rapidement développées. Un
régime douanier, aussi simple qu'économique, fut institué ; toutes
les marchandises importées, quelle que fût leur origine, étaient
admises en franchise, et les produits du sol étaient frappés à
l'exportation d'un droit uniforme de 5 p. 100 ad valorem. La
France a donc acquis des droits sérieux sur la région, et il sem-
blait que nulle puissance ne pût seulement songer à les lui
contester. L'Angleterre elle-même les avait reconnus par la con-
vention de mai 1881 qui fixait la frontière de leurs possessions
respectives à partir d'un point nommé Mailah, à égale distance
des rivières Mellacorée et Scarcie : nous comptions sans l'Alle-
magne.
On sait que les Allemands ont résolu de fonder un empire colo-
nial. En 1884, à l'instigation du chef d'une maison allemande qui
venait de s'établir sur un pied très modeste à Tombo, en plein
territoire français, une escadrille visita les embouchures de la
Dubreka et de la Bramaya, et se mit en relations avec le princi-
pal chef de la contrée, un certain Balé-Demba. Le docteur
Nachtigal, chef de l'expédition, reconnut aussitôt que Balé-
Demba était lié par un traité avec la France, et informa son
gouvernement qu'il n'y avait rien à faire au Bas de Côte. Sur
de nouvelles instigations de la maison allemande, la corvette
l'Ariadne, commandée par le capitaine Chuden, se présenta ino-
pinément en décembre 1884 aux embouchures de la Dubreka
et de la Bramaya, et finit par découvrir un roitelet du Yatia, et

94 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
quelques villages Bagas du Cobah, qui consentirent à arborer
le drapeau allemand. L'Allemagne possédait une colonie de
plus et les journaux allemands entamèrent aussitôt un chant
de triomphe en l'honneur de cette nouvelle dépendance du Vater-
lancl, si bien située à proximité du Fouta-Djallon et du Niger,
et où des travailleurs européens pouvaient aisément s'établir.
La France, aussitôt avertie de cette usurpation, protesta avec
énergie. Il n'était pas difficile de démontrer que le prétendu roi
du Vatia n'était que le vassal des souverains, beaucoup plus
puissants, qui s'étaient liés à la France par des actes authenti-
ques. En outre Taboria, un des villages allemands, se trouvait si
bien en terre française qu'il était à portée de canon de notre
poste de Boffa. Cette prise de possession était donc une violation
flagrante de nos droits, et elle pouvait devenir, dans un avenir
plus ou moins éloigné, la source de complications graves et de
conflits sérieux. L'Allemagne, mieux informée, a renoncé à
ses prétentions de date récente, et la côte de Kerry, ainsi que
l'ont dénommée nos remuants voisins, ne figure plus sur la liste
officielle des colonies allemandes.
Le commerce français est donc prépondérant dans tout le
Bas de Côte, et c'est à l'ombre de notre drapeau que prospè-
rent comptoirs ou factoreries européennes, y compris les factore-
ries allemandes. Boké sur le rio Nunez paraît être la capitale de
la région. En dehors du blockaus, entouré de fossés, et des loge-
ments pour les cadres européens, qui encadrent une cour où
s'élève le monument commémoratif du voyage de René Caillié,
ont été dressées quelques cases pour les tirailleurs sénégalais et
leur famille. Une route bordée de villas élégantes et de magasins
de dépôt pour les marchandises conduit au fleuve. Boké est très
animé au moment de la traite, de janvier à avril. C'est à Boké
que se donnent rendez-vous de nombreuses caravanes venant de
l'intérieur. Elles sont parfois très nombreuses, mais la valeur des
produits est généralement minime. L'objet d'échange le plus pré-
cieux après la poudre et les armes est le sel blanc, très apprécié
par les nègres venus des points les plus éloignés. Toutes les
marchandises se portent à dos d'homme. Les porteurs se repo-
sent deux ou trois jours dans des gourbis préparés à l'avance,
refont leur charge, et repartent, avec une calebasse pour puiser
l'eau et quelques poignées de riz pour tout aliment.

l e s r i v i è r e s d u s u d
95
A l'est de Boké, sur la route du Fouta-Djallon, se succèdent
les deux gros villages de Bambaya et de Kousotonu, où coulent
en abondance des sources limpides à travers des bosquets et des
jardins. Vakaria et Kasasocobouli, les résidences des chefs
Landoumans et Nalous, et le poste français de Bel-Air sont les
dernières localités à signaler sur le rio Nunez. Les factoreries et
les comptoirs sont nombreux sur le rio Pongo. La principale est
Boffa. Sur la rive gauche de la Mellacorée on trouve Benty, où
réside l'administrateur général des rivières du Sud. Mentionnons
enfin sur le promontoire de Tombo, en face de l'archipel de
los Idolos, le village de Konakri, point d'attache du câble m a r i -
time d'Europe à la Côte de l'or et au Gabon, et escale des bateaux
à vapeur. C'est sans doute de Konakri que partira quelque jour
une des lignes de chemin de fer, récemment étudiées, qui rejoin-
dront la côte au bassin du Niger. A cinquante milles au large, à
la hauteur des bouches du rio Nunez, s'étend une île fertile en
guano, Alcatraz. Nous en avions pris possession le 22 octobre 1887,
et la garde du drapeau avait été confiée à quelques noirs. Par
une impardonnable négligence, ces malheureux ont été oubliés.
Ils étaient morts de faim, quand on daigna se souvenir d'eux
pour les ravitailler. De pareils actes ne sont pas faits pour
relever notre prestige dans la région. Ce ne sont là, par bonheur,
que de tristes exceptions.
En résumé, la région de Bas de Côte est appelée à un grand
avenir. Dès l'année 1883 le mouvement commercial du rio Nunez
était, à l'exportation, de 1 500 000 francs, celui du rio Pongo de
3 300 000 et celui de la Mellacorée de 1 000 000. Ces chiffres ne
peuvent que s'augmenter. Ils étaient en 1895 de 5072 903 à
l'importation, et de 5 230 376 à l'exportation. Une nouvelle ligne
de navigation à vapeur a été créée, avec une subvention du
gouvernement (janvier 1889), et de la sorte toutes ces nouvelles
cités françaises seront directement reliées à la métropole. La
France regrettera d'autant moins d'avoir mis la main sur ce
magnifique domaine d'exploitation qu'il nous conduit directe-
ment à la contrée dont la possession consolidera et fondera
définitivement notre puissance dans l'Afrique occidentale, au
Fouta-Djallon.

CHAPITRE IV
LE FOUTA-DJALLON
B I B L I O G R A P H I E
HECQUARD. Voyage sur la côte et dans l'intérieur de l'Afrique occidentale,
1 8 5 3 .
LAMBERT. Voyage dans le Fouta-Djallon (Tour du Monde, 1 8 6 1 ) .
BAYOL. La France au Fouta-Djallon (Revue des Deux Mondes, 1 8 8 2 ) .
OLIVIER DE SANDERVAL. De l'Atlantique au Niger par le Fouta-Djallon, 1 8 8 2 .
GABORIAUD. Mon voyage au Fouta-Djallon (Société de g é o g r a p h i e c o m m e r -
ciale de Paris, 1 8 8 2 ) .
A . GRIFFON. Exploration dans le Foutah (Société de g é o g r a p h i e de Marseille,
1 8 8 4 ) .
E. NOIROT. Voyage au Fouta-Djallon et au Bambouck (Société de g é o g r a p h i e
de R o u e n , 1 8 8 5 ) .
Le Fouta-Djallon est la vaste région où prennent leurs sources
tous les grands fleuves de l'Afrique occidentale, Niger, Sénégal,
Gambie, Rio Nunez, Mellacorée, etc. On dirait un réservoir
commun d'où s'épanchent vers les quatre aires de l'horizon les
cours d'eau qui portent la vie et la fécondité dans cette partie du
continent noir. Abordable du côté de la mer par tous les estuaires
que nous venons d'étudier, et qui remontent jusqu'au pied des
collines, « ses hauts plateaux fertiles, bien arrosés, et où la tem-
pérature est celle de la France, moins les froids de l'hiver, sont
habitables comme un paradis terrestre. Là est la vraie route par
laquelle la civilisation pénétrera dans l'intérieur du grand conti-
nent sous ces latitudes, parce que là est le climat favorable où
les Européens peuvent vivre et créer un centre d'influence per-
manent et fort. Le Fouta est pour les blancs la clef du Soudan. »
De là l'extrême importance de cette contrée et la nécessité d'étu-
dier ses ressources économiques et son avenir probable.
Les premiers renseignements sérieux et précis sur le Fouta
ont été donnés par Mollien et par Caillié qui, dans leurs voyages

L E F O U T A - D J A L L O N
97
de 1848 et de 1826, explorèrent la contrée, en donnèrent une
description raisonnée, et tracèrent les premiers linéaments
de son histoire. On sut, grâce à eux, que la population indigène,
les Mandingues ou Djalonkès, furent conquis, vers le milieu du
XVIII siècle, par un chef Foulah, un certain Sory, qui partagea le
e
pouvoir avec son frère Seïdi. Les deux enfants de ce dernier
devinrent les chefs de parti rivaux, entre lesquels passa alterna-
tivement le pouvoir, jusqu'à l'année 1785, époque à laquelle
Sory Ibrahim prit le titre d'almamy et réserva la transmission
du pouvoir à ses seuls descendants. On savait en outre que
les habitants du Fouta-Djallon pratiquent le mahométisme, qu'ils
sont laborieux et braves, qu'ils ne dédaignent ni les tra-
vaux de l'agriculture ni ceux de l'industrie, et que leurs négo-
ciants se hasardent jusqu'à Tombouctou. Mollien et Caillié
avaient en outre laissé entrevoir que sur ce sol granitique vivait
la population la mieux douée de l'Afrique occidentale, la plus
ouverte au souffle de la civilisation, et, sans l'affirmer expressé-
ment, avaient néanmoins avancé que c'était en traversant les
défilés du Fouta que le commerce européen du littoral trouverait
la route la plus directe et la plus sûre pour atteindre les mar-
chés du haut Niger et du Soudan. Par malheur ils n'avaient
aucune attache officielle; les relations de leurs voyages furent
trop peu lues, et on oublia le Fouta-Djallon.
Nos gouverneurs du Sénégal n'avaient jamais perdu de vue
cette importante position stratégique et commerciale. A diverses
reprises ils envoyèrent des explorateurs dans cette direction.
Anne Raffenel arriva jusqu'aux portes du Fouta en 1845, mais
il ne s'enfonça pas dans l'intérieur du pays. Le capitaine Hec-
quard fut plus heureux ou plus audacieux en 1850 et 1851. Le
gouverneur du Sénégal, capitaine Baudin, lui avait confié une
première mission en 1844. Il devait pénétrer dans la rivière
d'Akba ou de Grand Bassam, qui peut-être était une des branches
du delta du Niger, remonter le grand fleuve, et, suivant les cir-
constances, continuer sa route vers l'Algérie et le Maroc, ou Saint-
Louis. Hecquard fut abandonné par les indigènes et obligé de
revenir à la côte. Il reçut en 1850 une seconde mission. 11
devait prendre pour point de départ la Casamance, traverser le
Fouta-Djallon, engager l'almamy à diriger ses caravanes vers nos
comptoirs, et continuer d'après le premier projet. Notre explo-
G A F F A R E L . 7

98
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
rateur, longtemps retenu par la guerre civile, put néanmoins
reconnaître le cours de la Casamance, et le plus important de ses
affluents, le Son Grogon ou San Gregorio, visiter le Kolli, les vil-
lages inconnus des Tiapys, et arriver à Timbo, où il séjourna
quatre mois, attendant vainement des secours qu'il avait deman-
dés à Bakel. Désespérant de les obtenir, il se détermina à
revenir à Saint-Louis, après avoir, dans ce voyage de dix-neuf
mois, visité les sources du Sénégal, de la Gambie, du rio Grande,
de la Falémé et exploré des régions que n'avait encore visitées
aucun Européen.
L'exploration du Fouta-Djallon proprement dit ne fut entre-
prise que sous l'administration du général Faidherbe, et c'est le
lieutenant d'infanterie de marine Lambert qui, en 1860, eut
l'heureuse chance de pénétrer dans cette terre incognita, et
le mérite de rapporter de son voyage des renseignements très
précis. Parti de Saint-Louis le 20 février 1860, Lambert arrivait
à l'embouchure du rio Nunez le 1 mars, et remontait le fleuve
e r
jusqu'à Boké, où il retrouvait les souvenirs persistants de son
prédécesseur René Caillié. Il s'engageait aussitôt dans le Fouta,
non sans quelque appréhension, car un almamy venait d'être
nommé, Sory Ibrahima, qui passait pour ne pas aimer la France,
et il n'était accrédité qu'auprès de son rival l'almamy dépossédé
Oumar. Lambert reçut néanmoins de tous un accueil empressé.
Les indigènes se pressaient autour de lui, mais ils le croyaient
anthropophage. Cette absurde créance était répandue dans le
pays entier : elle n'est sans doute que le résultat de la traite des
nègres et de l'effroyable consommation d'Africains enlevés par
cet immonde trafic. Un jour une jeune fille le considérait avec
attention, mais n'osait s'approcher. « Encouragée par son frère,
lisons-nous dans la relation du lieutenant, elle s'arma de réso-
lution. Comme quelqu'un qui se précipite tête baissée dans le
danger, elle vint à moi d'un pas fébrile et me tendit la main.
Elle tremblait comme une feuille de bouleau, et interrogée sur
la cause de son trouble, restait muette comme une statue. — Elle
croit, me dit son frère, que les blancs mangent les noirs. »
Quelques-uns des chefs de la région se déliaient aussi de
Lambert, non pour le même motif, mais parce qu'ils lui attri-
buaient des projets de conquête. Un certain Oumar le retint même
quelque temps prisonnier, parce qu'il l'avait vu prendre des

LE FOUTA-DJALLON 99
notes. « Il avait écrit le pays, disait-il, afin de pouvoir guider
plus tard une armée d'invasion. » Lambert arriva enfin à Fau-
coumba. C'est la ville sainte du Fouta-Djallon, la ville où se fait
l'élection des almamys. « Dans cette assemblée, il n'y a point
de vote. Chacun émet son opinion pour son candidat, et la nomi-
nation se fait ensuite par acclamation, comme autrefois dans les
élections polonaises. Ordinairement, pendant le résumé des
débats, le chef du village est le président de ces étranges
comices. Du reste cette institution, qui ne repose sur aucune base
solide, mais sur une coutume mal définie, est complètement élu-
dée par les aspirants au trône. Ils se rendent avec leurs parti-
sans en armes sur les lieux de la délibération. De là de sanglants
conflits et des luttes interminables. »
Contre toute attente le nouvel almamy reçut fort bien l'envoyé
de la France. Alléguant que Lambert n'avait pas été accrédité
auprès de lui, il le renvoya à son adversaire dépossédé à l'ex-
almamy Oumar. Il se contenta de prendre connaissance de la lettre
de Faidherbe dont était porteur le lieutenant Lambert, mais la
recacheta soigneusement, et lui promit qu'il ne serait nullement
inquiété dans ses négociations. Fort de cette promesse, Lambert
se rendit à Timbo, résidence de l'ex-almamy. Il fut reçu avec
cordialité et empressement. Les indigènes lui apportaient des
œufs en quantité, avec le secret espoir de les lui voir manger
tout crus, car le bruit s'était répandu que telle était la coutume
française. Présenté solennellement au sénat, il exposa ses pro-
jets d'avenir, et non seulement fut très bien compris, mais encore
apprécié par tous les assistants. Le prince dépossédé l'admit dans
son intimité. Il le conduisit à sa maison de campagne de Soko-
toro, et eut avec lui de longs entretiens sur la civilisation des
blancs qu'il admirait, et sur l'histoire du Fouta-Djallon qu'il
raconta à Lambert. Ce dernier devint môme son ami tout parti-
culier, lorsqu'il eut réussi à couper avec du sulfate de quinine
une fièvre violente qui compromettait la santé d'une des favorites
d'Oumar. Quand il tomba malade à son tour pendant la saison
des pluies, il fut très bien soigné par une des femmes de l'al-
mamy, Mariam, dont la beauté sculpturale eût été partout fort
admirée. Lambert n'avait pour la remercier qu'une paire de sou-
liers vernis à lui donner. Ce cadeau singulier excita la jalousie
des autres femmes. Lambert fut obligé de s'improviser cordon-

100 LES COLONIES FRANÇAISES
nier en prenant la mesure de leurs pieds et en leur promettant
à toutes des paires de bottines vernies. Quand il prit congé de
Mariam et la remercia de ses attentions, la jeune femme, modeste
et gracieuse, répondit comme l'aurait fait une sœur de charité :
« J'ai su que lu étais malade; je suis venue à ton aide; tout
autre à ma place en eût fait autant. »
Lambert ne repartit pour Saint-Louis qu'après avoir obtenu la
promesse d'établir entre le Sénégal et le Fouta des relations
commerciales suivies. Trois Tiernos, c'est-à-dire trois hauts fonc-
tionnaires, l'accompagnèrent dans son voyage de retour, por-
teurs d'une réponse à la lettre de Faidherbe. Les résultats de
l'exploration avaient donc été fort satisfaisants. De part et
d'autre, on avait appris à se connaître et à s'estimer. La porte
était ouverte. Il ne restait plus qu'à pénétrer dans l'intérieur de
la maison.
Cette fois encore ce fut un simple particulier qui prit l'initia-
tive. On parlait alors beaucoup de la voie ferrée destinée à unir
le Sénégal au Niger. M. Aimé Olivier pensa que le moyen le plus
pratique de joindre l'Atlantique au Soudan serait de traverser un
plateau facilement abordable, où les frais d'établissement ne
seraient pas considérables, et dont le climat conviendrait aux
Européens. Le Fouta-Djallon semblait réunir toutes ces condi-
tions. Il se détermina non seulement à l'explorer, mais encore à
étudier sérieusement la création d'une voie ferrée. Il aurait voulu,
après avoir obtenu de l'almamy de Timbo la permission écrite de
construire ce chemin de fer, atteindre le Niger vers le confluent
du Tankisso et descendre le grand fleuve au moins jusqu'à
Sakatou. Ce programme était peut-être trop vaste. Olivier ne put
en exécuter que la première partie. Il obtint de l'almamy, par
un traité régulier en date du 2 juin 1880, l'autorisation sollicitée,
mais revint aussitôt à la côte, afin de presser l'exécution des
clauses du contrat. Le voyage ne dura que onze mois ; parti de
Paris le 12 novembre 1879, Olivier rentrait en France le 13 oc-
tobre 1880, mais son voyage n'avait pas été inutile, et il en a
consigné les détails dans un fort intéressant ouvrage, De l'Atlan-
tique au Niger par le Fouta-Djallon,
dont nous allons présenter
une rapide analyse.
Olivier partit de Lisbonne le 22 novembre 1879, sur son yacht
le Jean-Baptiste. Après avoir exploré l'archipel des Bissagots, il

L E F O U T A - D J A L L O N
101
étudia avec soin le littoral entre le rio Grande et le rio Nunez
afin de déterminer le point précis d'où partirait la voie projetée.
Les forêts de la côte excitèrent son admiration, les forêts de
roniers surtout, dont le tronc noir et nu s'élève comme une
colonne de 20 mètres. Au sommet un panache de feuilles de
5 mètres de diamètre, tout autour d'autres feuilles semblables,
mais qui plient sous le poids de grappes de fruits, d'au moins
80 centimètres de longueur. Ces arbres seront précieux pour
l'établissement de la future voie. Après avoir reçu une cordiale
hospitalité d'abord à Toninka, puis à Boké, Olivier se sépara de
son yacht, le 22 février 1880, et s'enfonça dans l'intérieur.
Le Fouta-Djallon forme une sorte de république aristocratique,
gouvernée par deux almamys, que l'on choisit toujours dans les
familles d'Alfa et de Sory. De ces deux chefs, il y en a toujours
un qui a la prépondérance, et semble exercer l'autorité suprême;
en sorte que, pour des observateurs qui ne sont pas initiés aux
mystères de cette politique africaine, un des almamys semble
dépossédé. Il ne l'est pas en réalité, il n'est que momentanément
privé de certains droits. Lambert n'avait pas été prévenu de ces
particularités quand il explora le Fouta, et, très sincèrement, il
avait cru n'avoir en face de lui qu'un chef. Olivier était mieux
informé. Il savait que la prépondérance appartenait alors à l'al-
mamy résidant à Timbo, Ibrahim Sory, mais il n'ignorait pas qu'un
second almamy, Alpha Ibrahim, était également investi de certains
droits. Il était donc indispensable de s'assurer les bonnes dispo-
sitions des deux chefs. Olivier entra d'abord en relation avec le
moins important des deux, Alpha Ibrahim. Il eut pour introduc-
teur auprès de lui, une de ses belles filles, qu'il rencontra par
hasard à Bouba, sur la rive gauche du rio Grande. C'était une
superbe négresse, aux formes exubérantes. « Comme elle cons-
tate que le développement de sa poitrine attire l'attention, elle
met une certaine coquetterie dans l'exhibition de ses charmes, et
c'est nue jusqu'à la ceinture qu'elle est revenue ce soir. Ses seins
énormes n'ont pas moins de 40 centimètres de longeur, ils pen-
dent jusqu'aux genoux. Elle porte pendues à ses cheveux, tressés
en nattes étroites, des boules d'ambre grosses comme des œufs. Sa
poitrine est couverte de pièces de cinq francs, dont le tintement
éveille en elle un contentement enfantin. » Le mari de cette Vénus
africaine, le propre fils d'Alpha Ibrahim, résidait à Tchikambil.

102 LES COLONIES F R A N Ç A I S E S
Il était indispensable de passer par cette ville, afin de pénétrer
plus loin. Olivier fut très bien reçu par lui, et obtint le passeport,
dont il avait besoin pour se rendre à Timbo, la résidence du grand
almamy Ibrahim Sory. De Tchikambil à Timbo on compte 560 kilo-
mètres. Ils furent franchis avec peine, à cause de la mauvaise
volonté des porteurs, et enfin des indispositions qui frappèrent
notre voyageur. Parti de Tchikambil le 6 mars il n'arrivait à
Timbo que le 7 avril. Chemin faisant, il prenait des notes, et
étudiait la contrée. Le pays était fort beau, couvert d'arbres frui-
tiers, de champs cultivés. Le mil pousse en abondance. Il faut
moitié moins de mil que de riz pour rassasier un homme. On trouve
également des diabérés et des rentaras qui sont les pommes de
terre de la région. Les ananas, le café poussent spontanément.
« Avec quelques heures de labeur par an, des colons européens
y vivraient dans l'abondance. » Le gibier se rencontre fréquem-
ment dans les forêts. Les seuls animaux nuisibles sont les grands
singes, pillards éhontés de récoltes, que l'on est obligé de traiter
comme des maraudeurs, et des fourmis si voraces qu'elles dévorent
jusqu'au squelette un cheval et même un homme qui, par mal-
heur, seraient attachés dans leur voisinage. Olivier constatait
encore que les indigènes avaient l'air joyeux et content, et qu'ils
avaient plus de tenue que nos ouvriers ou nos paysans. A cer-
tains endroits, Olivier se croyait en Touraine, tant la campagne
était riante. Les châteaux seuls n'existaient pas, a-t-il raconté, et la
Loire était remplacée par de gais torrents, mais le paysage était
aussi enchanteur. Notre voyageur rencontrait même sous ses pas
de gracieuses idylles. « A cent pas du village de Mampata et dissi-
mulé par de beaux arbres, au fond d'un creux ravin, un petit
torrent limpide murmure entre les rochers une jolie chanson.
Les jeunes filles, les pieds dans l'eau peu profonde, prennent
leur bain en s'inondant avec une calebasse. Elles le font avec
tant d'adresse et lancent leur eau si bien que trois ou quatre
verres suffisent pour leur mouiller tout le corps. C'est à qui des
baigneuses se frottera le plus vigoureusement, et ce fourbissage
est exécuté par elles sans qu'intervienne la moindre notion de
pudeur, sans qu'il s'y mêle pour ainsi dire la moindre idée d'in-
décence. »
Arrivé à Timbo, Olivier fut d'abord assez mal reçu par l'al-
mamy Ibrahim Sory, défiant et soupçonneux, qui lui assigna pour

LE FOUTA-DJALLON
103
logis une case pleine de rats et de chauves-souris, et ne lui donna
pour nourriture que juste ce qui était nécessaire pour qu'il ne
mourût pas de faim. Notre voyageur accepta gaiement la situa-
tion, et, sans plus se soucier de son bien-être, entama tout de
suite les négociations. Elles furent pénibles, d'abord parce qu'il
était difficile de se faire comprendre par l'intermédiaire des inter-
prètes, et surtout parce que les nègres n'acceptent que lentement
les idées auxquelles ils ne sont pas habitués. Ils les ruminent
pour ainsi dire, et leur intelligence ne se laisse pénétrer qu'après
d'interminables palabres et des circonlocutions tirées de fort loin.
« Ils vivent comme des chevaux à l'écurie, écrivait un jour notre
voyageur dans un accès de mauvaise humeur. Il semble qu'ils
n'aient pas de vie dans le cerveau, pas d'association dans les
idées. » L'almamy surtout, par ses prétentions et ses faussetés,
exaspérait la patience d'Olivier. Un jour ce dernier avait saisi une
pierre, et allait la jeter à la face de son interlocuteur, lorsqu'il
fut arrêté par un coup d'œil suppliant de l'interprète. Il était par-
fois tenté de renoncer à son rôle pacifique, et d'entrer tout seul
en guerre contre le maître du Fouta : « Si j'étais sûr, a-t-il écrit,
d'être soutenu par la France contre l'Angleterre, je ferais sans
tarder la conquête du pays. Les chefs sont divisés, le peuple indif-
férent, tous avides et supertitieux. Que faut-il de plus pour assurer
le succès? Il est bien permis de faire ces plans, quand on a
vingt-quatre heures de loisir pour rêver à Dupleix et au marquis
de Bussy, tout en regardant défiler les vilains nègres à demi nus
qui viennent me saluer, drapés dans leurs guenilles, leur vanité
et leur ignorance, armés de fusils à pierre, confiants dans leurs
montagnes qu'ils croient uniques au monde et imprenables à
leurs ennemis. »
Il est vrai que tous les indigènes n'étaient pas aussi défiants
que l'almamy et aussi remplis d'orgueil que les fonctionnaires
de son entourage. Les femmes surtout étaient pleines de préve-
nances pour le bel étranger. L'une d'entre elles, une jeune fille,
Fatoumata, s'était prise pour lui d'un véritable amour. « Cette
fille a des traits européens, de beaux yeux intelligents aux
regards un peu sauvages, un corps superbe couleur de bronze,
une belle stature, et avec cela un petit air modeste que je n'avais
pas encore rencontré chez ces bêtes apprivoisées qu'on appelle
des noirs. » Olivier eut grand'peine à repousser ses avances. II

104 LES COLONIES FRANÇAISES
lui fallut recourir à la brutalité. Ce ne fut pas non plus sans
difficulté qu'il éluda les offres de sept à huit jeunes filles de
quinze à seize ans, qui voulaient absolument le masser pour
lui faire honneur. « Je repousse d'un geste que je m'efforce de
rendre froidement indifférent ces jolis médecins qui insistent,
reculent et avancent avec la gracieuse précision d'un corps de
ballet, torses nus, jupons courts, mais je résiste; il n'y aurait véri-
ritablement pas place sur ma personne pour toutes ces petites
mains agiles que le frétillement multiplie. »
Olivier comprit bientôt que le terrain n'était pas suffisamment
préparé, et qu'il avait besoin pour réussir d'affirmer sa résolu-
tion. Il déclara donc à l'almamy que le moment était venu de
trancher la question. Il le lui annonça, paraît-il, avec tant de
décision qu'Ibrahim Sory prit peur et se résigna à en passer par
la volonté du Français. Le 2 juin 1880, en présence des grands
chefs assemblés pour la circonstance, il accorda donc à notre
compatriote l'autorisation de construire un chemin de fer dans
ses Etats. Il ajouta môme au document écrit des promesses de
concours effectif, et désigna les parties de son domaine qui
méritaient d'attirer l'attention des Européens. Olivier profita de
ces meilleures dispositions pour retourner à la côte par un autre
chemin. Il se dirigea plus au sud par Toromi et Madina, pour
aboutir également à Boké. La région qu'il traversa était fertile
et peuplée. Les nègres se livraient aux travaux agricoles d'après
une méthode fort originale. Ils se mettaient sur une seule ligne et
frappaient ensemble la terre, à dix pas en face d'eux, les femmes
marchaient à reculons, et chantaient sur un rythme très alterné.
Entre les deux rangs un danseur faisait de la fantasia en déchar-
geant son fusil et deux autres exécutaient des gambades et des
voltiges, le tout pour conjurer les mauvais esprits.
Olivier fut bientôt de retour à Boké et repartit aussitôt pour
la France, bien déterminé à commencer la voie concédée au rio
Pongo, pour lui faire remonter la vallée de la Kakrima, traverser
les grands plateaux, et de là descendre jusqu'au Niger. Dès
l'année 1881, trois de ses amis, enrôlés et entretenus à ses frais,
MM. Gaboriaud, de Fontenay et Ansaldi, prenaient la route du
Fouta afin d'étudier le tracé de la voie et de commencer les
travaux. Ils apportaient avec eux des présents pour l'almamy,
entre autres un modèle de locomotive et de wagon : mais arrivés

LE FOUTA-DJALLON
105
à Timbo, le 27 juin 1881, ils y rencontrèrent un nouvel almamy,
Ahmadou Sory, et il fallut sur nouveaux frais reprendre toute
la négociation. L'almamy retint M. Gaboriaud auprès de lui
pendant quarante-huit jours. Il hésitait à s'engager. Il finit pour-
tant par se déterminer et signa un nouveau traité, en vertu duquel
il donnait l'autorisation de construire une voie ferrée, concé-
dait une bande de terrain de vingt kilomètres de largeur avec
toute liberté de choisir l'emplacement, promettait des travailleurs
et s'engageait à les protéger eux et les employés européens.
En retour, lorsque le chemin serait achevé, on lui donnerait une
redevance annuelle en espèces et en marchandises.
C'était un succès pour la France. La construction par nos
compatriotes d'une voie de pénétration aussi importante dans
l'Afrique occidentale, non seulement assurait notre prépondé-
rance commerciale, mais encore préparait et annonçait la pro-
chaine annexion de la contrée tout entière. L'ombrageuse sus-
ceptibilité des Anglais se réveilla. Ils commencèrent aussitôt
contre nous une campagne de calomnies et de mensonges. N'af-
firmaient-ils pas que nous avions l'intention de conquérir le pays,
et que nos messagers de paix et de civilisation n'étaient que des
espions déguisés? Comme ils n'épargnaient ni l'or ni les pro-
messes, et qu'ils s'adressaient à des nègres crédules, leurs inven-
tions eurent beaucoup de crédit à Timbo et dans les autres capi-
tales du Fouta. Il devint bientôt nécessaire de détruire par une
déclaration catégorique le mauvais effet de ces déplorables intri-
gues, et ce fut dans ce but que le gouvernement français, sortant
enfin de son indifférence, se décida à organiser pour le Fouta-
Djallon une mission officielle, dont il confia le commandement
au docteur Bayol.
Comme l'a écrit avec une grande justesse un de nos plus émi-
nents économistes, M. Levasseur, « on peut discuter sur les dif-
ficultés de l'établissement et de l'exploitation d'une voie ferrée
jusqu'au Niger, mais on ne peut contester l'intérêt scientifique et
politique d'une étude complète des chemins qui y conduisent et
des contrées que ces chemins traversent». Or les Portugais déjà
installés dans l'archipel des Bissagols et les Anglais établis en
Gambie et à Sierra-Leone cherchaient à établir leur protectorat
dans le Fouta-Djallon. En janvier 1881, une mission anglaise
commandée par le docteur Guldsbury était déjà allée de Sainte-

106 LES COLONIES FRANÇAISES
Marie-de-Bathurst à Timbo. Les Portugais en préparaient une de
leur côté. Il n'était que temps, à cause des intérêts français en-
gagés dans les Rivières du Sud et par suite des négociations pré-
cédentes, d'intervenir à notre tour. Le Parlement vota donc les
fonds nécessaires, et le 12 mars 1881 le ministre de la marine
enjoignit au docteur Bayol de se mettre en route.
Le 17 mai le docteur partait de Boké en compagnie de
MM. Noirot et Billet et d'une centaine de porteurs. Un de ses
compagnons, M. Billet, arrêté par la maladie, fut bientôt obligé
de rebrousser chemin. Il devait périr l'année suivante, en Amé-
rique, avec le docteur Crevaux. Le 24 mai les voyageurs arrivaient
à Bambaya, joli village de 800 habitants, dont les maisons sont
séparées les unes des autres par des haies d'épurges. Sur les col-
lines toutes ruisselantes de lumière alternent les pâturages et
les bois. Dans les vallées pousse le délicieux café connu dans le
commerce sous le nom de café du rio Nunez. Il pousse presque
sans culture sur ce sol vierge. Le chef de Bambaya, un certain
Ahmadou Bobo, aurait bien voulu retenir nos compatriotes et
garder pour lui les présents destinés à l'almamy, mais il eut peur
de leurs armes à tir rapide et les laissa passer.
Le 5 juin, arrivée à Koussi dans la vallée d e la Kakrima. On a
de ce village une vue incomparable sur l'Irnangué, massif de
montagnes très boisées en forme de tables, d'où s'épanchent de
magnifiques cascades. On ne connaît pas encore extrêmement
le cours de la Kakrima. Il se pourrait qu'elle tombât dans le
Kokoulo où elle deviendrait le Konkouré, puis la Dubréka. C'est,
dans tous les cas, une voie navigable à l'intérieur, dont la vallée
sera utilisée par le futur chemin de fer. Le 14 juin, arrivée à
Voisan, sur le plateau du Timbi, résidence du Tierno ou gouver-
neur Mahadiou. La province administrée par ce haut fonction-
naire s'étend jusqu'à nos possessions du Bas de Côte. Il reçut
avec empressement les Français et leur donna toute facilité pour
pénétrer jusqu'à la ville sainte de Foucoumba, où ils arrivèrent
le 1 juillet.
e r
Le lieutenant Lambert avait déjà signalé le rôle et l'impor-
tance de cette ville, mais il avait été mal renseigné sur les élections
dont elle est le théâtre. Ce qu'il ignorait ou n'avait pas bien com-
pris, c'est que deux dynasties, celle de Sory et celle d'Alfa, se par-
tagent alternativement le pouvoir moyennant la décision du con-

LE FOUTA-DJALLON
1 0 7
seil des anciens ou sénat de Timbo. C'est à Foucoumba que l'on
ratifie la décision du conseil de Timbo et le chef de la cité sainte
pose le turban royal sur la tête des almamys désignés. Le pays
tout entier est divisé en treize provinces ou diwals administrées
chacune par deux chefs, l'un appartenant à la dynastie Sory
et l'autre à la dynastie Alfa. Ils sont assistés l'un et l'autre par
un conseil de notables. Le Fouta-Djallon est donc constitué en
véritable féodalité, mais, malgré la jalousie qui sépare les deux
dynasties, tous ces seigneurs africains s'entendent pour la défense
des intérêts communs. Aussi le Fouta-Djallon forme-t-il une unité
territoriale et politique avec laquelle on doit compter.
De Foucoumba Bayol et Noirot arrivèrent bientôt à Douhalfellu,
résidence de l'almamy Ibrahim Sory, qui venait d'être dépossédé
ou, pour parler avec plus de précision, qui venait, suivant
l'expression locale, « d'aller à la campagne », c'est-à-dire de
céder les pouvoirs prépondérants au chef de la dynastie rivale,
Ahmadou Alfa. Bayol était accrédité auprès d'Ibrahim Sory : c'est
avec lui qu'il entama des négociations qui aboutirent à l'impor-
tant traité du 6 juillet 1881 en vertu duquel le Fouta-Djallon
était mis sous le protectorat de la France. Moyennant une rede-
vance fixe et après en avoir informé le chef de la province où
il voudra se fixer, chaque Français pourra installer un comp-
toir dans l'intérieur du pays. En outre nos possessions sur les
rivières du Bas de Côte étaient officiellement reconues.
Certes c'étaient là d'importants résultats : Bayol aurait pu s'en
contenter. Il estima avec raison que, pour être valable, ce traité
avait besoin de la ratification de l'almamy en exercice. Il quitta
donc Douhalfellu et arriva le 14 juillet à Timbo. Comme il
l'avait prévu, Ahmadou ne refusa pas sa signature et c'est ainsi
que cette importante contrée est définitivement entrée dans notre
cercle d'action et d'influence, au moment précis où les Anglais
et les Portugais essayaient d'agir dans le même sens. Il est à
regretter que dans beaucoup d'autres pays nous n'ayons pas été
servis par nos agents avec le même zèle et la même intelligence.
Une fois installé à Timbo, Bayol et son compagnon étudièrent
avec soin la contrée. On sait grâce à eux que le Fouta-Djallon
forme un immense triangle dont la base s'étend de la Gambie à
la Mellacorée et dont le sommet se trouve non loin de Bouré.
Il est impossible de déterminer les limites avec plus de précision,

108 LES COLONIES FRANÇAISES
car de nombreuses tribus vivent sur la frontière, Sousous, Lan-
doumans, Mandingues, Tinniés ou Korankos, dont il est impos-
sible de dire si elles font ou ne font pas partie du Fouta.
En général la région est montagneuse, mais sillonnée par de
nombreux cours d'eau. Sur les hauts plateaux pourraient très
bien vivre et même s'acclimater des Européens. Les indigènes
sont de belle race, grands, bien pris, un peu maigres. Leurs
cheveux sont à peine laineux. Ils les coupent ras et tressés sur
les tempes. Leur front est bombé et fuyant vers les tempes.
Leurs sourcils épais, leurs cils longs et soyeux, leurs yeux taillés
en amande, beaux et doux, à expression un peu sauvage. Nez
droit, menton rond et allongé, oreilles petites et bien plantées,
pieds et mains admirables, leur couleur n'est pas noire, mais
plutôt chocolat au lait. Les femmes sont gracieuses et même
belles, mais elles se fanent promptement. Bien que musulmans,
ils sont en matière religieuse d'une grande tolérance. Ils aiment à
raconter que, Mahomet ayant envoyé sommer les chefs des chré-
tiens de se convertir, son envoyé fut très bien reçu par eux. Le
prophète touché de cet accueil aurait alors prié Dieu de récom-
penser les chrétiens. Il est vraiment fâcheux que cette légende
n'ait pas cours en Algérie ou dans le reste du Soudan, car elle
aiderait à rapprocher Européens et Africains. Aussi bien les
indigènes ne se contentent pas de prêcher la tolérance; ils la
pratiquent. Bayol étant un jour tombé malade, on pria chaque
jour pour lui dans la mosquée. « Aussi, a-t-il écrit, conserverai-je
au fond du cœur le souvenir de ces Musulmans exempts de fana-
tisme qui demandent à ne faire avec nous qu'une même famille
ayant même père et même mère pour me servir de leur langage
imagé. » On planta sur la place de la mosquée en souvenir de
leur voyage, deux orangers qui devaient porter le nom du doc-
teur et de son compagnon. Ce sont là des délicatesses de senti-
ment bien rares, non pas seulement en Afrique, et qu'il n'était
pas inutile de signaler au passage.
Les indigènes vivent de la vie de famille, comme au temps des
patriarches. Le père est le maître absolu. Il gouverne, mais avec
une grande douceur, son petit monde de femmes, d'enfants et d'es-
claves. On distingue parmi ces esclaves trois catégories : les cap-
tifs de case, membres inférieurs de la famille, domestiques investis
de charges de famille, et fort bien traités par tout le monde; les

LE FOUTA-DJALLON
109
ouvriers, forgerons, tisserands, maçons ou charpentiers, qui res-
tent attachés à leurs métiers, comme nos serfs étaient attachés à
la glèbe, et enfin les captifs de loungans ou cultures, traités plus
durement, et dont on trafique avec autant de facilité que s'ils
étaient des bêtes de somme. Maîtres ou esclaves habitent dans des
maisons confortables, propres, au milieu de jardins bien entre-
tenus, que défendent des haies épaisses de vigoureux arbustes.
Les cases sont assez solidement construites pour résister à des
pluies de sept mois. Leur industrie est toute pastorale. Les cara-
vanes qui partent chaque année du Fouta n'emportent en effet
sur les marchés du Soudan que des cuirs préparés, du caout-
chouc, de l'ivoire, de la cire, du beurre de karité, du café, du
coton tissé en fines bandelettes, et aussi des armes et des instru-
ments fabriqués avec des minéraux qu'on trouve en abondance.
Cette société, un peu rude, mais policée, ne méconnaît pas la
nécessité de la justice ni celle de l'impôt. Il n'est besoin pour
rendre la justice ni de gendarmes ni de prisons. Les prévenus
sont convoqués devant l'assemblée du village ou de la province.
Ils obéissent toujours à cet ordre de convocation. Les amendes,
les coups de corde, l'ablation du poignet, telles sont les princi-
pales peines édictées. Elles sont exécutoires sans appel. La
peine de mort n'est prononcée que par les gouverneurs de
diwal, et encore les condamnés ont-ils le droit de faire appel à
l'almamy en résidence à Timbo. Si la sentence est confirmée, ils
creusent eux-mêmes leur tombe, pour qu'elle soit assez grande.
Quant à l'impôt, il est fondé sur le principe de la dîme.
L'almamy reçoit en outre un tribut des peuples soumis, et des
caravanes. Il a aussi, en cas de guerre, droit au cinquième du
butin. Aussi sa fortune grandit-elle rapidement, mais il la dépense
en largesses et en aumônes. Quand la guerre est déclarée, c'est
lui qui contribue aux dépenses de l'armée.
Tel est ce peuple, ou plutôt cette nation, qui ne demande qu'à
entrer dans le courant de la civilisation générale, et dont nous
aurions grand tort de repousser les avances; car il est certain
que le possesseur du Fouta sera un jour ou l'autre le maître du
Soudan, et il est fort heureux pour la France que nous ayons
pris les devants et que nous nous soyons attaché ce peuple
énergique et vivace par les liens de la reconnaissance et de l'in-
térêt.

1 1 0 LES COLONIES FRANÇAISES
Le docteur Bayol aurait voulu profiler de son séjour dans le
Fouta-Djallon pour visiter les sources du Niger. Il fut arrêté par
la maladie et dut se contenter de reconnaître celles de la Gamine
et du Rio Grande. Au moins, dans son voyage de retour, passa-t-il
par une région encore peu connue, le Bambouck. Les naturels,
qui se défient des Musulmans, ne le virent entrer sur leur terri-
toire qu'avec une certaine appréhension, mais dès qu'ils le con-
nurent, et surtout dès qu'ils comprirent que notre compatriote
n'avait aucune arrière-pensée de conquête ou d'annexion, ils
allèrent au-devant de ses désirs. C'est ainsi que Bayol parcourut
dans le Bambourk les cantons de Mamakono, Marougou, Guéseba,
Faroukouda, Kerekoto, Kounsiline et Sadiola. Partout il constata
la présence de gisements aurifères. Il est vrai que les mines étaient
fort mal exploitées. On aurait pu reprendre les minerais aban-
donnés, et trouver encore une ample récolte. La terre paraissait
fertile. Les nègres s'intéressaient aux travaux agricoles bien plus
qu'à l'extraction des métaux. Ils savaient très bien qu'une charrue
fait plus d'ouvrage que cinquante captifs et donne moins de soucis.
Bayol affirme qu'ils ne demandent qu'à profiter de nos leçons et de
notre expérience. C'est par les instruments agricoles bien plus que
par nos fusils que nous pourrons conquérir la contrée. A vrai dire
nous n'avons qu'à étendre la main, et l'Afrique occidentale est à
nous. « Aujourd'hui, écrivait le compagnon de Bayol, M. Noirot,
des voyageurs sans intentions hostiles peuvent se promener dans
l'immense étendue de territoire qui s'étend de l'Océan à Tom-
bouctou, au lac Tchad et aux monts Khong, sans qu'ils aient à
craindre pour leur vie. Certainement ils n'auront pas toutes leurs
aises, mais, avec un peu de savoir-faire, avec de l'audace, de la
patience et surtout de la bonté, ils passeront quand même. »
Tout récemment, un de nos plus hardis explorateurs, le capitaine
Oberdorf, avait reçu l'ordre de se rendre du Niger à Timbo, et
de là dans la Mellacorée, afin de relier entre elles nos diverses
possessions. Le capitaine est mort à Tombé, un peu avant d'at-
teindre Timbo, mais le commandement de la mission fut remis
au lieutenant Plat, et ce dernier a obtenu un véritable succès
diplomatique, en faisant reconnaître par les chefs du Fouta-
Djallon réunis à Timbo le protectorat exclusif de la France et la
suppression de tout péage sur leur territoire. La mission est
ensuite arrivée à Benly, notre dernier établissement des rivières

LE FOUTA-DJALLON
1 1 1
du Sud. Tous ces comptoirs donnent aujourd'hui la main à nos
établissements du haut Niger, et un immense territoire est ou-
vert de la sorte à notre influence. En 1895 l'administrateur de
Beckmann, appuyé par une petite colonne sénégalaise, atteignait
Timbo, et obtenait de l'almamy la reconnaissance définitive du
protectorat français. Il y installait aussitôt un représentant de la
France, et dès lors nos droits n'étaient même plus contestés.
II est donc hors de contestation que l'Afrique occidentale se
laisse pénétrer par la civilisation européenne, et que la France
est le pionnier de cette civilisation, non pas seulement parce
qu'elle possède les embouchures des fleuves qui pénètrent dans
l'intérieur du continent, ou parce qu'elle a soumis à son protec-
torat les plus importants des peuples de la région, mais surtout
parce qu'elle se présente à eux les mains pleines de promesses,
et qu'elle s'efforce de réaliser ces promesses. Elle reste ainsi
fidèle à ses traditions, à son esprit, à son rôle historique, et
elle se ménage en Afrique un immense avenir.

CHAPITRE V
GUINÉE, DAHOMEY, HINTERLAND
B I B L I O G R A P H I E
I
ESTANCELIN. Recherches sur les voyages et découvertes des navigateurs
normands, 1832.
SANTAREM. Recherches sur la priorité de la découverte des pays situés sur
la côte occidentale d'Afrique, 1842.
D'AVEZAC. Notice des découvertes faites au moyen âge dans L4océan Atlantique.
BOUET-WILLAUMEZ. Description nautique des côtes de l'Afrique occidentale, 1846.
DESNOUY. Les établissements français de la Côte d'Or (Revue maritime et
coloniale, 1863).
GRAVIER. Recherches sur les navigations européennes faites au moyen âge
aux côtes occidentales d'Afrique, 1878.
M U S Y . La Côte d'Or (Explorateur, 1878).
ABBÉ MÉNAGER. La Guinée (Société de g é o g r a p h i e d e P a r i s , 1878).
M E R L E . Possessions anglaises et françaises sur la côte occidentale d'Afrique
(Id., 1885).
GAFFAREL. Les découvreurs français du XIV au XVI siècle, 18S8.
e
e
DUBOIS. La vie au continent noir, 1893.
MADROLLE. Notes d'un voyage en Afrique occidentale, 1893. — En Guinée, 1894.
PASSAGA. La délimitation de la Guinée française (Tour du Monde, 1897).
II
VALON. Le royaume de Dahomey (Revue maritime, 1861).
GUILLEVIN. Voyage dans l'intérieur du royaume du Dahomey (Annales des
voyages, 1862).
R É P I N . Voyage au Dahomey (Tour du Monde, 1864).
G E L L É . Le royaume de Porto-Novo (Id., 1864).
BORGHERO. Le Dahomey (Annales des voyages, 1865).
BÉRAUD. Note sur le Dahomey (Société de g é o g r a p h i e d e P a r i s , 1866).
SERVAL. Mission au Dahomey (Revue maritime et coloniale, 1878).
D F É R I S . La Côte des Esclaves (Archives de médecine navale, 1879).
R
BOUCHÉ. La Côte des Esclaves et le Dahomey, 1885.
P. CHAUTARD. Le Dahomey, 1890.
BERTIN. Renseignements sur le royaume de Porto-Novo, 1890.
D'ALBÉCA. Les établissements français du golfe de Bénin, 1890.
MALAVIALLE. Le Dahomey (Société de g é o g r a p h i e de Montpellier, 1890).
CHAUDOUIN. Trois mois de captivité au Dahomey, 1891.
E . F O A . Le Dahomey et ses habitants (Revue scientifique, 1891).
A. DUBARRY. Voyage au Dahomey, 1892.
VIGNE D'OCTON. Terre de mort, Soudan et Dahomey, 1892.
BARBOU. Histoire de la guerre au Dahomey, 1893.
MORIENVAL. La guerre au Dahomey, 1893.
LAMBINET. Notice géographique, topographique et statistique sur le Dahomey
(Revue maritime et coloniale, 1893).
D'ALBÉCA. AU Dahomey (Tour du Monde, 1894).
AUBLET. La guerre au Dahomey, 1894.

G U I N É E E T D A H O M E Y
1 1 3
F . POIRIER. Campagne du Dahomey, 1 8 9 4 .
M I M A N D E . Le 14 juillet au pays noir (Tour du Monde, 1 8 9 7 ) .
I I I
ZWEIFEL ET MOUSTIER. Lettres sur la découverte des sources du Niger (Soc. de
géogr. de Marseille, 1 8 7 9 ) . — Expédition Verminck aux sources du Niger, 1881.
BINGER. Du Niger au golfe de Guinée, 1 8 9 0 .
BAUD. Hinterland du Dahomey, 1 8 9 5 .
D ' A L B É C A . Voyage au pays des Éoués (Tour du Monde, 1 8 9 5 ) .
TOLTÉE. Dahomé, Niger, 1 8 9 6 .
NED NOLL. La mission Voulet au Mosso (T. du M., 1 8 9 7 ) . — L'occupation de
Say et des régions circonvoisines (Id., 1 8 9 7 ) .
La Guinée est un immense versant dont le sommet s'appuie au
nord à la chaîne encore mal connue des monts Khong, et dont la
base, au sud, est formée par l'océan Atlantique. Il est à peu près
impossible de déterminer ses autres limites. D'ordinaire les carto-
graphes la font commencer à la République de Libéria et la termi-
nent à l'équateur. Elle est divisée en deux régions distinctes : la
première part des monts Khong et descend par gradins successifs
vers la mer : région saine et fertile, mais à peu près inconnue,
car les habitants du littoral s'opposent aux voyages des Euro-
péens. La seconde commence aux dernières ondulations de la
grande chaîne, et se prolonge jusqu'à la mer. Elle est formée par
des lagunes et des marécages qui constituent, à certains endroits
plus déprimés, de véritables lacs. C'est un pays humide et mal-
sain, môme pour les indigènes, mais fertile et riche en produits
de tout genre. Aussi les Européens l'ont-ils de tout temps fré-
quenté. La côte est pourtant embarrassée par une barre variant
de force et d'intensité avec la hauteur et la disposition des bancs
que la mer rencontre. Les légères pirogues des indigènes la fran-
chissent avec aisance, mais les navires européens sont souvent
arrêtés par ses capricieuses volutes. Le littoral est encore sujet à
de brusques variations de température, qu'on nomme des tor-
nades, sans doute pour exprimer le retour du vent à son point de
départ après avoir parcouru un certain horizon. Elles éclatent
d'ordinaire en mai et en octobre, et sont tantôt accompagnées,
tantôt suivies de pluies torrentielles. La côte porte différents
noms : Côte d'Ivoire ou des Dents, Côte d'Or, Côte de Benin, Côte
de Calabar. Plusieurs nations européennes y ont fondé des éta-
blissements. La France y possède quelques comptoirs, qui ne sont
pas sans importance.
Si l'on en croit de respectables traditions, la France est la
G A F F A R E L . 8

1 1 4
LES COLONIES FRANÇAISES
première des nations européennes qui ait déployé son pavillon
dans ces parages, et cela dès le XIV siècle. En 1339, d'après
e
le témoignage concordant de trois chroniqueurs dieppois,
Asseline, Croisé et Guibert, témoignage confirmé par des au-
teurs dont on ne soupçonne pas la partialité en faveur des Nor-
mands, Abreu de Galindo, Barros, et l'Arabe Ibn Khaldoun, trois
navires dieppois auraient visité la Guinée et seraient rentrés en
France chargés d'or et de marchandises précieuses. En 1364,
les Dieppois équipèrent deux autres navires du port d'environ
cent tonneaux chacun, qui firent voile vers les Canaries, arrivè-
rent au cap Vert et mouillèrent à Rio Fresco, clans la baie qui
porte encore le nom de baie de France. Les noirs du littoral,
auxquels les blancs étaient restés jusqu'alors inconnus, accou-
raient pour les voir, mais ne voulaient pas entrer dans les
vaisseaux. Lorsqu'enfin ils s'aperçurent que nos compatriotes
ne demandaient qu'à ouvrir avec eux des relations amicales
et leur montraient quantité d'objets inconnus qu'ils sem-
blaient disposés à échanger, peu à peu ils renoncèrent à leur
défiance et apportèrent de l'ivoire, de l'ambre gris et du poivre,
qu'ils troquèrent contre les bagatelles dieppoises dont la vue
les avait tentés. Les Dieppois, qui désiraient pousser plus avant,
leur firent comprendre par signes qu'ils reviendraient l'année
suivante, et les engagèrent à amasser pour leur retour d'autres
productions indigènes. Ils découvrirent ensuite le cap Vert,
auquel ils donnèrent ce nom à cause de l'éternelle verdure
qui l'ombrage, et arrivèrent à Doulombel ou Sierra-Leone,
comme le nommèrent depuis les Portugais. Ils s'arrêtèrent
ensuite à l'embouchure d'un fleuve, auprès duquel ils t r o u -
vèrent u n village d'indigènes, qu'ils nommèrent le Petit-
Dieppe, à cause de la ressemblance du port et du village situé
entre deux coteaux avec le Dieppe français. Ils achevèrent d'y
charger leur navire d'ivoire et de poivre, et, à la fin de
mai 1365, après six mois de voyage, ils étaient de retour à
Dieppe avec une riche et précieuse cargaison.
Les profits du voyage et l'espoir de les augmenter encore ex-
citèrent l'émulation des Normands. En septembre 1385, quel-
ques marchands de Rouen s'associèrent avec ceux de Dieppe
et, au lieu de deux vaisseaux, en firent partir quatre. Les deux
premiers avaient mission d'explorer les côtes depuis le cap Vert

G U I N É E E T D A H O M E Y
1 1 5
jusqu'au Petit-Dieppe et d'y charger des marchandises. Les deux
autres devaient pousser plus avant et découvrir de nouveaux
pays à explorer. De la sorte, ils assuraient le présent et ména-
geaient l'avenir. En commerçants prudents et avisés, ils n'ou-
bliaient pas les intérêts du moment et songeaient à augmenter
leurs bénéfices en étendant leurs relations. Ce second voyage
fut également heureux. Au bout de sept mois, les deux premiers
navires étaient de retour à Dieppe avec beaucoup de cuirs, de
poivre et d'ivoire. Des deux autres navires chargés d'explorer
de nouveaux pays, le premier s'arrêta sur la côte qu'on n o m m e
aujourd'hui côte du Poivre et dans u n village appelé Grand-
Sestre, auquel les matelots donnèrent le nom de Paris. Ce na-
vire ramassa si vite une telle quantité de cette précieuse denrée,
qu'il ne voulut pas s'exposer à compromettre une aussi riche
cargaison en poursuivant son voyage, et revint à Dieppe. Le
quatrième navire longea la côte des Dents et arriva à celle de
l'Or.
L'or était en poudre. Les indigènes en ramassent encore
de nos jours dans les cours d'eau qui descendent des monts
Khong.
La nouvelle de ces découvertes, la facilité des échanges, la
certitude de s'enrichir à peu de frais excitèrent les Dieppois. En
peu de temps, de véritables comptoirs, des loges, comme nous
dirions aujourd'hui, s'élevèrent sur toute la côte de Guinée.
Les indigènes, attirés vers nos compatriotes par la facilité de
leurs mœurs, par leur entrain sympathique, par leur absence de
morgue, apportaient en abondance à ces loges l'ivoire, la poudre
d'or, le poivre, les plumes d'autruche, les peaux de bêtes féroces,
que les Normands vendaient en France à des prix exorbitants.
Peu à peu, des relations régulières s'établissaient. Les indigènes
apprenaient même notre langue et accueillaient avec empres-
sement tous ceux de nos compatriotes qui n'hésitaient pas à
s'enfoncer dans l'intérieur du pays.
En 1380, quelques armateurs de Dieppe et de Rouen, voyant
que la concurrence diminuait leurs profits, résolurent un nou-
veau voyage d'exploration. Ils voulaient s'avancer au sud de la
côte d'Or et entrer en relations avec des indigènes qui passaient
pour moins traitables que les précédents. Gomme ils avaient
déjà pour eux l'expérience de voyages antérieurs, et qu'ils
avaient remarqué que les pluies, qui tombent en Afrique du

116 LES COLONIES FRANÇAISES
mois de juin à celui d'août, rendaient le séjour de la côte dan-
gereux à cette époque, ils ne firent partir qu'en novembre leur
navire. En décembre, ce navire, qui portait le beau nom de
la Notre-Dame-de-Bon-Voyage, était déjà sur la côte d'Or : neuf
mois après, il était de retour à Dieppe, chargé de poudre d'or.
La voie était ouverte. Il ne restait qu'à s'y engager résolument.
Le 28 septembre 1381, trois navires partaient de Dieppe pour
le nouveau comptoir de la Mine. On a conservé leurs noms : la
Vierge, le Saint-Nicolas et l'Espérance. La Vierge s'arrêta à la
Mine; le Saint-Nicolas s'avança plus au sud jusqu'au cap Corse,
et l'Espérance ouvrit des loges à Fantin, Sabou, Cormentin et
Akara. En juillet 4382, les trois navires étaient de retour en
France, et les capitaines vantèrent tellement à leurs armateurs
les richesses du pays et la douceur de ses habitants, que ceux-
ci résolurent d'y fonder une véritable colonie et d'en faire le
centre de leurs opérations commerciales.
En 1383, trois vaisseaux partirent donc pour la Mine. Ils por-
taient des matériaux de construction, des instruments de travail
et des semences. Ces trois vaisseaux s'acquittèrent heureusement
de leur mission, et quand ils revinrent en France, dix mois
après, plus richement chargés qu'ils ne l'avaient encore été, ils
laissaient derrière eux une partie de leurs équipages. Ce fut le
premier établissement de nos compatriotes sur ce continent, où,
depuis, l'influence française n'a cessé et ne cessera pas, espérons-
le, de grandir. La colonie de la Mine prit tout de suite de grandes
proportions. De nombreux vaisseaux s'y rendirent; il fallut
bâtir pour les nouveaux arrivants une église et u n fort.
Cette prospérité ne fut pas de longue durée. Les terribles
guerres des Armagnacs et des Bourguignons désolèrent notre
pays, et les Anglais profitèrent de nos discordes pour envahir
nos provinces. Bientôt la France n'eut pas assez de ses propres
ressources pour repousser l'envahisseur. Elle dut subir pendant
plusieurs années la honte de l'occupation étrangère; aussi toutes
les entreprises extérieures furent-elles abandonnées. L'heure
était mal choisie pour fonder une France africaine, alors que
notre patrie était foufée par l'étranger, que la Normandie de-
venait u n des principaux théâtres de la guerre, et que les Anglais,
maîtres de Rouen, de Dieppe, de Honfleur et des autres ports,
arrêtaient tout commerce. Nos armateurs normands essayèrent

GUINÉE ET DAHOMEY
117
bien quelque temps de soutenir ces lointains comptoirs ; mais
ce fut peine perdue. Dès 1413, la mine était abandonnée. Toutes
nos autres loges l'étaient déjà depuis quelques années. Peu à
peu, on renonça aux voyages sur les côtes d'Afrique. Le sou-
venir même de ces aventureuses expéditions se perdit, surtout
lorsqu'une autre nation, le Portugal, substitua son influence à
la nôtre sur les tribus indigènes, et, plus jalouse de ses droits
que nous ne l'avons jamais été des nôtres, non seulement chassa
nos négociants des marchés dont ils avaient longtemps été les
maîtres, mais encore nous enleva, par devant l'histoire et la
postérité, la gloire légitime de l'avoir précédée dans ces régions.
En effet, ce n'est pas un des côtés les moins extraordinaires de
notre caractère national que cette incroyable indifférence pour
l'histoire de nos établissements d'outre-mer; Que, pour une
raison ou pour une autre, nous renoncions à telle ou telle colo-
nie, on le comprendrait à la rigueur; mais que le souvenir de
cette colonie disparaisse entièrement, que le nom même des
premiers explorateurs soit tout à fait inconnu, voilà ce qui
devient inexplicable.
Il reste pourtant, même en Afrique, des preuves encore
existantes des voyages et du séjour de nos compatriotes.
Nous lisons dans une Description des côtes de Guinée, par le
médecin hollandais Dapper (Amsterdam, 1686) : « Il y a quel-
ques années que les Hollandais, relevant une batterie qu'on
appelle la batterie des Français, parce que, selon l'opinion des
gens du pays, les Français en ont été les maîtres avant les Por-
tugais, on trouva gravés sur une pierre les deux premiers
chiffres du nombre 1300, mais il fut impossible de distinguer
les deux autres. » Le même écrivain rapporte que, visitant la
forteresse d'El-Mina, il vit les Hollandais célébrer l'office divin
dans une église sur laquelle on apercevait les armes de France
à peine effacées. Donc au XVII siècle subsistaient encore su-
e
ie sol africain des preuves irrécusables du séjour do nos compar
triotes.
Une preuve meilleure encore, c'est que les indigènes avaient
retenu une foule de mots français, qu'ils répétaient à tous les
Européens, car ils s'obstinaient d'abord à ne voir en eux que
des compatriotes de nos Dieppois. Villaut de Bellefond a cité
plusieurs de ces noms. Le plus curieux est celui de malaguette,

118 L E S COLONIES F R A N Ç A I S E S
vieux mot du moyen âge qui signifie poivre. « Le peu de lan-
gage qu'on peut entendre est français, écrivait-il. Ils n ' a p p e l -
lent pas ce poivre sestos à la portugaise, ni grain à la h o l l a n -
daise, mais malaguette, et lorsqu'un navire aborde, s'ils en ont,
après le salut, ils crient : Malaguette tout plein! qui est le peu
do langage qu'ils ont retenu de nous. »
Une troisième preuve est la facilité avec laquelle les indi-
gènes acceptèrent notre domination quand de nouveau, au
XVI et au XVII siècle, le pavillon français reparut sur leurs
e
e
côtes. Opprimés et maltraités par les Portugais et les Hollan-
dais, ils s'étaient pieusement transmis la tradition de nos ancê-
tres du XVI et du XV siècle; or, comme ils avaient établi entre
e
e
eux et leurs successeurs u n e comparaison qui n'était pas à
l'avantage de ces derniers, dès que parut de nouveau le dra-
peau fleurdelisé, ils se jetèrent dans nos bras et renouèrent
la chaîne longtemps interrompue des traditions et des souve-
nirs.
En France, plus encore qu'en Afrique, nous retrouverons la
trace des navigateurs du XIV siècle. On aura déjà r e m a r q u é
e
que les Normands rapportaient beaucoup d'ivoire des côtes
d'Afrique. Or, à partir de cette époque, la ville de Dieppe, où
tout justement abordaient ces navires chargés d'ivoire, eut
comme le monopole de la fabrication des objets en ivoire.
Encore aujourd'hui, de toutes les villes de France, elle en fa-
brique le plus. Sans doute on connaissait l'ivoire en Europe,
et même on travaillait cette précieuse denrée avant le XVI siè-
e
cle, Homère, Platon, Strabon, Pline et d'autres écrivains par-
lent de l'ivoire, et ce n'était certainement pas sur les côtes de
Guinée que les négociants allaient le chercher. On le tirait
alors de la côte orientale d'Afrique, de Zanzibar ou de l'Ajau.
Au moyen âge, les Arabes qui faisaient ce commerce par la voie
de l'Egypte le répandaient ensuite dans tout le bassin de la
Méditerranée. Mais, à la fin du XIV siècle, cette exploitation
e
prit subitement une grande extension, et, du jour au lende-
main, Dieppe devint le centre de la fabrication des objets en
ivoire. La raison en est simple : cet ivoire, les marins dieppois
allaient le chercher sur les côtes occidentales du continent
africain, le rapportaient à Dieppe, et les artistes de cette ville
augmentaient sa valeur en le convertissant en cornes ciselées,

GUINÉE ET DAHOMEY
119
en trompes, en bracelets, en crucifix ou chapelets. La tradition
s'est perpétuée; encore aujourd'hui, les ivoiriers dieppois
exécutent les travaux les plus délicats.
Il est fâcheux que les relations authentiques de ces voyages
aient disparu. Tous les documents, tous les journaux de bord,
qui, d'après u n vieil usage, étaient déposés dans les archives de
l'Amirauté, à Dieppe, ont été brûlés lors du bombardement de
cette ville par les Anglais en 1694. Mais, chaque jour, grâce à l'ac-
tivité ingénieuse de nos savants, surtout de nos savants provin-
ciaux, l'histoire se modifie et les erreurs se dissipent. Peut-être
u n manuscrit jusqu'alors oublié surgira-t-il de quelque greffe
de campagne, de quelque armoire municipale ou de quelque
sacristie, où il dort depuis des siècles.
De tout ceci il résulte que les Dieppois ont réellement décou-
vert et en partie colonisé les côtes de Guinée au XIV siècle,
e
mais que les guerres malheureuses où fut engagée la France
interrompirent ce fructueux commerce et forcèrent les naviga-
teurs à renoncer pour longtemps à de lointains voyages. Nous
avions donc le droit, et nous dirons volontiers que le devoir
nous était imposé de rendre justice à ces explorateurs mécon-
nus et à ces héros oubliés.
C'était seulement au XVII et au XVIII siècle que recommen-
e
e
cèrent les expéditions à la côte de Guinée, mais les marins
normands n'en eurent plus le monopole, et aucun établisse-
ment permanent ne fut fondé. Le principal commerce était
celui de la traite des noirs. Il procura d'énormes bénéfices a
plusieurs de nos négociants, mais ne fit pas aimer le nom de
la France dans ces parages. Au XIX siècle, lorsqu'enfin lut
e
défendu ce honteux trafic, le gouvernement français fut u n
des premiers à s'opposer à sa continuation, et, pour mieux
surveiller les foyers de l'esclavage, il prit la résolution d'oc-
cuper quelques points sur la côte de Guinée. 11 espérait que
ces comptoirs fortifiés deviendraient peu à peu des stations
commerciales, et qu'au marchandage de l'homme se substi-
tueraient des relations plus régulières et plus morales. Ces
prévisions ne furent qu'à demi réalisées. La traite a disparu
et le commerce a été longtemps stationnaire. Nous devons
néanmoins mentionner cette honorable tentative pour
restaurer en Guipée les vieilles traditions de la marine
dieppoise.

120 LES COLONIES FRANÇAISES
En 1842, la France acheta aux indigènes de la côte des Dents
divers territoires où elle fonda des postes : Assinie, sur le bord
de la mer, à l'embouchure du fleuve du même nom, occupant
l'emplacement d'un fort que la Compagnie des Indes orientales
avait bâti en 1700; Grand-Bassam, encore sur la côte, à l'ouest
d'Assinie, et Dabou, dans l'intérieur. Le pays était riche et
fertile. Les nègres vivaient en bonne intelligence avec nos
matelots et nos négociants. Il eût peut-être été facile de
remonter le fleuve Assinie, de traverser les monts Kong et de
pénétrer dans la vallée du Niger. On pouvait encore essayer
de reconnaître la région à peu près inconnue qui s'étend entre
l'Assinie et le haut Sénégal. Grand-Rassam commençait à
devenir le grand marché d'huile de palme de la région, et
Assinie celui de la poudre d'or. Il eût été aisé de fixer ce com-
merce important dans nos deux comptoirs. Il paraît que les
nécessités budgétaires nous ont forcé à renoncer à tous ces
beaux projets. En 1872, Assinie, Grand-Bassam et Dabou furent
abandonnés, sous réserve expresse de nos droits. Dabou n'existe
plus. Grand-Bassam fut même livré, en janvier 1874, à la maison
Verdier, de La Rochelle, et Assinie, avec son fort et ses vieux
canons, à la maison Swanzy de Londres.
C'était là pour la France une situation humiliante, dont il fal-
lait sortir au plus vite, si nous voulions maintenir notre prestige
parmi ces mobiles et impressionnables populations de Guinée.
Nous avons donc repris possession de nos anciens comptoirs. Nous
avons mieux étudié le pays, la grande lagune d'Ebrié, le port
naturel du Petit-Bassam, et les rios qui descendent des monta-
gnes encore inconnues, le Bia, le Taboue, l'Akba, le Lahon, etc.
Nous avons étendu notre protectorat sur les tribus de l'intérieur;
mais que de progrès encore à accomplir avant de relier nos pos-
sessions de la côte des Dents, à nos comptoirs du Niger ou du
Sénégal!
A la côte des Esclaves nous avons été plus heureux. Là où
échouait le gouvernement, a triomphé l'initiative personnelle.
Quelques négociants français, et surtout les maisons Régis, Fabre
et Daumas-Lartigue, de Marseille, ont en effet fondé sur le lit-
toral de véritables principautés. Par des traités en forme avec les
chefs indigènes, ces habiles négociants se sont assuré la pro-
priété indéfinie de leurs immeubles et le droit d'exercer le com-

GUINÉE ET DAHOMEY
121
merce en payant des coutumes fixées à 4 ou 5 p. 100 de la valeur
des marchandises. Avec le temps ces factoreries sont devenues
de vraies colonies françaises. Voici le nom de ces nouveaux éta-
blissements : Agoué, Grand-Popo, Agomé-Sèva, Togodon, Wydah
et dépendances, Kotonou et territoire, lac Denham, rivière
Ouémé, royaume de Porto-Novo, rivière et comptoirs de l'Addo.
Ils s'étendent de la frontière du Togo allemand à la colonie
anglaise de Lagos. La superficie de nos possessions ne peut être
évaluée rigoureusement, puisque aucune donnée exacte n'existe
sur la partie septentrionale du pays. 11 en est de môme pour la
population, dont on fixe très approximativement le chiffre à
600 000 âmes.
Le royaume de Porto-Novo, dont le roi Toffa a reconnu le pro-
tectorat de la France en 1863, se compose de la presqu'île de
Lagos et de quelques plaines qui s'étendent du lac Denham à
la rivière Addo. Il se divise en trois provinces : Porto-Novo,
Procrah et Weynieh. Porto-Novo, la capitale, est une ville de
40 000 âmes, construite sur un plateau légèrement incliné le long
de la lagune. Procrah, au nord-est, compte 50 000 habitants,
et parfois, à la grande foire d'Adjara, se réunissent près de
100 000 indigènes. On les nomme les Djeddis et les Nagos. Ils
sont doux, laborieux, et paraissent attachés à la France. Les prin-
cipaux articles d'importation sont le rhum, le genièvre, le tabac,
la poudre et les armes ; le principal commerce d'exportation est
celui de l'huile et des amandes de palme.
Rien de particulier à signaler pour les villes d'Agoué, Grand-
Popo, Agomé-Sèva. Ce sont des agglomérations de cabanes
plutôt que des villes. La population est composée de Minas
fétichistes, de Nagos musulmans, et de créoles émigrés du Brésil.
Les Anglais convoitent cette région. Ils auraient voulu s'en em-
parer dès 1870, mais les indigènes leur ont résisté, car ils aiment
mieux les Français. En 1875, ils ont renouvelé leurs tentatives.
Grâce à la patriotique énergie et à l'habileté du représentant de
la maison Régis, le capitaine Cardonnet, ils échouèrent piteu-
sement, mais le danger persiste et la persévérance anglaise
triomphera peut-être de notre indifférence. Le pays, malgré
son triste nom, côte des Esclaves, est riche et fertile. On y ren-
contre le baobab, le fromager, le citronnier, l'oranger, le cocotier,
le coton, l'arachide. La campagne est riante, sillonnée par de

122 LES COLONIES FRANÇAISES
nombreuses rivières, l'Agooué, l'Agomé, l'Aroh, et par un vrai
fleuve, l'Ouémé, dont l'accès resta interdit aux Européens jus-
qu'en 1888. À travers les bosquets de bananiers on aperçoit des
cases nombreuses. Si l'on avance dans l'intérieur du pays, on
trouve sur les flancs des collines d'admirables forêts dont il serait
facile d'exploiter tes produits. Les métaux ne manquent pas. Peut-
être avons-nous entre les mains en ce moment l'occasion de fonder
sur cette côte un établissement d'avenir. Déjà de nombreux explo-
rateurs ont reconnu le pays : Lamadou en 1890, Beckmann en
1891, Madrolle, Baillot et Paroisse en 1893, Briquelet et Alby en
1894. Ces courageux pionniers frayent la voie à nos colons et à
nos négociants, il faut leur savoir gré de leur héroïsme et de
leur désintéressement.
Les deux derniers postes sur lesquels flotte le pavillon français
sont Wydah et Kotonou. Ces deux villes faisaient autrefois partie
du fameux royaume de Dahomey, dont les souverains s'étaient
fait une sinistre renommée par la sanglante étrangeté de leurs
coutumes, et par leur armée, dont les meilleurs soldats étaient
des guerrières amazones. Aussi loin que remontent nos souvenirs
commerciaux, les Français installèrent à Wydah, avec l'autorisa-
tion du despote africain, une citadelle pour y abriter leurs per-
sonnes et leurs denrées. En 1851, ils acquirent le droit de com-
mercer dans toutes les villes du royaume et furent confirmés
dans la possession du terrain sur lequel était bâti le fort de
Wydah. En 1868 et en 1878, de nouvelles conventions cédèrent
à la France le territoire de Kotonou, et lui donnèrent le droit
de percevoir elle-même les taxes de douane. Telle était la situa-
tion, régulière, et relativement bonne, lorsque, tout à coup, le
roi de Dahomey contesta la validité de ces actes diplomatiques,
déclara qu'il n'avait jamais entendu nous céder un point quel-
conque de son royaume, qu'il ne voulait pas reconnaître notre
protectorat sur Porto-Novo, et nous invita à disparaître. Était-il
poussé par quelque négociant ou diplomate étranger jaloux de
notre influence, ou bien s'imaginait-il dans son orgueil de
despote africain, qu'il lui suffisait, pour être obéi, d'énoncer sa
volonté, toujours est-il qu'il ne tarda pas à passer des paroles
aux actes, et que ses noires amazones, pourvues, on ne sait par
quelle voie, d'armes à tir rapide, se sont jetées sur le territoire
de notre protégé, le roi de Porto-Novo, ont pillé et incendié ses

GUINÉE ET DAHOMEY
123
villages et opéré des razzias dont elles ont vendu les produits à des
étrangers qui se trouvaient là, à point nommé, pour les acheter.
L'honneur de la France était compromis. Il n'y avait qu'à mar-
cher contre la capitale du pays, et qu'à rappeler le souverain
indigène à la stricte observation des traités. On préféra traiter.
Ce fut un tort. Le docteur Bayol se rendit à Abomey, où on le
traita plutôt comme le prisonnier que comme l'hôte du roi
Glé-Lé. Trente-trois jours de suite, il fut obligé d'assister à de
véritables égorgements, où, pour fêter le roi, tombaient massa-
crés comme du bétail des centaines de prisonniers. Il eut cepen-
dant assez d'énergie pour demander au roi une explication déci-
sive, mais sa réponse fut violente, insolente même, et, à peine le
représentant de la France avait-il, non sans de grandes difficultés,
rejoint la côte, que les bandes d'amazones surprenaient Wydah,
et y faisaient prisonniers tous les Européens qui se trouvaient à
l'abri de notre drapeau, puis se ruaient à l'assaut de Kotonou.
Grâce à l'énergie du commandant Terrillon, tous les assauts furent
repoussés, mais nos soldats n'étaient pas assez nombreux pour
prendre l'offensive, et ils durent attendre dans leurs cantonne-
ments la décision de la métropole.
Il n'y avait évidemment qu'à envoyer des renforts et qu'à mar-
cher en avant. On aima mieux, cette fois encore, recourir aux
négociations. Le successeur de Glé-Lé, Behanzin, consentit à
recevoir notre envoyé, et, par grâce, nous accorda un semblant
de traité, qui rétablissait à peu près le statu quo ante bellum :
mais, aux yeux des Africains, négocier c'est avouer son infério-
rité. De bonne foi, Behanzin croyait nous avoir vaincus. D'ailleurs
il ne fermait pas l'oreille à certaines suggestions, dont le temps
éclaircira le mystère. Il ne tarda donc pas à élever de nouvelles
prétentions et, rompant la trêve, lança ses bandes contre Wydah
et Kotonou. Cette fois l'insulte était flagrante, et la préméditation
absolue. Si la France n'agissait pas avec vigueur, c'en était fait de
son prestige en Guinée. Il ne s'agissait pas en effet de conquérir,
mais de se maintenir. De sérieux renforts, commandés par le
colonel Dodds, furent donc envoyés au secours de Wydah et de
Kotonou. La question du Dahomey a été résolument posée et
résolument tranchée. Malgré la résistance acharnée, parfois
héroïque des Dahoméens, malgré les armes à tir rapide que leur
avaient vendues ou même cédées certains négociants européens

124 LES COLONIES FRANÇAISES
qui pourraient bien être des ennemis déguisés, malgré les diffi-
cultés de la marche à travers un pays desséché et sous un ciel
torride, nos braves soldats ont triomphé de tous les obstacles,
battu l'ennemi dans toutes les rencontres et planté le pavillon
tricolore sur les murs ensanglantés de la capitale barbare,
Abomey (17 novembre 1893). Le roi nègre se retira à Atchéribé,
mais poursuivi à outrance, réduit à la pire détresse et abandonné
par presque tous les siens il se constitua prisonnier à Goho
(26 janvier 1894). La France n'avait qu'à organiser sa conquête.
Le littoral fut définitivement annexé, l'ancien royaume partagé
en deux États distincts dont elle se réserva le contrôle, et tous
les petits États jadis absorbés par les Dahoméens retrouvèrent
leur autonomie.
Le Dahomey entre nos mains peut se transformer en foyer
d'influence et de civilisation, d'où rayonnera au loin et pénétrera
notre domination jusque clans l'Afrique centrale. C'est déjà par
le Dahomey et par nos comptoirs de Guinée que se sont aven-
turés dans l'immense demi-cercle formé par le Niger, et qui était
à peu près inconnu, de nombreux explorateurs qui ont entrepris
la conquête pacifique du pays. Les plus connus d'entre eux sont
Zweifel et Moustier, qui, en 1879, reconnurent les premiers la
source du Niger, et le capitaine Binger qui, dès 1887, pénétrait
par l'Ouassoulou dans cette région à peu près vierge. Il arrivait
dans la ville de Kong (3 février 1888) et regagnait la côte après
avoir signé un premier traité de protectorat. Après la conquête
du Dahomey, et dans l'espoir de disputer aux Anglais et aux
Allemands la possession de ce qu'on a nommé la boucle du
Niger, de nombreux officiers furent envoyés en mission. Les
deux explorations les plus importantes furent celles du com-
mandant Decœur et du capitaine Toutée.
Le premier, après avoir atteint le Niger à Say, sans se laisser
prévenir par les Allemands qui cherchaient à accaparer le terri-
toire, descendit le grand fleuve jusqu'à Dongka, et gagna Carnot-
ville, station fondée en 1895 par le gouverneur Ballot sur la rive
gauche de l'Ofé, maîtresse branche de l'Ouémé. Son lieutenant,
Baud, reliait au même moment l'hinterland du Dahomey et de la
Côte d'Ivoire par l'hinterland du Lagos anglais et du Togo
allemand. Quant au capitaine Toutée, après avoir atteint le
Niger par le haut Dahomey, et fondé le poste d'Aremberg, il

GUINÉE ET DAHOMEY
125
remontait le grand fleuve, franchissait les rapides de Boussa
et poussait une reconnaissance jusqu'à Tibi-Farka, où il
retrouvait un poste français. En 1897, le lieutenant Baud
reprenait la direction du nord et rejoignait le lieutenant Varlet,
installé dans le Mossi à Ouagadongou. En même temps une gar-
nison française était installée à Boussa. La jonction du Dahomey
au Soudan français était donc accomplie de fait.
Lorsque Samory, fuyant nos troupes, essaya de reconstituer
un empire dans ces régions qu'il croyait inoccupées, il se heurta
partout à nos détachements. La première rencontre eut lieu à
Séguéla. Un de nos officiers, Ménard, avait été chargé, en 1890,
de remonter le grand Bassam, puis de se rabattre sur la côte. La
mission était difficile, car le pays était inconnu et la population
hostile ou méfiante. Ménard réussit néanmoins à entrer à Kong
et y confirma le traité conclu par Binger. Envoyé en 1891 dans la
même direction, il arriva à Kaliadofu, dont le chef, un ami de la
France, Fakourou-Bamba, lui annonça qu'il ne pouvait poursuivre
sa marche, car il se heurterait contre les Sofas de Samory, qui
étaient alors refoulés par le commandant. Humbert. Il le pria, en
l'attendant, de l'aider à soumettre le village fortifié de Séguéla.
Ménard eut le tort de sortir de son rôle de négociateur et suivit
Fakourou-Bamba. Dès le 4 janvier 1892, les Sofas accouraient
au secours de la place assiégée. Ménard n'avait avec lui que dix
tirailleurs sénégalais. Il en envoya cinq en reconnaissance, mais
ils furent massacrés. Pendant ce temps, notre allié tentait un
assaut contre Séguéla; mais les Sofas arrivaient au bruit de la
fusillade et le prenaient entre deux feux. Ménard ne voulut pas
survivre. Il s'enferma dans une cabane avec ses cinq derniers
Sénégalais et lutta désespérément contre toute une armée. Quand
le feu brûla la cabane qui lui servait d'asile, il essaya une sortie,
mais tomba percé de balles. La statue de ce Léonidas français se
dresse aujourd'hui sur une des places de son pays natal,
à Lunel.
Ce fut le dernier grand succès de Samory. Peu à peu refoulé
par nos soldats et cerné par eux, il finit par être capturé (1898). Il
avait travaillé pour la France. Kong, la capitale qu'il désirait,
est aujourd'hui occupée par nous, et nos officiers, par leurs
reconnaissances et leurs négociations, achèvent la conquête de
ce pays, dont on soupçonnait à peine l'existence il y a quelques

126 LES COLONIES FRANÇAISES
années. Là encore la France a un beau rôle à jouer, et tout
permet d'espérer qu'elle ne manquera pas à ses destinées.
Ne parle-t-on pas déjà d'installer un chemin de fer à travers
ces contrées dont hier encore on ignorait le nom? Dans ces
régions exubérantes de fertilité, et où grouille une population
dont la densité s'accroît en raison directe de la sécurité dont elle
jouit, il est hors de doute que la voie ferrée deviendra le meil-
leur instrument de la civilisation. Nos capitalistes et nos négo-
ciants peuvent donc s'aventurer dans cette direction : ils n'y
perdront ni leur temps, ni leur peine.

CHAPITRE VI
LE GABON
B I B L I O G R A P H I E
BOWDICH. Mission from Cape Coast Castle to the Ashantee. 1 8 1 9 .
DELAPORTE. Vocabulaire de la langue Pongoua (Mémoires de la Société
e t h n o l o g i q u e , 1 8 4 5 ) .
MÉQUET. Excursion dans le haut de la rivière du Gabon (Revue coloniale,
1 8 4 6 ) .
PIGEARD. Exploration hydrographique du Gabon (Revue coloniale, 1 8 4 8 ) .
BOUET-WILLAUMEZ. Commerce et traite des noirs aux côtes occidentales
d'Afrique, 1 8 4 8 .
R I C A R D . Notes sur le Gabon (Revue coloniale, 1 8 5 5 ) .
VIGNON. Le comptoir français du Gabon (Nouvelles annales des voyages, 1 8 5 6 ) .
Du CHAILLU. Explorations and adventures in Equatorial Africa, 1 8 6 1 .
BRAOUEZEC. Notes sur les peuplades riveraines du Gabon (Revue maritime
et coloniale, o c t o b r e 1 8 6 1 ) .
TOUCHARD. Notice sur le Gabon (Revue maritime et coloniale, oct . 1 8 6 1 ) .
SERVAL. Description de la rivière Rhamboë et de ses affluents (Revue mari-
time et coloniale, 1 8 6 1 ) .
PETERMANN. Die Gabun-Länder in ä q u a t o r i a l e n Africa in Iahre 1 8 6 2 (Mitthei-
iungen, 1 8 6 2 ) .
GRIFFON DU BELLEY. Le Gabon (Tour du Monde, 1 8 6 5 ) .
ROULLET. La rivière Como au Gabon et les populations riveraines (Nouvelles
annales des voyages, d é c e m b r e 1 8 6 6 ) .
ROULLET. Les Pahouins, leur origine, leurs mœurs, leurs coutumes (Nouvelles
annales des voyages, a o û t 1 8 6 7 ) .
FLEURIOT DE LANGLE. Aperçu historique sur les reconnaissances faites par les
officiers de la marine française au Gabon et dans les pays voisins de 1 8 4 3
à 1 8 6 8 (Nouvelles annales des voyages, s e p t e m b r e 1 8 6 8 ) .
BARBEDOR. La faune et la flore du Gabon (Société de g é o g r a p h i e , j u i l l e t
1 8 6 2 ) .
AYMÈS. Recherches géographiques et ethnographiques sur le bassin du Gabon
(Revue maritime et coloniale, 1 8 7 0 ) .
D E KERTANGUY. La carte du Gabon (Sociét é d e g é o g r a p h i e , ma i 1 8 6 9 ) .
FLEURIOT DE L A N G L E . Note sur le Gabon (Sociét é de g é o g r a p h i e , 1 8 6 2 ) .
L E BERRE. Grammaire de la langue Pongouée, 1 8 7 3 .
FLEURIOT DE LANGLE. Croisières à la côte d'Afrique (Tour du monde, 1 8 7 3 ) .
HEDDE. NOTe sur les populations du Gabon et de l'Ogoway (Société de géo-
g r a p h i e de P a r i s , 1 8 7 4 ) .

128
COMPTOIRS DE GUINÉE
ESCANDE. Notre établissement du Gabon en 1874 (Revue marit. et colon., 1875).
P . V. Question de la Gambie (Explorateur, 1876).
F o u r E S T . Le Gabon et l'Ogoué (Exploration, 1878).
MARCHE. Voyages dans l'Afrique occidentale, 1879.
DOCTEUR BARRET, La Région gabonaise, 1887.
A . DELORME. Dictionnaire français-m'pongué, 1877.
DOCTEUR BASTIAN. Climat du Gabon (Archives de médecine navale, 1881).
JARDIN. Ethnographie des Pahouins ( S o c i é t é d e R o c h e f o r t , 1884).
DYBOWSKI. Jardin d'essai de Libreville (Tour du Monde, 1897).
On nomme Gabon l'estuaire d'un fleuve africain, qui se
trouve situé juste sous l'équateur. Les Portugais furent les p r e -
miers Européens qui s'y établirent. On le trouve déjà m e n t i o n n é
dans la carte de Juan de la Cosa, à la fin du XV siècle. Il figure
e
dans la Cosmographie universelle de Thevet (1576) sous le nom
de Rio Gabanne. Au milieu du siècle dernier, alléchés p a r l'es-
poir de trouver quelques mines d'or, ils bâtirent un fortin sur
l'ilôt de Coniquet, et ouvrirent avec les tribus voisines de fruc-
tueuses relations. A défaut de l'or qu'ils ne rencontrèrent pas, ils
firent la traite des nègres avec un tel succès et si peu de scru-
pules que leur nom, encore aujourd'hui, est détesté dans toute la
région. Sauf ces communications avec les Portugais, le Gabon
semble avoir eu peu de relations avec les Européens. C'est en
1838 seulement que le lieutenant de vaisseau, depuis amiral,
Bouet Willaumez, qui cherchait un emplacement favorable pour
créer un établissement destiné à réprimer la traite des nègres,
reconnut cet estuaire, ample de proportions, aux eaux calmes et
profondes, et le désigna à l'attention du gouvernement français.
On s'occupait alors beaucoup en Europe de l'abolition de l'escla-
vage. L'Angleterre avait pris résolument l'initiative et la direc-
tion de la croisade anti-esclavagiste, et la France s'était associée
de grand cœur à ce généreux mouvement. Or le meilleur moyen
de réprimer la traite était d'établir u n e croisière d'observation
aux foyers même de ce honteux commerce, c'est-à-dire sur la
côte africaine, depuis le Sénégal jusqu'au Congo. Rigoureuse
observatrice des traités, la France entretint en effet une escadre
de vingt-six navires, qui battaient incessamment la m e r et fouil-
laient une à une les baies et les rivières ; mais ces navires
étaient petits, d'un faible tirant d'eau et d'une capacité médiocre.
Leur approvisionnement était vite épuisé. Ce fut pour assurer ces
approvisionnements et aussi pour donner à nos navires u n e r a d e

LE GABON
129
sûre, où ils pourraient se réparer, que le gouvernement de
Louis-Philippe résolut de négocier, avec les chefs du Gabon,
l'acquisition d'une partie de leur territoire.
Le principal de ces chefs se nommait Denis. C'était un vieillard.
Nul n'aurait pu préciser son âge, car les nègres ont la mémoire
courte, et ils répondent volontiers « qu'ils ont perdu le souvenir
des lunes écoulées ». Denis aimait pourtant à rappeler qu'il
savait déjà manier la pagaie et remonter le courant des criques,
lorsque des matelots blancs lui racontèrent la mort d'un puissant
souverain que ses sujets venaient de faire monter sur l'échafaud.
C'est avec lui que nous entrâmes tout d'abord en relations. Les
autres chefs, sur lesquels il exerçait une sorte de suzeraineté
morale, se laissèrent facilement convaincre, et, dès l'année 1842,
la France acheta tous les territoires qui bordent l'estuaire, mais
elle n'en prit officiellement possession que le 18 juin 1843. Le
capitaine de corvette de Montléon bâtissait aussitôt, en un point
dominant de la rive droite, un blockaus, aujourd'hui abandonné,
car l'endroit était malsain. Pour que la francisation fût plus com-
plète et plus rapide, il débaptisait les points les plus remarqua-
bles et changeait les appellations indigènes contre les noms de la
famille d'Orléans alors régnante.
Des traités successifs, passés avec les chefs du pays, ont peu à
p e u élargi le champ de notre souveraineté. En 1844 une première
convention nous confirma dans la possession du territoire. Notre
pavillon se montra dans les rivières, au cap Esteiras, à l'île
Mingué-Mingué, et à l'embouchure de la Mounda. En 1862 une
nouvelle transaction nous acquit le cap Lopez, à 150 kilomètres
plus au sud, et nous ouvrit le cours de l'Ogooué, avec une de
ses bouches. En outre de nombreuses explorations étaient diri-
gées à l'intérieur du pays, et, peu à peu, notre domination était
acceptée par les tribus du voisinage.
Quelques démêlés avec une mission presbytérienne et améri-
caine, qui avait depuis longtemps des visées sur le Gabon, et
n'acceptait que de mauvaise grâce l'honneur d'être couverte par
notre pavillon; la fondation en 1849 de Libreville, qui devint le
siège du gouvernement et le chef-lieu du comptoir; quelques
entrevues solennelles avec le roi Denis ou d'autres chefs africains,
tels ont été jusqu'en 1870 les grands faits de l'histoire gabonaise.
La tourmente de 1870 faillit emporter notre nouvelle colonie.
GAFFAREL, 9

130 LES COLONIES FRANÇAISES
On se rappela son insalubrité, son éloignement des grandes
lignes de navigation, la faiblesse du commerce local et de ses
ressources. Il fut même question de céder le Gabon à l'Angle-
terre, en échange de ses comptoirs de Gambie, enclavés dans
nos possessions sénégalaises. Cette négociation n'a pas abouti, et
le drapeau français flotte encore à l'estuaire du Gabon. Nous
croyons pour notre part que le Gabon ne méritait pas le discrédit
où il était tombé, car il est depuis devenu comme l'embryon
d'une France nouvelle. C'est du Gabon que sont partis ou au
Gabon que sont venus se ravitailler les vaillants explorateurs qui
ont réussi à étendre dans des proportions indéfinies notre
domaine colonial et ont fondé ce qu'on peut appeler déjà la
France équatoriale. A tous ces titres la région Gabonaise mérite
donc une étude sérieuse.
L'estuaire du Gabon forme une rade magnifique qui peut offrir
un abri sûr à une flotte considérable. Il est divisé en deux bas-
sins, auxquels on a donné les noms de bassin intérieur et de
bassin extérieur. La profondeur de l'eau dans le premier bassin
est de 5 à 8 mètres et dans le second de 8 à 25 mètres, c'est-à-
dire que les plus gros navires peuvent y pénétrer. Malheureuse-
ment la navigation exige la plus grande prudence à cause des
nombreux rochers à fleur d'eau qui s'élèvent brusquement sur des
fonds unis, où rien n'annonce leur présence. La séparation des
bassins est marquée par l'île Coniquet, surmontée d'une hauteur
qui sert à se diriger dans les passes d'entrée et par l'île maréca-
geuse des Perroquets. De nombreuses collines entourent les deux
bassins. Les monts Bouet et Baudin sur la rive droite, Okoneto
et Mandjo sur la rive gauche dominent toutes ces ondulations de
terrain, qui se dirigent en pente douce vers la mer, et s'abaissent
pour livrer passage aux cours d'eau qui se jettent dans l'estuaire.
On l'a comparé non sans raison à l'embouchure de la Gironde
avec son bec d'Ambez formé par le confluent des deux princi-
paux tributaires du golfe, la Como et la Rhamboé, que l'on peut
remonter, ainsi que l'on remonte la Dordogne et la Garonne avec
de petits bâtiments. Le Gabon a, comme la Gironde, ses bancs,
ses passes, son embouchure rétrécie, et il est à peu près de
même grandeur que l'estuaire français. Mais ni la Como, ni la
Rhamboé n'ont l'importance de la Dordogne ou de la Garonne.
La Como, assez large à son embouchure, ne tarde pas à se

LE GABON 131
rétrécir, et, à partir du point où elle reçoit le Bohoé, n'est plus
accessible qu'aux petites goélettes. A l'entrée de la Como, on
observe quelques îles dont la plus importante est celle de Mingué-
Mingué, où s'arrêtent volontiers les marchands nègres de l'inté-
rieur. La Rhamboé se jette dans l'estuaire près de l'île Mingué-
Tongoé et forme à son embouchure un bassin de plusieurs milles
de longueur sur un mille de largeur.
Signalons au nord de l'estuaire dont elle est séparée par une
presqu'île terminée par le cap Esteiras l'embouchure de la Mounda,
qui communique par des canaux intérieurs avec le Gabon; et au
sud les deux pointes Pongara et Lopez entre lesquelles la mer
dessine la courbe harmonieuse de la grande baie de Nazareth.
Tel est le pays qui dépend de la France. Bien que la posses-
sion de ces rivières et de la région qu'elles arrosent nous soit
assurée par des traités, notre établissement y est plutôt nominal
qu'effectif. La seule partie réellement occupée et vraiment impor-
tante est la baie elle-même. Dans cette rade profonde et sûre
circule constamment quelque stationnaire de la division navale.
Un petit nombre de vaisseaux anglais ou américains, trop rare-
ment français, parcourent cette immense nappe d'eau, mais sans
réussir à l'animer. Ce n'est pas que le Gabon soit triste par lui-
même. La nature au contraire y déploie sa magnificence. Les îlots
de Coniquet et des Perroquets semblent surgir de l'eau comme
des bouquets de verdure. Partout croît une abondante végétation
qui descend jusqu'au rivage. Ces arbres et cette verdure don-
nent à la baie un aspect qui séduirait, s'il était plus vivant; mais
ce n'est qu'un tableau de nature morte richement encadré. Ainsi
que l'a si bien dit un des savants qui ont étudié avec le plus de
soin la région gabonaise, « cette impression de silence est sur-
tout propre à la clarté du soleil, à ces heures chaudes du midi,
où tout se tait, comme si la nature entière, ses vents, ses ani-
maux, ses plantes, reposaient dans l'immense sommeil. On peut
alors parcourir de longues distances sous la feuillée, sans en-
tendre le chant d'un oiseau, sans voir d'autre bête errante que le
serpent glissant au milieu des hautes herbes ou quelque passée
de ces fourmis voyageuses qui vont en hâte quêter un nouveau
nid. L'alligator est inerte sur la vase des criques où le flot monte
sans bruit; le fauve reste tapi dans ses tanières, attendant
l'ombre pour chasser et se repaître. » (D Barret, II, 3.)
r

132 LES COLONIES FRANÇAISES
Ce qui frappe les Européens plus encore que l'absence de mou-
vement, c'est la-langueur énervante du climat. La région gabo-
naise, coupée par l'équateur, correspond à peu près exactement
à celle des grands lacs d'où sort le Nil. De même que cette con-
trée aujourd'hui si célèbre, c'est un pays de chaleurs et cle
pluies, surtout de pluies. Elles commencent vers le 15 septembre,
avec une régularité presque mathématique. Fines d'abord et peu
abondantes, elles durent jusqu'aux premiers jours de janvier.
Elles cessent alors pendant six semaines environ. C'est la période
connue sous le nom de petite saison sèche : elle est fort humide,
lourde à supporter et féconde en maladies graves. Après ce
temps d'arrêt, la pluie recommence, tombant par torrents et
accompagnée d'interminables et magnifiques orages, qui exer-
cent sur la santé les plus déplorables effets. Trois mois de séche-
resse absolue viennent enfin pomper jusqu'à la dernière goutte
cette cataracte annuelle.
Quant à la chaleur, elle n'est pas excessive, mais constante.
La moyenne habituelle est de 28 degrés; mais l'humidité et sur-
tout la tension électrique de l'air rendent cette température
insupportable aux Européens. Le climat du Gabon est donc fon-
cièrement mauvais, parce qu'il est débilitant. Ce caractère se
retrouve dans les maladies locales, fièvres pernicieuses et surtout
anémies avec leur cortège de lassitudes sans cause, de douleurs
sans lésion, de débilités sans remède. Un pareil pays séduira
peut-être le voyageur ou le moraliste, mais l'Européen qui n'est
pas retenu par d'impérieuses obligations se contente d'y camper.
Il ne s'y établira jamais.
Ce n'est pas que les richesses naturelles manquent au Gabon.
Les animaux domestiques, il est vrai, ne sont pas nombreux. Les
bœufs de provenance étrangère y vivent difficilement. Sucés
jusqu'au sang par une tique, la nkova, amaigris par le jeûne et
le climat, sujets aux maladies qui attaquent l'homme étranger, à
la pneumonie, à l'anémie, ils ne tardent pas à succomber.
L'unique moyen de les conserver serait peut-être d'obtenir un
croisement avec les buffles indigènes ou gnares. Les moutons sont
rares et leur laine peu abondante, mais très fine, ainsi qu'il
arrive d'ordinaire dans les pays chauds. On peut aussi élever des
chevaux, mais ils exigent de grands soins. La volaille est com-
mune. Les porcs s'élèvent facilement, mais on en restreint le

LE GABON
133
nombre à cause des dégâts qu'ils commettent dans les planta-
tions.
On ne trouve les animaux non domestiques que dans les forêts
de l'intérieur. Les plus beaux et les plus variés de tous sont les
oiseaux. Les passereaux se font remarquer par leurs livrées écla-
tantes; colibris, oiseaux-mouches, merles métalliques, cardinaux,
grimpereaux, passent comme des fleurs vivantes à travers la
feuillée. Le splendide foliotocole semble fait d'un rayon de
soleil. « Ses plumes fines s'imbriquent pareilles à de petites
ardoises, en un tissu serré qui lui jette sur le dos un manteau
vert de pastel estompé d'or, aux reflets ondoyants d'un effet
merveilleux. Ce vêtement moiré est relevé d'un coup de pinceau
net à la ligne du. ventre, dont le plumage change et devient jaune
mat. » (Barret, II, 32.) Près de Glass, sur le bord de la mer, est
un fromager centenaire, bien connu de tous les résidents du
Gabon. Sous son dôme de feuillage des milliers d'oiseaux ont
établi leurs nids. Ils ne sont pas de la même tribu, mais vivent
en bonne intelligence. Les blancs les respectent, car ils aiment à
entendre leurs gazouillements et les nègres vénèrent comme
fétiche l'arbre qui donne l'hospitalité à cette république ailée.
Comme animaux féroces ou dangereux on trouve dans les
forêts gabonaises la panthère, l'éléphant, les serpents et le
gorille. La panthère n'est pas très commune. Elle suit parfois les
gens qui traversent les forêts, rôde autour d'eux, mais n'ose pas
les attaquer. L'éléphant est plus redoutable. Comme les sauvages
de l'intérieur lui ont déclaré une guerre d'extermination, afin de
s'emparer de ses défenses, l'éléphant gabonais est devenu féroce.
Il rend le mal pour le mal, attaque l'homme au besoin, et ne se
laisse jamais approcher. On ne le prend que par ruse. Les ser-
pents sont très communs et tous venimeux, à l'exception du grand
boa python, que sa taille suffit d'ailleurs à rendre redoutable.
Ils viennent rôder autour des cases pour mettre à mal quelques
volailles, et ils poursuivent les rats jusque sur la toiture. Le plus
remarquable de ces serpents est l'echidna gabonica, grosse
vipère, à courtes cornes, qui atteint parfois deux mètres de lon-
gueur, et dont les écailles de couleurs variées forment de grands
losanges d'une régularité singulière et vraiment élégante.
Reste le gorille, ou ndyina. C'est un singe d'une taille gigan-
tesque et d'une force extraordinaire. Hannon, dans son fameux

134 LES COLONIES FRANÇAISES
Périple, les avait déjà signalés. Il avait même rapporté des peaux
de gorilles femelles qui furent longtemps exposées à Cartilage
dans le temple de Jupiter Ammon. L'opinion publique fut vive-
ment éveillée, il y a une quarantaine d'années, par les récits de
chasse de Duchaillu, qui prétendait avoir couru de sérieux dan-
gers dans ses campagnes contre l'animal, qu'il appelait l'homme
des bois, et qui n'était autre que le gorille gabonais. Duchaillu
exagérait, mais le gorille est néanmoins redoutable. Il se laisse
approcher à bonne portée, fort heureusement pour le chasseur
qui serait perdu, s'il ne le tuait sur le coup. La vie paraît d'ailleurs
s'échapper facilement de ce corps monstrueux. La capacité de
sa poitrine donne à sa voix un développement effrayant. Le vagis-
sement du petit gorille ressemble, à s'y méprendre, à celui d'un
enfant irrité, et, n'était son corps velu, on le prendrait à première
vue pour un petit négrillon. Jamais on n'a réussi à l'élever, bien
que des enthousiastes, alléchés par la prime offerte par certains
musées à qui ramènerait un gorille vivant, aient consenti à par-
tager avec eux leur table et même leur lit. Quant à l'animal
adulte, il est impossible de le prendre vivant.
Les lacs fangeux de la contrée servent d'asile aux caïmans et
aux crocodiles. Sur les hauts-fonds du fleuve, on trouve encore
l'hippopotame, dont l'ivoire est un objet de commerce, et le la-
mantin, dont la chair est savoureuse. Cet amphibie herbivore,
avec sa poitrine arrondie par des mamelles, son corps effilé,
ses yeux grands et expressifs, doit à sa singularité d'avoir con-
servé dans la science un nom emprunté à la mythologie : il
appartient en effet à la famille des Sirénides.
Si le Gabon n'est pas riche en animaux féroces, il ne l'est que
trop en insectes, et surtout en fourmis, qui sont la peste et le
fléau de la région. On en rencontre plus de vingt espèces diffé-
rentes. Les unes vivent au milieu des colons et rendent quelques
services en échange de leurs incessantes déprédations; elles
débarrassent en effet de tout immondice la maison qu'elles ont
adoptée. Elles ne sont qu'incommodes. D'autres sont dange-
reuses, la fourmi blonde par exemple, qui élit domicile sur cer-
tains arbres, et à la moindre agression, défend courageusement
sa demeure. Les fourmis rousses, les Ndyenge, ont des mœurs
singulières. Quand elles défilent en colonnes serrées, une partie
s'entassent sur deux rangées, les pattes si bien enchevêtrées les

LE GABON
135
unes dans les autres que, du bout d'un bâton, on en soulève de
véritables pelotes. Entre ces deux murailles vivantes les travail-
leuses font leur ouvrage, surveillées par des mâles à grosse tête,
chargés de régler le défilé et de veiller à la sûreté de la colonne;
mais ils ont peu à faire, car tout le monde s'écarte de leur pas-
sage. Elles laissent sur la peau une traînée rouge, et semblent
pétries d'acide formique concentré. Aussi n'est-il pas de sup-
plice comparable à celui de l'abandon d'un captif dans un sillon
de fourmis rouges. Elles attaquent avec acharnement, à la suite
les unes des autres, s'introduisent par tous les orifices naturels,
encombrent les voies respiratoires, déchirent la peau et les
muqueuses. Aussi le patient ne tarde-t-il pas à succomber d'hor-
reur et de souffrance. Ces fourmis rousses ont des ennemis
pourtant, et qui ne sont pas moins dangereux, les termites. Entre
termites et fourmis rousses, c'est une guerre à mort, fort heu-
reusement pour les villages gabonais, car, si elles se liguaient,
en quelques jours un village aurait disparu.
Au milieu d'une nature vigoureuse et puissante, sur un sol
fertile et facile à cultiver, les Gabonais n'ont su se créer que des
ressources insuffisantes pour eux-mêmes et nulles pour les étran-
gers. La banane et le manioc forment comme le fond de leur ali-
mentation. Le bananier surtout est d'une grande ressource.
Dans une expédition de guerre le plus sérieux châtiment ne sera
pas de brûler le village, mais de couper sur pied les bananiers.
On a prétendu qu'il existait au Gabon jusqu'à dix-neuf variétés
de banane, mais ce nombre doit être réduit à quelques espèces,
presque toutes d'importation récente et fruits de dessert. La variété
que préfèrent les Gabonais est l'ikondo, ou banane-cochon, dont
le fruit est énorme, mais n'a pas un goût très délicat. Quant au
manioc, il présente sur celui d'Amérique l'inappréciable avan-
tage de ne pas être toxique : on lui fait pourtant subir une macé-
ration préalable, qui lui donne un goût aigre très apprécié des
indigènes.
Les condiments ne manquent pas à cette cuisine élémentaire.
Nous citerons le Maketa ou gingembre doré, le Yanguebere,
l'Enoné, le Ntogolo ou piment, et plusieurs autres plantes connues
sous le nom de Malaguette ou poivre de Guinée, qui jadis étaient
fort employées en France dans les préparations pharmaceutiques
ou culinaires. On trouve encore deux muscadiers et le vanillier.

136 LES COLONIES FRANÇAISES
Le café a été acclimaté récemment et paraît devoir prospérer.
Les Gabonais prisent par-dessus tout l'Iboga, excitant général
qui pourrait remplacer le café et dont ils se servent dans leurs
longues excursions pour combatre le sommeil et la fatigue. La
noix de Gourou est également fort recherchée. Son goût âpre et
sucré imprègne fortement les papilles de la langue et les rend
momentanément insensibles aux saveurs les plus désagréables,
même à l'eau soumâtre.
La grande richesse de la région Gabonaise consiste en pro-
duits oléagineux. Deux arbres de la famille des sapotacées, le
Djavé et le Noungou, fournissent le premier, une huile à moitié
concrète, l'autre une graisse très ferme et d'une parfaite blan-
cheur. Un arbre très élevé, le Mpoga, donne une huile excellente,
mais d'une extraction difficile à cause de la dureté du fruit qui
la contient. Une légumineuse arborescente, l'owala, donne une
gousse énorme dont les graines sont oléagineuses et comestibles.
Si l'on joint à cette liste le palmier à huile (Elœis guineensis), le
cocotier, l'Ochoco qui donne 61 p. 100 d'une graisse fusible à
70° centigrades, le Ditra, dont la graisse, analogue au beurre de
cacao, est précieuse pour la savonnerie fine, et surtout l'ara-
cbiile. dont les indigènes se soucient peu, parce qu'elle exige un
certain travail, nous verrons combien le pays est riche en ma-
tières grasses végétales, et quelles ressources les indigènes y
trouveraient s'ils voulaient se donner la peine non de cultiver,
mais seulement de multiplier et de grouper les espèces utiles.
Aussi bien les Gabonais, en fait de productions végétales,
n'aiment que celles qui ne leur coûtent aucun travail; les forêts
par exemple. Il est vrai que ces forêts constituent la principale
richesse du sol. Plantureuses et luxuriantes, elles occupent
d'énormes espaces, et ne cessent de grandir, ainsi qu'il arrive
dans toutes les régions inondées de soleil et de pluie. « Vaste et
profonde comme l'Océan qui bat à ses pieds, elle est plus inacces-
sible, car elle ne s'ouvre qu'au feu, et, silencieusement, envahit
tout, vers des limites inconnues, et jusqu'au domaine de l'eau, où
les palétuviers par leurs rejetons, fixent et renouvellent l'humus
apporté au rivage. On la dirait coulée dans un bloc, et figée
dans l'immobilité, mais elle continue son épanouissement avec
la lenteur d'une force inconsciente. » La nomenclature, même
abrégée, de ses richesses serait interminable. Parmi les princi-

LE GABON
137
pales essences qu'on exploite, nous citerons le Boinbax, le F r o -
mager géant, le Tulipier de Virginie aux belles fleurs d'un rouge
éclatant, l'Osami si remarquable par ses grappes de fleurs
blanches et cotoneuses, le Combo, l'Oréré, l'Oginagina ou arbre
à gomme-gutte, l'Okomé ou bois à chandelle, arbre gigantesque
qui sécrète une résine abondante et dans le tronc duquel se creu-
sent les plus grandes pirogues, le figuier Ovoounchoua dont le
tronc massif est surmonté par un lacis de branches grêles, et le
figuier à caoutchouc, presque inexploité. Le commerce des caout-
choucs (Ndambo) a cependant pris dans ces dernières années une
certaine extension, mais les traitants coupent les lianes à l'aven-
ture, les saignent sans merci, et, pour achever de ruiner l'avenir,
déconsidèrent leurs produits par de fâcheuses adultérations.
Dans les forêts on trouve encore l'ébène (evila), aussi lourd que
la pierre, et dont le grain uni et serré se prête si facilement à
l'ouvrage du sculpteur, et le santal (oïngo) moins précieux que le
précédent, mais qui donne une excellente teinture.
Le règne minéral est jusqu'à présent fort mal représenté. Il
est vrai que le pays n'est pas encore connu, mais on n'a pas
encore constaté la présence de métaux précieux, pas même celle
du fer et de la houille.
Attirées par ces richesses, plusieurs maisons de commerce se
sont, dans ces derniers temps, établies au Gabon. Ce sont des
maisons anglaises ou allemandes. Leurs affaires sont alimentées
par un nombre considérable de traitants noirs, qui s'enfoncent
plus ou moins dans l'intérieur et reviennent, à des époques fixes,
rapporter les produits africains en échange des marchandises
européennes sur lesquelles on leur fait une remise. Le mouvement
commercial s'élevait en 1884 à 8 834 931 francs.
Après les productions, les habitants. En laissant de côté les
Européens dont le nombre est encore fort restreint, et qui se
composent en général de fonctionnaires et de marins fort désireux
d'abréger leur séjour, ou bien de quelques commerçants, répartis
sur les rivages de l'estuaire dans les villages de Glass, de Libre-
ville, de Denis, de Pyrha, la population indigène se divise en
quatre groupes parlant chacun un dialecte particulier, les Pahouins
qui sont de beaucoup les plus nombreux, et qui sans doute absor-
beront les trois autres tribus, Mpongués, Boulous et Bakalais.
Une des raisons pour lesquelles certains esprits timorés auraient

138 LES COLONIES FRANÇAISES
conseillé l'abandon du Gabon était le voisinage d'une tribu ou
plutôt d'une population africaine très belliqueuse, très remuante,
et qui semble poussée par une force irrésistible de l'intérieur
du continent vers le rivage de l'Atlantique. On nomme ces
africains les Fans ou Pahouins. D'où viennent-ils? On l'ignore.
Pourquoi ont-ils quitté en masse leur pays d'origine et quelle
puissance inconnue les pousse sans cesse vers l'est? Est-ce
l'aiguillon de la faim, est-ce l'attrait de l'inconnu ? Ce problème
est encore à résoudre. En 1843 un missionnaire américain, qui
avait remonté le Gabon jusqu'à soixante et dix milles de son
embouchure, le révérend Wilson, raconte « qu'il trouve le pays
bien peuplé et y rencontre des individus qui demeuraient à dix
ou douze journées plus avant dans l'intérieur, et dont les figures
et les traits diffèrent de beaucoup de ceux des rivages du fleuve.
Ils ne font usage ni de tabac ni de liqueurs spiritueuses, et l'es-
clavage n'existe pas parmi eux. Leur pays s'étend à plusieurs
centaines de milles dans l'intérieur. » Telle est la trace, pour la
première fois signalée, de ce flot pressé d'émigrants qui déborde
de l'intérieur sur le pays Gabonais. Depuis cette époque les
tribus ont succédé aux tribus, comme les vagues remplacent les
vagues. Ils arrivent par masses serrées, et se disant eux-mêmes
aussi nombreux que les blancs dont on leur parle. Brûlant tout
sur leur passage, détruisant pour se nourrir bêtes et gens, écra-
sant les tribus qui osent leur barrer passage, ils sont déjà étendus
et groupés sur les limites de nos possessions et se prolongent dans
l'intérieur du continent à des profondeurs ignorées. Cannibales
déterminés, non seulement ils mangent Leurs ennemis, mais
encore leurs propres morts : il est vrai qu'ils ne mangent pas
dans un village les morts de ce village, mais vont les vendre à
côté. C'est à ce simple ménagement que se bornent leurs scru-
pules. Leur air de sauvagerie étonnée, leurs incisives taillées en
pointe et alignées en deux rangées de canines sur le devant de la
bouche leur donnent une physionomie de carnassiers. On recon-
naît en eux des hommes qui ne mangent pas toujours à leur faim.
Il n'est pourtant que juste de reconnaître que les cas de can-
nibalisme deviennent plus rares à mesure que les Pahouins se
rapprochent de nous et jouissent d'un certain bien-être. Les
Pahouines sont grandes et bien charpentées. Elles ne sont pas
belles avec leur front brûlé et leurs yeux écarquillés, mais leur

LE GABON 139
fécondité est inépuisable. Leur chasteté est toute relative, car la
polygamie est chez eux en honneur autant que dans les pires
sociétés nègres, mais le mari est le maître absolu, et il use et
abuse de ses prérogatives. Les femmes s'achètent plus ou moins
cher suivant leur âge. Les veuves et les femmes vieilles se trans-
mettent par héritage. Quand une femme est trop vieille on ne la
marie plus, et personne ne la commande, mais elle doit travailler
pour se nourrir. Les cas de divorce sont rares, ceux de sépara-
tion également. Il est vrai que les obligations réciproques des
conjoints sont telles que le mari a tous les droits et la femme ne
peut qu'obéir. Les Pahouines jouent néanmoins un rôle impor-
tant clans cette société primitive, car elles exercent un grand
empire sur leurs maris et surtout sur leurs enfants. Vêtues la plu-
part du temps d'un mince tablier d'écorce ou de peau tannée,
elles le nomment l'ito, que maintient une ceinture, dans les bouts,
passant entre les genoux, se ramènent autour de la taille et dont
l'extrémité s'étale en éventail au milieu du dos. Les Pahouines
ne renoncent pas à la coquetterie. Elles aiment à se teindre le
corps d'un enduit gras coloré en rouge, elles portent des colliers
de perles, elles parent leurs oreilles de pendants de fer et leurs
jambes d'anneaux de cuivre en enfilade. Sur le ventre, sur le
dos et sur les jambes elles portent des tatouages en relief faits
par le mari clans ses heures de désœuvrement. « Quand celui-ci
n'a rien à faire et s'ennuie, il prend sa femme, la couche par terre,
se met à cheval dessus et dessine, avec la pointe de son couteau,
sur le ventre de sa moitié, puis il la frotte avec le suc de je ne
sais quelle herbe, et bientôt quelques dessins de plus s'ajoutent à
tous ceux qu'il avait déjà tracés. » Les Pahouines ne connaissent
pas encore l'art de la coiffure et se contentent de laisser tomber
autour de leur visage de longues bandelettes où parfois elles
insèrent des plumes d'oiseaux. Quand elles allaitent, leurs enfants
sont retenus sur le côté gauche dans une espèce de sac fait d'une
écorce simple ou d'une peau de léopard et dont la bandoulière
porte sur l'épaule droite. Dès qu'il est sevré, l'enfant grouille tout
nu sur la place du village. Il est vif, espiègle, intelligent. On
remarque sa tête allongée, son front proéminent, ses yeux grands
et doux. Plus farouche que ses parents, il se méfie des étrangers
et, quand l'un d'entre eux veut le caresser, il se débat entre ses
mains comme un jeune chat sauvage. Les Pahouins considèrent

140 LES COLONIES FRANÇAISES
les enfants comme une richesse. Ils saluent leur naissance par
des coups de fusil, et les peignent en rouge, ainsi que les mères,
en signe de réjouissance. L'allaitement se continue jusqu'à quatre
et cinq ans et même plus tard. C'est une exagération de l'amour
maternel, mais, ce sentiment est trop rare parmi les races afri-
caines pour ne pas être signalé. Les Pahouines ne se contentent
pas d'allaiter leurs enfants. Le lieutenant Decazes a vu, dans le
village d'Okano, les femmes prendre clans leurs bras avec une
extrême complaisance un affreux singe qui s'abreuvait à leurs
seins avec avidité. « J'ai demandé des explications sur ce fait
bizarre, ajoute-il; mais on m'a ri au nez sans me répondre. »
Les Pahouins sont fort braves. La guerre est parmi eux comme
l'état naturel. Campés plutôt qu'établis à demeure fixe, les vil-
lages sont en tout temps gardés par des hommes armés, placés en
embuscade. L'étranger est considéré de prime abord comme un
ennemi, et ce sentiment de défiance est chez eux tellement enra-
ciné qu'ils interdisent l'entrée de leurs maisons même aux mem-
bres des tribus voisines. Dans les nombreux combats qu'ils ont
soutenus contre nous, et il n'est pour ainsi dire aucune année où
leur brigandage ne nécessite une démonstration quelconque de
notre force, les Pahouins se sont fait bravement tuer. On les a
vus s'exposer intrépidement et traverser à découvert les ruines
fumantes de leur village incendié. S'ils étaient plus avisés, il leur
serait facile, dans leurs épaisses forêts, de profonger la résis-
tance, mais ils redoutent les blancs et ne poussent jamais à fond
la lutte. Quand ils tombent entre nos mains, les uns se tuent
pour échapper à la honte, les autres n'aspirent qu'à la liberté
perdue, et rien ne leur coûte pour la reconquérir. Ce ne sont pas
des ennemis méprisables. Ils pourraient devenir de très utiles
alliés.
Les Pahouins sont très industrieux. Ils ont appris sans maître
l'art de tirer le fer du minerai, et cette aptitude innée pourra très
certainement être développée. Avec une petite enclume fixée en
terre, une masse et un soufflet à double courant assez actif pour
élever la température au degré de malléabilité du métal, ils obtien-
nent des armes et des outils d'une élégance inattendue Ce sont
des sagaies au fer triangulaire barbelé, des haches encastrées
dans un manche, des coutelas à longue lame, de larges poi-
gnards, des socs de houe, des hameçons ou des pipes à fourneau

LE GABON
1 4 1
forgé. Ils ont inventé une arme bizarre qui rappelle le profil
d'une tête d'oiseau emmanchée sur un cou fortement cambré. Un
coup de pointe appliqué sur la tempe fait une blessure mortelle
et la partie courbe sert ensuite à décapiter. Tous ces instruments
sont d'un bon travail, très supérieurs à ceux que le commerce
fournit habituellement aux tribus africaines. Ils sont en outre
ornés de dessins et de fines ciselures. L'arme la plus dangereuse
des Pahouins est une arbalète, avec laquelle ils lancent de petites
flèches empoisonnées. Le poison est extrait d'une plante grim-
pante, l'innée ou onaye, qui, par bonheur, est rare autour de ces
établissements.
Les Pahouins préparent aussi les peaux avec habileté. Avec les
dépouilles du singe et du léopard ils fabriquent des tabliers,
des sachets, des musettes, des baudriers et des ceintures; avec
celle de l'éléphant de hauts boucliers impénétrables, qu'ils nom-
ment des ngonwa; avec celles de l'iguane ils recouvrent les four-
reaux de bois de leurs armes. Ce savoir-faire tout spontané ne
peut qu'étonner, car il place les Pahouins à un rang supérieur
parmi les peuplades primitives.
Peuple avant tout guerrier, les Pahouins ont des danses guer-
rières d'un effet saisissant. Deux d'entre eux s'avancent l'un vers
l'autre, armés de toutes pièces et la tête couronnée d'une large
aigrette à plumes. Quand ils se livrent à leurs passes d'armes, les
narines dilatées, l'œil étincelant, la bouche entr'ouverte et meu-
blée de dents acérées, il est difficile de ne pas ressentir une
impression sinon d'effroi au moins de respect. On comprend
qu'on est en présence d'une population vraiment énergique.
Leur organisation ressemble à celle des peuples Germains au
temps où Tacite décrivait leurs mœurs. Chez eux c'est un véri-
table système de compensation qui sert de base au code criminel.
Le sang ne se paye pas par le sang mais par une amende. Il est
vrai que, s'ils ne peuvent obtenir justice, comme ils ont une bonne
mémoire, ils lèguent à leurs enfants le soin de la vengeance. De
là des guerres interminables, et dont les motifs remontent par-
fois à bien des années en arrière. La religion paraît être un féti-
chisme modéré. Ils croient aux amulettes. Les cendres humaines,
surtout quand elles proviennent de la combustion des os d'un
blanc, sont avidement recherchées. Les crânes des ancêtres passés
à une teinture rouge, et conservés précieusement dans des cof-

142 LES COLONIES FRANÇAISES
fres sacrés, préservent de toute malchance. Le fétiche le plus en
honneur chez eux se nomme le m'bieri. C'est un objet informe
composé des éléments les plus disparates, mais qui ne doit être
vu que par son possesseur sous peine de maladie et même de la
mort. La divinité bienfaisante s'appelle Zama. Les plus intelli-
gents d'entre eux croient pourtant à un être supérieur, Aguama,
mais qui est fort méchant. Il paraîtrait que quelques vagues
notions de métempsycose sont aussi répandues. Un chef Pahouin
racontait un jour à l'un de nos missionnaires que ses ancêtres
habitaient maintenant dans le corps des blancs. Ils croiraient
donc à une destinée supérieure des âmes après la mort. Combien
est-il de peuples primitifs qui aient su s'élever jusqu'à cette con-
ception morale? Tous les Pahouins parlent la môme langue. Elle
se rapproche beaucoup du gabonais. Elle est à préfixes, assez
pauvre, très compliquée comme syntaxe : ainsi un qualificatif
quelconque a huit formes et on compte jusqu'à soixante-neuf
temps dans le verbe. Ils n'ont pas d'écriture." Leur système de
numération est décimal, mais ils ne savent pas compter au delà
de mille; au delà ils n'ont pas de nom.
La chasse est l'occupation favorite des Pahouins. C'est leur
principale ressource et leur grand plaisir. Ils s'y montrent fort
habiles soit à l'affût, soit dans ces vastes battues où les bêtes
sauvages, progressivement enserrées, sont acculées à une impasse
close de pieux et de lianes. Le Pahouin a pour compagnon un
chien de belle race particulière, à robe d'un fauve clair, à poil
ras, aux lèvres retroussées, au museau fin et allongé, qui res-
semble au chacal, le mbona. Ces serviteurs de là race noire ont
une horreur instinctive du blanc et répondent à ses caresses par
des coups de dents. Bien que vivant surtout des produits de la
chasse, les Pahouins sont pourtant très habiles à défricher une
forêt et à obtenir sur l'emplacement défriché une plantation de
bananiers assez productive.
Telle est cette race Pahouine, la plus intéressante du Gabon, et
bientôt la plus importante, car elle s'avance à grands pas vers
nos comptoirs. Il est certain que ce peuple est doué d'une vita-
lité puissante, qu'il ne connaît pas l'esclavage, que la fécondité
de ses femmes est extraordinaire, qu'il est très susceptible de
progrès. Quelques-uns de nos officiers et de nos négociants qui
les ont étudiés sur place, n'éprouvent pour eux qu'une médiocre

LE GABON
143
sympathie, et voudraient qu'on pratiquât à leur égard la politique
des Anglais vis-à-vis des naturels de l'Australie, celle du refoule-
ment. Il est certain que les Pahouins peuvent devenir de très
incommodes voisins. Ils ont un caractère ombrageux et versatile.
Ils ont commencé par dévaliser les noirs : ils attaquent aujour-
d'hui les blancs, et nos commandants du Gabon ont déjà été
obligés de diriger contre eux de petites expéditions. Les Pahouins
ont aussi trouvé des amis et des défenseurs, qui les verraient
avec plaisir se substituer aux Gabonais, race usée, gangrenée de
vices, incapable d'un labeur sérieux. Ainsi que le faisait remar-
quer un des écrivains qui ont étudié avec le plus de soin la région
Gabonaise, M. le docteur Barret, « la race Pahouine est aujour-
d'hui la réalité sur le sol Gabonais. Lorsque nous ne comptons
plus sur les anciennes qui s'éteignent à force de paresse et de
décrépitude, elle seule peut fournir des ouvriers sur ce sol mortel
à la nôtre. Ces ouvriers ont seulement besoin d'être élevés et
conduits par une intelligence supérieure avant que la leur soit
développée. Il nous appartient de nous en charger, de détourner
vers nous cette force vive, qui jusque-là s'est dépensée follement.
L'éducateur et le serviteur donnant chacun leur part de travail
qui revient à son aptitude différente doivent se partager les pro-
fits. Est-ce se leurrer même d'espérer que par eux, là où nous
voyons la brousse improductive, s'étendra plus tard la campagne
labourée, fertile, en même temps que la terre assainie sera
rendue clémente aux étrangers qui viendront s'y établir? » (Bar-
ret, II, 290.)
Quelles sont donc les peuplades que refoulent ainsi les Pahouins
dans leur irrésistible poussée vers l'Atlantique, et qui ne trou-
vent plus en elles-mêmes assez d'énergie et de vitalité pour
repousser cette invasion? Quelles sont les tribus Africaines qui,
dans ce combat pour la vie, semblent renoncer à la lutte et se
condamnent elles-même à disparaître? On en compte trois prin-
cipales : les Boulous, les Bakalais et les M'pongués ou Gabonais
proprement dits. Les M'pongués sont établis sur les bords de la
mer et à l'entrée des fleuves. Les Boulous et les Bakalais vivent
dans les grands bois.
Les M'pongués sont de fort beaux hommes, d'ordinaire grands
et bien proportionnés. Leurs yeux sont expressifs, leur nez peu
ou point épaté, leur bouche médiocrement fendue. Leur couleur

144 LES COLONIES FRANÇAISES
est plutôt bronzée que noire. La plupart d'entre eux rasent une
partie de leur chevelure, en figurant des dessins variés. Les
femmes sont généralement petites. Elles ont les extrémités fines
et délicates; la main surtout est parfois très élégante. A l'âge
de la puberté, quelques-unes deviennent réellement jolies, mais
elles se déforment promptement, et finissent par s'empâter dans
les couches d'un embonpoint monstrueux ou par s'amincir en
squelettes. Leur beauté est renommée fort au loin dans l'inté-
rieur. Elles donnent le ton à l'élégance africaine. Ce sont les
Parisiennes de l'équateur. On copie leurs modes, surtout leurs
coiffures, en les exagérant. Hommes et femmes ont la poitrine
nue. Les femmes la couvrent parfois de colliers de verroterie,
dont les couleurs sont assorties avec goût. A ces colliers sont
suspendus de petits fétiches, plus ou moins précieux, d'ordi-
naire des simulacres de divinités, taillés grossièrement, mais non
sans une certaine grâce, dans un morceau de bois ou d'ivoire.
Les femmes M'pongués portent encore d'énormes boucles
d'oreille, qu'on leur fabrique en Europe sur un modèle inva-
riable, des bracelets de cuivre et des bagues dont elles ornent
leurs doigts et même leurs orteils. Aux jours de grande céré-
monie, elles attachent autour de leurs jambes des anneaux de
cuivre qui, de loin, ressemblent à des bottes métalliques. Depuis
peu les modes européennes ont fait invasion. On voit circuler
des jupons, mais peu ou point de chemises. Les hommes com-
mencent à se coiffer de chapeaux de haute forme. Ils portent de
gigantesques cravates et d'interminables redingotes noires, mais
ils n'ont pas encore adopté les pantalons. Ils les remplacent par
un morceau d'étoffe bariolée, dont ils se ceignent les reins.
Il est fort difficile de se rendre compte de leur religion, d'abord
parce qu'ils sont sur ce point peu communicatifs, et surtout parce
qu'ils seraient fort embarrassés de définir leurs croyances. Nos
missionnaires ont cru démêler chez eux l'idée d'un Dieu unique,
Aniambié, mais Aniambié n'est probablement qu'un grand fétiche
plus puissant que les autres, car les M'pongués sont avant tout
fétichistes, c'est-à-dire qu'ils vivent dans une atmosphère de
génies malfaisants, toujours prêts à leur jouer de vilains tours
s'ils ne parviennent pas à apaiser leur fureur. C'est une religion
de terreurs et d'épouvantes. Les M'pongués ont peur des démons
et des morts, peur surtout des magiciens. Comme l'écrivait le

LE GABON
145
marquis de Compiègne, « une foule de choses sont chez eux
roondo, c'est-à-dire fétiches. Telle île est roondo : si vous y
mettez le pied, vous serez puni par les esprits qui la protègent;
tel oiseau est roondo : si vous le tuez, tous les malheurs fondront
sur vous. Chaque famille a une viande qui est roondo pour elle :
si un de ses membres venait à en manger, il serait puni de mort
instantanée. Aussi, pour se préserver des maux de toute sorte que
peut faire tomber sur ces gens-là une telle collection de divi-
nités malfaisantes, ils se couvrent le corps de talismans et de gris-
gris de toute sorte, et ont sans cesse recours aux féticheurs, qui
se livrent à l'étude de la magie et acquièrent une immense
influence. » Ce sont les féticheurs qui vendent les talismans, orne-
ments ou griffes de panthères que les femmes portent au cou,
cervelles de léopards calcinées que le guerrier portera sous son
pagne pour se donner du cœur au moment du combat, dents d'un
homme gros mangeur pour avoir bon appétit, préservatifs contre
le fer, le tonnerre, la stérilité, les mauvais voisins, et surtout
Okoundens, c'est-à-dire débris empruntés aux sépultures hu-
maines. Ces Okoundens, réduits en cendres, sont mêlés à d'autres
poussières symboliques, à de la poudre même, et conservés soi-
gneusement dans une coquille de limaçon, une corne d'antilope,
une petite boîte ou un sachet. Plus le défunt aura été illustre de
son vivant, plus il sera recherché après sa mort. Les cadavres des
blancs sont très en hausse; on a été obligé, pour éviter les vio-
lations de sépulture de nos compatriotes, de maçonneries tombes.
A ce commerce lucratif de gris-gris, les féticheurs joignent
encore l'exercice de la médecine, et ils sont passés maîtres en
toxicologie. Les poisons qu'ils emploient le plus volontiers sont
le Mpenbarogé, dont les tubercules ont la forme, la couleur et la
grosseur d'une truffe, le Mboudon, arbuste qui peut atteindre
deux mètres de hauteur, et dont les effets rappellent ceux de la
strychnine, et l'Onaï dont le principe vénéneux est contenu dans
la substance de graines légères, renfermées à l'intérieur d'un fol-
licule allongé en fuseau et très semblable à une feuille de maïs
roulée. Les féticheurs se chargent aussi de la correction des
femmes et des enfants au gré des maris et des pères, et les main-
tiennent dans le droit chemin sous la menace de châtiments épou-
vantables. De temps à autre paraît dans les villages une sorte de
croquemitaine, l'Yasi, qui fait sur quelque pécheresse un exemple
G A F F A R E L . 10

146 LES COLONIES FRANÇAISES
retentissant. Ce sont encore les féticheurs qui disposent des élé-
ments, et les conjurent ou les déchaînent à leur gré. Aussi leur
influence est-elle considérable. Ce sont les véritables souverains
de la région.
Au Gabon en effet il n'y a pas de chef unique auquel obéissent
tous les indigènes; chaque village est gouverné par un chef qui
sépare avec impudence du titre de roi, mais qui n'est le plus sou-
vent qu'un simple négociant, dont la principale occupation con-
siste à vendre le plus cher qu'il peut les produits de ses domaines,
à mendier sans vergogne du tabac et du rhum aux Européens
qui viennent le visiter, et parfois à spéculer sur les charmes de
ses femmes. Ils sont sur ce point d'une tolérance stupéfiante.
N'étaient-ils pas autrefois marchands d'esclaves? Les blancs leur
ont interdit ce commerce : ils l'ont remplacé par un autre, tout
aussi peu honorable. A vrai dire il n'y a jamais eu dans la région
Gabonaise que deux ou trois chefs, on les nomme des ogas,
plus importants que les autres. Le vieux Denis, notre constant
allié, fut le plus connu de ces ogas. Jusqu'à sa mort qui eut lieu
en 1876, il exerça une sorte de suzeraineté morale, que nos com-
mandants de station ont tous reconnue, mais, affaibli par l'âge, il
vit chaque jour les restes de son prestige s'enfuir avec ses forces.
Son fils et successeur Félix, de même que tous les autres ogas,
n'est plus qu'un instrument entre nos mains. On leur a laissé la
direction de la police et le règlement des petites discussions inté-
rieures, et encore notre présence exclut-elle toute possibilité de
querelle intestine. Aussi bien les ogas ne sont même plus héré-
ditaires. Ils sont élus par leurs concitoyens, non sans quelque
émotion populaire; mais, comme ces élections se font sous la
surveillance de nos officiers, les rixes ne sont jamais bien
sérieuses. Un ancien usage consiste à faire payer au futur roi, par
des injures et par des coups, l'obéissance qu'on lui devra le len-
demain.
Si l'autorité des ogas est étroitement limitée, il n'en est pas de
même de l'autorité du chef de famille : elle est absolue et sou-
veraine surtout sur les femmes. Il est vrai de dire que leur condi-
tion est peu enviable. La polygamie règne au Gabon dans toute
sa crudité. Quatorze ou quinze femmes sont parfois entassées
dans une même case autour d'un maître unique sous la direction
de la nkoudé ou grande femme, c'est-à-dire la première en date,

LE GABON
147
et la véritable associée du mari. Le mariage n'est la plupart du
temps qu'une affaire de commerce, un marché plus ou moins
long à débattre. Les habitants du môme village ne se marieront
jamais entre eux, à cause des liens de parenté très rapprochés
qui les unissent déjà, et surtout parce qu'un beau-père, quand il
demeure au loin, est un précieux correspondant. Aussi les femmes
sont-elles traitées avec un véritable mépris. Ce sont de véritables
esclaves. A elles incombent les travaux de la maison ou des cul-
tures, tandis que le mari fume et dort. Vient-il à sortir, il ren-
fermera celles qui ne l'accompagnent pas, et ces recluses ne cher-
chent pas à s'échapper, car, élevées dans cette vie de sujétion,
elles en trouvent les rigueurs toutes naturelles. Elles ont, il est
vrai, des compensations. On leur tolère un n'congié, ou sigïsbé,
accepté et parfois bien traité par le mari. On supporte aussi leurs
fantaisies amoureuses, surtout quand l'objet de leur passion est
un Européen, qui sait reconnaître en monnaie bien sonnante les
services rendus. A cette vie d'hypocrisie ou de débauche, les
femmes M'ponguées ont gagné des mœurs plus que relâchées.
Elles sont d'une paresse, d'une ivrognerie et d'une inconduite,
dont rien ne peut donner l'idée. Aussi la famille n'est-elle pour
ainsi dire pas constituée dans cette société singulière. Les enfants
se soucient peu de leur véritable mère ; à peine s'ils la reconnais-
sent au milieu de ces femmes qui toutes appartiennent à leur père ;
et, comme les perversions découlent les unes des autres et pren-
nent force d'habitude dans le consentement général, l'inceste,
l'avortement et bien d'autres crimes sont pour ainsi dire passés
dans les habitudes. Triste société en vérité que la société Gabo-
naise, et race vouée à l'épuisement et à une prompte dispari-
tion!
Ce n'est pas que l'intelligence manque aux M'pongués. Ils ont
l'instinct du commerce. Tous ceux qui ont consenti à renoncer à
leurs habitudes de paresse et sont devenus acheteurs de mar-
chandises indigènes qu'ils revendaient ensuite aux Européens,
ont rapidement acquis de grandes fortunes. D'abord attachés à
quelque factorerie européenne, ils n'hésitent pas à pénétrer fort
loin dans l'intérieur, et de courtiers deviennent traitants pour
leur propre compte. On leur ouvre parfois des crédits assez con-
sidérables, mais ils ne peuvent en abuser, car, leur famille res-
tant au Gabon, le commanditaire a en elle un excellent otage.

148 LES COLONIES FRANÇAISES
Aussi bien les maris M'pongués n'hésitent jamais à donner leurs
femmes comme nantissement des marchandises en dépôt, et ils
les engagent sans le moindre scrupule, comme garantie de leur
parole, pour conclure une affaire à long terme. Lorsque ces sin-
guliers négociants commencent à acquérir quelque aisance,
comme ils sont d'une vanité grotesque, leur premier soin est
d'acheter un trousseau de clefs pour faire croire qu'ils ont beau-
coup de coffres. Leurs affaires prospèrent-elles, ils achètent une
quantité de coffres, qu'ils étalent bien en vue, comme s'ils pos-
sédaient beaucoup de marchandises. Devenir ce qu'ils nomment
un grand monde est leur ambition suprême, et malheur à celui
d'entre eux qui réussit. Il est aussitôt en butte à la jalousie et à
la haine de ses camarades.
Ce qui assure aux M'pongués, pour de longues années encore,
une sorte de suprématie commerciale, c'est que leur idiome
est très répandu sur le littoral et dans l'intérieur du pays. Huit
tribus le parlent. Onze le comprennent. Presque toutes en ont
retenu quelques mots. Comme l'affirment ceux de nos compa-
triotes qui l'ont étudié, ce dialecte serait unique par la musique
des sons et surtout la logique des formes. Grâce à la précision
des règles qui déterminent les radicaux et les affixes, non seu-
lement le vocabulaire peut s'étendre indéfiniment, mais encore
toutes les idées s'expriment avec netteté. Nos missionnaires ont
traduit l'évangile et composé des ouvrages en M'pongué sans
recours à un seul mot étranger. Aussi bien il existe une littéra-
ture M'ponguée. Ce sont des chants, des fables, des contes, et
quelques tradititons historiques qu'on récite clans les veillées :
mais, par malheur, le M'pongué sera bientôt une langue morte,
car il n'y aura plus de M'pongué pour la parler.
On a remarqué en effet, non sans tristesse, que le nombre des
M'pongués diminuait de jour en jour. Ceux de nos officiers ou
de nos négociants qui revoient le Gabon à quelques années d'in-
tervalle sont tous frappés de ce dépérissement de la race. Les
causes qu'on a invoquées pour expliquer en d'autres pays cette
dépopulation sont ici insuffisantes. Point de guerres désastreuses,
point de maladies épidémiques, pas de misères réelles. Restent
l'abus de l'alcool, la honteuse pratique de l'avortement, une
débauche sans, frein, et surtout le voisinage d'une race supé-
rieure au contact de laquelle s'appauvrit, s'étiole et finira bientôt

LE GABON
149
par disparaître une race inférieure. La venue des étrangers leur
a fait un mal immense. Avides de jouissances et d'excitations plus
fortes que celles qu'ils connaissaient déjà, les M'pongués nous ont
emprunté surtout nos vices, et, comme leur force de résistance
était insuffisante, les maladies ne pardonnent plus à ces tempéra-
ments appauvris.
Un mal étrange, l'ishenda, comme le nomment les M'pongués,
c'est-à-dire un sommeil irrésistible, et qui se prolonge de plus
en plus jusqu'à l'agonie, s'est abattu sur cette race affaiblie. L'is-
henda atteint surtout les enfants et les adolescents. Elle les
étreint lentement et sans souffrances apparentes, mais aussi
sans espoir de guérison. N'est-ce pas comme le symbole de ce
peuple engourdi d'âge en âge dans sa torpeur équatoriale, mais
qui va bientôt périr, et périr sans laisser de trace?
Les Boulous et les Bakalais, bien que moins affaiblis que les
M'pongués, semblent également condamnés à une décadence irré-
médiable. Les Boulous, ou hommes des bois, habitent au nord
de Libreville un massif de terre compact, couvert de forêts,
profondément entaillé par l'estuaire de la Mounda. Leurs villages
très rapprochés offrent aux envahisseurs Pahouins une agglomé-
ration résistante; pourtant cette apparence de cohésion est tout
artificielle, car, au moment du danger ou des jalousies, ils s'aban-
donnent facilement et même se retournent les uns contre les
autres. Au milieu de la forêt, à l'ombre de laquelle ils vivent
sans témoin, ils sont restés sombres et tristes. Aussi leur vie
solitaire a-t-elle jeté sur eux une sorte de prestige mystérieux.
Ils sont un peu médecins et tout à fait sorciers. Les bois n'ont
plus de secrets pour eux. Ils y trouvent des médicaments ou des
poisons. L'exiguïté de leur mobilier et le peu d'importance de
leurs cultures rendent leurs déplacements faciles et peu coûteux.
Leurs cases sont petites, mal bâties et malpropres. À vrai dire
ils ne présentent qu'un intérêt médiocre, et, bien que se tenant
à l'écart des blancs, leur nombre diminue et leur race décline.
Les Bakalais vivent sur le bord des rivières, surtout dans l'im-
mense delta de l'Ogooué. C'était jadis un peuple redoutable et
puissant, qui vécut en maître très haut dans l'intérieur du pays,
mais fut peu à peu refoulé par les Pahouins. La lutte a duré
plusieurs générations, et le souvenir en est resté persistant dans
les traditions nationales. Les Bakalais ont même gardé de ces

150 LES COLONIES FRANÇAISES
longues années de combat une humeur batailleuse. Dès le jeune
âge les enfants aiment l'odeur de la poudre. Ils ne deviennent
hommes qu'après avoir tué quelque ennemi dans une embus-
cade, mais les Pahouins ont pour eux la supériorité du nombre,
et bientôt quelque nouveau Fenimore Cooper pourra écrire la
mélancolique histoire du dernier des Bakalais.
Les deux principales tribus des Bakalais se nomment les
Kamas et les Ouroungous. Ils aiment à passer leur vie dans de
grandes plantations de palétuviers et d'enimbas. L'enimba est
un grand palmier dont le fruit sec et huileux est d'une médiocre
ressource pour l'indigène, mais qui lui fournit des planches
toutes faites pour construire sa maison et des tuiles pour la cou-
vrir. Les Bakalais, presque aussi laids que les Boulous, ont
tous leurs défauts, mêmes goûts nomades, et aussi peu de res-
pect pour la propriété d'autrui, mais, ainsi que le remarque le
docteur Griffon du Bellay, « ils sont plus industrieux, car ils
fabriquent des tissus en fibre végétale d'une bonne confection,
plus solides assurément, et pourtant moins prisés que la plupart
des cotonades européennes dont ils font leurs pagnes. Il ont
aussi, plus que leurs voisins, le sentiment de la musique, et font
plusieurs instruments qui tiennent, les uns de la harpe, les
autres de la guitare. »
Bakalais, Boulous ou M'pongués n'en sont pas moins des races
condamnées à disparaître dans un avenir plus ou moins pro-
chain. Les Pahouins au contraire ne peuvent que grandir. Ils ont
entre leurs mains l'avenir de la colonie. La politique à suivre par
la France n'est-elle pas dès lors toute tracée? Ne devons-nous
pas, tout en protégeant les premiers occupants du sol, nous
rapprocher de ceux qui seuls peuvent la féconder, et devenir
soit des sujets dévoués, soit d'utiles auxiliaires?
Aussi bien ce n'est plus au Gabon que se régleront les desti-
nées de la France équatoriale, c'est dans une région voisine dont
on connaissait à peine le nom il y a quelques années, et dont per-
sonne assurément ne soupçonnait l'importance : c'est dans les
bassins de l'Ogooué et du Congo. L'expression de Gabon n'existe
même plus au point de vue politique : ce noyau du Congo fran-
çais a été comme englobé dans le vaste territoire des établisse-
ments qu'il nous reste à étudier.

CHAPITRE VII
O G O O U É E T CONGO
B I B L I O G R A P H I E
PIGAFETTA. Relatione del reame di Congo, 1 5 9 1 .
GUATINI ET CARLI. Viaggio del regno del Congo, 1 6 7 4 .
CAVAZZI. Istorica descrizione de tre regni Congo, Macunba ed Angola, 1 6 7 4 .
ZUCHELLI. Relazioni del viaggio nell'Etiopia inferiore, 1 7 1 2 .
DOUVILLE. Voyage au Congo et dans l'Afrique équinoxiale, 1 8 3 2 .
A Y M È S . Résumé du voyage d'exploration de l'Ogooué (Société d e g é o g r a p h i e
de P a r i s , mai 1 8 6 9 ) .
D LARTIGUE. La lagune de Fernan Vaz et le delta de l'Ogooué (Archives
R
de médecine navale, 1 8 7 0 ) .
COMPIÉGNE ET MARCHE. Escale de deux voyageurs français à la côte occiden-
tale d'Afrique (Id., 1 8 7 3 ) .
H E D D E , Note sur la population du Gabon et de l'Ogowai (Id., 1 8 7 4 ) .
COMPIÉGNE. Voyage dans l'Afrique équatoriale (Correspondant, 1 8 7 4 ) .
D E QUILIO. Voyage dans l'Ogoway (Revue maritime et coloniale, 1 8 7 3 ) .
COMPIÈGNE ET MARCHE. Voyage dans le haut Ogooué (Société de g é o g r a p h i e
de P a r i s , 1 8 7 4 ) .
EMILE DUBOC. Note sur un croquis hydrographique levé en 1874 dans l'Ogoué.
COMPIÈGNE. Gabonais, Pahouins, Gallois, 1 8 7 5 .
COMPIÈGNE. Okandas, Bangouens, Osyébas, 1 8 7 6 .
SAVORGNAN DE BRAZZA ET MARCHE. Expédition sur l'Ogooué (Société de géo-
g r a p h i e de P a r i s , 1876 — Exploration, n 5 4 , 5 2 , 6 3 , 70, 71, 7 4 , 7 8 ) .
o s
MARCHE. Voyage au Gabon et dans le fleuve Ogooué (Tour du Monde, 1 8 7 8 ) .
MARCHE. Trois ans dans l'Afrique occidentale, 1 8 7 9 .
SAVORGNAN DE BRAZZA. Expédition sur les cours supérieurs de l'Ogooué, de
l'Alima et de la Licona (Soc. de g é o g r . de P a r i s , 1 8 7 9 ) . — Sur l'Ogooué
(Revue geogr. intern.,
1 8 8 0 ) . — De l'Ogooué au Congo (Soc. de g é o g r . de
P a r i s , 1 8 8 1 ) . — Voyages dans l'ouest africain (Tour du Monde, 1 8 8 8 ) .
LAMETTE. Examen des voyages d'exploration, de Marche et Savorgnan de
Brazza dans l'Afrique occidentale (Revue de géographie de Rouen, 1 8 9 0 ) .
C H . DE ROUVRE. La Guinée méridionale indépendante (Soc. d e géogr. de Paris).
DUTREUIL DE RHINS. Note sur les derniers voyages de M. de Brazza dans les
bassins de l'Ogooué et du Congo (Id.). — La mission Brazza dans l'ouest
africain
(Soc. de géogr. de B o r d e a u x , 1 8 8 4 ) .
GAFFAREL. Les explorations françaises de 1870 à 1881 ( 1 8 8 2 ) .
J . DE M O N T A I G N A C L'Ogooué (Revue des Deux Mondes, 1 8 8 4 ) .
NEUVILLE ET BRÉART. Les voyages de Savorgnan de Brazza, 1 8 8 4 .
VIARD. La France à la conférence de Berlin, 1 8 8 0 .
BUREAU. Premier aperçu de la végétation duCongo français, 1 8 S 6 .
AUGOUARD. De Brazzaville à l'Équateur, 1 8 8 6 . — De Loango à l'Oubanghi,1890.

1 5 2
LES C O L O N I E S FRANÇAISES
FROMENT. Trois affluents du Congo français, 1887.
NAPOLÉON N E Y . Trois explorations dans l'ouest africain effectuées de 1876
à 1887.
DECAZES. L'ouest africain (Société de g é o g r a p h i e de R o u e n , 188S).
PAUL CRAMPEL. Au pays des M'fans (Tour du Monde, 1890).
DYBOWSKY. Exploitation des produits du Congo (Nouvelle Revue, 1893).
GAILLARD. Haute Sangha et Haut Oubanghi (Soc. de g é o g r . de P a r i s , 1893).
LECOMTE. Les produits végétaux du Congo français, 1894.
WAUTERS. Bibliographie du Congo français, 1894.
CLOZEL. Sur la Sangha (Tour du Monde, 1896).
POSKIN. L'Afrique équatoriale, 1898.
HENRI LORIN. Le chemin de fer du Congo (Tour du Monde, 1898).
I
Au sud du Gabon se jette à la mer par plusieurs bouches un
grand fleuve, dont on commence à peine à connaître le cours.
Il se nomme l'Ogooué ou l'Ogowaï. Les deux principaux bras de
son delta sont la rivière Wango qui se déverse dans la lagune de
Fernan Vaz et la rivière Nazareth. Ces deux bras enferment un
delta de cent kilomètres de largeur, au milieu duquel est projeté
le cap Lopez. Il se pourrait que le Gabon ne fût qu'une des
branches de ce delta. Il communiquerait alors avec lui par des
infiltrations souterraines. Le grand lac Asingo situé sur la rive
droite de l'Ogooué, et qui se continue par deux autres petits lacs
dans la direction du Gabon, indiquerait peut-être la ligne suivie
autrefois par le fleuve quand il se déversait dans l'estuaire du
Gabon.
C'est Bellonie Duchaillu, le voyageur américain, d'origine fran-
çaise, qui se fit une réputation par ses chasses plus ou moins fan-
tastiques au gorille, qui le premier, en 1859, dans son livre de
l'Afrique équatoriale, appela l'attention sur le fleuve Ogooué.
Il n'avait pu y pénétrer, car deux tribus jalouses de leur mono-
pole commercial, et inquiètes de sa présence, les Kamas et les
Ouroungovs, lui en interdirent l'entrée, mais il avait rapporté
les récits des noirs, d'après lesquels on commença à en soup-
çonner l'importance. Le premier blanc qui vit le fleuve fut un
officier de notre marine, le lieutenant Serval. Il l'atteignit par
terre, à 180 milles de son embouchure. Il fut bientôt suivi dans
celte voie par un négociant et explorateur anglais, M. Walker, et
par un de nos officiers de marine. M. Genoyer. Bien qu'il ait été
trahi et pillé par ses guides Bakalais, l'expédition de M. Walker

O G O O U É E T C O N G O
153
fut féconde en résultats. Il aboutit à Adanlinanlago, au confluent
de l'Ogooué et du N'gounié, et, comprenant tout de suite les
avantages de cette situation, résolut d'y fonder une importante
factorerie. Après lui, en 1868, le lieutenant Aymés reconnut la
lagune de Fernan Vaz dans un premier voyage, et, dans un
second, dépassa la fameuse pointe Fétiche, si vénérée des noirs,
et qui, d'après eux, ne pouvait être impunément franchie par un
blanc. L'Ogooué était désormais ouvert au commerce et à la civi-
lisation.
Ce furent des négociants qui, les premiers, s'emparèrent de la
voie nouvelle. MM. Walker, Schulz et Holtz fondèrent à Adanli-
nanlago des factoreries desservies par de petits vapeurs. Dès
lors il s'exporta de l'Ogooué de grandes quantités d'ivoire,
d'ébène, surtout de caoutchouc, et les affaires prirent un énorme
développement. Après les négociants, ce fut le tour des explora-
teurs. Partout où des explorations avaient été tentées sur la côte
occidentale, les voyageurs s'étaient vus brusquement barrer la
route par des tribus hostiles. Dans l'Ogooué au contraire, les
indigènes accueillaient avec empressement les blancs, qui
n'avaient à redouter d'autres obstacles que ceux résultant de
l'insalubrité du climat et de la difficulté des communications. De
plus ce grand fleuve versait à l'Océan un énorme tribut. On pré-
tendait qu'il draînait les eaux de plus de la moitié de l'Afrique
centrale. On a même écrit que son débit de crue s'élevait de
45 000 à 50 000 mètres cubes par seconde. Ces évaluations, on
l'a reconnu plus tard, étaient fort exagérées, mais il n'en roule
pas moins une masse d'eau supérieure à celle du Rhône, du
Rhin ou de tout autre fleuve de l'Europe occidentale. Aussi
croyait-on qu'il était alimenté par les grands lacs, par les mers
intérieures, dont parlaient avec admiration les Africains. Si donc
on parvenait à remonter jusqu'à sa source, on aurait sans doute
découvert le moyen de pénétrer sans trop de difficulté jusque
dans les profondeurs les plus mystérieuses de l'Afrique cen-
trale. En dehors de ces problèmes géographiques, l'Afrique
équatoriale présentait encore un grand intérêt comme étude
de mœurs, et comme marché commercial à peu près vierge à
exploiter. C'était d'ailleurs pour les Français en quelque sorte un
point d'honneur que de ne pas se laisser devancer dans un pays
dépendant d'une colonie française. Il était donc nécessaire de

154 LES COLONIES FRANÇAISES
reconnaître et d'étudier ce grand fleuve, qui pouvait devenir un
fleuve français.
Ces diverses considérations décidèrent en 1872 deux jeunes et
énergiques voyageurs, M. le marquis de Compiègne et M. Alfred
Marche, à entreprendre une expédition, dont le but était de péné-
trer par l'Ogooué jusqu'au grand lac découvert par Livingstone et
de rejoindre, si c'était possible, le célèbre docteur, alors encore
vivant. Comme les ressources manquaient à nos deux jeunes com-
patriotes, et que, au lendemain des désastres de l'année terrible,
on ne prêtait qu'une attention médiocre aux lointains voyages,
ils résolurent d'utiliser leur goût pour la zoologie et leur adresse
à manier le fusil, et obtinrent d'un naturaliste de Paris, M. Bou-
vier, un crédit illimité, à la seule condition de lui réserver les
produits de leur chasse et leurs collections d'histoire naturelle.
Dès leur arrivée, Compiègne et Marche se heurtèrent à des dif-
ficultés imprévues. Ils apprirent que l'Ogooué au delà d'Adan-
linanlago était obstrué, sur une étendue considérable, par des
rapides, des tourbillons et des cascades qu'on ne pouvait franchir
qu'avec des pirogues spéciales, montées par des hommes n o m -
breux et pris dans le pays même. Or il était impossible de ras-
sembler des pirogues en nombre suffisant, d'abord parce que les
tribus riveraines étaient en guerre, et surtout parce que des can-
nibales redoutés, les Osyébas, occupaient une partie du fleuve et
en interdisaient le passage.
Nos compatriotes s'armèrent de patience. Ils utilisèrent leurs
loisirs forcés en étudiant le M'pongué, qui devait leur être fort
utile pour leurs relations avec les indigènes, et s'initièrent aux
mœurs locales. Ils firent aussi de nombreuses excursions dans le
delta du fleuve, explorèrent ses affluents, et reconnurent les
grands lacs ou elivas Zonangué, Azingo, Ebouka, Orango, Boghé
et Niou, qui doublent en le prolongeant le cours du fleuve. En
effet, dans tout son delta, l'Ogooué, de même que le Sénégal, se
ramifie en marigots latéraux, qui reçoivent le trop-plein des eaux
de crue, et s'unit à de vastes réservoirs lacustres qui lui servent
de réservoirs. Tel de ces lacs, le Zonangué, est comme parsemé
d'îles verdoyantes, dans l'une desquelles réside un puissant féti-
eheur. Il s'étend sur un espace d'au moins 500 kilomètres carrés.
Les indigènes affirment que sur le calme miroir de ses eaux ils
voient parfois apparaître les navires européens qui voguent sur

O G O O U É E T C O N G O
155
l'Atlantique; ce curieux phénomène pourrait en effet s'expliquer
par un effet de mirage. L'Azingo est célèbre par les fragments
de gomme copal qu'il laisse à découvert sur ses plages pendant
la saison sèche, et qui sans doute proviennent des arbres rive-
rains.
Dans cette période d'initiation qui se prolongea pour eux
au delà de toute attente, Compiègne et Marche firent la connais-
sance des deux principaux chefs du pays. Le plus âgé des deux
se nommait Rénoqué. Il était aveugle et ne s'habitua que tard à
nos compatriotes. Le second, N'combé, était un grotesque tyran-
neau, que nos voyageurs surnommèrent le roi Soleil, parce que
le chapeau à haute forme dont il aimait à couvrir sa tête était
orné d'une plaque de fer-blanc, provenant sans doute de quelque
boîte alimentaire, et représentant le soleil. Malgré sa glouton-
nerie, sa bestialité et son ivrognerie, N'combé comprenait d'ins-
tinct qu'en s'alliant aux blancs, il acquerrait la suprématie sur
tous les roitelets du bord du fleuve ; aussi s'était-il empressé de
signer un acte de cession de son territoire à la France. Le vieux
Rénoqué avait déjà signé un acte semblable, en sorte que, léga-
lement, nous possédons aujourd'hui tout le bas Ogooué.
Grâce à Renoqué et à N'combé, Compiègne et Marche réus-
sirent à équiper quatre pirogues montées par trente Inengas et
cinquante Gallois, et partirent le 9 janvier 1873 pour leur grand
voyage d'exploration. Ces pirogues sont faites d'un seul mor-
ceau. On en fabrique de toutes dimensions, en creusant un tronc
d'arbre. Elles sont très lourdes, mais aussi fort solides et ne
coulent jamais. A l'avant se placent deux ou trois hommes,
qui connaissent les rapides, et dirigent la manœuvre. Derrière
eux sont entassés les bagages. L'arrière est occupé par les
pagayeurs et par le conducteur qui gouverne soit avec une perche,
soit avec une pagaie. D'habitude, lorsque les noirs veulent
creuser une pirogue, ils commencent leur travail à l'endroit
même où l'arbre a été abattu, les arbres sont surtout des
Ocoumés et des Foudja, qui s'élancent d'un seul jet, et presque
sans nœuds, à des hauteurs prodigieuses. Quand ils sont trop
loin du fleuve, on se contente de les dégrossir, puis on les
traîne, à grand renfort de bras amis, jusqu'à la berge voisine,
où le travail s'achève.
Le 15 janvier les Français arrivaient à Adéké, au pied des

156 LES COLONIES FRANÇAISES
premiers rapides de l'Ogooué. Alors commença pour eux une
navigation dont les dangers et les difficultés étaient encore aug-
1
mentés par les continuelles révoltes de leurs équipages. Après
avoir passé le 19 au pays des Okotas et le 21 à celui des Apingis,
ils atteignaient, le 26 janvier, au milieu de cérémonies de toute
sorte, la passe étroite appelée par les noirs la porte de l'Okanda,
et arrivaient à Lopé, point extrême où devaient les conduire
leurs piroguiers, et qui n'avait pas encore été franchi par les
blancs. Ils passèrent à Lopé cinq semaines qui furent consacrées
à l'étude du pays et à des excursions chez les Bangouens ou chez
les Cannibales Osyébas, dont ils cherchèrent en vain à se con-
cilier l'amitié. Le 28 février ils repartirent accompagnés par cent
vingt Okandas, pour le pays des Mandoumas, éloignés de vingt
journées de pirogues de celui des Okandas. Ces tribus appelaient
les blancs à grands cris, espérant que leur protection les préser-
verait de l'attaque des féroces Osyébas. Il n'en fut rien. Après
treize jours de navigation dans l'Ogooué, et au moment où ils
venaient d'atteindre la tin des rapides, ils furent attaqués par
les Osyébas, et obligés de lâcher pied. Aussitôt commença la
poursuite, impitoyable et sans rémission. Le feu de l'ennemi
partait de derrière les rochers, du haut même des arbres.
« Nous redescendîmes le fleuve avec une rapidité insensée, nos
hommes étaient affolés, et je faillis être noyé dans les chutes de
Böonè.... Nous avons piteusement regagné l'Okanda, malades,
exténués et injuriés par les mères et les femmes des victimes, qui
nous accusaient d'avoir mené les leurs à la boucherie. » C'est à
grand'peine qu'ils revinrent à Adanlinanlago et de là au Gabon.
L'Ogooué n'avait pas encore livré ses secrets, mais Compiègne
1. Voici c o m m e n t M. Decazes (L'ouest africain, Société de g é o g r a p h i e de
R o u e n , 1888) p a r l e de la n a v i g a t i o n s u r les rapides : « Nous n o u s t r o u v o n s
au milieu des r o c h e s s u r g i s s a n t d e toutes p a r t s , e n t r e lesquelles le c o u r a n t
d e v i e n t d'une e x t r ê m e violence. P o u r l'éviter, n o u s l o n g e o n s les rives en n o u s
a i d a n t des lianes et des b r a n c h e s à portée de la m a i n ; parfois les h o m m e s
sont obligés de s a u t e r s u r les r o c h e r s et de r e m o r q u e r la p i r o g u e avec
u n e g r o s s e liane. Les pagaies ont été a b a n d o n n é e s et s o n t remplacées par
de l o n g u e s perches à l'aide desquelles n o u s a v a n ç o n s l e n t e m e n t et p é n i -
b l e m e n t . A u t o u r de n o u s l'eau t o u r b i l l o n n e , é c u m e , s'élève en volutes
de p l u s d'un m è t r e , et emplit à m o i t i é nos e m b a r c a t i o n s . L ' i m p r e s s i o n
est désagréable et, i n s t i n c t i v e m e n t , les m a i n s se c r a m p o n n e n t a u x bor-
d a g e s de la p i r o g u e , puis on en p r e n d l ' h a b i t u d e et on l'ait m ê m e de
b o n n e s siestes m a l g r é les d a n g e r s , le soleil et les c r i s . »

OGOOUÉ ET CONGO
157
et Marche n'en avaient pas moins planté le pavillon tricolore dans
un pays inexploré, et comme ils avaient raison de le proclamer :
« Nous nous étions toujours conduits dans ces régions sauvages
de manière à laisser des souvenirs d'humanité, de dignité et
de bonne foi qui contribueront sans doute à bien faire recevoir
le voyageur, et surtout le voyageur français qui viendra derrière
nous. » Compiègne aurait certainement recommencé une cam-
pagne à laquelle le préparait une expérience chèrement achetée,
mais il mourut dans une obscure rencontre tué en duel par un
Allemand. Son compagnon Marche, plus heureux, fut prié de
vouloir bien se joindre à une expédition que préparait un jeune
Romain, naturalisé Français, M. Savorgnan de Brazza.
Savorgnan de Brazza, alors enseigne de vaisseau, et attaché
depuis deux ans à la station navale de l'Atlantique Sud, avait
formé le projet de pénétrer par l'Ogooué dans l'Afrique cen-
trale. Trois expéditions venaient d'être organisées, une par
l'Angleterre, celle de Grandy, et deux par l'Allemagne, celles
de Bastian et de Güssfelds. Toutes les trois échouèrent, mais on
l'ignorait encore au Gabon et Brazza aurait désiré que le gou-
vernement français sortît de son indifférence systématique, et
n'abandonnât pas à d'autres peuples l'honneur de ces explora-
tions, dont le point du départ était une terre française. Le minis-
tère lui donna l'autorisation ardemment désirée. C'était une
mission officielle. En conséquence on lui avait adjoint un certain
nombre d'auxiliaires, Alfred Marche, le docteur Ballay, le contre-
maître Hamon, treize laptots Sénégalais, et quatre Gabonais
interprètes. L'expédition, partie de Bordeaux au mois d'août
1875, ne revint en Europe que trois ans plus tard, mais après
avoir fait des découvertes importantes, dont le retentissement
fut considérable.
Il y a deux parts à faire dans les résultats de ce voyage : la
première est relative au cours de l'Ogooué proprement dit et la
seconde aux régions où conduit l'Ogooué : examinons-les suc-
cessivement.
Aussi loin que se sont avancés les explorateurs français,
l'Ogooué leur a paru à peu près navigable, mais ce n'est point
la grande voie fluviale qu'avaient rêvée les premiers explora-
teurs. De temps en temps, surtout à partir du village de Lopé,
des rapides en obstruent le cours. Peut-être sera-t-il facile de

158 LES COLONIES FRANÇAISES
les aplanir ou de les faire sauter, quand les navires à vapeur
auront pris définitivement possession du fleuve. L'Ogooué est
soumis à des crues périodiques. Il commence à monter en sep-
tembre et baisse en janvier. En mars et avril, à l'époque des
grandes averses, il reprend son mouvement de hausse jusqu'au
mois de mai. En temps de crue il roule des eaux rougeàtres,
qui s'étalent à perte de vue jusque dans les forêts riveraines.
Des îles nombreuses parsèment le courant, tantôt consolidées
par les racines, tantôt bancs de sable sur lesquels s'arrêtent
les branches et les herbes charriées, tantôt îles flottantes com-
posées d'épaves de toute nature. Dans toute la partie basse, la
navigation est triste, les rives ne sont bordées que de palé-
tuviers, mais, à mesure que l'on avance, le tableau change et
devient plus pittoresque. Bientôt le fleuve s'élargit et les collines
apparaissent. Elles sont bordées de palmiers et de cotonniers,
arbres splendides qui atteignent jusqu'à 25 et 30 mètres de
hauteur. Seulement le paysage manque de profondeur, car der-
rière ce rideau trompeur s'étendent les elivas, ces immenses
marécages ou lacs, que nous avons déjà signalés et qui parfois
exhalent des émanations fétides. Les principaux affluents du
fleuve sont le N'gounié, le Chibé, l'Ivindo, et la Passa. C'est
au confluent de ces rivières avec le fleuve principal que sont
d'ordinaire bâtis les villages indigènes et que commencent à
s'établir les factoreries européennes. Ces établissements dont les
principaux sont Adanlinalango, pointe Fétiche, Samquita, Njolé,
Lopé, centralisent tout le commerce de la région. Ce commerce
ne se fait que par voie d'échange. Les produits indigènes sont
les arachides, et surtout l'ébène, le caoutchouc et l'ivoire.
L'arbre dont on fait les bûches d'ébène croît en abondance
dans tous les pays riverains de l'Ogooué, et spécialement
sur le bord des lacs. Le caoutchouc semble inépuisable malgré
les procédés destructeurs des indigènes qui coupent les lianes
au lien d'y faire des incisions pour en extraire le suc. L'ivoire
devient de plus en plus rare. On donne, pour se procurer de
ces objets, de l'eau-de-vie de traite, ou alougou, que les noirs
aiment follement, de la poudre, des armes et surtout de la coton-
nade européenne, pourtant moins forte et moins durable que le
tissu national qu'ils fabriquaient autrefois avec des fils d'herbe
desséchés.

OGOOUÉ ET CONGO
159
Comme direction générale, l'Ogooué ressemble à notre Loire,
c'est-à-dire qu'il va d'abord du sud-est au nord-ouest, puis, après
un coude très marqué près du village de Lopé, prend, pour ne
plus la quitter, la direction du sud-ouest. C'est à cet endroit que
commence le cours du fleuve accessible aux bateaux à vapeur.
Du poste de Njolé, situé en aval des derniers rapides, jusqu'à
l'embouchure, on compte 350 kilomètres. Le delta commence
par le travers du lac Anenghé. Les deux principaux bras, le bas
Ogooué ou fleuve du nord et l'Ouango ou fleuve du sud, enfer-
ment un espace de 4800 kilomètres carrés, coupé de marigots et
canaux, qui ne sont pas encore suffisamment explorés. On peut
y pénétrer au moins par trois embouchures, Nazareth, Lopez et
Fernan Vaz. La grande lagune de Nkomis prolonge le delta du
sud. Elle reçoit les eaux de l'Ouango, et d'une grande rivière,
l'Ovenga. Eaux douces et eaux salées se confondent dans cette
région encore indécise entre le continent et l'Océan.
Voici, à partir de la mer, les principales tribus dont l'Ogooué
parcourt successivement le territoire : Gabonais, Gallois, Baka-
lais, Okandas, Osyébas, Adoumas, Oudoumbous et Batékés. Les
Gabonais sont les frères d'origine de nos M'pongués d u Gabon
que nous connaissons déjà. Les Gallois sont les anciens sujets de
Renoqué et de N'combé. Le roi Soleil n'existait plus à l'époque
du voyage de Brazza. Il avait succombé à une vengeance privée,
et était mort empoisonné après d'horribles souffrances. Marche
alla visiter son village. « Les femmes me reconnurent et vinrent
me demander du tabac et de l'alougou. Depuis la mort de leur
chef, ces pauvres gens sont bien déchus de leur ancienne splen-
deur. Le village tombe en ruines, et les femmes ont à peine un
lambeau pour se couvrir. » Les Gallois sont restés fidèles à notre
alliance, et toute la région reconnaît aujourd'hui la suprématie
française. Les Bakalais se rapprochent chaque année de la côte,
poussés en avant par la marche envahissante des Pahouins
de l'intérieur. Le principal de leur village est Samquita. Les
Okandas viennent en quatrième ligne. On trouve sur leur terri-
toire Lopé, le grand marché des esclaves et de l'ivoire pour tous
les noirs du bas Ogooué. Les Okandas sont hospitaliers, et
apprécient vivement les produits européens. Ils ont une passion
désordonnée pour le sel qui leur manque. Un jour Compiègne
avait fait mettre devant une femme okanda un chaudron plein

160 LES COLONIES FRANÇAISES
de sel. Elle se mit à l'œuvre sans perdre un instant, et, pendant
une heure et demie, ne cessa d'en manger. De temps à autre
elle jetait de côté des regards inquiets, pour voir si on n'allait pas
l'arrêter. Avant d'arriver sur le territoire okanda les pagayeurs
invitent à une étrange cérémonie. Ils donnent aux étrangers des
palmes vertes et les prient de danser en l'honneur de leur dieu
Mangougo. Aussitôt se forme une ronde échevelée, qui ne se
termine que lorsque tout le monde est à bout d'haleine. Le
mauvais esprit est alors conjuré, et le territoire peut être abordé
sans danger.
Les voisins immédiats des Okandas, sont les terribles et
redoutés Osyébas, sans doute une tribu de la grande nation
Pahouine. Ils passent pour anthropophages et le sont certaine-
ment, mais n'en font pas montre. Quand on les interroge à ce
sujet, leur réponse est toujours évasive ou négative. Il est pro-
bable que l'anthropophagie doit être considérée comme un reste
de l'ancien culte. C'est dans une hutte sacrée, et loin du regard
des femmes, qu'ont lieu les repas de chair humaine. Dans cer-
tains villages les vieillards seuls ont le droit d'y toucher. Pour
tous les autres, elle est fétiche, c'est-à-dire interdite. Un jour
un des interprètes de Marche lui montra un vieillard à face
patibulaire : « Regarde ce vieux, lui dit-il. Il a déjà mangé beau-
coup d'hommes. Regarde les dents qui lui manquent. Chez
nous chaque fois qu'on mange un homme on s'arrache une
dent. » Les dents ne sont pas tellement rares dans la bouche des
Osyébas, mais ils les liment en pointe, ce qui leur donne un air
féroce. Ils portent les cheveux tressés en petites nattes et entre-
mêlés de fils de cuivre. Ils portent par devant un petit tablier fait
avec de l'écorce, et par derrière une peau de chat tigre. Ils ont
une singulière manière de traiter les affaires. Ils commencent par
offrir l'objet qu'ils veulent vendre à des conditions raisonnables.
Quand on leur a donné le prix, ils demandent quelque chose
de plus, et vont jusqu'à quadrupler progressivement la valeur
d'abord fixée. Ils se défient des Européens et leur opposent de
la résistance quand ils pénètrent dans leur pays; pourtant ils
cèdent volontiers à notre ascendant. Il faut leur en imposer par
son assurance. Un jour un chef Osyéba, prenant Marche pour un
ennemi, le coucha en joue : mais notre explorateur releva tran-
quillement le canon du fusil, et le chef, ravi de ce courage, lui

OGOOUÉ ET CONGO
161
fit don d'un cabri. Brazza de son côté passa sans trop de diffi-
culté à travers leur territoire 1 . Il est vrai qu'il se présentait à
eux les mains pleines de cadeaux, et fermement décidé à ne pas
sortir des voies pacifiques.
Les dernières peuplades que l'on rencontre en continuant à
remonter le fleuve sont les Adoumas, les Oudoumbous et les
Batekés. Les uns et les autres à l'époque où on pénétra sur leur
territoire, étaient de vrais sauvages. Ils ne se doutaient seule-
ment pas des bienfaits de la civilisation. Il était bien difficile de
les initier à nos usages. Toujours en guerre les uns contre les
autres, cherchant à se réduire mutuellement en esclavage, ils
étaient placés au dernier degré de l'échelle humaine. Leur
unique commerce était celui de chair humaine. Marche fut un
jour attristé par la vue d'un marché d'esclaves. « Tous les
esclaves mâles, a-t-il écrit, ont au pied une bûche dans laquelle
on a fait un trou assez grand pour que la cheville puisse y
entrer; puis on rétrécit l'ouverture en enfonçant un morceau
de fer au milieu, afin que le pied ne puisse plus repasser. Pour
marcher, ce qu'il leur serait impossible de faire sans se blesser,
ils supportent cette bûche par une corde attachée à chaque bout,
ce qui les fait ressembler à des forçats traînant leur chaîne et
leur boulet. Quelques-uns des plus robustes, ceux qu'on craint
de voir s'enfuir quand même, ont les mains passées dans une
planchette qui forme comme un diminutif de cangue ; ce sont les
plus malheureux : obligés de se tenir toujours dans la même
position, leurs souffrances sont intolérables. Les femmes et les
enfants sont libres. »
Heureusement toutes ces peuplades barbares s'inclinent volon-
tiers devant la supériorité des blancs. Les Adoumas finirent
1. « Un j o u r , a-t-il r a c o n t é , q u e j ' é t a i s en e x c u r s i o n p o u r v i s i t e r les
c h u t e s de B a r é , j ' a v a i s d e m a n d é et o b t e n u du chef du village l'hospitalité.
N a l i m a n , le chef n o i r à la l o n g u e b a r b e t r e s s é e , m ' a s s i g n a p o u r h a b i t a t i o n
u n e petite c a b a n e en b r a n c h e s p e u différente de n o s niches à c h i e n s . J'y
p é n é t r a i p a r u n e petite o u v e r t u r e basse et m ' y blottis. A l o r s , c o m m e d'ha-
b i t u d e , le chef e n v o y a ses f e m m e s m e servir à m a n g e r . . . u n g r o u p e de
seize têtes était t o u t a u t o u r de la p o r t e , et resta e n c o n t e m p l a t i o n t o u t le
t e m p s q u e d u r a l ' o p é r a t i o n . Le soir, n o u v e a u r e p a s et n o u v e a u x c u r i e u x
q u i r e s t è r e n t à la p o r t e j u s q u ' à ce q u e j e m e fusse a c c o m m o d é p o u r
d o r m i r . Il p a r a î t qu'ils a t t e n d a i e n t ce m o m e n t a v e c u n e g r a n d e i m p a t i e n c e
et q u a n d , finalement, m e d é c h a u s s a n t , j ' e n l e v a i mes c h a u s s e t t e s , ils
c r i è r e n t t o u s : Il a cinq d o i g t s , il a c i n q d o i g t s ; e t s'en a l l è r e n t . »
G A F F A R E L . 1 1

162 LES COLONIES FRANÇAISES
même par considérer Marche comme un ami. Il put étudier à
son aise leurs mœurs bizarres. Il assista à l'autopsie d'une femme
empoisonnée et aux cérémonies religieuses de cette tribu qui a
pour fétiche une tête humaine, celle d'un chef, empaquetée dans
des feuilles mélangées avec de la terre et surmontée d'une petite
tête de bois sculpté. Ce que les indigènes admirent surtout, ce
sont nos connaissances médicales. Il est vrai que d'affreuses épi-
démies les déciment, et que, contre la plus terrible de ces mala-
dies, la petite vérole, ils ne connaissent qu'un traitement, les
bains froids. Aussi la mortalité est-elle effrayante. Ces malheu-
reux ne savent seulement pas ce qu'est la reconnaissance. Un
jour que le docteur Ballay venait de soigner deux enfants malades
de la petite vérole, et demandait un peu d'eau à la mère pour se
laver les mains : « Que me payeras-tu, lui répondit-elle, si je te
t'apporte de l'eau? »
De ces tribus du haut Ogooué, la plus intéressante paraît être
celle des Batékés. Ils ont des qualités : sobres, courageux,
résistants, ils se sont vite habitués aux blancs. Ce sont eux qui
aujourd'hui fournissent, sans difficulté, les équipes de porteurs.
« Avec trente kilogrammes de charge sur les épaules ils font,
sans grande fatigue, quarante kilomètres dans leur journée. Le
fardeau est porté sur un panier qui a la forme des crochets de
portefaix; quand les épaules sont fatiguées, une courroie supplé-
mentaire qui passe sur le front les repose sans qu'ils aient à
s'arrêter. Ils marchent sur la pointe des pieds, à petits pas courts
et pressés, et en posant les pieds l'un devant l'autre, probable-
ment à cause de l'étroitesse des sentiers. » Les Batékés com-
mencent à porter des vêtements : un pagne très court, qui, pour
les hommes, ne descend qu'en haut des cuisses. La sagaie et le
couteau font toujours partie du costume. Ils savent forger le fer
et tissent leurs pagnes. Ce sont, en dehors de la chasse, de la
pêche et du commerce, leurs seules industries. Avant notre
arrivée, ils sortaient peu de chez eux. Ils se déplacent mainte-
nant plus volontiers, et vont jusqu'au Congo. Leurs villages sont
bâtis sur les hauteurs, près des bois et loin de l'eau. Les cases,
construites en feuilles de palmier, chevauchant les unes sur les
autres, sont plantées au hasard. Leur nourriture est peu variée :
du manioc, qu'ils pétrissent en boule, et avalent sans mâcher;
quelques poissons secs ou un insecte rôti. Ils ont peu d'animaux

OGOOUÉ ET CONGO
163
domestiques, mais possèdent tous des petits chiens hargneux, qui
ne savent pas aboyer, et à la queue desquels ils attachent, pour
ne pas les perdre quand ils chassent, des clochettes en bois.
Toutes les fois qu'un mariage se conclut, le fiancé est obligé de
faire cadeau d'un de ces chiens au père de sa future.
En résumé, notre nouvelle possession de l'Ogooué est peut-être
une possession d'avenir, mais elle est encore en ce moment dans
la période toujours pénible de l'enfantement, et les grandes espé-
rances qu'on avait fondées sur cette voie fluviale pour pénétrer
dans l'Afrique centrale ne se sont que très imparfaitement réali-
sées. En juillet 1877 un des compagnons de Brazza, le docteur
Ballay, arrivait aux chutes dites de Pombara. Un peu avant ces
chutes, l'Ogooué se divise en deux branches, l'Ogooué proprement
dit et la Passa. Mais les deux cours d'eau, désormais interrompus
par des cascades et des rapides très rapprochés, n'ont plus d'im-
portance et ne peuvent plus servir de voie de communication. A
peine si l'on voit encore quelques pirogues petites et mal faites
qui servent tout au plus à transporter les indigènes d'une rive à
l'autre. Ce n'est donc pas par l'Ogooué qu'on pourra jamais
pénétrer très avant dans l'intérieur de l'Afrique. Ce n'en est pas
moins un événement très heureux pour notre avenir colonial que
cette prise de possession par la France du bassin du grand fleuve,
qui nous permet d'entrer en relations avec des peuples encore
inconnus et de pénétrer dans des régions mystérieuses. Aussi bien
n'est-ce pas à la suite de sa reconnaissance et de son premier
voyage dans la région de l'Ogooué que Savorgnan de Brazza a
réussi à pénétrer dans le bassin du Congo et à jeter les fonde-
ments de cette France nouvelle, aux merveilleux développements
de laquelle nous assistons avec tant de bonheur.
Le grand problème africain dont on recherche la solution est
de trouver une voie commode qui permette de s'enfoncer pro-
fondément dans l'intérieur de l'Afrique. Heureuse la nation qui,
par la découverte de ce chemin, ouvrira d'immenses débouchés
à son industrie nationale! L'Ogooué se terminait trop brusque-
ment, son cours était d'ailleurs difficile et embarrassé; mais nos
explorateurs ne pouvaient-ils trouver dans le voisinage un autre
cours d'eau navigable? L'immense région qui les séparait du haut
Nil et du Tanganika devait-elle rester toujours fermée aux inves-
tigations des blancs? Savorgnan de Brazza et leurs compagnons ne

164 LES COLONIES FRANÇAISES
l'ont pas cru. Malgré leur désir bien naturel de revenir en Europe
pour y rendre compte de leur première decouverte, malgré leur
fatigue et leur dénuement, ils n'ont pas voulu s'arrêter en si
beau chemin, et se sont mis à la recherche du grand fleuve, dont
les indigènes ne cessaient de leur parler. Il faut leur savoir gré
de leur courage et de leur obstination. Ils risquaient leur vie, tout
au moins leur santé, et se lançaient dans l'inconnu. Leurs efforts
ont été récompensés : ils ont été comme les révélateurs d'un
monde nouveau.
Nos explorateurs avaient donc pris la résolution de sortir du
bassin de l'Ogooué, et de s'avancer, droit devant eux, dans le
pays totalement inconnu qui s'ouvrait sous leurs pas, et où ils
trouveraient peut-être la grande voie fluviale, dont ils soupçon-
naient l'existence. La grande difficulté pour eux, comme d'ail-
leurs pour tous les voyageurs dans l'Afrique centrale, était le
transport des bagages. Or les bagages sont indispensables. Par-
tout où s'arrêtent les établissements européens, on ne peut se
procurer à prix d'or ou d'argent les objets ou les aliments les
plus nécessaires. Tout se paye avec des étoffes, des verrote-
ries, de la poudre, des armes et autres marchandises plus ou
moins encombrantes, auxquelles les indigènes attachent une
valeur arbitraire et variable. Il faut donc, pour un voyage sérieux,
beaucoup de marchandises et par conséquent beaucoup de por-
teurs ; mais les tribus ont leurs exigences et prétendent rançonner
les blancs qui viennent jusqu'à elles. En outre elles sont en guerre
ou tout au moins en querelle les unes contre les autres, de sorte
qu'il faut continuellement changer de porteurs, aucun d'eux ne
voulant pénétrer sur un territoire ennemi. De là des lenteurs qui
fatiguent, des retards qui énervent, des négociations qui épuisent,
ou même des refus brutaux et de lâches défections. Dès que nos
voyageurs se furent engagés dans un pays où les relations com-
merciales et le transport des marchandises n'ont jamais existé,
et où il est même rare de voir un homme ayant franchi l'horizon
de son village natal, les difficultés commencèrent. Brazza et
Ballay, car ils avaient été obligés de se séparer de Marche atteint
par les fièvres, avaient grand'peine à réunir des bandes de douze
à quinze hommes, et encore étaient-ils souvent abandonnés et
pillés. Un jour ils furent entourés par une bande menaçante.
C'était une peuplade de Batékés. Un instant de faiblesse eût

OGOOUÉ ET CONGO
165
tout perdu, car ces sauvages n'attendaient qu'une occasion pour
égorger les voyageurs et piller leurs bagages. Par bonheur la
ferme contenance de nos compatriotes leur imposa le respect.
Un autre jour les Batékés cernèrent dans un village Brazza, alors
séparé de ses compagnons, et on comprit à leur attitude qu'ils
n'attendaient plus que la nuit pour attaquer. Brazza n'avait plus
autour de lui que trois hommes : « Après avoir fait une sorte de
retranchement à l'aide de mes caisses à bagage, je voulus au
moins être prêt pour une attaque de nuit, et j'enterrai en avant
de la position une caisse de poudre, à laquelle il me serait facile
de mettre le feu. Cette opération nocturne, entourée des précau-
tions que réclamait la circonstance, eut un tout autre effet que
celui que j'avais imaginé. Les Batékés, d'abord intrigués de mes
allures, puis croyant que je me livrais à quelque exorcisme, furent
tout à coup saisis d'une terreur superstitieuse. Le mot fétiche
ayant été prononcé, tous nos maraudeurs se reculèrent le plus
loin possible de l'endroit où j'étais, et finirent par me laisser en
paix. » Le lendemain Ballay rejoignait son compagnon, et, cette
fois encore, l'expéditon fut sauvée.
Comme il fallait avancer à tout prix, nos deux explorateurs
recoururent à un moyen que réprouvait leur conscience, et qu'ils
avaient jusqu'alors repoussé ils achetèrent des esclaves et uti-
lisèrent leurs services. Dès lors tout alla mieux, mais le nombre
des porteurs même esclaves étant toujours insuffisant, on n'avan-
çait qu'avec lenteur, car il fallait faire trois voyages pour un,
c'est-à-dire ne transporter à la fois que le tiers des marchandises.
On arrivait cependant, non sans peine, à faire en cinq jours deux
étapes. Un autre tourment s'ajouta à tous ceux qui assaillaient
l'expédition. Une caisse de chaussures de rechange, mal soudée,
avait laissé pénétrer l'eau dans son intérieur, et ne contenait
plus que des objets hors de service. Il fallut se résigner à marcher
pieds nus, à la mode des noirs. Ce genre de locomotion fut très
pénible à nos compatriotes qui, ayant déjà leurs vêtements en
lambeaux, les abritant mal contre les ardeurs du soleil, se virent
déchirer les jambes par les broussailles et les épines, à travers
lesquelles ils se frayaient un chemin. Il leur fallut plusieurs mois
pour s'habituer à ce nouvel état.
Enfin on atteignit, près du village d'Obanda, une nouvelle
ligne de partage des eaux, à environ 700 mètres d'altitude au-

166 LES COLONIES FRANÇAISES
dessus du niveau de la mer. Bientôt on rencontra une petite
rivière appelée par les indigènes N'gampo. Elle est profonde et
large d'environ vingt mètres. On la descendit et on arriva à un
cours d'eau plus important, l'Alima, profond d'environ cinq
mètres et large d'une centaine. Les Batékés affirment qu'elle ne
présente ni chutes ni rapides, et conduit à un grand fleuve où
des Européens vendaient de la poudre et des armes. Brazza s'ima-
gina que l'Alima ne pouvait conduire qu'à l'un des grands lacs
intérieurs, sur l'existence desquels s'accordaient tous les témoi-
gnages indigènes. Il ne soupçonna pas que le grand fleuve dont
on lui parlait était le Congo, et que ces Européens vendant de la
poudre et des armes étaient des traitants anglais ou portugais;
mais il ne connaissait pas l'expédition de Stanley qui, au même
moment que lui, partait de l'Océan Indien et atteignait l'Atlantique
en descendant le Congo. S'il en avait seulement eu l'idée, il aurait
résolument continué son voyage, et, passant de l'Alima dans le
Congo, démontré la praticabilité de la voie découverte : mais
depuis trois ans, il n'avait reçu aucune nouvelle des pays civilisés
et ne se croyait pas si près du Congo. D'ailleurs l'attitude des
riverains commençait à l'inquiéter, et il craignait de ne pouvoir
traverser impunément leur territoire. Aussi n'avançait-il qu'avec
circonspection.
Les peuplades riveraines de l'Alima se nomment les Apfou-
rous. Ce sont des conquérants établis depuis quelques années
dans la région, et qui l'exploitent au gré de leurs passions
et de leurs caprices. Comme ils se sont procuré des armes euro-
péennes, ils terrorisent les populations au milieu desquelles ils
se sont établis. La concurrence des blancs les réduirait à l'impuis-
sance; aussi étaient-ils résolus à s'opposer à leur entrée dans le
pays. Les premiers Apfourous que rencontra Brazza s'enfuirent
à son approche. D'autres, plus hardis, consentirent à lui céder
quelques pirogues, mais ne voulurent pas qu'il s'en servît.
Comme Brazza et ses compagnons étaient au contraire enchantés
de se reposer en descendant l'Alima, et de faire en quelques
jours plus de chemin qu'en plusieurs mois, ils passèrent outre
et s'embarquèrent.
Le premier village apfourou les laissa passer sans les inquié-
ter, mais bientôt le cri de guerre retentit et plusieurs pirogues
se mirent à leur poursuite. En même temps on en apercevait

OGOOUÉ ET CONGO
167
d'autres qui venaient à leur rencontre. Le doute n'était plus
permis : il fallait livrer bataille. Pendant toute la journée, sur
les deux rives bordées d'assaillants, on échangea des coups de
fusil. La nuit n'arrêta pas la poursuite, et il fallait s'engager dans
une passe formidable, dominée par de nombreux villages. Les
indigènes poussaient des cris furieux, et semblaient depuis long-
temps prêts à l'attaque. Ils avaient même allumé des feux pour
que les pirogues ne s'échappassent pas à la faveur des ténèbres.
La nuit fut troublée par leurs clameurs et par le son des tam-tam
d'appel. On entendait même le bruit des pirogues ennemies qui
remontaient le fleuve pour prendre part à la lutte. Les Apfourous
célébraient à l'avance leur triomphe, et proclamaient que les
blancs allaient leur servir de pâture. Au point du jour l'attaque
se dessina. Les fusils à tir rapide eurent vite raison des Afri-
cains, mais les munitions devenaient rares et il était évident
qu'elles seraient rapidement épuisées. L'ignorance du pays et la
faiblesse de l'escorte ne permettaient pas à nos compatriotes de
se frayer un passage de vive force le long du fleuve. Ce n'eût
plus été du courage, mais une folle témérité. La retraite fut donc
décidée, et la retraite par terre. On noya sept caisses de mar-
chandises, parmi lesquelles les précieuses collections du docteur
Ballay, on ne garda que le strict nécessaire, et on se mit en
marche avec les premières ombres de la nuit.
Les débuts de la retraite furent pénibles. Il fallait traverser
une forêt marécageuse, un véritable bourbier, où ils manquèrent
tous de rester. Au point du jour, nos explorateurs avaient atteint
le pied des collines les plus rapprochées, et le soir ils étaient
hors de la portée des Apfourous. Les Batékés, sur le territoire
desquels ils entraient, se montrèrent satisfaits de l'attitude de nos
compatriotes vis-à-vis de leurs mortels ennemis, les Apfourous,
et, dès lors, furent plus hospitaliers. Brazza put sortir du bassin
de l'Alima et pénétrer dans celui d'un autre cours d'eau plus
important, qu'on appelle la Licona. La Licona reçoit un certain
nombre d'affluents, Libaï, N'gonco, Oba. Au point où la rencon-
trèrent nos compatriotes, sa largeur était de 100 mètres et sa
profondeur variait de 3 à 5. Au dire des indigènes, elle devient
bientôt si considérable qu'il faut une demi-journée pour la
iraverser. Elle suit approximativement la direction de la ligne
équatoriale de l'ouest à l'est. Il est probable qu'elle reçoit les

168 LES COLONIES FRANÇAISES
eaux de toute la région, et les porte au Congo. Les bords de la
Licona sont habités par les Anghiés, tribu belliqueuse, armée de
fusils, vêtue d'étoffes européennes, et redoutée de tous ses voi-
sins, chez qui elle fait de fréquentes razzias pour se procurer des
esclaves qu'elle vend ensuite aux traitants du bas de la rivière.
Ces esclaves sont menés si loin qu'on n'a pas souvenir d'avoir vu
un seul d'entre eux revenir.
Malgré l'hostilité des Anghiés, Brazza n'aurait pas mieux
demandé qu'à explorer la Licona, mais la saison des pluies était
arrivée. Il fallut songer à rejoindre l'Ogooué. Le 11 août 1878, le
grondement de ses chutes retentissait aux oreilles des Français
exterminés de fatigue. Ils s'embarquèrent aussitôt et descen-
dirent avec rapidité le fleuve, dont les riverains saluèrent leur
passage par des acclamations répétées et de bruyantes réjouis-
sances. Ils avaient tous accepté le protectorat français, et le
pavillon tricolore était si respecté que, longtemps après notre
départ, il suffisait de l'arborer sur les pirogues d'une tribu pour
la protéger contre les tribus ennemies. Le 2 novembre 1878,
Brazza et ses compagnons rentraient au Gabon, et, de là, repar-
taient pour la France, où un accueil enthousiaste leur faisait
oublier les fatigues et les souffrances passées.
Le résultat le plus important de l'exploration était le voisinage
de la Licona et de l'Alima d'un côté, de l'Ogooué de l'autre. Le
Congo en effet est barré assez près de la mer, et au-dessus du
point où il reçoit les eaux de la Licona et de l'Alima, par des
rapides qui rendent son cours impraticable, au moins pour de
longues années, mais l'Alima et la Licona peuvent être par-
courues par des steamers, et la distance qui les sépare de
l'Ogooué n'est pas très considérable. Dans un terrain propre au
transport des marchandises et à travers des collines sablonneuses
qui offrent partout des passages faciles, il serait relativement
aisé soit de creuser un canal qui ferait communiquer l'Ogooué
avec l'Alima et la Licona, par conséquent avec le Congo au-
dessus des rapides, soit, en attendant mieux, de tracer une roule
qui permettra de s'enfoncer facilement dans l'Afrique centrale.
Donc une voie nouvelle ouverte au commerce de l'humanité, et
une voie dont la France possède l'entrée, tel était le résultat
capital de cette première exploration de Savorgnan de Brazza.
Le jeune et audacieux voyageur, encouragé par cet heureux

OGOOUÉ ET CONGO
169
début, a cru devoir continuer ses découvertes. Noblesse oblige.
A peine avait-il recueilli en Europe et en France les légitimes
récompenses qui lui étaient dues, à peine avait-il recouvré la
santé, qu'il partait de nouveau. Il s'agissait cette fois de s'en-
gager clans une autre région et d'assurer à la France une priorité
de droit et d'occupation sur le point le plus rapproché de l'Océan
Atlantique, où le Congo commence à être navigable. Ce n'était
donc plus dans le bassin de l'Ogooué, mais dans celui du Congo
ou plutôt dans la région intermédiaire qui sépare l'Ogooué de
a rive droite du Congo, qu'allaient se porter ses efforts. Nous
allons le suivre sur ce nouveau théâtre, et essayer de résumer
l'histoire si curieuse de la prise de possession par la France
d'une immense contrée, appelée très probablement à de grandes
destinées.
II
Le Congo est un des plus grands fleuves de l'Afrique. Les
immenses régions qu'il traverse sont longtemps restées à peu
près inconnues. Les Portugais, les premiers, atteignirent son
embouchure en 1484, deux ans avant la découverte du cap de
Bonne-Espérance. Les seules relations qui, jusqu'aux premières
années du XIX siècle, aient été publiées sur le régime de ses
e
eaux, les productions du sol ou les indigènes, sont dues à des
missionnaires portugais, Odoardo Lopez, Guatini et Carli,
Cavazzi, Zuchelli, mais il ne faut demander à ces anciennes indi-
cations aucune précision scientifique. Le gouvernement portu-
gais lui-même n'a jamais connu que très imparfaitement les con-
trées dont il avait la souveraineté nominale. C'est un de nos com-
patriotes, Douville, qui réussit à dissiper en partie les ténèbres,
et inaugura la série des explorations retentissantes qui ont, dans
ces dernières années, pour ainsi dire révélé le Congo. De 1828 à
4830 il parcourut, sous plus de treize degrés de latitude, les côtes
occidentales de l'Afrique, s'enfonça dans des territoires inconnus
et y fit des découvertes importantes, que la Société de géogra-
phie de Paris récompensa en lui décernant la grande médaille de
1832. « J'ai visité, écrivait-il, toutes les provinces des royaumes
d'Angola et de Benguéla, soumis aux Portugais, et ensuite à

170 LES COLONIES FRANÇAISES
l'est et au nord de vastes pays habités par des nègres indépen-
dants, où aucun homme blanc n'avait jamais pénétré, et où on
ne croyait pas qu'il en existât. On verra bien en jetant les yeux
sur une carte d'Afrique la plus exacte et la plus récente, qu'une
grande portion de l'espace où j'ai voyagé offre beaucoup de vides,
ou bien des noms marqués du signe du doute; j'ose me flatter
d'avoir par mes travaux fourni les moyens de remplir une partie
de ces lacunes. »
La relation que publia Douville en 1832 sous le titre de Voyage
au Congo et dans l'Afrique équatoriale était en effet comme l'an-
nonce de la découverte d'un monde nouveau. Il avait visité de
nombreux royaumes, exploré presque tout le bassin du Congo,
reconnu cinq ou six fleuves plus importants comme parcours que
le Rhin, le Conzula, le Bankora, le Riambige, et un grand lac,
le Couffoua, nœud de tout cet immense système hydrographique.
Cette relation n'était pas seulement un récit de voyage, mais
aussi une table complète des positions astronomiques, et un essai
de grammaire des principales langues du pays. Aussi fut-elle
accueillie avec une faveur marquée, et, à partir de 1832, géogra-
phes et cartographes prirent le livre de Douville comme base de
leur description de l'Afrique équatoriale. Une réaction se prépa-
rait, et elle fut terrible. Un recueil anglais, le Foreign Quarterly
Review,
accusa rudement Douville d'imposture. La Revue des
Deux Mondes du 1 novembre 1832 allégua môme qu'on avait vu
e r
Douville au Brésil au moment même où il prétendait être dans
le bassin du Congo. Douville essaya de répondre, et sa défense
fut médiocre. L'opinion se retourna contre lui. Douville déses-
péré s'embarqua pour l'Amazone. On ne sait pas ce qu'il est
devenu depuis. Était-ce un imposteur, et nous faut-il considérer
son voyage comme une simple mystification? Certes non. Il a
réellement visité une partie du Congo, et a pu travailler sur des
documents portugais inédits, mais il s'est trop souvent contenté
de renseignements sans consistance, et a pris pour des faits indis-
cutables les fantaisies de son imagination. Aussi le Voyage au
Congo et dans l'Afrique équatoriale est-il tombé dans un oubli
complet et n'a même abouti pour son auteur qu'à une confusion
méritée. Plus que jamais le Congo resta la terre des légendes, et
lorsqu'enfin Stanley, Cameron, et d'autres hardis explorateurs,
celte fois d'une façon indiscutable, s'enfoncèrent dans le bassin

OGOOUÉ ET CONGO
171
du fleuve africain, ils entraient bien réellement dans un inonde
inconnu.
La France, depuis Douville, avait tout à fait négligé le Congo :
mais l'extension de sa puissance sur le littoral de l'Afrique occi-
dentale et les explorations de Compiégne, de Marche, de Brazza
et de Ballay, appelèrent brusquement l'attention publique sur
cette immense artère de navigation intérieure. L'Ogooué ne vint
plus qu'en seconde ligne : ce fut le Congo qui attira tous les
regards.
En 1879, Savorgnan de Brazza avait été chargé par le parle-
ment et par les ministères de l'instruction publique, de la marine
et des affaires étrangères de choisir l'emplacement de deux sta-
tions, à la fois hospitalières et scientifiques, dont l'une, établie
sur le haut Ogooué, servirait de point de départ pour l'explora-
tion de l'Afrique intérieure, et l'autre, sur les rives du Congo,
deviendrait en quelque sorte le foyer d'où rayonnerait au loin
l'action humanitaire et civilisatrice de la France. La Société de
géographie de Paris et le Comité français de l'association inter-
nationale africaine voulurent s'associer à cette grande œuvre et
contribuèrent aux frais de l'expédition.
Notre hardi compatriote quittait l'Europe en 1879, encore
malade, mais plein d'ardeur et d'espérance. Il trouva au Gabon,
tout prêts à le suivre, ses anciens porteurs et interprètes, et
organisa facilement sa caravane, secondé par deux collabora-
teurs enthousiastes, Noguez et Michaud. Six mois après son
départ, au mois de juin 1880, il fondait à 815 kilomètres du
Gabon, au confluent de l'Ogooué et de la Passa, à Nghimi, la sta-
tion de Franceville, dont il confiait la direction à Noguez, pen-
dant'que Michaud redescendait le fleuve afin d'aller chercher à
Lambaréné le matériel et les marchandises attendus d'Europe.
Savorgnan de Brazza ne voulut pas attendre le retour de
Michaud. Accompagné d'un sergent de tirailleurs sénégalais,
Malamine, et d'un interprète batéké, Ossiah, tous les deux abso-
lument dévoués à sa personne et confidents de ses projets, il se
lança résolument à la recherche du grand fleuve, où il voulait
déployer le drapeau de la France. Près de 500 kilomètres sépa-
raient Franceville du Congo, mais Brazza accomplit ce pénible
voyage sans difficulté. Il fut bien reçu partout. Les Batékés per-
mettaient aux hommes de l'escorte de brûler les fourches dont

172 LES COLONIES FRANÇAISES
ils se servent pour conduire leurs troupeaux d'esclaves. Les
Apfourous, avec lesquels il avait dû se battre lors du premier
Voyage, non seulement le laissaient passer, mais lui fournissaient
avec empressement tout ce dont il avait besoin. Très travailleurs
et très commerçants, ils se pressaient autour de lui, et lui ven-
daient des nattes, des poules, du tabac, du manioc et du poisson
fumé contre des cauris, des perles ou des étoffes. Ces Apfourous
sont proprement vêtus. Ils tressent leurs cheveux de façon à
former trois pointes qui tombent de chaque côté de la tête et sur
le front. La coiffure des femmes ressemble au cimier d'un casque
romain. C'est une race vigoureuse, énergique, chez laquelle les
femmes ont leur franc parler et exercent une grande influence.
Aussi bien Brazza et ses compagnons reçurent partout le même
accueil prévenant. Les Achicouyas, « non moins curieux que paci-
fiques, se pressaient sur notre passage en poussant des cris de
joie, et ne craignaient pas de ravager leurs plantations en nous
accompagnant par centaines à travers les champs de maïs, de
manioc, de tabac et d'arachides qui couvrent toute la contrée. »
Les belliqueux Oubandjis, sommés de choisir entre une cartouche
et un drapeau, c'est-à-dire entre la paix et la guerre, se déci-
daient aussitôt pour la paix. Les Français étaient en effet pré-
cédés par une grande réputation de loyauté et de courage, et on
savait qu'ils ne se présentaient pas en conquérants, mais au con-
traire en apôtres de la civilisation.
Chemin faisant, Brazza avait entendu parler d'un puissant sou-
verain africain, Makoko, qui ne demandait qu'à avoir avec les
blancs des relations pacifiques. Tous les chefs de la contrée
acceptaient sa suzeraineté. L'un d'entre eux, le chef de la rivière
Léfiné ou Lawson, prit même les devants, et lui fit savoir qu'il
était disposé à lui servir de guide. « Arrivés à N'gampo, nous
laissons notre radeau et marchons pendant deux jours sur un
plateau inhabité. Brûlé par le soleil, plusieurs fois égaré et me
croyant perdu, je commençai à menacer mon guide, lorsque à
onze heures du soir, après une dernière marche forcée, notre
vue s'étendit sur une immense nappe d'eau dont l'éclat allait se
fondre dans l'ombre des plus hautes montagnes. Le Congo,
venant du nord-est, où il apparaissait comme l'horizon d'une
mer, coulait majestueusement à mes pieds sans que le sommeil
de la nature fût troublé par le bruit de son faible courant. C'était

OGOOUÉ ET CONGO
173
là un de ces spectacles qui inspirent au voyageur un religieux
silence, et dans ce silence un cœur de Français battait plus fort
en songeant qu'ici allait se décider le sort de la mission. »
Makoko prévenu de l'arrivée du Français annonça qu'il le
recevrait immédiatement. L'audience fut solennelle. Sous un
dais de drap rouge, les pieds sur un beau plat de cuivre de
fabrication portugaise, entouré de ses femmes et de ses prin-
cipaux officiers, Makoko se fit présenter Brazza par son grand
féticheur, et lui prodigua aussitôt les témoignages de sa confiance
et même de son amitié. « Je suis resté vingt-cinq jours sous le
toit de Makoko, écrivait plus tard Brazza, et j'ai séjourné deux
mois dans ses États. Il n'aurait pas mieux traité ses enfants que
nous l'avons été par lui. Tous les matins, pendant notre séjour
chez lui, sa femme m'apportait elle-même des provisions. Tout
le monde voulait nous faire des cadeaux que la modicité de nos
ressources nous obligeait à rendre beaucoup moins en espèces
qu'en amabilité. Chaque jour j'eus des entretiens familiers avec
Makoko, dont la curiosité était insatiable. Ne connaissant les
blancs que par la traite des noirs et l'écho de coups de fusil tirés
sur le Congo, il était resté longtemps incrédule aux récits que ses
sujets lui faisaient de notre conduite. « Sans redouter la guerre
« plus que les blancs, nous préférons la paix. J'ai interrogé l'âme
« d'un grand sage, mon quatrième ancêtre, et, convaincu que nous
«n'aurions pas à lutter contre deux partis, j'ai résolu d'assurer
« complètement la paix en devenant l'ami de celui qui m'inspirait
« contiance. »
Il n'y avait plus qu'à profiter de ces bonnes dispositions. Les
négociations ne furent pas longues. Elles aboutirent à la conclu-
sion d'un traité aux termes duquel le roi plaçait ses États sous le
protectorat de la France, et concédait un terrain, au choix de
Brazza, sur les rives du Congo (3 octobre 1880). Tous les chefs
immédiats et vassaux de Makoko furent aussitôt convoqués dans
une assemblée solennelle pour ratifier le traité. Lorsque l'acte
fut signé, le roi et les chefs mirent un peu de terre dans une
boîte et la donnèrent à Brazza. « Prends cette terre, lui dit le
grand féticheur, et porte-la au grand chef des blancs. Elle lui
rappellera que nous lui appartenons. » Brazza fit aussitôt planter
le pavillon tricolore devant la case de Makoko. « Voici, dit-il, le
signe de protection et d'amitié que je vous laisse. La France est

174 LES COLONIES FRANÇAISES
partout où flotte cet emblème de paix, et elle fait respecter ceux
qui s'en couvrent. » Tous aussitôt s'inclinèrent en poussant des
cris de joie, et, depuis ce jour, le roi ne manque pas, ainsi qu'il
l'avait vu faire à Brazza, de faire amener ou hisser le pavillon.
Il était nécessaire, avant de songer à fonder sur le Congo la
station projetée, de s'assurer des bonnes dispositions des chefs
Oubandjis, assis sur la rive du fleuve. Sans doute ils reconnais-
saient la suzeraineté de Makoko, mais agissaient à son égard
comme les seigneurs féodaux du temps jadis vis-à-vis des pre-
miers Capétiens. Makoko leur avait bien fait connaître ses inten-
tions, mais ils se défiaient des blancs, et ne voyaient en Brazza
qu'un compatriote de l'Américain Stanley, qui venait de s'ouvrir
dans leur pays un sillon ensanglanté. Il fallait donc que Brazza
entrât directement en relation avec eux, et la négociation fut
d'abord très difficile, car l'intermédiaire de Makoko, un certain
N'ganchouno, était fort mal disposé pour les blancs. Un premier
palabre eut lieu avec les principaux chefs Oubandgis. N'gan-
chouno ne voulut pas permettre à l'interprète Ossiah de parler
directement aux chefs, et l'entrevue fut rompue.
Brazza ne pouvait pas rester sous le coup de cet échec. Il
menaça N'ganchouno de la colère de son souverain, et aussitôt
ce dernier rappela les chefs Oubandgis, s'excusa de ne pas leur
avoir suffisamment exposé les ordres de Makoko, et leur fit pro-
mettre d'assister à un nouveau palabre. Toutes les tribus
Oubandgis du bassin occidental du Congo étaient représentées
à cette entrevue solennelle, d'où devait sortir la paix ou la
guerre. Près de quarante chefs, revêtus de leurs plus beaux
costumes, s'étaient groupés autour de Brazza qui prit la parole
au milieu d'un profond silence. Il leur annonça ses intentions
pacifiques, et, comme gage de sa bonne volonté, la création de
deux postes sur le haut Alima et sur le Congo. Ce fut à ce
moment qu'un chef Oubandji s'avança gravement et lui mon-
trant de sa main un îlot voisin : « Regarde cet îlot, lui dit-il. Il
semble placé là pour nous mettre en garde contre les promesses
des blancs, car il nous rappellera toujours qu'ici le sang oubandji
a été versé par le premier blanc que nous avons vu. Un des siens,
qui l'a abandonné, te donnera à N'tamo le nombre de ses morts
et de ses blessés; je te dirai que nos ennemis ont pu échapper à
notre vengeance en descendant le fleuve comme le vent, mais

OGOOUÉ ET CONGO
175
qu'ils essayent de remonter. » Brazza s'attendait à rencontrer
ces sentiments parmi les riverains du Congo, qu'avait exas-
pérés la marche rapide de Stanley à main armée à travers leur
territoire, et la façon hardie dont ces sentiments lui furent expri-
més ne laissa pas que de lui causer une certaine émotion. Il lui
fallut recourir à toutes les ressources de la diplomatie pour leur
démontrer que les blancs n'étaient pas responsables de ce
qu'avaient fait d'autres blancs, et que pour lui tout spécialement
il s'était toujours conduit en Afrique de manière à ce qu'on le
considérât comme le partisan d'une politique de paix et de con-
ciliation. Les chefs Oubandjis se laissèrent convaincre, et procé-
dèrent aussitôt à la curieuse cérémonie de l'enterrement de la
guerre. « En face de ce malencontreux îlot qui avait failli nous
jouer un si vilain tour, on fit un grand trou; puis chaque chef y
déposa l'un une balle, l'autre une pierre à feu, un troisième y
vida sa poire à poudre, etc., et lorsque moi et mes hommes y
eurent jeté des cartouches, on y planta le tronc d'un arbre qui
croît très rapidement. La terre fut rejetée sur le tout, et un des
chefs prononça ces paroles : « Nous enterrons la guerre si pro-
« fondément que ni nous ni nos enfants ne pourront la déterrer,
« et l'arbre qui poussera ici témoignera de l'alliance entre les
« blancs et les noirs. » — « Et nous aussi, ajoutai-je, nous enter-
« rons la guerre ; puisse la paix durer tant que l'arbre ne produira
« pas de balles, de cartouches ou de poudre! » On me remit
ensuite une poire à poudre vide en signe de paix et je leur
donnai mon pavillon. Mais alors tous les chefs voulurent en
avoir un qu'ils frottèrent contre le premier, et bientôt toute la
flotte oubandgi fut pavoisée de nos couleurs.
La fondation de la station du Congo était désormais assurée.
Brazza n'eut plus qu'à choisir l'emplacement de cette station
entre les rivières Impila et Djoué en amont de la dernière cata-
racte, sur les rives d'un élargissement considérable du fleuve
qu'on nomme le lac N'couna ou le Stanley-Pool. La station fut
plus tard appelée Brazzaville : elle conserve ce nom qui lui fut
donné par la Société de géographie de Paris : ce qui n'est qu'un
légitime hommage rendu à son fondateur.
Brazza ne voulut pas continuer son voyage sans avoir remis
au chef de la région un pavillon tricolore qui le protégeait contre
les tentatives possibles et même probables d'autres Européens,

176 LES COLONIES FRANÇAISES
et il laissa le sergent Malamine et trois hommes à la garde du
nouveau poste français. Le brave Sénégalais se montra digne de
la confiance que lui avait témoignée son chef. Le 27 juillet 1881,
Stanley, accompagné de deux Européens et de 70 soldats zanzi-
baristeSj se rendit à Brazzaville, et essaya d'ébranler, soit par des
promesses, soit par des menaces la fidélité de Malamine. Il fut
obligé de se retirer devant la ferme attitude et la froide dignité
de ce modeste serviteur de la France.
Brazza, pendant ce temps, continuait sa route. Il longeait la rive
droite du Congo dans l'espoir de reconnaître une nouvelle voie
de communication, se heurtait contre les mauvaises dispositions
des tribus de Manyango, et arrivait à Vivi, où Stanley le recevait
avec courtoisie. Stanley s'est plus tard repenti de cet acte de
stricte convenance. Il a raillé avec plus de lourdeur que d'esprit
le mauvais état des chaussures et des vêtements de Brazza :
mais ce dernier a mis les rieurs de son côté en se déclarant non pas
l'adversaire de Stanley, mais l'ouvrier, par d'autres moyens, de la
même œuvre : « Stanley est un explorateur comme moi, a-t-il
écrit, nous sommes de bons camarades, mais, si notre but était
le même, les intérêts qui nous ont guidés étaient différents.
Stanley agissait au nom du roi des Belges pour la Belgique, qui
voulait alors fonder en Afrique une sorte de comptoir interna-
tional où elle aurait la suprématie... J'étais loin de l'en blâmer,
mais cela ne m'empêchait pas d'avoir mon idée politique aussi.
Et la mienne était fort simple, la voici : s'il y avait un avantage
à s'emparer du Congo, j'aimerais mieux que ce fût le drapeau
français que le drapeau belge international, qui flottât sur cette
magnifique contrée africaine. »
Arrivé au Gabon le 16 décembre 1880 et fort inquiet sur le
sort de ses deux stations, qui n'avaient pas encore été ravitaillées,
Brazza, malgré sa fatigue, se remit aussitôt en marche pour Fran-
ceville. Il y arrivait en février 1881 et trouvait tout en bon ordre.
Une centaine d'indigènes s'étaient déjà groupés autour du chef
de poste, Noguez. Ils avaient commencé des plantations et ins-
tallé des magasins. Ils étaient en très bonnes relations avec tous
leurs voisins. Brazza s'occupa tout aussitôt de fonder une nou-
velle station sur l'Alima à son confluent avec le N'gampo. Un
grand palabre fut tenu, auquel assistèrent tous les chefs venus
de cinquante kilomètres à la ronde. Ils promirent leur concours

OGOOUÉ ET CONGO
177
non seulement pour l'installation de la nouvelle station, mais
aussi pour la construction et l'entretien d'une route qui relierait le
nouveau poste français à Franceville, et ils tinrent parole (sept.
1881). Le trafic se développa aussitôt avec une grande activité
entre les indigènes et les traitants venus du Sénégal et du Gabon.
En contact continuel avec les Européens, Batékés, Adoumas ou
Okandas s'habituèrent au dur métier de pagayeurs ou de por-
teurs, et devinrent d'utiles agents entre nos comptoirs et les
tribus de l'intérieur. Les Batékés surtout furent d'inappréciables
auxiliaires. Avec un peu de manioc, et quelques sauterelles qu'ils
ramassent en marchant, ils calment leur appétit. Maigres comme
des squelettes, ils portent avec une désinvolture extraordinaire
des poids fort lourds. Ils se contentent d'un modique salaire de
environ cinquante centimes par jour et payés en marchandises.
Epuisé par la continuité de ces efforts, Brazza avait besoin d'un
repos bien mérité, mais il ne voulut pas revenir en France avant
d'avoir ravitaillé Brazzaville, où son fidèle Malamine continuait
à faire respecter le drapeau tricolore. Il voulut même, regardant
comme incomplète son expédition scientifique, tant qu'il n'au-
rait pas reconnu la voie la plus courte entre Brazzaville et l'Atlan-
tique, revenir au Gabon non plus en descendant l'Ogooué, mais
en explorant le bassin d'un autre fleuve africain, dont il sup-
çonnait vaguement l'importance. Cette hardie résolution allait
lui permettre de faire une très importante découverte.
Au sud de l'Ogooué et au nord du Congo se jettent en effet dans
l'Atlantique, divers fleuves dont on connaissait à peine le nom
et que personne n'avait encore explorés : les rivières de Setté,
Nyanga, Yumba, Kouilou, Loéma et Chiloango. L'un de ces
fleuves, plus rapproché de Brazzaville, c'est-à-dire de l'endroit où
commence la navigabilité du Congo, que l'Ogooué, fournirait peut-
être cette voie de pénétration, et ce chemin direct vers l'Afrique
centrale, que recherchent avec tant d'avidité les explorateurs.
Brazza résolut de descendre le cours du plus important de ces
fleuves, le Kouilou, que l'on nomme encore dans son bassin supé-
rieur le Niari. Il se mettait en route à la fin de janvier 1882,
découvrait en passant les sources de l'Ogooué (8 février) et arri-
vait un mois plus tard, le 9 mars, sur les bords du Niari : « De là
j'aperçus au milieu des montagnes qui encadrent à demi l'ho-
rizon la coupure qui livre un facile passage pour se rendre à
G A F F A R E L . 12

178 LES COLONIES FRANÇAISES
notre station du Congo. » Il était donc en bonne voie pour re-
prendre la connaissance de la voie la plus avantageuse entre
Brazzaville et l'Atlantique; aussi n'hésita-t-il pas à suivre la
vallée du Niari-Kouilou. On dirait une large entaille à travers
d'énormes terrasses parallèles à l'Océan. Seulement, ce qui fait
la supériorité du Niari-Kouilou sur le Congo c'est qu'il coule
sans un seul rapide sur un sol uni et fertile, à travers une région
très peuplée, tandis que le Congo s'épanche à la façon d'un esca-
lier gigantesque.
Lorsque, le 17 avril 1882, Brazza et ses compagnons arrivèrent
sur le bord de la mer à Landana, ils étaient exténués et dénués
de tout, mais ils avaient résolu un grand problème géogra-
phique. Ils savaient qu'à la hauteur du coude formé par le
Niari-Kouilou avec un de ses affluents, le N'doué. existe une
dépression par laquelle il est facile de construire une route ou
un chemin de fer, reliant un point de la côte, tel que Landana ou
Loango, avec la partie navigable du Congo. En outre, ils étaient
assurés des bonnes dispositions des habitants, et ils avaient la
conviction d'avoir bien mérité de la patrie, puisque, avec les fai-
bles ressources mises à leur disposition, ils venaient d'ajouter
au domaine colonial de la France un territoire considérable.
Le 7 juin 1882, Brazza était à Paris. Il y fut reçu cordialement.
Stanley seul, dans un banquet offert en son honneur le 22 oc-
tobre, eut le triste courage de tourner en ridicule le dénuement
de son heureux adversaire. Sa voix ne rencontra aucun écho.
Aussi bien Brazza recueillit la récompense de son activité et de
son dévouement lorsque, le 21 novembre de la même année, la
Chambre des députés, à l'unanimité, accepta l'article unique du
projet de loi, portant adoption du traité conclu avec Makoko, et
consacra officiellement nos acquisitions territoriales. Voici com-
ment le rapporteur, M. Rouvier, appréciait l'œuvre civilisatrice
du jeune explorateur : « Il importe au développement de notre
influence dans ces régions éloignées, que la France apparaisse
aux populations de l'Afrique centrale, non comme une puissance
conquérante, mais comme une nation commerçante cherchant
bien moins à étendre sa domination que ses débouchés commer-
ciaux et son influence civilisatrice. Si la ratification du traité qui
vous est soumis ne semble faire naître aucune complication
sérieuse, ses avantages seront considérables. En effet, le terri-

OGOOUÉ ET CONGO
179
toire qui nous est cédé est en quelque sorte la clef du Congo,
cette magnifique voie navigable, qui, depuis le pays de l'Ou-
regga, à l'ouest des grands lacs africains, jusqu'à l'Atlantique,
se déroule sur un parcours de plus de 5000 kilomètres, arrosant
une contrée admirablement fertile. La France, plus voisine de
l'Afrique que la plupart des autres nations, plus directement
intéressée qu'elles à l'avenir de ce continent par ses possessions
de l'Algérie, du Sénégal et du Gabon, par les nombreux comp-
toirs qu'elle possède sur la côte occidentale, méconnaîtrait gra-
vement ses intérêts les plus certains, si elle se laissait devancer
dans le mouvement qui entraîne le monde civilisé vers ces régions
hier encore mystérieuses. »
L'œuvre entreprise par Savorgnan de Brazza dans l'Afrique
occidentale était si considérable que, malgré la bonne volonté et
l'heureuse chance du jeune explorateur, on ne pouvait la consi-
dérer que comme ébauchée : mais l'opinion publique s'était pro-
noncée nettement et résolument. Les ministres, le Parlement,
les sociétés savantes, la presse, tout le monde avait parlé en sa
faveur : aussi lorsqu'en décembre 1882 M. Turquet, nommé rap-
porteur de la loi de finances destinée à subvenir aux dépenses
d'une nouvelle expédition dans l'Ouest africain, proposa d'ouvrir
un crédit de 1 275 000, répartis entre les trois ministères de l'ins-
truction publique, des affaires étrangères et de la marine, le
crédit fut voté à la presque unanimité de 441 voix sur 444
votants, et le 11 janvier 1883 la loi fut promulguée au Journal
Officiel.
Savorgnan de Brazza, nommé quelques jours plus tard
lieutenant de vaisseau, et commissaire de la République, avait
tout pouvoir pour conclure et signer des traités avec les chefs
des contrées qu'il devait parcourir. Un petit bateau à vapeur
était mis à sa disposition pour remonter les fleuves depuis les
embouchures jusqu'aux missions à créer. Le matériel serait trans-
porté sur des navires de commerce. On lui donnait encore un
détachement de tirailleurs algériens et sénégalais. Toutes les
précautions semblaient donc prises cette fois pour assurer le
succès de l'expédition.
Le 19 mars 1883, Brazza quittait Bordeaux, accompagné de
22 collaborateurs civils et de 21 militaires ou marins, personnel
d'élite qu'il avait choisi lui-même parmi les 3000 candidats qui
avaient sollicité l'honneur de partager les dangers auxquels il

180 LES COLONIES FRANÇAISES
s'exposait de gaieté de cœur. Parmi ces compagnons de labeur
et de gloire dont quelques-uns sont déjà morts au service de
cette grande cause, qu'il nous soit permis de citer non les plus
méritants, mais les plus connus, le docteur Ballay, l'ancien com-
pagnon de Brazza, Michelez et de Lastour, anciens élèves de
l'école des mines, le lieutenant Decazes, P. et J. Michaud, le der-
nier ayant fait partie de la précédente expédition, de Chavannes,
Manchon, Coste, Dufourcq, Dolisie, Dutreuil de Rhins, qui s'était
déjà fait un nom. par ses voyages et ses publications sur la
Cochinchine, et Jacques de Brazza, le frère du commissaire
général, docteur ès sciences. A cet état-major il nous faut
joindre encore le lieutenant de vaisseau Cordier, qui devait
rendre à l'expédition de grands services, et le brave Malamine
qui avait été obligé de quitter Brazzaville, mais qui accourut
au premier appel de son chef, et partit sous ses ordres à la con-
quête de nouveaux pays.
La grande inquiétude de Savorgnan de Brazza était de ne pas
arriver « bon premier », non pas au Congo ou à l'Ogooué, mais
au fleuve dont il pressentait l'importance, au Kouilou-Niari.
Aussi bien ses inquiétudes étaient légitimes. Voici pourquoi : En
1879 a été fondée à Bruxelles, sous la direction du roi des Belges
Léopold II, l'Association internationale africaine dans le but d'or-
ganiser l'exploration scientifique des contrées encore inconnues
de l'Afrique et d'éteindre progressivement la traite des nègres.
Des missions furent aussitôt organisées, afin de créer des stations
hospitalières et scientifiques, tant sur les côtes qu'à l'intérieur du
continent. C'est surtout dans la région du Congo que l'Associa-
tion internationale africaine dirigea ses efforts. Une nouvelle
société fut fondée le 25 novembre 1878 à Bruxelles, sous le nom
de comité d'études du haut Congo. Le roi Léopold la prit sur son
patronage et désigna pour la diriger l'Américain Stanley, qui
mit aussitôt au service de la nouvelle Société sa dévorante acti-
vité et sa connaissance toute spéciale de la contrée. Nous
n'avons pas à raconter ici les conquêtes et les fondations de
Stanley. Il nous suffira de rappeler qu'après avoir lutté avec une
passion et une énergie incroyables, il réussit à faire ratifier son
programme par la conférence de Berlin de 1885. Aujoud'hui un
État nouveau est constitué, le royaume du Congo, dont le sou-
verain est le roi des Belges Léopold, et dont l'administrateur

OGOOUÉ ET CONGO
181
général fut longtemps Stanley. Or Stanley avait fondé de très
nombreuses stations non pas seulement sur les rives du Congo,
mais aussi dans tous les pays avoisinants. La vallée du Kouilou-
Niari ne lui avait pas échappé. Quelques-uns de ses collabora-
teurs, MM. Grand-Elliott, Destraint, Legal, von Schauman, Lehr-
mann, Ruthven, Van de Velde avaient déjà fondé les stations de
Grandtville, Rudolfstad, Alexandreville, Massabé, Baudoinvilie,
Strauchville, Arthurville, Philipeville, Sengui, Francktown,
M'boco, Monkombi, Kitabi et Stanley-Niari dans le bassin du
fleuve. Il était à craindre qu'ils n'en occupassent l'embouchure et
même qu'ils s'établissent sur le littoral avant que la France
n'eût pris possession de la contrée. Savorgnan de Rrazza, dési-
reux de les prévenir, avait obtenu du gouvernement l'envoi immé-
diat sur la côte d'un vaisseau destiné à planter partout le pavillon
tricolore. Cette mission délicate fut par bonheur confiée à un offi-
cier distingué, le lieutenant de vaisseau Cordier, qui, avec son
aviso le Sagittaire, reconnut toute la côte dite du Louango, s'em-
para de toute la zone maritime comprise entre le cap Lopez et le
5° 12' de latitude sud, et planta le pavillon français à Sette Cama,
Nyanga, Mayoumba, Loango, et Punta-Negra. De la sorte, nous
étions maîtres de l'embouchure du Kouilou-Niari, et les droits de
la France étaient sauvegardés. Brazza, dès qu'il fut au courant de
ces heureuses nouvelles, partit aussitôt sur l'Oriflamme, afin de
relever le personnel laissé sur la côte par le lieutenant Cordier.
Il en laissa la direction à M. Dolisie, et revint sur ses pas, bien
persuadé que c'était surtout dans l'intérieur qu'il fallait faire
valoir les droits de la France, et que le meilleur moyen de les
soutenir était de fonder de nouvelles stations et d'étendre au loin
nos relations.
Après avoir créé un premier établissement au cap Lopez, dans
un mouillage excellent où les plus grands navires peuvent jeter
l'ancre à 200 mètres de terre, la mission se mit en route pour
Franceville. Elle remonta donc l'Ogooué, arriva à Lombariné où
l'attendait une flottille de 58 pirogues, portant 60 tonnes et remor-
quée par 900 hommes, et le 10 juin se mit définitivement en
route pour l'intérieur. La navigation était lente, car la rivière est
à moitié comblée par des bancs de sable et le passage des rapides
exigeait le transbordement des marchandises, mais les indigènes
étaient fort accueillants. Ils se pressaient autour de celui qu'ils

182 LES COLONIES FRANÇAISES
surnommaient le Père des esclaves, et le priaient de s'arrêter
sur leur territoire. Brazza se laissa volontiers persuader, et c'est
ainsi que furent fondées comme autant de villes futures, les nou-
velles stations de Njolé, à la porte des rapides, d'Asouka chez
les Okandas et de Niati chez les Adoumas. Le 22 juillet, la tête du
convoi arrivait enfin à Franceville
« La situation de Franceville, lisons-nous dans la relation, est
réellement belle sur la haute pointe d'un mouvement de terrain
qui, après s'être sensiblement élevé, à partir du confluent de
l'Ogooué et de la Passa, par une pente rapide, d'une hauteur de
plus de 100 mètres sur la rivière qui coule à ses pieds. L'horizon
lointain des plateaux, dans un panorama presque circulaire,
les alignements réguliers des villages qui couvrent les pentes
basses, la note fraîche des plantations de bananiers tranchant
sur les tons rouges des terres argileuses, font de ce point une
des vues les plus jolies et les plus séduisantes de l'Ouest afri-
cain. Elle inspire comme un besoin de se reposer en admirant, et
en même temps comme un vague désir de marcher vers les hori-
zons qu'on découvre. »
Le premier soin de Brazza fut de se mettre en communication
avec son lieutenant, docteur Ballay, parti à l'avance sur l'Alima,
non seulement pour y fonder une station, mais surtout pour se
concilier l'amitié de ces terribles Apfourous et Oubandgis, qui,
naguère, nous avaient impitoyablement fermé les avenues du
Congo. Le docteur, par son tact et sa fermeté, avait réussi à ins-
pirer une entière confiance à ces tribus naguère hostiles. Il avait
fondé une importante station à Diélé et créé un service de por-
teurs, parfaitement organisé, entre l'Ogooué et l'Alima. Il n'était
même pas besoin de confier la direction de ces travaux à des
Européens. Des Sénégalais suffisent, et dans ce service, où la sur-
veillance semblait devoir être insuffisante, jamais ne fut commis
le moindre vol. Brazza avait hâte de revoir le plus ancien et le
plus dévoué de ses collaborateurs. Il alla le trouver à Diélé, et,
dès lors, les négociations marchèrent grand train. Tous les chefs
de la contrée, après un palabre solennel, nous promirent leur
concours et ils tinrent parole. Le 15 octobre 1883, ils amarraient
au débarcadère de Diélé une pirogue capable de porter près de
huit tonnes. L'infatigable docteur s'y embarquait aussitôt, et,
escorté par ses nouveaux alliés, descendait le cours de l'Alima,

OGOOUÉ ET CONGO 183
afin de gagner le Congo, de ravitailler Brazzaville et de revoir
notre ami Makoko.
Pendant ce temps Savorgnan de Brazza retournait à Franceville
pour y organiser de nouvelles expéditions, et donner à ses lieu-
tenants l'impulsion et la direction dont avaient besoin quelques-
uns d'entre eux. C'est à ce moment que M. de Lastours reconnu!
le N'Coni, affluent de l'Ogooué, qui pénètre fort avant dans le
pays des Batékés, et permet d'économiser sur les portages par
voie de terre entre l'Ogooué et l'Alima près de 100 kilomètres. 11
ne put malheureusement pas profiler de son travail, car il fut
emporté par une fièvre pernicieuse. Il aurait voulu, avant de
mourir, voir son chef. Brazza était obligé de pousser droit devant
lui, sans perdre de temps, mais il ne sut pas résistera ce pres-
sant appel. Le courant rapide de l'Ogooué le porta en deux jours
auprès de son collaborateur. Il arriva assez à temps pour serrer
sa main loyale. « M. de Lastours, a-t-il écrit, était un Français dans
toute l'acception du mot, un de ces dévoués aux grandes idées,
un de ces hommes au chaleureux courage, qui aiment leur patrie
par-dessus tout. Puissent aujourd'hui ces paroles payer à ceux
qui dorment là-bas le juste tribut de regrets qu'on n'est pas en droit
d'accorder au cours de l'œuvre! Ce n'est qu'après la lutte qu'on
peut songer à compter ses morts et à les pleurer. Les nôtres gar-
dent éternellement, sur les rives de l'Ogooué et du Congo, le
nom de la France, martyrs de la foi patriotique et du dévoue-
ment au pays, muettes sentinelles endormies dans les plis du
drapeau national. »
Le moment en effet n'était pas encore venu de s'endormir dans
de stériles regrets. On était en pleine période de travail et dé
création. Pendant que M. du Lastours honorait ainsi ses derniers
moments par l'utile reconnaissance du N'Coni, un de ses collègues,
M. Mizon, traçait un itinéraire, appuyé sur des déterminations
astronomiques, depuis Franceville jusqu'à la côte entre Loango
et Mayoumba; Jacques de Brazza remontait l'Alima jusqu'à ses
sources, et, après une halle sur le plateau des Achicouyas, rejoi-
gnit la rivière en aval, en descendant un de ses affluents, le
Lékéti; Chavannes fonda la station de Lékéti, centre commer-
cial des Apfourous, au point où l'Alima devient navigable pour
les bateaux à vapeur. Dutreuil de Rhins faisait un levé à la bous-
sole, de près de 600 kilomètres, de l'Ogooué entre Lambaréné

184 LES COLONIES FRANÇAISES
et la rivière Lolo ; le docteur Ballay arrivait enfin près de Makoko,
qui lui faisait une réception cordiale, et fondait une nouvelle sta-
tion, N'gantchouno, au confluent du Lefini et du Congo. C'était une
prise de possession pacitique du pays. Les indigènes venaient à
nous, attirés par notre loyauté et notre bonne foi à remplir tous
nos engagements. Peu à peu des liens étroits de mutuelle con-
fiance se nouaient entre nous et nos nouveaux sujets. Sans doute
il y avait de temps à autre quelques froissements. Le commissaire
général eut également à regretter quelques défaillances, mais
l'impression générale était excellente, et tout permettait d'espérer
qu'une entreprise, si bien commencée, ne produirait que de bons
résultats,
Profitant du calme général, Savorgnan de Brazza résolut de se
remettre en marche, et d'aller porter à Makoko la copie du traité
ratifié par le Parlement. Il commença par visiter les stations de
l'Alima et déboucha bientôt par le Congo. Le 27 mars 1884, il arri-
vait à N'gantchouno, où le docteur Ballay était déjà parfaitement
installé et dans les meilleurs termes avec les vassaux de Makoko.
Ce dernier, prévenu de l'arrivée de Brazza, le reçut avec une
pompe inusitée. Il commença par improviser en son honneur une
chanson où, faisant allusion aux bruits qui avaient couru, il
disait à son peuple : « En vérité, en vérité, vous tous qui êtes là,
voyez. Voilà celui que l'on disait mort : il est revenu. Voilà celui
qu'on disait pauvre : Voyez ses présents », et l'assistance r e p r e -
nait en chœur avec de véritables hurlements de joie : « Ceux qui
ont parlé ainsi sont des menteurs! » Brazza pria le roi de faire
prévenir ses principaux vassaux, afin que la remise du traité
eût lieu en audience solennelle, et la cérémonie fut renvoyée au
surlendemain.
On avait déployé l'appareil des grands jours. Les grands vas-
saux avaient revêtu leurs plus beaux costumes et apporté leurs
fétiches favoris pour les prendre à témoin de l'engagement qu'ils
allaient contracter. « C'était un spectacle bien étrange que cette
nombreuse réunion, foule accroupie, où, dans la bigarrure des
étoffes à couleurs vives, le mouvement d'une lance ou le déplace-
ment d'un fusil faisaient passer des éclairs. Çà et là, tranchant sur
le reste, quelques pagnes de satin ou de velours nous indiquaient
que des générosités étrangères avaient précédé les nôtres, et
que tous n'avaient pas eu, comme le grand chef, le courage de

OGOOUÉ ET CONGO
187
bassin où l'Association internationale avait déjà pris pied, et ne
paraissait pas disposée à céder le terrain. Brazza, qui comprenait
la nécessité d'assurer à la France la libre possession du Koui-
lou-Niari, et voulait avoir en main, à l'heure voulue, des élé-
ments de compensation, songea aussitôt à s'étendre aussi loin
que possible sur le haut Congo. Afin de se consacrer à cette nou-
velle partie de son programme, il passa quelques mois à courir
d'un point à un autre, tantôt à Loango, tantôt à Vivi, veillant au
revitaillement de tous, donnant partout des conseils ou des
ordres et préparant son propre départ (septembre 1884-jan-
vier 1885). Par bonheur les Chambres ne lui avaient pas mar-
chandé leur appui, et, dans la séance du 5 juillet 1884, un nou-
veau crédit de 780 000 francs avait été voté pour subvenir aux
besoins de la mission. Tout fut prêt à la fin de janvier 1885, et
l'infatigable Brazza rentra aussitôt en campagne.
Il avait déjà fondé trois nouvelles stations sur l'Ogooué entre
Njolê et Baré, et deux entre ce dernier village et Franceville; il
avait envoyé son frère Jacques de Brazza et son camarade A.
Pécile dans la région encore inconnue qui sépare l'Ogooué de la
Bénué, principal affluent du Niger; son collaborateur M. Dolisie
avait reconnu le Mossaka, le Shanga, le cours supérieur de l'Ou-
bangui N'Kundja, signé de nombreux traités avec les tribus rive-
raines et fondé de nouveaux postes; notre influence grandissait
de jour en jour, et les tribus jadis hostiles, les Batekès surtout,
s'étaient si bien accoutumées à notre domination qu'un vapeur,
le Djué, dont le poids dépassait trente tonnes, avait été trans-
porté en moins d'un mois de l'Ogooué à l'Alima. Tout donc était
en bonne voie, et il était à espérer que, s'étendant de proche en
proche, les Français allaient bientôt arriver vers le lac Tchad au
nord, vers le lac Tanganika à l'est. C'est à ce moment (15 juil-
let 1885) que Brazza reçut la nouvelle de son rappel en France
et de la signature de la Convention de Berlin, qui rendait en effet
inutile l'action projetée dans le haut Congo.
Le 8 octobre 1884, afin de régler diverses questions diploma-
tiques en suspens, une conférence internationale avait été convo-
quée à Berlin, sous la présidence du chancelier Bismark. La
France, l'Allemagne, l'Angleterre, la Russie, l'Autriche-Hongrie,
l'Italie, l'Espagne, le Portugal, les Pays-Bas, la Belgique, le
Danemark, la Turquie, la Suède et les Etats-Unis d'Amérique

186 LES COLONIES FRANÇAISES
qui domine le Congo et s'abaisse brusquement à cent mètres de
la rive, dans un éboulement de sable argileux. Cette croupe
semble être le premier obstacle contre lequel se butte le fleuve
pour aller en tournant se précipiter à la première cataracte. De
là le regard embrasse dans son entier l'immensité du Stanley-
Pool et tout le cirque des hautes montagnes qui l'entourent. Le
pays est peuplé, le sol est fertile, l'air est sain et la brise cons-
tante d'ouest y apporte la fraîcheur relative des plateaux qu'elle
a traversés. » Après avoir, non sans peine, fait comprendre aux
agents de Stanley non seulement que Brazzaville était terre
française, mais encore que tous les vassaux de Makoko étaient
sous la protection de la France, Brazza laissant à la garde de
cette clef du Congo supérieur ( 1 juin 4884) un homme dont il
e r
était sûr, et qu'il savait assez énergique pour se maintenir seul
dans la situation embarrassante que nous créait l'Associai ion
internationale africaine, M. de Chavannes, alla retrouver Makoko.
Ce dernier, sur la nouvelle du désaccord survenu entre la France
et l'Association internationale, ne parlait de rien moins que
d'aller lui-même à Brazzaville, afin de faire respecter ses
volontés. On eut quelque peine à le calmer.
Brazza, assez inquiet sur ce qui se passait sur ses derrières,
revint à Diélé, puis à Franceville, et descendit l'Ogooué jus-
qu'aux Adouna. Tout était tranquille, grâce à la bonne adminis-
tration d'un délégué du ministère de l'instruction publique,
M. Dufourcq, qui, à force d'énergie et de patriotisme, avait, bien
que malade, ranimé les défaillances et subvenu à tous les besoins.
Heureux de se voir si bien secondé, Brazza repartit aussitôt
pour le Congo, avec l'intention de remonter le fleuve aussi haut
que possible, d'y établir notre influence par des traités. Quelle ne
fut pas sa surprise, quand il débarqua sur le Congo, de rencon-
trer un de ses collaborateurs, M. Dolisie, qu'il avait laissé à
Loango, sur la côte, et qui venait, par le Kouilou-Niari, de
rejoindre le haut fleuve. M. Dolisie avait remonté le cours navi-
gable du Kouilou-Niari sur sa partie moyenne et supérieure,
fondé la station de Niari-Londima, et était arrivé à Brazzaville
au bout de quarante jours de marche. Ce résultat était fort
important, non seulement parce que la route entre Loango et
Brazzaville était ouverte et d'un accès facile, mais surtout parce
qu'il n'était que temps d'affirmer les droits de la France dans ce

OGOOUÉ ET CONGO
185
refuser 1. » Makoko, après s'être fait attendre au moins une
heure, arriva, le chef couvert d'un béret rouge et bleu, surmonté
de plumes de coq. Ses bras étaient couverts de fer et de cuivre. Il
portait au cou un épais collier d'or, symbole de son pouvoir.
Toutes les femmes de la cour le suivaient en costume de gala.
Après avoir embrassé à diverses reprises Brazza et ses lieute-
nants, il ordonna la cérémonie du mfuméi, c'est-à-dire que tous
les assistants se mirent à genoux devant les Français, en éten-
dant les deux paumes de la main dans lesquelles nos compa-
triotes devaient à leur tour étendre les leurs. Makoko prit ensuite
la parole et expliqua en quelques mots le but de la réunion. Tous
les chefs se déclarèrent heureux et fiers d'être, comme autrefois,
sous la protection de notre drapeau. Brazza leur rappela le passé
en quelques mots. Ses hommes présentèrent les armes, on sonna
aux champs, et Makoko reçut la copie du traité, renfermé dans
une magnifique cassette de cristal et de métal ciselé. Procès-
verbal de la cérémonie fut aussitôt dressé et signé, et les chefs
allèrent prendre possession des cadeaux qui leur étaient destinés.
(10 avril 1884.)
Quelques jours plus tard, Brazza et Ballay descendaient le
Congo jusqu'à Brazzaville. Il paraîtrait que, jaloux de nos succès,
les agents de l'Association internationale africaine avaient
essayé d'ébranler la fidélité des indigènes campés autour de
notre station. Ils avaient piteusement échoué. Aucune des offres
de Stanley n'avait été acceptée. A peine Brazza avait-il paru
que les indigènes l'entourèrent, le comblèrent de prévenances et
l'assurèrent de leur entier dévouement. Ils consentirent même à
lui céder pour une somme dérisoire, moins de deux cents francs,
tout un petit village dont les cases abritèrent nos hommes.
« Brazzaville est située sur l'extrémité d'une croupe assez large
2
1. Cf. l e t t r e de J a c q u e s de Brazza (26 avril 1S84) : « Makoko r a c o n t a c o m -
m e n t W a l k e r était v e n u d a n s son village p o u r lui a p p o r t e r des c a d e a u x ,
m a i s il a v a i t dû. p a r t i r s a n s t a m b o u r ni t r o m p e t t e , et p e n a u d . V o y a n t
qu'il avait fait un fiasco c o m p l e t , il a v a i t du c o u p tué Makoko ( d a n s les
j o u r n a u x ) e t mis P o n t â a b a à sa place. »
2. Cf. l e t t r e de J a c q u e s d e Brazza (25 s e p t e m b r e 1884) : « La position est
magnifique et le Congo se p r é s e n t e n o n s e u l e m e n t c o m m e u n fleuve, mais
c o m m e la m e r v u e d a n s l ' i n t é r i e u r d'un e s t u a i r e . Le ciel se confond avec
les eaux et u n e seule t e i n t e d'un bleu céleste et l i m p i d e . Au milieu de la
colline qui d e s c e n d en p e n t e r a p i d e v e r s les e a u x , se t r o u v e u n e v é g é t a -
tion l u x u r i a n t e , et u n e foule d ' a r b r e s et de p l a n t e s r a m p a n t e s qui g r i m -
p e n t les u n e s s u r les a u t r e s p o u r c h e r c h e r l'air et la l u m i è r e . »

188 LES COLONIES FRANÇAISES
avaient envoyé leurs représentants. L'Association internationale
africaine, bien que n'étant pas encore reconnue État indépen-
dant, avait été pourtant admise à faire entendre ses délégués.
Il s'agissait « de régler, dans un esprit de bonne entente
mutuelle, les conditions qui pourraient assurer le développement
du commerce de l'Afrique occidentale, et prévenir les contesta-
tions et les malentendus ». La conférence s'ouvrit le 15 novembre
1884. Elle fut terminée le 26 février 1885. Ses travaux furent
résumés dans un acte général de 38 articles répartis en 7 cha-
pitres. Ils proclamaient la liberté du commerce dans le bassin
du Congo. Ils appliquaient au Congo et au Niger les principes
adoptés par le congrès de Vienne pour la liberté de la navigation
sur les fleuves internationaux; enfin ils définissaient les forma-
lités à observer pour que des occupations nouvelles sur la côte
d'Afrique fussent considérées comme effectives.
La première conséquence de la conférence fut la constitution
et la reconnaissance par les puissances signataires d'un État nou-
veau. L'Association internationale africaine devenait en effet
royaume sous le nom de royaume du Congo, et le roi des Belges
Léopold II en était nommé souverain. Aussitôt s'engagèrent entre
le Congo et les États limitrophes, c'est-à-dire la France et le Portugal,
des négociations qui aboutirent à des ratifications de frontières
très importantes (traité de 4887). Voici les limites adoptées avec
la France : la rivière Chiloango, la crête de partage des eaux
du Kouilou-Niari et du Congo jusqu'au delà du méridien de
Manyanga, une ligne à déterminer qui aboutira sur le Congo entre
Manyanga et la cataracte de M'tombo Malaka, le Congo jusqu'au
Stanley-Pool, le thalweg du Stanley-Pool, le Congo jusqu'à un
point à déterminer en amont de la rivière Licona-Nkundja, le
17 degré de longitude est de Greenwich. La France devenait
e
donc officiellement riveraine du Congo. Tout le littoral jusqu'à
l'embouchure du Chiloango lui était attribué, et les bassins de
l'Ogooué et de Kouilou-Niari devenaient sa propriété. Tous les
comptoirs déjà fondés par l'Association internationale dans le
bassin de ce dernier fleuve nous étaient cédés moyennant une
indemnité de 300 000 francs. Désormais, toute possibilité de
revendication étant écartée, il n'y avait plus qu'à favoriser l'essor
du commerce et qu'à entretenir de bons rapports de voisinage.
La mission de Brazza devenait inutile, puisque toutes les ques-

OGOOUÉ ET CONGO
189
tions en suspens se trouvaient réglées par la conférence de Berlin,
et que dorénavant il s'agissait moins de gagner de vitesse de
remuants voisins que de récolter ce qu'on venait de semer. Brazza
le comprit ainsi. D'ailleurs il avait besoin de prendre un repos
largement mérité. Après une dernière tournée d'inspection aux
différents postes, il rentra donc à Libreville (18 octobre 1885) et,
après avoir remis ses pouvoirs à son successeur, M. Pradier,
revint en France.
Les résultats de cette exploration de trente mois étaient con-
sidérables. Au point de vue scientifique, l'Ogooué avait été com-
plètement exploré. Le bassin de l'Alima avait été étudié par
MM. Ballay, de Chavannes, Decazes et les frères de Brazza; les
rives et les deltas du Congo avaient été relevés de la Nkundjà à
Brazzaville par MM. Dolisie et de Chavannes. Le littoral avait
été reconnu par MM. Cordier et Manchon. Les itinéraires de
M. Dolisie reliaient Loango à Brazzaville. Au nord de l'Ogooué et
de l'Alima le pays était découvert par MM. Jacques de Brazza,
Dolisie et Froment.
Ce dernier voyage a été fort remarquable. Partie de Madiville
sur l'Ogooué, le 10 juillet 1885, l'expédition atteignit le Sekoli,
le 3 septembre. Cette rivière sépare le pays des M'bokos de celui
des Okotas, peuple commerçant et guerrier, qui habite dans de
grands villages bâtis avec une certaine régularité. Leurs voisins
sont les Giambis. très inhospitaliers ou plutôt très défiants.
Au nord des Giambis se trouvent les Abanhas, puis les Poupons.
On ne connaît rien au delà. A son retour, l'expédition traversa
une seconde fois le Sekoli, avec l'intention de descendre cette
rivière jusqu'à son confluent avec le Congo. Le pays traversé
par le Sekoli est rempli d'hippopotames, de buffles, d'éléphants.
On se croirait dans une région préhistorique. Les voyageurs ne
retrouvèrent la civilisation qu'en arrivant au Congo. Ils remon-
tèrent l'Alima dans les premiers jours de janvier 1886 pour
gagner la côte par l'Ogooué. M. Jacques Savorgnan de Brazza a
succombé aux fatigues de cette féconde expédition. C'est un
nouveau martyr à ajouter à la liste déjà si longue de tous ceux
qui ont payé de la vie leur dévouement à la noble cause de la
civilisation.
Quant à l'arrière-pays, que nulle convention internationale ne
pouvait logiquement partager, puisqu'il était inconnu, on essaya

190 LES COLONIES FRANÇAISES
tout d'abord de l'étendre. Il s'agissait d'arriver bons premiers
au Tchad, et de relier ainsi nos nouvelles possessions à nos pro-
vinces soudaniennes, mais nous avions à redouter la concurrence
des Allemands et des Belges qui, par le Cameroun et par les
hauts affluents du Congo, s'avançaient également vers le Tchad.
De là des explorations, celles de Brazza et Cholet(1890) dans le
bassin de la Sanga comme voie d'accès dans le nord, celles de
Crampel, Mizon, Dybowsky, Maistre, Clozel, Gentil, etc., dans
les bassins de l'Oubanghi et du Chari; de là des fondations de
postes, embryons de cités futures : Ngoko, Dyambala, Gaza.
Vola, etc. Peu à peu le tassement s'opère et l'édifice est déjà
sorti de terre avec ses imposantes proportions.
Au point de vue politique, la France, qui ne possédait qu'une
bande de terrain sur le littoral, est aujourd'hui maîtresse d'un
véritable empire colonial. Les indigènes ont accepté avec plaisir
notre suprématie. Toutes les anciennes tribus de l'Ogooué jadis
si peu maniables sont aujourd'hui liées par des traités, et exécu-
tent volontiers, car elles y trouvent leur avantage, les clauses de
ces traités. Les Pahouins eux-mêmes sont devenus nos auxiliaires,
et viennent sans trop de répugnance travailler aux côtés de ces
Okandas, Adoumas, Gallois ou Bangoués, dont les avait toujours
tenus éloignés une inimitié inconsciente. Tous ces hommes,
réunis par la communauté des intérêts, se fondent peu à peu dans
une sorte d'homogénéité nationale. En dehors de l'Ogooué, dans
les bassins de l'Alima, du Congo, du Kouilou-Niari, de la Sanga,
de l'Oubanghi, les indigènes viennent à nous. « Ils perdent à
notre contact les vices de leur sauvagerie primitive, notre
influence se répand dans leurs familles et leurs tribus, et ce
groupe, qui représente une population d'environ huit millions
d'âmes, se forme progressivement à l'école du travail et du
devoir. »
Au point de vue économique, sans parler de l'ouverture de
grandes voies commerciales, n'est-il pas vrai qu'un pays nou-
veau, dont les richesses naturelles sont considérables, s'offre aux
a r d e n t e s investigations de tous les travailleurs? N'est-il pas
permis d'espérer que certaines cultures s'ajouteront encore à ces
richesses naturelles? Enfin un nouveau marché n'est-il pas créé
où nos industriels trouveront p o u r de longues années d'énormes
débouchés?

OGOOUÉ ET CONGO
191
Au point de vue social et humanitaire, on ne saurait trop faire
remarquer que cette œuvre civilisatrice s'est accomplie sans
effusion de sang, et que le drapeau de la France n'a jamais été
déployé dans la moindre des localités de cet immense domaine
sans qu'immédiatement les esclaves n'aient été affranchis. Toute
conquête de la France dans cette partie de l'Afrique est donc
une conquête de la civilisation.

CHAPITRE VIII
TERRITOIRES DE L'OUBANGHI
B I B L I O G R A P H I E
HARRY A L I S . A la conquête du Tchad, 1891.
MIZON. Voyage dans l'Adamoua (Tour du Monde, 1892).
A . NEBOUT. La mission Crampel (Tour du Monde, 1892).
DYBOWSKY. La mission Dybowsky vers le Tchad (Tour du Monde, 1893).
MAISTRE. DU Congo au Niger à travers l'Afrique centrale (Tour du Monde, 1S93).
MAISTRE. A travers l'Afrique centrale, 1894.
H A R R Y A L I S . Nos Africains, 1894.
BRUNACHE. AU centre de l'Afrique, 1894.
CLOZEL. De la Sangha à la Wom (Tour du Monde, 1896).
GENTIL. La mission Gentil (Comité de l'Afrique f r a n ç a i s e , 1898).
X . Les missions Liotard et Marchand, de l'Oubanghi au Nil (Id., 1898).
La convention franco-belge de 1887 avait assigné comme
limite à la France la rive droite de l'Oubanghi depuis son con-
fluent avec le Congo jusqu'à sa source. C'est par cette voie de
l'Oubanghi, dont nul encore ne soupçonnait l'importance, que
nos explorateurs ont pénétré dans l'Afrique centrale et démesu-
rément augmenté nos possessions. D'une part ils ont cherché à
relier par le lac Tchad le Congo à l'Afrique nigérienne et saha-
rienne, de l'autre à se rapprocher de la vallée du Nil. De là un
double courant de conquête pacifique qu'il importe de résumer,
non seulement à cause du retentissement de certaines expéditions,
mais aussi parce que nos nouveaux domaines sont sans doute
réservés à de hautes destinées.
Un premier explorateur, Musy, avait été tué et dévoré par les
cannibales Bantous, quand il avait cherché à fonder un poste
sur l'Oubanghi, au pied des rapides du Zango, à Banghi (1888).
Deux ans plus tard, en 1890-91, un jeune et brillant voyageur,
Crampel, soutenu par de hardis lieutenants, Nebout, Biscarrat

TERRITOIRES DE L'OUBANGHI
193
et Lauzière, reconstitua ce premier poste, et remonta l'Oubanghi.
Il constata que son cours était embarrassé de rapides, mais
qu'on pouvait utiliser les rivières qui débouchent sur sa
rive droite. Il réussit en effet à passer dans le bassin du Chary,
et entra en relation avec Snoussi, sultan du Dar-Rounga, petit
État musulman vassal du Ouadaï. La région était alors par-
courue ou plutôt infestée par un chasseur d'esclaves, un certain
Rabah, qui, sous couleur de patriotisme, exerçait son fructueux
commerce. Rabah, qui voulait s'emparer des armes perfectionnées
des Français, fit tomber Crampel dans une embuscade et l'assas-
sina traîtreusement (5 avril). Nebout, resté seul, ne put que
rallier les débris de l'expédition, et rentra à Banghi, puis à Braz-
zaville.
Dybowsky se chargea de venger Crampel. Il arriva rapide-
ment à l'endroit où avait eu lieu le massacre, et ordonna de
fusiller deux indigènes qu'on lui désigna, peut-être à la légère,
comme complices du meurtre. Reprenant ensuite les projets de
son prédécesseur, il fonda deux postes aux Ouaddas et sur la
Kemo, mais, épuisé par la maladie, et apprenant qu'on lui
envoyait des renforts, il quitta l'Oubanghi et rentra en France.
En somme, ces deux premiers explorateurs n'avaient que reconnu
le pays et posé des jalons pour une future colonisation.
Maistre, accompagné de Clozel, Brunache, Briquez de Béhagle,
et de Mezières, parvint jusqu'au pays à peu près désert qui
sépare les bassins du Congo et du Tchad. Il s'y engagea malgré
le mauvais vouloir des indigènes, les farouches Mandjas, et les
féroces Ouia-Ouias et Aouakas, et arriva enfin dans un pays
beaucoup plus civilisé, la vallée du Grinbinghi et celle du Logou,
affluents du Chary. Il ne put, il est vrai, atteindre le lac Tchad,
mais il parcourut l'immense région qui s'étend jusqu'au grand
lac, assura à la France par des traités la possession, ou plutôt le
protectorat, des territoires parcourus jusqu'à Lamé, tout près du
Cameroun allemand. C'étaient de grands résultats, et rapidement
obtenus (1892-94).
Une quatrième mission, commandée par Gentil, et en sous-ordre
par Huntzbuchler, Prins, Le Bihan, etc., compléta cette œuvre si
bien préparée (1895). Gentil commença par créer plusieurs postes
à Krébedjé, au Gribinghi, sur la Nouro, etc., réussit à conduire
jusqu'au lac Tchad un petit bateau à vapeur, le Léon Blot, et
G A F F A R E L . 1 3

194 LES COLONIES FRANÇAISES
soumit au protectorat de la France les deux États du Baghirmi
et du Dar-Rounga. C'était une immense région, fertile, peuplée,
qui s'ouvrait ainsi à nos colons et à nos négociants.
Dès le retour de Gentil (1897), une nouvelle mission était
confiée à Bretonnet (sept. 1898). 11 devait protéger le Baghirmi
contre les incursions de Rabah, et, si possible, créer des rela-
tions entre le Kanem et le Ouadaï. Une mission commerciale
était confiée à Béhagle et Bonnel de Mezières (mars 1899) et
Gentil repartait pour l'Oubanghi afin d'organiser nos nouveaux
territoires (février 1899).
Pendant que nos explorateurs prenaient ainsi l'Oubanghi
comme base de leurs opérations vers le Tchad et le Soudan
Central, d'autres missions étendaient notre domaine clans la
direction du Nil.
Les Belges n'avaient pas fidèlement exécuté la convention de
1887. Ils avaient augmenté leur territoire, à nos dépens, dans le
haut Oubanghi et y avaient fondé des stations, surtout à Yakoma,
au confluent de l'Ouelli et du Mbomow. Le lieutenant Hanolet
essayait même de nous couper la route du Tchad, pendant que son
collègue de la Kéthulle envahissait le Dar Fertit, que Prévez s'éta-
blissait dans le Bahr el-Ghazal, et le capitaine Kherkoven attei-
gnait le Nil à Ouadelaï. Il n'était que temps d'arrêter nos entrepre-
nants voisins. Dès 1890 Gaillard avait été envoyé pour fonder de
nouvelles stations à Mobaye et aux Abiras, mais les indigènes,
travaillés par les agents belges, se montraient hostiles à nos
établissements. Ils avaient même massacré de Poumeyrac, un
des lieutenants de Liotard, nommé en 1892 gouverneur de
l'Oubanghi. La situation devenait critique. Liotard fut secouru à
temps par le jeune duc d'Uzès, et vengea la mort de Poumey-
rac, mais les Belges continuaient à ne tenir aucun compte de nos
protestations, et envoyaient renforts sur renforts.
A ce moment l'Angleterre, toujours jalouse des progrès de la
France, se rapprocha de la Belgique et signa avec le roi Léo-
pold II un traité par lequel elle partageait avec lui le Bar el
Ghazal, et prenait à bail, le long de la frontière orientale du
Congo, une bande de territoire, large de 25 kilomètres, qui per-
mettait d'unir ses possessions australes à ses colonies nilotiques.
La France ne pouvait se prêter à de pareils arrangements. Elle
protesta avec énergie. L'Allemagne appuya nos revendications.

TERRITOIRES DE L'OUBANGHI 195
Des négociations s'engagèrent. Elles aboutirent au traité du
14 août 1894, par lequel la Belgique abrogeait la cession de la
bande de 25 kilomètres, et signait avec la France un traité de
frontières qui nous attribuait toute la vallée de l'Oubanghi et la
crête de partage des eaux des bassins du Congo et du Nil.
Restait à prendre possession des nouveaux territoires. Éner-
giquement aidé par les capitaines Decazes, Vermot, Ditte et
Hottinger, Liotard reprit aux Belges les stations usurpées, signa
des traités de protectorat avec toutes les tribus nègres, comprises
sous le nom générique de Niams-Niams, et s'étendit même jus-
qu'à Tambourah, dans la haute vallée du Soueh, c'est-à-dire dans
le bassin du Nil.
Comme les forces dont disposait Liotard devenaient insuffi-
santes, le gouvernement se décida, en janvier 1896, à lui envoyer
une colonne de renfort. Elle était commandée par le capitaine
Marchand, déjà connu par ses voyages au Soudan, par les capi-
taines Baratier, Germain, Mangin, les lieutenants Fouque et
Largeau, l'enseigne Dyé, le docteur Émily et l'interprète Lande-
roin. Parti de Loango en juillet 1896, et longtemps retardé dans
le bas Congo, Marchand n'arriva à Banghi qu'en mars 1897. Il y
reçut de Liotard l'ordre de prendre la route de Tambourah et de
la Soueh pour atteindre le Bahr el-Ghazal. Il obéit malgré la
crainte que lui inspirait la région marécageuse qu'il allait avoir
à franchir, et, par une résolution hardie, chercha à transporter
de l'oubanghi dans le Nil toute sa flottille de ravitaillement.
Tantôt prenant la route de terre sur des rouleaux où les embar-
cations étaient tirées à la corde avec des fatigues inouïes, tantôt
utilisant les biefs navigables, la petite colonne, après deux mois
de travail, arriva le 10 septembre au confluent de la Méré et du
Bokou, seulement à 70 kilomètres de Tambourah, c'est-à-dire
de la vallée du Nil. C'était le point extrême de la navigation dans
les eaux congolaises, et on se trouvait à 3330 kilomètres de
Brazzaville. Il n'y avait plus qu'à déterminer le point de départ
des eaux nilotiques, et à ouvrir une route entre ces deux points.
Marchand n'hésita pas. Il franchit la ligne de partage des eaux,
s'engagea sur la Soueh, affluent du Bahr el-Ghazal, et descendit
cette rivière jusqu'à son confluent. Après avoir ainsi préparé la
voie, il revint au débarcadère de la Méré et ordonna de trans-
porter la flottille, pièce par pièce, jusqu'à l'embarcadère de

196 LES COLONIES FRANÇAISES
Kodjalé sur la Souch. Ce gigantesque travail dura deux mois. Un
millier d'indigènes et tous les tirailleurs de l'escorte y furent
employés. On réussit enfin à atteindre Kodjalé, où l'on établit
aussitôt un arsenal de réparation et un marché de ravitaillement.
On prit possession de Koutchouck-Ali, qui devint Fort-Desaix, et,
après avoir ainsi assuré la base d'opération, on entra en relations
avec les nègres Dinkas ou Diours, qui acceptèrent volontiers le
protectorat de la France (nov. 1897).
Il était indispensable d'assurer à la France la possession d'un
point sur le Nil, non seulement comme débouché commercial,
mais aussi comme position stratégique permettant de donner la
main à notre allié le négus d'Abyssinie. Le capitaine Baratier,
chargé de reconnaître les voies fluviales, traversa avec beaucoup
de difficultés le pays marécageux où filtrent les eaux dont la
réunion forme le Bahr el-Ghazal, et annonça que par la Soueh, on
pouvait arriver au Nil et spécialement au point de Fachoda, ancien
poste égyptien sur la rive gauche du fleuve, en aval de son con-
fluent avec le Sobat. Marchand donna aussitôt le signal de la
marche en avant (mai 1898).
Au mois de juillet, et après avoir établi sur son chemin deux
nouveaux postes, Marchand arrivait à Fachoda et s'établissait soli-
dement sur les ruines de l'ancien fort égyptien. C'était le moment
où le sirdar Kitchener, avec une armée anglo-égyptienne, écrasait
à Ondurman les Mahdistes. Les Anglais, dans tout l'enivrement
de ce triomphe, qui consacrait leur domination africaine, appri-
rent avec une véritable exaspération l'arrivée des Français à
Fachoda. Leur amour-propre souffrait d'avoir été prévenus, et
leurs projets d'avenir étaient bouleversés. Kitchener courut à
Fachoda, eut avec le capitaine Marchand une entrevue d'ailleurs
courtoise, et, sur le refus de ce dernier d'évacuer la place, fit
arborer le drapeau anglo-égyptien sur un point voisin du poste
français (20 sept. 1898). Marchand, qui, dans l'intervalle, avait
repoussé une attaque des Mahdistes, ne pouvait renoncer aux
bénéfices de l'occupation sans les ordres de son gouvernement,
et il prit une attitude si résolue que Kitchener revint au Caire.
Ce fut alors clans toute l'Angleterre comme une explosion de
rureur patriotique. On se prépara ouvertement à la guerre, et
tous les vaisseaux de la flotte britannique se disposèrent à se ruer
contre la France. Nous n'étions pas à ce moment en état de lutter

TERRITOIRES DE L'OUBANGHI 197
contre l'Angleterre. Nos arsenaux étaient à peu près vides, nos
vaisseaux dispersés, et nos colonies sans défense. Au lieu de
s'obstiner à garder un poste, glorieusement conquis, mais diffi-
cile à protéger, la France se décida à donner l'ordre d'évacuer
Fachoda. Marchand obéit non sans peine et revint par l'Abyssinie
à Djibouti, puis à Toulon. L'accueil triomphal qu'il a partout reçu
en France l'a sans doute consolé de sa déception. D'ailleurs le
dernier mot n'est pas encore dit.
La glorieuse entreprise de Marchand nous a déjà valu quel-
ques compensations. A la suite des négociations entamées entre
la France et l'Angleterre, un traité de partage a été signé entre
les deux nations (21 mars 1899). Nous renonçons au Bahr el-
Ghazal et aux postes déjà établis dans le bassin du Nil, mais la
ligne de frontière définitive est fixée au partage des eaux du Congo
et du Tchad d'un côté, du Nil de l'autre, et à la limite du Ouadaï,
qui reste à la France, et du Darfour, qui est attribué à l'An-
gleterre. Ce n'est donc plus une mince bande de terrain autour
du Tchad, mais une vaste région, le Baghirmi, le Kanem,
le Ouadaï, qui devient française. Nos communications entre
le Congo-Oubanghi et le Niger, Sahara, Algérie sont assu-
rées. Notre empire africain forme dorénavant un tout homo-
gène et bien équilibré de tous côtés, défendu par de bonnes
frontières. Enfin nous avons la libre navigation, du Nil, et nous
pourrons utiliser quand nous le voudrons, le débouché de la
grande artère égyptienne.
En résumé, nous occupons un immense territoire de 1700 ki-
lomètres de longueur de l'est à l'ouest, de 900 du nord au sud,
qui comprend à l'est les pays Niams-Niams et Dar-Fertît, au centre
le pays entre Oubanghi et Chari, au nord le Dar-Rounga et le
Ouadaï, au nord-ouest le Baghirmi et le Kanem, à l'ouest les
petits États de Laï, de Lami, etc.
Au point de vue physique ces territoires se partagent en deux
régions naturelles, Oubanghi et Tchad, qui, pour le moment
(août 1899), sont réunies, et dépendent du gouverneur résidant à
Brazzaville, La période d'expansion est maintenant achevée. Com-
ment mettrons-nous en valeur ce nouveau domaine, quand et
comment triompherons-nous du nouveau Samory, de ce traitant
féroce, Rabah, qui nous a voué une haine inexpiable? C'est le
secret de l'avenir.

CHAPITRE IX
LA RÉUNION
B I B L I O G R A P H I E
X . . . Les voyages faits par le sieur du Bois aux isles Dauphine ou Mada-
gascar et Bourbon ou Mascarenne ès années 1 6 6 9 - 1 6 7 2 , 1674.
DEMANET (abbé). Nouvelle histoire de l'Afrique française, 1 7 6 7 .
THOMAS. Essai de statistique de l'île Bourbon, 1 8 2 8 .
D E J E A N DE L A B A T I E . Notice sur l'île Bourbon, 1 8 4 7 .
CHARLIER. Madagascar, Bourbon et Maurice (Univers pittoresque, 1 8 4 8 ) .
J. MAURAN (abbé). Impressions dans un voyage de Paris à Bourbon, 1 8 5 0 .
IMHAUS. Ile de la Réunion (Revue coloniale, 1 8 5 8 ) .
SIMONIN. Voyage à l'île de la Réunion (Tour du monde, 1 8 6 1 ) .
MAILLARD. Notes sur l'île de la Réunion, 1 8 6 2 .
AZEMA. Histoire de l'ile Bourbon depuis 1 6 4 3 jusqu'au 2 0 décembre 1 8 3 8 , 1 8 6 2 .
X . . . Notice statistique sur l'ile de la Réunion (Rev. marit. et col., 1 8 6 3 ) .
Du PEYRAT. Situation de l'agriculture à l'île de la Réunion en 1 8 6 8 (id., 1 8 7 0 } .
ROUSSIN. Album de l'ile de la Réunion, 1 8 6 7 - 1 8 6 9 .
D E FONTPERTUIS. L'île de la Réunion, son passé et sa situation actuelle
(Économiste français, 1 5 nov. 1 8 7 2 ) .
B E R Q U I N . Catastrophe de l'île de la Réunion (Explorateur, n° 5 0 ) .
VELAIN. L'île de la Réunion (Explorateur, n° 5 2 ) .
CAPITAINE. Une excursion au volcan de l'ile de la Réunion (Explorateur, n° 5 4 ) .
AVRAINVILLE. Statistique agricole et commerciale de la Réunion en 1 8 7 1 et
1 8 7 2 (Revue maritime et coloniale, avril 1 8 7 5 ) .
VON DRASCHE. Die Vulcane des Insel Reunion, 1 8 7 5 .
VELAIN. Une excursion au volcan de la Réunion (La Nature, 2 4 j u i n 1 8 7 6 ) .
VON DRASCHE. Die Insel Reunion im Indischen Ocean, 1 8 7 7 .
BIONNE. La Réunion (Exploration, avril 1 8 7 9 ) .
F u c h s . La Réunion (Société de g é o g r . de Nancy, 1 8 6 0 ) .
LACROIX. Relation d'un voyage dans l'océan Indien (Soc. d e g é o g r . d e
Lille, 1 8 8 3 ) .
DELTEIL. Étude sur le climat de l'ile de la Réunion, 1 8 8 6 .
DONCOURT. Les grandes îles de l'Afrique orientale, 1 8 8 6 .
GUET. Les origines de l'île Bourbon, 1 8 8 7 .
ADIGARD. Le nouveau port de l'île de la Réunion, 1 8 8 6 .
E U E PAJOT. Simples renseignements sur l'île Bourbon, 1 8 8 7 .
GUILLEMARE. Voyage à l'île de la Réunion ( B o r d e a u x , 1 8 8 7 ) .
DELISLE. L'île de la Réunion. Ses productions, 1 8 8 8 .
BLONDEL. Id. Son port et son chemin de fer. (Soc. d e géogr. de P a r i s , 1 8 8 8 ) .
SICRE DE FONTBRUNE. Le port et les m a r i n e s de l'île de la Réunion, 1 8 S 9 .
COMBETTE. L'île de la Réunion (Annales de l'Extrême-Orient et de
l'Afrique, 1 8 8 9 ) .
D E MAHY. Souvenirs de voyage, 1 8 9 0 .
La Réunion s'est longtemps appelée Bourbon. Un caprice
politique a changé ce nom glorieux, consacré par deux siècles

LA RÉUNION 199
de légitime occupation, en celui de la Réunion, qui ne signifie
rien. Néanmoins, comme il ne nous appartient pas de discuter
Un fait accompli, nous conserverons, tout en faisant nos
réserves sur cette dénomination officielle, le nom de la Réunion.
La Réunion est la seule de nos anciennes colonies que nous
ayons conservée dans l'océan Indien, la seule dont la popu-
lation, malgré l'indifférence coupable de la métropole, ait
démontré l'aptitude de notre race au labeur énergique et
patient de la colonisation. Cette île est située à 140 kilomètres
au sud de Maurice, à 560 à l'est de Madagascar, à 3,000
du cap de Bonne-Espérance et à 16,250 de Brest. Elle fait
partie de l'archipel des Mascareignes, ainsi nommé du Portu-
gais Mascarenhas, qui le découvrit en 1505. L'amiral portugais
en prit possession au nom de son maître Jean IV, mais n'y
forma aucun établissement. Le drapeau de la France y fut
pour la première fois arboré par le capitaine Gobert, de Dieppe,
en 1638; mais ce fut en 1643 seulement que Pronis, agent de
la Compagnie des Indes à Madagascar, en prit possession au
nom du roi Louis XIII, et en 1646 que ce môme Pronis y
déporta douze de ses soldats révoltés. A ces condamnés se
joignirent bientôt des pirates qui leur ressemblaient étrange-
ment par les mœurs et les habitudes; mais les uns et les autres
renoncèrent promptement à leur vie de brigandage et firent
souche d'honnêtes gens.
En 1649, Flacourt, le successeur de Pronis à Madagascar,
renouvela la prise de possession. L'île perdit alors son nom
de Mascarenhas et prit celui de Bourbon. Flacourt, en habile
courtisan, écrivait dans ses mémoires qu'il « n'avait trouvé
aucun nom qui pût mieux cadrer à la bonté et à la fertilité de
l'île, et qui lui appartînt mieux que celui-là ». Il y envoya
quatre génisses et un taureau, qui se multiplièrent rapide-
ment. L'endroit où il débarqua conserve le nom de la Posses-
sion. C'est un joli village entre Saint-Denis et Saint-Paul, les
deux principales villes.
La population de la naissante colonie s'augmenta en 1664
d'une vingtaine d'ouvriers envoyés par Colbert et d'un convoi
de jeunes orphelines. Ce sont eux qui formèrent les premières
familles dont le nom s'est conservé dans les archives du pays,
et dont les descendants existent encore. Dix ans plus tard, en

200 LES COLONIES FRANÇAISES
1674, la petite colonie fut augmentée par les Français échappés
aux massacres de Fort-Dauphin à Madagascar. Dès lors, on
songea à tirer sérieusement parti de Bourbon. La révocation de
l'édit de Nantes y conduisit quelques protestants, d'abord réfu-
giés en Hollande, puis au cap de Bonne-Espérance. Ainsi que
tous les proscrits pour cause de religion, ces nouveaux venus
s'attachèrent à leur patrie d'adoption avec toute la vivacité de
leurs déceptions, toute l'ardeur de leurs regrets, et y apportè-
r e n t une activité à la fois morale et industrieuse. Ce dernier
renfort augmenta et épura la population de Bourbon. Ce fut
l'âge d'or de la colonie. Les protestants opérèrent ce miracle. A
leur contact, à l'exemple de leurs vertus, les déportés et les pi-
rates s'amendèrent. Si l'on en croit de touchantes traditions, en
ce temps, la plupart des maisons demeuraient ouvertes, car on
ne voulait connaître aucun moyen de les fermer. Quelques
habitants déposaient leur argent ou leurs objets les plus pré-
cieux dans une écaille de tortue suspendue au-dessus de leur
porte. De cette époque date sans doute le proverbe créole :
« On peut faire le tour de l'île sans une piastre dans sa poche! »
tant l'hospitalité des premiers colons s'exerçait avec une pro-
digalité affectueuse vis-à-vis de tous les étrangers qui passaient
devant leurs cases !
En ajoutant à ces éléments primitifs les agents des diverses
Compagnies qui se succédèrent à Bourbon, et quelques officiers
de terre et de mer qui s'y fixèrent après y avoir servi; en tenant
compte de quelques étrangers, chercheurs d'aventures, qui,
trouvant la place bonne, l'occupèrent, nous saurons comment
se forma la population créole, qui, bien que d'origine blanche
et vivant sous la zone torride, s'acclimata rapidement et com-
plètement. Pendant tout le XVIII siècle, cette vitalité féconde
e
continua. Le genre de vie des insulaires contribuait à l'aug-
menter. Ils s'occupaient principalement d'agriculture et de
commerce. En 1735, Bourbon fut réuni à l'île de France sous
un même gouverneur, le fameux La Bourdonnais. En 1764, la
colonie passa sous la domination directe de la couronne,
moyennant Une indemnité annuelle de 1,200,000 livres. Elle
continua de prospérer, surtout sous l'administration de Poivre
(1767) et d'Honoré de Crémont. Vinrent les guerres de la Révo-
lution et de l'Empire. Les créoles de la Réunion, qui s'étaient

LA RÉUNION 201
déjà signalés dans les guerres de l'Inde sous l'ancienne monar-
chie, défendirent leur île contre les escadres anglaises sous le
gouvernement de la République, quand elle s'appela pour la
première fois la Réunion, et sous l'Empire quand elle avait
pris le nom de Bonaparte. Le général Decaen, gouverneur des
établissements français de l'extrême Orient, se signala par sa
bravoure, mais il ne put sauver ce dernier fleuron de notre
couronne coloniale. Il avait fixé sa résidence à l'île de France,
et avait donné le commandement de Bourbon à un de ses
lieutenants, le général des Bruslys. En prescrivant à ce dernier
de dissoudre les assemblées élues de la colonie, et de sup-
primer les milices locales, il désorganisa, sans les remplacer
par rien, les éléments de défense préparés par les colons.
Abandonnés par la métropole, privés de leurs ressources
locales, sans renforts et même sans nouvelles depuis plusieurs
années, attaqués par des forces supérieures, les créoles furent
obligés de capituler en 1810 et devinrent Anglais. En 1814,
Bourbon fut rendue à la France. De nouveau menacée pendant
les Cent jours, elle n'hésita pas à se mettre en défense. Le réta-
blissement de la paix générale la préserva d'une seconde
invasion.
De ce moment date une ère nouvelle pour la colonie. Seule
et dernière possession de la France dans l'océan Indien, Bour-
bon semble avoir conscience de son importance politique et
commerciale. Ses habitants redoublent de travail. Ils étendent
et améliorent leurs cultures; ils perfectionnent leurs ponts et
chaussées; ils domptent la mer, qui les étreint et les assiège.
L'émancipation des nègres en 1848 les a surpris en pleine
réorganisation, mais ils n'ont pas perdu courage, et voici que
la Réunion, toutes proportions gardées, est la plus vivace et la
plus productive de nos colonies. Est-il donc vrai que nous
soyons incapables de coloniser, puisqu'une poignée de Fran-
çais, à quatre mille lieues de la métropole, a réussi à fonder
une France nouvelle?
Voyons-les donc à l'œuvre, ces frères d'outre-mer. Descen-
dons dans leur île; suivons-les dans leurs cultures et dans leurs
usines.
Le trait saillant de la géographie physique de la Réunion,
c'est le contraste des éléments. Ici un sol généreux et pro-

202
LES COLONIES FRANÇAISES
d i g u e ; là une mer dangereuse et inhospitalière. Séduction du
continent, menaces de l'Océan, c'est là toute l'île de la Réu-
nion.
L'île de la Réunion n'est pas grande. Elle n'a comme super-
ficie que 251,160 hectares, à peine le tiers d'un département
français. Elle affecte généralement la forme elliptique et
s'allonge du nord-est au sud-est. Sa longueur de la Pointe des
Galets
à celle d'Ango est de 72 kilomètres, et sa largeur de
Saint-Pierre à Sainte-Suzanne de 51 kilomètres. Ses côtes ont
un développement de 207 kilomètres. Elle est coupée en deux
du nord-est au sud-est par une chaîne de montagnes qui la
divise en deux versants. Cette chaîne paraît s'exhausser autour
de deux centres principaux, que marquent d'un côté le Piton
des Neiges,
qui élève à 3,069 mètres sa blanche pointe, de
l'autre le Piton de Fournaise, qui atteint une altitude de
2,625 mètres. On cite encore le Grand Bénard (2,970 m.), le
Cimandel(2,226m.), les Salazes (2,145 m.) et l'Angevin (2,391 m.)-
Les deux groupes de montagnes de l'île sont réunis par un pla-
teau appelé la plaine des Cafres : il est élevé de 1,600 mètres
au-dessus du niveau de la mer. La nature du sol atteste que
l'île entière est le produit des éruptions de deux foyers occu-
pant les deux points qu'on vient de signaler, mais dont le plus
considérable, le piton des Neiges, est depuis longtemps éteint,
tandis que l'autre, le piton de Fournaise, brûle encore. L'île
se trouve partagée par cette double chaîne en deux versants :
le premier, celui du nord-nord-est, que l'on dénomme la partie
du vent, c'est-à-dire qui reçoit directement le vent du large;
le second, celui du sud-sud-ouest, que l'on dénomme la partie
sous le vent,
c'est-à-dire qui est plus ou moins abritée par les
montagnes contre ce même vent. Le premier de ces versants
incline au soleil d'orient ses flancs toujours battus par les vents
alizés; le second, celui sous le vent, redresse ses pentes au cou-
chant dans u n e atmosphère plus calme. D'un côté, c'est l'Asie
avec ses chaudes et enivrantes séductions, de l'autre l'Afrique
avec sa verdoyante parure et ses effluves embrasés. Cette diver-
sité harmonique réunit deux mondes en un seul et exerce une
sensible influence non seulement sur les cultures, mais môme
sur le caractère et les idées des habitants.
Deux volcans surgissent donc un jour du sein de l'Océan et
projettent avec violence les masses de laves qu'ils entraînent

LA RÉUNION
203
au dehors. Peu à peu, la distance qui les séparait se r a p -
proche; bientôt elle n'existe plus, et, comme le travail souter-
rain de la nature n'est pas interrompu, le sol continue à
s'exhausser, des rivages se forment, et l'île s'étend au large.
Aussi bien la base volcanique du sol tantôt se découvre en
masses noires et compactes, tantôt apparaît en rocs rugueux,
disséminés çà et là, mais le plus souvent est cachée par les
alluvions entraînées des montagnes par les pluies et enrichies
d'humus par les détritus végétaux. Quoique les feux souter-
rains aient singulièrement diminué d'intensité, et que l'un des
deux volcans ait cessé depuis plusieurs siècles d'être dange-
reux, partout on retrouve les traces de la force ignée. Ici, des
sources thermales qui jaillissent (à 872 mètres d'altitude, la
source de Salazie, qui contient de l'acide carbonique; celle de
Ma fat, à 682 mètres, sulfureuse et ferrugineuse; celle de Bras-
Rouge, dont la température s'élève jusqu'à 48°; celle de Cilaos,
alcaline acidulé et ferrugineuse); là, des champs de lave, et, à
l'extrémité orientale de l'île, le piton de Fournaise, sombre
cratère, qui, de temps à autre, allume ses incendies sur l'ho-
rizon. Par bonheur, ses éruptions ne sont jamais accompagnées
de tremblements de terre, ce qui indique le facile dégagement
des gaz et peut-être aussi l'apaisement du foyer comburant. Les
éruptions n'étant plus dangereuses n'ont que l'attrait d'une
illumination grandiose. Le volcan semble les annoncer par u n
bruit sourd et continu. Bientôt une lave enflammée déborde
du cratère et tombe dans la p l a i n e , où elle continue de
b r û l e r ; par bonheur, le fleuve de feu se dirige toujours du côté
de la mer, c'est-à-dire vers le seul côté où une issue lui soit
ouverte. De temps à autre, il s'arrête, parce que la lave se re-
froidit ; mais de nouveaux flots de bitume ou de métal arrivent
pour l'alimenter, et il continue sa marche avec un bruit
assourdissant. Quand il arrive sur la côte, on entend comme
le frissonnement de l'eau froide qu'on laisse tomber sur du
fer rougi : c'est la lave qui tombe dans l'Océan en cascades
étincelantes. «
Les éruptions de Fournaise sont parfois signalées par un
singulier symptôme. Elles remplissent l'air d u n e poussière
jaune et brillante : ce sont des parcelles de verre filé en
menus fragments, qu'on prendrait pour de la poudre d'or,

204 LES COLONIES FRANÇAISES
et dont on se débarrasse à grand'peine. Cette poussière équi-
voque couvre l'île entière et se répand très au loin sur la
mer. Elle se dégage sans m u r m u r e , sans émission de lave
au dehors et presque sans fumée. Au pied du volcan actuel
et autour de ses différents cratères s'étend le Grand-Pays-
Brûlé, région stérile, hérissée de coulées de lave refroidie ou
liquide.
La Réunion continue donc à être le théâtre de phénomènes
volcaniques, mais qui ne présentent plus aucun danger pour
la sécurité de ses habitants. Pourtant, le 26 novembre 1875,
u n grand malheur a frappé notre colonie. Une partie du piton
des Neiges et du gros Morne s'est écroulée dans le cirque de
Salazie, ensevelissant sous ses débris le village du Grand-Sable,
situé sur les bords du torrent des Fleurs-Jaunes. Plus de
150 hectares ont été ainsi recouverts par des milliers de mètres
cubes de rochers et de terres, qui forment, dans tout cet espace,
comme u n manteau d'une épaisseur de 40 à 60 mètres. Près
de cent victimes ont été ensevelies sous ces débris, sans qu'il
soit possible de songer à retrouver leurs cadavres. Dans cette
catastrophe, un terrain en pente reposant sur une couche
d'argiles et de rochers lisses, glissa et fut poussé à plus de deux
kilomètres de distance avec une effrayante rapidité. Les arbres,
les moissons, les constructions restèrent debout. Les animaux
furent préservés, et le propriétaire qui se trouvait assis devant
sa maison ne ressentit que l'émotion de ce formidable voyage
qui lui valut de n'être pas broyé, comme ses voisins, sous les
décombres de la montagne. Au premier moment, on a cru
que le piton des Neiges reprenait son activité. On s'est imaginé
que cet accident provenait de secousses volcaniques et peut-
être d'un tremblement de terre; mais on n'a ressenti nulle
part, même en des points assez rapprochés du théâtre de la
catastrophe, de trépidation du sol. Ni feu, ni fumée, ni déto-
nation n'ont précédé ou suivi ce gigantesque bouleversement.
La raison en est simple. Ce n'est qu'un éboulement, consé-
quence trop naturelle de la désagrégation des rochers volca-
niques de ces montagnes sous l'influence des agents atmosphé-
riques. En 1869, un immense incendie avait déjà déboisé ces
montagnes. Les racines, qui retenaient la terre, pourrirent
avec le temps et devinrent comme autant de canaux par les-

LA RÉUNION 205
quels s'infiltrèrent les eaux pluviales. Donc n'accusons pas de
cette catastrophe l'action des feux souterrains, et affirmons
sans crainte que les volcans de la Réunion ont cessé d'être
dangereux.
Ces volcans sont au contraire pour les habitants de l'île
l'occasion de profits inespérés. On connaît la fertilité des ter-
rains formés par des matières volcaniques. Les flancs du
Vésuve et de l'Etna par exemple sont réputés pour l'abondance
et la qualité supérieures de leurs produits. En France, il
n'existe peut-être pas de canton plus riche et plus admirable-
ment disposé pour l'agriculture que la plaine de la Limagne,
en Auvergne, toute bordée de volcans éteints. Il en est de
même à la Réunion, d'autant plus que toutes ces matières vol-
caniques fermentent au soleil des tropiques avec une prodi-
gieuse énergie. Le territoire est baigné par une multitude d e
ruisseaux et de rivières, qui coulent des montagnes, comme
d'un bassin où l'eau déborde : la rivière de Saint-Denis, celles
des Galets, de Saint-Etienne, d'Abord, des Marsouins, des Hoches,
du Mât, de Sainte-Suzanne, des Pluies, etc. Ces cours d'eau se
rendent impétueusement du centre à la circonférence. Aucun
d'eux n'est navigable. Mais leur n o m b r e , l'abondance de
leurs eaux, et la rapidité de leur course, qui permet de les u t i -
liser et comme force motrice et comme moyen d'irrigation,
contribuent à augmenter la fertilité du sol. L'intérieur de l'île
renferme en outre un certain n o m b r e d'étangs, dont les prin-
cipaux sont le Grand-Etang et l'étang de Cilaos. Sur la côte,
on en remarque quatre autres, qui, dans la saison des pluies,
communiquent avec la mer, l'étang de Saint-Paul, qui, lorsque
les eaux se retirent, donne du natron très-pur, et les étangs
Salé, du Gol et du Champ Borne. De l'eau, du soleil, un terrain
volcanique, certes on ne trouve pas souvent réunies de telles
conditions de fécondité.
Essayerons-nous d'avoir une idée sensible de la Réunion?
Qu'on se figure l'immense ellipse décrite par l'île. Les rivages
forment comme une première zone qui s'élève insensiblement
en amphithéâtre et dont les gradins sont séparés par des cou-
pures. Les unes forment de sauvages escarpements; les autres
s'élargissent en vallées. C'est là que sont bâties les villes et
groupés les villages; c'est là que les usines et surtout les

206 LES COLONIES FRANÇAISES
sucreries sont en pleine activité. Au-dessus de cette première
zone commence le royaume de la canne à sucre, qui se déploie
sur une largeur d'environ 6 kilomètres. C'est la ceinture ver-
doyante de l'île, qui recèle dans ses flancs d'incalculables tré-
sors. Une troisième zone est celle des cultures tropicales : c'est
là que grandissent les forêts, qui font de l'île, vue de la mer,
comme une corbeille de fleurs et de fruits aux senteurs péné-
trantes. À mesure que grandissent les montagnes commence
la quatrième zone, celle des cultures européennes : c'est la
région des plateaux. Vient ensuite la cinquième, et la plus
considérable comme superficie, la zone des montagnes : tantôt
pitons aigus ou mornes neigeux, réservoirs intarissables des
fleuves de l'île, pics des hauts Saint-Gilles, de la Grande-
Montée, de la Ravine-Blanche, des Treize-Cantons, du Nez-de-
Bœuf, d'Ango, et, dominant tous les autres, les pitons des
Neiges et de Fournaise, ce dernier avec sa gigantesque coulée
de lave du Grand-Brûlé; tantôt ce sont des cirques énormes
formés par l'affaissement des assises inférieures du sol, ron-
gées par les feux souterrains. Les deux principaux sont ceux
de Cilaos et de Salazie. L'île de la Réunion, avec ses cinq
zones, ne ressemble-t-elle pas à une colossale pyramide émer-
geant du sein de l'Océan, les pieds baignés par la vague bleue,
les flancs entourés de verdoyantes cultures, et la tête parfois
couronnée de neiges et de feux?
P a r un concours de bienfaits rares dans les régions chaudes,
ce pays si pittoresque était en même temps u n des plus salubres
du globe. Air pur, ciel magnifique, eaux abondantes, fraîches
brises, tout s'est réuni pour faire de cette île un séjour e n -
chanté. On n e s'y croirait pas sous la zone torride. La tempé-
rature moyenne est de 24°; la température maxima est de 36° et
la minima de 12° au-dessus de zéro. Les premiers explorateurs
furent émerveillés de trouver réunies dans cette île u n e chaleur
modérée et des pluies rafraîchissantes. Ils remarquèrent que
les plaies s'y guérissaient promptement, que les fièvres et les
maladies endémiques y étaient inconnues. Aussi la population
s'y établit-elle dans des conditions exceptionnelles de salubrité.
Bourbon devint une véritable terre promise. C'est, encore au-
jourd'hui, une des stations les plus saines qu'on puisse recom-
mander. On y trouve jusqu'à des eaux thermales dont les pro-

LA. R É U N I O N
207
priétés reconstituantes sont bien rares. Aussi les navigateurs
de toutes les nations peuvent-ils y déposer et y déposent-ils
leurs malades. Nulle part il n'existe de sanitarium aussi bien
disposé. Malheureusement, depuis quelques années, on a
signalé d'assez nombreux cas de fièvres intermittentes. On ne
sait s'il faut les attribuer à l'introduction des travailleurs
hindous, ou plutôt au déboisement exagéré des montagnes et
à la corruption des eaux potables. Il est probable que ces
inconvénients disparaîtront bientôt, dès qu'on en connaîtra la
cause certaine. A ces avantages, il faut ajouter l'absence de
tout animal dangereux ou même incommode.
Telle est la terre. Mais voici le contraste. l'Océan, qui, fu-
rieux,indomptable, étreint de ses lames la base de l'île et sem-
ble vouloir l'arracher à ses fondements. Aucun port, aucune
baie. Pour tout mouillage, des rades foraines, fatiguées par u n e
m e r houleuse, et pendant six mois de l'année, de novembre à
avril, des tempêtes presque quotidiennes, des ras de marée et
des cyclones. Les ras de marée durent vingt-quatre heures, sou-
levant la masse liquide, la déroulant en nappes immenses qui
se brisent sur le rivage. Quant aux cyclones, ils sont effrayants.
Celui de mars 1879 restera tristement célèbre. Ce sont des
ouragans circulaires, qui semblent rayonner autour d'un foyer
c o m m u n , et dont les mouvements vibratoires se c o m m u n i -
quent du centre à la circonférence. Qu'on se figure un bâton
qu'on enfonce dans l'eau, en le faisant tournoyer. Les cyclones,
à la Réunion, surviennent presque à l'improviste. Ils brisent et
engloutissent les navires et parfois étendent leurs fureurs dans
toute l'île. Les arbres sont alors déracinés et les herbes comme
fauchées par le vent. Les toits sont emportés. On a même vu
des pierres, préparées pour des constructions, que le tour-
billon transportait à une certaine distance. Au lendemain
d'une telle journée, l'eau des sources et des fontaines, même
dans l'intérieur de l'île, est légèrement saumâtre, comme si les
flots salés avaient été balayés à travers les airs jusqu'à ces réser-
voirs éloignés, ou poussés par une pente et u n e force inconnue
dans des caveaux souterrains. Aussi, pendant six mois de l'année,
tout le monde est-il sur ses gardes, tant à bord des vaisseaux,
qui entourent l'île, que sur le rivage. On étudie le vent, on a
l'œil fixé sur le baromètre, et, au premier signe précurseur de

208 LES COLONIES FRANÇAISES
l'orage, dès que tonne le canon d'alarme, chaque capitaine lève
l'ancre pour échapper au naufrage. Si parfois il voulait rester
au rivage et jouer dans un imprudent défi la vie de ses hommes
et la fortune de ses armateurs, un boulet sauveur le forcerait à
fuir. C'est là le côté faible. Autant la terre attire à la Réunion,
autant l'Océan repousse. On dirait un antagonisme des éléments ;
mais l'homme prend racine partout : aussi, malgré les périls de
la mer, de nombreux émigrants n'ont-ils pas hésité à se fixer
sur cette terre hospitalière, qui promettait à leurs peines u n e
juste récompense. Leur société s'y est consolidée en grandis-
sant, et, poursuivant sa propre fortune, elle a aidé celle de la
France.
Nous connaissons le sol. Etudions maintenant les produc-
tions : la principale est celle de la canne à sucre.
Il n'en a pas toujours été ainsi. Au siècle passé, ce furent le
café, directement importé de Moka, et les épices, que l'intendant
Poivre était allé chercher au péril de sa vie dans les Indes hol-
landaises, qui firent la fortune de la colonie. Les ouragans de
1806, 1807 et 1829 détruisirent successivement tous les grands
arbres de l'île, et surtout ceux qui servaient d'abri aux caféiers.
La culture changea, et la canne importée dès 1711 par Pierre
Parat, fut cultivée en grand à Bourbon. Elle y a pris un essor
prodigieux, car elle résiste aux ouragans et pousse sur le
flanc des montagnes comme sur les rivages de la mer. Pour
elle, on a le tort de tout négliger. La Réunion peut d'un jour
à l'autre mourir de faim, mais les colons s'en préoccupent
peu. La culture de la canne a pris une extension exagérée
surtout après l'émancipation des esclaves noirs. Les colons ont
modifié leur outillage et étendu leurs défrichements. 42,894 hec-
tares, en 1872, étaient consacrés à la canne. Dès 1873, on en
comptait 43,672. En 1877, il n'y en avait plus que 39,613. En
1884 pourtant on exportait encore 30,537,932 kilog., présentant
une valeur de 12,959,892 francs. C'est au mois de j u i n que la
précieuse graminée arrive à maturité. Alors commence la
coupe. Ce sont les vendanges de l'île. La canne, coupée au pied,
débarrassée de ses feuilles, est portée au moulin, où, pressée
entre de gros cylindres de fonte, elle donne un jus aqueux et.
sucré, le vesou. La partie ligneuse, ou bagasse, est mise de côté,
séchée, et sert à alimenter les chaudières. Le vesou tombe dans

L A R É U N I O N 209
de vastes bassins de cuivre, ou défécateurs. On le purifie, on
l'écume, on le décante, et il prend alors le nom de sirop. Ce
sirop descend dans des chaudières étagées, les batteries, où il
se concentre au degré voulu, et passe enfin, pour être cristallisé,
dans d'énormes chaudières en cuivre rouge, où l'on produit le
vide. Dans une dernière opération, le turbinage, on décolore
et on dessèche les cristaux par des toupies métalliques mues à
la vapeur. Rien de curieux comme l'aspect d'une sucrerie au
moment du grand travail de la roulaison. Chauffeurs qui jettent
la bagasse sous les chaudières, écumeurs, décanteurs : c'est une
mêlée étourdissante. Le bruit des cylindres, la ronde des tur-
bines, les sifflements de la vapeur, le hennissement des chevaux
et les chants des ouvriers qui reviennent de la plantation, tout
se mêle et se confond. Pendant ce temps, les immenses che-
minées de l'usine vomissent des torrents de fumée, et le direc-
teur, le sucrier, comme on le n o m m e , escompte en espérance
les produits de sa récolte.
Le café ne vient plus qu'en seconde ligne. En 1872, 3,890 hec-
tares lui étaient consacrés; le chiffre s'est élevé l'année sui-
vante à 4,163. Le café de la Réunion est fort réputé. On ne lui
connaît que celui de Moka de supérieur en qualité. A la der-
nière exposition universelle, il a obtenu un grand prix et un
certain nombre de médailles d'or et d'argent. Mais les planta-
tions sont aujourd'hui ravagées par l'hernileia vastatrix. Le tabac
était cultivé en 1872 sur 693 hectares et en 1873 sur 702. Ce sont
les trois grandes productions de l'île; mais il nous faut encore
citer le cacao, l'arrowroot, racine qui fournit un potage excel-
lent, la vanille, de fort bonne qualité et dont la culture est des
plus lucratives. Elle a produit en 1884 44,510 kilogr., valant
1,115,676 francs. Viennent ensuite le coton, le maïs, le manioc,
les patates, les épices introduites par l'intendant Poivre (mus-
cades, clous de girolle, cannelle, rocou), enfin toutes les plantes
potagères d'Europe et tous les fruits de l'Inde et de l'Amérique.
A peine débarqué à Saint-Denis, on peut se livrer à une véri-
table étude de botanique coloniale. La canne à sucre dresse
sa svelte tige surmontée d'une aigrette violette. Le bananier
aux grappes pendantes, l'arbre à pain, le papayer, colonne
végétale, qui porte pour chapiteau u n e couronne de melons
verts, le cocotier é l a n c é , le vacao dont on tresse les feuilles
G A F F A R E L . 14

210 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
en nattes ou en paniers, se mêlent au letchi chinois, au bana-
nier, au figuier indien, au goyavier, à l'avocatier et au jac-
quier. Çà et là, les tamariniers et les filaos, ces pins du tro-
pique, marient leur sombre feuillage au vert éclatant des
caféiers et de toute la tribu des orangers. P a r t o u t des fleurs
odorantes, roses, grenades, aloès, lianes, tous ces végétaux
font des abords de Saint-Denis un séjour enchanteur. Il en
est de même pour le reste de l'île. Le pays presque tout
entier a été défriché ou amendé par de puissants engrais.
Aussi bien, en 1873, la valeur des propriétés agricoles était éva-
luée à 158,787,095 francs et la valeur a n n u e l l e des produits à
13,830,822 francs. Ce sont là des chiffres éloquents, qui nous
font d'autant plus regretter que nos autres colonies n'aient pas
atteint le même développement que la Réunion.
La population de la Réunion est fort mélangée. Elle s'est
formée, on peut le dire, d'éléments de toute provenance.
Européens nés dans le pays ou ailleurs; petits créoles ou petits
blancs, Hindous, Chinois, Malais, Africains, Malgaches. Nous
les étudierons successivement.
La première de ces races, en date, en importance et en
puissance, est la race européenne proprement dite. Elle se
compose de tous les descendants des anciens colons, des nou-
veaux émigrants et des fonctionnaires. Elle constitue en
quelque sorte la classe dirigeante de l'île. Pendant longtemps
elle seule a eu entre les mains la propriété, la richesse et la
direction politique. Cependant, par u n e bizarrerie ethnogra-
phique qui ne manque pas de piquant, la plupart de ces Euro-
péens ont dans les veines u n sang bien mélangé, et, s'ils pas-
sent pour blancs, c'est en vertu d'une convention acceptée par
les m œ u r s . Sauf de très-rares exceptions, en effet, les premiers
colons de la Réunion s'unirent tous à des femmes de Mada-
gascar, qu'ils avaient emmenées avec eux ou qu'ils firent venir
de la grande île. En dépit des recrues européennes qui se
mêlèrent à la population primitive et l'épurèrent par l'alliance
d'un sang étranger, la trace indélébile de leur origine subsiste
encore dans les générations actuelles. Certains signes hérédi-
taires trahissent la filiation madécasse, quelque chose d'inap-
préciable dans la forme de l'œil, et surtout la couleur de la
peau, qui, sans être blanche ou basanée, laisse néanmoins
»

LA RÉUNION 211
reconnaître un mélange de sang européen et de sang madécasse.
L'histoire de ces origines est si connue dans l'océan Indien,
que certains colons de Maurice ou de Pondichéry, très-fiers de
la pureté de leur race, nomment blanc de Bourbon tous les
objets de lingerie ou d'habillement d'un blanc douteux. Heureu-
sement, à Bourbon, par un accord tacite, on renonça de bonne
heure à tenir compte de ces alliances madécasses. C'est la
liberté, plutôt que la nuance de la peau, qui fut le signe auquel
se reconnurent les maîtres.
On donne le nom de petits créoles ou petits blancs aux descen-
dants de quelques colons ou d'anciens affranchis, qu'un goût
de solitude et d'indépendance conduisit dans les hauts de l'île,
ainsi qu'on parle à la Réunion. Ils vivent, solitaires et insou-
ciants, d'un peu de jardinage et des produits de la chasse. Ils
s'emploient volontiers, au temps de la récolte, à couper des
cannes, et, dans l'intervalle, s'adonnent, moyennant une part,
à ce qu'on appelle les cultures vivrières. Ce sont du reste de
bons citoyens. Dans les guerres de la Révolution et du premier
Empire, ils formaient l'équipage de ces fameux corsaires qui
firent tant de mal au commerce anglais, et, à l'heure actuelle,
bon n o m b r e d'entre eux figurent avec honneur dans notre
armée régulière. L'ambition des petits blancs serait, paraît-il,
de tenter une descente à Madagascar, qu'ils considèrent comme
appartenant de droit à la France. Leurs vœux seront peut-être
satisfaits un jour ou l'autre.
Après les Européens et les petits blancs, nous trouvons les
Noirs. Ils sont installés à la Réunion depuis les premiers jours
de la colonisation. Les premiers immigrants commirent la
grave faute de précipiter la mise en culture du sol en appelant
à leurs côtés de nombreux esclaves achetés ou arrachés à la
côte d'Afrique. Impatients de bénéfices, ils introduisirent à la
Réunion un si grand nombre d'esclaves que leur n o m b r e , au
commencement du XVIII siècle, dépassait de quatre fois celui
e
des maîtres (64,000 contre 16,000). Sous ce beau ciel, et dans
u n pays où l'on ne peut invoquer comme u n e excuse la difficulté
du travail pour les blancs, mieux eût valu que fût constituée
peu à peu une jeune société, qui se serait développée lente-
ment, mais sûrement. Ces nouveaux flots d'arrivants de race
différente avaient établi deux classes trop distinctes dans la

212 LES COLONIES FRANÇAISES
population : d'un côté les maîtres blancs, de l'autre les noirs
esclaves. Il est vrai que la facilité de l'existence et la bien-
veillance des mœurs adoucirent à la Réunion les rigueurs
de l'esclavage. De plus, comme tous ces esclaves noirs, bien
que nés en Afrique, étaient d'origine diverse, les uns Cafres ou
Abyssins, les autres de Zanzibar, ceux-ci du Zambèze et ceux-
là de l'Orange, la variété des types et des origines maintint
une sécurité favorable aux rapports des blancs et des nègres.
Jamais n'éclata de guerre servile. Lors de la première Révo-
lution, on redoutait une explosion et des représailles, mais
les créoles eurent la sagesse de faire des concessions, et les
esclaves le bon sens de les accepter, en sorte que l'accord
entre la race dominante et la race dominée ne fut pas encore
troublé. Les blancs se montrèrent reconnaissants. Dès 4834,
l'Assemblée coloniale proposait au gouvernement diverses
mesures en faveur des esclaves; aussi, en 1848, lorsque fut
proclamée l'abolition définitive de la servitude, comme le
terrain était p r é p a r é , la colonie passa de l'esclavage à la
liberté sans la moindre secousse. Il n'y eut même pas à
regretter une faillite. Afin de ménager la transition, les affran-
chis consentirent à servir deux ans encore leurs anciens
maîtres, moyennant salaire librement débattu : au bout de
ces deux ans, ils recouvraient la plénitude de leurs droits. Pen-
dant ce temps, patrons et ouvriers se prépareraient. En effet,
après les deux années d'épreuves, quoique les nouveaux
citoyens se soient donné le plaisir ou de changer de patrons,
ou de se faire patrons à leur tour, ou de se livrer au com-
merce, l'équilibre s'est presque aussitôt rétabli. Comme les
Noirs ont été les premiers à reconnaître la nécessité du travail,
bon nombre d'entre eux reprirent leurs anciennes occupa-
tions ou se livrèrent aux petites industries à leur portée. Eu
général, ils s'habituèrent à leur dignité de citoyens ; et les
créoles ont accepté sans arrière-pensée ce nouvel état de
choses. L'instruction primaire, largement distribuée aux
enfants de couleur, a singulièrement contribué à amener cet
apaisement dans les esprits. Les Noirs apprennent avec avi-
dité. Les écoles sont très-fréquentées, môme par des hommes
faits. Avec le niveau intellectuel s'élève peu à peu le niveau
moral. La famille, dont les esclaves faisaient jadis si peu de cas,

LA RÉUNION 213
s'est constituée rapidement, et a pour conséquence immédiate la
propriété. Avec la famille croissent les besoins ; avec l'aisance,
l'ambition. Aussi, sous cette triple influence de l'enseignement,
de la famille et de la propriété, de remarquables progrès se
sont-ils accomplis dans ces dernières années.
Le préjugé de la couleur règne à la Réunion infiniment
moins que dans les autres colonies. Ou a vu, il est vrai, certain
journal réactionnaire reprocher aux Frères de la Doctrine chré-
tienne d'exciter outre mesure la pensée dans le cerveau des
jeunes nègres. On a même entendu un gouverneur, visitant
certains districts éloignés, s'étonner de trouver dans les écoles
des enfants noirs portant, casquettes, cravates et souliers, et s'en
plaindre comme d'une atteinte aux vieilles traditions de l'île.
Les temps sont bien changés. On n'accuse plus aujourd'hui les
Frères de la Doctrine chrétienne d'être trop libéraux, et u n
gouverneur qui s'aviserait d'une pareille algarade ne serait
plus accueilli que par des sifflets. La fusion n'est peut-être pas
encore opérée, mais au moins les droits de chacun sont
reconnus, et ils aboutissent à des égards mutuels. L'égalité se
constate déjà au théâtre, dans les promenades, même dans le
duel, offert et accepté de blanc à nègre. Elle pénètre dans les
mœurs surtout par l'éducation. Ainsi les jeunes négresses, jadis
exclues des pensionnats, quelles que fussent la fortune ou la
position de leurs pères, y sont admises aujourd'hui. Depuis plus
de cinquante ans on voit au lycée et dans les autres écoles
des enfants de toutes couleurs. En résumé, l'émancipation des
esclaves n'a donné à la Réunion que des résultats satisfaisants.
En 1848, pour parer à la désertion, qu'ils croyaient i m m i -
nente, de leurs usines, quelques propriétaires s'avisèrent de
faire venir à la Réunion des travailleurs hindous. Ils y étaient
encouragés par l'exemple de l'île Maurice, où les engagés
hindous, substitués aux esclaves nègres, avaient provoqué un
grand essor de prospérité. Nos colons tirèrent parti de nos
établissements de Pondichéry et de Karikal, et, dès 1851,
obtinrent l'autorisation d'engager quelques milliers de travail-
leurs ou coolies. Le gouvernement anglais avait d'abord interdit
l'émigration des coolies nés sur son territoire, mais il renonça
bientôt à cette impolitique prohibition, et aujourd'hui près
de 1500 travailleurs hindous émigrent chaque année à la

214 LES COLONIES FRANÇAISES
Réunion. Ce sont de bons ouvriers, lents et flegmatiques, mais
doux et obéissants. Ils sont, par malheur, d'une immoralité
scandaleuse. Aussi bien les convois ne comptent qu'une femme
pour neuf hommes. Ce régime cache de graves désordres; en
sorte que l'immigration hindoue peut enrichir la Réunion,
mais elle l'inquiète et la scandalise.
On songea également à la Chine. Les Chinois ont u n e apti-
tude particulière au labeur agricole. De plus, la Chine est une
pépinière h u m a i n e pour ainsi dire inépuisable. Les résultats
ont été fort médiocres, soit qu'on ait mal choisi les individus,
pris au hasard dans les barracons du Pacifique, soit que les
Chinois perdent, sur un autre sol, leurs qualités natives. Aussi
renonça-t-on vite à l'immigration chinoise. On trouve cepen-
dant des Chinois à la Réunion, mais ils ont déserté les planta-
tions et s'occupent des commerces de détail, surtout de l'épicerie.
A défaut des Chinois, les colons se sont adressés aux Malais.
Ils espéraient que des engagés malais, habitués à des cultures
analogues, s'acclimateraient facilement à la Réunion et leur
rendraient des services : mais la Malaisie est éloignée; le gou-
vernement hollandais surveille avec soin ses intérêts; enfin
les Malais gagnent si facilement leur vie dans leur propre
pays, qu'ils ne songent pas à le quitter.
Aussi bien les colons de la Réunion, s'ils se sont adressés
successivement à tous ces Asiatiques, H i n d o u s , Chinois ou
Malais, n'ont jamais caché leurs préférences pour la race afri-
caine,
plus vaillante au labeur, plus facile à acclimater, plus
morale et moins chère. C'est surtout à la côte d'Afrique qu'ils
ont cherché des travailleurs. De coupables abus ont été com-
mis. Sous prétexte de recruter des engagés volontaires, cer-
tains capitaines ont commis des actes de piraterie. La reine
des Howas à Madagascar a fini par défendre à ses sujets toute
émigration. Le sultan de Zanzibar, bien que désireux d'écou-
ler sa marchandise noire, a dû régulariser le trafic auquel il
devait sa fortune. La France enfin finit par adopter des m e -
sures de rigueur et interdit tout recrutement sur la côte
africaine. Ce fut pour la colonie une rude épreuve à sup-
porter, car le n o m b r e des bras diminua tout à coup, et le prix
de la main-d'œuvre augmenta subitement. On est depuis
revenu sur cette défense trop radicale, et les engagements

LA REUNION 215
à la côte d'Afrique sont de nouveau permis, mais à condition
d'une grande surveillance.
Le meilleur moyen d'assurer aux propriétaires de la Réunion
les ouvriers dont ils ont besoin serait encore de s'adresser
aux petits blancs et aux nègres. Les u n s et les autres sont
citoyens , habitués depuis plusieurs générations au climat
de l'île et intéressés à sa prospérité. Quelques concessions
les attireraient bien vite. Si par aventure quelque guerre de
race éclatait dans l'île, sa prospérité serait pour longtemps
compromise. Si au contraire on arrêtait l'immigration étran-
gère, si l'on se contentait des ouvriers déjà installés dans l'île,
en ménageant leur amour-propre et en garantissant leurs
intérêts, on fonderait du jour au lendemain une société homo-
gène, et la production coloniale serait assurée pour de lon-
gues années. Se conformera-t-on à ces sages principes d'éco-
nomie politique, ou suivra-t-on les vieux errements? C'est ce
que l'avenir nous apprendra.
Au point de vue administratif, la Réunion jouit de privilèges
particuliers. Elle est régie par des lois et non par des décrets.
De plus, elle est représentée à la Chambre des députés ; un
conseil général et des conseils municipaux, dont les membres
sont élus par le suffrage universel, règlent les affaires locales.
Le conseil général possède une grande liberté d'action : il
vote le budget, il répartit les impôts, il a tous les pouvoirs
nécessaires pour développer les ressources de la colonie ,
comme aussi pour diminuer ses dépenses. Pour les rapports
commerciaux et les intérêts intérieurs, il peut faire ce qui lui
semblera le plus avantageux. A vrai dire, la Réunion est u n
département français , dont le préfet s'appelle gouverneur
et concentre entre ses mains des attributions un peu plus
étendues. Peut-être serait-il temps de renoncer à cette fiction
légale et de déclarer purement et simplement que la Réunion
est u n département français, administré comme tous nos
autres départements.
Le chef-lieu de la colonie est Saint-Denis, au nord de l'île.
C'est une jolie ville, bien percée et bien bâtie. Elle est dé-
pourvue de port, ce qui ne lui permet pas de devenir aussi
importante pour le commerce et l'industrie que pour l'ad-
ministration. La population, qui n'était en 1837 que de

216 LES COLONIES FRANÇAISES
12,000 â m e s , s'élève aujourd'hui à 42,140. Saint-Denis est
aussi le chef-lieu de l'arrondissement du Vent, qui compte en-
core cinq communes et deux districts : Sainte-Marie (7,500 h.),
Sainte-Suzanne, Saint-André (15,000 h.), Saint-Benoît (20,000 h.),
Sainte-Rose; le district de Salazie et le district de la plaine des
Palmistes.
Saint-Pierre (32,400 h.) est le chef-lieu de l'arrondissement
Sous-le-Vent. On y exécute en ce moment de remarquables
travaux pour la construction d'un port artiliciel. Les autres
communes sont Saint-Paul (27,000 h.), Saint-Leu (10,500 h.),
Saint-Louis, Saint-Joseph et Saint-Philippe. 514 kilomètres de
routes, pourvues de travaux d'art remarquables, relient toutes
ces villes entre elles et font le tour de l'île. Un chemin de fer
de 123 kilomètres réunit Saint-Pierre à Saint-Benoît par Saint-
Paul, et le nouveau port de la pointe des Galets. Ce port, récem-
ment achevé et qui peut recevoir les paquebots, même de
160 mètres de longueur, a coûté 45 millions. Le décret d'avril
1887 en autorise l'exploitation définitive.
La population de l'île, qui atteignait en 1872 le chiffre de
185,179 habitants, a légèrement baissé en 1873. Elle n'était plus
que de 183,529 habitants. Nous retrouvons à peu près le môme
chiffre en 1881 (182,130) et en 1883 (180,814), mais seulement
163,831 quelques années plus tard. En 1895, il s'est légèrement
relevé à 169,493. Malgré cette dépopulation, la Béunion est une
des plus florissantes et des plus françaises de nos colonies. Son
exemple ne peut que servir d'encouragement et démontrer une
fois de plus aux détracteurs systématiques de la colonisation que
nous ne sommes pas incapables de créer des Frances nouvelles
au delà des mers.

CHAPITRE X
MADAGASCAR ET S E S DÉPENDANCES
B I B L I O G R A P H I E
MORISOT. Relation du voyage fait à Madagascar, îles adjacentes et côtes
d'Afrique par F. Cauche de Rouen. 1651.
F L A C O U R T . Histoire de la grande isle de Madagascar. 1658.
S O U C H U D E R E N N E F O R T . Relation du premier voyage de la Compagnie des Indes
orientales en l'isle de Madagascar ou Dauphine. 1668.
C A R P E A U D U S A U S S A Y E . Voyage de Madagascar. 1722.
DE B A R B Y . Lettre contenant l'état actuel des mœurs, usages, commerce des
habitants de l'île Malgache. 1764.
R O C H O N (abbé) . Voyage à Madagascar et aux Indes orientales. 1791.
L E G U E V E L D E L A C O M B E . Voyage à Madagascar et aux îles Comores. 1823-1830.
X . . Précis sur les établissements français formés à Madagascar. 1 8 3 3 .
J E H E N N E . Renseignements nautiques sur Nossi-bé, Nossi-Mitsiou et Mayotte
(Annales maritimes et coloniales, m a r s 1842).
P A G . Une station dans l'océan indien (Revue des Deux-Mondes, 1849).
B A R Z A Y . La question de Madagascar après la question d'Orient. 1836.
B A R B I É D U B O C A G E . Madagascar, possession française depuis 1642. 1859 .
H. C H A U V O T . Madagascar et la France. 1863.
X .. Madagascar et ses deux premiers évêques. 1864.
G E V R E Y . Essai sur les Comores. 1870.
J O U A N . Notes sur les archipels des Comores et des Seychelles. 1870.
B O R I U S . Etude sur le climat et la constitution médicale de Sainte-Marie de
Madagascar. 1870.
D o u B L E T . Quelques notes sur Nossi-bé. 1870.
VON J E D I N A L'île de Nossi-bé (Revue géographique internationale, d é c e m b r e
1877).
C A P I T A I N E . Nossi-bé et ses dépendances (Explorateur, m a r s 1878).
CAPITAINE. L'île Mayotte (Explorateur, s e p t e m b r e 1878).
DETCHEVERRY. Nossi-Bé (Nouvelle Revue, n o v e m b r e 1881).
M A R C E l . Nos droits sur Madagascar (Revue scientifique, 1883).
D E L A V A I S S I È R E . Madagascar, ses habitants et ses missionnaires, 1 8 8 3 .
H. D ' E S C A M P S . Histoire et géographie de Madagascar.
J O U A N . Les Comores. 1883.
P A U L I A T . Madagascar. 1884.
D E LA V A I S S I É R E . Vingt ans à Madagascar. 1885.
G É N I N . Madagascar, les îles Comores, la Réunion. 1887.
M A R I E L D . La France à Madagascar. 1887.
P O S T E L . Madagascar. 1887.
V I G N O L S . La France à Madagascar de 1674 à 1750 (Revue de géographie, 1889).

218
LES COLONIES FRANÇAISES
L E C H A R T I E R E T P É L E R I N . Madagascar depuis sa découverte jusqu'à nos
jours, 1 8 8 8 .
M A R I E L D . La France à Madagascar, 1 8 9 0 .
R O L L A N D . Huit mois à Madagascar, 1 8 9 0 .
H U É . La Réunion et Madagascar, 1 8 9 0 .
B A S S I L A N . Essai sur la cartographie de Madagascar, 1 8 9 0 .
K E R G O W A T Z . Une semaine à Diego Suarez. (Tour du Monde, 1 8 9 3 ) .
G R A N D I D I E R . Histoire de la géographie de Madagascar, 1 8 9 3 .
F O U C A R T . Le commerce et la navigation à Madagascar, 1 8 9 4 .
M A R T I N E A U . Madagascar e n 1 8 9 4 .
C A T A T . Voyage à Madagascar (Tour du Monde, 1 8 9 4 - 1 8 9 3 ) .
P I O L E T . Madagascar et les Hovas, 1 8 9 3 .
B R U N E T . La France à Madagascar, 1 8 9 5 .
O L I V I E R . Ce qu'il faut connaître de Madagascar, 1 8 9 5 .
G . R O U T I E R . Les droits de la France sur Madagascar, 1 8 9 5 .
C A Z E N E U V E . A la cour de Madagascar, 1 8 9 6 .
H A N O T A U X . L'affaire de Madagascar, 1 8 9 6 .
H O C Q U A R D L'expédition de Madagascar (Tour du Monde, 1 8 9 7 ) .
B A S T A R D . Mœurs sakalaves (Id.).
B E R T R A N D . De Tananarive à Fianarantsoa (Id.).
J E A N C A R O L , Chez les Hovas, au pays Rouge, 1 8 9 8 .
G R O S C L A U D E . Un Parisien à Madagascar, 1 8 9 8 .
H . M A G E R , La vie à Madagascar, 1 8 9 9 .
X... Guide de l'immigrant à Madagascar, 1 8 9 9 .
V . D U R U Y . Mission dans le nord-ouest de Madagascar (Tour du Monde, 1 8 9 9 ) .
G A L L I E N I . Rapport sur Madagascar (Journal officiel, m a i - j u i n , 1 8 9 9 ) .
I. — L'île de Madagascar.
Madagascar a été entrevue par les anciens. Les Portugais la
retrouvèrent au commencement du XVI siècle, mais ne s'y éta-
e
blirent pas. Les trésors de l'Inde excitaient alors leurs convoi-
tises, et l'ambition de leurs princes et de leurs marchands se
portait uniquement vers les rivages enchantés de l'Asie méridio-
nale. Les Français, au contraire, qui eurent comme le pressenti-
ment des ressources et de l'avenir de Madagascar, en prirent
officiellement possession vers le milieu du XVII siècle, y bâtirent
e
des postes fortifiés et y ébauchèrent quelques cultures. Il est vrai
que ces premiers germes ne furent jamais fécondés, et que notre
occupation de Madagascar fut plus souvent nominative que réelle ;
mais aucun des gouvernements qui se sont succédé dans notre
pays n'a négligé d'affirmer ces droits. Aucune puissance euro-
péenne ne les a jamais contestés. Il importe donc d'esquisser à
grands traits l'histoire de nos établissements.
On ne connaît que par tradition les voyages isolés que firent
à Madagascar, dès la fin du XVI siècle, plusieurs capitaines
e

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES
219
français. C'est seulement en 1642 qu'un certain Rigault ou
Ricault obtint de Richelieu le privilège exclusif, pour lui et
ses associés, d'expédier des navires à Madagascar et aux îles
adjacentes. Pronis fut expédié par Rigault avec douze Français,
qui devaient former le noyau de la nouvelle colonie. Après quel-
ques hésitations, il s'établit dans la presqu'île de Tholongav, où
il bâtit le fort Dauphin. Ce nom resta à la presqu'île, et Fort-
Dauphin devint comme la capitale de nos établissements dans la
grande île africaine. Les fautes de Pronis, son union impolitique
avec la fille d'un chef indigène, sa déloyauté auprès de ces mêmes
indigènes, qu'il vendait comme esclaves, tout, jusqu'à sa qualité
de huguenot, empêcha les progrès de la petite colonie.
Son successeur, Flacourt, ne fut pas plus heureux; mais on
connaît mieux son administration, car il nous a laissé la relation
de son séjour à Madagascar. Grâce à lui nous savons que les Fran-
çais créèrent de nouveaux postes à Sainte-Luce, à Antongil, à
Sainte-Marie, à Fénériffe, à la baie de Saint-Augustin, et même
sur l'île Mascarênhas, qui reçut alors le nom de Bourbon. Pour
marquer de leur vrai nom ces comptoirs, Flacourt appela Mada-
gascar la France orientale. Pendant sept années, il présida à son
développement et crut à son avenir. Il s'était pris d'amour pour ce
ciel limpide et clément, et croyait à la perpétuité de l'occupation
française.
Sous les successeurs de Flacourt, l'influence française n e
cessa de grandir à Madagascar. Peu à peu, nos relations avec
les indigènes devinrent plus sûres. Chacun de nos postes était
comme u n refuge, d'où rayonnait au loin notre influence.
Fouquet et surtout Colbert, qui voulait faire de la grande île
africaine le centre de nos possessions orientales, ne cessait
d'encourager les colons et les fonctionnaires qu'il y envoyait.
Il accordait même aux gouverneurs le titre de vice-roi; mais
ses choix ne furent pas toujours heureux. En 1670, un certain
Delahaye, qui ne connaissait ni le pays ni ses habitants, commit
tant de maladresses à Madagascar, que les insulaires exaspérés
se soulevèrent contre sa tyrannie, se ruèrent sur nos établisse-
ments et massacrèrent nos malheureux compatriotes. Delahaye
abandonna traîtreusement le fort Dauphin et passa à Surate avec
ses troupes. C'était un véritable désastre, et, par malheur, la
France était alors engagée dans une série de guerres impoliti-

220 l e s c o l o n i e s f r a n ç a i s e s
ques qui lui ôtèrent toute liberté d'action au delà des m e r s .
En effet, pendant tout le reste du règne de Louis XIV, a u c u n e
expédition nouvelle ne fut envoyée à Madagascar : il est vrai
que nulle puissance européenne ne chercha à infirmer ou à
menacer nos droits sur la grande île africaine.
Sous le règne de Louis XV, et malgré l'abandon dans lequel
tombèrent les affaires coloniales, les droits de la France furent
soigneusement réservés et m ê m e revendiqués par u n e série
d'actes et de décrets. On reprit m ê m e les projets de colonisa-
tion. En 1768, sous le ministère d u duc de Praslin, u n officier
distingué, M. de Maudave, prit, au nom d u roi, le c o m m a n d e -
m e n t de Fort-Dauphin. Ses instructions lui prescrivaient de
renouer et d'entretenir constamment des relations amicales avec
les insulaires. Ce plan échoua par l'insuffisance des ressources
allouées à son exécution. Il échoua surtout parce que le g o u -
vernement, au lieu de concentrer ses ressources à Fort-Dauphin,
eut le tort d'en distraire la majeure partie pour tenter u n nouvel
établissement à la baie d'Antongil, et d'en confier la direction
à un h o m m e qui fut sans doute u n héros dans la lutte de la
liberté polonaise contre la Russie, mais qui n'était q u ' u n vul-
gaire aventurier. Il se nommait Beniowsky. A peine d é b a r q u é ,
il fit u n e g u e r r e atroce à ces peuplades demi-barbares et n e
réussit à conquérir que de nouvelles haines au nom français.
Malgré l'insuccès de cette double tentative, nos droits étaient
encore intacts, et, lorsque commença la Révolution française,
a u c u n e prescription, a u c u n e contestation ne les avait c o m -
promis. En vertu des principes généralement admis du droit
des gens, Madagascar était si bien possession française q u ' a u c u n
êtablissement européen n'avait été fondé près des nôtres pour
diviser les sympathies des indigènes. Jamais cette île n'avait
été le prétexte d'une difficulté diplomatique. Les droits de la
France étaient tellement reconnus qu'en 1815, lors des traités
de Paris et de Vienne, u n des articles des traités ayant cédé
à l'Angleterre l'île de France et ses dépendances, sir Robert
F a r q u h a r , gouverneur de l'île de France devenue anglaise,
expliqua le mot dépendances en prétendant que nos comptoirs
madécasses se trouvaient implicitement compris dans la ces-
sion. Après une laborieuse négociation, le gouvernement a n -
glais reconnut ses torts et nous restitua Madagascar.

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES 221
Aussitôt notre drapeau reparut à Fort-Dauphin, à Sainte-
Luce, à Tamatave, dans la baie d'Antongil et le pays de Féné-
riffe. Un grand n o m b r e de chefs r e c o n n u r e n t notre a u t o r i t é ;
niais il s'en rencontra u n qui la repoussa obstinément, secondé
qu'il fut par sir F a r q u h a r , qui n'avait pu oublier sa décon-
venue de 1815 et voulait à tout prix remplacer à Madagascar
l'influence française par l'influence anglaise. Ce fut le chef des
Howas, Radama, qui prétendit assujettir à ses lois tous les insu-
laires et expulser les Français. E n t r e lui et nos c o m m a n d a n t s
s'engagèrent des conflits et des luttes qui se prolongèrent quel-
ques années, mais sans infliger a u c u n désaveu à notre souve-
raineté. La plus c o n n u e des expéditions tentées par la France
à cette époque est celle de Foulpointe, en 1829. Radama venait
de m o u r i r . Sa veuve, R a n a v a l o , toujours conseillée par les
Anglais, continuait son œuvre et achevait la conquête de l'île.
Le roi Charles X, excité par son ministre de la marine, Hyde
de Neuville, résolut d'arrêter les progrès menaçants de R a n a -
valo et confia a u capitaine Gourbeyre la mission de r e p r e n d r e
sur les Howas nos établissements, de les agrandir et de les
conserver. Les débuts de l'expédition furent h e u r e u x . En
juillet 1829, nos soldats débarquèrent dans la presqu'île de
Tintingue et la fortifièrent, grâce au concours d'un grand
n o m b r e de Madécasses, qui fuyaient la tyrannie des Howas. De
toutes parts arrivaient de nombreuses familles d ' é m i g r a n t s ,
qui recouraient à la protection de notre drapeau. Les u n s
s'installèrent dans les deux villages improvisés à T i n t i n g u e ; les
autres se répandirent dans les bois voisins ou sur le littoral de
la baie. Aux protestations de Ranavalo, le commandant G o u r -
beyre répondit par la prise de Tamatave et du fort Larrée.
Tout donc s'annonçait parfaitement; mais l'imprévoyance des
chefs de l'expédition, le gaspillage des ressources, la prompte
démoralisation des esprits et des courages ne permirent pas
de neutraliser les désastreux effets d'une insalubrité inévitable.
La famine éclata, et elle fut terrible : non-seulement les F r a n -
çais en souffrirent, mais plus encore les indigènes, qui avaient
embrassé notre cause, car ils n'osaient s'écarter de nos établis-
sements pour quêter leur n o u r r i t u r e . « On ne rencontrait plus
sur les chemins, écrit u n témoin oculaire, dans les villages et
à l'intérieur m ê m e du fort, que des spectres a m b u l a n t s . Beau-

222 LES COLONIES FRANÇAISES
coup de cadavres, trouvés dans les bois et dans les cases, obli-
gèrent de prendre des mesures contre l'infection. Les m a l h e u -
reux chefs malgaches cherchèrent à vendre, ou plutôt à donner
leurs esclaves, pour avoir de quoi satisfaire l'impérieux besoin
de la faim qui les m i n a i t . Ils cédaient des h o m m e s et des
femmes dans la force de l'âge pour un sac ou deux de riz.
On avait la douleur de voir des enfants arracher aux chiens et
se disputer entre eux les os que l'on jetait. Les casernes étaient
encombrées de ces m a l h e u r e u x , avec qui nos soldats voulaient
bien partager leurs aliments. » On reconnut enfin la nécessité
de céder aux circonstances, et l'évacuation fut décidée. Tous
nos forts furent minés, les magasins et les chantiers brûlés, et
les débris de l'expédition s'embarquèrent sans avoir été i n -
quiétés par les Howas; mais tous les insulaires qui s'étaient
compromis par leurs sympathies françaises furent abandonnés
et payèrent de la vie le crime d'avoir été nos partisans. La der-
nière expédition que la France ait tentée sur le sol dévorant de
Madagascar se terminait dans la honte et le sang!
Malgré nos insuccès répétés, malgré les tentatives avortées
de Pronis, Flacourt, Delahaye, Maudave, Beniowsky et Gour-
beyre, nos droits sur la grande île africaine n'ont jamais été
constestés. Le gouvernement de Juillet, quoique forcé d'or-
d o n n e r l'évacuation de Tintingue, réserva notre possession l é -
gitime ; les établissements de la France à Madagascar, bien
qu'inoccupés, ne cessèrent pas de figurer dans la liste officielle
de nos colonies. A diverses reprises, nos ministres ont renouvelé
les antiques déclarations, et d'aucun pays d'Europe n'est jamais
survenue la moindre protestation. Ce n'est pas devant une récla-
mation diplomatique, mais, hélas! devant l'hésitation des Cham-
bres et l'indifférence du pays qu'échoua, en 1847, le projet
d'une expédition que devait c o m m a n d e r le général Duvivier.
La république de 1848 transmit au second Empire cet héritage
colonial. L'empereur Napoléon III, lié par des promesses a n -
térieures, ou plutôt mal renseigné sur l'historique de cette
affaire, ou bien encore cédant à des vues philanthropiques, com-
mit l'insigne maladresse de renoncer aux droits séculaires de la
France sur Madagascar. Il reconnut au roi des Howas le titre
de roi de Madagascar, contre lequel avaient protesté tous les
gouvernements antérieurs. Il signa même avec lui un traité de

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES 223
paix et de commerce. Peu à peu, silencieusement et sans expli-
cation, la dénomination officielle d'établissements français à
Madagascar disparut des documents, des cartes et des rapports
et fit place à celle de « Mayotte et dépendances ». Ce fut un mal-
heur et une faute, mais non pas une faute irréparable!
D'autres temps sont venus. L'empereur des Français et le roi
de Madagascar ont disparu. Une politique nouvelle s'est intro-
duite. Nous avons repris, avec notre liberté d'action, la pléni-
tude de nos droits. En vertu des nombreux postes par nous
construits et longtemps occupés, en vertu des traités solennels
contractés à diverses reprises avec les princes indigènes, et
surtout en vertu de la paisible jouissance des droits que nous
assurent depuis plus de deux cents ans nos entreprises, nos né-
gociations et le consentement universel des puissances euro-
péennes, Madagascar est à nous et doit rester à nous. C'est la
France orientale, gardons-lui ce beau nom.
En 1884 de graves difficultés furent soulevées par le gouver-
nement hova. Excité par des conseillers dont il n'est que trop
facile de deviner la nationalité, le souverain madécasse rendit
un décret aux termes duquel aucun Français n'avait le droit de
posséder des terres dans l'île : spoliation déguisée qui cachait
mal une arrière-pensée d'expulsion prochaine. Nos protestations
ne furent pas écoulées. Il fallut recourir au canon. L'amiral
Pierre bombarda les ports d'Auroron, Sangana et Passandava
sur la côte nord-ouest, et de Majunga à l'entrée de la baie de
Bombetock. Il s'empara ensuite de Tamatave, et détruisit Foul-
pointe, Mohamba et Fénériffe (1883). L'amiral Galiber détruisit
ou occupa Wohemar, Fort-Dauphin, et Mouroundavo (1884) et
l'amiral Miot força enfin le gouvernement madécasse à signer
le traité du 15 décembre 1885, par lequel les Hovas s'engageaient
à payer une indemnité de guerre de dix millions, cédaient à la
France en toute propriété le baie de Diego-Suarez, et acceptaient
notre protectorat.
Ce traité ne fut jamais qu'une lettre morte. Les Hovas, soute-
nus par les Anglais, poussèrent si loin leurs prétentions inso-
lentes qu'il fallut leur adresser un ultimatum en règle. Il ne fut
pas accepté. Aussitôt les Chambres votèrent les crédits néces-
saires et, pendant que nos vaisseaux, conduits par l'amiral
Bienaimé, bombardaient Farafate, une petite armée de 15,000

224 LES COLONIES FRANÇAISES
hommes, commandée par le général Duchesne, arrivait à Majunga
(mai 1895). Il s'agissait de remonter la vallée du Betsiboka et de
marcher sur la capitale Tananarive. La colonne expédition-
naire prenait d'assaut Marovoay (27 mars 1895), Mévatanana
(9 juin) et remportait une première victoire à Tsarasoatra : mais
elle fut obligée de suspendre sa marche, et d'attendre les mois
de juillet et d'août, sur les premiers plateaux de l'Imérina, les
munitions et les subsistances qui lui manquaient. Le 22 août, les
Français se mettaient de nouveau en mouvement. Andriba était
pris, et, après le combat de Tsinaïnondry, Tananarive, la capitale
inviolée, tombait entre nos mains (30 septembre).
La reine Ranavalo avait reconnu le protectorat français, mais
notre résident, Laroche, ne sut pas le faire respecter. Les Hovas,
excités par les missionnaires anglais, ne cachaient pas leur
mécontentement, et les autres tribus madécasses, qui s'indi-
gnaient de l'appui que nous donnions aux Hovas, leurs domina-
teurs abhorrés, se révoltaient de toutes parts. Il fallut de nou-
veau recourir à la force. Le général Galliéni, nouveau résident
général, déclara Madagascar colonie française (8 août 1896),
constitua les provinces en territoires militaires, et refoula les
bandes révoltées. Il accorda aux tribus vassales des Hovas une
autonomie complète et rétablit l'ordre : mais il lui fallut frapper
de grands coups, condamner à mort d'anciens ministres de la
reine Ranavalo, et exiler cette dernière à la Réunion, puis en
Algérie. Peu à peu le pays tout entier fut occupé et pacifié. Les
Sakalaves, les Baras, les Antanossis tirent leur soumission. Il ne
reste plus aujourd'hui en armes que quelques peuplades de l'ex-
trême sud-ouest. On peut considérer comme achevée la prise de
possession de l'île tout entière.
La France a donc réussi à faire valoir ses droits séculaires.
Madagascar est dans une admirable situation. Elle surveille les
côtes orientales d'Afrique et commande l'océan Indien. 380 lieues
du nord au sud, 100 à 120 de l'est à l'ouest, c'est-à-dire une
superficie supérieure à celle de la France (590,000 kil. carrés),
une population de cinq millions d'âmes, qui pourrait être sextu-
plée, un sol fertile, des productions variées, des côtes sûres et
bien dessinées, ce sont autant d'avantages qui assurent à cette
île de magnifiques destinées.
Au nord, Madagascar s'allonge en pointe et se termine par le

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES
225
cap d'Ambre. On remarque sur la côte orientale les baies de
Diego-Suarez (longueur 18 kil., largeur 7 kil., profondeur 25 à
30 mètres), Ambavaranon, Louquez, Leven, Vohémar, Antongil.
Sur la côte occidentale, qui commence au cap Sainte-Marie, s'ou-
vrent les baies d'Ambavanibé, Passandava, Amrotsangana,
Majimba, Narindina, Bambctock, Baly et Saint-Augustin. De
nombreuses îles bordent la côte, mais elles ne présentent aucune
importance.
Madagascar comprend deux parties distinctes : la région orien-
tale, couverte de montagnes, et la région occidentale, qui est plate.
De Port-Leven jusqu'à Fort-Dauphin, sur une longueur de
300 lieues, court parallèlement à la mer une première chaîne
peu élevée. Une seconde chaîne, le Bémaraha, forme un vaste
plateau avec la chaîne précédente. Une troisième va du cap
Sainte-Marie au cap d'Ambre sous le nom de plateaux d'Ankara et
des Betsileos. Trois bourrelets de formation secondaire rident
la grande plaine occidentale. Le point culminant de l'île est le
massif d'Ankaratra, dont les pics principaux sont l'Ambohimi-
randrana (2,350 mètres), l'Ankavitra (2,530 mètres), le Teiafa-
kafo (2,540 mètres), et le Tsiafajavona (2,590 mètres).
De ces montagnes sortent une multitude de ruisseaux et de
rivières qui se jettent soit dans l'océan Indien, soit dans le canal
de Mozambique. A l'exception du Maningory, du Mangoro et du
Mananara, ce ne sont que des torrents qu'on signale dans le
versant oriental. Dans le versant occidental ce sont au contraire
de vrais fleuves, mais obstrués par des rapides, la Betsiboka, le
Manambolo, le Tsijobonina, le Mongoka et l'Oinlahy. Quelques-
uns de ces fleuves ont leurs embouchures ensablées, et envoient
parallèlement à la mer un grand nombre de bras qu'on utilise
pour la navigation côtière, et qui parfois sont assez larges pour
former de véritables lacs (Nosy-bé, Rasoamaray, Basoabe, Fénoa-
rivo, Rangazara, Itampolo).
Ce qui fait l'importance de Madagascar, c'est sa merveilleuse
fécondité. L'île peut être considérée comme un centre de pro-
duction pouvant fournir toutes les matières premières dont nous
avons besoin. La production minérale est remarquable par sa
variété, et la production industrielle encore très peu développée.
Quant au commerce, à cause des entraves de tout genre jadis
apportées par les Hovas, et aussi de l'absence des voies de com-
G A F F A R E L . 15

226
LES COLONIES FRANÇAISES
munication, il est encore à l'état embryonnaire. Tous les trans-
ports se faisaient à clos d'homme ou en palanquin. Mais de
bonnes routes commencent à sillonner l'île, et des voies ferrées
y seront bientôt construites. A vrai dire, depuis l'occupation
française, une ère nouvelle s'ouvre pour Madagascar, et la
France Orientale nous réserve sans doute, à nous et à nos
descendants, plus d'une surprise.
II. — S a i n t e - M a r i e .
De Madagascar, sur la côte orientale et au nord-ouest, dépen-
dent quelques petites îles, qui ont été comme les pierres d'attente
de notre domination. Elles sont divisées en quatre groupes :
Sainte-Marie, Mayotte, Nossi-Bé et les Comores.
Sainte-Marie, ou Nossi-Ibrahim, forme à elle seule une colonie
indépendante. Elle est située sur le flanc oriental de Mada-
gascar (17° lat. S. et 47° 34' 30" long. E.), et séparée par un canal
large de 5 kilomètres dans sa partie la plus étroite et de 8 dans
sa partie la plus large. Au sud, Sainte-Marie est traversée par
un bras de mer et divisée ainsi en deux îles. Leur superficie est
de 90,975 hectares. Le sol est généralement mauvais. Une zone
intérieure, d'une contenance de 20,000 hectares environ, est
assez bonne et seule cultivée. L'île est constituée par un
ensemble de monticules formant quatre chaînes principales,
dont deux basaltiques et deux sablonneuses. On peut les cultiver
dans presque toute leur hauteur, qui varie entre 50 et 60 mètres.
De ces quatre chaînes sortent de nombreux ruisseaux formés par
des sources abondantes et de bonne qualité. Le plus important
de ces petits fleuves débouche directement au port de Sainte-
Marie, formé par un enfoncement dans les terres de 2 kilomètres
de profondeur sur une largeur de 1 kilomètre, et accessible aux
plus grands bâtiments. L'entrée de la baie est défendue par l'île
Madame, qui porte quelques fortifications ainsi que les bâtiments
du personnel civil et militaire.
Le climat de Sainte-Marie est humide et malsain. Les écarts
de température sont considérables dans les mois les plus chauds,
car le thermomètre, de 37° 1/2 pendant le jour, descend à 20°
pendant la nuit. La saison pluvieuse dure six mois, de mars à
août; mais la saison sèche n'est pas exempte de pluies. Aussi

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES
227
Sainte-Marie est-elle un des points du globe où les pluies sont
les plus abondantes. Les côtes orientales de l'île sont fréquem-
ment assaillies par des ras de marée, mais le canal qui les sépare
de l'île n'en éprouve pas l'atteinte.
Nous avons une première fois occupé Sainte-Marie, en 1750.
La reine Béti avait cédé l'île à la Compagnie des Indes, qui y
fonda un établissement, bientôt abandonné. Un simple soldat de
la Compagnie des Indes, Labigorne, le fonda de nouveau, et,
cette fois, il demeura en bonne voie de prospérité jusqu'en 1810,
époque à laquelle la prise de la Réunion arrêta cet essor. Après
le traité de 1814, comme la perte de l'île de France nous enle-
vait tout abri par delà le cap de Ronne-Espérance, Sainte-Marie
fut choisie en 1818, à raison de sa situation et de la beauté de
sa rade, comme siège d'un établissement maritime. Un jeune
Marseillais, élève de l'ancienne École normale, Fortuné Albrand,
avait quitté la* France en 1815 pour organiser à Bourbon une
maison d'éducation publique. Trompant non pas sa vocation,
mais ses projets, il devint en peu de temps, grâce à sa singulière
aptitude à parler et à écrire tous les idiomes de l'Orient, le
principal négociateur commercial et politique de l'océan Indien.
•Chargé à plusieurs reprises de missions délicates, il s'en acquitta
toujours à son honneur. C'est lui qui réussit à faire comprendre
au gouvernement la nécessité de s'établir à Sainte-Marie, et qui,
joignant l'exemple au conseil, devint le premier colon de l'île.
Un établissement à Sainte-Marie ne pouvait en effet avoir quelque
chance de durée qu'autant qu'une colonie agricole, fondée tout
auprès, lui fournirait les ressources indispensables tout en con-
tribuant à assainir le territoire. Albrand se mit résolûment à la
besogne. En trois années, il défricha un terrain immense, bâtit
une habitation commode et salubre, et créa un excellent noyau
de colonie. Les rapides progrès et la marche régulière de cet
établissement décidèrent la France à foncier à Sainte-Marie l'abri
militaire qu'elle projetait depuis longtemps. Albrand vit arriver
avec bonheur les soldats et les officiers qui allaient consolider
son œuvre ; mais il n'eut pas la satisfaction d'assister au succès
définitif de ses travaux, car il mourut au mois de décembre 1820.
Depuis cette époque, et malgré les hostilités des chefs madé-
casses, qu'inquiète notre voisinage, l'autorité de la France a été
maintenue à Sainte-Marie.

228 LES COLONIES FRANÇAISES
Cette colonie n'a pas été sans utilité pour nous. Plusieurs
milliers d'émigrés, qui fuyaient la tyrannie des Hovas, sont
venus demander à notre drapeau la protection qui leur manquait
au pays natal. De plus, nos navires non seulement y trouvent les
aménagements et les secours qui leur sont nécessaires dans cette
mer battue par les tempêtes, mais encore les bois, dont la majeure
partie de l'île est couverte, approvisionnent les chantiers de répa-
ration, et la présence de nos colons a développé ses richesses natu-
relles. La culture locale commence à être active. Si les insulaires
ne cultivent encore que les fruits ou légumes nécessaires à leur
subsistance, quelques établissements ont été fondés par des colons
français et consacrés au café, au giroflier et à la canne à sucre.
Peut-être que Sainte-Marie dédommagera prochainement de
leurs efforts les courageux pionniers qui ont osé les tenter.
III. — Mayotte.
La seconde des îles que nous possédons dans les parages de
Madagascar est Mayotte ou plutôt Mahoré, comme l'appellent
ses propres habitants. Elle fait partie du groupe des Comores,
au milieu du canal de Mozambique, entre la pointe nord-ouest
de Madagascar et le continent africain (12° 39' et 12° 59' lat.
S. et 42° 46' et 43° 2' long. E.). Découverte en 1527 par le Por-
tugais Ribero, visitée pour la première fois en 1599 par le
Hollandais Davis, elle fut délaissée pour ainsi dire par les
navigateurs. L'Anglais Hamilton écrivait, en 1720, qu'elle était
si peu fréquentée qu'on ne connaissait pas le caractère de ses
habitants. Mayotte était donc une véritable terre inconnue
avant l'exploration du navire français la Prévoyante, com-
mandée par le lieutenant de vaisseau Jehenne, en 1840. Elle
avait jusqu'alors figuré sur toutes les cartes comme dépourvue
de bons mouillages. En effet, cette île est presque entièrement
entourée d'un réseau de récifs et de brisants redoutables, et
les seuls Européens qui la visitaient étaient des négriers
espagnols ou portugais, qui avaient tout intérêt à cacher leurs
repaires. Après avoir contourné la chaîne des récifs, l'équipage
de la Prévoyante se trouva, comme par enchantement, au
milieu d'une rade immense, très-sûre et de facile défense. Cette
muraille de récifs, qui semble au premier abord inaccessible,
présente en plusieurs points des ouvertures , qui , bien
qu'étroites, permettent le passage aux plus grands bâtiments.

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES 229
La découverte, au milieu d'une mer inhospitalière, d'une sta-
tion navale si bien aménagée était une heureuse fortune. Le
lieutenant Jehenne entra tout de suite en négociations avec
le maître de Mayotte pour lui acheter au nom de la France ses

droits de souveraineté. Ce maître se nommait Andrian Souli.
C'était une sorte de condottieri, d'origine royale, qui, après

maintes aventures plus que suspectes, avait fini par se tailler
cette principauté dans l'archipel des Comores. Les diverses
péripéties de son existence lui avaient enseigné la philosophie
pratique. Il avait été trop souvent réduit à la plus piteuse des

conditions pour ne pas accepter avec empressement les pro-
positions de M. Jehenne, qui lui offrait, en échange d'une
souveraineté fort aléatoire, une rente annuelle de 5,000 francs,
et l'éducation au lycée de la Réunion de deux de ses enfants.
Andrian Souli signa le 25 avril 1841 cette convention, que

ratifia quelques mois plus tard le roi Louis-Philippe, et, le
13 juin 1843, la France prenait officiellement possession de sa

nouvelle colonie. Depuis, elle n'a pas cessé de nous appar-
tenir, et, de part et d'autre, les engagements pris ont été
exécutés avec fidélité.

La superficie de Mayotte, sans y comprendre celle des îles
Pamanzi, Zambourou, Dzaoudzi et quelques autres îlots qui en
dépendent, est de
18,500 hectares. Sou sol est d'origine vol-
canique. Il est formé d'une épaisse couche de terre végétale,
très-fertile, qui, par endroits, atteint une profondeur de

15 mètres. Mayotte est traversée dans toute sa longueur par
une chaîne de montagnes, dont les sommets paraissent
atteindre 600 mètres. L'irrégularité de ses formes provient du
développement inégal des contreforts de la chaîne, qui diver-
gent des points culminants en s'abaissant vers la mer. Mayotte
n'a pas de rivières, mais une foule de ruisseaux dont l'eau est
excellente et dont quelques-uns sont assez puissants pour faire

mouvoir des machines. Sur les côtes bordées de récifs, mais
au travers desquels il est facile de pénétrer, on distingue trois
rades principales : celle qui est formée par Mayotte et les deux
îlots de Pamanzi et Dzaoudzi, celle de Longoni, celle de Boeni.
Mayotte a deux saisons : pluies et sécheresse. La température
moyenne est de 27°, 20, et jamais le thermomètre ne s'élève à
plus de 34 degrés. Par malheur, les fièvres intermittentes et


230 LES COLONIES FRANÇAISES
pernicieuses s'y rencontrent sous toutes les formes. Elles sont
causées par le grand n o m b r e des marécages disséminés dans
l'île. Aussi les colons européens ne s'y acclimatent encore
qu'avec peine. Son sol fournit, dans les parties cultivables, les
différentes productions coloniales. Les régions sud et sud-ouest
sont remplies de cocotiers et de bananiers qui poussent sans
soin. Les fruits abondent à l'état sauvage. La canne à sucre, le
coton, le café et le tabac croissent spontanément. On recueille
encore dans l'île de la cire, du miel, de la g o m m e copal, u n e
espèce de résine blanche et parfumée, et diverses espèces de
bois propres à l'ébénisterie et aux constructions navales. La
principale culture est celle de la canne à sucre. Telle est
l'épaisseur de la couche d ' h u m u s qu'elle n'a pas besoin, pour
se renouveler, de recevoir des cultures différentes. La canne
peut occuper le même terrain pendant huit à dix ans. Aussi
Mayotte commence-t-elle à être classée p a r m i les colonies
productives de la France. En 1852, l'exportation n'était que
de 100,000 fr. et l'importation de 212,464; en 1862, nous trou-
vons 540,000 et 1,300,000; en 1874, 587,985 et 1,400,675; en
4894 seulement 641,751 et 1,098,694. La culture du café n'a pas
également réussi. Les jeunes plants poussent trop vite. A la troi-
sième année, ils sont déjà couverts de fleurs et de fruits, et, au
moment de la récolte, ne présentent plus que des enveloppes
coriaces et sans baies.
Malgré ces richesses agricoles et la facilité des approvisionne.
ments, Mayotte n'est pas encore devenue une grande colonie.
La population lui fait défaut. Mayotte, en effet, ne compte
encore que 9 à 10,000 habitants, sans parler des fonctionnaires
et de quelques centaines d'engagés volontaires appartenant aux
diverses races de la côte orientale d'Afrique. Le fonds de la
population est formé par des Arabes, qui régnaient jadis dans
ces parages, et par des Sakalaves, qui proviennent des émigra-
tions de Madagascar. Les uns et les autres sont d'un caractère
doux. Ils se sont habitués tout de suite à notre domination, et
nos relations avec eux sont toujours restées faciles.
I V . — N o s s i - B é .
La dernière des îles françaises autour de Madagascar se
nomme Nossi-bé. Elle est située dans les eaux de la grande

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES 231
île, sur la côte nord-ouest (13° 1 1 ' et 13° 2 5 ' lat. S. 45° 53' et
46°7' long. E.), et tire de ce voisinage sa principale impor-
tance. Elle affecte la forme d'un quadrilatère irrégulier et
présente une superficie de 19,500 hectares. Vue du large,
elle présente l'apect d'un épais massif de verdure, dominé par
des montagnes en forme de cônes tronqués qui décèlent une
origine volcanique. Trois groupes distincts composent le sys-
tème orographique de Nossi-bé : le Tané-Lanak, le Navekh et le
Loucoubé. Trois cours d'eau principaux découlent de ces m o n -
tagnes, le Djabala, l ' A n d r i a n et l ' A n k a r a n h e n i . Outre ces cours
d'eau, u n e foule de ruisseaux et de torrents sillonnent les
ravins sans nombre dont l'île est déchirée. Toute l'année,
l'eau de ces rivières ou ruisseaux est potable.
Quelques îlots environnent Nossi-bé. Les principaux sont
Nossi-Cumba, Nossi-Mitsiou et Nossi-Sakatia. Nossi-Gumba est
séparée de Nossi-bé par u n canal de 2,600 mètres : c'est un
pâté de montagnes, dont un des sommets atteint la hauteur
de 622 mètres. Nossi-Sakatia est séparée de Nossi-bé par un
canal de 1,000 mètres. Cette dernière île est inhabitée, à cause
de ses vastes marécages, dont les miasmes ont opposé un
obstacle insurmontable à la colonisation.
Le sol de Nossi-bé et de ses annexes est de la plus grande
richesse. La canne à sucre, le riz, le manioc, le café, l'indigo,
la patate y viennent parfaitement, sans exiger beaucoup de
soins. La canne à sucre, d'abord cultivée exclusivement par les
Européens, a fini par tenter les indigènes, qui aujourd'hui la
cultivent aussi, et contribue à l'alimentation des dix-huit
sucreries de la colonie. Il ne faudrait que quelques travaux
d'assainissement pour transformer ce coin de terre en u n e
féconde oasis. Nossi-bé et ses annexes jouissent d'excellents
mouillages qui se prolongent jusque dans les baies de Mada-
gascar.
Jadis, cet archipel dépendait des roitelets de la côte nord-
ouest de Madagascar. A la suite des guerres malheureuses
soutenues par les Sakalaves contre les Howas, sa population
s'accrut sensiblement. Plusieurs milliers d'indigènes émigrè-
rent avec leur reine Tsioumeick ; mais, craignant u n retour
offensif des Howas, ils profitèrent de la présence d'un navire
de guerre français, le Colibri, pour se mettre sous la protection

232 LES COLONIES FRANÇAISES
de notre gouvernement (1840), Un traité fut conclu en 1811
entre la reine Tsioumeick et le capitaine Passot, traité par
lequel la reine cédait à la France tous ses droits de souveraineté.
Après quelques années employées en travaux d'installation,
l'île fut attaquée en 1849 par un grand n o m b r e de pirates et
d'insulaires de Madagascar. Les agresseurs furent repoussés,
mais on reconnut la nécessité de travaux de fortification, qui
furent aussitôt entrepris. Depuis cette époque, indigènes et
colons ont pu se livrer en toute sécurité à leurs travaux, sans
perdre de vue la grande île, objet de leurs regrets et de leurs
espérances.
V. — Les Comores.
L'archipel des Comores, i n d é p e n d a m m e n t de Mayotte, colonie
française depuis 1845, comprend les îles de Grande Comore,
Anjouan et Mohéli, qui ont reconnu le protectorat de la France
par le traité du 12 juillet 1886. Elles sont situées au milieu du
canal de Mozambique, entre la pointe N.-O. de Madagascar et
le Mozambique.
I. Grande Comore. — Le souverain de cette île était depuis
longtemps notre protégé, mais sans titre officiel, lorsqu'en 1883,
et sous prétexte de l'empêcher de faire la traite, l'Angleterre
b r û l a sa flotte. La France intervint. Par suite de la suppression
des transports de riz assurés par cette flotte, une famine se
déclara qui enleva 60 000 habitants. Aussi notre protectorat,
établi le 12 juillet 1886, a-t-il été accepté avec enthousiasme. Tou-
tefois, un des chefs de l'île, Achimou, trompé par l'Allemand
Schmidt, refusa de reconnaître ce protectorat. Une expédition
conduite par le capitaine de frégate Gatier a soumis la contrée
en huit jours.
La Grande Comore est à peu près aussi grande que la Réunion.
Elle ne possède pas de ports. A l'intérieur existent de m a g n i -
fiques forêts, de gras pâturages et des richesses agricoles d'une
grande valeur. Volcan du Kartale (2,600 m.).
II. Anjouan. — L'Angleterre avait placé cette île sous son
protectorat ; mais le sultan, ayant dénoncé le traité dont les con-
ditions n'avaient pas été exécutées, a demandé notre protec-
tion. Le décret de juillet 1886 lui a d o n n é satisfaction. Anjouan,
à 60 milles de Mayotte, mesure 49 kil. de long sur 33 de lar-
geur. La ville principale est Makhadou. La population est éva-

MADAGASCAR ET SES DÉPENDANCES 233
luée à 20,000 âmes (Arabes). Les richesses végétales sont nom-
breuses.
III. Mohéli. — Cette île était gouvernée, il y a peu de temps,
par une reine, petite-fille de Radama. L'influence anglaise était
jadis toute-puissante dans cette île. Notre protectorat suffira
sans doute pour ruiner les prétentions de nos voisins d'outre-
Manche . Mohéli a une superficie de 20,000 hectares et une
population de 6,000 habitants. Le sol y est très fertile et le climat
très sain.
Dans aucune de ces îles le protectorat français n'est encore
suffisamment établi. Ce sont pourtant les satellites de Mada-
gascar, et, puisque la grande île africaine est décidément terre
française, il importe que des rivaux ou des adversaires ne pos-
sèdent pas les clefs de notre maison.
Aujourd'hui que nous entourons l'Afrique au nord par l'Algérie
et la Tunisie, à l'ouest par le Sénégal, le Soudan et le Congo,
au nord-est par la côte des Somalis, au sud-est par Madagascar,
qui sait les destinées à nous réservées? Les anciens disaient déjà
que l'Afrique est le pays de l'inconnu : In Africa semper aliquid
novum. L'influence qui nous échappe en Europe, nous la retrou-
verions peut-être en Afrique! Après avoir initié l'Europe à la
liberté politique, nous aurions l'heureuse chance d'initier
l'Afrique à la liberté sociale et de répandre sur elle tous les
bienfaits de la civilisation.

CHAPITRE XI
ÉTABLISSEMENTS DE LA MER ROUGE
B I B L I O G R A P H I E
H. L A M B E R T . Journal de voyage (Tour du monde, 1 8 6 2 ) .
D E N I S D E R I V O Y R E . La baie d'Adulis et ses environs (Sociét é d e g é o g r a p h i e ,
1 8 6 8 ) .
J U L E S G R O S . Une exploration française en Abyssinie (Explorateur, n° 6 6 , 1 8 7 6 ) .
D E N I S D E R I V O Y R E . L ' A b y s s i n i e pittoresque et commerçante (Explorateur,
1 8 7 7 ) .
H E R T Z . Les avances du roi Min-Hilick II aux entreprises de la civilisation
moderne (Explorateur, 1 8 7 7 ) .
G O L D T A M M E R E T C A P I T A I N E . Obock, 1 8 7 8 .
L O U I S L A U D E . Un voyageur français dans l'Ethiopie méridionale (Revue des
Deux-Mondes, 1 8 7 9 ) .
D E N I S D E R I V O Y R E . Mer Rouge et Abyssinie, 1 8 8 0 .
C H A R M E T T A N T . D'Alger à Zanzibar, 1 8 8 1 .
D E N I S D E R I V O Y R E . Obock et la vallée de l'Euphrate (Sociét é d e g é o g r a p h i e ,
1 8 8 1 ) .
S O L E I L L E T . Lettres à M. Gravier sur Obock (Sociét é d e g é o g r a p h i e d e R o u e n ,
1 8 8 2 ) .
P . L O T I . Obock (Revue politique et littéraire, févrie r 1 8 8 7 ) .
R O M A N E T DU C A I L L A U D . Cheick Saïd. 1 8 8 6 .
L I O N E L F A U R O T . Voyage à Obock et à Tadjoura (Revue de l'Afrique française
1 8 8 6 )
D E L A N E S S A N . La colonie d'Obock et le Tadjourah, 1 8 8 6 .
V A N D É R E M . Djibouti, 1 8 9 6 .
D E N Y S D E R I V O I R E . Les Français à Obock, 1 8 8 7 .
Le canal de Suez était en voie de formation. Les Anglais,
inquiets et jaloux, s'opposaient sourdement à ce gigantesque tra-
vail, qui devait renouveler les conditions économiques du com-
merce universel. Ils venaient de s'emparer de Périm (1857) et y
construisaient un nouveau Gibraltar, afin de fermer r e n t r é e d e
la mer Rouge. Il n'était que temps pour la France d'intervenir.

ÉTABLISSEMENTS DE LA MER ROUGE 235
Nous avions alors à Aden pour agent consulaire u n h o m m e
énergique, très au courant des menées anglaises et fort capable
de les déjouer. M. Henri Lambert résolut, avec l'autorisation
du gouvernement, d'acheter u n territoire au débouché de la
m e r Rouge, afin d'y créer u n port, qui deviendrait à la fois
u n e position stratégique et u n centre commercial. Son choix
fut h e u r e u x . Il se détermina pour Obock, dans le golfe d'Aden
ou plutôt de Tadjoura, au sud du détroit de Bab-el-Mandeb.
C'était un village inconnu et si peu fréquenté, que les indigènes
lui avouèrent naïvement que jamais, avant l u i , un Européen
n e les avait visités; aussi le considéraient-ils comme u n être
surnaturel. Les femmes et les enfants fuyaient à son a p p r o c h e ;
mais ils les apprivoisa bien vite et, par sa bonté et sa généro-
sité, leur apprit à chérir le nom de la France.
Obock appartenait à u n roitelet des Somâlis, Abou-Becker,
sultan de Zeilah. Les Anglais , qui se doutaient des projets de
Lambert, avaient écrit à cet arrière-cousin du Prophète de n e
pas lui accorder sa protection, ce qui, dans u n pays si mal gou-
verné, était u n e sorte de provocation à l'assassinat. Lambert,
prévenu à temps, n'eut pas de peine à d é m o n t r e r a u sultan
que, si les Anglais prenaient tant de précautions et agissaient
si déloyalement à son endroit, c'est qu'ils redoutaient l'in-
fluence française, e t , par conséquent, que l u i , sultan de
Zeilah, avait tout intérêt à devenir notre allié. Cette a r g u m e n -
tation spécieuse convainquit Abou-Becker, qui vendit à notre
agent pour une somme insignifiante, u n e cinquantaine de
mille francs, la ville et le territoire d'Obock.
Lambert n'eut pas la satisfaction de p r e n d r e possession de la
nouvelle colonie que son habile diplomatie venait d'acquérir
à la France. Le 4 juin 1859, il tombait victime d'un g u e t -
apens, et ses assassins, d'obscurs Arabes, excités par u n ennemi
d'Abou-Becker, jetaient son cadavre à la mer. Ce fut seulement
en juin 1863 que MM. Goldtammer et Capitaine plantèrent à
Obock le drapeau français. L'année suivante, l'aviso de la
m a r i n e impériale le Surcouf, c o m m a n d é par M. Salmon, exécu-
tait avec le plus grand soin l'hydrographie du port et relevait
la côte voisine. Il semblait que la France allait fonder dans ces
parages un grand établissement. De cruels désastres et de g r a -
ves préoccupations ont, depuis, détourné son attention. En

236 LES COLONIES FRANÇAISES
1872 pourtant un négociant, M. Pierre Arnoux, résolut de nouer
des relations avec le Choa et reconnut l'importance d'Obock.
Quelques années plus tard, il signa un traité avec l'empereur
abyssin Ménilick, en vertu duquel une route devait partir d'Obock
dans la direction de l'Afrique centrale. En effet, une société de
négociants et de capitalistes français se forma, sous le nom de
compagnie d'Obock, pour occuper le pays et tirer enfin parti de
cette riche possession qui appartient à la France presque à son
insu. Paul Soleillet, un de ces hardis pionniers qui sont plus
nombreux en France qu'on se l'imagine communément, fut
envoyé à Obock. Mais le gouvernement, au lieu de favoriser,
sembla longtemps retarder et décourager l'initiative privée.
Voici en effet la note étrange insérée dans le Journal officiel du
25 décembre 1880, que nous reproduisons à titre de curiosité
dans notre histoire coloniale :
« Le traité du 11 mars 1862 portant cession d'Obock à la
France ne contient aucune indication sur le périmètre de notre
possession, et, de plus, nous n'avons rien fait, jusqu'ici pour
assurer notre souveraineté sur cette contrée. Il serait donc
impossible d'indiquer le sol susceptible d'être cédé, et, encore
moins, de le délimiter. Dans ces conditions, le département de
la marine ne saurait faire de concessions. Il ne peut que laisser
aux personnes qui tenteraient de fonder un établissement à
Obock toute la responsabilité du choix de l'emplacement à
occuper par elles, sous la réserve que cette occupation essentiel-
lement précaire et révocable devra cesser à la première réqui-
sition. Il est bien entendu, d'ailleurs, qu'aucune indemnité ne
serait due aux intéressés en cas de déplacement pour cause
d'utilité publique ou d'intérêt militaire. »
De pareils documents se passent de commentaires. Il suffit de
les dénoncer au bon sens public. Avouons néanmoins qu'il nous
est fort pénible de surprendre le gouvernement en flagrant
délit d'incurie ou d'ignorance. Obock est en effet destiné à un
grand avenir. Il serait relativement facile d'y créer un port très
sûr, abrité par de hautes falaises contre les vents du nord et
de l'ouest. Deux mouillages distincts semblent disposés pour
abriter des flottes entières. Ils sont protégés par des bancs de
corail, et ont une profondeur moyenne de 10 à 30 mètres. Ils
communiquent entre eux et avec la haute m e r ; on pourrait

ÉTABLISSEMENTS DE LA MER ROUGE
237
donc y pénétrer par tous les temps. Le mouillage du nord est
préférable. Obock possède en outre deux avantages inappré-
ciables, de l'eau potable et du charbon. Les puits et les torrents
sont nombreux, et il serait facile de détourner jusque dans le
port la rivière Anazo. Quant au charbon, on le trouve dans le
voisinage, à fleur de t e r r e , très abondant, et de qualité supé-
rieure. Or à Aden, le port le plus fréquenté de la région, l'eau
potable, récoltée à grand'peine dans des citernes, se vend très
cher et est détestable, et le charbon y est transporté à grands
frais d'Angleterre.
Obock occupe en outre une position stratégique de premier
ordre. Entre Toulon et Saigon, la seule ville française est Pon-
dichéry, c'est-à-dire que nos navires sont forcés de relâcher
dans des ports anglais, et que, en cas de guerres maritimes, nos
communications seraient facilement interrompues. Que si, au
contraire, nous possédions à Obock à la fois un dépôt de charbon,
un port de ravitaillement et de refuge, et un arsenal, établisse-
ments qu'il serait facile de fonder, nous aurions ajouté un anneau
à cette chaîne de stations navales que doit posséder toute puis-
sance maritime.
Nos négociants trouveront également dans cette région l'occa-
sion de contracter des marchés lucratifs. Obock peut en effet
devenir le débouché des produits de l'Abyssinie, du Somal, du
Choa et de tous ces pays encore vierges, qui n'attendent pour être
fécondés que la présence des Européens. Dès que les indigènes
sauront qu'on y trouve à peu de frais les objets qu'ils recher-
chent, ils apporteront leurs métaux, leurs bois précieux, caout-
choucs, cafés, cotons, indigos, tabacs, lins, cannes, encens,
koussôs, coloquintes, etc. Les chevaux abyssins, si vantés pour
leur légèreté, les bœufs et les bufles, les éléphants et les autru-
ches, les perles, nacres, écailles, coraux, en un mot toutes les
richesses végétales et animales de la contrée seront dirigées vers
Obock, qui de la sorte deviendra le point de départ des caravanes
pour l'intérieur de l'Afrique et le principal marché d'exporta-
tion des denrées africaines.
Obock n'est déjà plus le seul point occupé par la France sur
la côte africaine de la mer Rouge. Dès 1856 Monge, vice-consul
à Zeilah, avait acheté Ambabo, où le drapeau national ne fut
arboré qu'en 1884, à la suite de tentatives des Égyptiens, qui

238 LES COLONIES FRANÇAISES
avaient essaye de nous supplanter. Tadjoura fut également occupé
en 1884 ainsi que Sagala et Ambado, dont la prise de possession
ne précéda que de quelques heures celle des Anglais. Peut-être
nous étendrons-nous jusqu'à Doungareta, que nous disputent
encore les Anglais.
Plus au nord et toujours sur la même côte, la France a des
droits sur la baie d'Adulis, l'île Dessi, et les villes d'Amphilah
et d'Edd. La baie d'Adulis pourrait devenir une possession
commerciale de premier ordre, car elle nous assurerait la libre
navigation de la mer Rouge, et c'est en outre le point où abou-
tissent tous les courants de l'Éthiopie septentrionale. Nous
venons de prendre possession de l'île Doumeirah, le point le
plus rapproché de la côte éthiopienne. Enfin, sur la côte orien-
tale de la mer Rouge, en face de l'île de Périm, nous possédons
depuis 1868 le territoire de Cheick-Saïd, acheté par des négo-
ciants marseillais à un chef arabe, Ali-Tabatt. Ce poste domine
l'île Périm, et commande le détroit de Bab el-Mandeb. Sa posses-
sion nous est contestée par les Turcs, excités sous main par les
Anglais, mais nos droits finiront sans doute par être reconnus.
A partir de 1887 la situation s'est modifiée. Lagarde, gouver-
n e u r d'Obock, amené à étudier la position de Djibouti sur la rive
sud de la baie de Tadjourah, a tout de suite compris le parti
qu'on pouvait en tirer. A Djibouti l'eau douce arrive facilement
de la rivière Ambouli. La température est plus modérée. Enfin
toutes les routes de caravanes du Choa y aboutissent. Djibouti
peut en outre servir de point de ravitaillement, en cas de guerre,
aux navires français qui se rendraient en Extrême-Orient. Aussi
s'est-on décidé, en 4807, à y transporter le chef-lieu de nos pos-
sessions sur la côte des Somalis, et, en même temps, à y établir
l'escale des Messageries Maritimes pour les lignes d'Indo-Chine,
du Japon et d'Océanie. Les événements récents dont l'Éthiopie
fut le théâtre et notre alliance avec le Négus Ménélick ont encore
augmenté l'importance de ce nouveau poste. Djibouti a poussé
comme par enchantement. Elle présente déjà un aspect riant et
agréable. C'est la future capitale de nos colonies dans l'Afrique
orientale. Sans doute elle a jusqu'à présent donné surtout des
espérances, mais qui pourraient se réaliser bientôt.

DEUXIÈME PARTIE
L ' A M É R I Q U E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE PREMIER
L A G U Y A N E F R A N Ç A I S E
B I B L I O G R A P H I E
M . T E R N A U X - C O M P A N S , à l a s u i t e d e s a Notice historique de la Guyane
française ( 1 8 4 3 ) , e t M . V I C T O R DE N O U V I O N , d a n s s e s Extraits des auteurs
et voyageurs qui ont écrit sur la Guyane ( 1 8 4 4 ) , o n t d r e s s é le c a t a l o g u e
des o u v r a g e s à c o n s u l t e r s u r n o t r e c o l o n i e . Le p r e m i e r é n u m è r e
1 6 6 a u t e u r s et le s e c o n d 2 4 0 . N o u s n e p o u v o n s q u e r e n v o y e r à la lec-
t u r e d e ces p r é c i e u x c a t a l o g u e s . N o u s n o u s c o n t e n t e r o n s d ' i n d i q u e r ici
les p r i n c i p a l e s p u b l i c a t i o n s d e ces d e r n i è r e s a n n é e s s u r la G u y a n e
f r a n ç a i s e .
V I D A L . Voyage d'exploration dans le haut Maroni (Revue maritime et colo-
niale, 1 8 6 2 ) .
C o u Y . Renseignements sur la navigation des côtes et des rivières à la Guyane,
1865.
B O U Y E R . Voyage dans la Guyane française (Tour du Monde, 1 8 6 6 ) .
B O U Y E R . La Guyane française. Notes et souvenirs d'un voyage exécuté en
1 8 6 2 - 1 8 6 3 , 1 8 6 7 .
B r e t T . The indian tribes of Guyana, 1 8 6 8 .
S A G O T . Exploitation des forêts à la Guyane française (Revue maritime et
coloniale, a o û t 1 8 6 8 ) .
D E L T E I L . Notice sur la Guyane française, 1 8 7 0 .
D E L T E I L . Voyage chez les Indiens de la Guyane française, 1 8 7 0 .
S A I N T - Q U E N T I N . Introduction à l'histoire de Cayenne, 1 8 7 2 .
B A R V E A U X . L'or à la Guyane française (Revue maritime et coloniale, 1 8 7 3 ) .
S A G O T . Agriculture de la Guyane française, 1 8 7 4 .
M O U R I É . La Guyane française, 1 8 7 4 .
D E L A B O U G L I S E . Les placers de la Guyane française (Journal officiel, j u i n
1 8 7 4 ) .
L O U B È R E . Situation économique de la Guyane française en 1 8 7 4 - 1 8 7 5 .
M O R E A U . La Guyane française (Explorateur, 1 8 7 5 ) .
B A U M E S . Les mines d'or de la Guyane (Correspondant, T . 1 0 ) .
R E N A R D . La transportation et les transportés (Correspondant, T . 3 7 ) .
A M B E R T . Les missions et la transportation (Correspondant, T . 8 0 ) .
C R E V A U X . De Cayenne aux Andes (Sociét é d e g é o g r a p h i e , 1 8 8 0 ) .
C R E V A U X . De Cayenne aux Andes (Tour du Monde, 1 8 8 1 ) .
C H A I S A U D - A R N A U L T . La Guyane française et la province de Para (Revue
maritime et coloniale, 1 8 7 6 ) .
A V R A I N V I L L E . Statistique agricole et commerciale de la Guyane française en
1 8 7 2 - 1 8 7 3 (Revue maritime et coloniale, 1 8 7 6 ) .
X . . . Les coolies de la Guyane (Revue scientifique, j u i l l e t 1 8 7 7 ) .
H . BIONNE. La Guyane française (Explorateur, m a r s 1 8 7 3 ) .

240 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
C R E V A U X . Voyage en Guyane en 1877 (Sociét é d e g é o g r a p h i e , nov . 1878).
( F R A N C O N I E . L'immigration à la Guyane, 1879.
C R E V A U X . De Cayenne aux Andes (Tour du Monde, 1881).
H . D E L O N C L E . Histoire du territoire dit contesté, 1883.
C O U D R E A U . La France équinoxiale, 1887.
C A S T O N N E T D E S F O S S E S . La colonisation de la Guyane française, 1888.
C O U D R E A U . La Haute-Guyane (Revue de géographie, 1888).
C O O K . La Guyane indépendante, 1889.
C O U D R E A U . Le contesté franco-brésilien (Sociét é d e g é o g r a p h i e de P a r i s , 1890)
M A U R E L . Histoire de la Guyane française, 1890.
B R U N E L L I . La Guyane française, 1890.
H U E . La Guyane française, 1890.
C O U D R E A U . Chez nos Indiens (Tour du Monde, 1892).
V E R S C H U R R . Voyage aux trois Guyanes (Tour du Monde, 1893).
La Guyane est une vaste contrée de l'Amérique équinoxiale,
comprise entre l'Atlantique à l'est, l'Orénoque au nord, le Rio-
Ncgro à l'ouest et l'Amazone au sud. Quatre nations se par-
tagent aujourd'hui ce territoire : le Brésil revendique le pays
compris entre l'Amazone et l'Oyapock; les possessions fran-
çaises s'étendent de l'Oyapock au Maroni, la Hollande du
Maroni au Corentin, et l'Angleterre du Corentin à l'Orénoque.
Les quatre Guyanes appartenaient jadis à la France et portaient
alors le beau nom de France équinoxiale. Le Brésil, la Hol-
lande et l'Angleterre ont profité des désastres de nos guerres
maritimes et des fautes de nos gouvernements pour réduire au
moins des deux tiers notre ancienne colonie, et elles se sont
taillé leur part dans les provinces les mieux disposées pour le
commerce et la colonisation. De ces quatre Guyanes, nous
n'étudierons que la Guyane française actuelle, c'est-à-dire la
Guyane comprise entre le Maroni au nord, l'Atlantique à l'est,
et sans limites précises au sud et à l'ouest.
I. — Histoire de la Guyane française.
Christophe Colomb passe pour avoir le premier pris con-
naissance du pays lorsque, à son troisième voyage au nou-
veau monde, le 1 août 1498, il aborda le continent près du
e r
delta de l'Orénoque; mais il faut attribuer le véritable honneur
de la découverte à Vincent-Ianez Pinçon, u n des compagnons
de Colomb, qui, sur la foi de vagues indications, ou peut-être
guidé simplement par son instinct nautique, toucha le conti-
nent américain, le 20 janvier 1500, vers le cap Saint-Augustin.
Pinçon entra tout de suite en relations avec les indigènes et

LA GUYANE FRANÇAISE 241
longea la côte dans la direction du sud. Il arriva sans s'en
douter à un point où il trouva l'eau de la mer si douce qu'il en
remplit ses futailles. Surpris de ce phénomène, il s'approche
alors de terre et mouille à l'entrée d'un fleuve dont l'embou-
chure avait plus de trente lieues de large; mais les courants et
la marée le forcèrent à s'enfuir en toute hâte, non sans avoir
éprouvé de graves avaries. Ce fleuve était l'Amazone, qui en
effet modifie à une grande distance l'amertume de l'Océan, et
est soumis à u n dangereux phénomène de marée, connu sous
le nom de prororoca.
Après Pinçon, les voyages se multiplient, et même les explo-
rateurs n'hésitent pas à s'enfoncer dans l'intérieur des terres,
sur la foi d'une tradition singulière, d'après laquelle existait
au centre du continent une ville, dont la richesse dépassait
toute imagination. Le souverain de cette ville était des pieds à
la tête revêtu de paillettes d'or, et chaque soir il renouvelait ce
vêtement riche, mais incommode, en se plongeant dans un bain.
On le nommait l'homme doré, El Dorado, et par suite ses do-
maines prirent le nom d'Eldorado. Cette légende eut cours
pendant tout le XVI et le XVII siècle. De nombreux aventuriers,
e
e
de toutes les nations, s'égarèrent à la recherche de ce prince
métallique et de sa fantastique cité. Mais le charme n'a pas
encore été rompu, et la ville de l'or n'a pas été retrouvée.
En 1720, un de nos gouverneurs de la Guyane, M. d'Orvilliers,
envoyait encore une expédition à la recherche de l'Eldorado,
et peut-être se rencontrerait-il, même de nos jours , des
croyants à cette chimère.
Aussi bien u n trésor existait et existe encore à la Guyane.
C'est même u n trésor inépuisable, l'agriculture. Dans cette
terre féconde poussent à l'envi les productions de toutes les
zones. Baumes, essences, bois précieux, fruits et céréales, ce
sont là les trésors d'un Eldorado réel, que tous peuvent c o n -
quérir par le travail; mais bien des siècles se sont écoulés
avant qu'on ait compris cette vérité économique, et la Guyane
a longtemps été la terre classique des déceptions et des mésa-
ventures, des désastres même.
En effet, depuis le commencement du XVII siècle, époque à
e
laquelle quelques Français, qui abordèrent en Guyane, y plan-
tèrent le drapeau national, toutes les ébauches de colonisation
G A F F A R E L . 16

242 LES COLONIES FRANÇAISES
tentées par l'État ou par des particuliers ont misérablement
échoué. Les rigueurs de la déportation et des bagnes ont
encore augmenté le sinistre renom de la Guyane, qui reste, à
l'heure actuelle, la plus discréditée et la moins peuplée de nos
colonies. Elle coûte plus encore qu'elle ne rapporte, et, par un
contraste qui n'est pas en notre h o n n e u r , ses voisines, les
Guyanes hollandaise et anglaise, sont en pleine prospérité, et
cela dans des conditions équivalentes. Peut-être trouverons-
nous la cause de ces insuccès continus, en résumant à grands
traits l'histoire de nos établissements en Guyane.
En 1604, u n gentilhomme poitevin, La Ravardière, fut
chargé par Henri IV d'examiner s'il était possible d'établir une
colonie à la Guyane. Il se rendit en Amérique, examina sérieu-
sement la question et donna une réponse affirmative. En
1626, 1633 et 1643, trois compagnies échouèrent les unes après
les autres. Celle de 1643 était dirigée par une sorte de fou
furieux, nommé Poncet de Brétigny, qui traitait ses hommes
avec une brutalité révoltante. Non seulement il les punissait
pour la faute la plus légère, mais encore pour des fautes qui
n'en étaient pas. Ainsi, pour des rêves de mauvais augure, il
marquait ses victimes au milieu du front ou sur la paume de
la main avec une estampe de fer rougi où s'entrelaçaient ses
initiales. Les indigènes, qu'il maltraitait également, firent
cause commune avec les Français, et Poncet de Brétigny fut
massacré. Nous n'aurions pas mentionné cet énergumène, s'il
n'avait été le fondateur de la future capitale du pays, de
Cayenne.
Une nouvelle compagnie, celle des Douze Seigneurs, se
forma en 1652. Ses propres dissensions et les attaques des indi-
gènes l'anéantirent promptement. Les Hollandais profitèrent
de ce quadruple échec pour s'emparer u n e première fois de
Cayenne et de la Guyane ; mais le grand roi et le grand m i -
nistre qui se trouvaient alors à la tête des affaires, Louis XIV
et Colbert, s'intéressaient aux questions coloniales. Les Hol-
landais furent expulsés, et une cinquième compagnie, celle
des Indes occidentales, se forma en 1664. Elle réussit aussi
peu que les précédentes. Colbert résolut alors d'administrer
directement, et aussitôt s'établit un ordre relatif. Quelques
villages furent bâtis ; on traita les indigènes avec plus de dou-

l a g u y a n e f r a n ç a i s e 243
ceur, et l'agriculture fut encouragée. Pendant un siècle, de
1674 à 1763, la colonie se soutint, non pas précisément bril-
lante et productive, mais honorable. En 1763, une sinistre
aventure appela de nouveau l'attention sur la Guyane et lui
donna décidément une lugubre réputation c'est le déplorable
épisode, célèbre dans notre histoire coloniale sous le nom
d'expédition du Kourou.
Après la guerre de Sept Ans et le honteux traité de Ver-
sailles, la France avait perdu le Canada et les Indes. Impatient
de regagner dans un continent ce qu'il perdait dans les deux
autres, le premier ministre Choiseul résolut de coloniser lar-
gement la Guyane. Il demanda au roi, pour lui et pour son
cousin Praslin, la concession de territoires compris entre le
Kourou et le Maroni, territoires qui seraient convertis en fiefs
héréditaires pour les membres de sa famille, car il voulait
non seulement organiser une exploitation modèle, mais aussi
renouveler, dans sa pureté idéale, la féodalité, qui commençait
à disparaître en Europe. L'affaire fut vigoureusement lancée.
Des prospectus mirifiques, distribués avec abondance, promi-
rent au public monts et merveilles. Gentilshommes ruinés et
cadets de famille, paysans et pacotilleurs, quelques milliers
d'aventuriers furent bientôt rassemblés. On sollicitait les enga-
gements presque comme une faveur, et les capitaux étaient
offerts. Tout semblait annoncer des jours prospères à la nou-
velle colonie, soutenue par la faveur publique et directement
protégée par le ministère. Par malheur, la conduite de l'expé-
dition fut partagée entre deux chefs jaloux l'un de l'autre, le
chevalier Turgot, frère du futur ministre, et l'intendant de
Chanvalon. Le premier était incapable, et le second d'une pro-
bité douteuse. Ils ne purent s'entendre, et leur rivalité ruina
la colonie.
A partir de novembre 1763 et jusqu'au milieu de l'année
suivante, les convois se succédèrent rapidement. Les émigiants
débarquaient sur une langue sablonneuse et des îlots à peine
déblayés à l'embouchure du Kourou. Rien n'avait été préparé
pour les recevoir. Sous l'ombrage des arbres toujours verts de
la Guyane, des myriades d'insectes troublaient leur repos, et
des rochers qui formaient la charpente des îles ne coulait
aucun ruisseau pour apaiser leur soif. De plus, comme les con-

244 LES COLONIES FRANÇAISES
vois arrivèrent coup sur coup, et que les approvisionnements
amenés d'Europe se corrompaient par l'effet de la traversée et
sous l'influence du climat, la confusion arriva bientôt à son
comble, et la famine devint menaçante. En juillet 1764 treize
à quatorze mille émigrants étaient entassés sur les plages du
Kourou, sans abris, sans outils, sans vêtements et presque sans
vivres. Ces malheureuses victimes de l'incurie administrative
étaient pour la plupart originaires de Lorraine et d'Alsace.
Transportés dans un pays si différent du leur, entassés dans
des locaux malsains, brûlés par un soleil torride, attaqués par
ces mille ennemis invisibles qui pullulent sous la chaleur
humide des tropiques, souffrant de la faim et de la soif, ils
étaient dévorés par la fièvre, qui conduit du désespoir à l'hal-
lucination et bientôt à la mort !
Pendant ce temps, et comme pour faire contraste à la sombre
tragédie dont les lugubres péripéties se déroulaient en Guyane,
l'intendant Chanvalon montait un théâtre et y faisait jouer des
bergerades. Il ordonnait d'étaler dans des boutiques, symétri-
quement disposées de manière à former galerie, les marchan-
dises d'Europe. Ces marchandises avaient été envoyées au
hasard de la métropole. Elles ne répondaient nullement aux
besoins de la colonie. Ainsi, ne s'était-on pas avisé, dans un
pays où jamais on n'a vu de neige ou de glace, d'ouvrir une
boutique de patins ! Insoucieux et sceptiques, les émigrants
parcouraient ces galeries improvisées. On se serait cru au
Palais-Royal, écrivait un témoin oculaire. La journée se termi-
nait comme à Paris par le bal et l'opéra, le jeu et l'intrigue. On
vivait sans souci du lendemain ; mais toute cette féerie devait
bientôt se dissiper, et le réveil fut terrible. La récolte manqua :
les provisions de France avaient été imprudemment gaspillées.
La faim et le désespoir s'abattirent sur la colonie. Treize mille
personnes moururent dans des souffrances atroces. On voyait
des mères jeter leurs enfants du haut des rochers du Kourou
et se précipiter ensuite dans la rivière. En 1765, il ne restait
plus que 918 colons, qui, malades, amaigris, moribonds, s'ap-
prêtaient à fuir une terre détestée.
En France, quand on apprit cette affreuse nouvelle, la con-
sternation fut générale. Le Parlement crut devoir évoquer l'af-
faire. Il en résulta un interminable procès qui fut étouffé plutôt

LA GUYANE FRANÇAISE 245
que discuté. Pour excuser leurs maladresses et leurs fautes,
les accusés s'appliquèrent à décrier le climat équinoxial, et,
comme on feignit d'accepter cette excuse, peu à peu s'enracina
dans les esprits le préjugé de l'insalubrité du pays. La partie
éclairée du public savait pourtant à quoi s'en tenir sur l'affaire
du Kourou; car les projets pour la régénération de la Guyane
ne furent jamais plus nombreux que depuis cette catastrophe
jusqu'à la Révolution. Il est vrai que toutes les tentatives nou-
velles avortèrent : celles de Bessner en 1767 et 1781, celle de
Villebois en 1788. Il semblait vraiment que la Guyane fût la
terre natale des déceptions et des insuccès retentissants.
Pendant la Révolution, la Guyane eut encore son heure de
sinistre célébrité. Cayenne servit de lieu de déportation à ceux
qu'épargnait la guillotine, mais que proscrivaient nos fureurs
intestines. Jacobins et royalistes y furent tour à tour envoyés.
C'est là que mourut Collot d'Herbois. Il était à son lit de mort,
et brûlé par la fièvre. Il se plaignait à son médecin de l'abon-
dante sueur qui le couvrait. « Je le crois bien, répondit ce der-
nier; vous suez le c r i m e ! » Les victimes du 18 fructidor furent
les plus malheureuses : deux directeurs, Carnot et Barthélémy,
53 députés et 516 royalistes, avaient été condamnés. Ils furent
conduits sur les rives du Sinnamary, et, en moins de quelques
mois, les deux tiers d'entre eux avaient succombé au chagrin,
aux privations et aux maladies; huit d'entre eux, parmi les-
quels Pichegru et Barthélemy, parvinrent à s'échapper, en se
jetant dans une pirogue, où pendant sept jours et sept nuits,
sans boussole et presque sans vivres, ils luttèrent contre les
dangers d'une mer orageuse. La catastroppe du Sinnamary
acheva de discréditer la Guyane. Les royalistes se trouvèrent
intéressés à soutenir que leurs adversaires les avaient condam-
nés à aspirer u n air empoisonné, et la mort d'un grand nom-
bre d'exilés donna quelque vraisemblance à cette accusation.
Bien que le pays et le climat ne fussent que pour peu de chose
dans ce désastre, l'opinion publique fut douloureusement émue.
Elle associa le nom du Sinnamary à celui du Kourou, et dès
lors la Guyane passa pour une terre maudite.
En 1800, les Conseils nommèrent gouverneur général un
homme énergique, Victor Hugues, qui réussit à établir l'ordre
dans la colonie et fit exécuter divers travaux d'utilité publi-

246 LES COLONIES FRANÇAISES
que; mais en 1809, lorsque les Anglais et les Portugais réunis
attaquèrent la Guyane, il ne déploya pas son énergie habi-
tuelle et capitula en stipulant seulement que la colonie serait
remise non aux troupes britanniques, mais à leurs alliés. Les
Portugais laissèrent en vigueur nos lois et traitèrent la colo-
nie avec ménagement. Les traités de 1815 nous rendirent la
Guyane, mais les Portugais en éludèrent la remise pendan
deux ans, sous divers prétextes, et n e l'effectuèrent qu'en n o -
vembre 1817.
Un des nouveaux gouverneurs, le baron de Laussat, h o m m e
actif et entreprenant, s'efforça de réparer le temps perdu. Il fit
réparer les routes et les chemins, ouvrir des fossés et des ca-
naux, et réorganiser les chantiers. La Guyane commençait à
prospérer, quand un ancien sous-préfet, M. Catineau-Laroche,
proposa au gouvernement de peupler la partie sous le vent de
Cayenne avec des cultivateurs français. Ce projet fut accueilli
avec empressement; une commission fut nommée, et un brick,
mis à la disposition des explorateurs par M. de Laussat, les con-
duisit dans le bassin de la Mana, où ils jetèrent des fondements
d'une ville qu'ils appelèrent la Nouvelle-Angoulème. C'est en
1823 seulement que les colons arrivèrent de F r a n c e ; mais, au
bout de quelques mois, malgré leur courage et leurs efforts,
ils ressentirent les cruelles atteintes des fièvres intermittentes
et pernicieuses. Il fallut évacuer la Nouvelle-Angoulême et se
replier sur le poste d'entrepôt qu'on avait établi à l'embou-
chure du fleuve. Au moins cet établissement ne disparut-il pas,
comme celui d u Kourou, en laissant une traînée sinistre de
honte et de sang.
L'histoire de la Guyane française n'a été jusqu'à présent
qu'une sombre énumération de fautes et de malheurs, sans
doute parce que le gouvernement français ne peut se déshabi-
tuer de ces expériences de colonisation artificielle et arbitraire
qui ne conduisent qu'à des désastres. Tantôt c'est un plan de
colonie militaire qui prévaut, tantôt c'en est un de colonie
agricole. Aujourd'hui, on recherche à la Guyane les bois de
construction; demain, on songera à dessécher les marais et à
ouvrir les forêts; mais bientôt on se rebute et on envoie un
nouveau gouverneur avec des projets nouveaux. Ces fluctuations
entretiennent les misères de la colonie et donnent beau jeu à
ses adversaires.

LA GUYANE FRANÇAISE 247
En 1851 commença pour la Guyane une période nou-
velle. Nous n'avions alors qu'un millier de blancs créoles, 4 à
5,000 hommes de couleur et 12,000 nègres chargés de mettre
en valeur un territoire de 18,000 lieues carrées. Le 8 décembre
1851, un décret présidentiel ordonna que tout individu en rup-
ture de ban ou affilié à une société secrète pourrait être trans-
porté soit à Cayenne, soit en Algérie. Le 31 mai 1852, sous
prétexte d'une révolte dans le pénitencier de Lambessa, les dé-
portés de l'Algérie furent dirigés sur la Guyane, mais avec une
telle précipitation que beaucoup d'entre eux périrent de mi-
sère, et tous n'étaient pas des forçats ! Depuis, ces hécatombes
humaines ont diminué; mais le problème de la transportation
et des établissements pénitentiaires n'est pas encore résolu.
En 1856 on découvrit à la Guyane des gisements aurifères. La
recherche de l'or devint aussitôt la grande et bientôt l'unique
préoccupation de la colonie.
A vrai dire, dès les premiers jours de notre installation à la
Guyane, le hasard a tout conduit. Il conduit encore tout!
Nous n'avons pas mission de rechercher les causes de cette
incurie séculaire : au moins nous convaincrons-nous, en étu-
diant la géographie physique et les ressources économiques
du pays, de la possibilité de créer à la Guyane u n établisse-
ment durable et bientôt sans doute prospère.
II. — Géographie physique.
Une objection se présente tout d'abord à l'esprit : Le climat
de la Guyane ne s'oppose-t-il pas à toute, tentative de colonisa-
tion européenne? — La Guyane est, il est vrai, située en pleine
zone torride, presque sous l'équateur (2° et 6° lat. N ) ; mais les
chaleurs ne sont pas aussi accablantes qu'on le croirait au pre-
mier abord. Le thermomètre ne s'élève jamais au-dessus de 32°.
Il est vrai qu'il ne s'abaisse pas au-dessous de 18°, et c'est cette
continuité dans la température qui fatigue plus que l'excès de
chaleur. Le climat de la Guyane ressemble donc à tous les cli-
mats tropicaux, et, s'il exige de la part des nouveaux venus quel-
ques précautions spéciales, là s'arrête sa rigueur. Par malheur,
les conditions climatériques dépendent non seulement de la
position géographique, mais aussi des influences locales inhé-

248
LES COLONIES FRANÇAISES
rentes à la nature du sol : or il y a en Guyane surabondance
d'humidité. Les vapeurs de l'Atlantique se heurtent au massif
de montagnes qui forme le centre du pays, s'y condensent dans
les forêts épaisses qui couvrent ce massif, et coulent de toutes
parts en sources et en rivières. On a calculé que la masse des
eaux qui tombent chaque hiver en Guyane couvrirait le pays
d'une nappe liquide de 4 à 5 mètres de hauteur, si par bon-
heur elles ne trouvaient une issue dans de nombreux canaux
ou fleuves, qui portent ce trop-plein à la mer. Tant que ces
eaux s'écoulent régulièrement, la salubrité générale n'est pas
compromise; mais, quand elles s'arrêtent et se corrompent dans
de vastes marécages, elles forment de véritables foyers d'infec-
tion, dont l'influence délétère se fait sentir au loin. C'est ainsi
qu'en Guyane certaines localités sont inhabitables sans que la
cause du mal soit immédiate. Mais de l'insalubrité indénia-
ble de certains cantons il serait injuste de conclure à l'insalu-
brité absolue et universelle du pays. En France, n'avons-nous
pas en Sologne, en Corse, et ailleurs, des régions malsaines? En
Italie les marais Pontins, en Autriche la Puzta hongroise, en
Roumanie la Doborutscha, en Russie le Pripet sont également de
véritables laboratoires de maladies et de mort. Pourtant jamais
personne ne s'est avisé de soutenir que la France entière, que
l'Italie, l'Autriche, la Roumanie ou la Russie étaient inhabi-
tables. En Guyane, comme partout ailleurs, il y a des cantons
insalubres et d'autres qui ne le sont pas. Il s'agit de borner la
colonisation à ces derniers points et de n'attaquer les autres
que partiellement et avec une extrême réserve. On peut donc
vivre à la Guyane comme ailleurs. D'après les observations faites
sur la garnison française, la mortalité annuelle ne dépasse pas
2,53 0/0, et cette statistique est très-favorable. Aussi bien on
voit en Guyane des vieillards dans toutes les classes de la
société. La Guyane ne mérite donc pas sa réputation. Que
l'Européen de son côté aide la nature par l'hygiène, la sobriété
et la régularité, et peu à peu ses organes s'assoupliront aux
exigences locales. Le climat n'est donc pas un obstacle à la
colonisation.
L'absence de bons ports est un obstacle plus sérieux. Qu'on
se figure une côte presque droite, qui ne se découpe jamais
en une de ces échancrures profondes, si recherchées des navi-

LA GUYANE FRANÇAISE
gateurs. Vers le continent, deux ou trois lieues de terrains
fangeux et noyés; vers la mer, des bancs de vase qui se pro-
longent au large et communiquent à l'Océan une teinte jau-
nâtre. Sur la ligne de séparation entre les eaux de la mer et
le continent se dresse une forêt de palétuviers. On appelle
ainsi de grands arbres de haute futaie, attachés au sol par
d'énormes et profondes racines, et baignés à chaque marée
par 3 ou 4 mètres d'eau, suivant le niveau du terrain, en
sorte qu'on aperçoit pendant le flot d'immenses forêts au
milieu de la mer. A intervalles inégaux, cette épaisse bordure
de palétuviers s'ouvre pour laisser passer quelque fleuve, dont
les bouches sont obstruées presque toutes par des bancs de
sable ou fermées par des barres. A vrai dire, le seul port, et
ce n'est qu'un mouillage peu sûr, est celui de Cayenne. On y
arrive avec peine. En cas de mauvais temps, les grands navires
sont obligés de s'arrêter en pleine mer, aux îles du Salut. Les
navires d'un plus faible tonnage sont réduits à s'avancer en
sondant le terrain, qui varie constamment, à cause des bancs
de vase apportés par les fleuves de Guyane. En tout temps, par
suite de la rencontre des lames de l'Atlantique avec le limon
bourbeux des rivières, s'opèrent des ressacs tumultueux qui se
traduisent en ras de marée. La Guyane n'est donc pas d'un
abord facile, et le port de Cayenne est insuffisant pour toute
cette étendue de côtes. C'est là u n inconvénient sérieux et réel,
que nous sommes les premiers à reconnaître. Signalons à
quelque distance de la côte les îles du Salut, de la Mère, des
Mamelles, du Grand et du Petit Connétable.
Un autre inconvénient, plus grave encore, est l'isolement
géographique de la Guyane. Rien n'aboutit à ce pays, et il ne
conduit à rien. L'examen de la carte semblerait pourtant indi-
quer qu'au delà de la zone littorale s'étendent à l'infini des
champs immenses ouverts à la colonisation. Par malheur, les
fleuves de la Guyane, qui seraient en quelque sorte les voies
naturelles vers ces solitudes inexplorées, sont brusquement
interrompus à quinze ou vingt lieues de leur embouchure
par des rochers qui arrêtent toute navigation intérieure. Au
delà s'étendent à l'infini des forêts immenses et inextricables
que ne traverse aucun sentier. La course la plus lointaine en-
treprise dans ce labyrinthe de troncs et de lianes le fut par les

250 LES COLONIES FRANÇAISES
jésuites Bechamel et Grillet, qui, en 1674, pénétrèrent à 80 lieues
dans l'intérieur. De nos jours, le docteur Crevaux s'est enfoncé
plus loin encore. On a beaucoup parlé, dans ces derniers temps,
de ce courageux explorateur. Sa fin tragique l'a fait connaître
plus encore que ses voyages. Il ne sera peut-être pas sans inté-
rêt de résumer ici au moins celles de ses expéditions qui
eurent pour théâtre la Guyane et les contrées voisines.
Le docteur Jules Crevaux fut chargé par le ministère de l'Ins-
truction publique, en 1876, d'aller de Cayenne à l'Amazone en
remontant le Maroni et en descendant le Yari. Personne encore
n'avait visité les montagnes qui séparent ces cours d'eau. Cre-
vaux partit en juillet 1877, et remonta le Maroni en pirogue.
Atteint par la maladie et abandonné par ses compagnons chez
les nègres Bonis, il inspira confiance à l'un d'entre eux, Apatou,
qui, depuis cette époque, a partagé sa bonne et sa mauvaise for-
tune, et lui a rendu de grands services par son dévouement à
toute épreuve. Apatou le conduisit dans les montagnes, où le
bon air le rétablit promptement. Il y trouva des indigènes q u i
s'enduisent les cheveux et le corps de sable micacé luisant un
soleil. C'est peut-être à cette confusion entre l'éclat du sable et
de l'or qu'est due la légende de l'Eldorado. Au débouché des
montagnes, Crevaux descend un des affluents du Yari, l'Apa-
ouani, sur une pirogue creusée dans un tronc d'arbre, puis il
remonte le Yari tout près de ses sources, reconnaît qu'il est
navigable dans la partie supérieure de son cours, mais obstrué
en aval par des chutes effroyables. Crevaux n'hésite pas à s'en-
gager dans ces rapides, les franchit avec bonheur, et réussit à
descendre le fleuve jusqu'à son confluent avec l'Amazone.
Enhardi par le succès, Crevaux résolut d'entreprendre pour
l'Oyapock et pour le Parou, autre affluent de l'Amazone, ce
qui lui avait si bien réussi pour le Maroni et pour le Yari. Il
remonta l'Oyapock sans trop de difficultés (août 1878), mais
ce ne fut qu'après vingt jours de fatigues intolérables qu'il put
franchir le pays intermédiaire, et encore, sans l'aide des sau-
vages Rocouyennes, ni l u i , ni son escorte n'auraient pu se
frayer un chemin à travers les forêts. Quelques jours de repos
étaient indispensables. Ce fut pour le docteur l'occasion d'étu-
dier sur place les mœurs indigènes. Il assista aux émouvantes
cérémonies du maraké, c'est-à-dire aux épreuves imposées aux

LA GUYANE FRANÇAISE 251
jeunes gens qui aspirent au mariage. Ces infortunés sont piqués
par des centaines de guêpes et de fourmis, puis suspendus au-
dessus de feux allumés et attachés dans leurs hamacs où ils se
débattent dans d'atroces convulsions. Crevaux eut aussi l'heu-
reuse chance de rencontrer la liane urari, qui sert de principe
actif au poison des flèches. Cette plante ayant la propriété
d'arrêter ou du moins d'entraver la circulation du sang, on
l'utilisera peut-être en médecine.
Après avoir parcouru 420 kilomètres en pays inconnu, le
docteur arriva enfin dans le bassin du Parou, vierge de toute
exploration depuis ses sources jusqu'à son confluent avec l'Ama-
zone. La descente fut difficile, car des chutes sans nombre entra-
vent la navigation et cinq sur six des canots chavirèrent dans
les sauts. Avant d'arriver à l'Amazone (29 décembre 1880), il
fallut 41 jours de canotage.
Ce ne devait pas être le dernier des voyages de notre héroïque
compatriote, mais c'est dans le bassin supérieur de l'Amazone,
dans ceux de l'Orénoque et de la Plata, et non plus dans la
Guyane qu'il dirigea dorénavant ses expéditions. Ce conquis-
tador pacifique a bien mérité de la Guyane et de la France.
Aux détracteurs ou aux ignorants qui nieraient l'esprit d'ini-
tiative, l'énergie ou les infinies ressources que trouvent en eux-
mêmes les Français à l'étranger, il suffit d'opposer son exemple.
La grande reconnaissance géographique de Crevaux a mo-
difie nos connaissances et redressé bon nombre d'erreurs sur
l'intérieur de la Guyane, mais elle n'a pas encore eu de résul-
tats pratiques, et, sur d'énormes espaces, les géographes sont
encore forcés d'inscrire la fatale légende de terra incognita.
Rappelons toutefois que les dangers que courent les explora-
teurs dans ces contrées ont été singulièrement exagérés.
L'homme a toujours aimé à peupler de monstres et d'épou-
vantails les régions qu'il ne connaissait point. L'Atlantique
avant Colomb n'était-il pas le séjour des monstres marins?
Avant Speke, Livingstone ou Stanley, que ne racontait-on
pas de l'intérieur de l'Afrique? A mesure que le mystère se dis-
sipe, les dangers disparaissent et la nature seule révèle sa
magnificence. Peut-être en sera-t-il de même pour la Guyane
dans ses plus impénétrables profondeurs.
Quoi qu'il en soit, à l'heure actuelle, la Guyane n'est qu'une

252 LES COLONIES FRANÇAISES
étroite lisière de terrain marécageux, d'un accès difficile, et
rigoureusement limitée par des forêts inexploitées. Aussi n'a-t-
elle pas vu s'élever sur ses rivages une de ces cités maritimes
telles que Marseille ou Cartilage, New-York ou Calcutta, qui enri
chissent toute une contrée. Ce n'est pas une de ces terres bénies
où l'homme n'a qu'à paraître pour prospérer. Les inconvénients
que nous venons de signaler, climat, absence de bons ports,
isolement géographique, ne doivent cependant pas nous aveu-
gler sur les avantages qu'elle présente.
Le premier de tous, et il est immense, est celui de posséder
un système hydrographique admirablement combiné. Des fleu-
ves et des canaux sillonnent le pays dans tous les sens, et for-
ment ainsi, sans frais et sans encombrement, un réseau de
chemins naturels aussi développé que celui de nos routes de
terre ou de fer. Sur un littoral de 125 lieues de longueur, du Ma-
roni à l'Oyapock, on compte en effet vingt-deux fleuves, paral-
lèles entre eux, dont les nombreux affluents se croisent et s'en-
tre-croisent. Au delà de ce premier groupe des fleuves littoraux,
u n réseau secondaire des affluents de l'Orénoque au nord et de
l'Amazone au sud s'alimente par les pluies tropicales et les
neiges des Cordillères. Comme les montagnes qui séparent ces
affluents des fleuves littoraux sont peu élevées, il est fort aisé
d'établir des communications entre les deux versants. A l'épo-
que des grandes pluies, il arrive même que ces divers cours
d'eau se mêlent entre eux. Peu de contrées sont donc aussi bien
partagées comme abondance et distribution des eaux, et cette
facilité des communications intérieures présente les conditions
les plus favorables pour la création de cultures florissantes. Il
est vrai que ces fleuves sont resserrés entre de nombreux
rochers et coupés par des rapides. De plus, ils se transforment
en véritables torrents, à cause de la grande quantité de pluie
qu'ils reçoivent, et, comme ces eaux ne trouvent pas toujours
d'écoulement, elles forment des lacs ou des marais, d'où se
dégagent des effluves délétères ; mais, dès que l'homme aura
rectifié et amélioré le cours de ces fleuves, tous ces inconvé-
nients disparaîtront. Le plus septentrional des fleuves guyanais,
celui qui sert de limite aux deux Guyanes hollandaise et fran-
çaise, est le Maroni. Quoique son entrée soit obstruée par des
bancs de sable, ces bancs n'empêchent pas les navires d'un fort

L A G U Y A N E F R A N Ç A I S E 253
tonnage d'entrer dans le fleuve et de le remonter une quinzaine
de lieues, jusqu'au saut San-Hermina. En septembre 1861, une
commission hollandaise explora le cours entier de ce fleuve et de
ses deux grands affluents, le Tapanahoni et l ' A w a , dont la réu-
nion forme le Maroni proprement dit. Les explorateurs recon-
nurent la communication qui existe d'un côté entre ce fleuve
et de l'autre avec le Yari, affluent de l'Amazone. L'entrée du
Maroni et la partie supérieure de son cours offrent donc à la
navigation de grandes facilités. C'est le plus important des
fleuves guyanais par le volume de ses eaux et l'étendue de son
bassin.
Vient en seconde ligne, et en descendant la côte du nord au
sud, la Mana. Ce fleuve peut recevoir les grands bâtiments
jusqu'à 16 kilomètres de son embouchure, et les petits jusqu'à
60. Au delà commencent les bancs de roche, que les pirogues
seules peuvent franchir.
A la Mana succèdent le Sinnamary et le Kourou, sur les rives
desquels périrent, en 1798 et en 1763, tant de victimes de nos
fureurs politiques ou de notre imprévoyance administrative.
Le cinquième et le plus connu des fleuves guyanais a donné
son nom à la capitale du pays : c'est le Cayenne, qui doit son
importance à la rade formée à son embouchure par la grande
île sur laquelle est bâtie Cayenne.
La Guyane est également favorisée pour la distribution des
terres. On distingue à la Guyane les hautes terres, les basses terres
et les savanes, Les hautes terres sont à peu près stériles; les sa-
vanes sont encore presque inexplorées; les basses terres sont
seules fertiles, et d'une fertilité qui permet à la Guyane de lutter
avec les pays les plus favorisés. Les savanes occupent à peu
près le tiers du sol. Ce sont d'immenses pâturages naturels,
assez semblables aux steppes russes ou plutôt aux pampas
argentines, qui s'étendent entre la mer et les montagnes. Elles
se déploient en terrains découverts, légèrement ondulés. On
les rencontre surtout entre le Maroni et le Kourou et sur le
territoire contesté entre l'Oyapock et l'Arouari. La surface de
ces plaines offre une pente générale fort douce vers la mer,
ce qui permet aux eaux d'y vaguer. Sous ce trop-plein d'irri-
gation, plusieurs de ces savanes se convertissent alors en maré-
cages qu'on nomme des pripris, et, quand à leur tour les maré-

254 LES COLONIES FRANÇAISES
cages se dessèchent, en prairies qu'on nomme des pinotières, à
cause de l'abondance des palmiers pinots. Or les savanes,
pripris ou pinotières semblent être préparées par la nature
pour l'élève et la production du bétail. Ce sera sans doute leur
destination quand elles seront conquises par la civilisation.
Le second tiers est occupé par les hautes terres, ou prolon-
gement du massif montagneux jusque sur le rivage de la mer.
Elles se détachent en collines, en buttes et en mornes isolés.
Suivant leur point d'attache, on les distingue en terres hautes
des montagnes et terres hautes de la plaine. Les unes et les
autres sont, couvertes d'une abondante végétation, qui a long-
temps, et fort à tort, fait croire à leur fertilité. Ce ne sont pas
en effet les éléments constituants du sol qui créaient cette
fertilité, mais uniquement les détritus séculaires des plantes
et des animaux. Les premiers colons, séduits par les apparen-
ces, s'attaquèrent d'abord aux terres hautes; mais ils eurent le
tort de remplacer les arbres à racines traçantes qu'ils avaient
rencontrés par des arbres à racines pivotantes, qui ne trouvè-
rent dans le sol qu'une épaisseur insuffisante. Les pluies ache-
vèrent le travail des hommes A une couche superficielle
d'humus succéda rapidement un sous-sol argileux, puis un
noyau granitique. Les hautes terres perdirent leur parure
verdoyante, et les colons durent les abandonner, en sorte que
le défrichement des forêts, qui partout ailleurs amène la
richesse, fut pour les hautes terres guyanaises u n e cause
immédiate d'épuisement et de stérilité.
Restent heureusement les basses terres, qui occupent le der-
nier tiers du territoire, et q u i , exploitées convenablement,
assureraient à la Guyane des revenus inépuisables. Les basses
terres, qui s'étendent du littoral aux premières cataractes des
fleuves, se composent en premier lieu d'alluvions formées par
les débris de montagnes et les détritus des végétaux entraînés
par les pluies et chassés à la mer par les fleuves. Cette zone
littorale est couverte d'épaisses forêts de mangliers et de
palétuviers. Les vagues de l'Océan réunissent incessamment
ces alluvions en bancs de vase molle, les solidifient, les fixent
au continent et les élèvent peu à peu au-dessus des eaux. En
second lieu, les basses terres proprement dites, anciennes
alluvions délaissées par les eaux, mais noyées de temps à autre

LA GUYANE FRANÇAISE 255
par les pluies hivernales ou le débordement des fleuves. Ces
basses terres sont partagées par des ondulations sans impor-
tance en une multitude de petits bassins. L'intendant Malouet,
u n des hommes qui ont le mieux compris les intérêts de la
Guyane, comparait ces bassins à un plat d'oeufs au miroir.
Le jardinier Guisan employait une comparaison de même
ordre, quand il écrivait « qu'en coupant par le milieu des
poires de toutes grandeurs et figures, les unes dans leur lar-
geur, les autres en travers, et qu'en les posant sur leur coupe,
en les disposant sur un plan incliné vers la mer, on se forme-
rait en petit une idée exacte de la plupart des cantons de la
Guyane française, dans toute la partie qui borde la mer, jus-
qu'à douze ou quinze lieues dans les terres. »
Toutes les basses terres sont d'une fertilité extraordinaire,
car elles se prêtent à une succession presque indéfinie de cul-
tures. Il est vrai qu'il faut se précautionner contre la surabon-
dance des eaux par de nombreux travaux d'art; mais les résultats
obtenus compensent et au delà cette première appropriation.
De l'eau à volonté, une température constamment chaude, que
faut-il de plus à l'agriculteur pour qu'il réussisse au delà de
ses désirs? Pourtant les efforts de la colonisation ont été long-
temps détournés des basses terres par une injuste défaveur.
Des colons hollandais, préparés par l'éducation du pays natal
aux travaux hydrauliques, introduisirent ce genre de culture
aux environs de Cayenne. L'intendant Malouet sut les y fixer
par de sages concessions, et dès lors la culture s'est concentrée
dans les basses terres, au grand profit de tous les colons qui
ont bien voulu s'y appliquer sérieusement.
Savanes réservées au bétail, hautes terres aux forêts, basses
terres aux cultures industrielles, telle est la triple division que
la nature impose aux colons guyanais. Notre colonie présente
donc une admirable variété, et une administration prévoyante,
secondée par des colons laborieux, réussirait promptement à
faire de la Guyane le modèle des colonies agricoles. Nous nous
en convaincrons en énumérant les ressources économiques et
les productions diverses de la contrée.
III. — Géographie économique.
Nous commencerons par le règne animal. Les animaux nuisi-

256 LES COLONIES FRANÇAISES
bles sont nombreux et fort redoutables. Le jaguar dans les forets
et le caïman dans les cours d'eau sont les plus dangereux. Tout
récemment, au pénitencier de Casfésoca, île minuscule à peine
élevée de quelques centimètres au-dessus des eaux, et qui a
fourni juste assez d'espace pour bâtir une maison, vingt trans-
portés et leur surveillant, attaqués par deux énormes caï-
mans, n'eurent que le temps de se réfugier dans la maison, où
ils subirent un siège en règle. Quant au jaguar, une fois qu'il
a goûté de la chair humaine, cette chair a pour lui tant d'at-
traits qu'il méprise dorénavant tout autre gibier. On a remarqué
qu'entre deux hommes de couleur différente, u n blanc et un
nègre, le jaguar préférait le nègre ; mais cette circonstance
n'est atténuante que pour nos compatriotes. Parfois ces animaux
poussent l'audace jusqu'à venir dans les rues de Cayenne, et
l'un d'entre eux fut récemment tué par le soldat de garde à la
porte de la prison.
Par bonheur, caïmans et jaguars sont assez rares. Ce ne sont
pas des ennemis dont le contact quotidien deviendrait réelle-
ment dangereux. Il n'en est pas de même pour les serpents. La
Guyane en possède toutes les variétés, depuis le boa constrictor,
qui avale un bœuf, jusqu'à l'imperceptible corail, dont la mor-
sure amène la mort en quelques minutes. Le serpent est par-
tout, dans l'herbe ou sous la pierre, caché dans les meubles,
blotti dans les vêtements. Tous, il est vrai, ne sont pas veni-
meux, mais il est difficile de les reconnaître au premier abord,
et, en ce cas, mieux vaut suivre le conseil de l'Ecriture, et leur
écraser la tête quand on les rencontre. Le serpent à sonnettes,
le corail, le liane, le perroquet, le trage et l ' a y e - a y e sont les plus
dangereux. Les indigènes possèdent, paraît-il, d'infaillibles
spécifiques contre leurs piqûres. Ils enseignent même une
science occulte, qu'ils nomment le lavage contre les serpents.
C'est une sorte d'inoculation qui se fait aux deux chevilles et
aux deux poignets. On boit en même temps un dégoûtant
breuvage, qui donne la fièvre pour plusieurs jours.
Après les serpents, le premier rang parmi les animaux nuisi-
bles appartient aux insectes, et surtout aux moustiques. Leur pré-
sence dans certaines localités les rend inhabitables; aussi la
moustiquaire est-elle un meuble indispensable, qu'on rencon-
tre dans les plus humbles ménages. Nos anciens planteurs con-

LA GUYANE FRANÇAISE 257
damnaient parfois ceux de leurs esclaves dont ils étaient m é -
contents à un affreux supplice : ils les exposaient, après les
avoir enchaînés, aux piqûres des moustiques. La plupart des
patients devenaient fous; quelques-uns mouraient de rage. Il
y a des moustiques de diverses espèces. Les plus petits se n o m -
ment maringouins, les plus grands maques. Ces derniers font
jaillir le sang à chaque coup de leur lancette.
Depuis peu, u n nouvel ennemi s'est acclimaté à la Guyane :
c'est la mouche hominivore. Inoffensive en apparence, elle n'a
ni dard ni venin ; en réalité, la dent d'un jaguar est moins re-
doutable. Cette mouche s'introduit dans le nez ou les oreilles
de l'homme endormi et y dépose ses larves. Aussitôt se déclare
u n e méningo-céphalite qui emporte le malade au bout de quel-
ques jours d'intolérables souffrances. Il n'existe pas encore de
remède contre ces mouches, car elles ont résisté à la vertu cor-
rosive des agents chimiques les plus énergiques.
Mentionnons encore le scorpion, qui atteint presque la taille
d'une écrevisse et dont la blessure, sans causer la mort, e n -
traîne de graves désordres. La scolopendre ou mille-pattes est
extrêmement commune. Sa piqûre, par bonheur, est peu dange-
reuse et n'occasionne qu'une douleur passagère, qui peut se
guérir par une simple lotion ammoniacale. Il en est de même
d'un myriapode très commun, n o n moins répulsif à la vue, la
yule de Cayenne.
Que dire des araignées, et spécialement de l ' a r a i g n é e - c r a b e , le
géant de l'espèce? Le capitaine Bouvier en a vu une qui mesu-
rait, les pattes étendues, près de huit pouces de diamètre.
« Son corps est composé de deux parties distinctes, écrit-il, éga-
lement couvertes de poils, d'où partent cinq paires de pattes à
quatre articulations. Le tout est velu, noirâtre, semblable à une
réunion de chenilles. Chaque jambe est armée d'une griffe
jaune et crochue. De la tête sortent deux pinces recourbées en
dedans comme celles d'un crabe et qui lui servent à déchirer sa
proie. » Cette monstrueuse araignée ne se contente pas des in-
sectes. Elle s'attaque à l'oiseau-mouche et au colibri. Sa mor-
sure cause la fièvre, et le seul contact de ses poils brûle comme
de l'ortie.
Nous citerons encore parmi les animaux nuisibles les fourmis,
les vampires et les gymnotes. Les fourmis guyanaises se rassem-
G A F F A R E L . 17

258 LES COLONIES FRANÇAISES
blent en noirs bataillons, et ravagent tout sur leur passage. Il
faut leur céder la place. L'eau ne les arrête pas. La poudre seule
a la vertu de préserver de leur agression. On les nomme four-
mis de feu, à cause de la brûlure que cause leur venin. Le vam-
pire est moins dangereux, mais tout aussi désagréable. C'est une
sorte de chauve-souris, d'un b r u n sombre, un peu plus clair
sous le ventre. Le vampire suce le sang des bestiaux ou des
hommes endormis. Pendant la succion, il ne cesse d'agiter les
ailes, dont le mouvement rafraîchit et endort la douleur. Quant
à la gymnote, c'est une anguille électrique, qui hante les ruis-
seaux et les marais de notre colonie. L'eau transmet le choc, et
le fluide que la gymnote dirige à volonté lui sert à la fois de
défense et d'attaque. Quand on passe à portée des anguilles élec-
triques, on peut être frappé, renversé, et se noyer avant d'avoir
repris ses sens.
La Guyane est donc riche en animaux malfaisants de tout
genre; mais il ne nous faudrait pas oublier les espèces vraiment
utiles, qui ne manquent pas. En premier lieu, le bétail. Les sa-
vanes guyanaises semblent la terre promise du bétail. Des mil-
liers ou plutôt des millions de bêtes à cornes pourraient y vivre
et s'y multiplier indéfiniment, mais on n'en prend aucun soin.
Le peu qu'on en élève autour de fermes spéciales, nommées
hattes ou ménageries, se réduit à quelques milliers de bœufs ou
de vaches dispersés sans soin et sans secours. Comme ces ani-
maux n'ont ni hangars pour s'abriter, ni fourrage pendant la
saison sèche, tous ceux qui échappent aux intempéries ou à la
famine retournent promptement à l'état sauvage. Aussi, dans
u n pays qui devrait fournir de bétail et de fourrage toutes les
contrées voisines, on est obligé de faire venir des bœufs du Sé-
négal pour alimenter les colons, et du fourrage de France pour
nourrir les chevaux de la garnison. Il y a quelques années, les
chevaux de la gendarmerie n'étaient-ils pas encore nourris
avec du foin expédié de Bordeaux et revenant à 32 francs les
100 kilogrammes?
Ainsi donc, peu ou point de bétail. Les autres animaux do-
mestiques, volailles, vers à soie, abeilles, sont nombreux et de
bonne qualité.
On trouve encore dans les bois le tapir ou maïpouri, qui a la
grosseur d'un veau et le museau en forme de trompe, la biche

LA GUYANE FRANÇAISE 259
blanche et rouge, les porcs sauvages, l ' a g o u t i , le chevreuil, le
tatou à écailles, etc., tous animaux qui peuvent servir à l'ali-
mentation.
Les animaux particuliers à la Guyane appartiennent presque
tous au genre des singes. Ce sont : le ouistiti, le tamarin, le
sapajou, le singe roux ou hurleur, etc. Les oiseaux et les insec-
tes présentent une inépuisable variété. On trouve, en effet, à
Cayenne et sur tout le littoral, les nombreuses tribus des pas-
sereaux, parmi lesquels on distingue les papes, les évêques, les
cardinaux à robe étincelante, et surtout les oiseaux-mouches et
les colibris, dont les plumes changent de nuances selon les
jours et les positions. Mentionnons encore parmi les oiseaux
utiles à la colonie les ibis à aigrettes, qui font une guerre achar-
mée aux insectes, et surtout les urubus, vautours noirs d'un
aspect dégoûtant, qui sont les récureurs patentés de la voie pu-
blique. Il faut les voir dans les rues de Cayenne procéder m a -
jestueusement à leurs fonctions municipales, qui consistent
à débarrasser les rues publiques des immondices qui les o b -
struent. Assurés qu'ils sont de l'impunité, car il est défendu
de les molester, ils ne se dérangent pas, même pour les chiens,
qui voudraient partager leurs repas. Les nègres les respectent
tout particulièrement, car ils prétendent n'avoir jamais trouvé ni
nids, ni œufs, ni petits d'urubus, et affirment que des cadavres
des vieux u r u b u s naissent spontanément, comme les phénix de
la légende antique, d'autres urubus adultes et déjà vigoureux.
Quant aux insectes, il est impossible de les énumérer dans
une revue aussi rapide. La Guyane les produit tous. C'est le
paradis des entomologistes. Fulgores porte-croix et fulgores
porte-lanterne, arlequins, dont le nom indique l'habit, mouches-
éléphant, actéons, papillons et mouches à feu, toutes les variétés
de l'immense famille des coléoptères s'y rencontrent. Formes
étranges, couleurs brillantes, tout est réuni pour séduire les
regards et captiver l'attention.
En résumé, le règne animal est richement représenté à la
Guyane, mais par malheur les espèces nuisibles l'emportent
sur les espèces utiles. Espérons que la proportion sera renversée
un jour ou l'autre, quand l'œuvre de la colonisation sera sé-
rieusement entreprise.
Du règne animal, passons au règne végétal. Tout d'abord, les

260 LES COLONIES FRANÇAISES
cultures alimentaires. Le manioc, en Guyane comme dans
toute l'Amérique du Sud, est la principale ressource pour l'ali-
mentation de l'homme. On en compte six espèces ; la rouge est
la plus estimée; ses tiges sont hautes de près de deux mètres et
grosses comme le bras. On arrache le manioc après u n an de
culture : on le râpe, et avec cette farine on fait la cassave, qui
est une galette, et le tapioca, dont l'usage est général en Eu-
rope. Avec cette plante, on pourrait presque se passer de riz et
de froment, ainsi que de presque tous les fruits ou racines qui
servent à nourrir l'espèce humaine. Sa présence à la Guyane
est donc un bienfait, pour la colonisation.
La culture du riz a pris également une grande importance
dans ces dernières années. Grâce aux nombreux cours d'eau,
qui traversent le pays en tous sens, il n'a pas été difficile d'in-
staller des rizières naturelles, dont les productions sont géné-
ralement fort estimées.
Après le manioc et le riz, et en ne citant que pour mémoire
les légumes et les fruits, qui ressemblent à tous ceux des pays
tropicaux, nous arrivons aux cultures industrielles. En vertu
du monstrueux égoïsme de la métropole, qui a entendu ne
faire des colonies qu'un simple débouché d'articles manufac-
turés, on a longtemps préféré ces cultures aux cultures alimen-
taires, c'est-à-dire qu'on a recherché le superflu avant d'être
assuré du nécessaire. Ces réserves une fois faites, énumérons
les principales de ces cultures industrielles. On peut en compter
jusqu'à six : cannes à sucre, rocou, cotonnier, café, cacao, épices.
L'introduction de la canne à sucre remonte aux premiers âges
de la colonie. Cultivée d'abord dans les hautes terres, elle a
trouvé de meilleures conditions dans les basses terres. Comme
le capital nécessaire à l'installation d'une sucrerie est consi-
dérable, et que les capitaux et le crédit ont toujours manqué à
la Guyane, le nombre de ces établissements est fort restreint.
En 1726, on en comptait vingt; en 1837, seulement quarante-
quatre, et ce fut l'apogée. Il n'en reste plus aujourd'hui qu'une
quinzaine et ils végètent. On ne comptait en 1877 que 135 hec-
tares consacrés à la culture de la canne. Telle usine de la Réu-
nion produit à elle seule autant et plus que toutes les sucreries
guyanaises.
Le rocouyer, qui croît spontanément à Cayenne, est devenu

LA GUYANE FRANÇAISE 261
le rival heureux de la canne à sucre. Les indigènes extrayaient
de son fruit une pâte tinctoriale rouge, dont les vertus trouvè-
rent en Europe un prompt débouché. En 1863, 985 hectares
étaient plantés en rocouyers.
Le coton, plus encore que le rocouyer, a été l'objet des p r é -
dilections administratives. Quand les pays producteurs étaient
encore peu n o m b r e u x et que la concurrence des États-Unis
n'écrasait pas les autres marchés, le coton guyanais était fort
recherché. On espéra un moment que cette faveur reprendrait,
lorsque la guerre de sécession ferma les ports américains. Mais
ce fut peine perdue. Le coton n'a pas réussi, soit que les espèces
qu'on voulait acclimater fussent mauvaises, soit que les culti-
vateurs n'aient pas donné de soins assez minutieux.
Le café, importé de Surinam en 1716, croît à merveille dans
les terres hautes. Les colons lui préfèrent néanmoins le ca-
caoyer, qui forme dans l'intérieur du pays de véritables bois,
entre en plein rapport à sept ou h u i t ans, et dure u n e q u a r a n -
taine d'années.
Les arbres à épices ont joui d'une faveur inégale. Le m u s -
cadier, le cannellier et le poivrier ont successivement décliné,
et ne sont plus cultivés aujourd'hui que par exception. Reste
le giroflier : le Lyonnais Poivre, intendant des îles de France
et de Bourbon, passe pour avoir dérobé aux Hollandais ce pré-
cieux arbuste. Les premières plantations furent faites au m i -
lieu des montagnes incultes de la Gabrielle. On voulait en effet,
le soustraire aux recherches des Hollandais. Peu à peu, le giro-
flier s'acclimata en Guyane. Sur la fin de l'Empire et dans les
premières années de la Restauration, il rapporta des sommes
importantes à ceux qui le cultivaient. La beauté et la vigueur
de ces arbres indiquent suffisamment qu'il ne faudrait que des
bras pour que la Guyane fournît de clous de girofle tous les
marchés européens. Le cannellier, introduit à la Guyane en
1772, rivaliserait facilement avec le giroflier. C'est un arbre
fort vivace. Toutes les terres et toutes les expositions lui con-
viennent; et pourtant il n'est pas considéré à Cayenne comme
article d'exportation. On s'explique peu cette injuste défaveur.
Les racines du cannellier produisent par la distillation un
camphre excellent. Les vieux troncs fournissent des nœuds
résineux, qui ont l'odeur du bois de rose et peuvent être

262 LES COLONIES FRANÇAISES
employés avantageusement par l'ébéniste. Les feuilles donnent
une essence estimée des parfumeurs. L'eau distillée des fleurs
ranime les esprits, et la décoction des fruits donne une cire
très recherchée. Ces avantages permettent d'espérer que bien-
tôt le cannellier sera cultivé autrement que par exception. Nous
devons une mention spéciale aux matières oléagineuses, dont
les principales sont le ricin, le patarwa, le sésame, et surtout
les carapas. Dans le district de Cachipour, les carapas, tombés
à terre à l'époque de la maturation forment, sur une étendue
de plusieurs kilomètres, une couche épaisse d'un décimètre.
Cette huile peut servir au graissage des machines et à la fabri-
cation des savons.
En résumé, la Guyane ne réalise pas à l'heure actuelle l'idéal
d'une colonie agricole. Heureusement, il lui reste une source,
encore mal exploitée, mais qui paraît inépuisable, de riches-
ses : ce sont ses forêts. Sur ce sol largement chauffé par le
soleil et fortement détrempé poussent et se développent tous
les arbres de la création. Les côtes et les rivières où monte
l'eau salée sont couvertes de palétuviers. A peu de distance
du littoral paraissent les nombreuses variétés de palmiers :
cocotier, chou-palmiste, dattier, paripou et maripa, qui don-
nent u n e alimentation végétale, et bâche, qui produit de gros
vers, que les nègres font frire ou bouillir. Après la zone des
palétuviers et celle des palmiers commencent les forêts pro-
prement dites, qui s'étendent jusque dans les profondeurs
encore inconnues du continent. La Guyane n'est à vrai dire
qu'une immense forêt, qui présente quelques éclaircies culti-
vées; mais l'exploitation de ces trésors est malaisée, car les
routes fout défaut, ce qui entraîne la cherté des transports et
des ravitaillements; de plus, les essences sont confondues, au
lieu d'être groupées par espèces et par genres : en sorte que,
pour abattre un arbre, il faut également détruire ceux qui
l'entourent. Enfin l'État, au lieu d'encourager les bûcherons,
a cru devoir limiter leurs permis à trois ans ou cinq ans. Aussi
les capitalistes ne se hasardent-ils pas à créer des chantiers,
auxquels ils devraient trop vite renoncer. Malgré ces imperfec-
tions et ces entraves, les forêts de la Guyane sont tellement
riches que tous ceux de nos colons qui ont sérieusement
voulu les exploiter y ont trouvé plus que leur compte.

LA GUYANE FRANÇAISE 263
Il est difficile d'énumérer tous les bois précieux que produit
la Guyane. En 1866, le ministère de la marine en a publié un
catalogue fort complet. En 1872, un colon, M. Chaton, dans
une brochure intitulée l'Avenir de la Guyane, compte quatorze
essences de première qualité, et quarante-quatre de seconde
pour la charpente et la construction. Quelques-uns de ces
arbres sont d'une dureté qui les recommande pour les tra-
verses de chemins de fer ou les constructions maritimes. On
commence à les entasser à fond de cale des navires, où ils for-
ment un lest excellent. Parmi les essences les plus répandues,
on peut citer l'angélique, le bois de fer, l'ébène, le gaïac, le
sassafras, l'acajou et toutes les variétés du cèdre.
Sans parler des grandes ressources que les forêts guyanaises
présentent à nos ports, elles produisent, en outre, des bois dont
les couleurs vives et variées offrent les nuances les plus recher-
chées. Ces bois, au nombre de dix ou douze (ébène, boco, satiné
ronge, satiné jamet, maria congo, moucheté, etc.), sont connus
sous le nom générique de bois de couleur. Ce sont les trans-
portés qui les ont fait connaître et apprécier. Aussi bien on a
pu admirer, à nos diverses Expositions, les échantillons de ces
bois, dont les teintes parcouraient la g a m m e presque entière
des couleurs. Ils conviennent aux travaux les plus délicats
d'ébénisterie, de tabletterie et de menuiserie.
A l'industrie forestière se rattachent quelques autres indus-
tries, qui pourront prendre u n grand développement : résines,
gommes, aromates,
etc. La sève de balata rivalise déjà avec le
caoutchouc et la gutta-percha, dont elle a les propriétés com-
binées. Le quinquina, trouvé par La Condamine sur la rive
droite de l'Amazone, dans des forêts qui ressemblent à celles
de la Guyane, existe probablement dans ces dernières, où l'on
récolte déjà la salsepareille et l'huile de carapa.
Il nous reste à énumérer les produits du règne minéral.
Jusqu'à présent, le plus précieux de tous les métaux, l'or, a
seul été sérieusement recherché à la Guyane. Les profondeurs
inconnues et mystérieuses de l'intérieur recèlent peut-être des
trésors. En 1700, le marquis de Férolle avait rapporté en
France deux quintaux de minerai d'argent, qu'il avait trouvé à
80 lieues de Cayenne. Il en fit faire l'essai à Paris et constata
qu'ils rendaient 40 0/0. Cette découverte resta stérile. Per-

264 LES COLONIES FRANÇAISES
sonne ne s'aventura sur les traces de l'audacieux explorateur.
On ne retrouvera sans doute cette mine d'argent que lorsque
le pays sera peuplé. On sait aussi qu'il existe à la Guyane des
mines abondantes de fer, et il faut espérer qu'on rencontrera,
à mesure qu'on pénétrera dans l'intérieur des terres, la topaze
et le diamant. En 1798, un certain Jacquemin écrivait qu'il
avait ramassé des calcédoines dans l'Oyapock et le Maroni, et
du grenat dans le Sinnamary. Mais toutes ces mines sont encore
inexploitées et, d'ici à longtemps, resteront stériles. Un seul
métal fait exception : l'or. Attachons-nous donc à l'or, et étu-
dions les placers guyanais.
Depuis longtemps, les tribus indiennes croyaient à l'existence
des mines d'or. Cette croyance avait même revêtu la forme
mythique de l'Eldorado, et à plusieurs reprises des aventuriers
partirent à la recherche de ces mines. Parmi les tentatives i n -
fructueuses faites dans ce but, il faut citer celles des Jésuites
Grillet et Béchamel, qui pénètrent fort avant dans l'intérieur,
mais sans rien trouver. Ces insuccès répétés découragèrent les
Français; mais les indigènes faisaient de temps en temps quel-
ques échanges de pépites avec les établissements de la côte. De
plus, deux savants illustres, Buffon et Humboldt affirmaient
l'existence de l'or en Guyane, attendu qu'il en existait tout à
l'entour dans des contrées identiques comme constitution géo-
logique. Malgré les apports des Indiens, et les prévisions de
Buffon et Humboldt, l'or n'avait pas encore été rencontré par
un colon, lorsque, en 1819, un Indien portugais, nommé Pao-
line, qui avait vécu longtemps au Brésil et y avait appris la ma-
nière de récolter la poudre d'or, prétendit qu'il avait trouvé
des parcelles d'or dans le haut Approuague, et s'offrit à con-
duire les Français à un gisement du précieux métal. Il commu-
niqua sa conviction et son ardeur au commandant du quartier,
Félix Couy, qui vint à son aide. Quelques mois plus tard, le
premier placer de la colonie était fondé. Paoline mourut à
l'hôpital, soigné aux frais de la ville de Cayenne, et Félix Couy
périt assassiné. Telle fut la triste fin des deux inventeurs de la
future fortune de la colonie. A partir de cette époque, les entre-
prises de mines se multiplièrent. On constata sur plusieurs
points la présence de l'or; mais presque toutes les entreprises
particulières échouèrent. En 1856 fut constituée, au capital de

LA GUYANE FRANÇAISE 265
vingt millions, la Compagnie de l'Approuague. De 1857 à 1860,
les quatre placers d'Aicoupaïé, Madeleine, Chiedagona et Con-
naniaré produisirent 179,209 grammes; mais l'activité du dé-
but se ralentit bien vite, et la Compagnie fut bientôt obligée de
laisser son œuvre inachevée. Les placers de la Compagnie d'Ap-
prouague, après avoir appartenu à un financier parisien, ont
été récemment concédés à une seconde Compagnie, celle du
Mataroni, qui a résolument repris les travaux abandonnés. Sur
les terrains délaissés, on récolte jusqu'à 70,000 francs d'or
par mois, et celte somme sera prochainement augmentée
par l'introduction de travailleurs hindous . La production
n'était eu 1863 que de 132 kilogrammes : elle s'est élevée en
1872 à 726 kilogrammes, sans parler de l'or non déclaré et
passé en fraude, qu'on évalue au quart. Du Maroni à l'Oyapock,
toutes les rivières roulent de l'or. Ce sont comme les artères
par lesquelles, tout en recherchant les gisements aurifères,
l'homme s'avance au cœur du pays. De 1856 à nos jours, la pro-
duction totale a été d'environ 65 millions de francs. On com-
mence à ne plus se contenter de l'or d'alluvion. On commence
à exploiter les quartz, surtout au placer Saint-Élie, dans le
bassin du Sinnamary.
On affirme que les placers guyanais seraient mortels aux
pionniers européens et multiplieraient les catastrophes qui
ont discrédité la colonie. Il est vrai que les ouvriers de race
blanche supportent mal le travail sous ce brûlant climat ; mais
on peut toujours les utiliser comme surveillants. Le gros des
ateliers se compose d'émigrants hindous, engagés pour une
période déterminée. Ils sont intelligents et dociles, et ces qua-
lités compensent la vigueur qui leur fait défaut. « Au lende-
main d'un désastre national, écrit avec raison l'ingénieur en
chef du Mataroni, M. de La Bouglise, alors que le souvenir est
encore vivant de l'énorme indemnité de guerre qu'un impi-
toyable ennemi nous a imposée, enlevant à notre pays une
partie de sa réserve métallique, pour emplir des caisses d'au-
tant plus avides qu'elles étaient plus pauvres, n'est-il pas con-
solant de penser qu'il existe au delà des mers une terre fran-
çaise qui porte dans son flanc l'or dont on fait les milliards? »
Ce qui augmente pour nous l'importance de cette question
aurifère c'est que l'histoire démontre que, partout où les

266 LES COLONIES FRANÇAISES
métaux précieux ont été librement exploités, s'est rapidement
développée une société agricole. Dans l'antiquité, les régions
explorées par les Phéniciens et les Carthaginois furent initiées
à la civilisation par ces ancêtres de nos chercheurs d'or. La
Californie et l'Australie n'étaient, il y a une vingtaine d'années,
que des régions stériles. Dès qu'on y signala la présence de
l'or, des nuées d'immigrants se ruèrent vers ces régions favo-
risées. A peine les nécessités de l'alimentation eurent-elles
amené d'autres travaux que ceux des mines qu'on comprit que
les véritables trésors étaient non pas trouvés par le m i n e u r ,
mais créés par l'agriculteur; voici que la Californie et 1 Aus-
tralie sont devenues des centres de production de premier
ordre. A la richesse minière, toujours aléatoire, a succédé la
richesse agricole, toujours sûre et solide. N'en sera-t-il pas
de même pour la Guyane, et n'avons-nous pas le droit d'af-
firmer que les placers aurifères annoncent une ère de progrès
et d'amélioration dans u n e région jusqu'alors bien éprouvée?
IV. — Géographie politique
Après le sol et les productions du sol, étudions les hommes
qui y trouvent leur subsistance.
Trois races diverses occupent la Guyane. La première est la
race rouge ou indigène, établie depuis les temps les plus
reculés dans le pays et qui s'y est maintenue malgré les inva-
sions et les attaques étrangères. La seconde, la race noire, et
la troisième, la race blanche, sont au contraire nouvellement
installées dans la région et ne l'occupent encore qu'en partie.
Il est impossible d'écrire l'histoire des Indiens : il n'y a ni
mémoires ni traditions qui éclairent sur les peuplades qui
habitaient le pays avant l'arrivée des Européens. Il est vrai
que leurs mœurs n'ont pas changé et que nous les voyons
aujourd'hui ce qu'elles étaient autrefois. En quel nombre se
présentèrent ces Indiens, pour défendre leur territoire contre
les envahisseurs étrangers? Quels combats leur livrèrent-ils?
Autant de questions qui resteront insolubles, car on ne pos-
sède a u c u n document a u t h e n t i q u e , e t , m ê m e à l'heure
actuelle, on manque de renseignements précis. Voici pour-
tant les données approximatives les plus sérieuses.

LA GUYANE FRANÇAISE 207
Les Indiens de la Guyane se divisent en Indiens du littoral et
Indiens de l'intérieur. Les premiers portent le nom de Galibh, et
les seconds d'Émerillons, Approuagues, Arouacas et R o c o u y e n n e s .
Les Galibis ont avec nos colons des relations assez suivies; les
autres n'entrent en rapport avec nous que tout à fait par hasard
et nous sont à peu près complètement inconnus. Il n'est même
pas possible de fixer leur n o m b r e .
Le médecin Leblond, qui visitait la Guyane vers la fin du
dernier siècle, écrivait que ces peuplades de l'intérieur occu-
paient 32 villages, et que leur nombre s'élevait à 4,000 per-
sonnes. A la même époque, u n utopiste allemand, Bessner,
qui voulait fonder en Guyane u n État modèle, affirmait qu'il
était possible de réunir au moins 100,000 Indiens, mais il a
pris sans doute pour des réalités les chimères de son esprit.
L'intendant Malouet croyait qu'on ne rencontrerait pas plus
de 20,000 indiens entre l'Amazone et l'Orénoque. Crevaux lui-
même n'a donné que des chiffres approximatifs. A vrai d i r e ,
nous ne sommes pas plus avancés qu'au siècle dernier. Mieux
vaut avouer notre ignorance et constater que nous ne con-
naissons pas le chiffre et à peine le nom des tribus indiennes
de l'intérieur qui sont censées dépendre de notre colonie.
Nous serons plus affirmatifs au sujet des Indiens Galibis. Ils
habitent les côtes, surtout à l'embouchure des fleuves. On en
compte à peu près 7,000, tous soumis à la F r a n c e ; mais cette
reconnaissance de notre autorité ne se manifeste guère qu'au
moment où ils élisent un capitaine chef de tribu, dont le grade
est soumis à la confirmation du gouverneur.
Les Galibis, en effet, sont encore des nomades. Se jugent-ils
lésés dans l'exercice de ce qu'ils appellent leur liberté? femmes,
enfants, bagages, ils embarquent tout dans une pirogue et
vont construire ailleurs leur cabane. Parfois même, ils démé-
nagent par pur caprice. Il est vrai de dire que leurs frais d'ins-
tallation sont médiocres, la plupart d'entre eux ayant pour
demeures des ajoupas, toits de feuilles soutenus par des piquets
fourchus, ou des carbets, cabanes supportées par des piquets
de quatre mètres de h a u t . On y monte par des poteaux
entaillés en forme d'échelle. Élevés ainsi en l'air, ils sont logés
plus sainement et ne craignent ni les insectes dangereux ni
les bêtes féroces. Leur mobilier consiste en quelques hamacs,

268 LES COLONIES FRANÇAISES
des instruments aratoires, des bancs de bois et des pots ver-
nissés. Nos missionnaires ont réussi à en faire des êtres doux
et sociables; mais ils n'ont ni intelligence, ni énergie, et jamais
ils ne s'élèveront au-dessus de la satisfaction de leurs besoins
matériels.
Il y a bientôt un siècle, c'était la mode parmi les philo-
sophes et les économistes de vanter l'état de nature. Malouet,
dans ses Mémoires, d'ailleurs intéressants, consacre plusieurs
pages à vanter leurs vertus, et présente presque leur genre de
vie comme un idéal à poursuivre. Cette admiration rétrospec-
tive nous l'ait sourire aujourd'hui. Aussi bien, pour nous con-
vaincre de leur infériorité réelle, nous n'avons qu'à suivre ces
Galibis dans leurs actes religieux, dans leur famille, dans leur
gouvernement et dans leur vie de tous les jours.
Leur religion est le manichéisme, ou du moins la croyance
à l'existence de deux principes, le bon et le mauvais. Ils cher-
chent à apaiser l'un et à se rendre l'autre favorable. En cas
de malheur ou d'accident, ils s'inclinent sans mot dire. Leur
seule philosophie est la résignation. A en juger par le respect
avec lequel ils traitent les morts, ils paraissent disposés à
croire à une autre vie ; mais comme ils n'ont ni annales, ni
traditions, ni corps de doctrine, ils ne s'expliquent jamais sur
cette croyance. On a maintes fois essayé de les convertir au
christianisme, mais il y a tels dogmes qui leur répugnent.
Malouet raconte qu'un Jésuite essaya de les sermonner en sa
présence. Ils l'écoutèrent avec respect tant qu'il leur parla de
Dieu et de ses attributs, mais éclatèrent de rire quand le Révé-
rend voulut leur persuader qu'ils seraient punis éternellement
s'ils mouraient sans baptême. Aussi les pratiques de leur reli-
gion sont-elles à peu près nulles. Pourtant ils ont grande con-
fiance en leurs sorciers ou piayes, qui exploitent en grand
leur crédulité, en se faisant passer à la fois comme prêtres et
comme médecins. Les piayes débitent leurs prières et leurs
drogues d'un air si convaincu, et leurs clients ont une foi si
robuste, que leurs prescriptions, si puériles ou repoussantes
qu'elles soient, sont toujours exécutées à la lettre. Tant que
les piayes ne s'adresseront qu'aux propriétés inoffensives des
plantes ou de l'atmosphère, tant qu'ils ordonneront par
exemple, pour faire passer le mal de tête, d'apposer sur le

LA GUYANE FRANÇAISE 269
front le goulot d'une bouteille remplie d'eau aux trois quarts,
avec trois grains de maïs, et de la tenir sur le front jusqu'à ce
que l'eau entre en ébullition, on pourra se contenter de sou-
rire : mais leur science toxicologique est parfois effrayante,
et, sur ce point, ils. en remontreraient à tous les La Pomme-
raye de l'univers. Tels prêtres, telle religion. Ils sont réfrac-
taires à tous progrès; elle ne répond à aucune des nobles
aspirations du cœur h u m a i n . Ce n'est donc point chez les
Galibis qu'il faut chercher le modèle de toutes les vertus.
Que dire de la constitution de la famille? L'homme est tout,
la femme moins que rien. A lui le repos, à elle toutes les fati-
gues, tous les travaux rebutants, les lourdes charges, les
semailles, les récoltes, la préparation des aliments ou des
vêtements. Quand, sur le soir, le maître du logis daigne y
rentrer, les femmes s'empressent autour de lui et se mettent
en devoir d'extraire de ses jambes les insectes parasites qui
pourraient s'y être logés. Comme elles sont plus que légère-
ment vêtues, n'ont-elles pas imaginé de se percer la lèvre
inférieure et de placer dans cet étui d'un nouveau genre les
épingles et les aiguilles dont elles se servent pour cette opéra-
tion délicate? Ces infortunées n'ont d'ailleurs rien de bien
séduisant. Elles font consister toute leur coquetterie en colliers,
en bracelets, et surtout en jarretières, bandes d'étoffes serrées
au-dessus de la cheville et du genou et qui font outrageuse-
m e n t ressortir le mollet.
Une coutume étrange, pratiquée chez les Galibis, nous prou-
vera encore combien étaient peu fondés les éloges qu'on leur
décernait jadis. A peine la femme a-t-elle donné naissance au
fruit de ses entrailles, qu'elle se lève et donne à son enfant
tous les soins dont il a besoin. Quant au père, il se met tout
de suite au lit et y passe une dizaine de jours à geindre et à
se faire soigner. Il reçoit visites sur visites, et répond à tous
ceux qui s'informent de sa santé qu'il est bien malade, car il
vient d'avoir un enfant. Cet usage, aussi grotesque qu'odieux,
est encore pratiqué par nombre de tribus américaines. Si
m ê m e on en croit le témoignage de Strabon, les. Corses de son
temps ne manquaient pas de s'y conformer, et même, pendant
tout le moyen âge, sur les deux versants des Pyrénées, les
Basques gardaient également le lit. C'est ce qu'on appelle
encore, dans tout le pays, faire la couvade.

270 LES COLONIES FRANÇAISES
Les Galibis n'ont donc ni famille ni religion. Nous ajouterons
volontiers qu'ils n'ont pas de gouvernement. Bien qu'ils recon-
naissent des chefs de tribus, ils ne leur laissent exercer qu'une
suprématie d'honneur. Dans leur farouche amour de l'indé-
pendance, ils ne se plaisent qu'au milieu des forêts. On n'en
voit jamais à Cayenne servir comme domestiques ou se livrer
à quelque travail salarié. Leur vie est misérable, car ils n'ont
pour subsister que des racines, des fruits sauvages, et les pro-
duits de leur chasse ou de leur pêche. Leurs procédés agricoles
sont plus que rudimentaires. Une fois qu'ils ont planté le
manioc, ils abandonnent le champ à la garde de Dieu et ne
reparaissent plus que pour la récolte. Ils réservent leur acti-
vité et leur adresse pour la chasse et la pêche. Ils manient aussi
bien la lance que la flèche. Quand ils se servent de flèches
ordinaires, ils lancent leurs projectiles au moyen de l'arc.
Quand ce sont des flèches empoisonnées, ils se servent de sar-
bacanes de six à sept pieds de longueur. Ces flèches ont une
vertu foudroyante. Un animal de petite taille meurt en moins
d'une minute et sans douleur apparente. L'homme et les ani-
maux de grosse taille résistent davantage, mais ce n'est qu'une
question de temps.
En résumé, les Galibis sont, jusqu'à présent, restés sauvages.
Au contact de la civilisation, ils languissent et meurent. Si l'on
parvenait à éveiller en eux quelques notions justes, ils vien-
draient peut-être à nous, et ce serait un précieux appoint pour
une colonisation future; mais l'histoire est là pour prouver
que les races inférieures ont toujours été ou absorbées ou
détruites par les races supérieures, et dès lors il est facile de
prévoir l'avenir des Galibis. 11 en sera d'eux sans doute comme
des Polynésiens et Australiens. De jour en jour, leur nombre
diminue, et, bientôt peut-être, ils n'existeront plus qu'à l'état
de curiosité ethnographique ou même de souvenir historique.
La race noire, au contraire, bien que d'origine étrangère
et acclimatée depuis peu à la Guyane, est déjà plus nombreuse
et réservée à de tout autres destinées que la race rouge. C'est
au XVII siècle, quand nos premiers colons s'établirent à poste
e
fixe dans le pays, qu'ils firent venir d'Afrique des nègres,
habitués déjà à un ciel torride et capables de supporter le
travail et les fatigues de la vie agricole. En 1848, la proclama-

LA GUYANE FRANÇAISE 271
tion de l'abolition de l'esclavage produisit une vive fermen-
tation. On craignit un instant de voir se renouveler les scènes
sauvages et les atroces représailles dont l'île de Saint-Domingue
avait été le sinistre théâtre en 1793. Les nouveaux affranchis,
dans l'ivresse de leur libération, n'avaient eu rien de plus
pressé que d'abandonner tous les travaux. Comme les colons
voulurent alors leur imposer de force une collaboration qu'ils
auraient dû obtenir par la seule persuasion, les anciens
esclaves se détachèrent de plus en plus du travail. Le danger
était imminent, car déjà les champs étaient en friche, et la
famine menaçait. Le gouvernement fut forcé d'intervenir. On
imagina u n système bâtard, dit de l'association pour les béné-
fices entre le travailleur nègre et le propriétaire b l a n c ; mais
on en reconnut bien vite tous les inconvénients, et à l'asso-
ciation fut substitué le salariat pur et simple. Rien de mieux
en équité; mais certains propriétaires, qui n'avaient pu se
résigner à la perte de leurs prétendus droits et dont l'in-
fluence était grande dans les conseils du gouvernement, firent
décréter contre les affranchis une série de mesures vexatoires.
Ainsi, pour les empêcher de bâtir des cases et des villages
loin des habitations, on leur refusa toute concession de terri-
toire, et cela dans un pays où le sol cultivé est à peu près sans
valeur. Pour leur interdire l'acquisition des petites propriétés,
on imagina un impôt énorme sur les mutations immobilières.
On leur a défendu de quitter leur résidence sans u n passeport.
On a môme supprimé les écoles ouvertes dans les campagnes
pour leurs enfants. Ces mesures déplorables indiquent les ten-
dances, hostiles à l'émancipation de la race noire, qui préva-
laient alors au sein de l'administration.
Enfin est venue l'heure tardive de la justice. La génération
qui n'avait accepté qu'à contre-cœur l'émancipation de 1848
commence à disparaître. Les passions s'apaisent, l'équilibre se
rétablit. Le préjugé de la couleur disparaît même peu à peu,
non pas que la fusion entre blancs et nègres puisse être consi-
dérée comme un fait accompli, car les maîtres n ont pas ou-
blié, et les serviteurs se souviennent encore; mais de grands
progrès se sont accomplis. Nègres et blancs vivent en bonne
intelligence. Il est vrai que les blancs ont leurs nourrices,
leurs sœurs et frères de lait, et leurs maîtresses dans la race

272 LES COLONIES FRANÇAISES
noire. Des liens de famille fort embrouillés se sont établis.
Voici déjà que blanches et négresses portent le même costume,
robe d'indienne montante, sans ceinture, appelée gaule, pièce
d'étoffe nommée camiza qui entoure les reins, et, en guise de
coiffure, le madras à couleurs voyantes coquettement posé sur
l'oreille. Plus encore que la similitude des costumes, l'habi-
tude émousse les préjugés irritants et détruit les anciennes
lignes de démarcation. 11 est probable que l'influence et la for-
tune sont réservées en Guyane à la race métisse, issue à la fois
des blancs et des nègres, héritière par son origine des qualités
et des aptitudes des deux races, intelligente et active comme
le sont toujours les sangs mêlés.
En dehors des anciens esclaves nègres, aujourd'hui travail-
leurs libres et bientôt citoyens actifs, il nous faut encore
mentionner u n certain nombre de tribus nègres, qui mènent
dans les grands bois du Maroni la vie que leurs ancêtres m e -
naient jadis dans les forêts équatoriales. Ce sont les descen-
dants d'esclaves évadés, de nègres marrons, comme on les
appelait, de la Guyane hollandaise. On les désigne sous le nom
générique de nègres Boshs ou Bonis. Leur nombre n'a jamais
été bien connu, et de grandes inégalités se produisent dans
leur appréciation. Les uns les évaluent à 25,000, et les autres
donnent un chiffre bien inférieur. D'après le dernier recen-
sement, ils étaient 17,000. C'est une sorte de fédération obéis-
sant à u n chef suprême et électif, le grand Man. Chaque village
est commandé par u n capitaine. Les affaires correctionnelles
sont de sa juridiction. Les causes plus graves sont déférées à
un jury des capitaines présidé par le grand Man. Les villages
boshs ressemblent aux villages africains. Les nègres se con-
struisent des huttes closes et dérobent leur intimité à tous les
regards. On ne voit chez eux aucun signe de travail, d'indus-
trie et de relations utiles. Ils ne travaillent que pour vivre
et passent le reste du temps à danser et à boire. Ils vivent si
bien à l'état de nature, et sont tellement revenus à la super-
stition de leurs ancêtres, que, lorsque meurt un des leurs, les
autres passent la nuit à pousser des cris sauvages, afin d'em-
pêcher les mauvais esprits de venir enlever leur compagnon.
En 1862, le grand Man est venu à Cayenne. Ce sont nos cos-
tumes qui l'ont le plus vivement frappé. Il a fallu céder à son

L A G U Y A N E F R A N Ç A I S E 273
caprice et lui donner un uniforme. Ses ministres ont, eux aussi,
réclamé cette parodie grotesque, et nos officiers ont renouvelé
l'éternelle plaisanterie des boîtes de conserves distribuées en
guise d'ornement. Le ministre des affaires étrangères ou tel autre
haut dignitaire bosh porte sur son couvre-chef ou son cœur une
plaque de cuivre doré où on lit : « Bœuf à la mode de Ville-
en-Bois à Nantes », ou « Sardines à l'huile de la Rochelle ».
Quant à la race dominante ou blanche, on distingue les
créoles, les fonctionnaires et les transportés. Le recensement
de 1895 donne bien le chiffre de 26,839, mais en comprenant
tout le monde. Les créoles proprement dits ne sont que
2,000 environ. C'est bien peu! Il est vrai que ces colons
sont en général fort aisés, grands propriétaires, industriels ou
négociants. Ils ont entre les mains toute la fortune de la co-
lonie; mais il est profondément regrettable que leur nombre
n'augmente pas. Pendant qu'à Surinam, dans la Guyane hol-
landaise, la population double tous les 25 ans, et à George-
town, dans la Guyane anglaise, tous les 3 3 ans, à Cayenne
elle reste sensiblement stationnaire. Constatons le fait sans en
rechercher les causes, et déplorons-en les conséquences. Il est
vrai que rien en Guyane n'attire les colons. L'administration
semble avoir pris à tâche de les décourager en les astreignant
à mille minuties. Elle ne réclame d'eux que l'obéissance pas-
sive et fait tout pour arrêter l'essor de la libre initiative. Pen-
dant de longues années, les Guyanais n'ont même pas eu la
permission de gérer eux-mêmes les affaires de leurs com-
munes, car tous les pouvoirs étaient concentrés entre les mains
de quatorze commissaires-ordonnateurs, plus absolus dans leurs
districts que les pachas du Kurdistan ou d'Erzeroum. Il y a
mieux: par un privilège sans précédent, le gouverneur avait
le droit de régler à son gré la nature et l'assiette de l'impôt.
L'un d'entre eux ne s'avisa-t-il pas, pour simplifier la surveil-
lance, de décréter que tous les colons seraient installés près de
Cayenne en groupes compacts ! Certes, ce n'est pas ainsi que
colonisent les Anglais. Ils ouvrent le pays tout entier aux har-
dies explorations et aux libres entreprises. Aussi quelle rapide
transformation ! on dirait un coup de baguette magique. Ici
régnait la solitude : un pionnier s'établit avec sa famille dans
cette solitude, et, quelques années après, la région tout entière
GAFFAREL. 18

274 LES COLONIES FRANÇAISES
est conquise à la civilisation. La liberté seule accomplit ces
merveilles. Les Anglais ont aujourd'hui 220 millions de colons.
Les Américains n'étaient en 1776 que 3 millions : ils dépas-
sent aujourd'hui 40 millions. Nous qui possédons la Guyane
depuis bientôt trois siècles, nous n'avons pu encore y accli-
mater que 2,000 de nos compatriotes. Ces chiffres se passent
de tout commentaire !
Les événements de 1870 ont en partie fait rentrer notre co-
lonie dans le droit commun; mais il semble que certains de
nos législateurs se soient repentis de leur sagesse, car l'As-
semblée nationale, avant de se séparer, a enlevé à la Guyane
française la première et la plus importante de ses libertés, le
droit d'être directement représentée à la Chambre issue du
suffrage universel. Heureusement notre colonie vient de recou-
vrer, pour la seconde fois, l'exercice de ce droit imprescrip-
tible.
A défaut de représentation directe, la Guyane serait, à tout
le moins, administrée dans les formes. Ne compte-t-elle pas en
effet, pour une population de 2,000 blancs, près de 1,800 fonc-
tionnaires ou soldats? 11 est vrai que ces fonctionnaires ne sont
que des oiseaux de passage, qui n'aspirent qu'au moment du
retour. Ils considèrent leur séjour en Guyane comme une dis-
grâce ou comme un temps d'épreuve nécessaire à leur avance-
m e n t ; mais ce renouvellement perpétuel des fonctionnaires est
un danger pour la colonie. Ceux qui sont animés de bonnes
intentions partent au moment où ils commencent à acquérir
l'expérience des affaires. Les autres, fatigués et découragés à
l'avance, abandonnent à des subalternes les soins étrangers à
la politique. Aussi l'esprit de routine triomphe-t-il toujours de
l'esprit de progrès, et les pessimistes ont beau jeu de s'écrier
que la Guyane est condamnée.
Frappé de ces inconvénients : stagnation de la population
blanche, et antipathie ou tout au moins indifférence des fonc-
tionnaires, le gouvernement français a cru trouver dans ces
dernières années un moyen infaillible de régénérer la colonie.
A l'exemple des Anglais, qui transportèrent en Australie leurs
convicts ou condamnés, il espéra qu'il attacherait au sol les
condamnés transportés en Guyane et les moraliserait par le
travail en leur ouvrant des perspectives indéfinies de réhabili-
tation et même de libération.

LA GUYANE FRANÇAISE
275
Diverses lois réglèrent l'envoi et les conditions de séjour des
transportés. Le premier établissement, créé par décret du
8 décembre 4851 , reçut deux espèces de transportés. Les
premiers étaient des condamnés politiques, suspects ou délin-
quants incriminés d'insurrection, de participation aux sociétés
secrètes, de rupture de ban de surveillance, etc. La plupart
d'entre eux ou bien expièrent leurs erreurs par la mort, ou
bien furent graciés. Il n'y a plus aujourd'hui de transportés
politiques à la Guyane. La seconde classe de transportés, la
seule qu'on continue à envoyer dans les pénitenciers, se re-
crute : parmi les condamnés aux travaux publics; 2° parmi
les forçats des anciens bagnes de Brest, Rochefort et Toulon ;
3° parmi les condamnés coloniaux d'origine asiatique ou afri-
caine; 4° parmi les étrangers expulsés qui ne peuvent être
rapatriés. Tout individu subissant la transportation, à quelque
titre que ce soit, est soumis à la juridiction et à la discipline
militaires, ainsi qu l'obligation du travail. Seulement les
condamnés des deux sexes qui, après avoir subi deux ans de
peine, se sont rendus dignes d'indulgence par leur bonne con-
duite, obtiennent l'autorisation de travailler à leur compte,
de contracter mariage et d'avoir une concession de terrains.
C'est là que commence la véritable réforme pénitentiaire, celle
qui repose sur la famille et la propriété.
Le nombre des pénitenciers a varié. On les distingue en pé-
nitenciers insulaires, littoraux et continentaux. Les péniten-
ciers insulaires sont les trois îles du Salut, où débarquent tous
les transportés, que l'on dirige ensuite, suivant leurs aptitudes,
sur divers points du territoire, et l'îlot la Mère, qui sert de
résidence aux vieillards, aux infirmes et aux convalescents de
toute catégorie. On a compté jusqu'à six pénitenciers littoraux :
Cayenne, Bourda, Baduel, Mont-Joly, le Kourou et le Maroni. A
Cayenne, trois navires de guerre hors de service, la Chimère, le
Grondeur et la Proserpine, recevaient autrefois les condamnés;
mais ils sont aujourd'hui internés dans u n e vaste caserne do-
minant la mer et exposée aux vents alizés. Bourda, Baduel et
Mont-Joly présentaient des inconvénients à cause de leur proxi-
mité de la ville, et on les a supprimés. Le Kourou et le Maroni
sont en pleine prospérité. Quant aux pénitenciers continen-
taux, ainsi nommés parce qu'on a essayé de les établir dans

276 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
l'intérieur du pays, on en compta quatre : la Montagne-d'Ar-
gent, Saint-Georges, Saint-Augustin
et Sainte-Marie-de-Lacomté.
Mais leur emplacement avait été mal choisi. L'intoxication
paludéenne et la fièvre jaune forcèrent l'administration à les
évacuer. Il ne subsiste, en réalité, que les quatre péniten-
ciers insulaires et les trois littoraux de Cayenne, du Kourou
et du Maroni. En 1873, on comptait dans ces établissements
4,477 transportés et environ 3,000 libérés.
Les espérances de l'administration sont jusqu'à présent peu
fondées. Notre Botany-Bay n'a, en effet, que médiocrement
réussi ; mais une œuvre de cette importance ne se fonde pas du
jour au lendemain. Certains publicistes, plus mal intentionnés
que véridiques, ont prétendu que l'administration, en écoulant
les condamnés à la Guyane, avait cherché à s'en débarrasser
honnêtement. La mortalité est pourtant au niveau de celle de
la France, et l'état sanitaire s'améliore de jour en jour. C'est
donc ailleurs qu'il faut chercher les causes de cet insuccès
relatif.
La Guyane n'est donc pas et ne sera jamais un paradis ter-
restre. Il est à regretter que nos divers gouvernements aient
attaché plus de prix et fait plus de sacrifices pour ce coin de
terre que pour la riante vallée du Mississipi ou les plaines
fécondes de l'Hindoustan. Il faut pourtant leur savoir gré d'avoir
gardé la Guyane en vue de l'influence française dans l'avenir.
Située à l'entrée du riche bassin formé par l'Orénoque et l'Ama-
zone, elle donne accès dans cette magnifique région, qui sera
certainement dotée un jour ou l'autre de grands centres de
population. « La civilisation, écrivait Humboldt, va se porter
irrésistiblement dans ces contrées, dont la nature elle-même
annonce les grandes destinées par la configuration du sol et
l'embranchement prodigieux des fleuves qui la parcourent. »
L a prophétie est à la veille de se réaliser, et voici déjà qu'un
État nouveau est en voie de formation à l'embouchure même de
l'Amazone.
V. — Le territoire contesté.
La frontière qui séparera la Guyane française du Brésil au
sud et au sud-ouest est encore indécise. La France prétend qu'elle
doit avoir pour limites à l'ouest le Rio Negro et le Rio Branco,

LA GUYANE FRANÇAISE 277
au sud l'Amazone. Le Brésil s'oppose à ces prétentions, et reven-
dique tout le territoire compris entre l'Amazone et l'Oyapock.
Or il s'agit d'une région d'environ 450 000 kilomètres carrés,
qui renferme plusieurs cantons fort riches et immédiatement
utilisables par les blancs : on les nomme les Prairies, Savanes
ou Campos. Ces prairies sont situées dans des endroits élevés
et bien aérés. Le travailleur européen pourrait, sans préjudice
pour sa santé, s'y livrer à l'élève du bétail, à la culture du tabac,
du calé, du cacao, ou à l'exploitation des forêts. Gomme l'instal-
lation ne nécessite ni défrichements, ni déboisements, ni travaux
pénibles, il pourrait tout de suite s'acclimater et faire souche,
sans s'exposer à une forte mortalité. De là l'importance relative
de ce territoire, de là les compétitions diplomatiques, qui ont
fait de ce problème géographique un véritable imbroglio.
En 1713, au traite d'Utrecht, il avait été convenu que la France
renoncerait, en faveur du Portugal, aux terres dites du Cap-
Nord, situées entre l'Amazone et la rivière Vincent-Pinçon. La
navigation de l'Amazone et les deux rives du fleuve appartien-
draient au Portugal, et la rivière Pinçon ou Iapock servirait de
limite aux deux pays. Or le traité n'assignait nullement la
position exacte de la rivière Pinçon. « C'est l'Amazone, affir-
mèrent les Français. — C'est l'Oyapock », ripostèrent les Portu-
gais. Aussitôt conflit, et même conflit a r m é .
En 1736, après de longs pourparlers, une première conven-
tion nous laissa la libre pratique des terres situées au nord de
l'Amazone, et porta officiellement notre frontière au sud de
la rivière de Carapapou, qui débouche dans l'Océan près de l'île
de Maraca. Les Portugais ayant, lors des guerres de la Révolu-
tion, ravagé et conquis nos établissements jusqu'à l'Oyapock, une
nouvelle convention, en 1794, ramena notre frontière jusqu'à
la Carsevenue. En 1801, par la paix de Badajoz, Bonaparte imposa
aux Portugais une frontière plus méridionale, la rivière Ara-
guary. Un an plus tard, en 1801, par le traité de Madrid, il la
reporta plus bas encore, à l'Amazone même. Mais tous ces
accords devaient rester lettre morte, comme le fut encore le
contrat de 1817. Il avait été convenu à cette date que la frontière
provisoire serait fixée à l'Oyapock du cap Orange, sous condition
d'une délimitation ultérieure de la frontière du sud. Le contrat
n'ayant pas été appliqué par le Brésil, héritier des droits du Por-

278 LES COLONIES FRANÇAISES
tugal, la France reprit toutes ses revendications et réclama tout
le pays jusqu'à l'Amazone.
Ce fut alors comme une passe d'armes diplomatique entre
négociateurs et savants français et brésiliens. Du côté de la
France Larue, Saint-Amand, Couvray de Beauregard, d'Avezac,
Warden, Walkenaër, et du côté du Brésil Araujo de Silva, Uru-
guay et Itajuba luttèrent à coups de protocoles et de citations.
Le débat s'envenima, mais ne fut pas tranché. Eu 1853. le Brésil
nous offrit comme limite la rivière Crsevenne, mais la France
réclamait la rivi+ère Tartarougal. Les Brésiliens occupèrent
aussitôt le territoire qui leur aurait été assigné, si la convention
avait été signée, et la France laissa faire, mais en ne laissant
périmer aucun de ses droits. Les négociations ont été reprises
en 1862, en 1883 et en 1887. Le problème est toujours pendant.
Ce sont les habitants du territoire contesté qui sans doute se
chargeront de le résoudre.
En effet, pendant toutes ces contestations, la contrée en litige
s'était peuplée d'Indiens, de métis et d'émigrants européens,
surtout de Français. A peu près abandonnés à eux-mêmes, les
habitants avaient constitué six capitaineries, trois à l'intérieur,
Rocaoua, Couripi et Ouassa, et trois sur la côte, Counani, Mapa et
Chicapour. Ils avaient peu à peu développé les richesses du sol,
et commencé l'élève du bétail et l'exploitation des produits
spontanés de la forêt, caoutchouc, cacao, salsepareille, piaçaba.
Un courant commercial se développait de jour en jour, et des
sentiments nouveaux d'indépendance, de vagues aspirations à la
nationalité, commençaient à agiter les esprits. Bien que parlant
la langue portugaise, tous les habitants du territoire contesté
comprennent le français, et c'est vers la France que les portent
leurs sympathies et leurs traditions. En 1883, M. Coudreau,
celui de nos compatriotes qui a le mieux étudié cet étrange pays,
auquel il a donné le nom d'Amazonie, se trouvait à Counani. Le
capitaine le plus influent de la région, Raymond de Macède, lui
présenta une pétition à l'effet d'obtenir enfin des administra-
teurs français. M. Coudreau eut beau faire remarquer qu'il
n'était qu'un collectionneur d'insectes et d'oiseaux; on le pro-
mena de capitainerie en capitainerie, et il fut partout fêté
comme un envoyé de la France, mais en le priant de ne pas
Oublier que, depuis vingt-cinq ans, c'était pour la quatrième

LA GUYANE FRANÇAISE 279
fois qu'on priait ainsi la France d'annexer purement et simple-
ment le territoire contesté. « Si le gouvernement français ne
veut pas s'occuper de nous, ajoutaient ces amis de la France,
eh bien, nous nous déclarerons indépendants! »
En effet, ne pouvant être ni Brésiliens, ni Français, les habi-
tants de l'Amazonie se sont constitués en République de Counani.
Ils choisirent même comme président de la nouvelle République
un très honorable publiciste, un Parisien, M. Jules Gros, connu
par diverses publications sur la Guyane, mais qui ne s'attendait
probablement pas à cet excès d'honneur. Cette aventure s'est ter-
minée en vaudeville. Le nouveau président, qui s'était pris très
au sérieux, et même avait fondé un ordre de chevalerie, l'étoile
du Counani, fut destitué par ses propres ministres. Le Brésil,
prenant au tragique une manifestation plus amusante que dan-
gereuse, a vivement protesté et la France ne s'est pas décidée à
soutenir ces compatriotes de fraîche date. Plus que jamais le
territoire contesté resta donc en litige. A partir de 1890, par
suite de la découverte de riches gisements aurifères, la question
passa subitement à l'état aigu. Des bandits brésiliens, commandés
par un certain Cabrai, molestèrent les colons français et assassi-
nèrent même un parlementaire, le capitaine Limier. Justement
indigné le gouvernement français menaça de trancher le différend
en envoyant des troupes à Counani. Le Brésil demanda l'arbitrage
du président de la République helvétique. Il est probable que
le jugement sera rendu à la fin de l'année 1899. La Guyane
française, alors seulement, aura ses limites définitives.

CHAPITRE II
LES ANTILLES FRANÇAISES
B I B L I O G R A P H I E
J . B O U T O N . Relation de l'établissement des Français depuis l'an 1 6 3 5 en l'île
de la Martinique, 1 6 4 0 .
M A T H I A S . Relation de l'établissement d'une colonie française dans la Guade-
loupe, 1 6 5 2 .
R . P . DUTERTRE. Histoire générale des îles de Saint-Christophe, la Guade-
loupe, la Martinique et autres dans l'Amérique, 1 6 5 4 .
ROCHEFORT. Histoire naturelle et morale des Antilles, 1 6 5 8 .
P . LABAT. Nouveau voyage aux îles de l'Amérique, 1 7 2 2 .
CHANVALON. Voyage à la Martinique, 1 7 6 3 .
PIERRE R É G I S DESSALLES. Annales du conseil souverain de la Martinique.
M O R E A U DE J O N N È S . Tableau du climat des Antilles. 1 8 1 7 . — Histoire phy-
sique des Antilles françaises, 1 8 2 2 .
F . RENOUARD. Statistique de la Martinique, 1 8 2 2 .
BOYER PEYRELEAU. Les Antilles françaises, particulièrement la Guadeloupe
depuis sa découverte jusqu'au 1 janvier 1 8 2 3 , 1 8 2 3 .
E R
LAVALLÉE. Cultures et productions de la Martinique et de la Guadeloupe, 1 8 4 1 .
SIDNEY DANEY. Histoire de la Martinique depuis la colonisation jusqu'à
1 8 1 5 , 1 8 4 6 .
GRANIER DE CASSAGNAC. Voyage aux Antilles, 1 8 4 7 .
DESSALLES. Histoire générale des Antilles, 1847.
C H . SAINTE-CLAIRE DEVILLE. Voyage géologique aux Antilles, 1 8 4 7 .
E L I A S REGNAULT. Histoire des Antilles (Univers pitt., 1 8 4 9 ) .
LACOUR. Histoire de la Guadeloupe, 1 S 5 8 .
MOREAU DE J O N N È S . Aventures de guerre, 1 8 5 8 .
Pu. DE KERHALLET. Manuel de la navigation dans la mer des Antilles, 1 8 6 2 .
MARGRY. Belain d'Esnambuc et les Normands aux Antilles, 1 8 6 3 .
M HOMMAIRE DE H E E L . A travers la vie créole, 1 8 7 0 .
m e
X . . . L'agriculture et le commerce à la Guadeloupe et à la Martinique (Explo-
rateur, 1 8 7 6 ) .
CAPITAINE. Marie-Galanle (Explorateur, 1 8 7 7 ) .
C A P I T A I N E . La Désirade et les Saintes (Explorateur, 1 8 7 7 ) .
CAPITAINE. Saint-Martin et Saint-Barthélemy (Explorateur, 1 8 7 7 ) .
BIONNE. La Martinique ( E x p l o r a t e u r , 1 8 7 7 ) .
Huc. La Martinique, 1 8 7 7 .
BIONNE. La Guadeloupe (Explorateur, 1 8 7 7 ) .

LES ANTILLES FRANÇAISES 281
CARDON. La Martinique, 1 8 7 7 .
PARDON. La Martinique depuis sa découverte jusqu'à nos jours, 1 8 7 7 .
PARDON. La Guadeloupe depuis sa découverte jusqu'à nos jours.
MEIGNAN. Les Antilles, 1 8 7 8 .
G O D I N . Cession de Saint-Barthélemy à la France (Revue géographique inter-
nationale, 1 8 7 8 ) .
A . BOUINAIS. Guadeloupe politique, physique et économique, 1 8 7 9 .
H. R E Y . Etude sur la colonie de la Martinique, 1 8 8 0 .
J . RENOUARD. Statistique de la Martinique, 1882.
A U B E . La Martinique, son présent et son avenir, 1 8 8 2 .
LOMBARD. La Martinique et les erreurs des géographes, 1 8 8 4 .
Nous avons possédé a u x Antilles u n e véritable France améri-
caine : Tabago, Sainte-Lucie, la Grenade, les Grenadilles, la
Martinique, la Dominique, la Guadeloupe et ses dépendances, An-
tigoa, Montserrat, Saint-Christophe, Sainte-Croix, Saint-Martin,
Saint-Barthélémy,
etc., c'est-à dire presque toutes les petites
Antilles nous ont appartenu. La Tortue fut terre française. La
plus belle moitié de Saint-Domingue a longtemps constitué le
plus beau fleuron de notre couronne coloniale. Nous dominions
dans la m e r des Antilles, et les négociants de nos grands ports
de l'Océan, Bordeaux, Nantes, Lorient, bâtissaient de gigan-
tesques fortunes en dirigeant leurs vaisseaux vers nos posses-
sions américaines. Cette prospérité n'a eu q u ' u n temps. De
notre empire aux Antilles, il ne reste aujourd'hui que d'impuis-
sants débris. Sachons d u moins les conserver, et que les leçons
d u passé soient pour nous la garantie de l'avenir !
I. — Géographie historique.
La France n e s'est installée q u e tardivement dans le m a g n i -
fique archipel des Antilles, qui forme, s u r une l o n g u e u r de
3,000 kilomètres, u n e véritable chaîne de montagnes, percée
de tous côtés par les courants m a r i n s , et joue dans l'économie
générale du continent américain le m ê m e rôle que les îles
malaises par rapport à l'Asie. C'est seulement en 1625 que Be-
lain, sieur d'Esnambuc, « capitaine du roy dans les mers du
ponant », arrivait à l'île Saint-Christophe, en même temps
qu'un vaisseau anglais. Cette île, ce cayo, comme la nommaient
les Espagnols, avait été dédaignée par eux, parce qu'elle ne
produisait pas d'or et était stérile. Esnambuc n'avait pas l'em-
barras d u choix. Après avoir exploré l'intérieur du pays et
r e m a r q u é que l'air était sain, le sol facile à cultiver, et les

282 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
côtes accessibles aux n a v i r e s , il résolut de s'établir sur cette
terre inconnue, qui allait devenir le berceau de notre puis-
sance aux Indes occidentales. Il s'allie aux Anglais, qui par
u n e singulière coïncidence occupaient en m ô m e temps u n e
autre portion du territoire ; il extermine les Caraïbes i n d i -
gènes, qui l'avaient traîtreusement attaqué; il assure la paix de
l'île, favorise la culture du tabac, qui devait faire sa princi-
pale richesse, et revient en France, dès 1626, avec un précieux
chargement.
Richelieu était alors premier ministre. Il cherchait à relever
notre m a r i n e et comprenait que la voie la plus sûre et la plus
rapide était la fondation de nombreuses colonies. Il eut le tort
d e croire que l'exploitation de ces domaines d'outre-mer devait
être réservée à u n e Compagnie privilégiée et que le commerce
colonial devait être érigé en monopole. Lorsque Belain d'Es-
n a m b u c lui demanda l'autorisation de créer u n e Compagnie,
dont il serait le directeur, non seulement le cardinal loua son
zèle et autorisa la création de celle Compagnie, mais encore il
s'intéressa directement à son succès et devint u n de ses prin-
cipaux actionnaires. Esnambuc, de retour à Saint-Christophe,
s'y maintint, m a l g r é les attaques des Espagnols et les con-
voitises des Anglais, malgré les hostilités incessantes des Ca-
raïbes, malgré l'indifférence de la métropole. « Il réunissait en
lui tous les pouvoirs, écrit u n des historiens de la colonie, et
les employait avec tant de sagesse que chacun se soumettait
avec joie à ce qu'il ordonnait. Les colons vivaient dans une si
parfaite union les uns avec les autres qu'on n'avait pas besoin
de notaires, de procureurs ni de sergents. » En quelques années,
Saint-Chistophe forma l'un des plus beaux établissements du
nouveau monde : une ville aux rues larges, aux places spa-
cieuses, s'éleva comme par enchantement. Des missionnaires,
appelés par Esnambuc, réussirent à convertir les Caraïbes, et
la civilisation transforma rapidement cette île, qui n'était jadis
qu'un écueil dangereux, habité par de féroces indigènes.
D'autres terres voisines appelaient l'attention et la sollici-
tude du brave Esnambuc. Il projetait l'occupation et la coloni-
sation d'îles prochaines, dont la même m e r baignait les r i -
vages inhospitaliers, fermés encore a u commerce. Supplanté
et devancé à la Guadeloupe par u n de ses lieutenants, Liénard

LES ANTILLES FRANÇAISES 283
de L'Olive, auquel il avait fait part de ses desseins, il fut plus
heureux à la Martinique, dont il prit possession le 15 sep-
t e m b r e 1635. Il n'avait avec lui qu'une centaine d'hommes,
mais braves et bien acclimatés, pourvus de tout ce qui est
nécessaire pour bâtir des maisons et c o m m e n c e r des cultures.
Il descendit avec eux sur la côte occidentale de l'île, dans
l'endroit n o m m é le Carbet, à 2 kilomètres environ de l'em-
placement où s'éleva plus tard la ville de Saint-Pierre. Deux
mois plus tard, le 17 novembre, il abordait à la Dominique et
y plantait l'étendard fleurdelisé. « C'était u n h o m m e d'esprit
et de jugement, écrit u n contemporain, fort entendu à faire
de nouvelles peuplades et établir des colonies. » S'il avait vécu
davantage, il aurait certainement continué son œuvre de con-
quête et d'assimilation, mais il m o u r u t en décembre 1630, à
Saint-Christophe, à peine âgé de cinquante-deux ans.
Son œuvre lui survécut. Ses neveux et successeurs, du P a r -
quet, du Pont, du Halde, Poincy, héritiers de sa puissance et
de ses talents, continuèrent dignement sa mission et complétè-
rent ses travaux. Saint-Christophe, la Martinique et la Domi-
nique devinrent des établissements modèles. Les indigènes
furent réduits à l'impuissance, et, quand ils ne voulurent pas
se fondre avec les colons européens, on les refoula dans l'in-
térieur des îles, où ils disparurent lentement. Les négociants
européens, attirés par les riches productions du sol, arrivèrent
en foule, et la Compagnie, encouragée par le succès, autorisa de
nouvelles acquisitions. En août 1640, Poincy s'emparait de l'île
de la Tortue, d'où il menaçait Saint-Domingue, en m a r s 1518,
de Saint-Martin, qu'il forçait les Hollandais à partager avec lui,
et de Saint-Barthélemy. Du Parquet s'établissait à la Grenade,
où il avait été appelé par les Caraïbes, aux Grenadilles et à
Sainte-Lucie. Les unes après les autres, toutes les petites An-
tilles tombaient entre nos mains, et nous étions à la veille de
nous emparer de l'archipel entier.
En effet, les possesseurs de la Guadeloupe, après avoir beau-
coup souffert, dans les premières années de l'occupation, des
attaques des Caraïbes et de l'abandon de la Compagnie, avaient
enfin surmonté les premières difficultés de l'occupation. Houël,
u n des gouverneurs de l'île, s'était installé pour la première
fois en 1648, et quatre ans plus t a r d , d'une façon définitive,

2 8 4 L E S C O L O N I E S FRANÇAISES
dans l'archipel des Saintes. Malgré la résistance acharnée des
Caraïbes, il s'établissait également à Marie-Galante (8 novem-
bre 1648). Peu à peu, le domaine colonial de la France s'arron-
dissait, et notre marine jouait un rôle prépondérant dans la
m e r des Antilles et môme dans le golfe du Mexique.
Cette prospérité ne fut pas de longue durée. Les troubles
qui marquèrent la minorité de Louis XIV exercèrent une dé-
plorable influence sur nos naissantes colonies. Mazarin, le suc-
cesseur de Richelieu, ne se préoccupait d'ailleurs que médio-
crement des questions maritimes. Livrée à elle-même, a b a n -
donnée à ses propres ressources, la Compagnie des îles d'Amé-
rique ne commit plus que des fautes. Au lieu de veiller à la
bonne administration des Antilles, elle ne sut que les exploi-
t e r ; au lieu de maintenir à leur poste les gouverneurs qui
s'étaient signalés par leur énergie, elle les remplaça par des
fonctionnaires incapables; au lieu d'encourager l'émigration,
elle l'entrava par des règlements intempestifs; au lieu de favo-
riser l'esprit d'entreprise, elle l'arrêta. Ce n'était pas de nou-
velles acquisitions qu'elle réclamait, mais des dividendes. La
décadence fut prompte. Ces florissantes colonies ne furent
bientôt plus que l'ombre d'elles-mêmes, et nos rivaux en m a -
tière commerciale, Anglais, Hollandais ou Espagnols, n ' a t t e n -
daient plus qu'une occasion favorable pour se jeter sur ces éta-
blissements, dont ils convoitaient la possession.
Ce fut à ce moment (1649) que la Compagnie, pour éviter
sa ruine totale, usa de la faculté qu'elle avait de vendre les îles
françaises de l'Amérique, comme étant sa pleine propriété.
Le 4 septembre 1649, Boisseret achetait 73,000 livres la Guade-
loupe, Marie-Galante, la Désirade, et les Saintes. En 1650, du
Parquet payait 60,000 livres la Martinique, Sainte-Lucie, la
Grenade et les Grenadines. En 1651, Poincy acquérait, moyen-
n a n t 40,000 écus, Saint-Christophe, Saint-Barthélemy, Sainte-
Croïx et la Tortue, et les léguait à l'ordre de Malte, qui devait
les posséder comme fief de la couronne et n'en donner le gou-
vernement qu'à des Français.
Aussi longtemps que les Antilles appartinrent à des particu-
liers, elles furent aussi bien administrées que peuvent l'être des
propriétés privées et recouvrèrent en partie leur prospérité
d'autrefois. 11 est vrai que la métropole semblait les avoir

LES ANTILLES FRANÇAISES 285
oubliées. C'étaient les Hollandais et les Anglais qui accapa-
raient alors le commerce des Antilles. C'étaient eux qui s'inté-
ressaient directement
à leurs progrès, qui même les enrichis-
saient, puisqu'ils acclimatèrent dans l'une d'entre elles, la
Guadeloupe, la plante qui devait faire sa fortune, la canne à
sucre. Pendant cette période d'émancipation relative, nos
Antilles eurent pourtant à supporter les fléaux qui, depuis, ne
leur ont pas été épargnés : incendies, tremblements de terre,
ras de marée, révoltes des indigènes, qu'il fallut expulser

de la Martinique et reléguer à Saint-Vincent et à la Domi-
nique (1660). Nos colons eurent de plus à repousser les convoi-
tises déjà allumées des Anglais, auxquels Cromwell venait de

révéler leur future grandeur en dirigeant vers les entreprises
maritimes leur activité fiévreuse, mais ils étaient sur leurs
gardes, et, en 1554, lorsque l'amiral William Penn se pré-
senta devant nos îles à la tête d'une escadre imposante, la fière
attitude de nos gouverneurs lui enleva toute idée de démons-
tration hostile.

En résumé, depuis la dissolution de la première Compagnie
des Indes occidentales, nos Antilles, bien que délaissées par la
métropole, se suffirent
à elles-mêmes, et leurs propriétaires ne
purent que se féliciter de leur acquisition. Lorsque Colbert,
qui avait repris tous les plans « de ce grand cardinal de Riche-
lieu », et voulait sérieusement relever la marine et reconsti-
tuer notre domaine colonial, eut créé, en 1665, une nouvelle
Compagnie des Indes occidentales, son premier soin fut de
racheter les Antilles; mais, dans l'intervalle, elles avaient sin-
gulièrement augmenté de valeur. La Guadeloupe et ses dépen-
dances étaient revendues 125,000 francs, la Martinique 120,000,
et Grenade 100,000.
11 peut sembler étrange que Colbert n'ait pas profité de
l'expérience, et, au lieu d'accorder la liberté du commerce aux
colonies, ait simplement fondé une nouvelle Compagnie, c'est-
à-dire perpétué les abus, l'esprit de privilège et de mercanti-

lisme ; mais, bien qu'il la devançât sur bien des points, il était,
en matière économique, l'homme de son époque. Il ne conce-
vait le commerce d'outre-mer qu'entouré de prétendues garan-
ties, et ne considérait les colonies que comme des pays de pro-
duction et de rapport, taillables et exploitables à merci. Ces


286 LES COLONIES FRANÇAISES
erreurs et ces préjugés expliquent la triste énumération des
fautes et. des déceptions qui constituent l'histoire de nos Antilles
françaises.

La nouvelle Compagnie retomba dans les mêmes errements,
Elle ne demandait aux colons que de riches cargaisons, et, tout
en leur défendant de cultiver pour leur alimentation quoti-
dienne, les laissait volontiers mourir de faim. De plus, elle leur
imposait d'absurdes règlements, celui par exemple de ne se

servir que des objets manufacturés en France, et, comme elle
interdisait dans les îles la circulation du numéraire, elle fixait

à un taux arbitraire les payements en nature. Ainsi une aune
de toile se vendait 60 livres de tabac, et un baril de lard
750 livres. De plus, la Compagnie, craignant qu'un gouverneur,
qui résiderait longtemps dans les îles, y acquît trop d'influence

et fût tenté de s'y tailler comme une principauté indépendante;
prit la déplorable habitude de les changer à peu près tous les
trois ans. Aussi les gouverneurs n'acceptaient-ils ces postes
qu'à leur corps défendant, et, au lieu de s'intéresser aux pro-

grès de la colonie, ne cherchaient qu'à s'enrichir au plus vite.
Enfin les directeurs poussaient la rapacité jusqu'à négliger
toute précaution militaire. Sous prétexte qu'ils n'étaient que
d'humbles négociants et se souciaient peu de conquêtes terri-
toriales, ils chargeaient volontiers les colons de leur propre
défense, en sorte que la sécurité des Antilles françaises d é p e n -
dait d'un coup de main ou d'une attaque heureuse.

Par bonheur, et cette résistance prouvera aux détracteurs de
notre politique coloniale le ressort incroyable et la réelle apti-
tude de notre race au labeur énergique de la colonisation, nos
colons des Antilles non seulement ne se laissèrent pas d é c o u -
rager, mais encore prirent l'offensive et se rendirent redou-
tables. « Mieux vaut avoir affaire à deux diables qu'à un seul
habitant français, » disaient les Anglais, qui avaient eu à se
plaindre de leur redoutable activité. En 1664, lors de la guerre
qui éclata entre l'Angleterre et la Hollande, Louis XIV, forcé
par des traités antérieurs de se déclarer pour la Hollande,
aurait bien voulu ménager sa marine renaissante. Les Anglais

crurent le moment venu de s'emparer de nos Antilles, qu'ils
supposaient sans défense ; mais ils furent chassés de Saint-
Christophe, repousses de la Martinique, de la Guadeloupe et


L E S A N T I L L E S FRANÇAISES 287
des Saintes, et perdirent Antigoa et Montserrat. Des remorts
leur furent e n v o y é s ; mais ils ne réussirent pas à bloquer
Saint-Christophe, et leur quatre tentatives sur la Martinique
échouèrent piteusement. Ces succès inespérés auraient dû

prouver au g o u v e r n e m e n t français la nécessité d'une inter-
vention énergique aux Antilles. L'occasion semblait propice
pour réparer les fautes antérieures et fonder dans ces parages
une France américaine; mais il paraît que ni Louis XIV, ni
m ê m e son ministre, ne se rendaient u n compte bien exact de
la situation, car
à la paix de Bréda, qui termina la guerre e n
1667, ils restituèrent toutes leurs conquêtes coloniales sans
recevoir aucune compensation.
Au m o i n s Colbert essaya-t-il, par une série de bonnes m e -
sures, d'atténuer le mauvais effet produit sur les colons par
cette maladroite politique. Ainsi il transféra le g o u v e r n e m e n t
de Saint-Christophe, île partagée avec les Anglais, à la Marti-
nique, plus vaste et occupant u n e position stratégique plus
importante. Il permit, par
L'édit de 1669, le c o m m e r c e d'outre-
m e r à la noblesse; et, pour m i e u x assurer l e recrutement des
travailleurs, accorda u n e prime de dix livres par chaque tète

de nègre introduite dans la colonie.
Lorsqu'éclata la guerre de Hollande (1672), le premier soin
de Colbert fut de r e c o m m a n d e r à nos colons de continuer à
b i e n traiter les Hollandais établis dans les îles, leur présence
ne pouvant qu'être utile au c o m m e r c e . C'était un acte de sage
modération ; il fut bien m o i n s inspiré quand il ordonna à
nos gouverneurs de garder strictement la défensive. Les Hol-
landais a u contraire envoyèrent des forces sérieuses dans la

mer des Antilles. Ruyter, à la tête d'une forte escadre, descendit
à la Tortue et à Marie-Galante, et menaça la Martinique, mais

échoua devant Fort-Royal, grâce au d é v o u e m e n t d'un capitaine
marchand, Icard, qui coula son vaisseau pour empêcher la

flotte d'entrer dans le port, à la résistance héroïque d'une fré-
gate c o m m a n d é e par le marquis d'Amblimont, et a u courage
des milices coloniales. Excites par le succès et forts de la pré-
sence de nos flottes, que Colbert, m i e u x éclairé sur nos véri-

tables intérêts, venait d'envoyer aux Antilles, nos colons r e -
prirent l'offensive. Guidés par d'Estrées et Blenac, ils poursui-
virent les Hollandais jusqu'à Tabago et Curaçao, et, sans u n e

•288 LES COLONIES FRANÇAISES
b l e s s u r e q u i a r r ê t a Blenac, a u r a i e n t pris la T r i n i t é . Cette fois
e n c o r e , la paix les a r r ê t a , et ils f u r e n t sacrifiés à la m é t r o p o l e ,
c a r le traité de N i m è g u e (1678) ne c o n t e n a i t a u c u n e stipulation
en l e u r faveur, et o r d o n n a i t a u c o n t r a i r e la r e s t i t u t i o n de n o s
é p h é m è r e s c o n q u ê t e s .
P e n d a n t la g u e r r e , Colbert avait enfin r e c o n n u l'insuffisance
et les i n c o n v é n i e n t s de la C o m p a g n i e . Les a b u s étaient d e v e n u s
i n t o l é r a b l e s , à tel point q u e , d a n s des b a r r i q u e s de p r é t e n d u
l a r d salé envoyées p o u r l ' a p p r o v i s i o n n e m e n t des colonies, o n
t r o u v a i t des pieds d e c h e v a u x e n c o r e t o u t ferrés! Etait-il pos-
sible, q u a n d la C o m p a g n i e poussait à ce p o i n t l ' a m o u r d u l u c r e ,
d ' e m p ê c h e r les colons d e se livrer à la c o n t r e b a n d e ? De plus,
on c o n t i n u a i t à i n t e r d i r e le n u m é r a i r e ; le g o u v e r n e u r et tous
les fonctionnaires étaient payés en livres d e s u c r e ou de t a b a c !
Colbert se décida à r é v o q u e r le privilège d e la C o m p a g n i e . Il
c o m m e n ç a p a r d o n n e r à t o u s les p a r t i c u l i e r s q u i les d e m a n d è -
r e n t des p e r m i s s i o n s spéciales p o u r e n t r e p r e n d r e le c o m m e r c e
avec les îles, et opposa a u x plaintes d e la C o m p a g n i e des p r i n -
cipes q u e n o t r e siècle n e d é s a v o u e r a i t pas. « Le c o m m e r c e é t a n t
u n p u r effet d e la volonté des h o m m e s , il faut le laisser l i b r e . . .
Les d i r e c t e u r s d é s i r e n t c o n s e r v e r le c o m m e r c e t o u t e n t i e r
e n t r e l e u r s m a i n s , p a r c e qu'ils n e p e n s e n t pas a u b i e n g é n é r a l
d e l'Etat et des îles; m a i s p o u r v o u s (le g o u v e r n e u r de Baas)
et p o u r m o i , q u i d e v o n s n o u s élever a u - d e s s u s de cet i n t é r ê t
p o u r aller a u b i e n g é n é r a l , n o u s d e v o n s t o u j o u r s a p p u y e r la
l i b e r t é e n t i è r e d u c o m m e r c e . » L a C o m p a g n i e n'essaya pas
u n e résistance i n u t i l e . Elle r é c l a m a e l l e - m ê m e sa dissolution
en 1672. Le roi paya ses dettes, 3,523,000 livres, lui r e m -
b o u r s a son capital, 1,297,185 livres, et r é u n i t les îles au d o -
m a i n e de la c o u r o n n e . Dès lors, ce fut u n g o u v e r n e u r r o y a l ,
assisté d ' u n i n t e n d a n t , q u i c o n c e n t r a t o u s les p o u v o i r s e n t r e
ses m a i n s .
Cette r é o r g a n i s a t i o n a d m i n i s t r a t i v e fut favorable aux Antilles.
Nos colons y g a g n è r e n t u n g o u v e r n e m e n t r é g u l i e r . Sans d o u t e ,
q u e l q u e s a b u s se p e r p é t u è r e n t ; m a i s a u m o i n s f u r e n t - i l s
assurés d e n e plus m o u r i r d e faim et, en cas de g u e r r e , d'être
é n e r g i q u e m e n t s o u t e n u s . On c o n t i n u a e n c o r e à les e x p l o i t e r ;
niais ils p u r e n t t i r e r parti des m e r v e i l l e u s e s richesses d u sol.
L'interdiction de tout c o m m e r c e avec les pays é t r a n g e r s accrut

LES ANTILLES FRANÇAISES 289
leur activité en les forçant à se suffire à eux-mêmes et déve-
loppa le commerce de la métropole, en lui réservant sans con-
currence les marchés coloniaux. Sur les conseils de Colbert, les
créoles ne se contentèrent plus de la canne à sucre. Ils variè-
rent les cultures, et tentèrent celles du lin, du chanvre, du
poivre, des autres épices, et m ê m e l'éducation des vers à soie.
Colbert veillait en même temps à l'accroissement de la popula-
tion et envoyait aux Antilles de n o m b r e u x émigrants. Il s'oc-
cupait surtout d'assurer le r e c r u t e m e n t des travailleurs. On
avait eu d'abord recours, pour activer la colonisation, aux e n -
gagements volontaires. L'engagé, venu aux colonies aux frais
du créole, lui devait trois années de travail, après lesquelles
on lui faisait u n e concession de terrain : mais les engagés
européens ne s'acclimataient qu'avec peine , et, par suite,
étaient peu propres aux travaux coloniaux; d'ailleurs ils n'ar-
rivaient qu'en n o m b r e insuffisant. Il fallut recourir à la traite
des nègres, qu'autorisaient les préjugés de l'époque. Nos colons
s'en trouvèrent si bien qu'ils en abusèrent, car en 1770, rien
qu'à la Martinique, on comptait une population esclave de
20,000 tètes. Quoiqu'il semble, d'après tous les témoignages,
que l'esclavage dans nos possessions ait toujours été fort doux,
il fallait régulariser la position. Telle fut la pensée qui inspira
le Code noir ou Code colonial (1685). C'est u n e œuvre très
h u m a i n e pour l'époque. L'esclave y trouvait de nombreuses
garanties contre u n maître c r u e l ; le maître, d'autre part, y
trouvait des moyens d'action contre les esclaves rebelles ou pa-
resseux. On y constate une singulière préoccupation d'empêcher
la fusion des deux races. Ne pouvant empêcher les rapproche-
ments charnels, il interdit tout rapprochement légal. Certains
auteurs font remonter à ces dispositions la cause principale du
peu de sympathie qui existe encore à l'heure actuelle entre
les deux races : mais n'est-ce pas exagérer singulièrement l'in-
fluence de cette législation spéciale?
Deux guerres signalèrent les dernières années du règne de
Louis XIV : celle de la Ligue d'Augsbourg et celle de la Succes-
sion d'Espagne. Elles eurent leur contre-coup aux Antilles, car
les Anglais n'attendaient q u ' u n prétexte pour se jeter sur nos
colonies. Cette fois encore, ils ne triomphèrent pas de l'éner-
gique résistance des créoles. Repoussés à la Martinique et à la
GAFFAREL 19

290 LES COLONIES FRANÇAISES
Guadeloupe, ils furent même un instant chassés de Saint-Chris-
tophe et ne réussirent qu'à Marie-Galante; mais, sur mer, ils
avaient la supériorité et interceptaient rigoureusement tontes
les communications. Aussi la misère était-elle grande dans nos
Antilles. Le gouvernement dut exempter les colons de tout
impôt, et même, à l'entrée en France des denrées coloniales,
accorder des primes d'importation. La paix de Ryswick mit un
terme à ces misères, en rétablissant le statu quo ante bellum;
mais ce ne fut qu'un armistice, et bientôt éclata la dernière
guerre du règne. Elle fut encore marquée aux Antilles par une
alternative de revers et de succès qui épuisaient nos colons et
ruinaient leur commerce. Saint-Christophe nous fut de nouveau
enlevée. Nous nous vengeâmes par l'occupation de Monserrat,
de Tabago et de Saint-Eustache. L'amiral anglais Codrington,
qui tenait à faire oublier l'échec subi devant la Guadeloupe par
son père quelques années auparavant, tenta une descente dans
l'île; mais il fut repoussé avec perte et ne réussit à se maintenir
qu'à Marie-Galante. La paix d'Utrecht nous rendit toutes nos
possessions et nous valut Tabago (1713).
Dans ces deux dernières guerres, les Antilles avaient appris
à se passer des secours de la métropole. C'était pour elles une
utile leçon, car, pendant tout le XVIII siècle, le gouvernement
e
allait de plus en plus les abandonner à leurs propres ressources.
En temps de paix, il ne songeait à intervenir qu'en les acca-
blant d'ordonnances et de règlements, dont quelques-uns
étaient désastreux, comme celui qui interdisait de trop étendre
la culture de la canne, de peur d'épuiser le sol. En temps de
guerre, ou bien il ne leur envoyait aucun renfort, ou bien il
poussait 1 imprudence jusqu'à demander des hommes à nos
Antilles pour les envoyer dans d'autres directions.
Telle était pourtant l'énergique vitalité de nos possessions
américaines, que, malgré l'indifférence et les fautes de la mé-
tropole, le XVIII siècle fut pour elles l'époque de la plus grande
e
prospérité. Chassés des marchés de l'Amérique du Nord, que
nous avions perdus, nos négociants concentraient leur activité
dans les Antilles. Saint-Domingue atteignit alors un degré
inouï de richesse. Nos autres possessions rivalisaient avec elle.
Surexcités par la concurrence, nos planteurs redoublaient d'ef-
forts, et, malgré les perfectionnements de l'outillage et l'aug-

LES ANTILLES FRANÇAISES 2 9 1
mentation incessante du n o m b r e des esclaves, suffisaient avec
peine aux demandes réitérées de nos négociants. La cul-
ture du café était introduite à la Martinique par des Clieux en
1721 et décuplait les richesses de la colonie. Dès 1726, un
inventaire constatait que l'île possédait deux cents caféiers assez
vigoureux pour produire des fruits, deux mille plants moins
avancés, et u n e infinité d'autres dont les graines commen-
çaient à sortir de terre. Saint-Domingue ne tardait pas à riva-
liser avec la Martinique. Pendant cette période de paix, notre
domination se consolidait aux Antilles. Les Caraïbes de Saint-
Vincent se mettaient sous notre protection. Sainte-Croix était
vendue au Danemark pour 138,000 livres, mais avec stipu-
lation de paix perpétuelle. Toutes nos autres possessions étaient
en pleine voie d'amélioration et de progrès. La population aug-
mentait ; de somptueuses habitations s'élevaient, et les créoles
venaient gaiement dépenser en France leur fortune facilement
acquise.
Cette renaissance commerciale et cette extension de notre
domaine d'outre-mer excitèrent la jalousie et les convoitises
de l'Angleterre. Sous prétexe de maintenir l'équilibre euro-
péen, elle nous déclara la guerre à deux reprises, et dirigea
tous ses efforts contre nos colonies, pendant que Louis XV et
ses ministres s'engageaient avec témérité dans une série de
campagnes impolitiques, tantôt contre l'Autriche et tantôt
contre la Prusse. Dans la première de ces guerres, celle de la
Succession d'Autriche (1741-1748), nos colons des Antilies réus-
sirent à repousser toutes les attaques de leurs ennemis héré-
ditaires. Ils lancèrent même contre eux de hardis corsaires
qui capturèrent u n n o m b r e immense de vaisseaux anglais;
mais ils négligèrent, pour des profits passagers, les cultures
qui les enrichissaient, et, comme les Anglais reprirent bientôt
le dessus, tous les travaux se trouvèrent comme suspendus.
Par b o n h e u r , la paix d'Aix-la-Chapelle fut signée, qui nous
confirma dans la possession de nos Antilles et fit renaître les
espérances des colons. Ils furent moins heureux dans la
seconde de ces guerres, celle de Sept ans (1756-1764), car ils
ne reçurent aucun renfort, tandis que les Anglais dirigèrent
contre eux des forces accablantes. Grâce à l'inaction de Bompar
et de Beauharnais, la Guadeloupe tomba la première au pou-

292 LES COLONIES FRANÇAISES
voir de nos e n n e m i s ; puis ce fut le tour de la Dominique, de
la Martinique et de toutes nos autres Antilles. Nos colonies
d'Amérique étaient perdues. La paix désastreuse de Paris (1763)
nous rendit, il est vrai, la Martinique, et la Guadeloupe avec
ses dépendances; mais la Dominique, d'où l'on peut surveiller
également les deux îles et qui intercepte leurs communications
en temps de guerre, restait au pouvoir des Anglais, qui s'em-
pressèrent de la fortifier. Nous recouvrions encore Sainte-Lucie
et Saint-Martin; mais cette longue guerre avait ruiné les colons
en brisant leurs relations commerciales. La plupart des plan-
tations étaient abandonnées; les travailleurs noirs n'avaient pas
été renouvelés; bref la décadence commençait, et elle ne devait
plus s'arrêter.
La guerre d'indépendance des États-Unis d'Amérique fut
pourtant une revanche pour nous. Nous perdîmes, il est vrai,
la bataille des Saintes ; mais les Anglais ne purent cette fois
s'emparer d'aucune de nos colonies. Ils furent chassés au con-
traire de Tabago, Saint-Christophe, Nevis et Montserrat, et se
virent forcés, à la paix de Versailles (1783), de nous confirmer
dans la restitution de Tabago.
Mieux éclairé sur ses véritables intérêts, le gouvernement
français commençait à comprendre l'utilité des colonies en
temps de g u e r r e . Il paraissait résolu à les utiliser aux pre-
mières hostilités. Il avait également reconnu la nécessité, pour
encourager les colons dans leurs sentiments patriotiques, de
leur faire quelques concessions politiques. On venait d'instituer
des assemblées coloniales, investies de pouvoirs assez étendus,
et jouissant du privilège de prendre certaines mesures d'inté-
rêt local et même de rendre dès décrets, sauf approbation du
gouverneur. Le roi Louis XVI s'intéressait tout particulière-
ment à la prospérité de nos établissements d'outre-mer. Il
semblait qu'une ère nouvelle de prospérité allait s'ouvrir pour
elles; mais la Révolution éclata, et nos malheureux colons
urent à subir le contre-coup des événements funestes qui
désolaient la métropole.
La Convention, généreuse et libérale dans ses aspirations,
mais imprudente par sa précipitation, ne sut pas choisir son
heure, et rendit coup sur coup une série de décrets qui com-
promirent pour longtemps l'avenir de nos Antilles. La plus

LES ANTILLES FRANÇAISES 2 9 3
intempestive de ces mesures fut la déclaration d'indépendance
des nègres. Excités par des meneurs, affolés par l'exercice de
leurs nouveaux droits, les anciens esclaves ne surent jouir de
la liberté que pour venger par l'incendie et le massacre la ser-
vitude, dont ils n'avaient pourtant jamais beaucoup souffert.
Saint-Domingue, dans ces convulsions intestines, fut à jamais
perdue pour nous. Quant à nos autres possessions, les Anglais
profitèrent des malheurs des créoles et surtout des embarras
de la France, qui défendait alors son existence nationale, pour
assouvir leurs séculaires convoitises. L'archipel des Saintes,
que l'on commençait à fortifier, tomba le premier entre leurs
mains (1794), et ils s'empressèrent de détruire les travaux
ébauchés, La Guadeloupe, la Martinique, Marie-Galante, la
Désirade et Saint-Martin furent ensuite occupées par eux, et
ils travaillaient à y asservir leur domination, lorsqu'un auda-
cieux corsaire releva notre fortune. Victor Hugues, de Mar-
seille, avait eu une orageuse jeunesse. Lors de la Révolution,
il se signala par l'ardeur de son zèle et fut désigné par Jean-
Bon Saint-André pour aller aux Antilles françaises retenir
dans le devoir ceux de nos colons qui, fatigués des excès révo-
lutionnaires, manifestaient l'intention de se rendre aux Anglais.
En arrivant en vue de la Guadeloupe, Hugues aperçut le
pavillon anglais qui flottait sur les forts, et une barque déta-
chée du rivage lui apprit que les Antilles françaises venaient
de capituler et que leurs nouveaux maîtres étaient disposés
à repousser par la force toute tentative de descente. Hugues
n'avait sous ses ordres que quelques centaines d'hommes, mais
en eux revivait l'ardeur des anciens flibustiers. Au lieu d'at-
tendre des renforts, Hugues résolut de profiter de l'enthou-
siasme de sa petite armée et donna le signal de l'attaque
immédiate. Les Anglais, qui n e s'attendaient pas à cet acte
de hardiesse, n'avaient envoyé sur la plage que quelques com-
pagnies. Elles furent dispersées, et Hugues, profitant de ce pre-
mier succès, prit d'assaut le fort Fleur-d'Épée, qui dominait la
Basse-Terre. Les Anglais, revenus de leur stupeur, concentrè-
rent alors leurs forces. Les planteurs, qui avaient à redouter les
vengeances françaises, se joignirent à eux, et tous ensemble
marchèrent contre Hugues. Le sol de l'île, très accidenté, coupé
de gorges et de défilés, permit heureusement à nos aventu-

294 LES COLONIES FRANÇAISES
riers de tenir la campagne malgré leur infériorité numérique.
Ils furent constamment heureux dans les combats presque quo-
tidiens qu'ils livrèrent, reprirent la Pointe-à-Pitre et forcèrent
les deux généraux anglais Graham et Prescott à capituler avec
leurs troupes et à évacuer la Guadeloupe. Ce succès éclatant
valut à Victor Hugues une grande réputation. Rejoint par tous
ceux qui espéraient, sous un pareil chef, trouver argent et
bataille, il improvisa une petite flotte, et ses corsaires tirent
au commerce anglais dans les mers du Mexique un tort irré-
parable. Les négociants des Antilles, alléchés par l'esprit du
butin, lui proposèrent d'équiper des navires afin de participer
aux chances de la piraterie. Hugues leur donna cette autori-
sation, et la Guadeloupe devint bientôt comme un nid de cor-
saires. Hugues ne songeait pas seulement à sa fortune, mais
encore à son pays. Dès qu'il se vit à la tête de forces suffisantes,
il entreprit la conquête de celles de nos Antilles que déte-
naient encore les Anglais. La Désirade, les Saintes, Marie-
Galante, Sainte-Lucie, Saint-Martin et Saint-Eustache tom-
bèrent de nouveau entre ses mains. Il est vrai que, pour
obtenir en si peu de temps et avec des ressources aussi bornées
de tels résultats, il avait parfois outrepassé ses instructions et
ses droits. Il avait surtout exigé de ses subordonnés une obéis-
sance passive, et quelques-uns d'entre eux croyaient avoir à
se plaindre de lui. Ils le dénoncèrent en France. Le Directoire
n'écouta pas ces accusations et déclara au contraire que Victor
Hugues avait bien mérité de la patrie.
Ce fut le dernier Français qui dans les Antilles soutint haut
et ferme le drapeau national. L'histoire de nos colonies n'est
désormais qu'une sinistre énumération de fautes et de défaites.
Les Anglais, u n instant arrêtés par la paix d'Amiens, repren-
nent les unes après les autres nos misérables possessions,
réduites à l'impuissance et abandonnées par la métropole. La
Martinique résiste pourtant jusqu'en 1809 et la Guadeloupe
jusqu'en 1810. Toutes les autres îles étaient depuis longtemps
en leur pouvoir. A la fin du premier Empire, nous ne possé-
dions plus un pouce de terrain dans ces mers, où jadis nous
avions joué un rôle si brillant.
Les traités de 1815 constatèrent, en la sanctionnant, cette
déplorable décadence. La France ne gardait plus de son anti-

LES ANTILLES FRANÇAISES 295
que domaine que la Martinique, la Guadeloupe et ses dépen-
dances et la moitié de Saint-Martin.
Depuis 1815 jusqu'à nos jours, notre puissance coloniale est
restée stationnaire aux Antilles, à moins qu'on ne veuille tenir
compte de la rétrocession par la Suède, en 1877, de l'île de
Saint-Barthélemy, que nous lui avions vendue en 1784. Les
seuls changements à enregistrer sont d'un ordre purement
économique ou politique.
Aux Antilles, comme dans la plupart de nos autres colonies,
nous avons été les victimes de nos imprudences et de nos m a -
ladresses. Nous avons travaillé surtout pour les Anglais, qui ont
récolté les fruits de nos premiers travaux. Que la leçon ne soit
pas perdue, et, puisqu'il nous reste encore quelques débris de
notre empire colonial, étudions leurs ressources, afin d'en tirer
le meilleur parti possible.
II. — Géographie physique.
Les Antilles françaises appartiennent à la chaîne des Petites
Antilles, que l'on nomme aussi archipel des Caraïbes, à cause de
leurs anciens habitants, et que l'on divise en îles du Vent, qui
reçoivent les premiers coups des vents alizés soufflant de l'est à
l'ouest, et les îles Sous-le-Vent, qui ne reçoivent qu'ensuite ces
mêmes alizés.
La plus septentrionale de nos possessions actuelles est Saint-
Martin, non loin du groupe des îles Vierges, par 65° 34' de lon-
gitude ouest et 18° 4' de latitude nord.
A quatre lieues au sud-est, par 65° 62' de longitude ouest et
17° 58' de latitude nord, se trouve Saint-Barthélemy, notre
récente acquisition. Ces deux postes sont séparés et coupés du
groupe de la Guadeloupe par les îles anglaises de Barboude,
Saint-Christophe, Antigua, Nevis et Montserrat.
Viennent ensuite la Guadeloupe et ses dépendances (15° 57'
et 16° 3 1 ' de latitude nord et 63° 32' et 64° 9' de longitude
ouest) ; la Désirade, à 9 kilomètres ouest de la Guadeloupe
(16° 20' de latitude nord et 63° 22' de longitude ouest); Marie-
Galante et les Saintes, à 12 kilomètres au sud de la même
île (15° 54' de latitude nord, 64° 1' de longitude ouest).
La Martinique, séparée de la Guadeloupe par l'île anglaise de

296 LES COLONIES FRANÇAISES
la Dominique, est notre dernière possession. Elle est située
par 14° 25' et 14° 52' 47" de latitude nord et 63° 6' 19" et
63° 3 1 ' 34" de longitude ouest à 100 kilomètres au sud de la
Guadeloupe, De tous côtés, des postes anglais l'enserrent et la
surveillent, la Dominique au nord, Sainte-Lucie et Saint-Vin-
cent au sud.
Telle est la répartition des îles françaises dans l'archipel.
Elles forment comme trois groupes distincts : au nord Saint-
Martin et Saint-Barthélemy, au centre la Guadeloupe et ses
dépendances, au sud la Martinique.
L'île Saint-Martin, avec son annexe de Tintamarre, est de for-
mation calcaire. Bien que, des contreforts boisés de la chaîne
principale, qui forme comme le noyau de l'île, descendent à
la mer de nombreux ruisselets, Saint-Martin ne possède pas de
cours d'eau digne de ce nom, et, en été, les habitants sont
réduits à l'eau saumâtre de leurs citernes. Les côtes de l'île
présentent une particularité. Elles sont garnies par un rem-
part de lagunes qui forment une série d'étangs salins. Sur la
côte française, les principaux de ces étangs se nomment : le lac
Simson, au fond de la baie du Marigot; l'étang Salin, et le lac
de la Grande-Case, au fond de l'anse de ce nom. 5177 hectares
appartiennent à la France. Les Hollandais sont installés dans
l'autre partie.
Saint-Barthélemy est également de formation calcaire. C'est
un sommet montagneux émergé. Elle dresse plusieurs pitons,
et les îlots sans importance qui l'entourent (Goat, Frégate, Toc
Vers, la Fourche, les Deux Boulangers, le Grenadier, Surgatoa)
appartiennent sans doute au même système. On n'y trouve
aucun cours d'eau, pas même une source; aussi les insulaires
sont-ils réduits à l'eau de citerne. Les côtes sont très-acci-
dentées et fort découpées. Elles forment au nord la vaste haie
de Saint-Jean et à l'ouest l'excellent port de Carénage, auquel
les Suédois avaient donné le nom de Gustavia. « C'est un havre,
écrivait au dernier siècle le Père Du tertre, qui pénètre de plus
d'un quart de lieue dans la terre par une entrée large de cin-
quante pas; il en a plus de trois cents de longueur en quelques
endroits, et aux plus étroits deux cents. Il est accessible en
toutes saisons, même pour les plus grands navires. »
La Guadeloupe, nommée Karukera par les Caraïbes, fut dé-

LES ANTILLES FRANÇAISES 297
couverte le 4 novembre 1493 par Christophe Colomb, qui la
nomma ainsi à cause de la ressemblance de la coupe de ses
montagnes avec celle de la Sierra Guadalupa en Espagne. La
Guadeloupe est, à vrai dire, la réunion de deux îles de for-
mation géologique toute différente : celle de l'est, ou Grande-
Terre, plate, sans la moindre élévation de terrain, est de forma-
tion calcaire; celle de l'ouest, ou Basse-Terre, très-montagneuse,
est de formation volcanique. La Grande-Terre, dont l'étendue
(56,000 hectares) contredit la dénomination, se compose d'une
superposition d'assises calcaires, remplies de coquillages et
douées d'une exubérante fertilité. Elle reçoit peu de pluies et
manque d'eau potable. Elle affecte la forme d'un triangle dont
les trois pointes sont : au nord la pointe du Nord, au sud-est la
pointe des Châteaux, et au nord-ouest la Pointe-à-Pitre. La
Basse-Terre ou Guadeloupe proprement dite est séparée de l'île
précédente par un bras de mer nommé Rivière-Salée. Elle est
traversée du nord au sud, de la pointe Allègre à la pointe du
Vieux-Fort, par une chaîne volcanique qui détache à l'est et à
l'ouest de nombreux contreforts. Cette chaîne, qui va toujours
en s'élevant du nord au sud, se couronne encore des fumées de
la Soufrière, immense solfatare toujours en activité (1484 mè-
tres). Les autres cimes sont la montagne Sans-Toucher (1480),
la Bouillante (1120), les Mamelles (778) et la Couronne (800).
Comme les vallées formées par les contreforts ne sont pas bien
profondes, les côtes sont peu découpées, et l'île affecte une
forme ovale presque régulière, sans anse ou sans promon-
toire dignes d'être signalés. A la Basse-Terre appartiennent les
pluies fréquentes, les forêts, les fraîches savanes, les cours
d'eau abondants, trop abondants même, puisqu'on compte cin-
quante ruisseaux et dix-sept rivières, qui souvent débordent et
ravagent les cultures. La plus importante de ces rivières est la
Goyave, qui prend sa source dans le Sans-Toucher et semble
par ses apports avoir augmenté la superficie de l'île dans la
direction du nord ; mais son embouchure est obstruée par des
bancs de sable et des récifs, qui en rendent l'accès difficile.
Nous citerons encore la rivière de l'Oiseau, le Lamentin, la
rivière Duplessis et la Rivière-Salée, qui n'est pas navigable pour
les navires d'un fort tonnage. Il est facile de prévoir que, dans
une île volcanique, les sources thermales ne feront pas défaut,

298
LES COLONIES FRANÇAISES
On en trouve en effet de deux sortes, ferrugineuses et sulfu-
reuses. Les deux îles offrent quelques mouillages pour les vais-
seaux. A la Basse-Terre, l'anse à la Barque, la baie Deshayes et
le Marigot peuvent recevoir jusqu'aux navires de guerre. A la
Grande-Terre, le mouillage de la Pointe-à-Pitre est excellent
et ouvert à tous les vaisseaux. Le port du Moule n'est pas moins
bon, mais l'accès en est dangereux. Aussi bien on a cherché à
prévenir ces dangers par un système très bien combiné de
phares. Le plus considérable, dont la portée est de quinze milles
marins, a été bâti sur l'îlot de Bas, nommé la Petite-Terre.
Quatre autres ont été construits sur les côtes, aux endroits diffi-
ciles : celui de Basse-Terre, celui de 1 îlot Mouron à Pointe-à-
Pitre, celui du Moule et celui de l'îlot à Gozier, un peu au sud-
est de la Pointe-à-Pitre.
La première des dépendances de la Guadeloupe est Marie-
Galante. Cette île fut ainsi nommée de l'un des vaisseaux de
Christophe Colomb, qui la découvrit à son second voyage. Elle
est située directement au sud de la Grande-Terre. Sa superficie
est de 150 kilomètres carrés. Bordée de falaises et de brisants,
dépourvue de ports, elle est d'un accès difficile. Elle est couverte
de hauteurs boisées. Sa forme est ovale.
A 12 kilomètres à l'est de la Grande-Terre s'étend la Dési-
rade, ou Deseada, ou Désirée, ainsi nommée par Colomb, parce
que, lors de son second voyage, ce fut la première terre qu'il
découvrit. La Désirade ne compte que 15 kilomètres de lon-
gueur et 8 de largeur. De loin, on dirait un gigantesque navire.
Abaissée dans sa partie nord, elle se relève au sud. Elle n'a
ni port ni rades. Ses côtes sont semées de récifs abrupts, et
la mer y forme de dangereux tourbillons. Si la Désirade
est peu fertile et inhospitalière, du moins son climat est-il
parfaitement sain, et elle doit à cet avantage le privilège de
servir d'hôpital à nos colons des Antilles.
Le groupe des Saintes est la dernière des dépendances de la
Guadeloupe. Il s'étend à 9 kilomètres au sud de la Basse-Terre,
sur une longueur de huit kilomètres et une largeur de quatre.
Les Saintes ne sont, à vrai dire, qu'un chaos de rochers ; mais ils
ont, depuis un siècle, acquis une grande importance stratégi-
que, à tel point qu'on les a nommés le Gibraltar de la mer des
Antilles. En mettant à part les récifs, le groupe de Saintes se

LES ANTILLES FRANÇAISES 299
compose de cinq îles : la Terre d'en haut, la Terre d'en bas, l'île
à Tabut, le Grand-Ilot et la Loche. La Terre d'en haut, la moins
petite et la moins aride, est la plus importante du groupe. Très
irrégulière dans sa forme, elle possède de nombreuses anses et
des caps, plus une rade assez vaste, commandée par l'île à
Tabut; entre les deux îles est la passe des Vaisseaux, qui se pro-
longe entre la Terre d'en haut et la Terre d'en bas, puis entre
celle-ci et la Loche. Entre la Terre d'en haut d'une part, et de
l'autre la Terre d'en bas et le Grand-Ilot, s'ouvre la passe du Sud;
entre la Loche et le Grand-Ilot se trouve la passe des Dames.
Tous ces détroits sont fort resserrés et parsemés de rochers
et d'écueils. Quelques batteries suffisent pour les défendre, et,
en cas de besoin, nos flottes y trouveraient, derrière les forts
récemment construits, un asile inexpugnable.
La Martinique, ainsi nommée par Christophe Colomb, qui
la découvrit en 1493, le jour de la Saint-Martin, est longue de
70 kilomètres et large de 30. Sa circonférence est de 320 kilo-
mètres. Elle compte 98,782 hectares de superficie. Du nord au
sud de l'île se dressent cinq ou six monts principaux, distri-
bués en groupes rapprochés, mais indépendants. Les uns cul-
minent en pitons aigus, les autres s'étalent en crêtes étroites.
Ce sont d'anciens volcans, au pied desquels se dressent encore
une multitude de mornes, débris de volcans secondaires. Tou-
tes ces montagnes ont été déchirées et disloquées par des trem-
blements de terre, qui ont hérissé de précipices et de crevasses
la surface de l'île. Le centre de soulèvement paraît avoir été
dans la partie supérieure de l'île, u n peu plus haut que le
piton du Carbet (1207 m.). De là rayonnent dans toutes les direc-
tions divers contreforts : au nord celui qui s'épanouit en pous-
sant le sommet dénudé de la montagne Pelée (1350 m.), à l'est
les contreforts du morne Jacob, du morne Palmiste, au sud
celui du piton du Carbet, qui se ramifie autour de Fort-de-
Franee, celui du morne des Olives, et enfin le morne de la Plaine,
qui sert d'épine dorsale à tout le reste de l'île, se continue par
le morne Vertpré, les Roches-Carièes, le morne Gamelle, le piton
du Vauclain, et se termine vers les anses d'Arlet avec le morne
Constant et le morne du Diamant.
La partie supérieure de la Martinique, déterminée au nord
par le cap Saint-Martin et la pointe du Macouba, à l'est et à

300 LES COLONIES FRANÇAISES
l'ouest par les baies de la Trinité et Saint-Pierre, affecte u n e
forme régulière. On ne saurait y chercher ici un mouillage
sûr ni un port bien fermé. 11 n'en est pas de môme de la partie
inférieure, bizarrement découpée, flanquée de presqu'îles qui
augmentent l'étendue des côtes, bordée de récifs et d'îlots
qui rendent périlleuses les approches de l'île, mais font aussi
sa sécurité. Les principales presqu'îles sont celles de Caravelle,
du Vauclain, de Sainte-Anne et des Trois Ilets. Elles sont déter-
minées par les pointes ou caps Caracoli, Savane, la Rose, la
Prairie, Vauclain, Enfer, Ferré, des Lézards, des Salines, du
Diamant et Salomon. Quant aux rades, dont quelques-unes pé-
nètrent profondément dans l'intérieur de l'île, nous citerons
le havre de la Trinité, la baie du Galion, la baie Robert, le cul-de-
sac Frégate, la passe du Marin, l'anse du Diamant, et enfin la
rade la plus sûre des Antilles, celle de Fort-de-France avec ses
deux pointes des Nègres et du Bout.
Au-dessus d'un sol chaud et poreux, atteignant par étages suc-
cessifs une grande altitude, l'atmosphère, saturée d'humidité,
se résout en vapeurs abondantes et en pluies torrentielles. Ou
a calculé que la quantité annuelle de pluie dépassait une
moyenne de deux mètres. Aussi l'eau bondit en cascades et
court à la mer après avoir formé des torrents également p r é -
cieux pour l'irrigation des campagnes et la force motrice des
usines. On en compte jusqu'à 75, variant comme longueur
entre 4 et 28 kilomètres. Au vent de l'île, c'est-à-dire à l'est,
coulent le Lorrain, le Galion, la Capote et son affluent la Falaise,
les rivières de Macouba, de la Grande-Anse et de Sainte-Marie.
Sous le vent de l'île, c'est-à-dire à l'ouest, nous trouvons la
Rivière-Salée, la Lézarde et le Brésil, qui se jettent dans la baie
de Fort-de-France, le Pilote, la rivière Monsieur et la rivière
Madame, celle de Saint-Pierre et la Grande-Rivière. Deux d'entre
elles sont navigables, la Rivière-Salée et le Pilote. Les eaux
thermales et minérales sont également fort abondantes. Les
plus réputées se trouvent aux bains Didier, Absalon et Ballyza.
La constitution géologique des Antilles françaises varie sui-
vant les groupes. Saint-Martin et Saint-Barthelémy sont calcaires,
la Guadeloupe et la Martinique volcaniques. Les premières sont
comme étagées en plateaux ondulés; les ports y sont d'accès dif-
ficile, car ils sont défendus au large par des lignes de brisants.

LES ANTILLES FRANÇAISES 301
La ferre y est altérée. A peine de maigres ruisseaux suffisent-ils
à humecter leurs lits. Pas d'eau, et partout pas de végétation;
points de forêts surtout ; la nudité presque absolue. Sauf la
disette de boisson, cette sécheresse ne saurait être qu'avanta-
geuse aux hommes. Elle leur réussit d'autant mieux qu'elle est
plus nuisible aux cultures. A la Martinique et à la Guadeloupe,
le spectacle change. Aux humbles plateaux dénudés succèdent
de hautes cimes, couronnées de vastes forêts et séparées les
unes des autres par de sombres et profondes vallées. Si parfois
la roche reparaît au sommet d'un cône isolé, d'un piton, pour
employer l'expression consacrée, elle est coiffée d'un panache
de fumée, qui révèle l'origine plutonienne de l'île. Au-dessus de
ces fondations de granit, de porphyre ou de basalte se sont su-
perposées de nouvelles couches plus favorables à la culture. La
terre y est forte, grasse, argileuse et très-arrosée. Aussi bien,
comment l'eau manquerait-elle à ces îles? A l'exception du mois
de mars, où il fait ordinairement sec, et des mois de juillet, août
et septembre, où il pleut sans cesse, des grains bienfaisants atti-
rés par la cime des montagnes s'y condensent pour tomber sur
les îles, et rafraîchir la terre altérée par le soleil. A ces ondées
salutaires succèdent jusqu'à la fin d'octobre des pluies conti-
nuelles et torrentielles. Aussi le sol est-il comme saturé d'hu-
midité.
A côté du mal, le remède : c'est le ciel des Antilles, un des plus
beaux et des plus purs qu'il soit donné à l'homme d'admirer.
Celui d'Italie même, dit-on, ne peut en donner qu'une idée
imparfaite. D'octobre à avril, à peine passe-t-il un nuage au
ciel, et la température ne s'abaisse jamais au-dessous de vingt-
quatre degrés. C'est dans cette moitié de l'année qu'il faut venir
d'Europe aux Antilles, afin d'être acclimaté avant les chaleurs
malsaines, qui règnent d'avril à octobre. Ce qui contribue encore
à tempérer la chaleur et à la rendre supportable, c'est un r é -
gime de vents admirablement ménagé. La brise de mer qui
souffle le jour et la brise de terre qui souffle la nuit adoucis-
sent tour à tour les excès du climat. Quant aux vents propre-
ment dits, ils règnent successivement avec une merveilleuse
régularité : on les nomme les alizés. De novembre à avril, les
alizés viennent de l'hémisphère boréal en passant du nord à
l'est. De mai à octobre, ils viennent de l'hémisphère austral

302 l e s c o l o n i e s f r a n ç a i s e s
en passant de l'est au sud et à l'ouest. Le vent d'ouest est le plus
rare, et celui d'est le plus fréquent. L'alizé d'est a valu aux
côtes orientales des Antilles le nom de côtes du vent, tandis
que les côtes occidentales sont dites sous le vent.
N'allons pourtant pas croire que tout soit pour le mieux dans
nos colonies. Lorsque les alizés se déchaînent en ouragans,
(heureusement fort rares), ils ravagent les habitations, détruisent
les plantations, arrachent les arbres et ruinent les îles pour de
longues années. Ils sont surtout redoutables quand ils sont ac-
compagnés de ras de marée. Ce phénomène est d'autant plus
singulier que, dans la mer des Antilles, la marée est peu sensible,
quarante à cinquante centimètres en moyenne, un mètre au plus
au moment de l'équinoxe. Les ras de marée n'exercent leurs fu-
reurs que sous l'influence des vents du sud et de l'ouest, et seule-
ment dans la période qui s'étend du 10 juillet au 21 octobre. A
peine sont-ils annoncés, que les navires n'ont que le temps de
fuir au large, d'abord pour éviter le premier coup du flot, qui
s'avance comme une muraille liquide avec une vitesse vertigi-
neuse, puis les assauts répétés d'une mer affolée. Heureuse-
ment, les signes précurseurs du fléau ne manquent pas : la nuit
se répand peu à peu à l'horizon, une épaisse calotte de nuages
semble vouloir étouffer la terre, l'air manque, la chaleur re-
double, les animaux eux-mêmes semblent prévoir la catas-
trophe, et les oiseaux s'enfuient en rasant la terre. Jadis le ca-
non de la rade annonçait le danger, et les navires gagnaient
le large, s'ils en avaient le temps. Maintenant ils s'attachent
aux bouées les plus voisines, s'ils ne peuvent s'éloigner de la
côte. Parfois se joint un troisième fléau : le sol s'agite sous
la pression des vapeurs souterraines. Les tremblements de terre
sont assez fréquents, et quelquefois désastreux. En 1718, tous les
cacaoyers de la Martinique furent détruits. En 1776, les cannes à
sucre et les arbres à coton furent déracinés. En 1843, le 8 février
une épouvantable secousse bouleversa la Guadeloupe. La terre on-
dula comme u n e plaine liquide, et toute l'île fut ébranlée. Pen-
dant les soixante et dix secondes que dura la secousse , la
Pointe-à-Pitre fut détruite de fond en comble. Il ne resta de-
bout que quelques pans de m u r et la façade d'une église, avec
son horloge arrêtée à dix heures trente-cinq minutes, moment
de la catastrophe. La cime de la Soufrière se détacha en rou-

LES ANTILLES FRANÇAISES 303
lant au milieu des torrents de fumée. Dans les campagnes, des
eaux brûlantes jaillirent des profondeurs du sol, de vastes forets
glissèrent sur les flancs des collines et laissèrent à nu le roc, sur
lequel elles étaient plantées; les rivières changèrent de cours.
Dans les villes, l'incendie s'empara des décombres, alimenté
par des jets de flammes qui s'échappaient des crevasses, et
acheva l'œuvre de destruction. Plus de cinq mille personne.»
étaient mortes, écrasées ou brûlées ; quatre-vingts millions en
bâtiments ou en marchandises avaient été détruits. En 4859,
une catastrophe analogue, bien que moins violente, renversait
Fort-de-France, à la Martinique. Les feux souterrains ne sont
donc pas encore éteints, et, de temps à autre, trop souvent, se
manifeste leur redoutable activité.
III. — Géographie économique,
Malgré les dangers qui les menacent, malgré les effroyables
catastrophes qui les bouleversent, mais dont elles se sont tou-
jours relevées, nos Antilles françaises sont encore florissantes.
Il suffit, pour s'en convaincre, de passer en revue leurs princi-
pales productions. On a remarqué que l'humidité, qui est le
trait caractéristique du climat des Antilles, avait pour résultat
de tout détendre, de tout amollir, les hommes comme les ani-
maux, les animaux comme les plantes : c'est ainsi que les
plantes européennes y sont bientôt privées de la faculté de pro-
duction, que nos bois les plus durs y pourrissent; rien de plus
vrai ; mais nos colonies fournissent d'autres bois, d'autres
plantes et d'autres animaux capables de les remplacer avanta-
geusement.
11 n'y aurait rien à dire du règne minéral, puisqu'on n'a
encore découvert dans nos îles américaines ni une mine ni
une carrière qui valût la peine d'être exploitée, si la nature et
les siècles n'avaient pris le soin d'accumuler au centre de la
Guadeloupe sinon un trésor, du moins u n e source intarissable
de richesses. De la gigantesque solfatare qui domine l'île se
sont échappés de tout temps des flots d'un soufre excessivement
fin, qui s'est déposé dans les grottes, dans les vallons, dans
toutes les anfractuosités. L'exploitation en serait facile. Il suffi-
rait de se baisser, de ramasser et d'expédier. La France cesse-

304 LES COLONIES FRANÇAISES
rait par là d'être tributaire de l'Italie pour le soufre. Un colon
avait demandé l'autorisation d'entreprendre cette exploitation :
on la lui a refusée. Ne croirait-on pas que c'est la Compagnie
des îles d'Amérique qui gouverne encore les Antilles?
Nous signalerons encore, pour m é m o i r e , les salines de Saint-
Martin.
Le règne végétal aux Antilles est a d m i r a b l e m e n t représenté,
surtout dans les forêts. Ce qui étonne le nouveau débarqué, c'est
la fécondité et la variété des plantes. Pas u n e place ne reste libre.
Un a r b r e tombe-t-il de vieillesse, aussitôt des pousses nouvelles
se développent avec une incroyable activité, et l'arbre m o r t
semble renaître et sortir de sa propre dépouille. Entrelacés dans
les replis des mêmes lianes vivent côte à côte les arbres les
plus utiles et les plantes les plus vénéneuses. Le fruit rouge d u
caféier s'unit à la p o m m e du mancenillier. Le cacaoyer est
c o m m e enlacé par les mille vrilles de la liane puante. P o u r -
tant les a r b r e s utiles p r é d o m i n e n t . On r e n c o n t r e en effet le
palmiste au bourgeon terminal, si apprécié sous le nom de chou,
l'arbre à pain, le fromager, le cocotier, le sagoutier, dont les
fruits s'étalent en grappes gracieuses, le flamboyant au feuillage
rouge, et l'arbre des voyageurs, ainsi n o m m é parce q u ' u n e s i m -
ple incision fournit un jet a b o n d a n t d'eau fraîche. Les man-
gliers
et les palétuviers entrelacent leurs racines le long des côtes
et dans les terrains inondés. Le bois de fer, l'acajou, le gaïac, le
sandal, le campèche, le myrte, l'acacia et le bambou fournissent
à tous les besoins de la charpente et de l'ébénisterie. Citons e n -
core le caoutchouc, dont le tronc atteint parfois deux mètres de
circonférence, le cannellier, le patchouli, et les diverses fougères
arborescentes, dont quelques-unes atteingent des proportions
gigantesques. P a r m i les fruits des différents arbres, ceux qui
servent à l'alimentation sont la sapotille, le coco, la mangue, la
pomme d'acajou, le tamarin, la pomme cannelle, l'orange, l'abri-
eut, l'avocat,
la goyave, la papaye, le corossol, la grenadille,
l'ananas et la vanille.
Ce n'est pas seulement dans les forêts que l ' h o m m e trouve
des aliments tout préparés par la n a t u r e . Il cultive lui-même
diverses productions indigènes ou exotiques. Les principales
sont le gingembre, le manioc, les patates, les ignames, les ba-
nanes, le maïs, le piment, et les épices importées au XVIII siècle,
e

LES ANTILLES FRANÇAISES 305
girofle, muscade, cannelle, etc. De toutes les importations euro-
péennes, celles qui ont le mieux réussi sont les plantes pota-
gères : aussi trouve-t-on aux Antilles toutes les variétés de
légumes ou de racines alimentaires. L'herbe de Guinée, sorte
de grand millet, sert de fourrage aux chevaux, toujours au
vert. Parmi les plantes médicales, nous citerons la casse, le
copahu et le ricin.
Les cultures qui font la richesse et alimentent en partie le
commerce de nos Antilles sont celles de la canne à sucre, du
café, de l'indigo. du cacao et du coton. La canne à sucre, intro-
duite par les Hollandais, a longtemps assuré à nos colons de
magnifiques bénéfices ; mais les conditions économiques se
sont modifiées dans ces dernières années, et nos colons ont
peut-être le tort de s'entêter à cette culture. En effet, malgré
la liberté commerciale qui leur a enfin été accordée, ils seront
toujours vaincus sur les marchés de la métropole par les sucres
de betterave, et il est même à craindre pour eux que la concur-
rence leur ferme les marchés des Etats-Unis, leur dernier dé-
b o u c h é . Ils auraien t alor s à supporte r un e crise effroyable. La
canne donne quelquefois mais r a r e m e n t deux récoltes par an,
car aux Antilles la végétation ne s'arrête jamais ; la première ré-
colte a lieu de février à juin ; la deuxième, moins abondante,
d'octobre à novembre. Dépouillée de son panache, qui sert de
nourriture aux bestiaux, la canne est débitée en tronçons On ré-
serve les nœuds, qu'on replante isolément pour la récolte sui-
vante. Dans nos Antilles, il faut labourer et replanter tous les ans ;
dans d'autres contrées plus favorisées, on ne le fait que tous les
trois ans. Les débris de la canne servent d'engrais aux plantations
ou parfois de combustibles. De la canne, on tire différents pro-
d u i t s : le sucre, que, jusqu'en 18G3, nos colons n'avaient pas le
droit de raffiner, les sirops, les mélasses, le tafia et le r h u m . Le
sucre constitue à lui seul les cinq sixièmes de la récolte. En
1863, 38,000 hectares étaient consacrés à la culture de la canne.
Ou en comptait 10,370 en 1875, et 41,813 en 1877.
La culture la plus en honneur après celle de la canne est
celle du café. Le café de la Martinique a une réputation univer-
selle. En 1789, on comptait dans la colonie 6,123 hectares plan lés en
café. 11 n'y en avait plus que 3,082 en 1835, 685 en 1880 et 260 en
1883. Aussi laproduction est-elle insuffisante, même pour la consom-
G A F F A R E L . 20

306 LES COLONIES FRANÇAISES
mation locale. La récolte de 1883 n'a été que de 60,568 kilogr. La
culture du cacaoa passé par de singulières alternatives. Introduit
en 1650 aux Antilles par le juif Dacosta, le cacao fui d'abord la prin-
cipale richesse des colons qui n'avaient pas de capitaux suffisants
pour entreprendre des plantations de cannes. L'ouragan de 1718
détruisit tous les cacaoyers; il fallut songer à remplacer ce pro-
duit, désormais perdu. Vers 1830, on songea à en planter de nou-
veaux. Ils ont parfaitement réussi. En 1863, 800 hectares étaient
consacrés à cette culture, en 1875 1.603 et en 1877 1,091. Cet
arbuste est peut-être appelé à un grand avenir économique. La
récolte de 1883 a été de 583,390 kilog. valant un million de francs.
Le coton et le tabac sont déjà singulièrement distancés, puis-
qu'on ne compte à la Martinique, en 1883, que 108 hectares
plantés en coton et 15 en tabac. En résumé, sur près de 270,000
hectares, il n'y en a encore que 70,000 mis en culture. Le reste est
à peu près improductif. Ce sont des forêts inexploitées, des savanes
et des friches. L'agriculture a encore bien des progrès à réaliser
dans nos Antilles. Il est certain que nos colons n'ont tiré qu'un mé-
diocre parti des ressources que la nature avait placées sous leur
main. Les forêts par exemple sont encore vierges, et à peine
sillonnées par quelques sentiers. On se croirait encore, surtout
à la Martinique, au temps où les Caraïbes disputaient la pos-
session de leur île aux compagnons d'Esnambuc.
Ce sont peut-être les hôtes de ces forêts qui en ont défendu
et en détendent encore les approches. Elles sont en effet h a n -
tées, surtout celles de la Martinique, par une incroyable va-
riété de serpents. Le plus terrible de tous est le trigonocéphale
tête de lance,
dont la morsure suffit à étourdir à l'instant, puis
à tuer en quelques minutes l'homme le plus vigoureux. On a
vainement essayé de le détruire. Tant qu'il aura u n refuge
impénétrable dans la forêt vierge, il s'y reproduira en toute
sécurité. D'ailleurs les colons, malgré la peur qu'il leur ins-
pire, n e désirent pas le voir disparaître, car c'est le terrible
ennemi du rat, qui dévore les plantations de cannes. La Gua-
deloupe est plus heureuse. Par un singulier hasard, elle ne
possède pas u n seul serpent. Il est vrai qu'on y rencontre en
abondance, ainsi que dans nos autres Antilles, d'énormes arai-
gnées venimeuses,
des scolopendres, et des guêpes dont la piqûre
est dangereuse. Quant aux moustiques, maringouins et à l'in-

LES ANTILLES FRANÇAISES 307
nombrable légion des insatiables diptères, elle se gorge de sang
humain. Enfin les fourmis et les termites ravagent les planta-
tions et les maisons.
Il est temps de passer aux animaux utiles ou agréables, pour
ne point présenter nos Antilles sous des couleurs trop noires.
La plupart d'entre eux ont été importés d'Europe. Quelques-
uns y ont parfaitement réussi, le porc par exemple. Les
autres au contraire y dégénèrent; ainsi les essais de magna-
neries tentés à diverses reprises ont toujours échoué. Quant
aux animaux indigènes, ils sont peu nombreux. Nous cite-
r o n s , parmi les mammifères, les agoutis et les sarigues; parmi
les oiseaux, des perroquets de toute couleur, qui peuplent les
bois de leur plumage et de leur b a b i l ; parmi les insectes,
l'abeille, qui compose un miel délicieux.
Telles sont les principales productions de nos Antilles. Leur
récolte ou leur mise en œuvre produit u n mouvement com-
mercial de 43 millions pour la Martinique et de 60 millions
pour la Guadeloupe et ses dépendances. Vu la différence des
époques, ce mouvement est fort inférieur à celui de 1790,
époque à laquelle la Martinique faisait 44 millions d'affaires
et la Guadeloupe 62. Néanmoins la métropole n'a pas à se
plaindre de ces colonies, q u i , malgré d'injustes attaques, cons-
tituent pour elle une source de revenus. Ainsi la Martinique,
qui coûte à la France 3 millions par a n , fait rentrer dans les
caisses de l'Etat 13 millions de douanes, sans tenir compte des
bénéfices que retirent les particuliers. Q u a n t a la Guadeloupe,
qui impose à la France les mêmes dépenses, elle ne fait rentrer
que 9 millions de douanes; mais n'est-ce pas encore un excé-
dant considérable de recettes ?
Pourtant le régime économique de nos Antilles, a presque
toujours été déplorable. Depuis la création de la Compagnie
des îles, nos colonies américaines n'ont pas réussi à se débar-
rasser des mille entraves d'une protection qui dégénérait trop
souvent en tyrannie. Les colons n'ont cessé de protester et de
réclamer contre les tarifs qui les accablaient. La métropole n'a
jamais consenti à les écouter, que lorsqu'une catastrophe i m p r é -
vue menaçait de tarir les sources de leur prospérité. C'est seu-
lement en 1861 que triompha la bonne cause, et qu'au régime
de la protection fut substitué celui de la liberté commerciale

308 LES COLONIES FRANÇAISES
Encore ce progrès fut-il théorique, car il n'existait pas en rea-
lité. Les droits étant les mêmes pour la métropole que pour
les colonies, les produits étrangers, inutiles en France, mais
indispensables aux colonies, étaient fortement taxés, et, de la
sorte, le commerce des colonies avec l'étranger demeurait illu-
soire. Le résultat immédiat de cette erreur économique fut
de diminuer d'un huitième les importations coloniales. On
reconnut heureusement la faute commise, et, dès 1866, les
conseils coloniaux furent investis du privilège de fixer eux-
mêmes le tarif des douanes. Ils le firent en connaissance de
cause, et dès lors nos colonies purent librement commercer
avec l'étranger. Sans doute, les importations françaises d i m i -
nuèrent à cause de la concurrence étrangère, mais beaucoup
moins qu'on ne l'aurait cru, et les importations doublèrent
d'une année à l'autre. Or, comme le gouvernement, en accor-
dant ce privilège à nos colons des Antilles, leur avait imposé
certaines dépenses qui lui incombaient auparavant, comme de
plus il avait réalisé de notables économies par la suppression
de la prime accordée aux sucres coloniaux, aux cafés, aux
cacaos et aux vanilles, cette sage mesure a satisfait tout le
monde : la métropole, qui y a trouvé son avantage, et les colons,
auxquels la liberté du commerce a donné comme une vitalité
nouvelle.
Les Antilles françaises sont reliées à l'Europe par un service
régulier de paquebots de la Compagnie générale Transatlan-
tique et de la Compagnie anglaise Royal-Mail. Elles sont ratta-
chées aux États Unis par deux lignes de bateaux américains qui
arrivent à des dates irrégulières, et p a r un câble télégraphique
sous-marin exploité par la Compagnie anglaise West India and
Panama Telegraph. Les routes coloniales sont belles et bien
entretenues. Il est question d'établir un chemin de fer entre la
Pointe-à-Pitre et le Moule. Depuis 1886, une ligne télégraphique
unit. Fort-de-France et Saint-Pierre.
Il nous faudra pourtant reconnaître que nos Antilles n'ont
pas atteint le degré de prospérité auquel elles auraient le
droit de prétendre. On peut s'en rendre compte en les com-
parant aux colonies anglaises ou même espagnoles qui les
entourent. La faute doit en être imputée aux maladresses et
aux hésitations de la métropole, mais aussi aux exigences et

LES ANTILLES FRANÇAISES 309
peut-être aux secrets désirs des habitants français des Antilles.
Nous nous en convaincrons en étudiant la situation politique
de ces habitants.
IV. — Géographie politique.
Les anciens insulaires, les Caraïbes, ont complètement dis-
paru dans les Antilles. Ils ont été exterminés par les colons
européens, ou lentement absorbés par eux, en vertu de la loi
de concurrence vitale, qui veut que les races inférieures soient
anéanties par les races supérieures. Nous ne les citons ici que
pour mémoire. Nous ne comptons pas non plus les engagés
chinois ou hindous, fort peu nombreux encore, et qui, d'ail-
leurs, n'ont qu'une médiocre importance, puisqu'ils ne jouis-
sent pas des droits et prérogatives du citoyen.
Deux races seulement sont en présence, les blancs et les
noirs, et, entre eux, les gens de couleur de toute nuance. Les
gens de couleur, que nous désignons en Europe sous le nom
général de mulâtres, se subdivisent en une infinité de caté-
gories. Le vrai mulâtre est l'enfant d'un blanc et d'une
négresse ; la mulâtresse et le noir produisent le câpre ; la
capresse et le nègre, le griffe ; au contraire, la mulâtresse et le
blanc produisent le mestif; la mestive et le blanc, le quarteron,
qu'il est fort difficile de distinguer du blanc. En règle générale,
l'enfant se rapproche toujours davantage du type le plus foncé,
c'est-à-dire que, livrée à elle-même, et ne se renouvelant pas
par des unions avec d'autres races, une population qui a
dans les veines ne serait-ce que quelques gouttes de sang
noir redeviendra forcément noire au bout de quelques géné-
rations. Ceci n'est pas un fait avancé à loisir : on en a fait
l'expérience.
Ainsi s'explique, jusqu'à u n certain point, la répugnance
qu'éprouvent pour les nègres nos blancs des Antilles. Ils
redoutent d'être absorbés quelque jour par eux. Cette répu-
gnance fut en quelque sorte patronnée par le Code noir; mais elle
est plutôt morale que matérielle, car les deux races continuent
à s'unir fréquemment. Presque tous les mulâtres sont des
enfants naturels ou descendent d'enfants naturels. C'est encore
ce qui explique pourquoi les familles blanches hésitent telle-

3 1 0 L'ES COLONIES FRANÇAISES
ment à recevoir les mulâtres, non pas dans leur intérieur, car
ils sont au contraire tout à fait les bienvenus, mais dans leur
famille. A la Martinique, sur 4 naissances il y en a à peine une
de légitime. A vrai dire, en dehors de quelques privilégiés de
la couleur, la famille légale n'existe pas dans nos Antilles.
Cette question des gens de couleur est fort grave pour nos
colonies, où elle a remplacé celle de l'esclavage. L'esclavage
fut en effet aboli en 1848. La mesure fut peut-être trop préci-
pitée, dans l'intérêt des colons comme dans celui des esclaves
eux-mêmes, dont un grand nombre sont retournés à la vie
quasi sauvage ; mais c'était u n e crise à traverser, et elle est
aujourd'hui terminée. Les colonies n'ont pas péri, et le prin-
cipe a été sauvé. Restent les gens de couleur qui ont succédé
aux nègres dans les antipathies que leur vouait la race blan-
c h e ; mais ils sont autrement dangereux, car ils sont bien plus
intelligents et plus ambitieux. Presque tous les écrivains qui
ont agité cette question ou bien sont des blancs, ou bien n'ont
étudié les gens de couleur qu'à travers les préjugés des blancs :
aussi leur sont-ils en général peu favorables. L'un d'entre eux,
M. Meignan, ne prétend-il pas que tous les mulâtres sont sépa-
ratistes et ne cherchent qu'une occasion favorable pour p r o -
clamer leur indépendance ? Il les accuse d'être paresseux et
d'avoir conservé tous les défauts de la race nègre. Il donne
même le conseil fort peu humain de s'en débarrasser, en les
forçant à retourner à leur origine nègre, puis à la vie sau-
vage, où ils ne tarderont pas à disparaître. Ne vaudrait-il pas
mieux, en favorisant les libertés locales ou plutôt en abolis-
saut les lois d'exception, qui continuent le régime normal de
nos colonies, satisfaire en partie ces tendances autonomistes,
dont on a fort exagéré l'importance?
Une autre question fort grave, qui s'impose à l'examen
attentif de nos hommes d'Etat, est la question du travail. Les
bras manquent aux Antilles. Les nègres, depuis qu'ils sont
libres, ne travaillent plus qu'à leur fantaisie. Les esclaves ont
été remplacés par des engagés libres, tirés de l'Afrique, de
lHindoustan et de la Chine. 11 paraîtrait, et c'est vraisem-
blable, que ces engagés sont traités beaucoup plus durement
que l'étaient jadis les esclaves; mais, puisque le Gode noir a
réglementé autrefois la condition des esclaves, une série de

LES ANTILLES FRANÇAISES 311
mesures législatives pourrait tout aussi efficacement protéger
les engagés. Aussi bien des travailleurs blancs vaudraient bien
mieux que tous ces travailleurs exotiques. Les spécialistes sont
unanimes à cet égard. Mais les ouvriers blancs, les petits
blancs,
comme on les appelait jadis, ne sont pas assez n o m -
breux aux Antilles. Certains écrivains ont prétendu que le
blanc ne pouvait pas supporter le travail aux Antilles; d'au-
tres, au contraire, ont affirmé qu'il lui suffisait, pour s'accli-
mater, de débarquer dans la bonne saison, c'est-à-dire d'oc-
tobre à avril. Nous pensons comme eux que le travailleur
blanc s'acclimaterait facilement aux Antilles. D'ailleurs les
premiers émigrants, au XVII siècle, n'ont-ils pas commencé
e
par défricher le sol? Ils en ont si bien et si vite pris possession
que leurs descendants directs l'occupent encore à l'heure
actuelle. Cet important problème de l'immigration e u r o -
péenne pourrait donc être résolu dans u n sens favorable à nos
Antilles. Ne semble-t-il pas facile de détourner vers nos îles
américaines le flot des Basques, colons excellents, qui émi-
grent au Brésil ou à la Plata? Ce serait du reste le meilleur
moyen de détruire chez les gens de couleur leurs tendances
séparatistes, si toutefois ces sentiments antipatriotiques existent
chez eux.
La population de nos Antilles françaises se répartit ainsi
(1896) : à la Martinique, 189,599 habitants, sur lesquels les
fonctionnaires et les employés avec leurs familles comptent
environ pour un millier, les soldats et marins pour 3,500, les
créoles pour 10,000, les nègres et gens de couleur pour 130,000,
les nègres immigrants d'Afrique pour 8,000, les coolies hindous
pour 10,000 et les Chinois pour 1,500. La population de la
Guadeloupe était en 1896 de 167,099 habitants, parmi lesquels
les diverses races figurent dans la même proportion qu'à la
Martinique. Aux Saintes, on compte 1,500 habitants, 1,800 à la
Désirade, 13,000 à Marie-Galante, 3,200 à Saint-Martin, et 9,000
à Saint-Barthélemy.
Celle population est distribuée dans les différentes habita-
tions agricoles, ou groupée dans les villages, bourgs et villes.
Voici les principales de ces villes : à Saint-Martin, le Mari-
got;
à Saint-Barthélemy, Gustavia; à la Guadeloupe, Pointe-à-
Pitre (20,000 h.), une des plus belles villes des Antilles avant le

312 LES COLONIES FRANÇAISES
tremblement de terre de 1843, le Moule (10,000 h.), le Lamentin,
la Basse-Terre (10,000 h.), qui est le chef-lieu du gouvernement,
la résidence du gouverneur, le siège d'une cour d'appel et d'un
évèché, et Capesterre (7,300 h . ) ; à Marie-Galante, nous signale-
rons le Grand-Bourg (7,000 h.) et Saint-Louis ; à la Martinique,
Fort-de-France, jadis Fort-Royal (15,000 h.), capitale du gou-
vernement. Son port est le mieux abrité de tous ceux des
Antilles. Il sert de relâche aux paquebots transatlantiques. En
cas de guerre maritime, Fort-de-France serait un point staté-
gique de première importance, entre les deux Amériques, et
en tête de l'isthme de Panama, dont le chemin de fer et le
canal bientôt percé seront les grandes artères commerciales,
que les croiseurs auront à surveiller pendant la guerre. Saint-
Pierre
(26 000 h.) n'a qu'une rade foraine, inhospitalière pen-
dant l'hivernage ; pourtant elle a accaparé presque tout le
commerce de la colonie, Les autres villes sont : Macouba, la
Trinité, le Lamentin (12,000 h.), les Trois-Ilets, les Anses
d'Arlet
(3,350 h.) et le Marin (4,100 h.).
Au point de vue administratif, nos Antilles sont divisées en
deux gouvernements : celui de la Martinique et celui de la
Guadeloupe, qui comprend toutes nos autres possessions. Le
gouvernement de la Martinique se divise en deux arrondisse-
ments : Fort-de-France (5 cantons, 14 communes) et Saint-
Pierre (4 cantons, 11 communes). Le gouvernement de la Guade-
loupe se divise en trois arrondissements : Basse-Terre (4 cantons,
14 communes et, en plus, Saint-Barthélemy), Pointe-à-Pitre
(5 cantons, 15 communes) et Marie-Galante (1 canton, 3 com-
munes). Chacun des deux gouverneurs est assisté d'un conseil
général auquel le sénatus-consulte de 1866 accorde d'assez
grandes libertés; le mode de recrutement n'est pas le même
qu'en France, car le gouverneur décide le nombre des con-
seillers à nommer par canton, proportionnellement au nombre
des habitants. Les conseils municipaux, dont les attributions
sont à peu près les mêmes que dans la métropole, sont présidés
par des maires et des adjoints choisis dans leur sein par les
gouverneurs.
Le suffrage universel a été établi; mais il paraît que peu de
citoyens s'acquittent de leurs devoirs électoraux. Les noirs s'en
abstiennent par ignorance ou par méfiance, les blancs par

LES ANTILLES FRANÇAISES 313
rancune ou dédain, en sorte que les gens de couleur occupent
peu à peu toutes les positions politiques, y compris les deux
sièges de députés et les deux sièges de sénateurs aux assem-
blées de Versailles.
Tous les services administratifs sont représentés aux colo-
nies. Pour ce qui est du régime financier, le budget colonial
subvient à certaines dépenses, mais la métropole y contribue
pour sa bonne part. Les relations régulières sont assurées par
un service mensuel de paquebots; un autre service, également
mensuel, a son siège en Angleterre. Enfin, par un décret de
février 1819, les colonies font dorénavant partie de l'Union
postale.
Il nous reste à exposer brièvement les réformes que récla-
ment les gens compétents en cette matière. Ce sera la con-
clusion naturelle et nécessaire de cette étude.
On s'accorde à regarder comme désastreuse la mesure qui
consiste à rappeler le gouverneur et tous les fonctionnaires,
dès qu'ils ont appris à connaître les intérêts de la colonie. Il
est vrai que souvent ce sont eux qui sollicitent leur rappel
ou leur changement. Il faudrait, pour les maintenir à leur
poste, leur assurer de grands avantages. Les Anglais ou les
Hollandais ne procèdent pas autrement, et ils s'en trouvent bien.
Dans le même ordre d'idées, peut-être serait-il opportun
d'augmenter les libertés coloniales, ce que nos voisins d'outre-
Manche nomment le self-government. Ce serait le meilleur
moyen de prévenir toute arrière-pensée séparatiste.
Pour combattre ces tendances, il faudrait encore augmenter
l'instruction qui est fort arriérée, et surtout créer des établis-
sements sérieux d'instruction secondaire et même primaire.
Diminuer les taxes imposées par la métropole sur les pro-
duits coloniaux serait une excellente mesure, car ces taxes
sont un obstacle à la consommation. En Angleterre, où l'impôt
sur le sucre est presque n u l , on en consomme annuellement
28 kilogrammes par tête; en France, où cet impôt est énorme,
on ne consomme que 7 kilogrammes par tête.
Étudier soigneusement la question du travail libre et des
engagements ; régulariser le change ; favoriser l'émigration des
Français a. Antilles; créer de nombreuses écoles d'agriculture,
comme la Guadeloupe en possède déjà une; créer un réseau de

314 LES COLONIES FRANÇAISES
routes et de chemins de fer économiques facilitant l'exploitation
des richesses de l'intérieur, qui demeurent inactives; enfin orga-
niser à Fort-de-France un arsenal maritime appelé à jouer un
grand rôle : telles sont les principales réformes réclamées par
l'opinion publique aux Antilles et qui, espérons-le, seront exé-
cutées les unes après les autres.
Aux Antilles, en effet, comme partout ailleurs, nos excellents
alliés les Anglais et nos voisins les Allemands sans parler des Amé-
ricains, nous épient et cherchent à profiter de nos fautes. Les
Anglais surtout, qui déjà sont presque les maîtres à Suez, vou-
dront également dominer à Panama. Or, en matière coloniale,
n'est-ce pas être en retard que de ne pas prendre l'avance?

CHAPITRE III
SAINT-PIERRE ET MIQUELON
B I B L I O G R A P H I E
CEINMAR. Les pêcheries clans l'Amérique du Nord (Correspondant, t. L V I ) .
J . DUVAL. Les colonies françaises, excellent a r t i c l e , auquel n o u s a v o n s
b e a u c o u p e m p r u n t é .
G O B I N E A U (comt e DE). Voyage à Terre-Neuve (Tour du Monde, 1 8 6 3 ) .
CLOUÉ. Pilote de Terre-Neuve, 1 8 6 9 .
X . . . Renseignements économiques sur Saint-Pierre et Miquelon (Revue mari-
time et coloniale, 1 8 7 6 ) .
Annuaire des îles Saint-Pierre et Miquelon, 1 8 7 7 .
CAPITAINE. Saint-Pierre et Miquelon (Exploration, j a n v i e r 1 8 7 8 ) .
E . CHEVALIER. La morue et sa pêche (Exploration, s e p t e m b r e 1 8 7 8 ) .
D E LUZE. Les pêches maritimes de Terre-Neuve et d'Islande (Société de géo-
g r a p h i e c o m m e r c i a l e , 1 8 7 9 ) .
H . DURASSIEZ. Terre-Neuve, 1 8 8 6 .
DE LA C h a u M E , Terre-Neuve et les Terre-Neuviens, 1 8 8 6 .
THOULET, Formation des bancs de Terre-Neuve, 1 8 8 8 .
KOENIG. Le French Shore (Tour du Monde, 1 8 9 0 ) .
THOULET, Un voyage à Terre-Neuve, 1 8 9 1 .
Nous ne possédons plus, clans l'Amérique du Nord, que deux
îlots sans importance; mais ce sont les derniers vestiges d'une
imposante et souvent glorieuse domination. Si petites qu'elles
soient, les îles de Saint-Pierre et Miquelon méritent donc un pieux
hommage de patriotisme.
Les Français débarquèrent de bonne heure dans l'Amérique
du Nord. Si même on en croit de respectables traditions, ils
auraient, bien avant Christophe Colomb, entrevu la côte amé-
ricaine. A nos pêcheurs basques et bretons reviendrait cet
honneur. Dès le moyen âge, ils furent en effet les premiers et
longtemps les seuls à poursuivre les baleines, qui fréquen-
taient alors le golfe de Gascogne. A la suite de ces monstres
blessés, ils n'hésitaient pas à se lancer dans l'Océan, et c'est
ainsi qu'ils furent conduits presque sans s'en douter sur la
côte du nouveau continent. Des historiens leur accordent

316 LES COLONIES FRANÇAISES
même l'honneur, qu'ils revendiquent vivement, d'avoir les
premiers abordé à Terre-Neuve, au Labrador, au golfe de
Saint-Laurent et en Acadie. Comme cette découverte ne reçut
aucune publicité et ne profita ni à la science ni à la naviga-
tion, nous ne la mentionnons qu'à litre de curiosité histo-
rique. C'est seulement au XVI siècle, sous le règne de Fran-
e
çois I , que commencent avec Jacques Cartier et Roberval les
er
navigations connues et la prise de possession officielle. Nous
n'avons pas à faire ici l'histoire de la colonie qui porta le nom
glorieux de Nouvelle-France, non pas que le sujet manque
d'intérêt, bien au contraire; mais cet admirable pays ne nous
appartient plus, et nous nous sommes imposé la règle de ne
nous occuper que des colonies actuelles. Qu'il nous suffise de
rappeler que nous avons possédé en Amérique toute la région
qui s'étend de la frontière actuelle des États-Unis jusqu'au
pôle, et de l'Atlantique au Pacifique. L'Angleterre a été notre
héritière. En 1713, au traité d'Utrecht, elle nous arracha
l'Acadie et Terre-Neuve. En 1763, après la déplorable guerre
de Sept Ans, elle nous enleva le Canada proprement dit et
toutes ses dépendances, à l'exception des îlots de Saint-Pierre
et Miquelon, au sud de Terre-Neuve, dernier asile des vaincus
qui voudraient rester fidèles au drapeau national. Ces îlots,
pris par les Anglais lors de la guerre d'indépendance des États-
Unis, rendus en 1783 par la paix de Versailles, repris au début
de la Révolution et gardés jusqu'à la fin de l'Empire, furent
enfin restitués à la France par les traités de 1815. Nous les avons
conservés depuis.
Nous conservons également le droit exclusif de pêcher et de
sécher la morue sur la côte nord et la côte ouest de Terre-
Neuve, depuis le cap Saint-Jean jusqu'au cap de Raye. C'est
ce qu'on nomme le French Shore, ou Côte Française. Ce droit
formellement établi par la paix d'Utrecht en 1713 et confirmé
par la paix de Versailles en 1783 et les traités de Vienne en
1815, nous a été contesté. La population terre-neuvienne a
beaucoup augmenté dans ces parages, et les traités lui interdi-
saient non seulement tout établissement permanent sur la côte
mais même la résidence en dehors du temps de la pêche. Cet
étrange condominium de la France et de l'Angleterre ne pouvait
aboutir qu'à de désagréables revendications. Dès l'année 1881

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 317
des négociations ont été entamées entre les deux pays : soute-
nues avec mauvaise foi d'un côté, avec un entêtement inopportun
de l'autre, elle n'ont pas encore abouti. Cette question irritante
sera sans doute tranchée quelque jour non par le canon, mais par
quelque arbitrage international.
Saint-Pierre a sept kilomètres et demi dans sa plus grande
largeur. Sa superficie est de 2,600 hectares. Le sol est presque
entièrement granitique, inculte et stérile. Pas de rivières, mais
de simples ruisseaux. Hérissée de montagnes abruptes, qu'on
ne peut escalader sans danger et dans le creux desquelles se
trouvent quelques étangs poissonneux, cette île présente, vue
du large, l'aspect d ' u n e masse noire, bordée de hautes falaises
et battue par u n e m e r furieuse. Les côtes sont escarpées et,
pour ainsi dire, inabordables. De Saint-Pierre dépendent, les
cinq îlots du Grana-Colombier, de l'île Verte, de l'île aux Chiens,
de l'île aux Vainqueurs et de l'île aux Pigeons. Miquelon, autre-
fois divisée en deux par u n canal, que les envasements de la
m e r ont comblé depuis 1783, présente u n e plus grande
étendue de territoire, 18.423 hectares. Le sol est également
granitique et les côtes dangereuses. Ces deux îles peuvent être
considérées comme improductives. L'hiver prolongé et rigou-
reux qui y règne n e permet pas aux cultures de s'y développer.
Saint-Pierre n'a que des broussailles épaisses et rampantes;
ses arbres les plus élevés n e dépassent pas trois mètres.
Miquelon possède quelques plaines et des pâturages propres
au bétail; mais ses landes sont stériles. Dans ces îles, l'âpreté
du climat est causée par les vents et les courants polaires
plutôt que par la position géographique. Saint-Pierre et
Miquelon sont en effet sous la même latitude que la N o r -
m a l die et la Picardie; mais nos deux provinces doivent la
douceur de leur température au Gulf-Stream, dont les der-
nières ondulations viennent mourir sur leurs côtes, tandis que
nos colonies américaines reçoivent constamment et directe-
ment les assauts du froid boréal. Certes l'homme aurait à
tout jamais fui ces lieux désolés, et nos îlots de Saint-Pierre
et de Miquelon ne seraient que des rochers anonymes, si l'on
n'avait découvert dans leur voisinage une véritable mine pré-
cieuse, d'autant plus précieuse qu'elle se renouvelle incessam-
ment : c'est le grand banc de Terre-Neuve.

318
LES COLONIES FRANÇAISES
D'ordinaire, un banc est une étendue de sable plus ou moins
couverte d'eau; mais le banc de Terre-Neuve est tout à fait
sous-marin. A des profondeurs considérables, mais qui pour-
tant ne dépassent guère 160 mètres, existent des alluvions
vaseuses, archipel invisible qui ne se révèle au navigateur que
par la teinte plus claire, l'agitation et la fraîcheur des eaux. On
les nomme les bancs de Terre-Neuve. On en compte trois prin-
cipaux, le Grand-Banc, le Banc-à-Vert et les Banqueaux, et deux
secondaires, le Banc-Jacquet et le Bonnet-Flamand. Le Grand-
Banc atteint une longueur de 500 kilomètres sur 360 de large;
sa profondeur moyenne est de 30 à 45 mètres. Il est comme
coupé en deux par u n vaste sillon n o m m é la Fosse. Tous ces
bancs, qui sans doute sont des alluvions vaseuses formées par
le Gulf-Stream, servent d'asile ou plutôt de patrie à d'innom-
brables légions de poissons. C'est là que foisonne surtout la
morue, soit qu'elle y dépose son frai, soit qu'elle s'y rende
après l'avoir confié aux algues du rivage. « Aux dernières
semaines d'avril, elle abandonne ses stations inconnues
d'hiver et vient chercher sa nourriture sur le Grand-Banc.
On y assiste, pendant tout l'été, à une fermentation tumul-
tueuse de vie animale, qui se prolonge en traînées mouvantes
le long des îles voisines et du continent, jusqu'à ce que, de
nouveau, l'hiver les refoule dans le fond des mers ou dans les
régions polaires et équatoriales jusqu'au printemps prochain. »
Pendant des milliers d'années, les hommes ignorèrent ces
évolutions périodiques. Ce furent nos Basques qui, poursuivant
la baleine, trouvèrent par hasard le banc de Terre Neuve et
furent les premiers à remarquer l'abondance extraordinaire
des morues. Dès lors les expéditions se succédèrent. Quand on
apprit que ces eaux possédaient et reproduisaient u n e richesse
toujours nouvelle, les peuples s'y rendirent à l'envi. Deux s u r -
tout, les Anglais et les Français, se signalèrent par leur ardeur.
Sur les grèves encore désertes de Terre-Neuve, ils étalèrent et
séchèrent les trésors de la mer. Les épaisses forêts qui garnis-
saient alors l'intérieur de l'île leur fournirent le bois néces-
saire aux vaisseaux, aux habitations et au chauffage. Dès lors,
à travers toutes les vicissitudes politiques, cette île et ses
dépendances n'ont pas cessé d'être le principal marché pro-
ducteur de cet aliment humble, mais utile. Sans doute on
trouve ailleurs de la morue, au large de l'Islande par exemple,

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 319
sur le banc d'Arguin près de notre Sénégal, sur les côtes
d'Ecosse et de Norvège, autour des Feroë et des Shetland, et
même sur le Dogger Bank, à égale distance de l'Angleterre, du
Danemark et de la Hollande; mais Terre-Neuve a conservé sa
supériorité, probablement parce que nulle part ailleurs le
poisson n'est pêché, préparé et expédié au loin par une flotte
commerciale aussi nombreuse.
La grande pêche est une industrie spéciale qui s'implanta
de bonne heure dans une vingtaine de nos ports de l'Océan.
Ce ne sont pas les plus considérables par leur mouvement
commercial : ainsi Bordeaux, Nantes et le Havre n'y prennent
qu'une petite part. On dirait que ces grandes cités maritimes,
dans leur fierté, abandonnent à leurs sœurs plus modestes ces
professions plus utiles que brillantes. Quant aux ports de la
Méditerranée, aucun d'eux, à l'exception de Cette et quelque-
fois de Marseille, n'envoie de navires aux bancs de Terre-Neuve.
Parmi nos riverains de l'Océan qui s'adonnent à cette pêche, le
premier rang a longtemps appartenu aux Basques. Ils ne con-
naissaient pas de rivaux. Ce fut à leur école que s'instruisirent
les Anglais et les Hollandais. Jusqu'au XVIIe siècle dura leur
supériorité. Saint-Jean-de-Luz était alors une florissante cité,
dont les négociants et les armateurs étaient connus par la har-
diesse et le bonheur constant de leurs opérations. La mer, en
un jour de fureur, c'était en 1765, brisa les rochers qui défen-
daient l'entrée du port et assaillit la ville. La décadence com-
mença et ne s'arrêta plus. Bayonne a recueilli en partie l'héri-
tage de Saint-Jean-de-Luz, mais les beaux jours de splendeur
ont disparu. Néanmoins le goût des Basques pour la mer et la
grande pêche a persisté. Ce sont toujours d'intrépides marins;
entreprenants, sobres, obéissants, ils se laissent peut-être trop
facilement décourager. La morue est pour eux une cause de for-
tune inépuisable. A tel de leurs villages elle rapporte chaque
année plusieurs centaines de mille francs; mais l'argent reste peu
dans le pays. Il paraîtrait que les Basquaises aiment le plaisir et
la toilette, et, parfois, dissipent par avance dans leurs profusions
le gain de leurs maris.
Les Bretons viennent après les Basques. Actifs et résolus,
très soumis dans le service, de sang-froid dans le danger, ils
ont toujours été de bons marins : malheureusement ils ne sont

320 LES COLONIES FRANÇAISES
pas sobres, et l'influence pernicieuse de l'alcool leur enlève en
partie leurs qualités natives. Une douzaine de ports bretons,
Saint-Brieuc, Paimpol, Binic, surtout Saint-Malo et Saint-Ser-
van, s'occupent activement de la grande pêche. Le nom de
plusieurs ports, baies et îlots, sur les côtes de la grande île,
témoigne encore des explorations des navigateurs bretons.
La Normandie compte aussi sur la Manche divers ports qui
expédient à Terre-Neuve, Dieppe, Fécamp, et surtout Gran-
ville. Les Normands sont de solides matelots, à toute é p r e u v e
au moment du danger, mais nullement sobres, fort enclins à
se plaindre, et difficiles à manier quand ils sont à terre. Ce
sont leurs ancêtres qui s'aventurèrent les premiers dans les
voyages au long cours et prirent u n e part si active à la colo-
nisation du Canada.
Tous ces marins, quelles que soient leurs qualités, sont en-
core dépassés par les Flamands, race unique au monde, et qui
serait parfaite, si l'abus des liqueurs ne compromettait trop
souvent leur subordination. Nous ne les citons ici que pour
mémoire, attendu que Gravelines et Dunkerque, les deux
principaux ports de la région flamande, dirigent leurs navires
surtout vers l'Islande.
Hors de France, toute une population, française également,
s'adonne aussi à la grande pêche. Ce sont les habitants de
Saint-Pierre et Miquelon. Issus de familles originaires du pays
Basque, de Bretagne et de Normandie, leurs ancêtres s'étaient
établis en Acadie. Ils furent abandonnés par Louis XIV et par
son successeur, et brutalement chassés de leurs foyers par
l'Angleterre. Le poète américain Longfellow a chanté leur
exode dans son touchant poème d'Evangelina. En 1764, ils se
réfugièrent à Saint-Pierre et Miquelon. Comme ces îles tombè-
rent à deux reprises entre les mains des Anglais, plutôt que de
céder ils revinrent en France. Réintégrés en 1815, et protégés
directement par la Restauration, ils commencent à croire à
leur installation définitive, mais ils trahissent encore quelque
inquiétude sur la permanence de leur séjour par leur goût tout
spécial pour les maisons de bois et les campements provi-
soires.
Cette énergique et vaillante population est aujourd'hui dans
l'aisance. Les Acadiens de Saint-Pierre et Miquelon sont,

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 321
comme jadis leurs ancêtres, simples, honnêtes, hospitaliers,
durs au travail et courageux. Ils s'aventurent sur les bancs
avec des bateaux à peine pontés, et même des chaloupes. Bien
que l'air des îles soit pur, la population n'augmente que lente-
ment. Elle était, en 1871, de 4,750 âmes. En 1874, elle ne
comptait encore que 4,846 âmes et 6,300 en 1895. Cette lenteur
dans l'accroissement tient sans doute au grand nombre des acci-
dents de mer, et aux fatigues d'un métier qui épuise vite les
constitutions les plus robustes.
Maintenant que nous connaissons les riverains de L'Océan
qui prennent part à la grande pêche, voyons-les à l'œuvre, et
suivons-les dans leurs campagnes. Cette expression n'est que
trop juste, car ces campagnes sont souvent meurtrières.
Un armateur s'est-il décidé à expédier un navire aux bancs,
il confie d'ordinaire au capitaine qu'il a choisi le soin de re-
cruter son équipage. Ce dernier réunit, autant que faire se
peut, des hommes du même pays, ou du moins de la même
province. Les contrats d'engagement, fixés par des règles sécu-
laires, stipulent toujours, outre la nourriture, un minimum
de salaire qui est payé avant l'embarquement et une part éven-
tuelle dans les produits de la pêche. Ces avances varient en
moyenne de 100 à 200 francs. La part de pêche est fixée à un
cinquième pour l'équipage, et se répartit en autant de lots
qu'il y a d'hommes. On estime, en général, que le lot de cha-
que matelot varie entre 800 et 1200 francs. Ceux d'entre eux
qui sont rangés et économes rapportent en Fiance la plus
grosse part de cette somme; mais la plupart d'entre eux la dé-
pensent follement. Il est tel de ces matelots qui revient au pays
avec 6 ou 8 francs d'économie, et après six mois de navigation.
Le métier de pêcheur aux bancs est donc rude et peu lucratif;
pourtant ceux qui l'ont pratiqué n'y renoncent jamais. Leurs
enfants et leurs petits-enfants s'y dévouent également. Aussi
n'y a-t-il pas en France de meilleurs matelots. Ils le savent au
reste, et le disent avec un naïf orgueil. Il faut les voir à terre,
quand ils marchent les mains dans leurs poches, tout gonflés
du sentiment de leur importance. Leurs costumes atteignent
les dernières limites du désordre pittoresque. Des bottes mon-
tant jusqu'à mi-cuisse, des chausses de toile ou de laine, des
camisoles de toutes couleurs, des cravates immenses ou plutôt
G A F F A R E L . 21

322 LES COLONIES FRANÇAISES
des pièces d'étoffe serrées autour du cou, des bonnets de laine,
et, sortant de ces guenilles, de larges mains, des visages basa-
nés et de longues barbes. Tel est l'aspect du pêcheur des bancs.
Pour que rien ne manque à la ressemblance, prenez cet
h o m m e et roulez-le, avec son équipement, dans la graisse et
dans l'huile de poisson. S'il n'était pas huileux et rance, ce ne
serait pas un vrai pêcheur.
L'équipage du navire est donc rassemblé, les contrats signés,
les provisions faites. Le jour du départ était jadis fixé par un
arrêté du ministre de la marine : 1 mars pour les navires qui
e r
se rendaient au Grand-Banc, 1 avril pour ceux qui allaient
e r
dans les mers d'Islande, 1 mai pour ceux qui pêchaient sur
e r
la côte de Terre-Neuve, où la banquise de glace est plus lente
à se fondre. Aujourd'hui, les départs sont libres. Les capitaines
peuvent partir quand bon leur semble, et ils profitent de cette
liberté pour se hâter d'arriver les premiers, afin de retenir les
meilleures grèves et les bons endroits. A Granville et dans
quelques autres ports, l'usage a prévalu de partir tous en-
semble à la même heure. Les matelots sont alors suivis jusque
sur le quai d'embarquement par leurs familles. Un prêtre
donne la bénédiction. Tous s'agenouillent à la fois, et, à u n
signal donné par un coup de canon, la flottille s'avance au
large, portée par le jusant de marée. Quand les dernières voiles
ont disparu à l'horizon, les femmes avec leurs enfants rentrent
tristement au logis. Combien d'entre elles en effet resteront
veuves et chargées d'orphelins !
La traversée de France aux bancs est périlleuse, car, dans
ces huit cents lieues de mer, on traverse une région parcourue
par des glaces errantes et couvertes de brouillards. Le séjour
sur les bancs est plus dangereux encore. Même en plein été,
les brumes y sont parfois si épaisses qu'on n'y voit pas d'une
extrémité à l'autre des navires, fort exposés à s'égarer ou à
s'aborder. Pour prévenir les abordages, il est nécessaire que la
cloche ou une corne résonne sans relâche, et encore les sinis-
tres sont-ils fréquents. En 1846 sept bâtiments furent submer-
gés par un même coup de vent. Corps et biens, tout périt. C'est
surtout quand souffle le vent du pôle que le danger augmente.
La pluie tombe alors et se convertit vite en neige. Pour peu
que le froid continue, cette neige devient du poudrin. Le pou-

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 323
drin tombe par tourbillons, fin et dru comme du sable. Il
s'introduit par les moindres ouvertures. Il suffit d'une fente à
une porte, d'un carreau mal joint à une fenêtre pour qu'il pé-
nètre dans une maison et s'accumule en tas. Le séjour sur les
bancs n'est donc ni agréable ni sûr.
Tous les navires ont un droit égal à l'entier domaine des
pêches; pourtant une longue tradition a créé des habitudes
dont on ne s'écarte guère. Ainsi Bayonne et Bordeaux n'ar-
ment que pour le Grand-Banc; Saint-Servan, Saint-Malo, Gran-
ville, Fécamp et Dieppe expédient à la côte de Terre-Neuve et
au Grand-Banc. Les autres ports ne fréquentent que Terre-
Neuve. Quant aux stations particulières dans d'autres régions,
liberté absolue. Il y a de bonnes et de mauvaises chances Tel
capitaine a rencontré un fond productif l'année précédente,
qui est déçu dans ses espérances, quand il revient l'exploiter
l'année suivante. Bans cette Californie maritime, on rencontre
des placers abondants tout à côté de terrains improductifs.
Les procédés de pêche varient suivant les stations. Au Grand-
Banc, comme le navire doit rester stationnaire pendant plu-
sieurs semaines, il jette une ancre et détache des chaloupes,
qui se mettent isolément en quête du poisson. Chacune de ces
chaloupes laisse tomber deux lignes qui se fixent au fond par
u n grappin et supportent 5 à 6,000 hameçons. Le lendemain,
on relève ces lignes et on porte le butin à bord. A T e r r e -
Neuve, les navires restent au mouillage et envoient au large
chaque matin des chaloupes faire la pêche d'après divers pro-
cédés, dont les plus usités sont la seine et la ligne à la main.
La morue se presse parfois autour de la barque en troupes si
serrées, qu'on peut la faucher, c'est-à-dire l'atteindre au moyen
de lignes armées de crocs. Quels que soient les procédés, les
résultats sont extraordinaires. Il semblerait, depuis les siècles
que dure cette pèche, que la morue ait disparu ou du moins
soit devenue rare ; mais sa fécondité est effrayante. N'a-t-on
pas compté 9,340 000 œufs dans le ventre d'un seul animal? Si
le plus grand nombre de ces œufs n'était privé de la laite fé-
conde du maie ou détruit par divers accidents, la morue en
peu d'années aurait comblé l'Océan. Par bonheur, il est im-
possible de trouver un animal plus stupide et moins défiant.
Les morues se pressent autour de l'appât et attendent leur

324 LES COLONIES FRANÇAISES
tour, pour ainsi dire, afin d'être enlevées. Elles luttent presque
entre elles pour se donner à l'homme, car on a remarqué que
les plus grosses étaient toujours prises au début de la saison.
La saison de la pêche dure du 1 avril au 1 octobre. Elle
e r
e r
se divise en trois périodes d'après le poisson employé en guise
d'appât. Dans la première, d'avril à mai, on se sert du hareng,
qui paraît à cette époque en quantités innombrables sur les
bancs. Quand passe le capelan, de juin à juillet, commence la
seconde saison. Le capelan est un petit poisson qui descend
des mers du Nord, poursuivi par des morues, lesquelles sont
à leur tour chassées par de plus grosses espèces. Les capelans
se répandent en masses tellement épaisses dans toutes les mers
voisines de Terre-Neuve, que parfois le flot les rejette et les
accumule sur les grèves. C'est le grand moment de la pêche.
Les morues, affriandées et comme enivrées, se précipitent sur
ces bandes de capelans et dévorent avec gloutonnerie l'appât
que leur lancent les matelots. La troisième période, qui dure
d'avril à octobre, est celle de l'encornet. Le produit des deux
premières périodes, après une préparation préalable en mer,
est transporté à Saint-Pierre et Miquelon, où la dessiccation
se termine sur les grèves bien aérées des îles. Le produit de la
troisième, celle de l'encornet, entassé sur le navire, forme ce
qu'on appelle la morue verte, qui est rapportée en France,
partie pour une consommation immédiate, partie pour être
séchée et réexportée.
Après être sortie de l'eau, la morue subit diverses prépara-
tions. On commence par la décoller, c'est-à-dire par lui couper
la tète. Puis on l'habille, c'est-à-dire qu'on l'ouvre, qu'on la
vide et qu'on la fend en deux. D'autres mains la saupoudrent
de sel et l'empilent en tas. Cette opération du salage se fait
de diverses façons. Tantôt on se contente de couvrir au hasard
le poisson de pelletées de sel, tantôt on applique le sel en plus
petites quantités, mais avec plus de soin, principalement le
long de l'épine dorsale. Le labeur est alors incessant. Il dure
tant que dure le poisson. Jour et nuit, quelque temps qu'il
fasse, le matelot est sur le pont, presque toujours mouillé
jusqu'aux os, couvert d'huile et de sang, respirant une odeur
infecte, entouré de débris immondes et travaillant sans relâche.
Aussi bien il ne recule jamais devant la besogne. L'esprit de

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 325
corps le veut ainsi. Associé aux profits et aux pertes, il travaille
pour lui-même et ne se plaint jamais de la fatigue. Il réserve
ses doléances pour la nourriture ou le commandement.
Ainsi se comportent les pêcheurs sur les bancs. A Terre-
Neuve et aux îles, le labeur est moins rude. Le navire en effet
reste toujours en communication avec la côte , ou bien au
mouillage dans un bon port, ou bien près d'une grève choisie
par le capitaine. En ce cas, chaque matin les chaloupes se dé-
tachent du navire, mais n'y rapportent pas leur butin. Elles le
déposent sur la grève, où des travailleurs spéciaux lui font
subir les opérations que nous connaissons déjà. Ces travail-
leurs sont de simples ouvriers, engagés pour un temps déter-
miné. On les nomme des graviers, du mot grève prononcé à
la normande. On les affuble du sobriquet de peltats, à cause de
leur pacifique étendage de peaux de morues. Leurs fonctions
se bornent à recevoir le poisson, que leur apportent les pê-
cheurs, à le décoller, à l'ouvrir, à mettre à part les foies pour
en extraire l'huile, à étendre les chairs entre deux couches de
sel, enfin à les dessécher sur les grèves.
Les deux endroits où s'opère la dessiccation se nomment les
chauffants et les vigneaux. Un chauffaut, ou échafaud, est une
cabane de bois sur pilotis, moitié dans l'eau, moitié sur terre,
ouverte à tous les vents. Une partie du plancher est à claire-
voie, et c'est dans cette partie que sont rangés les établis, où
l'on décolle la morue. Les chauffauts répandent une odeur
infecte, car l'atmosphère y est constamment chargée de va-
peurs ammoniacales, et, comme les graviers sont peu délicats,
ils ne songent guère à se débarrasser des débris de poisson, à
moitié pourris, qui, peu à peu, s'accumulent autour de leurs
ateliers. On pourrait fabriquer avec ces détritus un engrais
aussi fertilisateur que le guano. On commence à bâtir des
usines pour recueillir cet engrais animal. A l'entrée du détroit
de Belle-Isle, il en existe une qui fournit chaque année 8 à
10,000 tonnes d'engrais. Si l'on ramassait, au lieu de les jeter à
la mer, les 750,000 tonneaux de poisson, qu'il serait difficile
de convertir en engrais, on récolterait au moins la moitié de
ce que produisent en guano les îles Chinchas. Il faut voir les
graviers, le couteau à la main, taillant, dépeçant, arrachant,
et prenant de grandes précautions pour ne pas se piquer, car

326 LES COLONIES FRANÇAISES
la moindre lésion deviendrait tout de suite fort grave. Quant
aux vigneaux, ce sont de longues tables de branchages mobiles,
qu'on peut incliner dans tous les sens et sur lesquelles on
étend les morues.
La morue ainsi préparée sert surtout à l'alimentation. Par
goût, par raison ou par mortification, nous avons tous mangé
et nous mangerons encore de la morue. Pour se rendre un
compte exact de l'importance de cet utile aliment, il faut
songer aux capitaux mis en circulation par cette pêche : n o u r -
riture et salaire des équipages, matériaux pour la construction
et l'armement des navires, sel pour la conservation des morues,
transactions qui se rattachent à ce commerce. On a le droit
de l'affirmer, la morue entretient une partie de l'activité du
littoral français. Cette pêche en effet occupe annuellement
près de 600 navires, jaugeant 80,000 tonneaux. La production
totale varie entre 35 et 40 millions de k i l o g r a m m e s , d'une
valeur de 14 à 16 millions de francs. En 1872, le mouvement
commercial s'est élevé à la somme de 20,337,000 francs. Nous
sommes pourtant dans des conditions bien défavorables pour
réussir dans cette branche de production. A vrai dire, nos
pêcheurs ne peuvent plus se soutenir qu'à force de primes. La
loi du 22 juillet 1851, prorogée à diverses reprises, accorde
une allocation de 50 francs par homme, une de 12 à 20 francs
par quintal métrique de morue exportée, et une de 20 par
quintal de rogue : près de 4 millions par an de primes d'en-
couragement. C'est pourtant nous qui fournissons encore de
morues non pas seulement les ports français, mais l'Italie, la
Grèce, le Levant et l'Algérie. L'Espagne et le Portugal ne nous
échappent pas. Sur la côte occidentale d'Afrique, nous fournis-
sons le Sénégal, et, dans la mer des Indes, les Mascareignes. Le
marché des Antilles nous est ouvert. La morue pénètre m ê m e ,
sous pavillon français, jusqu'en Chili et au P é r o u . On raconte
qu'un jour Colbert avait à sa table u n enseigne de vaisseau
qui se plaignait du trop grand nombre des jours d'abstinence
prescrits par l'Église catholique. « Cette observation, répondit
le ministre, est fort déplacée dans la bouche d'un officier de
marine, car vous paraissez ignorer que, sans les jours maigres,
tomberaient les pêcheries, séminaires naturels de nos m a -
telots. »

SAINT-PIERRE ET MIQUELON
327
Ce n'est point là le seul usage de la morue. Elle donne à
l'homme d'autres produits utiles. Les œufs, que l'on désigne
sous le nom particulier de rogne, servent aux pêcheurs nor-
mands et bretons d'appât pour la pêche de la sardine. Les
huiles extraites du foie ont acquis pour le traitement de diverses
maladies une vogue que ne justifie pas toujours la pureté des
produits. Voici comment on fabrique cette huile. On construit
u n cageot, sorte de cône renversé en planches, qui peut avoir
deux à trois mètres de côté. Le tond est à claire-voie, et domine
une large cuve enfoncée en terre. C'est dans le cageot qu'on
verse les foies pour les faire fermenter. L'huile découle de la
claire-voie dans la cuve, où on la recueille ensuite pour l'en-
fermer dans des barils. On distingue trois sortes d'huiles de
foie, la blanche, la blonde et la b r u n e . Les deux dernières,
obtenues par fermentation dans le cageot, sont très inférieures
comme qualité et comme prix. L'huile blanche est préparée
avec des foies frais, chauffés à la vapeur dans des cuves à
double fond.
Après la chair salée, la rogue et le foie, nous mentionnerons
encore la drache, qui est au foie et à l'huile ce que le m a r c est
au raisin et au vin. La morue sert aussi dans les îles de m o n -
naie de compte, les cinquante kilos étant estimés vingt francs.
Le commerce s'accommode de cette vieille habitude, que r é -
pudie l'économie politique. Si jamais on frappe une monnaie
aux îles de Saint-Pierre et Miquelon, elle devra porter l'em-
preinte de ce poisson, qui les a enrichies.
Le dernier, mais non pas le moindre des avantages de cette
pêche, c'est qu'elle forme une race de matelots incomparables.
Dans tous les ports de pêche, dès l'âge de douze ans, l'enfant
monte à bord des navires en qualité de mousse. A seize ans,
il passe novice. A vingt ans, on l'enrôle sur les bâtiments de
l'État, où il acquiert les qualités qui lui manquaient encore,
le sentiment de la discipline et du devoir. Après trois ans de
service public, il se marie, puis s'engage de nouveau. Vers
l'âge de trente ans, c'est un des h o m m e s les mieux trempés
de la société, également propre à toutes les navigations, unis-
sant la fougue au sang-froid, sachant attaquer et résister. Il
est rude, parfois brutal, mais toujours serviable et compatis-
sant. Quand souffle la tempête, ou q u ' u n de ses camarades

328 LES COLONIES FRANÇAISES
est en danger, il oubliera, pour voler à son secours, toutes les
jalousies de langue, de race et de province. Aussi bien le gou-
vernement apprécie si complètement les services de ces vigou-
reux pêcheurs, qu'il leur assure, en cas d'infirmité ou de vieil-
lesse, une petite pension mensuelle. Jamais récompense ne fut
si bien méritée. Depuis que la perte de ses meilleures colonies
a enlevé à la France les éléments principaux de sa navigation,
on ne saurait imaginer u n meilleur moyen de conserver et de
renouveler incessamment u n e des sources de notre prospérité
nationale.
Telle est la pêche de la morue, soit au Grand-Banc, soit aux
îles Saint-Pierre et Miquelon. Ces deux postes sont comme le
point d'appui de toutes les expéditions au Grand-Banc, qui
viennent y faire leurs provisions d'appâts, renouveler leurs
vivres, réparer leurs avaries, et déposer le produit des deux
premières pêches. C'est encore à Saint-Pierre que viennent
emmagasiner leurs récoltes les navires qui fréquentent Terre-
Neuve, et à qui tout établissement sédentaire sur l'île est in-
terdit. C'est enfin de là que partent, pendant huit ou neuf
mois de l'année, des navires pour les colonies françaises et les
divers marchés américains. Saint-Pierre est donc le complé-
ment nécessaire de tout notre système de pêches. Sa rade est
sûre : elle peut contenir jusqu'à quarante grands bâtiments.
Dans son port, ou barrachois, mouillent à l'aise plus de cent
navires de commerce. Au fort de l'été, il n'est pas rare d'y voir
entassés et pressés bord à bord plus de trois cents navires.
Une division navale, composée de trois ou quatre bâtiments,
se rend chaque année dans ces parages pour protéger les
pêcheurs, veiller à l'exécution des règlements, et prévenir tout
conflit avec les voisins et rivaux. Saint-Pierre sert de quartier
général à cette petite escadre. C'est aussi le centre de l'admi-
nistration coloniale. Nos divisions navales des Antilles, attirées
par la salubrité du climat, viennent parfois y chercher u n re-
fuge contre les fièvres tropicales. En dehors des fonctionnaires
amenés à Saint-Pierre par les nécessités du service, il n'existe
dans ces îles que deux classes d'habitants, les pêcheurs et les
négociants. Dans la morte saison, les uns et les autres ne savent
trop comment passer le temps. Mais, aux premières brises
p r i n t a n i è r e s , les pêcheurs disposent leurs agrès et les négo-

SAINT-PIERRE ET MIQUELON 329
ciants leurs approvisionnements. Quand paraissent à l'horizon
les premières voiles françaises, elles sont saluées par des cris
de joie. Les rues se peuplent, les magasins se rouvrent, les
cabarets retentissent de chants joyeux. Bientôt l'animation est
à son comble. Plus de 10,000 matelots se pressent et se cou-
doient. Les négociants les attendent à la porte de leurs maga-
sins et abusent de leur naïveté pour leur proposer et leur
taire accepter des marchés extravagants. Les pêcheurs mor-
dent à l'appât du marchand avec plus de facilité encore que
la morue à leurs propres lignes, et se débarrassent avec une
singulière facilité de cet argent, qu'ils n'ont gagné qu'avec tant
de peine.
En résumé, pour d o n n e r a Saint-Pierre et Miquelon leur nom
véritable, ce sont de grandes fabriques de m o r u e , mais des
fabriques qui assurent à l'alimentation publique de sérieuses
ressources, au commerce et à l'Etat des matelots d'élite, à l'in-
dustrie des produits variés. On prétend que la grande pêche
est aujourd'hui en décadence. Elle est au moins beaucoup trop
négligée. Les Anglais et les Américains nous font une concur-
rence désastreuse. En 1865, les Etats-Unis avaient gagné à cette
pêche 57,254,440 francs et les Anglais 54,185,000 francs. Eu 1876,
les produits avaient presque d o u b l é . Nous, au contraire, nous
restons stationnaires. En 1876 le commerce avec la France
n'atteignait que le chiffre de 9,427,896 francs, et il s'élevait
péniblement, l'année suivante, jusqu'à 11,400,866 francs. Les
résultats étaient meilleurs en 1884. La valeur des marchandises
importées était de 12,692,425 et celle des marchandises exportées
de 16,639,224. En 1894 les importations atteignaient un total de
6,749,514 et les exportations de 9,400,403. Cette décadence est
pour la France un véritable malheur, car elle ne doit rester
indifférente à rien de ce qui peut affermir la liberté de l'Océan
et la prospérité nationale.

TROISIEME PARTIE
L ' A S I E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE PREMIER
H I S T O I R E D E L ' I N D E F R A N Ç A I S E
B I B L I O G R A P H I E
X . . . Discours d'un fidèle sujet du roi touchant l'établissement d'une Com-
pagnie française pour le commerce des bides orientales. 1 6 6 4 .
CHARPENTIER. Histoire de l'établissement de la Compagnie française pour
le commerce des Indes orientales. 1 6 6 6 .
Souchu DE RENNEFORT. Histoire des Indes orientales. 1 6 8 8 .
D E LA HAYE. Journal du voyage des grandes Indes, contenant tout ce qui s'y
est fait et passé par l'escadre de Sa Majesté. 1 6 9 8 .
DELLON. Nouvelle relation d'un voyage fait aux Indes orientales. 1 6 9 9 .
CARRÉ. Voyage des Indes orientales. 1 6 9 9 .
X . . . The case of M. de La Bourdonnais. 1 7 4 8 .
ROUBAUD. Le politique indien. 1 7 6 8 .
ROBERT ORME. The history of the military transactions of the British nation
in Indostan from 1 7 4 5 to 1 7 6 3 . 1 7 6 3 - 1 7 7 6 .
VOLTAIRE. Fragments sur l'Inde. 1 7 7 3 .
X . . . Affaires de l'Inde de 1 7 5 6 à 1 7 8 3 . 1 7 8 8 .
FANTIN-DESODOARDS. Révolutions de l'Inde pendant le XVIII siècle, ou mémoires
e
de Typoo-Zaeb. 1 7 9 6 .
M I C H A U D . Histoire des progrès et de la chute de l'empire de Mysore. 1 8 0 1 - 1 8 0 9 .
LA BOURDONNAIS. Mémoires recueillis par son petit-fils. 1 8 2 7 .
CHABRELIE. L'Inde française. 1 8 2 7 - 1 8 3 5 .
BARCHOU DE PENHOEN. Histoire de la domination anglaise dans les Indes.
1 8 4 1 .
D E SAINT-PRIEST. La perte de l'Inde sous Louis XV (Revue des Deux-Mondes,
1 8 4 5 ) .
D E LANOYE. L'Inde contemporaine. 1 8 5 8 .
Roux. Le bailli de Suffren dans l'Inde. 1 8 6 2 .
CARTWRIGHT. Dupleix et l'Inde française (Revue britannique, 1 8 6 2 ) .
LESCURE. Précis historique sur les établissements français dans l'Inde. 1 8 6 4
BOHAN. Voyage dans les Indes orientales. 1 8 6 6 .
MALLESON. History of the French in India from the founding of Pondichery
in 1 6 7 4 , to its capture in 1 7 6 1 . 1 8 6 8 .
G R A N D I D I E R . Voyage dans l'Inde méridionale (Tour du Monde, 1 8 6 9 ) .
ESQUER. Les castes dans l'Inde, 1 8 7 0 .

H I S T O I R E D E L ' I N D E F R A N Ç A I S E
331
D CHANOT. Notes sur Mahé (Archives de médecine navale. 1 8 7 2 ) .
R
O . SACHOT. La France et l'empire des Indes. 1 8 7 5 .
ALLEAUME. Le Journal de voyage de Godeheu (Revue maritime et coloniale,
février 1875).
CHAROLAIS. L'Inde française. Deux années sur la côte du Coromandel. 1 8 7 7 .
CAPITAINE. Mahé (Exploration, n o v e m b r e 1 8 7 8 ) .
CAPITAINE. Yanaon. (Exploration, févrie r 1 8 7 9 ) .
COTTEAU. Promenade dans l'Inde et à Ceylan. 1 8 8 0 .
BIONNE. Dupleix. 1 8 8 1 .
H A M O N T . Dupleix. 1 8 8 1 .
QUENNEFER. Souvenirs de Pondichéry. 1 8 8 2 .
FABRE DES ESSARTS. Dupleix et l'Inde française. 1 8 8 3 .
CASTONNET-DESFOSSES. L'Inde française avant Dupleix. 1 8 8 7 .
HAMONT, Lally-Tollendal. 1 8 8 7 .
P . GAFFAREL, Les projets de Napoléon I sur l'Hindoustan. 1 8 9 0 .
er
I. — L ' I n d e d e 1 5 0 3 à 1 7 4 1 .
La question coloniale a toujours été traitée en France avec
u n e regrettable légèreté. Le gouvernement s'est, pendant plu-
sieurs siècles, désintéressé de toute expédition d ' o u t r e - m e r , et
l'opinion publique n'a jamais prêté q u ' u n e attention distraite
aux découvertes et aux exploits de nos marins. L'Inde fran-
çaise a été l'objet particulier de notre indifférence systéma-
tique. Nous ignorons presque le nom des vaillants soldats et
des habiles diplomates qui fondèrent notre puissance dans cette
magnifique région. Nous ignorons absolument que nous avons
jadis possédé cet empire, qui compte aujourd'hui plus de deux
cents millions de sujets, et que les Anglais doivent leurs succès
uniquement à la continuation de la politique française, qu'ils
ont adoptée pour leur propre compte. Puisque notre bonne
fortune nous présente en ce moment l'occasion inespérée de
relever notre drapeau dans les mers orientales, et peut-être d'y
créer u n nouvel empire franco-indien, n e serait-il pas temps
de remettre en pleine lumière Martin, Dumas, Dupleix,
Bussy et tant d'autres pour lesquels n ' a pas encore sonné
l'heure de la justice, et de raconter, enfin, l'histoire de l'Inde
française ?
i
L'Inde a toujours exercé s u r les Européens u n invincible
attrait. Sans remonter jusqu'à la conquête d'Alexandre, il est
certain que les peuples occidentaux ont été de tout temps e n -
traînés par une force mystérieuse vers ces régions heureuses,

3 3 2 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
où la vie s'écoule si douce et si facile. A peine nos capitaines du
moyen âge avaient-ils à leur disposition la boussole, qu'ils songè-
rent à retrouver le chemin de cette Inde, dont les richesses fabu-
leuses hantaient leur imagination. Vers l'Inde se dirigeaient les
Portugais qui longeaient péniblement les côtes africaines. Vers
l'Inde s'élançait Colomb, quand il rencontra sur son chemin
l'Amérique; il croyait si bien, lui et ses contemporains, avoir
découvert le Cathay, le Cipangu et les autres pays qu'il cher-
chait, qu'il imposa le nom d'Inde et d'Indiens à un pays et à
des habitants qui ne ressemblent en rien à l'Hindoustau ou
aux Hindous. C'est encore vers l'Inde que Diaz et Gama tra-
çaient une route nouvelle, quand ils découvraient le cap de
Bonne-Espérance et doublaient l'Afrique. A leur suite, l'Europe
entière se précipitait dans cette direction. L'Inde était reconnue,
visitée, explorée de tous les côtés à la fois : ce n'étaient pas
seulement des négociants qui venaient y fonder des comptoirs
de commerce, c'étaient aussi des soldats et des marins qui s'y
établissaient à poste fixe, et prenaient possession de l'immense
contrée ouverte à leurs convoitises.
Au moment où parurent les Européens, l'Hindoustan appar-
tenait aux descendants de Tamerlan, le conquérant mogol. Ils
y avaient fondé, aux dépens des princes indigènes, une puis-
sante dynastie qui atteignit son apogée avec Akbar le Grand.
Il faut lire, dans les naïves relations de l'époque, les descrip-
tions enthousiastes de la cour et des fêtes du Grand Mogol. C'est
u n amoncellement fantastique de richesses inouïes, u n cha-
toiement perpétuel de diamants et d'émeraudes. Ici brille la
Montagne-de-Lumière, ce fameux diamant de 180 karats qui
orne aujourd'hui le diadème de la reine d'Angleterre. Là s'élève
le trône du Paon, ainsi n o m m é de l'oiseau qui le surmontait,
en or massif, semé de pierres précieuses, avec un énorme rubis
à la poitrine. Plus loin, nous suivons le maître de l'Inde dans
les trois palais mobiles, qu'il traînait à sa suite, et dont les
pièces se démontaient, pour qu'il trouvât à chaque relais u n e
somptueuse installation. Nous voyons défiler les chameaux qui
transportent ses trésors, les chiens et les panthères dressées à
chasser la gazelle, les éléphants de guerre ou de parade, sans
parler d'un monde de serviteurs occupés à prévenir les désirs
de ce demi-dieu.

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 333
Il est vrai que cette grandeur n'était qu'apparente : ce luxe
cachait mal une profonde décadence. Les Hindous ne suppor-
taient qu'avec peine la tyrannie du Grand Mogol. Indolents et
mous, trop pusillanimes pour essayer de secouer un joug
abhorré, ils n'attendaient que l'occasion de chasser ces conqué-
rants, qu'ils n'avaient pas cessé de considérer comme des usur-
pateurs. Plus encore que la tyrannie du Grand Mogol, ils détes-
taient sa religion ; car ils étaient restés fidèles au vieux culte
des brahmanes, tandis que Akbar et ses successeurs étaient de
rigides musulmans. De plus, bon nombre de leurs anciens
princes, tout en consentant à payer tribut aux envahisseurs,
avaient gardé les privilèges de leur rang et entretenaient dans
le cœur de leurs anciens sujets le désir de revendiquer la vieille
indépendance. Aussi, soit par animosité nationale , soit par
haine religieuse, régnait entre le Grand Mogol et les Hindous
une profonde désaffection.
Tant que les successeurs d'Akbar furent énergiques et intel-
ligents, les révoltes partielles furent comprimées, et les Hin-
dous, maintenus par une main de fer, s'inclinèrent devant le
fait accompli. Mais la décadence commença bientôt. Au dix-
huitième siècle, en 1707, à la m o r t du Mogol Aureng-Zeb, elle
fut irrémédiable. Un éminent historien, Macaulay, a com-
p a r é , non sans raison, les troubles qui marquèrent, pour
l'Hindoustan, les premières années du dix-huitième siècle, à
l'anarchie qui signala, en France, la mort de charlemagne. Les
deux empires mogol et carolingien entrent, en effet, dans une
décomposition analogue. Au pouvoir central se substituent
une foule de principautés locales. A l'unité impériale succède
la féodalité. Les vice-rois, d'abord vassaux, fondent bientôt
des dynasties indépendantes. Les peuples voisins profitent
de cette faiblesse pour insulter les frontières de l'empire. En-
hardis par l'impunité, les Persans et les Afghans, de môme que
chez nous les Northmans ou les Hongrois, ravagent les plus
riches des provinces mogoles, et finissent pas imposer un tribut
au fantôme impérial qui n'exerce plus à Delhi que les appa-
rences du pouvoir. A vrai dire, l'Hindoustan, au dix-huitième
siècle, est une proie offerte aux aventuriers du monde entier.
Il n'en fallait pas tant pour exciter la cupidité des Européens,
qui, depuis deux siècles déjà, exploitaient la situation. Les Por-

334 LES COLONIES FRANÇAISES
tugais avaient, donné le signal. Grâce aux conquêtes d'Almeïda
et surtout d'Albuquerque, ils s'établirent solidement sur la côte
du Malabar et dominèrent dans l'océan Indien. Le Siam, le
Japon, la Perse et la Chine contractèrent alliance avec eux.
Mais cette prospérité ne dura pas. Les Portugais n'étaient pas
assez nombreux pour la soutenir. D'ailleurs, au lieu de colo-
niser, ils se contentaient d'exploiter, c'est-à-dire que leur do-
mination ne reposait pas sur des fondements solides.
Les Hollandais n'eurent, pour ainsi dire, qu'à paraître, au
dix-septième siècle, pour se substituer aux Portugais, et r e m -
placer leur prépondérance aux Indes par u n e domination a u -
trement sérieuse, car elle était plus rationnelle. Les Portugais,
en effet, n'avaient été que des négociants. Les Hollandais
furent, en m ê m e temps, des maîtres. Les premiers n'avaient
eu que des clients; les seconds eurent des sujets. Aussi les Por-
tugais n'ont-ils conservé de leurs immenses possessions orien-
tales que quelques villes, Goa, entre autres, tandis que les Hol-
landais régnent encore sur plus de vingt millions d'Orientaux.
La domination française fut plus lente à s'établir. Peut-être
ne sera-t-il pas sans intérêt d'en suivre la m a r c h e et les p r o -
grès, depuis le jour où nos compatriotes parurent pour la p r e -
mière fois dans les mers de l'Inde, jusqu'à la nomination,
comme gouverneur général, de l'illustre Dupleix, qui devait
porter à son comble la puissance française en Hindoustan
(1503-1741).
II
Dès les premières années du seizième siècle, sous le règne
de Louis XII, nos compatriotes se dirigeaient vers l'Hindous-
tan. En 1503, un capitaine de Honfleur, Paulmier de Gonne-
vilte, jaloux des prolits que retiraient les Portugais du com-
merce des épices de l'Inde, s'entendit avec quelques a r m a t e u r s
de sa cité natale e t , de concert avec eux, équipa u n navire
dont on lui confia la direction. Afin d'assurer le succès de l'en-
treprise, il engagea deux pilotes portugais qui avaient déjà na-
vigué dans ces parages. Les débuts du voyage furent heureux ;
mais, à peine l'Espoir avait-il gagné l'Atlantique, que la tempête
l'assaillit et que le scorbut se déclara à bord. Gonneville, dont

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 335
rien ne lassait la persévérance, aurait voulu lutter encore et
continuer sa route; mais il ne put doubler le cap de Bonne
Espérance et fut jeté sur la côte brésilienne. La première ex-
pédition française, dans la direction de l'Hindoustan, avait
donc échoué.
Le signal était donné ; malgré l'insuccès de Gonneville, d'in-
trépides négociants renouvelèrent sa tentative. Leur persévé-
rance était d'autant plus méritoire que le gouvernement ne
les soutenait pas, et qu'ils avaient à lutter contres les jalousies
mercantiles et même contre l'hostilité déclarée des Portugais.
On ignore le nom de ces hardis marins. On sait seulement, par

le témoignage non suspect de l'historien portugais Barros, que
trois vaisseaux français naviguaient dans la mer des Indes, en
1527. Est-ce à dire que ces trois vaisseaux étaient les seuls qui
eussent alors doublé le cap de Bonne-Espérance et eussent na-
vigué dans l'océan Indien? Ce qui nous ferait supposer le con-
traire, c'est que nous devons tous nos renseignements, sur
cette époque, au hasard qui les a conservés. L'indifférence de
nos pères égalait presque la nôtre. En voici une preuve entre
mille : Nous lisons, dans le Recueil des voyages de Ramusio, la
relation fort intéressante du voyage entrepris, en 1529, par

un capitaine dieppois, dans la direction de l'Hindoustan. On a
longtemps ignoré le nom de ce capitaine. En 1838, M. Estan-
celin retrouva par hasard la relation originale du voyage, et

on sait maintenant que ce capitaine se nommait Parmentier.
Avec Gonneville, il faut donc le citer parmi les navigateurs

français qui, dans les premières années du seizième siècle,
allèrent chercher fortune en Hindoustan.
Aussi bien le grand nombre de ces expéditions est encore
attesté par un très curieux bas-relief qui se trouve dans l'église
Saint-Jacques de Dieppe. Le fameux armateur dieppois, Jean
Ango, dont les navires parcouraient le monde alors connu,
voulait laisser un monument de sa loi et en même temps une
marque indélébile de l'immensité de ses relations. Dans une

des chapelles de l'église Saint-Jacques, sur le mur qui la sépa-
rait de la nef principale, il fit sculpter une série de person-
nages, représentant les uns des Africains et des Brésiliens, les
autres des Hindous, reconnaissables à leurs turbans et à leurs

draperies. C'étaient les peuples que fréquentaient ses pilotes.

336 LES COLONIES FRANÇAISES
Or ce bas-relief est de l'année 1530, et les détails du costume
et de la physionomie sont exécutés avec une précision qui
démontre que le sculpteur chargé de ce travail connaissait le
pays dont il représentait si fidèlement les types, ou peut-être
même avait à sa disposition des modèles vivants. Les sculp-
tures de Saint-Jacques prouvent donc que, dès la première
moitié du seizième siècle, nos ancêtres connaissaient la route
de l'Hindoustan et fréquentaient ces parages.
Nous serons moins affirmatif pour la seconde moitié du
seizième siècle. La France traversait alors une crise dange-
reuse. Elle dépensait dans ses fureurs intestines le trop-plein
d'activité et l'exubérance de forces qui débordaient en elle.
Comme la Normandie et la Bretagne, d'où sortaient presque
tous nos capitaines ou matelots, furent à cette époque le théâtre
de luttes ardentes, nos entreprises commerciales furent toutes
abandonnées et nos relations extérieures interrompues ou
brisées. Il se peut que, malgré nos guerres civiles, quelques
négociants, plus hardis que leurs confrères, aient cherché, pen-
dant cette triste période de nos annales, à reprendre ces rela-
tions; mais ou bien le fait est ignoré, ou bien ce voyage ne fut
qu'une exception.
Avec le règne réparateur de Henri IV recommencent les
expéditions françaises dans l'Hindoustan. Le 1 juin 1604, le
e r
roi accordait à une Société rouennaise le privilège exclusif du
commerce, pendant quinze années, dans cette région. Bien
que les associés se fussent assuré le concours d'un certain
Gérard Leroy, Flamand, qui avait déjà fait aux Indes plu-
sieurs voyages pour le compte des Hollandais, ils ne par-
vinrent pas à s'entendre. D'ailleurs, la pénurie des fonds
entravait tout effort sérieux, et cette première Compagnie
échoua.
Une seconde Compagnie fut constituée en 1611 ; mais les
mêmes causes produisirent les mêmes effets, e t , pour la
seconde fois, l'entreprise avorta.
En 1615, deux négociants de Rouen, plus audacieux ou
plus riches, demandèrent au roi de leur transférer les privi-
lèges de la seconde Compagnie et s'engagèrent à envoyer,
l'année même, plusieurs navires en Hindoustan. La Compagnie
protesta aussitôt contre cette atteinte portée à un privilège

HISTOIRE D E L'INDE F R A N Ç A I S E 337
dont elle ne jouissait pas, mais qui, légalement, lui apparte-
nait. Afin de concilier ces prétentions contradictoires, le roi se
décida en faveur d'une association entre les parties opposées,
et, par lettres patentes du 2 juillet 1615, constitua une troi-
sième Compagnie.
Celte Compagnie tint à honneur de justifier
la faveur royale. Dès 1616, deux navires partaient, comman-
dés par de Netz et de Beaulieu. E n 1619, de Beaulieu retournait
avec une seconde escadre, et, bien que contrariée par les Hol-
landais, les profits de cette double expédition indemnisaient
largement les actionnaires de leurs avances. Malgré ce premier
succès, les directeurs de la Compagnie ne tentèrent de nou-
veau la fortune qu'en 1635, et l'unique résultat de ce nouveau
voyage fut de prendre une haute idée de Madagascar, qu'ils
avaient trouvée sur leur chemin, et qui, jusqu'alors, avait été
négligée par les Portugais et les Hollandais.
Le 24 juin 1642, quand expira le privilège de la Compagnie,
Richelieu en créa une quatrième, qui essaya, mais en vain,
avec Pronis et Flaeourt, de coloniser Madagascar. On eût dit
que la route de l'Hindoustan se fermait aux Française Des
quatre Compagnies successivement autorisées depuis le com-
mencement du dix-septième siècle pour le commerce des
Indes, aucune n'avait réussi. Les deux premières n'avaient
même pas envoyé de navires hors de France ; la troisième
s'était bornée à quelques envois; la quatrième s'arrêtait à
Madagascar. Nous étions encore à l'heure des tâtonnements et
des hésitations. Heureusement, Colbert arrive au pouvoir, et,
sous sa féconde impulsion, tout se renouvelle ou se trans-
forme.
Colbert n'était resté ni aveugle ni indifférent aux avantages
que les Portugais et les Hollandais avaient recueillis de leurs
possessions indiennes. Comme il était alors généralement reçu
qu'un privilège exclusif pouvait seul conduire à bonne fin des
opérations délicates et compliquées, et que, d'un autre côté, le
tout-puissant ministre désirait garder la haute main sur ces
opérations, il résolut de créer u n e cinquième Compagnie, mais
en intéressant la couronne à sa création. La Compagnie des
Indes, telle fut son n o m , fut donc instituée en 1661. On lui
accorda tout de suite de grands privilèges : commerce exclusif
pendant cinquante années, abolition des droits d'entrée et de
GAFFAREL 22

338 LES COLONIES FRANÇAISES
sortie pour tout ce qui servirait à la construction ou à l'arme-
ment de ses vaisseaux, protection royale, escorte de ses con-
vois, etc. De plus, comme les négociants ne pouvaient fournir
les quinze millions qui devaient former le fonds de la nouvelle
Société, Colbert fit l'avance d'un cinquième, et engagea les
nobles, les magistrats et les citoyens de tout état à prendre
part au reste. En effet, la nation se joignit avec empressement
à la couronne dans u n e entreprise qui paraissait offrir de sé-
rieuses garanties.
Les premiers actes de la Compagnie ne furent pourtant ni
bien conçus ni heureux : elle échoua de nouveau à Mada-
gascar. Le gouverneur de La Haye vit périr presque tous ses
hommes, massacrés au fort Dauphin. C'est en 1665 seulement
qu'on se décida à aborder directement l'Hindoustan. François
Caron, d'origine française, mais Hollandais de naissance, pos-
sédait alors u n e grande réputation d'expérience pour les af-
faires orientales ; mais c'était un h o m m e d'expédients plutôt
qu'un politique à larges vues. Il croyait avoir à se plaindre des
Hollandais, qui ne l'avaient pas traité selon ses mérites. Colbert
lui proposa d'entrer au service de la France, et Caron, qui a c -
cepta, reçut le titre de gouverneur général du commerce fran-
çais dans l'Hindoustan. On lui donna pour collègue le Persan
Marcara, dont les connaissances spéciales promettaient de
grands avantages. Caron débarqua à Surate, au commence-
ment de 1668, et y fonda la première factorerie française.
L'année suivante, Marcara obtenait le môme succès à Mazuli-
patam. C'était un excellent début. Par malheur, les deux chefs
ne purent s'entendre. Caron ne supportait pas l'idée que son
collègue s'attribuât l'honneur exclusif de certaines opérations.
Au lieu de le féliciter de son succès à Mazulipatam, il le des-
servit auprès de Colbert. Après une enquête sérieuse, Marcara
fut complètement justifié; mais il garda contre son supérieur
hiérarchique u n tel ressentiment qu'il renonça à servir la
France. Dès cette époque, la jalousie entravait les efforts de
nos compatriotes; elle sera une des causes de l'insuccès final.
Débarrassé de son rival, Caron voulut au moins prouver
qu'il était capable de concevoir et d'exécuter des projets g r a n -
dioses. Persuadé qu'il fallait s'assurer la possession absolue de
quelque territoire à l'abri des attaques des indigènes et des

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 339
Européens, il s'empara de San Tomé, sur la côte de Goroman-
del; mais il ne put jouir de son œuvre, Il s'était attiré de
nombreux ennemis. Les uns jalousaient sa position, les autres
détestaient son caractère, ceux-ci déclamaient contre ses pro-
jets. Les directeurs de la Compagnie, qui demandaient surtout
des dividendes et se souciaient peu des résultats politiques,
prêtèrent l'oreille à ces plaintes intéressées et prononcèrent
le rappel de Caron. Les lettres de rappel étaient conçues en
termes flatteurs. Caron, qui espérait revenir dans l'Hindoustan,
obéit sans m u r m u r e r ; mais il apprit en mer les intentions du
gouvernement à son égard et se dirigea aussitôt sur Lisbonne.
En entrant dans le port, son navire toucha sur un rocher et
sombra. Caron périt dans la catastrophe. C'est le premier de
nos gouverneurs de l'Inde qui ait péri de mort violente.
III
En quittant l'Asie, Caron y laissait le futur fondateur de
notre puissance, François Martin. On sait peu de chose sur ce
dernier avant 1672, si ce n'est qu'il avait débuté au service des
Hollandais et les quitta de bonne heure pour passer au service
de la France. Il était connu à Surate et à Mazulipatam comme
un homme d'énergie et de discrétion, et allait justifier la
bonne opinion qu'on avait de sa valeur. Louis XIV était alors
en pleine guerre de Hollande. Après avoir conquis les P r o -
vinces-Unies, il se voyait obligé, de défendre ses propres
frontières contre la coalition européenne. Les Hollandais cher-
chaient à se venger de la France, et, comme ils avaient encore
la supériorité dans les mers orientales, ils voulurent enlever
ou détruire les établissements de la Compagnie. Ils c o m m e n -
cèrent par s'emparer de San Tomé, en 1674, malgré la belle
résistance de Martin, qui s'était jeté dans la place; mais ils
commirent la faute de permettre à la garnison française de
sortir avec les honneurs de la guerre en prenant la direction
qu'elle voudrait. Ils ne prévoyaient pas les conséquences de
cet acte de courtoisie. Martin, quelques mois auparavant, avait
acheté de Sheer Khan Lodi, gouverneur des possessions du roi
de Bedjapoor dans le Carnatic, un terrain sur le littoral de
Gingi, près de l'embouchure de la rivière du même nom et au

340 LES COLONIES FRANÇAISES
nord du Coleroon. Il décida soixante des défenseurs de San
Tomé à le suivre sur ce terrain, et y jeta les fondements d'une
ville que les Hindous appelèrent d'abord Poolchery, nom qui se
transforma bientôt en celui de Pondichéry, sous lequel les
Européens l'ont toujours désignée. Pondichéry allait devenir
et est encore la capitale de l'Inde française. Voici déjà deux
siècles que Martin a fondé cette ville, destinée à tant de péri-
péties et de tragiques aventures : il en est peu qui soient restées
plus françaises et plus attachées à la France.
Ce naissant établissement ne grandit pas sans de rudes
épreuves. La prudence de Martin le rendit viable. Il se concilia
d'abord les bonnes grâces des souverains indigènes du voisi-
nage, auxquels il démontra que les colons français ne cher-
chaient qu'à garantir leurs intérêts commerciaux. Il eut même
l'adresse de les intéresser à la conservation de Pondichéry en
leur prêtant des sommes assez fortes, pour lesquelles il se
contentait du taux, alors modéré, de dix-huit pour cent. Sans
se préoccuper des guerres intestines qui ravageaient l'Hin-
doustan, il augmentait chaque jour le nombre des colons. Il
attirait à lui les populations voisines et bâtissait maisons et
magasins. Il obtenait même de Sheer Khan Lodi, en échange
des sommes qu'il lui avait prêtées, le revenu des terres du
district de Pondichéry et la cession de la ville elle-même.
En 1689, il arrachait au représentant du Grand Mogol la per-
mission de transformer en fortifications régulières les ouvrages
de campagne qui entouraient la ville. Aussi Pondichéry, quinze
ans après sa fondation, était déjà plus importante que Surate
ou Mazulipatam. Il lui manquait encore le baptême de l'adver-
sité : elle allait le recevoir.
La guerre venait d'éclater de nouveau en Europe. Les
Hollandais avaient pris parti pour leur stathouder, devenu roi
d'Angleterre sous le nom de Guillaume III, et s'étaient joints à
la coalition contre la France. Ils voulurent profiter de cette
occasion pour réparer la faute qu'ils avaient commise en 1674,
quand ils avaient permis aux Français de se retirer librement
de San Tomé. D'ailleurs la prospérité de Pondichéry les alar-
mait. Comme ils avaient des forces considérables dans les mers
d'Orient, ils résolurent d'en faire usage en étouffant, à son
berceau, le jeune établissement. A la fin d'août 1689, dix-neuf

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE
341
vaisseaux de ligne et un grand nombre de transports parurent
en rade de Pondichéry. Quinze cents soldats et deux mille
matelots européens les montaient, sans parler des auxiliaires
indigènes. Pour résister à cette formidable attaque, Martin
était littéralement sans ressource. Les directeurs de la Com-
pagnie, égoïstes et sans intelligence, taxaient volontiers de
folie ses projets politiques, et lui avaient nettement signifié
qu'il ne comptât pas sur leur concours. Il n'avait à sa disposi-
tion que six canons, trente à quarante Européens et quatre
cents soldats hindous. Il se prépara, néanmoins, à tenir tête à
l'orage; mais, après douze jours d'une héroïque résistance, il
se vit forcé de capituler (6 septembre 1689). Les Hollandais lui
accordèrent les honneurs de la guerre, mais exigèrent que la
garnison et son chef fussent transportés en Europe.
La première tentative de la France pour s'établir d'une ma-
nière permanente sur la côte du Coromandel avait donc échoué :
mais n'est-il pas étonnant qu'une poignée d'hommes, ils étaient
soixante, ait pu si rapidement créer une ville, s'y maintenir et
se concilier l'affection des indigènes? Le caractère de Martin
expliquera, sans doute, ce phénomène. C'était un vrai patriote,
sans une arrière-pensée d'envie, et qui n'avait d'ambition
que pour son œuvre. Tels sont les hommes qui fondent les
empires.
Aussi bien l'accueil qu'il reçut en France, même après la
capitulation, le dédommagea amplement. Le ministre et les di-
recteurs le comblèrent de prévenances. Louis XIV lui conféra
l'ordre de Saint-Lazare, e t , tout en lui faisant décrire les
merveilles d'un pays qu'il se repentait d'avoir trop négligé,
lui promit de réparer son indifférence. En effet, un des articles
de la paix de Ryswick (21 septembre 1697) porta qu'il y aurait
restitution mutuelle des places fortes, soit en Europe, soit au
dehors, et une clause spéciale stipula la restitution de Pon-
dichéry dans son état actuel, sauf indemnité pour les fortifica-
tions qu'y auraient élevées les Hollandais. Ceux-ci en effet
connaissaient la valeur de leur conquête. Ils avaient considé-
rablement augmenté ses défenses, et voulaient en faire la
citadelle européenne la plus redoutable de l'Orient. Ce fut
pour eux un véritable crève-cœur que de rendre cette place;
mais ils ne pouvaient, réduits à leurs propres forces, soutenir

342 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
la lutte contre la France. Ils se résignèrent donc et abandon-
nèrent leur éphémère conquête.
Martin avait été à la peine : il fut à l'honneur. C'est lui qui
eut la satisfaction de relever à Pondichéry le drapeau de la
France. Louis XIV l'avait nommé commandant de la place et
lui avait donné deux cents soldats, plusieurs canons, un grand
approvisionnement de munitions de guerre et des ingénieurs.
Martin se mit à l'œuvre avec ardeur. Il agrandit et consolida
les fortifications et dressa le plan d'une grande ville, qu'il
s'occupa d'édifier sans retard. Un an à peine s'était écoulé, et
déjà l'aspect de la cité s'était modifié à son avantage. De nom-
breux Hindous, attirés par la douceur et la loyauté de Martin,
étaient venus s'y établir. En 1706, quand il mourut, Pondichéry
comptait déjà 40,000 habitants. Depuis 1701, elle était devenue
la capitale officielle de nos établissements dans l'Hindoustan.
Au commencement du XVIII siècle, tout semblait prendre
e
une bonne tournure. Pondichéry grandissait, le commerce
avec la métropole augmentait, l'influence française se répan-
dait peu à peu dans l'intérieur de la péninsule, et nous avions
comme une clientèle de petits souverains amis de notre pays.
Mazulipatam devenait l'annexe de Pondichéry. Chaudernagor,
dans le Bengale, qui nous avait été cédé par Aureng-Zeb
en 1688, prenait de l'importance, et fondait à son tour Cassim-
bazar et Balassor. Les Français étaient alors en grand renom
parmi les indigènes. On aimait leurs prévenances; on se fiait à
leur parole. Martin ne cessait de répéter à ses agents que la
seule politique à suivre consistait à adopter les usages locaux,
sans pourtant renoncer à la dignité nationale, et il avait si
bien réussi à inspirer la confiance, que les progrès de Pondi-
chéry ne causèrent jamais la moindre appréhension. Les
canons qui garnissaient ses remparts étaient regardés a n i m e
un moyen de défense contre les Européens, et non comme une
menace pour les puissances indigènes. Toutes les fois qu'un
prince hindou visitait la ville, on le recevait avec empresse-
ment et on le priait de prolonger son séjour. Aussi les Français
étaient-ils souvent choisis comme arbitres par ces princes. Cette
entente cordiale était surtout l'œuvre de Martin, et pourtant
les histoires de l'Inde française accordent à peine quelques
lignes dédaigneuses au fondateur de Pondichéry. Telle est la

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 343
justice distributive des jugements humains! Si les successeurs
de Martin n'avaient pas risqué et perdu ce qu'il avait créé avec
tant de soin et de prudence, s'ils avaient fidèlement suivi sa
politique, le succès aurait répondu à leurs efforts. Ils ne le

firent pas, et la France expia leurs erreurs.
En 1706, lorsque mourut Martin, le moment semblait bien
choisi pour étendre notre puissance. La guerre civile ravageait
l'Hindoustan. A la mort du Grand Mogol Aureng-Zeb (1707),
les princes indigènes avaient essayé de recouvrer leur indépen-
dance, et, pour mieux la consolider, avaient cherché à s'assurer

le concours des étrangers, surtout des Français, dont ils
estimaient la loyauté. Les successeurs de Martin n'auraient eu,

pour ainsi dire, qu'à prendre ce qu'on leur offrait; mais ils
ne furent jamais soutenus par les directeurs de la Compagnie.
Ces banquiers et ces négociants se méprirent sur leurs véri-

tables intérêts. Uniquement préoccupés de leurs dividendes,
ils repoussèrent toute intervention politique. Ils auraient pu
fonder un empire : ils préférèrent augmenter leurs bénéfices.
L'opinion publique, il est vrai, se prononça contre ce mépri-
sable égoïsme, et réclama l'action énergique du gouvernement.
Par malheur, le gouvernement n'était pas mieux renseigné que

la Compagnie. Au lieu de soutenir nos intérêts compromis en
Orient par sa négligence, il s'avisa de les confier au célèbre
aventurier Ecossais, dont la fertile imagination enfantait alors
de si séduisants projets. Law, qui connaissait la fascination
mystérieuse exercée sur les masses par les richesses orientales,
conçut le hardi projet d'intéresser la France entière à l'exploi-

tation de ces prétendues richesses. Il obtint de la couronne le
droit de fondre les privilèges de l'ancienne Compagnie, créée
par Colbert, avec ceux d'une nouvelle, dont il promettait monts
et merveilles. Les actions, émises à 500 francs, atteignirent

jusqu'à quarante fois leur valeur primitive, tant l'audacieux
Ecossais inspirait de confiance! L'heure de la désillusion sonna
bientôt. Quand les actionnaires, au lieu de fantastiques divi-

dendes, ne récoltèrent que des promesses, les actions baissèrent
tout à coup. La panique s'en mêla. Ce fut un sauve-qui-peut
général. La Compagnie des Indes faillit sombrer dans la
débâcle. Par bonheur, pendant sa courte période de prospérité,

les directeurs avaient eu la prévoyance d'envoyer à Pondichéry

344 LES COLONIES FRANÇAISES
des approvisionnements considérables, grâce auxquels, quand
la Compagnie se trouva de nouveau dénuée de ressources,
nos établissements indiens purent se maintenir.
Les conséquences de la crise furent même moins désastreuses
qu'on ne l'aurait supposé, à cause des qualités pratiques
déployées sur place par les agents de la Compagnie. Parmi eux
se distingua Dumas. Entré tout jeune au service de la Compa-
gnie,
il s'éleva, par degrés, jusqu'à la haute position de gouver-
n e u r général de nos possessions indiennes. Adroit, clairvoyant,
jaloux de l'honneur national et connaissant à fond le caractère
hindou, Dumas acquit une grande influence politique, surtout
lors de l'invasion des Mahrattes. Ou nommait ainsi des bandes
de pillards musulmans qui profitaient de la dissolution de
l'empire mogol pour ravager à leur aise les provinces les plus
riches de l'Hindoustan. En 1739, ils étaient entrés dans le Dek-
kan, avaient tué le vice-roi du Carnatic, Dost-Ali, et forcé les
princes de sa famille à s'enfermer dans leurs forteresses. Deux
d'entre eux, Suider-Ali et Chunda-Sahib, demandèrent alors
à Dumas la faveur d'envoyer à Pondichéry leurs femmes, leurs
enfants et leurs trésors. Repousser cette demande, c'était
s'aliéner la confiance des indigènes; l'accueillir, c'était pro-
voquer le ressentiment des Mahrattes. Dumas n'hésita pas, et
ouvrit aux princesses les portes de la forteresse française. Cet
acte chevaleresque lui fit le plus grand h o n n e u r . Tous les
Hindous qui fuyaient devant les Mahrattes coururent s'en-
fermer à Pondichéry, et y apportèrent avec leurs richesses leur
reconnaissance et leur résolution de résister à outrance. En
effet, quand les Mahrattes sommèrent Dumas de leur livrer ses
protégés, celui-ci, qui se sentait soutenu, répondit avec noblesse
par un refus absolu. C'était la première fois qu'on résistait en
face au chef de ces hordes fanatiques, au cruel Ragoghi. De
plus, tous ceux de ses officiers qu'il avait envoyés à Pondichéry
ne tarissaient pas en descriptions enthousiastes de la puissance
et des ressources de l'établissement français. Aussi le barbare
était-il indécis. Il craignait presque de s'exposer à quelque
grave échec sous les murs de la citadelle. Une circonstance
fortuite acheva de le décider. Un officier mahratte avait reçu en
présent, de Dumas, une caisse de liqueurs. Il en offrit quelques
bouteilles à Ragoghi, qui lui-même en lit part à sa favorite. La

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 345
liqueur dorée de Cognac donna tout à coup à la France un
allié inattendu et irrésistible. La sultane en effet trouva le
cordial tellement de son goût qu'elle en exigea d'autre. Pré-
venu à t e m p s , Dumas s'empressa de satisfaire ce caprice
féminin, et Ragoghi, charmé de la prévenance, ne menaça plus
nos possessions.
L'avantage immédiat que la France relira de ce succès sur
un ennemi jusqu'alors invaincu, et la profonde impression
produite sur les indigènes par la fermeté de Dumas consoli-
dèrent notre influence. Les princes hindous le traitèrent de
héros. Le Grand Mogol lui conféra, à lui et à ses successeurs,
le titre de nabab et Je commandement de 4,500 hommes. Du
jour au lendemain, Dumas acquérait ainsi le prestige de la
légitimité, car il n'acceptait cette dignité que comme un
témoignage de reconnaissance, et, sans avoir tiré l'épée, il
faisait de la France une puissance indienne. Lorsque, fatigué
de ses travaux incessants, il demanda et obtint, en 1741, la
permission de rentrer en France, il avait donc le droit de se
vanter d'avoir rehaussé la position de la Compagnie, et son
successeur n'avait qu'à se conformer à sa politique, à la fois
prudente et hardie, pour faire de Pondichéry la capitale de
l'Hindoustan méridional.
Ce successeur fut Dupleix, le plus illustre et le plus méconnu
de tous ceux de nos compatriotes q u i , sans la déplorable
incurie et les fautes répétées du gouvernement, auraient pu
faire si grande la France d'outre-mer.
II. — Dupleix et La Bourdonnais.
L'histoire de la domination éphémère de la France dans
l'Hindoustan est concentrée tout entière dans la noble car-
rière de Dupleix. Par une cruelle injustice du sort, ce grand
citoyen non seulement fut, pendant sa vie, critiqué et attaqué
par ses compatriotes, mais encore son nom est tombé dans un
oubli i m m é r i t é . Nous possédons pourtant aux archives natio-
nales son énorme correspondance; la Société asiatique de
Paris a hérité de la précieuse collection Ariel, qui est remplie
de documents inédits relatifs à son administration ; enfin sa

346 LES COLONIES FRANÇAISES
propre famille a conservé bon nombre de ses papiers. Il sem-
blerait donc, puisque les matériaux ne manquent pas, que
quelque écrivain français aurait eu la noble pensée de r e n d r e
a la mémoire de Dupleix l'hommage qui lui était dû. Mais
Dupleix n'a pas obtenu cette simple réparation, et c'est aux
ouvrages de trois auteurs anglais, Robert Orme, Gartwright et
Malleson, que nous sommes obligé de recourir pour esquisser
à grands traits la vie si bien remplie de notre illustre compa-
triote.
1
Sans un document officiel conservé aux Archives de la m a -
rine à Paris, on ne connaîtrait ni la date exacte, ni môme le
lieu de la naissance de Dupleix. On sait aujourd'hui que Fran-
çois-Joseph Dupleix naquit le 1 janvier 1797 , à Landrecies,
e r
dans le Hainaut. Son père était fermier général et, comme la
plupart de ses collègues, s'occupait de spéculations commer-
ciales. La fortune qu'il avait amassée ne diminuait ni son
avarice, ni sa maussaderie de caractère, qui, dans la vie de
famille, dégénérait en véritable tyrannie. Dupleix, au con-
traire, se montra de bonne heure généreux et prodigue, de
plus fort peu disposé à supporter le despotisme paternel. De
là, entre le père et le fils, de sérieux désaccords. Le vieux
financier lui donna pourtant une excellente instruction; mais
il recommanda à ses maîtres de lui présenter chaque chose au
point de vue strictement matériel et commercial. Le jeune
François-Joseph s'intéressa vivement aux sciences, surtout aux
mathématiques et à l'art des constructions. Eu même temps,
par un singulier contraste, tant cette mobile nature avait de
ressort, il aimait passionnément la musique. Plus tard, môme
aux heures d'angoisse, il consacra toujours quelques instants à
sa chère musique. Ces goûts artistiques révoltaient le vieux
Dupleix, qui espéra les anéantir en envoyant de bonne heure
son fils en Amérique et en Huidoustan, mais il ne rapporta de
ses voyages qu'un redoublement d'amour pour les beautés de
la nature, et u n e ample moisson de notions nouvelles. Le beau
et l'utile, le sentiment et l'intérêt, ce qu'il devait à l u i - m ê m e
et ce qu'il devait à son éducation se confondaient ainsi en lui

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 347
dans un harmonieux équilibre. A la fois artiste et négociant,
rêveur et calculateur, Dupleix ressemblait à ces Athéniens d'au-
trefois, qui trouvaient le temps, sans négliger leurs affaires,
d'admirer les chefs-d'œuvre de l'art et de la poésie. Ainsi
s'expliquent les ardentes sympathies que valurent à notre émi-
nent compatriote ces qualités diverses, si rarement réunies
chez la même personne.
•Le fermier général de Landrecies était u n des directeurs de
la Compagnie des Indes. Fidèle à son système de rigueur pa-
ternelle, il voulut se séparer définitivement de son fils, et, en
1720, le fit nommer membre du Conseil supérieur et commis-
saire des guerres à Pondichéry. Les titres étaient ronflants,
mais les fonctions aussi modestes que peu rétribuées; le jeune
fonctionnaire ne pouvait pas compter, pour améliorer cette
position précaire, sur la générosité paternelle. On conserve
u n e lettre dans laquelle le vieux financier, écrivant à un ami
de s'occuper du trousseau du nouvel employé de la Compa-
gnie, en détermine soigneusement chaque article, et recom-
mande de ne pas acheter trop de linge lin, « pareille prodigalité
étant tout à fait hors de saison à la m e r . » Tels furent les
humbles débuts d'un administrateur qui allait bientôt avoir à
sa disposition plusieurs millions de revenus, et régner en
maître absolu sur trente-cinq millions de sujets I
Quand Dupleix arriva dans l'Hindoustan, en 1721, la situa-
tion commerciale de la Compagnie n'était pas brillante. La
banqueroute de Law, sans la ruiner, l'avait ébranlée. Au lieu
de rompre avec la routine et de s'engager résolument dans
une voie nouvelle, les directeurs de la Compagnie s'étaient
jetés avec avidité dans une série de spéculations, qui leur
assuraient des bénéfices immédiats, mais aux dépens de l'avenir.
Ils avaient contracté l'habitude des faux calculs et des gains
usuraires, qui compromettaient leur crédit. Les Hindous, qui
les avaient d'abord accueillis avec sympathie, commençaient à
ne plus voir dans nos négociants que d'avides colporteurs, et
peu à peu se retiraient. Le vide se faisait autour de nos établis-
sements. La situation politique était pire encore. A l'exception
de Pondichéry, qui, grâce à Martin, était devenue une vraie
capitale, nos autres possessions n'étaient que de simples facto-
reries, et beaucoup d'entre elles purement nominales. Au Ben-

348 LES COLONIES FRANÇAISES
gale, nous avions Chandernagor et quelques entrepôts, Mazuli-
patam sur la côte d'Orissa; mais nous avions été obligés de
renoncer à Surate. De plus, nous étions directement menacés
par les Mahrattes, brigands dangereux, qui se souciaient peu
de l'honneur et de la gloire, mais se livraient au pillage avec
u n e ardeur qui ressemblait parfois à de l'héroïsme. Ainsi que
les Normands du moyen âge, dans notre France carolingienne,
ils ravageaient successivement toutes les provinces qui recon-
naissaient l'autorité du Grand Mogol. On les voyait tondre
comme u n tourbillon sur les riches plaines de l'Hindoustan, et,
au terrible bruit de leurs timbales battant la charge, les popu-
lations effarées s'enfermaient dans les villes fortifiées. Nous
avions à redouter encore la concurrence bien autrement dan-
gereuse des Anglais. L'Angleterre n'avait dirigé que fort tard
son activité vers les contrées de l'extrême Orient; mais, dès
qu'elle eut compris les avantages de ce commerce, elle s'y
engagea avec ardeur. Nous n'avons pas à raconter ici la créa-
tion et les progrès de la puissance anglaise dans l'Hindoustan.
11 nous suffira de rappeler que la Compagnie anglaise des
Indes orientales, fondée à Londres, en 1599, sous le règne
d'Elisabeth, végéta pendant tout le dix-septième siècle et ne
devint réellement importante qu'après la mort de Louis A1V.
Les Anglais possédaient à cette époque Bombay sur la côte
occidentale, Saint-David et Madras a u sud-ouest et au nord de
Pondichéry sur la côte de Coromandel, et quelques autres
comptoirs moins importants. Ils n'étaient ni plus puissants ni
mieux organisés que nos compatriotes, mais ils les jalousaient,
ils surveillaient leurs p r o g r è s , ils excitaient sous main les
défiances des indigènes ; en un mot, ils cherchaient à contre-
balancer notre influence. Les hostilités pourtant n'étaient pas
encore déclarées : c'était plutôt une rivalité commerciale
qu'une rivalité politique.
Telle était la situation financière et politique de l'Inde fran-
çaise lorsque Dupleix débarqua à Pondichéry en 1721. Direc-
tion mesquine et maladroite, territoire exigu, menaces des
Mahrattes et concurrence anglaise. Les premiers jours furent
douloureux, mais il ne se découragea pas. Il se mit à étudier
avec ardeur les merveilles du pays où il se trouvait, et aussi
les intérêts de la Compagnie, il n'eut pas de peine à faire coin-

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 349
prendre au gouverneur général, Lenoir, que la Compagnie
avait tort de borner ses entreprises à l'achat de quelques car-
g a i s o n s , toujours payées avec des fonds venus d'Europe. Il
l'engagea
à ne pas négliger le commerce des côtes et de l'inté-
rieur, ou, pour employer une expression technique, le com-
merce d'Inde en Inde.
Lenoir, négociant fin et avisé, comprit
tout de suite les avantages de la proposition de Dupleix, mais

n'osa prendre sur lui d'outre-passer ses instructions; seule-
ment, comme les règlements de la Compagnie ne défendaient
pas
à ses fonctionnaires de commercer pour leur propre
compte, il autorisa son jeune subordonnée tenter l'aventure.
Dupleix, en effet, ouvrit directement avec les indigènes des

relations qui lui donnèrent bientôt une grande fortune. Il est
vrai de dire que son père, cette fois clairvoyant, s'était associé
à ses entreprises et lui avait envoyé des fonds considérables,

en sorte que Dupleix, tout en faisant ses propres affaires, ne
négligeait pas celles de la Compagnie. Bien au contraire, notre
influence grandissait peu
à peu; le nombre de nos vaisseaux
augmentait, et les Compagnies rivales, ce qui était le meil-
leur indice de notre succès, frémissaient de jalousie.

La Compagnie aurait dû soutenir Dupleix; mais le Conseil
supérieur était composé en partie de spéculateurs incapables
de voir dans une affaire autre chose que des dividendes
à par-
tager. Ils ne comprirent pas les projets grandioses de leur su-

bordonné, et, en 1726, prononcèrent sa destitution. Dupleix
indigné refusa d'obéir. Il n'obtint que quatre ans plus tard la
justice qui lui était due. Le 30 septembre 1730, la sentence de
destitution fut rapportée, et, comme compensation, il fut
nommé directeur
à Chandernagor.
Chandernagor, sur l'Hougly, non loin de l'embouchure du
Gange, avait été occupée par la France, en 1676, et fortifiée dès
1688. Ce poste était destiné à concentrer le commerce du Ben-
gale et
à devenir comme le premier anneau d'une chaîne qui
s'étendrait peu à peu sur la plus riche région de l'Hindoustan.
En effet, le drapeau français s'était montré
à Cassimbazar, à
Dacca, à Balassor et à Patna; mais les agents de la Compagnie,
à peu près délaissés par la métropole, s'étaient habitués
à un doux farniente et ne se préoccupaient plus que de vivre
au jour le jour. Aussi Chandernagor était-elle en pleine déca-

350 LES COLONIES FRANÇAISES
dence, et la situation misérable de cette factorerie s'était encore
aggravée par les convulsions politiques dont le Bengale était
alors le théâtre, quand Dupleix en fut n o m m é directeur. A
vrai dire, tout était à refaire. Sans perdre son temps à de sté-
riles démonstrations, Dupleix se mit résolument à l'œuvre et
donna l'exemple du travail. Son père venait de mourir en lui
laissant une grande fortune. Il en consacra tout de suite la m a -
jeure partie au commerce d'Inde en Inde, qui lui avait si bien
réussi à Pondichéry. Il acheta et nolisa des navires, se procura
des chargements, ouvrit des communications avec l'intérieur
et attira les marchands indigènes. Animés par son exemple,
les agents inférieurs secouèrent leur nonchalance. Dupleix
avait pour tous de bonnes paroles et des secours effectifs.
Aux uns il avançait de l'argent; il s'associait aux a u t r e s ; il
les encourageait tous. Chandernagor devint promptement un
comptoir florissant. De 1731 à 1741, pendant les dix années de
l'administration de Dupleix, plusieurs milliers de maisons fu-
rent bâties, et soixante-quatorze bâtiments appartenaient,
quand il partit, aux négociants de Chandernagor. Ces vaisseaux
portaient les marchandises du Bengale à Surate, à Yeddo dans
le Japon, à Djedda et à Moka sur la mer Rouge. Ils r a n i m è -
rent le commerce, jadis actif, de Bassorab. Ils pénétrèrent
môme dans les ports encore fermés de la Chine. Dupleix ne
négligea pas non plus le commerce continental. Il établit des
relations avec les principales villes de l'intérieur, même avec
le Thibet. Chandernagor, sous sa vigoureuse impulsion, d e -
vint en peu d'années le plus florissant des comptoirs e u r o -
péens du Bengale. Les directeurs de la Compagnie appréciaient
vivement l'avantage d'avoir investi de leur confiance un h o m m e
qui n'hésitait pas à associer sa propre fortune à celle de l'éta-
blissement qu'il dirigeait, et, à plusieurs reprises, il lui témoi-
gnèrent leur satisfaction. Lorsque le conseil supérieur de
Pondichéry, jaloux de ces progrès, prétendit exercer sur Chan-
dernagor une autorité dictatoriale, Dupleix refusa d'obéir et
en appela aux directeurs. Ceux-ci non seulement lui d o n n è -
rent raison, mais encore le nommèrent, en remplacement de
Dumas, qui demandait son rappel, gouverneur général de
l'Inde française.
Dupleix était arrivé dans l'Hindoustan en 1720. Vingt et un

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 351
ans plus tard, en 1741, il était le chef suprême et le représen-
tant officiel des intérêts de la Compagnie. Sa carrière avait
donc été rapide et. brillante, puisque, à l'âge de quarante-
quatre ans, il occupait une des plus hautes positions que pût
rêver son ambition. De plus, il avait si activement travaillé à
l'édifice de sa fortune, qu'il avait à peu près décuplé son héri-
tage, et dans des opérations commerciales parfaitement légi-
times. Aussi bien nul ne s'avisa jamais de l'accuser de corrup-
tion ou de péculat, même quand ses ennemis, conjurés pour
sa perte, ne reculèrent pas devant la calomnie. Ce n'est pas un
médiocre honneur, pour un homme qui mania des centaines
de millions, que d'avoir imposé silence sur ce point à ses
adversaires les plus déclarés. Dupleix prenait donc possession
de sa nouvelle dignité avec la double autorité de fonctions
honorablement remplies et de grandes richesses acquises au
su de tous. Administrateur éminent et artisan de sa propre
fortune, il inspirait une égale confiance. Essayons de montrer
comment il la justifia.
II
L'empire du Grand Mogol était alors en pleine dissolution.
Le shah de Perse venait de prendre et de piller Delhi, et d'im-
poser un tribut annuel de soixante et dix millions au succes-
seur dégénéré de Tamerlan. Aussitôt, les provinces vassales
s'étaient insurgées. Les Mahrattes avaient profité de la dé-
sorganisation générale pour piller indistinctement amis ou
ennemis. Le Dekkan tout entier, et surtout la province de
Carnatic, dans laquelle est enclavé Pondichéry, était ravagée
par leurs hordes indisciplinées. La Compagnie anglaise profitait
du désordre pour nous desservir auprès des indigènes, en leur
persuadant que nous ne pensions qu'à les conquérir. Mais
Dupleix ne redoutait ni les incursions des Mahrattes ni la
concurrence anglaise. Il avait, sur la politique à suivre, des
idées nettes et bien arrêtées, et il eut le mérite de s'y con-
former rigoureusement. Le plan de Dupleix mérite d'autant
plus notre attention que les Anglais l'ont adopté et n'ont eu
qu'à s'en louer.
Dupleix pensait que les sociétés stationnaires de l'Orient

352 LES COLONIES FRANÇAISES
doivent être détruites ou absorbées par les sociétés toujours en
progrès de l'Europe. Or, parmi les Européens, les Portugais ne
comptaient plus, les Hollandais étaient en décadence. Res-
taient la France et l'Angleterre. Dupleix résolut de neutraliser
l'Angleterre et de fonder un empire français dans l'Hindoustan.
Gomme il savait que les négociants pusillanimes qui compo-
saient le conseil de la Compagnie étaient incapables de le
c o m p r e n d r e , il ne chercha même pas à leur communiquer
ses projets ; car il était évident qu'ils l'auraient impitoyable-
ment sacrifié, s'ils avaient seulement soupçonné, pour e m -
ployer le belle expression de M. Henri Martin, que le génie
d'un Richelieu avait mûri dans un comptoir. Avec une audace
que le succès pouvait seul excuser, il prit sur lui d'entre-
prendre ce qu'on lui aurait formellement interdit même de
tenter, s'il avait fait étalage de ses grandioses conceptions. Il
entendait ne point procéder par la conquête brutale, car il
aurait mis contre lui tous les intérêts opposés, mais préten-
dait s'immiscer dans la hiérarchie politique de l'Inde, sous le
double titre de feudataire du Grand Mogol et de chef d'une
colonie indépendante. Il avait l'intention de devenir Hindou
sans cesser de rester Français, et il espérait bien saisir ou
faire n a î t r e , en se mêlant aux affaires i n d i e n n e s , de nom-
breuses occasions d'agrandissement. Telle était la pensée
dominante : les moyens à employer varieraient suivant les
circonstances.
En inaugurant dans l'Inde le système de colonisation que
devait suivre plus tard l'Angleterre, Dupleix déploya une
prodigieuse activité et un véritable génie. Sans perdre un seul
instant de vue son titre de citoyen français, et sans oublier
qu'il était le représentant officiel de son pays, il trouva le
moyen de jouer u n rôle prépondérant dans la politique orien-
tale. Il est vrai de dire que sa femme fut pour lui le plus
dévoué et le plus utile des auxiliaires. Fille d'un Français et
d'une Portugaise, mais née dans l'Hindoustan, elle joignait au
charme fascinateur de l'Indienne la souplesse et la ténacité de
sa double origine. Elle possédait tous les dialectes du pays et
rendit à son mari, surtout dans les moments critiques, des
services dont personne ne pouvait mieux s'aquitter. Elle est
restée célèbre dans la légende sous le nom de Joanna Begum,

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 353
la princesse Jeanne. Les premiers actes de Dupleix montrèrent
qu'il voulait à la lois se maintenir comme gouverneur de Pon-
dichéry et comme vassal du Grand Mogol. Il revêtit les insi-
gnes de la dignité de nabab, autrefois conférée à Dumas, et
reçut en cette qualité les hommages des petits chefs du voisi-
nage. Revenu à Pondichéry, il s'y entoura d'un grand luxe,
car il n'ignorait pas combien les imaginations orientales sont
accessibles au côté brillant et matériel des choses. En effet, les
Hindous du Carnatic s'habituèrent à le considérer comme un
des fonctionnaires du souverain résidant à Delhi. Dupleix
voulait en même temps leur prouver qu'il était le chef d'une
colonie indépendante. Persuadé que le meilleur moyeu de le
leur persuader était d'occuper u n e position à peu près inexpu-
gnable, il fit travailler en toute hâte aux remparts de Pon-
dichéry . Ces fortifications étaient en mauvais état ; elles
n'existaient même pas du côté de la mer, et la Compagnie,
qui jugeait de pareilles dépenses inutiles, avait défendu non
seulement d'en élever de nouvelles, mais même de réparer
les anciennes : Dupleix osa désobéir. Il se crut responsable
devant son pays de la conservation d'une place de cette impor-
tance. Il lit réparer les anciens murs et construire des bas-
tions et des forts du côté de la mer. Comme la Compagnie
le laissait sans a r g e n t , il sut faire face à ces prodigieuses
dépenses avec sa bourse et son crédit. Combien est-il de gou-
verneurs qui auraient ainsi engagé leur propre fortune au
service de l'État?
Dupleix avait eu raison d'enfreindre les ordres absurdes de
la Compagnie. Les remparts de Pondichéry assuraient sa
retraite en cas d'insuccès. Ils lui permettaient en outre de
tenter, sous le couvert du Grand Mogol, un établissement
territorial. Ces précautions étaient d'autant plus nécessaires
que la guerre menaçait, et que nos ennemis les Anglais essaye-
raient à la première occasion de ruiner une ville dont ils
jalousaient la prospérité. Cette guerre ne tarda pas à éclater :
ce fut la guerre de Succession d'Autriche (1740-1748).
Les directeurs de la Compagnie française apprirent avec
terreur l'ouverture des hostilités, et crurent en prévenir le
désastreux effet en proposant à la Compagnie anglaise de
garder la neutralité. La Compagnie accepta, mais déclara
G A F F A R E L . 23

354 LES COLONIES F R A N Ç A I S E S
qu'elle ne prenait aucun engagement pour la marine royale.
Cette longanimité cachait un piège, car la marine royale
française n'avait alors aucun vaisseau dans les mers d'Asie,
tandis que les Anglais y possédaient une petite escadre, qui
prit aussitôt la mer, enleva tous ceux de nos navires m a r -
chands qu'elle rencontra, et menaça Pondichéry. Les directeurs
auraient dû s'engager énergiquement dans la lutte et le gou-
vernement envoyer dans ces parages des forces imposantes. Il
n'en fut pas question. On ne prévint même pas Dupleix de ce
qui se passait en Europe, en sorte qu'il se trouva bientôt réduit
à u n e position presque désespérée. Ce lut dans ces circon-
stances critiques qu'il se montra ce qu'il était, un génie de
premier ordre. Sa fermeté d'âme ne fut surpassée que par son
habileté. Tout en soutenant le moral de ses compatriotes, il
persuada aux Hindous que leur intérêt était de soutenir la
France contre l'Angleterre. Il fit servir à sa protection le res-
pect traditionnel qu'éprouvaient les Hindous pour la majesté
mogole, et les amena à menacer les Anglais du sac immédiat
de Madras, s'ils se risquaient à assiéger Pondichéry. Comme
les Multitudes qui composaient les armées asiatiques impo-
saient encore un certain respect aux Européens, et que, d'un
autre côté, les boutiquiers du conseil supérieur de Madras
n'étaient ni plus intelligents, ni animés de sentiments plus
patriotiques que les directeurs de Paris, les Anglais acceptèrent
l'avertissement et se tinrent immobiles. Pondichéry était
sauvé par la diplomatie de son gouverneur et la protection
très inattendue des nababs hindous. Dupleix ne se faisait
pourtant aucune illusion. Il savait que la politique asiatique
est variable. Il n'ignorait pas que les Anglais pouvaient se
raviser d'un moment à l'autre, et que, en ce cas, sa situation
serait de nouveau compromise. Aussi reçut-il, avec des trans-
ports de joie, la nouvelle que le pavillon français s'était enfin
montré au large, et qu'une escadre arrivait a son secours sous
le commandement d'un amiral, nommé Mahé de La b o u r -
donnais.
III
Le nom de La bourdonnais est resté populaire. Son souvenir
a été immortalisé par le poétique roman de Paul et Virginie,

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 355
Aux yeux de ceux qui se contentent des notions courantes, il
passe non seulement pour un brave à toute épreuve et un
administrateur é m i n e n t , mais aussi pour une victime des
injustices de son collègue. On ne peut que souscrire à la pre-
mière partie de cet éloge. Certes La Bourdonnais fut un de nos
meilleurs a m i r a u x , et fit preuve, à diverses reprises, d'une
capacité administrative peu commune. Mais, loin d'être le type
de l'honneur, il fut au contraire entaché de corruption et de
fourberie. Les documents anglais le prouvent surabondamment.
La Bourdonnais naquit à Saint-Malo en 1699. Il était tout à
fait Je contemporain de Dupleix, né en 1697. A peine âgé de dix
ans, il s'embarquait pour les mers du Sud, et, depuis, ne cessa
de naviguer. En 1722, il entra au service de la Compagnie, et
s'empara en 1726 de la ville indienne de Maihi, à laquelle il
imposa le nom qu'elle porte aujourd'hui, et qui était le sien.
En 1735, nommé gouverneur des îles de France et de Bourbon,
il les administra avec le plus grand soin. A la première nou-
velle de la g u e r r e , comprenant d'instinct qu'il fallait à la
France une flotte dans les mers indiennes, et que le gouverne-
ment ne se déciderait jamais à défendre ces possessions lointai-
nes, il conçut le projet extraordinaire d'improviser une escadre
et de l'amener au secours de Dupleix. Tour à tour charpen-
tier, mécanicien, forgeron, tisserand, il réussit à créer de
toutes pièces, et rien qu'avec ses ressources, u n e flotte impor-
tante montée par des matelots exercés. On ne saurait trop ad-
mirer son incomparable énergie. Par malheur, ces qualités
précieuses cachaient un honteux égoïsme. Tout seul, et maître
absolu de ses hommes, il aurait sans doute rendu à sa patrie
des services éclatants. Subordonné à u n homme qu'il jalousait,
il allait commettre fautes sur fautes. Tant qu'il ne fallut point
partager l'autorité, il déploya l'indomptable ardeur de son ca-
ractère; mais, dès qu'il se crut amoindri par la présence d'un
supérieur, l'amour-propre, ou plutôt l'envie, étreignit son
cœur et obscurcit son intelligence.
Le 8 juillet 1746, l'escadre de La Bourdonnais jetait l'ancre
devant Pondichéry, après avoir dispersé la flotte anglaise. Du-
pleix, qui avait admirablement accueilli son libérateur, le pria
de couronner son triomphe en assiégeant Madras. Ce projet
était depuis longtemps arrêté entre eux. Leur correspondance

356 LES COLONIES FRANÇAISES
officielle en fait foi, et, ne. l'eût-il pas été, c'était l'occasion de
l'exécuter. Pourtant La Bourdonnais refusa. Il répondit à Du-
pleix que ses navires n'étaient pas assez forts pour attaquer
Madras, que le moment de l'année était, mal choisi, et il allégua
d'autres prétextes aussi médiocres. Quelle est donc la cause
d'un pareil changement chez un homme qui avait jusque-là
donné de si admirables exemples de hardiesse et de résolu-
tion? La nature humaine est ainsi faite, que les hommes d'ac-
tion, habitués à commander et à exécuter, ne cèdent qu'avec
une extrême répugnance à une autorité supérieure. La Bour-
donnais ne voulait plus obéir à Dupleix, et il n'hésita pas à
sacrifier à sa jalousie les intérêts immédiats de la France. Du-
pleix, étonné d'une résistance dont il ne soupçonnait pas le
motif, essaya de prendre La Bourdonnais par la douceur. Il
répondit à ses aigres missives par des lettres flatteuses. Il poussa
la condescendance jusqu'à priver Pondichéry d'une partie de sa
garnison, qu'il embarqua sur le vaisseau de l'amiral. Voyant
enfin qu'il ne pouvait triompher de son mauvais vouloir, il
finit par lui intimer des ordres et le somma de partir.
La Bourdonnais se décida, tout en maugréant, à obéir. A
peine en campagne, il redevint lui-même. Il lit avancer ses
vaisseaux jusque sous les murs de Madras, et prit pour bom-
barder la ville des mesures si énergiques que le gouverneur
anglais, terrifié, demanda à se rendre, avant même que le feu
eût sérieusement commencé. Deux mille Français venaient
ainsi de s'emparer d'une grande ville défendue par de formi-
dables remparts (15-21 septembre 1746). La Bourdonnais exigea
que les Anglais fussent tous prisonniers de guerre, et que tous
les biens meubles, soit de la Compagnie, soit des particuliers,
fussent livrés aux Français; mais il promit également de resti-
tuer la ville et les prisonniers moyennant une rançon de neuf
millions. Dupleix ne voulait à aucun prix restituer Madras, car
la possession de cette place assurait à tout jamais la puissance
française dans l'Hindoustan. Il refusa donc de reconnaître la
validité d'un acte contraire à ses ordres, et déclara qu'il ne
ratifiait pas la capitulation. 11 écrivit en même temps à La
Bourdonnais pour le rappeler au sentiment du devoir et lui
démontrer ses torts politiques. L'amiral répondit à ces avances
par une explosion de fureur. Il se répandit en grossières in-

H I S T O I R E D E L ' I N D E F R A N Ç A I S E 357
jures et se permit des licences pour lesquelles il aurait dû
passer devant un conseil de guerre. Ainsi ne s'avisa-t-il pas,
pour avoir le champ libre, d'embarquer sur son escadre le
contingent de Pondichéry, qu'il menaça de transporter à l'île
de France, si Dupleix n e revenait pas sur ses déterminations.
Quand les commissaires du gouverneur arrivèrent à Madras
pour lui signifier l'ultimatum de son supérieur hiérarchique,
il les traita avec un insolent mépris et les lit arrêter. Il eut
même l'audace, à l'aide de documents tronqués, de faire croire
qu'il était investi de l'autorité suprême. Les Anglais, joyeux
de cette querelle, cherchèrent à en tirer parti. Sur tous les
points, ils donnèrent raison à La Bourdonnais. Ils allèrent
même plus loin. Ils achetèrent sa connivence. Le fait est
aujourd'hui prouvé. On a démontré, pièces en main, que La
Bourdonnais s'était vendu, pour un million, aux membres du
conseil de Madras. L'amour du lucre aurait donc fait un traître
d'un homme éminent, et l'aurait poussé à méconnaître l'auto-
rité suprême de Dupleix et à compromettre les intérêts de la
France !
Pendant que se prolongeaient ces tristes débats, approchait
l'époque de la mousson. On nomme ainsi un brusque change-
ment de température qui bouleverse l'océan Indien et oblige
les navires à rentrer dans leurs ports ou à prendre la haute mer.
La Bourdonnais connaissait la mousson et savait que ses navires
étaient fort exposés sur cette côte inhospitalière; mais il s'obs-
tina à rester devant Madras, soi-disant pour rendre la place
aux Anglais. Dans la nuit du 13 au 14 octobre éclata l'ouragan.
Des huit vaisseaux qui avaient jeté l'ancre, un mois aupara-
vant, dans la rade de Madras, quatre furent perdus corps et
biens, deux rendus tout à fait incapables de naviguer, et les
deux derniers tellement endommagés qu'ils ne purent qu'à
grand peine reprendre la mer. Douze cents hommes avaient
disparu. La flotte française avait soudain cessé d'exister. C'était
le naufrage de la fortune de La Bourdonnais.
11 semble en effet que l'amiral, au désespoir de cette catas-
trophe, dont il était le principal auteur, n'ait plus eu d'autre
pensée que de se retirer, sans plus s'inquiéter de ce qu'il lais-
sait après lui. Pourtant il eut encore l'audace, malgré les
ordres formels de Dupleix, de c o n f i r m e r la capitulation de

358 LES COLONIES FRANÇAISES
Madras. Après une station de deux jours dans les eaux de Pon-
dichéry, il partait pour l'île de France, où il arrivait le 15 dé-
cembre. Il avait manqué sa destinée, et son crime nous coûtait
l'empire de l'Inde. Conquérant de Madras et maître de l'Océan,
soutenu par Dupleix, encouragé par l'opinion, il aurait pu en
effet prendre Calcutta et ruiner la puissance anglaise. Il ne
sut pas se vaincre lui-même. Aussi bien la punition l'attendait.
A peine arrivé à l'île de France, il y trouva un successeur ins-
tallé. Il voulut retourner en Europe pour se justifier. En dou-
blant le cap de Bonne-Espérance, il fut assailli par une tem-
pête et obligé de se réfugier à la Martinique. Apprenant que la
route était obstruée par des croiseurs anglais, et impatient
d'arriver en France pour se disculper, il se rendit sous un
nom supposé à Saint-Eustache, y convertit sa fortune en bi-
joux et prit passage sur un vaisseau hollandais. Le navire
qu'il montait fut pris et conduit dans un port anglais. La
Bourdonnais fut reconnu et déclaré prisonnier de guerre, mais
on l'accueillit avec distinction. Il aurait pu rester à Londres,
où la cour et le public le comblaient de prévenances; mais, en
agissant ainsi, il reconnaissait implicitement les accusations
lancées contre lui. En effet une instruction judiciaire avait été
commencée. Il était prévenu d'avoir méconnu les ordres du
roi, d'avoir fait des conventions secrètes avec l'ennemi, et
d'avoir détourné les fonds de la Compagnie. La Bourdonnais
demanda et obtint l'autorisation de se rendre en France pour
se justifier.
A peine arrivé, on le conduisit à la Bastille. Telles étaient
alors les lenteurs de la justice qu'il resta trois ans dans cette
sombre prison, où on le traita avec une sévérité fort déplacée.
On ne lui permit en effet ni de voir sa famille, ni de se servir
de papier et d'encre. Il fut obligé d'écrire ses mémoires avec
du vert-de-gris et du marc de café sur des mouchoirs blancs
empesés avec du riz et séchés au feu. Ces rigueurs le posèrent
en victime. Dès qu'il put se faire entendre, comme l'opinion
publique s'était prononcée en sa faveur à cause de l'injuste
traitement qu'il venait de subir, il n'eut pas de peine à se
disculper. D'ailleurs l'accusation de trahison n'était pas soute-
nable; il n'avait qu'à rappeler ses états de service. L'accusa-
tion de désobéissance était plus sérieuse; mais il exhiba les

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 359
instructions ministérielles qu'il avait reçues et qui manquaient
en effet de précision. Restait l'accusation de péculat : mais on
manquait de preuves. Seuls les directeurs de la Compagnie

anglaise ou les membres du Conseil de Madras auraient pu
démontrer sa culpabilité. Ils se gardèrent bien de le faire. La
Bourdonnais fut donc acquitté; mais sa santé était ruinée par

la captivité, et la Compagnie lui disputait les débris de sa for-
tune. Il mourut ruiné par le chagrin le 10 novembre 1753.
Son habile justification et le traitement immérité qu'il avait
subi lui valurent le rôle sympathique de victime. La France

entière le pleura, sans savoir la vraie cause de ses malheurs, et
Dupleix passa pour un rival jaloux et égoïste. Les Anglais, dont
l'intérêt était d'accréditer cette légende , ne cessèrent dans

leurs ouvrages et par leurs actes de protester en faveur de La
Bourdonnais, et, presque jusqu'à nos jours, la postérité a ra-
tifié cet arrêt, sans même le discuter.

Ce fut un grand malheur pour la France que cette rivalité.
Si ces deux hommes, si bien faits pour se compléter l'un l'autre,
avaient combiné leur action au lieu de compromettre leur

succès par de mesquines questions d'amour-propre, l'Hin-
doustan tout entier nous appartiendrait peut-être à l'heure
actuelle. Dupleix eût été la tête, et La Bourdonnais le bras,
mais il ne sut pas ou ne voulut pas sacrifier son égoïsme à
l'intérêt général, et les Anglais restèrent maîtres du sol de
l'Inde.

III. — Dupleix et Bussy.
I
A peine La Bourdonnais avait-il quitté la rade de Madras avec
les débris de sa flotte battue par la tempête, que Dupleix arri-
vait dans la ville conquise pour en prendre possession. Son
premier soin fut de rejeter, en qualité de gouverneur général,
la convention de La Bourdonnais et de considérer Madras

comme une ville à sa discrétion. Comme il avait l'intention
bien arrêtée de chasser les Anglais de l'Hindoustan, ne devait-
il pas, puisque sa bonne fortune lui livrait leur capitale, s'y

établir à poste fixe? A peine était-il installé dans cette récente

360 LES COLONIES FRANÇAISES
conquête qu'on lui annonça l'arrivée d'une armée indienne,
évaluée à 100,000 h o m m e s , que le nabab du Dekkan diri-
geait contre lui pour reprendre Madras. La circonstance était
critique. Céder aux menaces de l'Indien, c'était compromettre
la dignité de la France; d'un autre côté, il était dangereux de
résister, avec une poignée d'Européens, à cette énorme armée.
Plus d'un, certes, aurait reculé; mais Dupleix, depuis qu'il
habitait l'Hindoustan, s'était rendu compte de bien des choses
encore inconnues en Europe, et savait que la discipline l'em-
porterait sur le nombre. Il nourrissait à l'égard des Hindous
les sentiments qui jadis animaient Cortez ou Pizarre à l'égard
des Mexicains et des Péruviens. Il ordonna donc à un de ses
meilleurs officiers, le Suisse Paradis, de courir au secours de
Madras et de livrer bataille, s'il le fallait, aux troupes du nabab.
Ce fut à San-Tomé que les 200 soldats de Paradis rencontrè-
rent les Hindous, appuyés d'une artillerie formidable et solide-
ment postés en arrière d'une rivière. Paradis, sans hésiter,
traverse la rivière, monte à l'assaut du retranchement et met
en fuite ces masses stupéfaites. La bataille de San-Tomé donna
aux Européens le secret de leur supériorité. Les princes hin-
dous s'étaient jusqu'alors arrogé sur les colons certains droits,
que ceux-ci n'essayaient m ê m e pas de leur contester. Les Fran-
çais entre autres avaient toujours suivi à l'égard des indigents
une politique de paix et de conciliation. Cette bataille renversa
les rôles, car elle annonçait la conquête du pays entier par une
puissance européenne. Ainsi que l'écrit avec autant de bon
sens que de justice le colonel anglais Malleson (p. 160), « la
bataille qui produisit un si grand changement mérite qu'on
s'en souvienne; mais, en nous la rappelant, nous ne devons
pas oublier, nous autres Anglais, de noter que tout le mérite
en appartient uniquement et entièrement à cette grande
nation, à laquelle nous disputâmes plus lard la suprématie
dans l'Hindoustan et qui ne remporta pas la dernière vic-
toire. »
La triple conséquence de ce coup de fortune fut d'inspirer
aux indigènes une frayeur respectueuse de nos compatriotes,
de nous confirmer dans la possession de Madras et de rejeter
les Anglais au second plan. Ils auraient même été tout à fait
expulsés de l'Hindoustan si Dupleix avait rencontré en France

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 361
des directeurs assez intelligents pour soutenir sa politique et
des ministres assez clairvoyants pour lui envoyer des renforts
sérieux; mais les directeurs, marchands enrichis ou timides
spéculateurs, taxaient volontiers de folie les projets grandioses
de Dupleix, et, systématiquement, lui refusaient les secours
d'hommes et d'argent qu'il réclamait ; quant aux ministres,
absorbés par la direction de la guerre en Europe, ils n'en-
voyaient aucun vaisseau de la marine royale dans les mers
indiennes. Contrarié dans ses vues par les idées mesquines
des directeurs de la Compagnie, et presque abandonné par la
métropole, Dupleix, réduit à ses propres ressources, ne put
réaliser ses projets. Il aurait voulu enlever aux Anglais la der-
nière de leurs possessions sur la côte de Coromandel, le fort
Saint-David, et dirigea en effet contre cette citadelle les forces
disponibles; mais elles étaient à la fois bien médiocres et ani-
mées du plus déplorable esprit. A deux reprises, Dupleix fut
obligé de renoncer à son entreprise. Il recommençait le siège
pour la troisième fois, et la place allait se rendre, quand il
apprit que l'Angleterre, mieux avisée que la France, dirigeait
contre lui des renforts imposants, destinés, dans la pensée de
leur chef, l'amiral Boscawen, non seulement à délivrer Saint-
David, mais encore à reprendre Madras et à nous chasser de
Pondichéry.
Boscawen avait sous ses ordres plus de trente navires et
8000 hommes de débarquement, bien pourvus d'artillerie. Les
Français ne pouvaient lutter en rase campagne. Ils levèrent le
siège de Saint-David et se hâtèrent d'aller chercher un refuge
derrière les remparts de Pondichéry. L'amiral anglais les y
poursuivit, et, après s'être emparé des ouvrages extérieurs,
ouvrit la tranchée devant la ville (30 août 1748). La situation
de Dupleix était grave. La garnison était insuffisante et mal
disposée. Paradis, le seul officier capable de diriger la défense,
avait été tué dès la première sortie. Il n'y avait rien à espérer
du côté de la France, et les Hindous, ébranlés dans leur con-
fiance et gagnés par les avances intéressées de l'Angleterre,
commençaient à se déclarer contre nous. Tout semblait perdu ;
mais Dupleix n'était jamais plus grand que dans l'adversité.
Il s'improvisa général,ingénieur, artilleur, et sut conserver un
calme et une sérénité qui devinrent contagieux. L'attention

362 LES COLONIES FRANÇAISES
qu'il donnait aux mesures de défense, l'habileté avec laquelle
il fortifiait les points trop faibles et réparait ceux que l'ennemi
avait entamés, créèrent autour de lui une telle foi en sa capa-
cité qu'elle se convertit en enthousiasme. Les Hindous de Pon-
dichéry s'associèrent à ses efforts et devinrent d'utiles auxi-
liaires. Sa femme, la Johanna Begum, le seconda d'une manière
admirable. Elle le mettait au courant de toutes les démarches
des ennemis par les nombreux agents indigènes qu'elle entre-

tenait jusque dans leur camp, elle bravait tous les dangers à ses
côtés, et soutenait par ses propos officiers et soldats. Ces géné-
reux efforts furent couronnés de succès. Boscawen dut recon-

naître, après quarante-deux jours de tranchée ouverte, qu'il
avait perdu ses meilleurs officiers et beaucoup de soldats, et
que le feu de la place était toujours supérieur au sien. Comme
les pluies de 1 automne apportaient la maladie dans son camp,

et que la mousson approchait avec son terrible cortège d'ou-
ragans, il se résigna à lever le siège (16 octobre 1748).
L'effet moral de cette victoire fut immense, surtout chez les
Asiatiques. Lorsque Dupleix leur annonça son triomphe en
termes pompeux, qu'on lui reprocha plus tard, très à tort,
puisqu'ils étaient destinés à frapper l'imagination des indi-

gènes, on lui répondit de tous côtés par des félicitations. Les
nababs et le Grand Mogol lui-même le complimentèrent. L'as-
cendant de Dupleix l'emportait. 11 pouvait dès lors travailler
à conquérir un territoire qui le garantirait contre les chances
d'une guerre maritime. Certes, s'il avait eu
à sa disposition des
forces suffisantes, le dernier des Anglais aurait alors été expulsé
de l'Hindoustan.

D'eux-mêmes, après leur honteuse retraite, ils s'étaient e n -
fermés au fort Saint-David et laissaient le champ libre à leur
heureux rival. Le gouvernement français vint encore
à leur
aide en signant, sans avoir consulté Dupleix, la paix malencon-
treuse d'Aix-la-Chapelle. Louis ayant déclaré qu'il voulait

faire la paix en roi et non en marchand, les plénipotentiaires
admirent, pour l'Hindoustan, le statu quo ante bellum : condi-
tion qui entraînait pour Dupleix l'abandon de Madras. Ce fut

pour lui un amer désappointement, d'autant plus qu'il du
rendre cette ville améliorée de toutes façons et munie de solides
défenses; mais son génie était trop souple pour ne pas résister


HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 363
à ce terrible mécompte. Sous le voile transparent de secours à
porter à ses alliés hindous, il allait recommencer la guerre
contre ses éternels ennemis, et déployer, dans cette nouvelle
période de la lutte, une énergie extraordinaire et une variété
infinie de ressources.
Dupleix poursuivait un double but : expulsion des Anglais et
domination de la France. La paix l'empêchait d'attaquer les An-
glais en face, mais il pouvait les combattre indirectement, en
assurant la prépondérance à nos alliés sur les leurs et en rom-
pant l'équilibre entre eux et nous par l'accroissement de notre
influence et de notre territoire. Pour obtenir ce résultat, il fal-
lait avant tout s'assurer des ressources financières; or Dupleix
espérait qu'il le pourrait en restreignant les possessions terri-
toriales à de simples domaines seigneuriaux, d'étendue médio-
cre, mais fertiles et susceptibles de rendre beaucoup sans
entraîner les lourdes charges propres aux grandes colonies. Ce
premier point obtenu, il comptait s'immiscer dans les querel-
les des princes hindous, en les réduisant à une sorte de vasse-
lage. Enfin, comme il avait besoin d'une force armée, et que
les renforts venus d'Europe étaient toujours insuffisants ou dé-
testables, il imagina de lever des troupes indigènes, qui seraient
armées et exercées à l'européenne, mais commandées exclusi-
vement par des officiers européens. Territoires peu étendus
mais susceptibles de parer aux dépenses courantes, suzerai-
neté de la France imposée aux princes indigènes, création de
troupes hindoues exercées à l'européenne, tel fut le triple plan
de Dupleix. Il se réservait en outre la haute direction des évé-
nements. Il allait, pendant les six dernières années de son sé-
jour dans la péninsule, se conformer à cette politique à la fois
audacieuse et prudente, pleine de ménagements et de coups de
force, et, grâce à elle, remporter de prodigieux succès.
De 1749 à 1754, par son habileté et sa persévérance, Dupleix
réussit à imposer la domination française, directement ou indi-
rectement, à un grand tiers de l'Hindoustan quant à l'étendue,
et à beaucoup plus du tiers quant à la population et à la ri-
chesse. Le Grand Mogol allait tomber sous notre dépendance, et
l'Asie était à nous 1 Si nous avions eu à Versailles Louis XIV ou
Colbert, ce magnifique empire nous appartiendrait encore !
mais les succès de Dupleix ne causaient aux gouvernants d'alors

364 LES COLONIES FRANÇAISES
qu'inquiétude et embarras. Au lieu de le seconder, ils entra-
vaient son action. Ils finirent même par le rappeler, comme
hasardant la paix du monde !
Les limites de notre sujet nous défendent de suivre Dupleix
dans ses négociations et ses campagnes. Aussi bien nous nous
réservons de traiter un jour plus longuement, et ailleurs, ce
magnifique sujet. Qu'il nous soit du moins permis, pour don-
ner une idée de son audacieuse activité, de détacher deux épi-
sodes qui nous feront pénétrer dans les secrets de sa politique
franco-indienne. Il s'agit de la nomination de Mozuffer-Yung
comme soubadhar du Dekkan, et de la campagne de Bussy
contre les Mahrattes.
II
A la mort de Nizam el Molouck, soubadhar du Dekkan, son
fils, Nasir-Yung, et son petit-fils, Mozuffer-Yung, se disputè-
rent sa succession. Les Anglais se déclarèrent en faveur du
premier, et Dupleix se prononça pour le second. Nasir-Yung
l'emporta tout d'abord; il fit prisonnier son compétiteur et jura
qu'il se vengerait des Français en les chassant de la péninsule.
Par bonheur, Dupleix avait depuis quelque temps auprès de lui
un officier de grand mérite, le marquis de Bussy, auquel il
avait accordé sa confiance et qu'il traitait comme un fils. Bussy
allait devenir son bras droit dans cette prodigieuse campa-
g n e , qui ressemble à un roman de cape et d'épée. Persuadé
qu'il fallait frapper un grand coup pour ébranler le moral des
Hindous, et comprenant qu'il ne pouvait lutter en rase campa-
pagne contre Nasir-Yung, Dupleix confia à Bussy la mission
périlleuse de s'emparer par surprise, à la tête de quelques cen-
taines d'hommes, de la formidable citadelle de Gingi. Bâtie entre
trois montagnes couronnées de batteries, cette ville comman-
dait le haut de la rivière du même nom, à l'embouchure de
laquelle est située Pondichéry. Bussy fait sauter les portes de la
ville, soutient jusqu'au soir dans les rues une lutte désespérée,
et, à la faveur de la nuit, escalade les rochers surmontés de

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 365
leurs canons. Quand, au lendemain, il examina sa conquête, il
fut lui-même étonné de son succès (septembre 1750).
A cette nouvelle, Nasir-Yung marcha contre les Français.
Arrêté par la saison des pluies, il négocia au lieu de combattre.
Dupleix ne repoussait jamais, par principe, de semblables pro-
positions; mais, pendant qu'il traitait, il organisait en secret
un complot contre le soubadhar, et engageait ses principaux
officiers à l'abandonner. Averti par les conspirateurs, le com-
mandant de Gingi, La Touche, feignit d'ignorer les négociations
entamées, et, dans la nuit du 15 décembre 1750, attaqua le
camp hindou. Il n'avait sous ses ordres que 800 Français,
3000 cipayes et 10 canons. Nasir-Yung commandait à 100,000 fan-
tassins, 40,000 cavaliers, 700 éléphants et 350 canons. C'était
une héroïque folie, puisqu'on allait combattre dans la propor-
tion de un contre quarante. Nos Français rencontrèrent plus de
résistance qu'ils ne s'y attendaient de la part des Asiatiques. Ils
réussirent à enfoncer la réserve commandée par Nasir-Yung.
Une seconde bataille allait s'engager. Tout à coup, un drapeau
blanc apparaît au-dessus d'un éléphant. C'était le signal con-
venu. Les Français l'ont halte, et bientôt une rumeur immense
leur apprend qu'une catastrophe vient de s'accomplir. Nasir-
Yung avait insulté un des chefs conjurés, et celui-ci, d'un coup
de carabine, l'avait jeté à bas de son éléphant. Sa tête était aus-
sitôt coupée et promenée au haut d'une pique, au milieu d'as-
sourdissants vivats pour Mozuffer-Yung. Ce fut comme un
changement à vue magique. Une poignée d'Européens se trou-
vaient, en un clin d'œil, maîtres absolus du Carnatic et
suzerains de tout l'Hindoustan jusqu'à la Nerbuddah. La g r a n -
deur des résultats dépassait toute prévision.
Le nouveau soubadhar, pour mieux constater la suprématie
française, courut à Pondichéry. Sous une tente splendide,
dressée sur la place publique de Pondichéry et décorée avec un
luxe oriental, Mosuffer-Yung fut solennellement investi de la
dignité de soubadhar, en présence d'une nombreuse assemblée
de rajahs et de nababs. Plus que jamais convaincu de la néces-
sité de présenter aux Hindous ses pouvoirs comme légitimes,
Dupleix, en qualité de nabab reconnu par le Grand Mogol,
s'avança le premier et présenta l'offrande accoutumée de vingt
et une pièces d'or. Mozuffer-Yung courut à sa rencontre, et,

366 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
le serrant dans ses bras, le fit asseoir à ses côtés; puis, quand
eut défilé le long cortège des princes et des fonctionnaires
admis
à présenter leurs hommages et leurs présents, le nou-
veau soubadhar, au nom du Grand Mogol, proclama Dupleix
nabab de toutes les provinces depuis le sud de la Kistnah

jusqu'au cap Comorin, ce qui comprenait, avec le sud du
Dekkan, un pays plus grand que la France. Les espérances
es plus hardies devenaient une réalité, L'Hindoustan reconnais-
sait la supériorité européenne et s'inclinait devant la France.
Dupleix était trop habile pour exciter les soupçons et la ja-
lousie. Pourvu qu'il l'exerçât, il tenait peu aux apparences du
pouvoir. Son premier acte, comme nabab du Carnatic, fut de
déléguer
à un vieil ami de la Fiance, Chunda-Sahib, les privi-
lèges et les émoluments de sa dignité. Cet acte de désintéresse-
ment, bien que politique, produisit une vive impression et

contribua, plus encore peut-être que les victoires de la Fiance,
à établir notre prépondérance. Les princes hindous, charmés de
voir que Dupleix, au faîte de la puissance, se souvenait de ses
amis et les récompensait de leur fidélité, se promirent de con-
server cette précieuse alliance. Quand il sortit de la tente, Du-
pleix était le supérieur et le vrai maître du souverain auquel
obéissait l'Hindoustan méridional.

Dans ce drame gigantesque, les péripéties se succèdent avec
une étourdissante rapidité. Après les négociations, les combats.
Un certain Ghazdiouzin avait arraché au simulacre d'empereur
qui portait,
à Delhi, le titre de Grand Mogol, une nomination
de soubadhar du Dekkan. Il prétendait traiter en usurpateur

notre protégé, Mozuffer-Yung, et, soutenu par les Mahrattes,
lui avait enlevé la vieille capitale du Dekkan, Aureng-Abad, et
le menaçait dans la possession de ses provinces méridionales.
Dupleix, qui avait reconnu dans Bussy le seul homme capable
de le comprendre et de le seconder, lui confia la tâche redou-

table et la glorieuse mission de faire dans le centre de la
péninsule ce qu'il faisait lui-même dans le midi. Il ne lui

donna que 300 Français, 2000 cipayes et 10 canons. Bien qu'il
dût, avec cette poignée d'hommes, s'enfoncer dans un pays à
peine exploré, sans moyens assurés de communication, et
sans autre allié qu'un prétendant dénué lui-même de toute
protection efficace, Bussy accepta avec joie et entra tout de


HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 367
suite en campagne. A peine l'expédition avait-elle fait une
soixantaine de lieues, qu'elle faillit échouer. Mozuffer-Yung,

attaqué par des conspirateurs, périt en essayant de se défendre;
avant que ses assassins aient eu le temps de se concerter, Bussy
l'avait vengé et remplacé par un de ses oncles, Salabat-Yung.

Un Français, qui n'avait sous ses ordres que trois cents de ses
compatriotes, nommait ainsi le souverain de près de cinquante

millions d'indigènes, et nul d'entre eux ne protestait ! Salahat-
Yung arriva à Aureng-Abad et marqua sa reconnaissance à
Bussy par d'éclatants témoignages. Fidèle aux instructions de
Dupleix, ce dernier refusa pensions ou cessions de territoire.
Il se contenta du rôle de protecteur. Ne paraître rien dans
l'État et y être tout, n'avoir que le titre de commandant du
contingent français, mais diriger en secret toutes les relations
extérieures du gouvernement, telle fut sa politique.
11 réussit
si bien et si promptement à établir cette influence occulte, que

Salahat-Yung se montra disposé à tous les sacrifices pour le
retenir, lui et ses soldats, dans sa capitale.
Bussy ne trouva que trop tôt l'occasion de prouver à son
protégé que son alliance était indispensable. Les Mahrattes rede-
venaient menaçants. De trois côtés à la fois, ils marchaient

sur Aureng-Abad. Bussy résolut de les prévenir et envahit leur
territoire, en annonçant partout son intention de ne signer la

paix que dans leur capitale, à Pounah. Or, depuis plusieurs
mois, il n'avait reçu aucun renfort, et les Mahrattes étaient,
dans l'Hindoustan, la seule force militaire capable de résister
aux Européens. C'était donc beaucoup risquer que de s'engager
dans une pareille aventure. Par bonheur, les Hindous, ses
allies, avaient confiance en lui. Salahat-Yung lui-même avait
secoué sa torpeur et pris le commandement nominal de
l'armée. Les cavaliers mahrattes ne soutinrent pas les feux
bien dirigés de notre artillerie. A trois reprises, ils essayèrent

de lutter, mais ils furent toujours repoussés avec des pertes
énormes, et durent laisser libre le chemin de la capitale. La
plus terrible de ces trois défaites fut celle de Radjapore. Bussy
profita d'une éclipse de lune qui absorbait l'attention des

ennemis pour les attaquer à l'improviste. La surprise fut
complète, et le général mahratte ne dut son salut qu'à la fuite.

368 LES COLONIES FRANÇAISES
Salabat-Yung voulait profiter de ces succès inespérés pour
briser à tout jamais la puissance militaire des Mahrattes.
Bussy, qui appréciait leur bravoure et craignait de les réduire
au désespoir, fit comprendre au soubadhar que mieux valait ne
pas les pousser à bout. Un traité fut donc signé. Salabat-Yung,
maître incontesté du Dekkan, témoigna sa reconnaissance à
Bussy en conférant à la Compagnie, comme fiels militaires et
pour garantie de la solde du corps auxiliaire qui fut beaucoup
augmenté, l'investiture des cinq provinces ou circars de Con-
d a m i r , Mustaphanagar, Ellora, Radja-Mundri et Tchicacoli.
Par ce traité, les Français acquéraient sur la côte d'Orissa un
véritable royaume, dont Mazulipatam devenait la capitale. Ce
territoire, qui reçut le nom de Circars du Nord, offrait une
superficie de 17,000 milles géographiques et produisait un
revenu annuel de dix à douze millions de francs. Ses forêts
abondaient en bois de teck; une partie de la région était
renommée pour ses manufactures d'étoffes et l'autre pour la
culture du riz. A l'est, la mer le couvrait; à l'ouest, il était
protégé par une chaîne de montagnes qui courait presque
parallèlement à la côte et qui était couverte de forêts impé-
nétrables, dans lesquelles n'existaient que trois ou quatre
passages. Les Portugais, même au temps de leur plus grande
prospérité, n'avaient jamais possédé de territoires plus étendus
ou plus riches. Comme le Grand Mogol confirma cette cession,
comme de plus nos compatriotes avaient battu les Mahrattes,
et que le soubadhar du Dekkan était à leur dévotion, ils se
trouvaient par le fait les maîtres incontestés de toute la pénin-
sule hindoue.
Certes Bussy fut le principal auteur de ces succès, et nous ne
voudrions pas atténuer son mérite, mais Dupleix ne cessa pas
un instant de le conseiller. S'il fut le bras qui exécutait, Dupleix
fut la tête qui pensait et surtout le cœur qui soutenait. Sans
doute, il ne fut pas toujours également heureux dans ses opéra-
tions; mais, de près ou de loin, son influence grandissait tous
les jours. Bien que quelques princes hindous n'acceptassent pas
encore son hégémonie, bien que les Anglais luttassent avec
énergie pour conserver leurs dernières possessions, l'élan était
donné, et la conquête du pays entier semblait ne plus être
qu'une question de temps. C'est à ce moment précis que

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE
369
Dupleix fut rappelé en France, victime de son propre génie,
et plus encore de la décadence et de la démoralisation de son
pays.

III
Pendant que Dupleix conquérait ainsi le tiers de l'Hindoustan
et fondait pour des siècles, s'il eût été soutenu, la prépon-
dérance française dans ces parages, que se passait
-il en Europe?
La Compagnie des Indes, le gouvernement, l'opinion
publique
elle-même, tout à la fois se déclarait contre Dupleix. On a
peine à comprendre un pareil aveuglement. En voici peut-être
les raisons : la Compagnie des Indes n'avait jamais goûté que
médiocrement les projets grandioses de Dupleix. Grisés par le
succès, les directeurs avaient,
il est vrai, consenti à laisser le
champ libre à leur hardi représentant, mais à condition de ne
pas compromettre leurs dividendes : aussi n'avaient-ils envoyé

à Dupleix que des instructions vagues et sans précision. Tant
qu'il y eut au Conseil des hommes tels que Dumas, qui savaient
rendre justice à la politique du gouverneur général, Dupleix

put aller de l'avant; mais Dumas mourut, et la Compagnie
tomba entre les mains de timides spéculateurs ou d'ennemis
personnels de Dupleix. Nous citerons parmi ces derniers un
triste personnage, Godeheu, qui machinait depuis quelques
années tout un plan de trahison contre son ancien bienfaiteur.
On peut constater par son propre aveu, dans son journal

manuscrit conservé à la Bibliothèque nationale, les trésors de
haine qu'il avait accumulés dans l'ombre contre lui. Si du
moins Je gouvernement avait eu le bon sens de se jeter à la
traverse et de soutenir le héros qui augmentait si démesuré-
ment la puissance coloniale de la France! Mais Louis XV régnait
alors et songeait peu à l'Hindoustan français. Quant à ses
ministres, ils redoutaient toute complication extérieure qui
troublerait le repos du maître. Ils ne voulaient à aucun prix

de guerre avec l'Angleterre et étaient presque mécontents des
victoires inouïes et des conquêtes surprenantes de Dupleix.
Sans doute, ils n'osaient pas se prononcer ouvertement contre

GAFFAREL»
24

370 LES COLONIES FRANÇAISES
un homme dont les exploits rejaillissaient sur la France
entière; mais ils ne venaient pas à son aide et opposaient de
pitoyables prétextes à ses réclamations patriotiques. Que dire
enfin de l'opinion publique? La fatale coïncidence du procès

de La Bourdonnais tournait en partie les esprits contre Dupleix.
L'ex-gouverneur de l'île de France avait réussi à se poser en
victime pourchassée par un rival vindicatif, et les Parisiens,
avec leur légèreté ordinaire, s'étaient prononcés en sa faveur.
Aussi bien on peut juger, jusqu'à un certain point, de l'état

des esprits par Voltaire, qui, dans son Siècle de Louis XV,
n'épouse pas, il est vrai, les préjugés courants, et rend justice à

Dupleix, mais ne comprend pas ses conceptions grandioses.
Dupleix avait donc à la fois contre lui les médiocrités jalouses de

la Compagnie, les lâchetés officielles du gouvernement et les
injustices de l'opinion publique. Il ne pouvait que succomber

à cette triple coalition.
Les directeurs commencèrent par lui envoyer des remon-
trances dont il ne tint pas grand compte. Engagé dans de
grandes aventures, il lui était difficile de traiter suivant

toutes les règles de la hiérarchie administrative ces instruc-
tions, dictées moins par la prudence que par d'âpres et mer-

cantiles convoitises. Peut-être eut-il le tort de ne pas assez
dissimuler son dédain. Son excuse est dans sa situation excep-
tionnelle et dans le sentiment qu'il avait de sa supériorité. La
Compagnie affecta une grande colère en apprenant que Dupleix
n'avait pas exécuté ses instructions à la lettre, et résolut de le
punir de son insoumission en l'arrachant au théâtre de ses

exploits. Sur ces entrefaites, on apprit en France que le gou-
vernement anglais menaçait d'une rupture, si l'on n'arrêtait

pas les progrès de Dupleix. Certes, une pareille menace aurait
dû éclairer les moins clairvoyants des ministres et leur dé-
montrer la nécessité de soutenir un homme jugé si dangereux
par nos ennemis. La politique contraire prévalut. Louis XV
voulait la paix à tout prix, et ses ministres ne rougirent pas
de sacrifier à ce honteux égoïsme le grand citoyen qui fon-
dait alors une France orientale. Ils firent savoir
à la Compagnie
des Indes qu'elle ferait bien de rappeler Dupleix Les direc-
teurs essayèrent alors de lui insinuer de demander son rappel.

Dupleix refusa, à moins qu'on ne le remplaçât par Bussy, le

H I S T O I R E DE L ' I N D E F R A N Ç A I S E 371
seul homme capable de reprendre et d'achever son œuvre. Au
lieu de Bussy, on lui donna pour successeur ce Godeheu, qu'il

avait jadis comblé de ses bienfaits et qui ne l'en haïssait que
davantage. Il était impossible de faire un pire choix!

Tourmentés par la crainte de voir Dupleix entrer en révolte
ouverte contre une décision dont ils ne pouvaient se dissi-
muler l'iniquité, les directeurs avaient engagé Godeheu à
cacher d'abord ses pouvoirs; mais ce triste personnage, à
peine débarqué à Pondichéry, signifia brutalement à Dupleix
son rappel et lui intima l'ordre de partir sans délai pour la

France avec sa famille. Le coup était rude. Dupleix le reçut
sans faiblir.
11 poussa la générosité jusqu'à essayer d'éveiller
quelques nobles sentiments dans le cœur de son indigne suc-
cesseur. Il le supplia, au nom de la France, de continuer son
œuvre. Ce dernier non seulement répondit à cet acte patrio-
tique par des grossièretés voulues et répétées, mais encore,
le 11 octobre 1754, il signa avec le gouverneur des possessions
anglaises, Saunders, le plus ignominieux des traités. Les deux
Compagnies s'interdisaient à jamais d'intervenir dans la poli-
tique intérieure de l'Hindoustan et renonçaient à toute posses-
sion territoriale autre que celles qui existaient avant la guerre
du Carnatic. « On conviendra, écrit l'Anglais Mill, que peu de
nations ont jamais fait à l'amour de la paix des sacrifices d'une
importance relativement plus considérable. » — « Un sem-
blable traité, écrit un autre Anglais, Malleson, était honteux
au dernier degré. Godeheu sacrifia, avec connaissance de
cause, les fondements d'un empire franco-indien à son craintif

désir de la paix, excité par le misérable et indigue besoin de
défaire tout ce qu'avait fait son prédécesseur. » Ainsi pensent
nos ennemis, qui profitèrent de ce désastre national! N'avons-

nous donc pas le droit d'écrire, nous autres Français, que
jamais nation ne fut à ce point trahie par son gouvernement?
Le plus honteux fut le traitement qu'on fit subir à Dupleix.
Lui et l'héroïque compagne de sa vie furent d'abord assez bien
accueillis. A tous les relais de poste entre Lorient et Paris, la
population s'attroupait avec des marques de respect et d'admi-
ration. Elle semblait protester contre le rappel du héros de
l'Hindoustan. Cet engouement dura peu. Bientôt Dupleix com-

prit qu'il se heurterait à un mauvais vouloir absolu. 11 avait

372 LES COLONIES FRANÇAISES
à diverses reprises avancé à la Compagnie, pour dépenses
urgentes, une partie considérable de sa fortune. Comme ses
comptes étaient en règle, il voulut, avant de quitter Pondi-
chéry, que Godeheu lui lit une reconnaissance générale de
ses créances. Ce dernier refusa. Dupleix demanda alors qu'une
commission locale examinât la justesse de ses comptes. Godeheu

refusa encore. A peine arrivé en France, bien persuadé qu'il
n'était que la victime momentanée d'une intrigue, et sûr

d'obtenir justice, Dupleix présenta de nouveau ses réclama-
tions. La Compagnie refusa d'admettre ces créances, sous pré-
texte qu'elles n'avaient pas été au préalable vérifiées par le

conseil de Pondichéry. Or cette omission était uniquement
due au refus formel de Godeheu. Dupleix se trouvait donc

frustré de sa fortune, et avec la complicité du gouvernement,
car un ordre du roi, c'est-à-dire un impudent déni de jus-
tice, arrêta le procès qu'il intentait à la compagnie. Ce héros,
ce conquérant qui avait commandé à des peuples et manié des
millions, fut réduit à user ses dernières années à réclamer en
vain ce qu'on lui devait. Pour éviter la prison, il lui fallut
réclamer des arrêts de surséance contre ses propres créanciers.

Trois mois avant sa mort, il écrivait ces lignes touchantes :
« J'ai sacrifié ma jeunesse, ma fortune, ma vie pour enrichir
ma nation en Asie. D'infortunés amis, de trop faibles parents
consacrèrent leurs biens au succès de mes projets. Ils sont
maintenant dans la misère et le besoin! Je me suis soumis à
toutes les formes judiciaires; j'ai demandé, comme le dernier

des créanciers, ce qui m'est dû. Mes services sont traités de
fable! Ma demande est dénoncée comme ridicule! Je suis

traité comme l'être le plus vil du genre humain. Je suis dans
la plus déplorable indigence. La petite propriété qui me res-
tait vient d'être saisie. Je suis contraint de demander une sen-
tence de délai pour éviter d'être traîné en prison. » Telles étaient
les plaintes d'un homme qui avait tant fait pour la France!
Le fondateur d'un empire était traité en aventurier.

Le 10 novembre 1704, à peine Dupleix avait-il rendu le der-
nier soupir, que son humble demeure était envahie par
d'inexorables créanciers. Comme il faut aller jusqu'au bout
dans cette lamentable histoire, nous constaterons avec regret
qu'aucun des gouvernements qui se sont succédé en France


HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 373
n'a encore fait droit aux réclamations de Dupleix. Son dernier
placet tomba par hasard entre les mains d'un professeur de
philosophie au lycée Louis-le-Grand, qui le fit encadrer et le
suspendit dans sa classe comme la meilleure des leçons sur la
vanité des richesses et l'ingratitude humaine. Le nom de
Dupleix n'existe même plus. Son dernier héritier est mort
en 1866, presque indigent!
Les Anglais ont depuis longtemps rendu justice à Dupleix.
Us se sont déclarés ses successeurs ou plutôt ses continuateurs.
Ils ont placé son buste à Calcutta, parmi ceux des hommes qui
ont illustré l'Inde moderne. Dans leurs ouvrages, ils ont mis
en relief cette noble figure; et cela pendant que Dupleix
est encore mal apprécié dans cette patrie qu'il avait dotée
d'un monde. Au moins l'histoire a-t-elle protesté contre cette
inexplicable méconnaissance des droits les plus légitimes en
le proclamant un de nos plus grands citoyens. Son unique
tort fut de rester aveugle aux défaillances et à la démoralisa-
tion de la France d'alors. Il vécut trop tard ou trop tôt. Sous
Louis XIV, à une époque d'organisation sérieuse, ou en 1792,
à une heure de grave danger et de suprême dévouement,
quels services n'aurait-il pas rendus !
Aussi bien, après Dupleix, l'histoire de l'Inde française n'est
plus qu'une triste énumération de fautes et de catastrophes.
Godeheu avait été la cause de la décadence politique. Son
successeur , Lally-Tollendal , allait précipiter la décadence
militaire.
IV. — Lally-Tollendal.
Lally-Tollendal passe pour être le principal auteur de la
ruine de la domination française en Hindoustan. Il a commis,
en effet, de lourdes fautes; mais l'opinion publique s'est peut-
être acharnée à tort contre lui. D'ailleurs sa fin dramatique
rachète ses erreurs. Il ne sera pas sans intérêt d'instruire de
nouveau ce grand procès qui passionna nos ancêtres il y a près
d'un siècle, et de résumer les débats en racontant rapidement
la vie si remplie et si agitée de l'infortuné gouverneur de Pon
dichéry

374
LES COLONIES FRANÇAISES
I
Le comte de Lally-Tollendal naquit à Romans, dans le Dau-
phiné, en janvier 1702. Sa famille était une des plus nobles
d'Irlande; ses ancêtres portèrent même, jusqu'en 1541, le titre
chieftain, c'est-à-dire chef de tribu. Ils émigrèrent de France
à la suite des Stuarts et commandèrent, pour ainsi dire à titre
héréditaire, les bandes irlandaises qui s'étaient associées à
leur fortune. Le jeune Lally reçut une éducation essentielle-
ment militaire. Pendant ses vacances, il rejoignait son père à
l'armée et s'associait à ses dangers. Dès l'âge de huit ans, il assis-
tait à ses côtés au siège de Girone, et à douze ans montait,
comme capitaine, sa première garde de tranchée devant Bar-
celone. Lors de la guerre de Succession de Pologne, il se distin-
gua au siège de Kehl et à celui de Philipsbourg, où il fut assez
heureux pour sauver la vie à son père. Quand la guerre fut
terminée, il imagina de reprendre à son compte un des projets
favoris du cardinal Alberoni, et de tenter le rétablissement des
Stuarts en intéressant à leur cause les cours du Nord. Le car-
dinal Fleury, qui dirigeait alors la politique extérieure de la
France, fut mis au courant de ses projets et le chargea, pour
la czarine Elisabeth, d'une mission secrète, dont Lally s'acquitta
avec honneur. Seulement, comme les instructions du cardinal
manquaient de précision et que la situation du négociateur, en
se prolongeant, risquait de devenir fausse, Lally revint en
France et, tout furieux de son insuccès, écrivit à Fleury que,
grâce à lui, il était entré en Russie comme un lion et se regar-
dait heureux d'en être sorti comme un renard. Activité u n peu
brouillonne et franchise brutale, ce sont deux traits de carac-
tère que nous constatons déjà et qui vaudront plus tard à Lally
de cruels mécomptes.
En 1741, la guerre éclata de nouveau : c'est la guerre de
Succession d'Autriche. A Fontenoy, Lally contribua puissam-
ment au gain de la bataille en dispersant à la baïonnette, avec
sa brigade irlandaise, la terrible colonne anglaise qu'avaient
ébranlée les canons de Richelieu. Louis XV le nomma briga-
dier sur le champ de bataille. Le nouveau général, toujours
fidèle aux traditions de sa famille, partit après Fontenoy pour

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 375
l'Ecosse, dans l'espoir de rétablir sur le trône Charles-Édouard
Stuart, et servit d'aide de camp à ce prince à la bataille de
Falkirk. Sa tête fut mise à prix, mais il parvint à s'échapper,

déguisé en matelot, et rentra dans les rangs de notre armée.
Au siège de Berg-op-Zoom, il fut presque englouti par l'explo-

sion d'une mine, et reçut une nouvelle blessure à celui de
Maestricht. Louis XV, en le nommant maréchal de camp,
récompensa ses brillants services.
Sa réputation était fondée. On le regardait comme celui des
généraux de Louis XV qui donnait les plus belles espérances.
On le consultait dans toutes les circonstances sérieuses, et le
ministre de la guerre lui témoignait la plus entière confiance.
C'est ainsi qu'en 1750, lorsque les Anglais capturèrent en pleine
paix deux cent cinquante de nos navires et se jetèrent à l'im-

provistesur nos colonies, Lally se prononça pour une vigou-
reuse offensive. « Il y a trois partis à prendre, disait-il : recon-
duire Charles-Edouard Stuart en Angleterre, chasser les
Anglais du Canada, les expulser de l'Hindoustan; mais il faut

penser vite et agir plus vite encore. » On n'exécuta pas ce sage
conseil. On crut à Versailles pouvoir désarmer l'Angleterre à
force de concessions, et ce fut seulement l'année suivante que
le cabinet de Versailles, poussé à bout, se détermina à suivre
les avis de Lally.

Comme de juste, on pensa tout de suite à lui pour le charger
d'une de ces trois missions, et on lui confia la plus difficile.
Nommé lieutenant général, grand-croix de Saint-Louis, com-
missaire du roi, syndic de la Compagnie des Indes et comman-
dant général de tous les établissements français dans l'Inde
orientale, Lally devait partir avec plusieurs milliers de soldats,

et ses instructions lui prescrivaient de ruiner les établis-
sements anglais, ce qui, du reste, lui convenait de tous points;
car il détestait les Anglais et comme émigré, et comme pros-

crit, et comme Irlandais, et poursuivait en eux, non pas
seulement les ennemis de sa patrie d'adoption, mais encore
ceux de sa race, de sa religion, de sa famille et de ses intérêts.
« Toute ma politique est dans quatre mots, écrivait plus tard
Lally : plus d'Anglais dans l'Hindoustan! » Par malheur, cet
ennemi des Anglais ne voyait dans l'Hindoustan que des
Anglais à expulser, et il n'avait pas la moindre expérience de


376 LES COLONIES FRANÇAISES
la politique indienne. Ce qui naguère, avait fait la torce de
Dupleix, c'est qu'il avait rencontré, dans la guerre qu'il soute-
nait contre l'Angleterre, des auxiliaires dévoués et reconnais-
sants dans la personne des princes indiens, dont il avait con-
stamment épousé les intérêts et ménagé les susceptibilités.
Lally, au contraire, les dédaignait. Il affecta même à leur
égard une indifférence presque de commande. Son système
ressemblait à celui de La Bourdonnais, empiré par l'ignorance
et l'entêtement : s'attacher exclusivement à détruire les établis-
sements anglais, mépriser toute diplomatie et toute alliance
indigène. Cette politique maladroite entraînera bientôt de
funestes conséquences. Aussi bien le comte d'Argenson, un
des ministres de Louis XV, s'était fortement opposé au choix
de Lally comme gouverneur de l'Hindoustan, non pas qu'il
doutât de sa capacité, car il était au contraire son ami, mais il
craignait les emportements d'un caractère trop rigide et trop

entier pour des questions aussi compliquées que les questions
orientales. 11 aurait préféré qu'on appelât Lally sur d'autres
champs de bataille : que ne l'a-t-on écouté! on aurait de la
sorte évité bien des malheurs!

Dans le principe, l'expédition devait se composer de trois
mille hommes et de trois vaisseaux de guerre; comme on
apprit que les Anglais envoyaient au Canada d'imposants ren-
forts, il fallut distraire une partie de ses forces, et ce fut seule-
ment le 2 mai 1757 que la petite escadre, singulièrement
réduite, put quitter le port de Brest. Le commandant de l'es-
cadre se nommait Aché. Il était mou, faible, sans talent. Le
principal lieutenant de Lally, le chevalier de Soupire, était
également indolent et incapable. L'un et l'autre étaient fort

mal choisis pour seconder Lally. Nous n'en dirons pas autant
des officiers inférieurs. On comptait parmi eux quelque-uns
des plus grands noms de France : Estaing, Grillon, Conflans,
Montmorency, Lafare, Breteuil et nombre d'autres du plus haut
mérite, tous pleins d'ardeur et ne cherchant qu'à renouveler

en Asie les exploits de leurs ancêtres. Par malheur, les soldats
qu'ils commandaient étaient, comme toujours, le rebut de la
nation : repris de justice, échappés de bagne, fort heureux
d'éviter les châtiments qui les attendaient en France, et par

la mêm indisciplinés et pillards, propres à tous les crimes

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 377
et à toutes les trahisons. Telle était la composition du corps
expéditionnaire : un commandant en chef intelligent et. animé
de bonnes intentions, mais ignorant et obstiné; des lieutenants
incapables, de bons officiers et de déplorables soldats.
Grâce aux lenteurs et aux indécisions de l'amiral, l'escadre
resta plus d'un an en route. Partie de Brest le 2 mai 1757, elle
arrivait en rade de Pondichéry seulement le 28 avril 1758.
Suivant l'expression fort juste d'un auteur anglais, il faudrait
étudier cette tactique « pour la bien éviter ». Un incident
fâcheux signala le débarquement de Lally et fut regardé par
beaucoup de personnes et surtout par les marins comme un
présage fatal. Parmi les pièces de la place qui saluèrent le
commandant en chef, quelques-unes étaient chargées à boulet
et allèrent frapper et endommager le Comte de Provence, que
montait Lally. N'était-ce pas comme l'annonce des déceptions
et de l'hostilité qu'il allait rencontrer sur la terre indienne?
II
A peine débarqué, Lally voulut se renseigner sur la situation
politique. On ne lui fournit que des indications vagues et sans
précision. Le seul homme capable de l'éclairer, le marquis de
Bussy, était alors dans le Dekkan, fort occupé à soutenir son pro-
tégé, Salabat-Yung, contre les Anglais et les Mahrattes. D'ail-
leurs, eût-il été à Pondichéry, que ses conseils n'auraient sans
doute pas été goûtés. Lally arrivait, en effet, avec un parti pris
à l'avance : les directeurs de la Compagnie, avant son départ
de Brest, l'avaient engagé à se défier des anciens officiers de
Dupleix; ils les lui avaient même dépeints sous les couleurs les
plus désavantageuses, et Bussy n'était pas excepté. Aussi Lally,
avec son honnêteté native, était-il persuadé que tous les agents
ou fonctionnaires qu'il rencontrerait n'étaient que des voleurs.
On lui avait encore fait croire que les traités conclus avec les
princes indigènes devaient être examinés et revus avec soin,
parce qu'ils constituaient une source de profits usuraires pour
les employés de la Compagnie. Lally s'imaginait donc très sin-
cèrement que tous les Français établis dans l'Hindoustan étaient
de vulgaires escrocs; et, de parti pris, il négligea les sages avis
que lui donnaient des hommes habitués au maniement des

378 LES COLONIES FRANÇAISES
affaires indiennes et qui n'étaient certes pas plus immoraux
que ceux que Lally ramenait avec lui d'Europe. Il s'exposait
ainsi à de terribles mécomptes.

La situation politique méritait pourtant un examen attentif.
Des trois points de l'Hindoustan sur lesquels s'étendait l'in-
fluence française, Bengale, Dekkan et côte du Coromandel,

l'un d'entre eux, le Bengale, venait de nous échapper; dans le
Dekkan, Bussy luttait péniblement, et sur la côte du Coro-

mandel nous étions directement menacés par une flotte a n -
glaise. Au Bengale, guidés par le fameux Clive, les Anglais
remportaient succès sur succès. Ils avaient battu nos alliés les
Mogols, réduit au vasselage le gouverneur de la province, et

avaient confirmé leur triomphe par la prise de Chandernagor,
la capitale de nos établissements dans cette partie de l'Hin-
doustan
(14 mars 1757). Au moins le Dekkan et le Coromandel
nous restaient-ils, et rien encore n'était perdu. Mais les fautes
commises firent bientôt pencher la balance du côté des Anglais.
La politique de Lally semblait donc tracée à l'avance :
réta-
blir l'influence française au Bengale;
maintenir à tout prix
Bussy dans le Dekkan; conserver la côte du Coromandel, et
reprendre peu à peu et les places perdues et la position com-
promise. Mais Lally ne se doutait seulement pas de la gravité

des événements; il pensait pouvoir reprendre Cbandernagor
au premier jour et expulser par conséquent les Anglais du
Bengale.

Il se comporta d'abord avec une rare vigueur. Il agit à la
fois par terre et par mer. Pendant que l'amiral Aché se portait
à la rencontre de la flotte anglaise, il marchait en personne
contre la forteresse de Cuddalore, qu'il prenait en passant,
puis contre Saint-David, cette redoutable citadelle qui avait
résisté à tous les efforts de Dupleix. Depuis longtemps, le siège

de cette place était résolu; mais les agents de la Compagnie,
depuis le rappel de Dupleix, avaient si peu de zèle et d'entrain,
que non seulement ils n'avaient pas étudié le terrain pour

reconnaître les routes les plus directes de Pondichéry à Saint-
David, mais encore n'avaient songé ni aux approvisionne-
ments ni aux charrois. Lally, furieux et indigné de cette

incroyable apathie, crut voir au fond de tout cela un insigne
mauvais vouloir et peut-être de la trahison. Comme il ne con-

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 379
naissait pas l'Hindoustan et ne se doutait seulement pas de la
distinction des castes, faute de chevaux et de bœufs, il réqui-
sitionna les Hindous et fit atteler pêle-mêle à ses chariots et à
ses canons Kchatryas et Soudras, brahmanes et parias, c'est-à-
dire qu'il foulait aux pieds les mœurs et les préjugés d'une
race vindicative. Ce fut bien pis quand il bouleversa u n e
pagode célèbre pour y chercher des trésors imaginaires. Quel-
ques-uns des brahmanes étaient revenus errer autour de leur
sanctuaire profané; il les prit pour des espions anglais et les fit

attacher à la bouche des canons. Saisis d'horreur, les Hindous
s'enfuirent dorénavant devant nos compatriotes, c'est-à-dire
que, dès le début, Lally avait mis contre lui ses seuls alliés
possibles.

Au moins réussit-il à s'emparer de Saint-David. Ce beau
succès compensait la perte de Chandernagor. Il fallait en pro-
fiter pour achever la conquête de la région et l'expulsion des
Anglais, qui ne serait définitive que lorsqu'ils auraient perdu
Madras, leur véritable capitale. Telle était l'intention bien
arrêtée de Lally. Il espérait par ce coup d'éclat asseoir la do-

mination française sur la côte du Coromandel ; seulement,
pour réusir, il fallait agir vite, compter sur tous ceux qu'on
emploierait et ne pas être arrêté par les difficultés matérielles
Or, pour agir vite, le concours de la flotte française était indis-
pensable. Sous prétexte que ses instructions lui prescrivaient
de croiser au large de Ceylan pour intercepter les bâtiments de
commerce anglais qui s'aventuraient dans ces parages, Aché le
refusa. Lally eut beau insister et lui démontrer la nécessité
d'agir tout de suite contre Madras, ses arguments se brisèrent
contre la résistance opiniâtre de son collègue. En second lieu,
Lally se vit tout à coup abandonné par des subordonnés qu'il
avait froissés par sa hauteur, et par les Hindous, qui étaient

exaspérés contre lui. Enfin les ressources matérielles lui firent
bientôt défaut. Comme les Hindous désertaient en masse, on ne
pouvait plus se procurer de vivres que par la maraude, a J'at-
tends dans la nuit, écrivait Lally au Conseil de Pondichéry, les

bœufs qui traînent l'artillerie, afin de les faire tuer. J'ai en-
voyé à Trinquebar pour y acheter tous les chiens marrons et
bœufs que l'on pourra rencontrer Voilà, à la lettre, l'hor-

reur de la situation dans laquelle vous nous avez mis et le

380 LES COLONIES FRANÇAISES
danger auquel vous exposez une armée que je ne serais point
surpris de voir passer à l'ennemi pour chercher à manger. »
Dans de pareilles conditions, toute tentative contre
Madras
aurait échoué; Lally, qui le comprit, revient à Pondichéry.
C'était un premier malheur, mais au moins Lally pouvait-il
s'excuser. Une faute bien plus grave, et dont il fut seul respon-
sable, fut de rappeler Bussy et par conséquent d'abandonner le
Dekkan. Ce fut la dernière chance de la France qui s'éva-
nouissait. Les Anglais accueillirent la nouvelle de cet acte de
démence avec joie. Ils dirigèrent aussitôt des forces accablantes
contre Mazulipatam. Bussy supplia en vain le gouverneur
de le laisser retourner à la défense de sa conquête; Lally refusa.

Les troupes indiennes, découragées par le rappel de leur chef,
furent battues et rejetées dans Mazulipatam, qui se rendit.
Avec Chandernagor, nous avions perdu le Bengale; la chute de
Mazulipatam faisait disparaître le nom français du Dekkan, où
il avait régné dix années, c'est-à-dire que peu à peu se resser-
rait autour de Pondichéry un cercle de fer et de feu, et que les
Français, acculés à leurs dernières positions, voyaient appro-

cher l'heure de la capitulation suprême.
Lally savait que Bussy, tout en maintenant le drapeau de la
France au Dekkan, y avait fait une fortune énorne, et il le
confondait trop volontiers avec les officiers ou les fonction-
naires de la Compagnie, qui ne voyaient dans l'Hindoustan

qu'une mine à exploiter. Mais, s'il avait de Bussy cette opinion
fâcheuse, bien différente fut l'impression de ses officiers, qui
ne tardèrent pas à reconnaître l'habileté de Bussy, ses larges
vues, sa connaissance profonde du pays et des Hindous. Tous
les anciens employés de la Compagnie, qui souffraient des

violences de Lally, ne purent s'empêcher d'établir entre lui et
son subordonné une comparaison qui ne fut pas à son avan-
tage; peu à peu, deux partis se formèrent : le premier, com-
posé en grande partie des troupes royales, qui appuyait Lally;
l'autre, des troupes de la Compagnie et des officiers amenés

d'Europe par Lally, qui ne voulait écouter que Bussy. Cette
funeste division fut une nouvelle cause de faiblesse à ajouter à
toutes celles qui existaient déjà.

C'est à ce moment qu'un jésuite, le Père Lavaur, supérieur
de la maison de Pondichéry, conseilla à Lally de réclamer au

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 381
rajah de Tandjare une vieille créance oubliée depuis Dupleix,
et de la réclamer à main armée; c'est-à-dire que nos soldats
devenaient de grandes Compagnies, comme au temps de la
guerre de Cent ans, et que Lally s'abaissait au rôle de condot-
tiere. Cette funeste expédition acheva de nou s aliéner les In-
diens et ne nous procura que de faibles ressources.
Quelques succès dans le Carnatic firent encore illusion. La
capitale de cette grande nababie, Arcate, se rendit à Lally;
mais il n'attaqua pas à temps Chingleputt, ville dont la prise
eût fait tomber Madras, et les Anglais eurent le loisir de s'y
fortifier. Comme les caisses de la Compagnie étaient vides et
que les particuliers ne les remplissaient plus, comme au temps
de Dupleix, il fallut un an encore à Lally pour se préparer à
l'expédition contre Madras. Il avait accumulé tant de haines
contre lui par ses maladresses, que personne ne voulait con-
courir au succès de ses projets. Bussy lui-même ne demandait
qu'à retourner dans le Dekkan et n'obéissait qu'à contre-cœur.
Il nous faut reconnaître qu'à force de persévérance et d'énergie
Lally réussit à renverser tous les obstacles. A défaut de tact et
de jugement, on ne peut lui contester ces qualités. En dé-
cembre 1758, il entra enfin en campagne à la tête de 6700 Fran-
çais et ci payes, et vint mettre le siège devant Madras, défendue
par 4000 soldats réguliers et protégée au dehors par des camps
volants de cavaliers indigènes, qui s'appuyaient sur cette même
place de Chingleputt qu'il avait négligé de prendre. Il reconnut
bientôt l'impossibilité d'accomplir quoi que ce soit d'important
avec une armée désorganisée et désaffection née. Ses soldats
abandonnaient le travail des tranchées pour piller; ses officiers
ne songeaient qu'à garder les magasins qu'ils s'étaient appro-
priés, ou bien employaient les cipayes sous leurs ordres à
transporter à Pondichéry les denrées et les marchandises qu'ils
trouvaient à Madras. Ses lieutenants immédiats ne le secon
daient pas davantage; Bussy lui-même montrait une hésitation
regrettable. Les Anglais, au contraire, ne songeaient qu'à se
défendre; leurs contingents indigènes restaient fidèles au d r a -
peau, et une flotte imposante, celle de l'amiral Pococke, arri-
vait à leur aide. Cette flotte fut signalée le 16 février. Dès lors,
il ne restait plus qu'à lever le siège : Lally s'y résigna, non
sans des transports de fureur. Il enterra ses boulets, encloua

382 LES COLONIES FRANÇAISES
ses canons, recommanda ses malades à la générosité anglaise
et retourna à Pondichéry, sans être inquiété dans sa retraite.
Ainsi échoua l'entreprise à laquelle il avait consacré toute son
énergie. On a prétendu qu'il était le principal auteur de ce
désastre, mais les défauts de son caractère n'excusent en rien
ni ses soldats qui l'abandonnèrent, ni ses officiers qui ne le
secondèrent pas, ni surtout les autorités de Pondichéry, qui
ne prirent môme pas le soin de pourvoir à ses approvisionne-
ments. Dans leur haine contre Lally, ils avaient perdu tout
sentiment de pudeur et de patriotisme; ils firent éclater une
joie indécente en apprenant sa retraite. Il est difficile de se
figurer un pareil abaissement des caractères, une telle mécon-
naissance des intérêts généraux.
L'issue de la lutte n'était plus douteuse. La perte de l'Hin-
doustan français était imminente. Les Anglais allaient se
venger du siège de Madras en assiégeant à leur tour Pondi-
chéry. Ils s'ouvrirent le chemin de la capitale française par la
victoire de Vandavachi, remportée le 22 janvier 1860, et eurent
la bonne fortune de faire prisonnier dans le combat le seul
homme dont les conseils auraient pu sauver la ville menacée,
bussy. La situation était à l'avance désespérée. Sur quoi compter
en effet? Sur les secours venus de la France? mais les Anglais
avaient sur mer une telle supériorité, que tous les convois à
destination de Pondichéry avaient été ou pris en route ou
arrêtés devant la ville. D'ailleurs, notre gouvernement avait
renoncé à défendre ses possessions d'outre-mer et ne songeait
plus qu'à garantir en Europe ses propres frontières. Lally
pouvait-il au moins se fier aux Français de l'Hindoustan? Il
rencontrait, hélas! de l'égoïsme partout, et nulle part du
patriotisme. Les soldats eux-mêmes n'obéissaient plus, sous
prétexte que leur solde n'était pas payée. Chacun s'en prenait
à Lally de la ruine menaçante, chacun traversait ses desseins
et ne s'occupait plus qu'à sauver les épaves du prochain n a u -
frage.
L'infortuné gouverneur revint alors, mais il était trop tard,
au système de Dupleix et de Bussy, et s'efforça d'appeler contre
les Anglais des alliés indigènes. Il traita avec Hyder-Ali, gou-
verneur du rajah de Mysore, qui devait plus tard s'illustrer
par son opiniâtre résistance aux Anglais, Hyder envoya en

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 3 8 3
effet une petite armée ravitailler Pondichéry; il remporta
quelques succès; mais bientôt, découragé par des échecs d'ail-
leurs insignifiants et alarmé d'une diversion des Anglais dans
le Mysore, il rappela ses troupes, et, comme il n'éprouvait pour
Lally ni confiance ni sympathie, il s'éloigna pour ne plus r e -
venir. Abandonné par la France, trahi par les siens, délaissé
par les Hindous, Lally était donc réduit à ses seules ressources.
Au moins essaya-t-il de prolonger la résistance et d'honorer
par un dernier combat la chute de Pondichéry. Ce combat fut
encore malheureux, et les Anglais, qui avaient coupé toutes
les communications, commencèrent le siège régulier de la
place.
Lally résolut de pousser la défense jusqu'à la dernière extré-
mité. Il défendit de prononcer le mot de capitulation, et prit
une série de mesures violentes, mais nécessaires : création
d'impôts extraordinaires, expulsion des bouches inutiles, arme-
ment de tous les hommes valides, etc. Il espérait pouvoir at-
tendre ainsi la flotte d'Aché, qu'il avait envoyé prévenir à l'île
de France. Le 24 décembre, on n'avait plus dans les magasins
que pour huit jours de vivres. Tout à coup, le 31 décembre,
éclata un de ces terribles ouragans si communs sur la côte du
Coromandel. L'armée assiégeante fut très maltraitée. Batteries
et redoutes détruites, munitions avariées, tentes emportées, la
confusion était si grande, que, si la garnison avait tenté une
sortie, elle n'aurait rencontré aucune résistance. Lally était
malade. Au lieu d'exécuter ses ordres, on les critiquait, car
on aimait mieux entraver un général détesté que s'opposer à
l'ennemi. Aucune sortie ne fut tentée. Il est vrai de dire que
cet ouragan rendit quelque espoir à la garnison. La flotte
anglaise avait été fort endommagée. Aché pouvait arriver d'un
moment à l'autre et disperser les assiégeants. On avait dé-
couvert des vivres qui permettaient d'attendre jusqu'au 13 jan-
vier; mais peu à peu se dissipèrent les dernières illusions,
Aché ne parut pas et ne devait jamais paraître. Le ministère
ne s'était-il pas avisé, sur le simple bruit d'une attaque mé-
ditée par l'Angleterre contre l'île de France, de lui ordonner
de rester à son poste? Certes, ce n'est pas ainsi qu'agissaient
les Anglais. Huit jours après la tempête, toutes leurs batteries
étaient armées de nouveau, et sept navires arrivaient de Ceylan

384 LES COLONIES FRANÇAISES
et de Madras pour remplacer les naufragés. La défense était
désormais impossible. Le 14 janvier 1761, les onze cents dé-
fenseurs de Pondichéry n'avaient plus que pour vingt-quatre
heures de vivres : il fallut se rendre à discrétion.
Le 16 janvier, le général anglais Coote entrait à Pondi-
chéry, non sans exprimer à Lally et à ses soldats toute son
admiration pour leur belle résistance. « Personne, écrivait-il
après sa victoire, n'a une plus haute opinion que moi de Lally.
Il a lutté contre des obstacles que je croyais insurmontables
et les a vaincus. Il n'a pas existé un autre homme dans l'Hin-
doustan qui eût pu maintenir sur pied pendant aussi longtemps
une armée sans solde et qui ne recevait de secours de nulle
part. » Au lieu de tant admirer son adversaire, Coote aurait
mieux fait de le protéger. Il le laissa insulter par les agents de
la Compagnie et ne défendit point contre des assassins soldés
son secrétaire Dubois, qui essayait de le rejoindre avec de
précieux documents. N'était-ce pas comme l'annonce du sort
réservé à Lally dans sa propre patrie?
Le drapeau français disparut de l'Hindoustan entier. Comme
le remarque éloquemment M. Henri Martin, « il ne nous resta
d'autre monument de notre lointain empire que ce legs mys-
térieux du monde primitif, ces livres sacrés de l'Inde et de la
Perse qu'un jeune héros de la science, Anquetil Duperron,
était allé chercher à travers mille périls, entre les mains
jalouses qui les cachaient à l'Europe. Les conquêtes de la phi-
losophie et de l'histoire devaient être plus durables que celles
des armes et de la politique. »
III
Le sort des principaux acteurs de ce drame, dont le dénoue-
ment nous était si fatal, fut en général pitoyable. Les uns
furent ruinés et les autres déshonorés. Quant à Lally, il paya
de sa tête le crime de ne pas avoir réussi. Conformément à la
capitulation de Pondichéry, il avait été embarqué pour l'An-
gleterre à bord d'un navire hollandais. Toutes les haines qu'il
avait soulevées contre lui dans l'Hindoustan le précédèrent en
Europe; on affecta de le considérer comme Punique auteur de
la catastrophe, et l'opinion publique se prononça contre lui

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 385
avec fureur. Comme il s'était attiré la haine de tous les fripons,
qu'il avait violemment réprimés, et de tous les honnêtes gens,
indignés de ses maladresses ou dévoués à Bussy, ce fut comme
un toile général. Il aurait pu demeurer prisonnier en Angle-
t e r r e , où il recevait u n accueil empressé; mais il obtint de
revenir en France pour se justifier et, à peine arrivé, récrimina
contre ses accusateurs avec tout l'emportement de son carac-
tère. Cette attaque inconsidérée eut pour unique résultat d'unir
contre lui toutes les parties intéressées : Bussy, Aché, les
conseillers de Pondichéry et jusqu'au jésuite Lavaur. Ce der-
nier, prétend-on, avait composé deux mémoires, dont le pre-
mier était le panégyrique et le second l'acte d'accusation de
Lally. Il se proposait de faire usage de l'un ou de l'autre,
suivant les circonstances. Il mourut sur ces entrefaites. On
mit la main sur ses papiers; les ennemis de Lally firent dis-
paraître l'écrit apologétique et remirent l'autre au procureur
général; ce magistrat porta tout de suite au Parlement une
accusation de concussion et de trahison contre l'ex-gou-
verneur.
Choiseul, le premier ministre, hésitait à sacrifier Lally;
mais le bruit courut que le prévenu avait acheté, par des
diamants d'un grand prix, la protection de sa sœur, la duchesse
de Grammont; l'altière patricienne pressa Choiseul d'imposer
silence à la calomnie en faisant arrêter Lally. L'ordre tut en
effet donné en conseil, mais le ministre prévint sous main
Lally. Ce dernier demeura inébranlable dans sa résolution
d'avoir justice de ses accusateurs et, le 5 novembre 1762, se
constitua prisonnier à la Bastille.
La procédure fut commencée au Châtelet seulement le
6 juillet 1763, et elle dura près de trois a n s . En janvier 1761,
Louis XV renvoya par lettres patentes à la grande Chambre
assemblée du Parlement de Paris la connaissance de tous les
délits qui auraient été commis aux Indes orientales. Lally
était condamné à l'avance. On admit contre lui les témoi-
gnages les plus suspects et les charges les moins prouvées :
ne compta-t-il pas parmi ses accusateurs jusqu'à ses propres
valets! Trois fois il sollicita un avocat, qui trois fois lui fut
refusé. Enfin, après deux ans de débats à huis clos, on fit le
rapport. Lally demanda huit jours seulement pour présenter
G A F F A R E L . 25

386 LES COLONIES FRANÇAISES
sa défense; ce délai fut repoussé. Le président Maupeou, prié
d'abréger les séances, s'oublia jusqu'à dire, dans sa fureur san-
guinaire, qu'il les doublerait au contraire, s'il le pouvait.
Malgré les protestations de l'accusé et les nombreuses pièces
qu'il demandait à produire pour établir son innocence, malgré
le rapport du 30 avril 1766, qui le mettait hors de cause pour
la partie civile, malgré l'éloquence de l'avocat général Séguier,
le procureur général déposa, le 3 mai, des conclusions tendant
à la peine de mort. En vain ce magistrat reçut-il une nouvelle
requête de Lally, accompagnée de pièces importantes; il refusa
d'ouvrir le paquet et écrivit au bas de ses conclusions : Vu les
pièces, je persiste!
Le 5 mai 1766, Lally fut amené sur la sellette, et on procéda
à un interrogatoire illusoire. Il découvrit sa poitrine et, par
u n beau mouvement d'éloquence, montrant les cicatrices qui
la labouraient et ses cheveux blanchis avant l'âge : « Voilà
donc, s'écria-t-il avec amertume, la récompense de cinquante-
cinq ans de services! » Le lendemain, 6 mai, l'arrêt fut rendu :
Lally était condamné à être décapité, non pour concussion ou
trahison, on n'avait pu le convaincre de pareils crimes, mais
pour avoir méconnu les intérêts du roi, de l'État et de la Com-
pagnie, et pour abus d'autorité, vexations et exactions. Sans
doute, Lally avait abusé de son autorité; il avait opprimé les
Indiens, il avait exagéré ses pouvoirs; mais jamais il n'avait
trahi personne. Le véritable motif de sa condamnation fut
qu'il fallait jeter une victime expiatoire à l'opinion publique :
Lally fut cette victime.
A la première nouvelle de sa condamnation, Choiseul et
Soubise demandèrent sa grâce à Louis XV au nom de l'armée.
« C'est vous qui l'avez fait arrêter, leur répondit le roi; il est
trop tard! il est jugé. » Quand on lut à Lally l'arrêt qui le
déshonorait : « Jamais je n'ai trahi les intérêts du roi, s'écria-
t - i l ; c'est faux ! jamais! » et, tirant un compas caché sous son
habit, il s'enfonça le fer dans la poitrine. La blessure était
grave, mais non mortelle; ses ennemis, craignant que leur
victime échappât à la honte de l'échafaud, tirent avancer son
exécution de six heures. Le bourreau lui mit par ordre u n
bâillon et le jeta dans un ignoble tombereau. Il essayait d e
parler au moment de mourir et disait à l'abbé Aubry, qui lui

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 387
rendait les derniers devoirs : « Répétez à mes juges que Dieu
m'a l'ait la grâce de leur pardonner. Si je les revoyais, je n'en
aurais peut-être plus le courage. »
Sept mois après l'exécution, Louis XV disait au duc de
Noailles : « Ils l'ont assassiné! » et quatre ans plus tard, au
président Maupeou : « Ce sera vous qui en répondrez et non
pas moi. » La postérité n'a pas justifié ce pressentiment du
roi; c'est lui, lui seul, qui est l'auteur de cette injuste con-
damnation : il n'avait qu'un mot à dire, et Lally était sauvé.
Aussi bien cette mort odieuse et imméritée sauva de l'oubli
la mémoire de Lally et fit en partie oublier ses fautes. Gomme
le disait avec finesse Voltaire, Lally était l'homme de F i a n c e
sur lequel tout le monde avait le droit de mettre la main,
excepté le bourreau. Constatons à l'honneur de Voltaire qu'il
consacra les dernières ardeurs de sa plume à la réhabilitation
de cette victime de l'impéritie royale. Sur les réclamations
réitérées de son fils, le marquis Trophime de Lally-Tollendal,
encouragé par Voltaire et soutenu par l'opinion publique
repentante, après douze ans de démarches inutiles, le roi
Louis XVI cassa dans son conseil du 21 mai 1778, à l'unani-
mité des soixante-douze membres présents, la sentence du
Parlement de Paris et renvoya l'affaire devant le Parlement
de Rouen. Tel était l'esprit de solidarité qui liait alors entre
eux les membres de tous les parlements, que les magistrats de
Rouen confirmèrent la sentence de leurs collègues de Paris
(23 août 1783) ; un nouvel arrêt du conseil intervint, et la
cause fut déférée au Parlement de Dijon, qui maintint le juge-
ment primitif; il fallut quatre arrêts du conseil pour triom-
pher de ces mesquines rancunes et réhabiliter la mémoire de
Lally.
L'Hindoustan français n'en était pas moins définitivement
perdu, et perdu par notre faute. Le gouvernement et la Com-
pagnie avaient rivalisé entre eux à qui commettrait le plus de
maladresses. On avait échoué avec des hommes tels que La
bourdonnais, Dupleix et bussy! N'oublions pas néanmoins
que ce sont nos compatriotes qui ont fondé aux Indes la puis-
sance européenne, et que la plupart du temps nos heureux
rivaux se sont contentés de nous imiter.

388
LES COLONIES FRANÇAISES
V. — Histoire de l'inde française depuis 1761,
Pondichéry était tombé au pouvoir des Anglais en 1761.
C'était la dernière place où flottait encore notre drapeau dans
l'Hindoustan. La bonne fortune de nos ennemis, ou plutôt
l'incapacité notoire de nos chefs, les déplorables divisions de
nos compatriotes et l'abandon de la métropole étaient les véri-
tables causes de ce désastre. L'opinion publique était alors si
mal dirigée en France que la chute de Pondichéry y fut à
peine remarquée. Il semblait que les ministres s'attendissent à
ce déplorable événement, et que les Français s'y fussent à
l'avance résignés. Au lieu de diriger vers l'Hindoustan d'im-
posants renforts, au lieu de recommencer la lutte contre l'An-
gleterre et de lui disputer à tout prix la prépondérance dans
ce pays, dont la possession eût assuré pour de longs siècles
notre prospérité, on ne sut que s'incliner devant le fait accom-
pli. Lally-Tollendal fut la victime expiatoire. Lui mort, et de
quelle mort! tout fut oublié. En 1763, lorsque fut signée la
honteuse paix de Versailles, à la fin de la guerre de Sept-Ans,
au lieu de revendiquer énergiquement à tout le moins le statu
quo ante bellum,
le cabinet se contenta de demander la resti-
tution de Pondichéry et de ses annexes dans le sud du Dekkan,
et encore les Anglais ne consentirent à les rendre que déman-
telés et sans défense. Nos possessions étaient donc presque
dérisoires, notre commerce à peu près ruiné et notre influence
détruite. L'Angleterre, qui avait au contraire mis à profit un
temps précieux, s'était solidement enracinée dans le sol. A
vrai dire, dès ce moment, tout espoir de renaissance politique
fut perdu pour nous dans l'Hindoustan. Nous avions fini de
jouer notre rôle sur ce théâtre de notre ancienne gloire. Les
Anglais nous avaient remplacés, de même que nous avions
succédé aux Hollandais, et ces derniers aux Portugais. Telle
paraît être la loi de l'histoire : évolution et révolution!
La France devait pourtant, quelques années plus tard, repa-
raître, non sans éclat, dans les mers indiennes. Cette tentative
de restauration fut, il est vrai, bien éphémère, mais elle mit en
lumière un de nos plus célèbres hommes de mer, le bailli de
Suffren, auquel n'ont manqué que les circonstances pour
devenir l'émule et peut-être le successeur de Dupleix.

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 389
La guerre d'indépendance des États-Unis d'Amérique venait
d'éclater. La France, l'Espagne et la Hollande, saisissant avec
joie l'occasion de se venger de leurs humiliations passées,
avaient promis leur concours aux colonies insurgées; mais les

alliés eurent le tort de ne pas comprendre que le meilleur
moyen de défendre les États-Unis était d'attaquer les posses-
sions anglaises de l'Hindoustan. Ils dispersèrent leurs forces
sur toutes les mers et n'envoyèrent en Asie que des renforts
insuffisants. Une occasion magnifique se présentait pourtant.
Un simple officier dans l'armée du sultan de Mysore, d'un

génie entreprenant, d'une audace et d'une persévérance à
toute épreuve, venait de soulever une partie de l'Hindoustan

contre la puissance anglaise. Il se nommait Hyder-Ali. Il avait
conçu pour la France et pour Dupleix une admiration pas-
sionnée. Arrivé au pouvoir suprême après diverses révolutions
de palais, il équipa un corps de troupes à la française, acheta

des armes et des munitions, et engagea à son service des offi-
ciers instructeurs. Ses talents militaires, aidés de ces puissants
moyens, lui permirent de guerroyer avec succès contre les
Mahrattes et de conquérir successivement les royaumes de
Mysore, de Canara, de Calicut, ainsi que la plus grande partie
de la côte du Malabar. C'était une puissance nouvelle et formi-
dable qui s'élevait ainsi en face des établissements anglais.
Ceux-ci essayèrent de le gagner à leurs intérêts. Sur son refus,
ils poussèrent contre lui les Mahrattes, auxquels ils fournirent

de sérieux contingents. Hyder-Ali leur déclara aussitôt la guerre,
ravagea le Carnatic, arriva à deux reprises jusque sous les murs
de Madras, et se crut à la veille de réaliser les projets de Lally,
c'est-à-dire d'expulser les Anglais de la péninsule.

L'attaque d'Hyder-Ali coïncidait avec la déclaration de guerre
des alliés à l'Angleterre. Le simple bon sens indiquait la poli-
tique à suivre. Il fallait envoyer renforts sur renforts à Hyder-
Ali, et reconquérir, grâce à lui, nos possessions perdues et

oubliées. Les rares Français qui étaient restés dans l'Hin-
doustan après nos malheurs croyaient si bien à l'arrivée de
secours immédiats, qu'ils prirent les devants, armèrent des

cipayes, amassèrent des provisions et se disposèrent à marcher
contre les Anglais, de concert avec Hyder-Ali. Mais la France
se souciait vraiment bien peu de ses compatriotes de l'Hin-


390 LES COLONIES FRANÇAISES
doustan! Elle envoya quelques mauvais vaisseaux, quelques
centaines de soldats choisis parmi les moins disciplinés, et des
amiraux ou affaiblis par L'âge, ou incapables de prendre une
détermination vigoureuse. Hyder-Ali, qui s'attendait à de
sérieux renforts, ne cacha pas son mécontentement, et, désor-

mais résolu à se passer de notre concours, agit à sa fantaisie.
Ce furent les habitants de Pondichéry et des autres places où
flottait encore notre pavillon qui furent punis de la faute
grossière commise par le cabinet de Versailles. Les Anglais
profitèrent du mauvais état de leurs fortitications et du petit
nombre de leurs défenseurs pour s'emparer, presque sans
résistance, de Pondichéry, Yanaon, Mahé et Chandernagor.
En 1780, nous ne possédions plus un pouce de terrain dans

l'Hindoustan, et notre allié Hyder-Ali se contentait de ravager
systématiquement le pays. Certes, si le gouvernement français
eût mieux compris ses intérêts, tout en encourageant les Amé-
ricains par l'envoi de quelques troupes et de nombreux volon-
taires, il aurait dirigé ses escadres les plus nombreuses en

Orient et, sans nul doute, arraché l'Hindoustan à nos rivaux.
Il n'en fit rien, et la conséquence immédiate de cette faute fut

la perte de tous nos postes et la croyance désormais enracinée
au cœur des populations fatalistes et impressionnables de
l'Hindoustan que la France était décidément inférieure à l'An-
gleterre.
L'excès de notre humiliation amena une réaction salutaire.
Louis XVI et ses ministres comprirent enfin la lourde bévue
qu'ils avaient commise, et résolurent d'envoyer en Asie des
renforts sérieux, commandés par le bailli de Suffren. La
famille de Suffren tenait depuis longtemps un rang distingué

dans la noblesse de Provence. Pierre Suffren, en sa qualité de
cadet, fut destiné à la marine et à l'ordre de Malte. Avant qu'il

eût vingt ans, il avait assisté à deux combats sur mer et s'était
fait remarquer par sa froide intrépidité. Dans la guerre de
Sept-Ans, il se signala à l'attaque de Port-Mahon et à la bataille
de Lagos; mais son avancement fut tardif. Il s'était fait de
nombreux ennemis par sa dureté et la mordante ironie de sa
conversation. On ne méconnaissait ni sa capacité ni son cou-
rage; mais on hésitait, à cause de son caractère, à lui confier

un commandement. Né en 1720 , il ne devint capitaine

ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DE L'INDE 391
qu'en 1772 et chef d'escadre qu'en 1779. Deux ans plus tard, le
ministre de la marine, Castries, fit taire ses répugnances et lui
confia la conduite d'une escadre destinée à préserver le Gap,

alors colonie hollandaise, à ravitailler les îles de France et
Bourbon, et à reprendre nos postes indiens.

Suffren était parti avec cinq vaisseaux et deux frégates. Le
16 avril 1781, en approchant de la haie de la Praya, dans les
îles du Cap Vert, il reconnut la flotte anglaise de Johnston,
qui lui était de beaucoup supérieure en force. 11 l'attaqua
néanmoins et jeta le désordre dans le convoi. Les courants le
forcèrent à cesser le combat. Il dut se retirer, mais après avoir
désemparé plusieurs vaisseaux ennemis, et continua sa marche,
sans être inquiété, jusqu'au Cap, qu'il mit en quinze jours à
l'abri de toute agression. Ce fut le grand résultat de cette

bataille de la Praya. En effet, quand l'escadre anglaise, après
avoir péniblement réparé ses avaries, se présenta à son tour
devant le Cap, la ville était à l'abri de toute surprise.
Suffren avait ainsi accompli la première partie de ses ins-
tructions : il s'acquitta avec une égale facilité de la seconde,
qui consistait à ravitailler nos îles africaines. Il trouva même
dans ces îles quelques vaisseaux qui n'osaient pas, à cause de
leur isolement, s'aventurer sur des mers couvertes de croiseurs
anglais, et les réunit à sa flotte : puis il donna l'ordre d'appa-
reiller pour Madras, espérant qu'il arriverait à temps pour

surprendre la garnison anglaise et frapper ainsi, dès le début
de la campagne, un coup retentissant. Il écrivit en même
temps à Hyder-Ali, pour lui donner avis de sou arrivée sur la
côte du Coromandel. Son attaque avait été prévue. Le 14 jan-
vier 1732, quand il arriva en \\ue de Madras, il trouva l'amiral
anglais Hughes en position devant la place, soutenu par les

forts et les batteries de la citadelle. Il n'osa l'attaquer et se
dirigea sur Pondichéry. Hughes se mit aussitôt à sa poursuite.
Suffren profita de cette imprudence. Le 17 février, à la hauteur
de Madras, s'engagea une furieuse bataille. Les deux flottes
étaient d'égale force, mais Suffren déploya tant de hardiesse
qu'il contraignit son adversaire à regagner ses positions. Mieux
secondé par son état-major, il aurait peut-être remporté une

victoire complète; mais plusieurs de ses capitaines ne l'aimaient
pas et refusèrent de le seconder. Néanmoins nous étions maîtres


392 LES COLONIES FRANÇAISES
de la mer, et Suffren profita de ce premier succès pour reprendre
Pondichéry, débarquer ses troupes et entrer en relation avec
Hyder-Ali. Ce dernier, découragé par notre longue inaction,
était à la veille de signer la paix avec l'Angleterre. Apprenant
l'arrivée de Suffren, il rompit brusquement les négociations et
rentra en campagne. Un corps auxiliaire français lui fut

envoyé. Quant à Suffren, il se réserva d'inquiéter les Anglais
par ses diversions et promit à son allié hindou de le seconder
vigoureusement.

Le 23 mars 1782, la flotte française quittait le mouillage de
Porto-Novo, à la recherche des Anglais, qu'elle rencontra
le 10 avril. Deux jours plus tard, le 12, s'engagea une nouvelle
bataille navale. On la nomme d'ordinaire bataille du Prové-
d i e n , à cause d'un petit écueil qui servit aux Anglais pour

s'abriter. Cette fois encore, les forces étaient égales; mais toute
notre arrière-garde feignit de ne pas comprendre les signaux
de l'amiral et ne prit qu'une part insignifiante à la lutte, en
sorte que les Anglais eurent toute la journée l'avantage du

nombre. Ils furent pourtant vaincus, et, sans une tempête qui
sépara les deux flottes, il est probable que Suffren aurait pris
ou coulé la plus grande partie de leurs vaisseaux. Aussi bien,

pour rendre sa victoire incontestable, il présenta de nouveau
la bataille à l'amiral Hughes ; mais ce dernier la refusa et ne

sortit de son refuge du Provédien pour rallier Madras que
lorsque le dernier vaisseau fiançais eut disparu de l'horizon.
Certes les résultats matériels de cette affaire étaient médiocres,
mais l'effet moral en fut immense. Nos marins montrèrent
désormais plus de hardiesse dans leurs attaques ; Je prestige
de l'Angleterre fut abaissé, et celui de la France grandit dans

l'estime des Hindous, nos alliés.
Par malheur, notre escadre, maltraitée par ces brillants faits
d'armes, se trouvait dans une pénurie extrême. Equipages,
argent, vivres, munitions, tout manquait à bord de nos navires,
et il fallait de toute nécessité les ravitailler pour recommencer
la lutte. Suffren fut donc obligé de suspendre les hostilités, et,

pendant trois mois, s'efforça de combler les vides et de réparer
les avaries. Au mois de juillet, quand il jugea que la flotte était
de nouveau en état de prendre la mer, il fit voile vers Nega-
patam, ancienne possession hollandaise dont les Anglais


ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS D E L'INDE 393
s'étaient emparé au début des hostilités et qu'il voulait leur
reprendre.
Hughes, qui connaissait l'importance de la place
et qui, de son côté, avait profité de ces trois mois de répit pour
réparer ses pertes, marcha aussitôt au secours de la ville.
Le 6 juillet, en vue de Negapatam, s'engagea u n e troisième
bataille. Cette fois, le feu fut terrible et les pertes effroyables;
mais presque tous les vaisseaux anglais furent désemparés et,
sans même attendre l'ordre de leur amiral, allèrent directe-
m e n t au mouillage devant Negapatam, c'est-à-dire qu'ils
abandonnèrent le champ de bataille et s'avouèrent ainsi
vaincus. En effet, Suffren resta en panne, et, comme il aperçut
les Anglais immobiles, il s'éloigna à son tour.
Quelques jours plus tard, le 26 juillet, il avait à Gondelour
une entrevue avec Hyder-Ali, qui témoignait le plus vit désir
de le voir et de le féliciter de ses victoires. « Les Anglais ont
enfin trouvé leur maître, aimait à dire le sultan. Voilà l'homme
qui m'aidera à les exterminer. Je veux qu'avant deux ans il
n'en reste plus un seul dans l'Hindoustan. Suffren, de son côté,
éprouvait une vive sympathie pour son allié : aussi, à l'entre-
vue de Gondelour, se témoignèrent-ils des égards réciproques
et se firent-ils part de leurs plans de campagne et de leurs
projets d'avenir. Ils ne se séparèrent qu'après avoir combiné
l e u r s opérations et s'être donn é rendez-vou s sous les mur s de
Madras. Pendant que le sultan se dirigeait en effet contre la
ville anglaise, Suffren, pour opérer u n e utile diversion, cher-
chait à s'emparer de Trinquemale, dans l'île de Ceylan, dont
la rade immense pouvait abriter des flottes entières et qui
serait entre nos mains comme le point de départ de futures
conquêtes. L'amiral mouilla en vue des forts, descendit à terre
sans rencontrer d'obstacle, fit élever des batteries, construire
des retranchements et, en cinq jours, força la place à capituler.
C'était un avantage inespéré. Hughes connaissait si bien l'im-
portance de Trinquemale qu'il accourut à son secours avec
toute la flotte anglaise. Il ne croyait pas q u e la place se rendrait
si vite et espérait surprendre son adversaire entre les feux de
la citadelle et ceux de sa flotte; mais il arriva trois jours trop
tard, le 2 septembre 1782.
A peine la flotte anglaise était-elle signalée que Suffren
ordonnait le rembarquement et le branle-bas de c o m b a t ;

394 LES COLONIES FRANÇAISES
mais le désordre se mit dans son escadre, par suite de l'inéga-
lité de marche des navires, de l'incendie qui éclata à bord d'un
de ses vaisseaux, et surtout de la mauvaise volonté de quelques-
uns de nos capitaines qui restèrent inactifs. Exposé aux feux
croisés de six vaisseaux anglais, la position de l'amiral devint
critique. Tous ses mâts s'abattirent à la fois, entraînant la
grande enseigne et le guidon de commandement dans leur
chute. Averti par les h u r r a h s des Anglais, Suffren bondit sur la
dunette. « Des pavillons, s'écrie-t-il ! des pavillons blancs! Qu'on
en couvre le vaisseau! » A ces cris de rage, les matelots enthou-
siasmés redoublent d'ardeur, mais les munitions commencent
à manquer, et les canonniers sont obligés de tirer à poudre
pour ne pas laisser apercevoir à l'ennemi leur horrible détresse.
Heureusement la nuit arrivait, et la flotte anglaise commençait
à se lasser de la lutte. Nos capitaines, honteux de leur con-
duite, et redoutant les conséquences de leur lâche abandon, se
décidèrent à venir au secours de l ' a m i r a l . Cette simple d é -
monstration suffit pour déterminer Hughes à ordonner la
retraite. Suffren restait donc maître du champ de bataille, et,
pour la quatrième fois, les Anglais avaient fui devant lui.
Sur ces entrelaites arriva un renfort de troupes françaises.
Le gouvernement avait enfin compris que c'était dans l'Hin-
doustan qu'il devait frapper l'Angleterre. Une expédition
sérieuse fut décidée. Comme il fallait un grand général pour
conduire une aussi vaste entreprise, on songea à Bussy, le
compagnon de gloire de Dupleix. Par malheur, Bussy n'était
plus que l'ombre de lui-même, u n vieillard goutteux, affaibli
par la longue jouissance de ses immenses trésors. D'autre part,
le ministère commit la faute de diviser l'expédition en quatre
convois faiblement escortés, avec l'espoir qu'ils échapperaient
plus aisément à la vigilance anglaise; mais trois d'entre eux
furent pris ou dispersés au passage, et Bussy, qui commandait
le quatrième, ne put débarquer qu'un faible corps de troupes,
a u lieu d'une armée véritable (10 mars 1783). Suffren, qui
était allé passer l'hiver à Achem, sur la côte de Sumatra, s'em-
pressa de venir se mettre aux ordres de Bussy et de concerter
avec lui une attaque contre Madras. Bussy s'était laissé acculer
dans une dangereuse situation, à Gondelour. Les Anglais, pro-
fitant de leur supériorité n u m é r i q u e , le tenaient assiégé dans

ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DE L'INDE 395
ses lignes, et l'armée française, dépourvue d'eau, de vivres, de
munitions, était à la veille de capituler. Suffren comprit la
nécessité d'opérer une diversion immédiate. Bien que son
escadre fût inférieure à celle de l'Angleterre par le nombre et
le matériel, comme il croyait pouvoir compter sur ses équi-
pages, et qu'il n'avait plus cette fois à redouter les sentiments
hostiles d'une partie de ses capitaines, il résolut de débloquer
à tout prix Gondelour. L'escadre anglaise ne l'attendit même
pas, et, d'elle-même, leva le blocus. Suffren prit sa place dans
la rade, embarqua une partie des soldats de Bussy pour combler

les vides de ses équipages et présenta la bataille aux Anglais.
Trois jours se passèrent en manœuvres. Ce fut seulement le
20 juin que s'engagea l'action. De part et d'autre, on combattit
avec acharnement, mais sans résultat. Suffren voulait recom-

mencer le lendemain, et il pensait que telle était l'intention
des ennemis, mais ils disparurent sans l'attendre. C'était la

cinquième fois, depuis l'arrivée de Suffren, que les Anglais
nous cédaient ainsi le champ de bataille.
L'amiral s'apprêtait à profiter de ce beau succès pour courir
à Madras, que Bussy assiégerait par terre, quand une frégate
parlementaire vint lui apporter la nouvelle d'un armistice.
Quelques jours plus tard, la paix était signée à Versailles, et
Suffren recevait l'ordre de rentrer en France. Le roi, pour lui
témoigner par avance toute sa satisfaction, l'élevait au grade
de lieutenant général. Suffren arriva le 26 mars 1781 à Toulon.

La renommée de ses exploits l'avait précédé. Jamais général ne
reçut un accueil aussi empressé. A chaque ville qu'il traversait,
c'étaient des transports d'enthousiasme. La nation comprenait
que Suffren avait été le véritable héros de la guerre et tenait

à lui témoigner sa reconnaissance. Quand il se présenta à Ver-
sailles, les gardes du corps, dont il traversa la salle, l'escor-
tèrent jusqu'à la chambre du roi. Louis XVI l'entretint lon-
guement et lui prodigua les marques d'estime. Il le nomma
chevalier de ses ordres, et créa en sa faveur une quatrième

charge de vice-amiral, l'ordonnance portant que, érigée uni-
quement pour Suffren, elle serait supprimée après son décès.
Marie-Antoinette voulut le présenter elle-même au Dauphin,
et, comme l'enfant royal répétait mal son nom : « Mon fils, lui
dit-elle, apprenez de bonne heure à entendre prononcer et à

396 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
prononcer vous-même le nom des héros défenseurs de leur
pays. » Le comte de Provence, le futur Louis XVIII, l'embrassa

avec effusion devant toute la cour, et il n'y eut pas jusqu'au
jeune duc d'Angoulême qui, voyant entrer l'amiral chez sa
mère, la comtesse d'Artois, s'avança
à sa rencontre en disant :
« Je lisais l'histoire des hommes illustres; je quitte mon livre
avec plaisir, puisque j'en vois un. »
Suffren ne jouit pas longtemps de sa gloire. En octobre 1787,
on apprit sa mort avec douleur. On a cru longtemps qu'il avait
succombé à une attaque d'apoplexie; on sait aujourd'hui qu'il

fut tué en duel par l'oncle de deux jeunes officiers de marine
qui avaient gravement manqué à la discipline et dont il ne
voulait pas accorder la grâce. Cette mort imprévue fut un

grand malheur pour la France. Suffren nous a manqué à
l'heure de nos désastres. Après lui, la fortune de la France
disparut dans les mers orientales. Nous n'avons plus, pour
achever l'histoire de l'Inde française, qu'à enregistrer une

série lamentable de fautes, de désastres et d'humiliations!
Le cabinet de Versailles signa la paix, en 1783, avec une
regrettable précipitation. Ce fut un premier malheur! Au lieu
de profiter des victoires de Suffren pour exiger la restitution
de nos anciennes possessions et de nouveaux territoires, il se
contenta de réclamer nos comptoirs; au lieu de donner à
notre allié, le roi de Mysore, une situation indépendante, et

d'assurer l'avenir de ce royaume en lui envoyant des soldats
et quelques officiers, il l'abandonna à ses propres ressources.

Les Anglais, qui s'attendaient à de tout autres prétentions et y
étaient presque résignés, s'empressèrent d'accéder à ces mo-
destes demandes, et la paix fut signée sur ces bases, c'est
-dire
que la France renonça à tout le profit des victoires de Suffren
et s'interdit de redevenir quelque jour puissance prépondé-
rante dans l'Hindoustan. Cette fois encore, les préoccupations

mercantiles l'emportèrent sur les projets politiques. On aurait
pu fonder un empire : on se contenta d'ouvrir des comptoirs
de commerce. Tel n'était pas le rôle qu'avaient rêvé pour la

France Martin, Dumas, Dupleix, Bussy et Suffren! Comme ils
connaissaient mieux leurs intérêts, ces égoïstes calculateurs de

Londres, qui n'eurent rien de plus pressé que de se conformer
aux leçons que nous leur avions données à nos dépens, et


ÉTABLISSEMENTS FRANÇAIS DE L'INDE 397
réussirent, à force de persévérance et d'audace, à fonder un
empire, qui dépasse aujourd'hui deux cents millions de sujets!
La conséquence de cet abandon ou plutôt de cette méconnais-
sance de notre politique coloniale fut qu'au premier signal de
guerre avec l'Angleterre nos misérables possessions de l'Hindous-
tan furent tout de suite et presque sans résistance occupées par
l'ennemi : une première fois en 1793, lors de la première coalition ;
u n e seconde fois en 1804, après la paix d'Amiens. Napoléon I e r
conçut, à diverses reprises, le dessein de reprendre la grande
politique de Dupleix et de Bussy. On sait qu'il entreprit l'expé-
dition d'Egypte surtout pour s'emparer du chemin de l'Hindous-
tan. Il avait entamé des négociations avec les Arabes, les Persans
et les Afghans, et comptait les entraîner avec lui contre les
territoires anglais. Tippoo-Saheb, le fils et le successeur d'Hyder-
Ali, fut son allié et son correspondant : mais ces grands projets
n e furent jamais réalises. L'Hindoustan était trop éloigné, nos
flottes trop inférieures aux formidables escadres de l'Angle-
terre, et d'ailleurs la politique impériale embrassait trop de
pays pour que ce projet de conquête fût jamais autre chose
qu'une gigantesque chimère. Napoléon 1 y tenait pourtant. Il
e r
est curieux et intéressant de retrouver dans sa Correspondance
les traces de cette préoccupation. Tantôt il combine avec le
czar Paul 1 le plan d'une campagne qui, des bords de la Seine
e r
et de la Néva, conduira jusque dans le bassin de l'Indus une
armée franco-russe. Tantôt son ambassadeur en Perse, le
général Gardane, est chargé par lui d'étudier les voies et
moyens pour conduire un corps expéditionnaire à travers
l'Asie antérieure. Aussi bien les hommes lui manquaient. Un
seul aurait fait exception, si les circonstances l'avaient favorisé,
le général Decaen, n o m m é gouverneur général de nos établis-
sements dans la mer des Indes; mais l'Empereur l'abandonna
à ses propres ressources, et, après plusieurs années d'une
héroïque résistance, Decaen dut renoncer à la lutte.
Aux traités de 1814 et de 1815, l'Angleterre, désormais maî-
tresse incontestée de l'Hindoustan, consentit à nous rendre
nos anciens comptoirs. Elle avait tellement le sentiment de sa
supériorité qu'elle nous laissa ces humbles possessions comme
la marque indélébile de ses victoires. Afin de mettre le comble
à notre humiliation, elle stipula expressément dans le traité

398 LES COLONIES FRANÇAISES
que jamais nos villes françaises ne seraient fortifiées, et, de
p l u s qu'elles n'auraient pour garnison que les hommes néces-
saires à la police. Cet article fut exécuté en toute rigueur.
Quelques années plus tard, un de nos gouverneurs s'étant
avisé de creuser un fossé près de Chandernagor pour l'écou-
lement des eaux malsaines, on affecta de prendre ce travail
pour un commencement de fortification, et une compagnie de
sapeurs anglais partit de Calcutta pour combler ce misérable
fossé. Il fallut môme boire la coupe jusqu'à la lie et payer à
ces soldats leurs journées de travail. Tel fut le résultat des
fautes commises par nos gouvernements et de la déplorable
indifférence avec laquelle ou a toujours traité en Fiance la
question coloniale; aussi pourrons-nous affirmer, sans crainte
d'être démenti, que, de tous les malheurs qui ont accablé
depuis un siècle notre infortunée patrie, il n'en est peut-être
pas un dont les conséquences aient été plus regrettables que
la perte de l'Inde française.
VI. — Etablissements français de l'Inde.
Nous ne possédons plus aujourd'hui dans l'Hindoustan que
cinq territoires : Pondichéry, Karikal, Yanaon. Mahé et Chan-
dernagor, plus huit loges ou comptoirs à Mazulipatam, Calicut,
Surate, Balassor, Daca, Cassinbazar, Patna et Jougdia.
La superficie du territoire de Pondichéry (10° 55' 4 1 " lat. N.
et 77° 3 1 ' 30" long. E.) est de 29,009 hectares. Elle est répartie
en trois districts, Pondicîtéry, Bahour et Villenour, lesquels
comptent deux cent trente-quatre aidées ou villages secondaires.
La population s'élevait en 1895 au chiffre de 188,520 âmes.
Huit cours d'eau sillonnent ce territoire : les plus importants
sont la Gingi et l'Ariancoupan, navigables sur une étendue de
25 kilomètres, mais dont Je cours est fort affaibli par des canaux
de dérivation et d'irrigation. Pondichéry est séparé en deux
parties par un canal : la ville blanche à l'est, sur les bords de la
mer, bien percée et bien bâtie, qui comprend les principaux
édifices et sert de résidence aux Européens et aux plus riches
Hindous; la ville noire à l'ouest, avec ses rues étroites et ses
cases en pisé, où grouille une population active, intelligente,
passablement honnête, mais sale et peu séduisante d'aspect.

H I S T O I R E D E L ' I N D E F R A N Ç A I S E 399
Pondichéry n'a qu'une rade foraine, mais c'est la meilleure de
la côte du Coromandel. On Communique assez difficilement
avec la terre au moyen de bateaux à fond plat et sans mem-
brure. Tout récemment, on a construit un pont-débarcadère.
Pondichéry est en outre reliée par un tramway à la ligne ferrée
South-Eastern India. Les relations internationales sont assurées
par la Compagnie française des Messageries maritimes et par
la Compagnie anglaise péninsulaire et orientale de Bombay. C'est
une ville très patriotique. On y aime sincèrement la Fiance. On
l'aime d'autant plus qu'on en est plus éloigné, et peut-être en
proportion des sacrifices qu'on a faits pour la métropole. En
1870, quand il fut un moment question de céder à la Prusse
nos colonies de l'océan Indien, ce fut à Pondichéry comme
une explosion farouche de colère nationale. Nous possédons
encore notre belle capitale indienne, et, s'il plaît à Dieu, nous
la conserverons longtemps encore.
A vingt-six lieues au sud de Pondichéry, et toujours sur la
côte du Coromandel, près de l'embouchure du Cavéry, se trouve
Karikal (10° 53' lat. N. et 72° 23' long. E.). Ce territoire, d'une
Superficie de 13,515 hectares, est subdivisé en cinq districts,
renfermant ensemble cent neuf aidées, et peuplé par 00,370
âmes. Les petits navires seuls peuvent prendre charge à Karikal,
à cause des alluvions apportées par le fleuve et qui en obstruent
le cours. Le sol de ce district est très fertile.
Yanaon est le troisième territoire qui appartienne à la France.
Cette ville est située sur la côte d'Orissa, à l'embouchure du
Godavéry (16° 43' lat. N. et 80° 05' long. E.). C'est le seul terri-
toire qui rappelle l'antique domination de la France dans ces
fameuses provinces des Circars acquises jadis par Bussy. Les
dépendances de Yanaon couvrent une superficie de 1429 hec-
tares. C'est une longue bande de terrain de plusieurs kilomètres
sur une longueur qui varie de 350 à 3000 mètres. La population
de Yanaon est de 5011 âmes. Malgré l'exiguïté de sa population,
le commerce est assez actif. Il a néanmoins beaucoup perdu de
son importance depuis que le cyclone du 16 novembre 1839 a
renversé la ville, noyé 6000 habitants, et infecté la région de
miasmes délétères.
Chandernagor (20° 61' 26' lat. N. et 86° 09' 15* long. E.)
vient ensuite. Cette fois, nous quittons le rivage de la mer

400 LES COLONIES FRANÇAISES
pour pénétrer dans le Bengale, à 7 lieues au nord de Calcutta.
Chandernagor, bâtie sur la rive droite de l'
Hougly, un des
bras du Gange,
à 35 lieues de son embouchure, s'élève au
fond d'une belle anse formée par le fleuve. La ville est
grande; ses rues sont larges et bien alignées, ses maisons
construites avec élégance. La plus grande largeur de notre

territoire est de 1877 mètres, et la plus grande longueur
5187. La superficie totale est de 940 hectares. Ces chiffres misé-

rables démontrent l'excès de notre impuissance. 24,059 Fran-
çais ou Hindous dépendent encore de Chandernagor, qui, sans

nul doute, jouerait en ce moment le rôle de sa voisine Calcutta,
si la fortune avait mieux secondé nos efforts. C'est donc
à ce
coin de terre, à cette agglomération de huttes basses et sales,
que se borne notre empire dans le Bengale! Il y a quelques
années, une occasion inespérée se présenta de tirer parti des
avantages que présente la ville par sa belle position, ses côtes
pittoresques et son climat relativement salubre. On traçait
alors le chemin de fer de Calcutta à Delhi. Une Compagnie an-
glaise se forma à Calcutta pour faire de notre colonie comme

la ville de plaisance de la capitale indienne. On devait y cons-
truire des villas, un théâtre, une salle de jeux, en un mot y
attirer les Européens, et, comme compensation, on demandait
au gouvernement français la cession des terrains nécessaires
à
la gare et à la voie. Il fallait accepter les yeux fermés, mais
l'administration suscita mille difficultés et éleva des préten-

tions exagérées. Aussitôt la Compagnie fit passer sa ligne en
dehors de notre territoire, de sorte que le chemin de fer évite
soigneusement notre colonie et qu'il faut aller chercher la

gare à plusieurs kilomètres de la ville. Chandernagor est de-
venue une véritable nécropole.
Le cinquième et dernier territoire occupé par la France se
trouve sur la côte opposée, la côte de Malabar (11° 14' 8'' lat.
N. et 73° 12' 23" long. E.). C'est la ville de Mahé, dont le terri-
toire a une superficie de 5909 hectares et une population de

8901 âmes. Mahé est située sur la rive gauche et près de l'em-
bouchure d'une petite rivière qui porte son nom et qui est
navigable pour des bateaux de 60
à 70 tonneaux jusqu une
distance de 10 kilomètres. L'entrée de cette rivière est barrée
par des rochers qu'on ne peut franchir qu'à marée haute. A

HISTOIRE DE L'INDE F R A N Ç A I S E 401
proprement parler, Mahé n'est pas une ville : c'est un jardin
touffu où l'on a construit des maisons. On dirait un nid de
feuillage. Les maisons européennes n'ont qu'un étage; elles

sont ombragées par des bananiers et des lataniers. Quant aux
cases des indigènes, ce sont de petites huttes en paille, où
grouille une nombreuse famille rongée de vermine. Quatre
aidées, Pandakel, Chambaro, Pelour et Chalakara, dépendent
de Mahé. Elles sont séparées de la ville, mais reliées entre elles
par plusieurs routes bien entretenues.

En résumé, cinq villes, présentant une superficie d'environ
55 000) hectares et une population de 280,883 âmes : c'est bien
peu pour nous, qui avons possédé le tiers de l'Hindoustan et
donné des ordres à 35 millions de sujets hindous I

Nous ne parlerons que pour mémoire de nos huit autres éta-
blissements . On les appelle des loges, parce que nous avons le
droit d'y établir des comptoirs ou loges pour la vente des mar-

chandises. Voici d'abord Surate, dans le golfe de Cambaye, le
premier point sur lequel nous nous soyons établis. Nous y pos-
sédons encore une factorerie occupée par un gardien. Les jar-

dins et les constructions qui en dépendent sont loués pour la
misérable somme de
2000 francs. Viennent ensuite Calicut, sur
la côte du Malabar, Mazulipatam et son aidée de Francepett,
entre Pondichéry et Yanaon, Cassimbazar, Jougdia, Dacca, Ba-

lassor et Patna, dans le Bengale. A l'exception de Calicut et de
Mazulipatam, qu'abrite encore le pavillon français, la plupart
de ces loges sont louées à l'administration anglaise pour de

modiques sommes, qui figurent au budget local de l'établisse-
ment le plus voisin dont elles dépendent.
A notre ancienne domination se rattachent encore les droits
non abolis d'établir des factoreries à Mascate dans l'Oman, et a
Moka dans l'Yémen.
Pondichéry, Yanaon et Karikal jouissent du même climat,
qui est généralement salubre. De janvier à octobre règne la
saison sèche. Le reste du temps appartient à l'hivernage. Les
pluies sont fort rares. Chandernagor, à cause du grand nombre
des bois et des étangs qui l'environnent, possède un climat fort
doux, mais son territoire est de temps à autre ravagé par des
cyclones. Ceux de 1854 et de 1869 ont détruit une partie de la

ville. Mahé a un excellent climat. La température y est plus
fraîche et plus régulière que dans nos autres établissements.

G A F F A R E L . 26

402 LES COLONIES FRANÇAISES
Nous sommes donc favorisés sous ce rapport : aussi la popu-
lation s'accroît-elle régulièrement, d'après des proportions
connues. Elle se compose de trois éléments principaux : Euro-
péens et descendants d'Européens. Hindous Topas, Les Hindous
se divisent, d'après leur religion, en deux classes, ayant cha-

cune son langage, ses mœurs, sa religion et ses coutumes : les
dindons proprement dits et les musulmans. Les premiers
se subdivisent en une foule de castes qui varient dans chacun

de nos établissements, mais dans lesquelles on retrouve tou-
jours les quatre castes principales, Brahmanes ou prêtres,
Kchatryas ou guerriers, Vaicyas ou agriculteurs, Soudras ou

esclaves. Ils sont en général petits et faibles, mais agiles dans
leurs mouvements. Leurs cheveux sont noirs et touffus, rudes

au toucher. Les musulmans, au contraire, sont plus forts et
plus grands. Les traits mâles de leur visage, leur taille élevée,
leur barbe noire et bien fournie rappellent la race arabe. Ils

ont sur les Hindous une réelle supériorité morale et physique.
Quant aux Topas, qu'on appelle encore gens à chapeau, ce
sont les descendants des Européens et des femmes indigènes.

Ils sont d'une couleur de peau moins foncée que celle des Hin-
dous. Le sang qui coule dans leurs veines les rattache à la po-

pulation européenne, dont ils ont pris l'habillement. Les Eu-
ropéens dans nos établissements s'adonnent généralement au
commerce, les Topas à quelque industrie de ville ou à la do-

mesticité, les indigènes hindous ou musulmans à l'exploitation
de la terre, à la filature du coton, au tissage et à la teinture en
bleu des toiles de coton.

L'agriculture est soumise à une foule d'usages locaux, que
le gouvernement français, héritier des princes hindous, a eu
raison de respecter, mais en partant de ce principe que la con-
dition des travailleurs devait constamment s'améliorer. Les
travailleurs ou coolies sont en effet bien plus heureux sur notre
territoire que dans les possessions anglaises, et nous sommes
obligés de recevoir dans nos villes un grand nombre de culti-
vateurs indigènes, qui, pressés par la misère, viennent nous
demander un asile et des secours. Les principales cultures agri-
coles sont : le riz, qui sert de base à l'alimentation ; l'indigo,
dont la culture a été introduite dans le sud il y a cent ans à

peine, et qui donne d'excellents produits servant à la teinture

HISTOIRE DE L'INDE FRANÇAISE 403
des guinées ou toiles bleues; le cocotier, dont on récolte les
libres, la sève qui donne l'areck, l'huile, les fruits et le bois.
Parmi les cultures secondaires, nous citerons le bétel, le tabac,
la canne à sucre, le coton, quelques plantes oléagineuses et
des arbres fruitiers. Le bétel est d'une consommation générale.

Tous les indigènes en mâchent les feuilles saupoudrées de
chaux et d'areck.

La principale industrie est celle de la filature, du tissage et
de la teinture des étoffes de coton, nommées guinées, qu'on
exporte en grande quantité pour l'Afrique. Le tissage des natifs,
réduit par la concurrence des machines à circonscrire ses pro-
duits, et frappé de la même décadence que dans tout l'Hindous-

tan, se borne à fabriquer quelques mousselines ou des tissus
grossiers à l'usage des basses classes. Pondichéry est le centre

de cette fabrication. Karikal a bien des industries analogues,
mais d'une importance moindre : elle fabrique surtout des

petits navires et des petites embarcations réputées dans l'océan
Indien pour leur légèreté. Chandernagor, Mahé et Yanaon sont
en pleine décadence comme villes industrielles. Comme elles
ont à tirer les matières premières du territoire anglais, et que

les droits de sortie sont très élevés, cette quasi-prohibition
explique la stagnation actuelle des affaires. En 1893, l'exporta-
tion des cinq colonies montait à 3,277,000 fr. et l'importation à
20,129,000 fr., dont 12,709,000 sur France.
Nos colonies de l'Hindoustan se soutiennent donc : réduites
à leur rôle agricole ou industriel, elles ne présenteraient qu'un
intérêt médiocre. Par bonheur, elles sont devenues des loyers
permanents de recrutement et d'émigration de travailleurs
hindous, à destination des autres colonies, surtout de la Réu-
nion et même de la Guyane. De plus, Pondichéry a été choisie
comme une des stations de la ligne maritime que suivent nos

paquebots pour relier Marseille au Japon et à la Chine par Suez.
De là un rôle nouveau et une nouvelle perspective de prospérité

commerciale.
Il est néanmoins à craindre que notre rôle politique soit à
jamais terminé dans la péninsule indienne. De plus en plus,
nos villes ressembleront à ce que sont, dans la même région,
les cités portugaises, c'est-à-dire qu'elles n'auront qu'une
importance historique et purement rétrospective. On raconte

404
LES COLONIES FRANÇAISES
qu'eu 1815, un des plénipotentiaires anglais du Congrès, lord
Castelreagh, proposa à la France de lui rendre l'île de France
en échange de nos comptoirs de L'Hindoustan. Nos négocia-
teurs n'acceptèrent pas cette proposition. En tenant compte
des légitimes susceptibilités du patriotisme et de l'amour
propre national, et à ne considérer que nos intérêts commer-
ciaux et politiques, mieux eût valu pourtant recouvrer cette
belle île, qui assurait notre prépondérance dans le bassin méri-
dional de l'océan Indien et préparait l'annexion de Mada-
gascar. Attachons-nous donc, puisque nous les possédons
encore, à ces humbles débris de notre fortune passée, et
envoyons un fraternel salut à ces villes, qui seraient devenues
des capitales, si nous avions écouté nos Dupleix, nos bussy et
nos Suffren.

CHAPITRE II
LA COCHINCHINE FRANÇAISE
B I B L I O G R A P H I E
M . BARRIÉ DU B O C A G E a publi é e n 1 8 6 6 , d a n s la Revue maritime et colo-
niale, u n e Bibliographie annamite de 4 7 0 n u m é r o s : 1-257, o u v r a g e s
s p é c i a u x ; 258-284, d o c u m e n t s r e n f e r m é s d a n s les recueils et les collec-
tions de v o y a g e s ; 2 8 5 - 4 0 9 , m a n u s c r i t s ; 410-470, cartes. Aucun travail
analogue n'a été e n t r e p r i s depuis cette é p o q u e .
T A B E R D . Tabula geographica imperii Annamitici. 1 8 3 8 .
X . . . . La Cochinchine en 1 8 5 9 (Tour du Monde. 1860).
B I N E T E A U . La Cochinchine française (Soc. de géogr. de Paris. 1 8 6 2 ) .
L . P A L L U . Conquête de la Cochinchine (Revue des Deux Mondes. 1862).
L . DE G R A M M O N T . Onze mois de sous-préfecture en Basse-Cochinchine. 1 8 6 3 .
A U B A R E T . Histoire et description de la Basse-Cochinchine. 1863.
B O N N A R D . Exploration du grand fleuve de Kambodge (Revue maritime et
coloniale. 1 8 6 3 ) .
B I N E T E A U . Notes sur les usages des populations indigènes de la Cochinchine
française (Société de géographie, n o v e m b r e 1863).
D I A R D . Renseignements sur les ressources naturelles de la Cochinchine et
sur les cultures que le pays comporte (Ann. du commerce ext. 1863).
L . P A L L U . Histoire de l'expédition de Cochinchine, en 1861-1864.
L . DE G R A M M O N T . Notice sur la Basse Cochinchine (Soc. de géogr. 1864).
B I N E T E A U . La Cochinchine française (Société de géographie. 1864).
J A E G E R . Productions et cultures de la Basse-Cochinchine (Annales maritimes
et coloniales. 1864).
G . F R A N C I S . La Cochinchine en 1864. 1864.
R I C H A U D . Essai de topographie médicale de la Cochinchine française.
(Archives de médecine navale. 1864).
X.... Rensignements sur les bois de la Cochinchine (Rev. mar. et col. 1864).
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D E LA G R A N D I È R E . Expédition française dans l'extrême Orient (Revue de
France. 1 8 6 4 ) .
V I A U D . Notice sur Poulo-Condore (Archives de médecine navale. 1864).
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X... Le commerce de Saigon en 1 8 6 2 (Annales maritimes et coloniales. 1 8 6 5 ) .
X.... La Cochinchine française en 1865 (Revue maritime et coloniale. 1 8 6 5 ) .
V I A U D . L'île de Poulo-Condor. 1865.
Au
BARET. Code annamite. 1 8 6 5 .
T A I L L E F E R . La Cochinchine. Ce qu'elle est. Ce qu'elle sera. Deux ans de
séjour dans ce pays (1863-1865). 1865.
D E C O I N C Y . Quelques mots sur la Cochinchine en 1886. 1886.
E . DU H A I L L Y . Souvenirs d'une campagne dans l'extrême Orient (Revue des
Deux Mondes. 1866).
E. DU HAILLY. Les débuts d'une colonie (Ann. marit. et col. 1866).
L E G R A N D D E L A L I R A Y E . Notes historiques sur la nation annamite. 1 8 6 6 .
J O U A N . Coup d'ail sur la flore de la Basse-Cochinchine. 1866.
R I C H A R D . Saigon et ses environs au commencement de 1866 (Revue maritime
et coloniale. 1866).

406
LES COLONIES FRANÇAISES
R I C H A U D . Une tournée clans la province de Mytho (Revue maritime et colo-
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LA COCHINCHINE FRANÇAISE
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I. — Géographie historique.
La Cochinchine française est, après l'Algérie et la Tunisie, la
plus importante de nos possessions d'outre-mer. Par son admirable
position géographique, par les ressources pour ainsi dire inépui-
sables de son sol et les qualités de ses habitants, elle semble
appelée à un magnifique avenir. Puisque notre bonne fortune
nous a conduits dans une région où nous pouvons rapidement et
sûrement retrouver ce que nous avons perdu, espérons que les

malheurs du passé seront le garant de l'avenir et qu'on ne

408 LES COLONIES FRANÇAISES
tournera plus en dérision nos entreprises coloniales, en allé-
guant nue nous ne nous établissons dans un pays nouveau que
pour en essuyer les murs.

On appelle Basse-Cochinchine et plus exactement Cochinchine
française la partie orientale de la péninsule indo-chinoise,
celle que baignent les eaux du Pacifique. La Cochinchine faisait
jadis partie de l'empire d'Annam, un des quatre Etats qui se
partagent l'Indo-Chine. Des six provinces qui la composaient,

les trois premières furent annexées à la France en 186:2 et les
trois dernières en 1807, à la suite de guerres et de négociations
dont voici l'histoire résumée :
L'empire d'Annam n'a longtemps été qu'une dépendance de
la Chine; il ne s'est affranchi de sa domination qu'au commen-
cement du
XV siècle. Ce fut Lé-Loi, fondateur de la dynastie
e
des Lè, qui opéra cette révolution en 1428. Le pays alors ha-
bité par les Annamites n'était autre que le Tongking de nos
jours; il s'étendait dans le sud jusqu'à la chaîne de montagnes
située au nord de Hué. Vers le milieu du XVI siècle, les Anna-
e
mites conquirent la contrée à laquelle Hué sert de capitale. Au
XVII et au XVIII siècle, ils s'emparèrent de la Cochinchine et
e
e
soumirent le Cambodge à leur protectorat. Peu à peu ils deve-
naient redoutables et menaçaient de s'étendre sur la presqu'île
indo-chinoise tout entière. Le Siam, la Birmanie, la Chine
elle-même respectaient leur autonomie.

C'est à la fin du XVIII siècle que la France entra directe-
e
ment en relations avec l'empire d'Annam. Elle n'y avait été
jusque-là représentée que par ses missionnaires et ses martyrs.
Depuis quelques années, plusieurs prétendants se disputaient le
trône, et la guerre civile était comme en permanence. L'héritier
légitime, Gia-long, chassé du trône, eut alors la pensée de re-
courir à la France, dont il avait entendu vanter la puissance
par un de nos compatriotes, le missionnaire Georges Pigneau
de Déhaine, nommé par le Saint-Siège en 1770 évoque d'Adran.
Mgr de Déhaine, qui espérait à la fois convertir au catholicisme
le prince dépossédé et l'attacher à la France par les liens de la

reconnaissance, lui proposa de partir lui-même, avec son fils
aîné, pour négocier cette alliance. Louis XVI régnait alors.
Ce souverain s'occupait activement de la question coloniale.
Non seulement il donnait tous ses soins à réorganiser la marine


LA COCHINCHINE FRANÇAISE 409
et à augmenter nos possessions d'outre-mer, mais encore il s'in-
téressait directement aux expéditions et aux navigations con-
temporaines : parfois même il en traçait le plan. Aussi accueil-
lit-il avec empressement le prince impérial d'Annam et l'évêque
d'Adran. Il comprenait les avantages commerciaux
et politiques
que procurerait
à la France une station ou un établissement
dans les mers orientales. Peut-être même songeait-il, dès la

première heure, à refaire en Indo-Chine cet empire franco-in-
dien qui avait échappé à son grand-père Louis XV. Les négo-
ciations furent donc menées avec rapidité, et, le 18 avril 1787,
un traité d'alliance offensive et défensive était signé à Ver-
sailles entre la France et l'Annam. Ce traité concédait a notre

pays certains avantages territoriaux. Nous acquérions en toute
souveraineté la haie de Tourane et ses dépendances, ainsi
que l'île de Poulo-Condor. De plus, nos vaisseaux étaient admis

sans payer de droits d'entrée, à l'exclusion des autres marines
européennes, et nos négociants avaient le droit de libre Cir-
culation. Enfin la religion chrétienne était autorisée. De son
côté
, le roi de France s'engageait à seconder l'empereur
dans tous ses efforts pour rentrer en possession de son trône
et lui promettait un secours effectif de dix frégates,
1450 fan-
tassins,
200 artilleurs et des canons en quantité suffisante. Il
était également stipulé que les deux souverains se soutien-
draient réciproquement, en cas de guerre, dans les mers de
l'extrême Orient.

Ce traité, qui pouvait modifier à notre profit la politique e u -
ropéenne dans ces lointaines régions, ne fut jamais exécuté. La
Révolution en fit une lettre morte. Pourtant l'escadre française
promise partit avec l'évèque d'Adran. Le gouverneur de Pon-

dichéry, de Conway, devait commander l'expédition; m a i s ,
influencé par une femme suspecte, dont l'évèque n'avait pas mé-
nagé la vanité, il fit échouer l'entreprise. Mgr de Béhaine, sans se
décourager, fréta à Pondichéry deux navires de commerce, qu'il
chargea de munitions de guerre, et s'y embarqua avec
quelques
officiers français et un certain nombre de volontaires de la
colonie. L'histoire a conservé les noms de quelques-uns d'entre
eux : Dayot, Ollivier, Vannier, Le Brun, Chaigneau, etc. L'arri-

vée des Français eut un immense retentissement dans tout l'An-
nam. La renommée, du reste fondée sur le mérite réel de nos

410 LES COLONIES FRANÇAISES
compatriotes, donna une force nouvelle au parti de l'empereur.
Gia-long put organiser une armée et une flotte. Des régiments
furent dressés à la discipline et aux manœuvres européennes,
des navires de guerre construits, et plusieurs citadelles élevées.
Quand nos officiers lui eurent ainsi d o n n é le moyen de r e n t r e r
en c a m p a g n e , Gia-long prit Saigon, brûla la flotte ennemie
dans le havre de Qui-nbon, conquit Hué en 1796 et le Tongking
en 1802. Peu à peu, l'empire d'Annam se reconstitua. Gia-long
récompensa les services de ses auxiliaires français en les éle-
vant à la dignité de m a n d a r i n , et en les comblant d'honneurs
et de richesses. L'évèque d'Adran resta son ami et son confi-
dent jusqu'à sa mort, qui eut lieu en 1799. Bien que la recon-
naissance ne soit pas la vertu favorite des Annamites, Gia-long
parut le regretter sincèrement. On lui lit des funérailles magni-
fiques, on l'enterra dans un jardin qu'il avait cultivé lui-même,
et on lui éleva un m o n u m e n t qui subsiste encore, près d e
Saigon. Ce mausolée a été préservé par la mémoire qu'il con-
sacrait, et cela même au plus fort de nos guerres contre l'em-
pereur T u - d u c .
Malgré les services incontestables à lui rendus par ceux de
nos compatriotes qui l'aidèrent à conquérir et à reconstituer
son royaume, malgré le traité qui le liait à la F r a n c e , Gia-long
n'avait pas la mémoire d u cœur. En 1818, u n e frégate fran-
çaise, la Cybèle, fut envoyée à T o u r a n e par Louis XVIII, sous
les ordres du comte de Kergariou , pour essayer de nouer de
nouvelles relations avec Gya-long. Ce prince reçut avec h o n -
n e u r notre envoyé, mais ne parut pas se souvenir du traité
de 1787, et sembla même mécontent de ces allusions à un e n -
gagement lointain. Il avait autrefois usé de la F r a n c e ; mais,
comme il n'en avait plus besoin, il ne tenait plus à se lier avec
elle. Quelques mois plus tard, le 25 janvier 1820, il mourait, en
laissant la réputation d'un des meilleurs souverains de l ' A n n a m .
Son fils et successeur Minh-man régna de 1820 à l 8 4 1 . Il était
fort intelligent, énergique, poète à ses heures, mais défiant et per-
fide. Comme il craignait l'esprit envahisseur des Européens, il
chercha d'abord à les éloigner, puis finit par leur interdire,
sous peine de mort, l'entrée de l'Annam. Chaigneaux et Van-
nier, les deux seuls officiers qui avaient survécu parmi les anciens
compagnons de Monseigneur d ' A d r a n , se voyant systématique-

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 411
ment mis de côté, et exclus des fonctions auxquelles ils avaient
droit, revinrent en France en 1825. Débarrassé de leur présence,
Minh-man leva le masque et se déclara ouvertement persécu-
teur des chrétiens. Dès 1833, un de nos missionnaires, Mgr Ga-
gelin, mourait étranglé; en 1837 périssait l'abbé Cornay, en 1838
les abbés Jaccard et Boué. Quelques missionnaires espagnols,
les Pères Delgado, Henarès et Fernandez, partageaient le sort
de nos compatriotes. Un grand nombre d'Annamites, clercs ou
laïques, mouraient également pour la défense de la foi, après
avoir souffert les plus atroces tortures. L'Eglise Annamite re-
cevait ainsi son baptême sanglant et faisait preuve d'une vita-
lité et d'un courage dignes des premiers siècles chrétiens.
Thieùtri, fils et successeur de Minh-man, régna de 1841 à
1847. Il n'aimait pas les Européens plus que son père, mais
craignait de se compromettre; aussi, en 1843, rendit-il la
liberté à cinq missionnaires français, captifs à Hué, grâce à
l'intervention du capitaine Lévèque, et, en 1845, à Mgr Lefebre,
évêque d'isauropolis, sur les réclamations de l'amiral Cécile;
mais, en 1847, il se montra moins facile et opposa aux de-
mandes de MM. Lapierre et Rigault de Genouilly un refus
absolu. Il essaya même de les surprendre traîtreusement dans
la baie de Tourane. Nos officiers étaient sur leurs gardes. Une
bataille s'engagea, et la flotte annamite fut détruite. Ce lut notre
première intervention dans l'Annam. L'empereur Thieûtri,
pour se venger, publia un nouvel édit, qui condamnait à mort
tous les Européens. On revêtait, paraît-il, des mannequins de
l'uniforme français, et ils étaient fusillés sans pitié. L'em-
pereur, dans sa rage, allait jusqu'à briser tous les objets de pro-
venance française qu'il avait dans son palais.
Son fils et successeur, Tu-duc, continua les traditions pater-
nelles. Il détestait les Européens, et la persécution contre les
chrétiens recommença avec autant de violence que sous le
règne de Minh-man. En 1851 Sehœffer, et en 1852 Bonnard,
deux missionnaires, étaient décapités. Les têtes de leurs
collègues étaient mises à prix pour la somme de 3,000 francs,
et les Annamites qui leur donnaient asile subissaient la
peine capitale. Le gouvernement français finit par s'inquié-
ter de ces persécutions et résolut d'intervenir. En 1856, il
envoya M. de Montigny à la cour de Hué pour y présenter

412 LES COLONIES FRANÇAISES
nos réclamations. On a prétendu que l'Empereur Napoléon III
cherchait alors un prétexte pour entrer hardiment dans l e s

voies de la colonisation et qu'il songeait à s'emparer de Mada-
gascar, de la Cochinchine et môme de la Corée. Trop heureux

notre pays si telles eussent été les intentions de l'Empereur!
Certes mieux aurait valu tourner les forces et l'énergie de la

France vers ces contrées splendides que se heurter à l'ingra-
titude italienne ou à la brutalité allemande! L'Empereur se
contenta d'envoyer un seul vaisseau, le Catinat, dans la baie de

Tourane. Après avoir subi des avanies de toute nature, le com-
mandant de ce navire fut obligé, pour soutenir l'honneur du
drapeau, de descendre à terre avec une compagnie de marins.
Il prit les forts qui dominent Tourane, noya les poudres qui y

étaient en dépôt et encloua soixante pièces de canon; mais il
ne pouvait se maintenir sur les positions conquises, et dut
revenir en France. En 1856 comme en 1847, notre intervention
n'avait été qu'un coup de force, destiné à prouver aux Anna-
mites que nous leur étions supérieurs en courage, en disci-
pline et en instruments de guerre, mais qui n'amenait aucun

résultat sérieux, puisque nous étions forcés d'abandonner nos
conquêtes. Aussi les Annamites ne nous redoutaient pas. « Vous
aboyez comme des chiens, disaient-ils, et vous fuyez comme
des chèvres. »

La conséquence immédiate de cette nouvelle retraite de la
France fut un redoublement de persécutions contre les chré-
tiens. Deux évoques, Mgrs Diaz et Garcia San Pedro, furent déca-
pités, et un grand nombre de chrétiens indigènes, prêtres ou
laïques, tombèrent victimes de la haine du gouvernement

annamite. Tant de sang versé réclamait vengeance. La France
et l'Espagne résolurent cette fois d'unir leurs efforts. Le patrio-
tisme, l'humanité, la religion, et plus encore les vues commer-

ciales et colonisatrices déterminèrent Napoléon III et la reine
Isabelle à entreprendre une expédition sérieuse. Un ministre

de la royauté de 1830 écrivait dans les instructions officielles
d'une de nos entreprises maritimes : « Il ne convient pas
que la France soit absente d'une si grande partie du monde
où déjà les autres nations de l'Europe ont pris pied. Il ne faut

pas que, en cas d'avanies, nos bâtiments ne puissent se réparer
que dans la colonie portugaise de Macao, dans le port anglais


LA COCHINCHINE FRANÇAISE 413
de Hongkong, ou dans l'arsenal espagnol de Tavite. » Le mi-
nistre prévoyant ne réclamait pour la France qu'un port de
refuge. Les circonstances ont voulu que nous ayons mis la
main sur un véritable empire. Ce n est certes pas nous qui nous
en plaindrons.
Les forces franco-espagnoles, sous le commandement su-
prême de l'amiral Rigault de Genouilly, se disposèrent à atta-
q u e r L'Annani. Tourane tomba de nouveau entre nos mains le
1er septembre 1858; mais le commandant français ne crut
pas devoir marcher immédiatement contre la capitale Hué.
C'eût été pourtant le moyen de terminer promptement la
campagne, surtout avec des Asiatiques. Il préféra se main-

tenir à Tourane, et, toutes les fois que les Annamites essayè-
rent de le débusquer de cette position, il leur infligea de san-
glants désastres. Tourane n'était pourtant pas une position
bien avantageuse, même au point de vue commercial : sans

doute elle commandait la capitale et surveillait toute la côte,
mais le pays était insalubre et les communications difficiles.

Il existait, au sud, une autre position plus avantageuse,
Saigon, bâtie sur un des bras du delta que projette le Mékong,
avant de se jeter à la mer. L'amiral Rigault de Genouilly s'en

empara (17 février 1859) et y établit une forte garnison. On lui
conseillait également d'envahir le Tongking et de profiter des
germes de mécontentement qui existaient dans cette province
contre la dynastie régnante, mais il n'avait que peu de forces
à sa disposition, et de graves événements se préparaient en

Asie : non seulement il renonça à toute intervention dans le
Tongking, mais encore évacua Tourane, où les fièvres déci-
maient nos troupes, et concentra toutes les forces françaises à
Saigon.
Ces hésitations et cette évacuation enhardirent les Annamites,
qui, d'ailleurs, étaient persuadés que les barbares de l'Occi-
dent, légers de caractère, sans esprit de suite et sans consis-

tance, découragés par l'insalubrité du climat et par la maladie,
finiraient par retourner en Europe. L'empereur Tu-duc eut
grand soin de représenter à ses sujets l'évacuation de Tourane
comme un grand succès remporté par ses troupes, et leur
annonça qu'il ne restait [dus qu'à jeter à la mer une poignée
d'aventuriers. En même temps, et pour donner à la lutte un


414 L E S C O L O N I E S FRANÇAISES
caractère religieux, il redoubla de rigueur contre les chrétiens,
qu'il affectait de représenter comme des traîtres et des espions.
Les événements faillirent lui donner raison. On était alors en
1861. D'accord avec l'Angleterre, la France soutenait contre
le gigantesque empire chinois une lutte formidable, et non
seulement n'avait envoyé aucun renfort à la petite armée
qui opérait alors contre l'Annam, mais encore lui avait enlevé
tous les contingents disponibles. Nos forces étaient réduites à
sept cents hommes environ, et sans nul espoir d'être augmen-
tées avant la tin de la guerre chinoise. L'empereur Tu-duc, qui
connaissait et leur petit nombre et leur détresse, résolut d'en
profiter pour les exterminer, et lança contre Saigon sou meil-
leur général, Nguyen-tri-Phuong, et sa plus nombreuse armée.
La situation devenait critique. Les Annamites de Saigon, bien
qu'ils affectassent la neutralité la plus absolue, songeaient a
ménager la colère de leur futur vainqueur et se disposaient, à
nous trahir. Les Chinois et les autres Asiatiques arrivés de-
puis peu dans cette ville pour y jouir de la sécurité que la
protection de notre drapeau assurait au commerce, ne nous
connaissaient pas assez pour nous accorder leurs sympathies,
et, s'ils ne nous trahissaient pas encore, au moins étaient ils
tout disposés à la défection. Par bonheur, les sept cents marins
ou soldats qui composaient la garnison de Saigon étaient des
braves, et leur commandant, le capitaine Dariès, les animait
de son ardeur. Tous étaient déterminés à pousser la résistance
jusqu'à ses dernières limites et à mourir plutôt que de se
rendre.
Saigon est bâtie sur le Donnai, un des bras du Mékong, ou plu-
tôt fleuve à part, qui prend sa source dans le nord, mais est rat-
taché au Mékong par de nombreux canaux. Ces canaux, dont
les uns sont naturels et les autres creusés par la main de
l'homme, portent le nom spécial d'arroyos. Les deux plus im-
portants sont celui de l'Avalanche au nord, et l'arroyo Chinois
au sud. C'est dans l'espace compris entre ces deux arroyos et
un des coudes du Donnai que se trouve Saigon, En 1791, le
colonel Ollivier, un des compagnons de l'évêque d'Adran, avait
fortifié Saigon, et, en 1837, les Annamites avaient encore aug-
menté ces fortifications en construisant une citadelle; mais
elles parurent insuffisantes à nos soldats, qui occupèrent, en

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 415
avant de la place, u n e ligne défensive, dite des pagodes, parce
que ces temples lurent convertis en redoutes. Cette ligne, mar-
quée a l'ouest par la pagode des Mares et à l'est par la pagode
des Clochetons, s'étendait de la citadelle de Saigon au village
de Caï-maï, parallèlement à l'arroyo de l'Avalanche. Contre
cette ligne devaient se briser tous les efforts des Annamites.
Bien que la région qui s'étend autour de Saigon se déve-
loppe en une immense plaine sans accident de terrain, formée
comme elle l'est par les alluvions de tous les cours d'eau indo-
chinois, il est peu de pays aussi difficile pour les manœuvres
d'une armée. Cela tient a u peu de consistance du sol, et sur-
tout au grand nombre des arroyos. « Quand on les voit pour
la première fois, qu'on essaye de rompre leurs bordures
d'épines et de fange, qu'on se sent disparaître dans la vase,
qu'on est déchiré au visage, réduit à l'impuissance par des
herbes molles et fortes qui s'enroulent et se nouent d'elles-
mêmes, on se demande comment on pourra déjouer les atta-
ques et la surprise d'un ennemi qui brave tous ces obstacles. »
Aussi, pour triompher de pareils obstacles, et pour résister en
outre à un soleil torride, à des exhalaisons malsaines et à
l'éloignement du pays natal, était-il besoin d'hommes forte-
ment trempés.
Les Annamites étaient en effet de redoutables ennemis. Ils
ne ressemblent pas aux autres Asiatiques. Ils ont du ressort et
de l'énergie. Ils ont sur le courage et sur la manière dont il se
transmet une abominable superstition. Un de leurs chefs,
réputé pour sa bravoure, est-il tué, ils lui ouvrent la poitrine,
lui arrachent le cœur et le dévorent tout palpitant; alors ils
vont en avant, rien ne les arrête plus. D'ailleurs les leçons
que nous leurs avons données depuis un siècle et l'enseigne-
ment de nos officiers avaient porté leurs fruits. Ils étaient bien
armés, bien commandés, habitués à la discipline, et très
suffisamment exercés. Depuis que bon nombre d'entre eux
sont devenus nos sujets, ils ont fait preuve de qualités militaires
incontestables. Ainsi s'expliquent l'acharnement de la lutte et
les dangers très réels que coururent nos soldats. Le lieutenant
de Tu-duc, N'guyen, savait qu'il lui serait fort difficile de
s'emparer par un coup de main de Saigon. Il résolut de nous
bloquer. 11 ordonna d'immenses travaux de fortification dans

416 LES COLONIES FRANÇAISES
la vaste plaine qui s'étend au nord de Saigon et qu'on appelle
la plaine des Tombeaux. Dans le petit village de Ki-hoâ, il

improvisa un vaste camp retranché, défendu par de formi-
dables batteries, et s'empara de toutes les routes. Du grand
corps de Ki-hoà partaient comme autant de bras, qui étouffaient

et réduisaient à l'impuissance la garnison de Saigon. Il était
fort difficile à nos hommes de dépasser la ligne des pagodes,
car ils tombaient aussitôt dans une embuscade. Leur patience
s'usait dans cette lutte contre un ennemi invisible. S'ils avaient
essayé d'aborder de front les lignes de Ki-hoà, ils se seraient
heurtés contre des obstacles accumulés. Les Annamites

s'étaient servis des tiges et des touffes épineuses du bambou,
pour enfoncer des pieux pointus dans des trous à loup, pour
faire des chevaux de frise et des barrières, et pour couronner
toute l'enceinte d'un buisson épineux.
Pendant plusieurs mois, les hostilités se bornèrent à des
surprises et à des escarmouches. Nos hommes étaient inca-
pables de tenter une attaque des lignes de Ki-hoà, et on eût
dit que les Annamites, avant de se lancer contre Saigon,
voulaient mettre de leur côté toutes les chances de réussite.
Pendant une nuit pluvieuse et obscure, ils se décidèrent
à atta-
quer le fort des Clochetons, mais essuyèrent des pertes énormes.
D'autres attaques n'eurent pas plus de succès. Nos pauvres

soldats étaient néanmoins en trop petit nombre ; ils étaient
trop harassés de fatigue, et auraient fini par succomber, si
l'heureux succès de la guerre entreprise contre la Chine n'eût
enfin permis de leur amener des renforts considérables. Cette
petite garnison de Saigon, isolée, presque abandonnée, a bien
mérité de la patrie : c'est à elle que nous devons la conserva-
lion de la Cochinchine, et que nous devrons peut-être notre
futur empire d'Orient.

L'amiral Chaîner, le commandant en chef des forces fran-
çaises dans les mers orientales, arriva à Saigon le 2 février 1861.
Il amenait avec lui près de 3000 hommes, rompus à toutes les
fatigues, éprouvés et affinés par la laborieuse campagne de
Chine, dignes de combattre aux côtés des braves de Saigon. Les
Officiers surtout se faisaient remarquer par un ensemble de

qualités rarement réunies dans un corps expéditionnaire. De-
puis plusieurs années, ils n'avaient p
as revu la France. Sensi-

LA C O C H I N C H I N E FRANÇAISE 417
bles à la gloire, à l'honneur d'augmenter leur réputation, ils
formaient une admirable réunion militaire. Un chef pouvait
l'appuyer avec confiance sur de tels hommes.
Le jour même où l'amiral Charner débarquait à Saigon, il
recevait le capitaine Dariès et le colonel espagnol Palanca y
Guttierez, qui, depuis un an, dirigeaient la défense de la place,

leur prodiguait les éloges qu'ils méritaient, et s'entendait avec
eux pour prendre résolument L'offensive et disperser l'armée
Annamite. Voici le plan qu'on adopta : Pendant que la flottille,
sur la droite, remontera la rivière de Saigon en culbutant les
obstacles accumulés par l'ennemi, détruira les barrages, réduira
les forts, et dominera le cours supérieur du fleuve, au centre,
la ligne des pagodes, munie d'une puissante artillerie, main-
tiendra l'ennemi dans i'impuissance, et, à gauche, le corps expé-
ditionnaire, partant de Caï-maï, qui devient sa base d'opérations,
prendra à revers les lignes de Ki-hoà et, se rapprochant de
la rivière de Saigon et de la flotte, fermera presque complète-

ment l'étau qui doit écraser l'ennemi. Dès lors, l'armée Anna-
mite n'aura plus d'autre alternative que d'accepter une f u i t e

décisive ou d'être en un seul coup écrasée et dispersée. Le plan
était habile. 11 fut exécuté avec énergie et nous assura la vic-
toire.

Le 24 février 1861, à quatre heures du matin, le mouve-
ment se dessina. Pendant que l'artillerie de la ligne des pagodes,
renforcée par les grosses pièces de marine que les matelots
avaient hissées à grand'peine jusque sur les parapets, ouvrait le
feu et inquiétait l'ennemi, l'amiral Page, chargé du comman-

dement de la flotte, remontait le Donnai, en réduisant au si-
lence les batteries ennemies, l'amiral Charner partait de Caï-
maï et commençait une audacieuse marche de flanc, contre
Ki-hoâ. A mille mètres environ de l'ennemi, nos pièces rayées

entrèrent en ligne contre les redoutes annamites. Pendant ce
combat d'artillerie, les troupes à pied prolongèrent le revers de

l'ennemi, et sur le soir, vinrent camper sur sa ligne de retraite.
C'était un premier succès.

Le lendemain 25, s'engagea la bataille décisive. Trois colon-
nes d'assaut furent formées. Comme la plaine ne présentait au-
cun abri, il fallut s'avancer à découvert. L'artillerie annamite,
bien dirigée, nous fit d'abord éprouver des pertes cruelles. De

GAFFAREL. 27

418
LES COLONIES FRANÇAISES
plus, quand nous approchâmes des remparts, comme les An-
namites avaient creusé jusqu'à cinq lignes de trous à l o u p ,
dissimulés par de légers clayonnages, et sur lesquels l'herbe
avait poussé, plusieurs de nos soldats y tombèrent et se bles-
sèrent sur les l'ers de lance qui 1rs garnissaient. Malgré ces
obstacles, ils pénétrèrent de trois côtés à la fois dans les lignes
et réussirent à s'y maintenir. 150 canons, 2000 fusils, beaucoup
de vieilles armes et des munitions tombèrent entre nos mains;
mais nous fîmes peu de prisonniers, car nous étions dépourvus
de cavalerie, et l'ennemi se retirait en bon ordre. Si nous avions
eu à notre disposition seulement quelques escadrons de cavalerie
l'armée annamite tout entière tombait entre nos mains, car,
si les Annamites se dissimulent quand il y a des obstacles, des
f o u r r s, ou, pour employer l'expression locale, des brousses, dans
l'immense plaine nue qui s'étend de Saigon jusqu'au delà de
Tong-Kein et d'Hoc-mâi. quarante cavaliers auraient suffi pour
les ramasser par centaines.
Le succès n'en était pas moins éclatant. Les imposantes for-
tifications de Ki-hoâ nous appartenaient. Saigon était dégage, la
province tout entière reconnaissait notre autorité, et les deux
villes voisines, Bien-hoa et Mytho, étaient directement mena-
cées. Enfin l'armée Annamite, désorganisée, à demi rompue,
perdait la confiance qui l'avait jusqu'alors animée.
L'amiral Chaîner résolut de profiter de cette victoire pour
s'emparer de Mytho, principal centre commercial de la Basse
Cochinchine, dont la possession devait assurer ses derrières et
donner à la France un pays d'une prodigieuse fertilité. Mytho
est sur le grand bras du Mékong, au débouché de plusieurs rou-
tes ou canaux que les Annamites avaient coupés par des bat-
teries ou comblés par de grosses jonques remplies de pierres et
de vase. Pour s'avancer jusqu'au cœur de la place, il fallait
triompher de ces obstacles accumulés, et cela dans un pays
malsain et à travers une population hostile. L'amiral Charner
chargea le commandant Bourdais de déblayer le terrain. Ce
dernier s'acquitta de sa difficile mission avec une rare intrépi-
dité. Il s'ouvrit un chemin à travers les arroyos, et approchait
de Mytho, quand il fut emporté par un boulet. Ses soldats le
vengèrent en s'emparant de la place (12 avril 1861).
La double victoire de Ki-hoâ et de Mytho eut un retentisse-

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 419
ment extraordinaire dans toute l'Indo-Chine. Les Annamites en
furent comme frappés de stupeur. Ils avaient tellement vanté
leurs succès que leur défaite n'en paraissait que plus désas-
treuse. Des bandes de brigands s'étaient répandues dans les
deux provinces conquises, qui semblaient menacées d'une véri-
table dissolution sociale. L'amiral pensa qu'il fallait momenta-
nément borner la conquête, à moins de ruiner le territoire
conquis. D'ailleurs l'épuisement des troupes, décimées par le
choléra et la lièvre, et la saison de l'hivernage, qui transforme
pendant six mois le pays en marécage, lui imposaient la néces-
sité de s'arrêter. 11 suspendit donc les opérations de guerre et
organisa le territoire des deux provinces conquises. Quelques
semaines après, il retournait en France, après avoir transmis
ses pouvoirs à l'amiral Bonnard.
Les Annamites n'avaient pas encore renoncé à la lutte. Pen-
dant la saison des pluies, ils se réorganisèrent à Bien-hoâ, au
nord de Saïgon, et parurent disposés a reprendre les hostilités.
Le nouveau commandant en chef accepta le défi, et, le
15 décembre 1861, rentra en campagne; quelques jours plus
tard, le camp retranché, les batteries et les barrages étaient
enlevés ou détruits. Les Annamites abandonnaient la citadelle
de Bien-hoâ, qui tombait en notre pouvoir avec un matériel
de guerre considérable, et une troisième province était
annexée. Le général N guyen se résigna à l'évacuer, mais en
laissant de son passage un terrible souvenir. Comme il se
défiait des chrétiens indigènes et de leurs sympathies pour la
Fiance, il avait parqué tous ceux de la province dans des enclos
entourés de matières combustibles auxquelles il fit mettre le
feu. Plusieurs centaines d'infortunés furent ainsi brûlés vifs.
Quelques jours plus tard, nos soldats recueillaient encore des
femmes et des enfants qui avaient pu s'échapper des mains de
leurs barbares compatriotes. Cette atroce exécution fut pour
nous plus utile qu'une victoire. Non seulement tous les chré-
tiens se rallièrent franchement à nous, mais encore tous les
indifférents, et ils étaient nombreux, se prononcèrent contre
ces impitoyables rigueurs et devinrent nos partisans. Un cou-
rant favorable d'opinion s'établit en notre faveur, et les habi-
tants des trois provinces conquises s'habituèrent avec plaisir
à la pensée de rester soumis à la France.

420 LES COLONIES FRANÇAISES
Depuis quelque temps, en effet, des négociations étaient
ouvertes. L'empereur Tu-duc, confondu dans son orgueil par
ces défaites répétées, commençait à comprendre que la résis-
tance était difficile, et que mieux valait pour lui traiter sérieu-

sement. Le 5 juin 1862 fut conclue entre ses ambassadeurs et
l'amiral Bonnard une convention par laquelle étaient cédées à
la France en toute propriété les trois provinces de Saigon, Bien-
hoâ
et Mytho, ainsi que l'île de Poulo-Condor, et une indemnité

de guerre de vingt millions était stipulée en faveur des alliés.
A ne considérer que les apparences, ce traité 1 était pour
nous fort avantageux, puisqu'il nous assurait la possession d'un
territoire fertile. En réalité, ce n'était qu'une trêve passagère.

Nous n'avions en effet conquis que la moitié de la Cochin-
chine. Les trois provinces de Ha-tien, Chaudoc et Vinh-long
restaient en dehors de notre action 2, et, comme le traité
de 1862 réservait le libre passage sur nos possessions pour
les agents, les préfets et les barques annamites, notre terri-
toire ne formait, à vrai dire, qu'une enclave dans l'empire

d'Annam. Des bandits ou des rebelles pouvaient nous attaquer
presque impunément, assurés de trouver en quelques h e u r e s
un asile chez leurs compatriotes, grâce aux arroyos qui relient
entre eux les bras du Mékong
et que nous ne possédions pas
encore. La cour de Hué semblait rester fidèle aux clauses du

traité; elle payait même assez exactement aux échéances con-
venues l'indemnité de guerre; mais elle travaillait sourdement
à notre expulsion. Les mandarins encourageaient la résistance

à nos ordres et semaient partout des doutes sur la prolonga-
tion de notre occupation. Notre attitude, il est vrai, les encou-
1. Avant la ratification du traité, il nous avait fallu réprimer quelques Insurrec-
tions, entre autres celle que fomentait, à Gocong, un agent secret de Tu-duc, le
mandarin Quan-dinh. (Février 1861-1866).
2. Proclamation de l'amiral La Grandière : « Les trois provinces de la
Basse-Cochinchine qui sont restées soumises à la domination annamite, n'ont
cesté d'être le refuge de tous les mécontents, de tous les agitateurs, de tous les
ennemis de notre autorité. J'ai été plusieurs fois dans la nécessité d'appeler
l'attention des représentants du gouvernement annamite sur les embarras qu'ils
me créaient, sur la voie dangereuse dans laquelle ils s'engageaient en accordant
une tolérance coupable et peut-être des encouragements tacites à ces incorrigi-
bles fauteurs de désordre. Mes représentations n'ont amené que des réponses
évasives que j'ai considérer comme un aveu d'impuissance ou comme un refus
de me satisfaire. »

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 421
rageait peut-être à répandre ces bruits, car il fut un moment
question à Paris de garder Saïgon comme un simple comptoir
commercial et de rétrocéder aux Annamites la plus grande
partie de leurs anciens territoires. Le conseil des ministres se
serait même prononcé dans ce sens, et notre consul à Bangkok
partit, en janvier 1864, muni des pleins pouvoirs du ministre
des affaires étrangères pour négocier avec la cour de Hué la
rétrocession des trois provinces. Par bonheur, un de nos mi-
nistres, aussi bien servi par son patriotisme que par ses con-
naissances spéciales, l'honorable M. Duruy, réussit à persuader
l'Empereur de la n é c e s s i t é de conserver la Cochinchine. Napo-
léon 111, auquel répugnait cet abandon, lança aussitôt un
contre-ordre, qui arriva le 21 juillet au soir devant Hué, la
veille du jour fixé pour l'entrevue entre notre plénipotentiaire

et l'empereur Tu-duc. La Cochinchine restait terre française.
Le successeur de Bonnard, l'amiral de La Grandière, par sa
ferme attitude, assura l'avenir compromis de la colonie. Ce fut
lui qui, par son économie, on pourrait dire son avarice, par la
surveillance qu'il exerça sur tous les services, fit voir que la
possession de l a Basse-Cochinchine n'était pas aussi onéreuse
qu'on l'avait cru, mais il eut à lutter, et sérieusement. Ce fut
lui encore qui, pour mettre un terme aux perpétuelles insurrec-
tions qui désolaient le pays, résolut de s'emparer des trois
provinces de l'ouest. Il venait d'imposer au roi de Cam-

bodge le protectorat de la France et avait de la sorte couvert
notre frontière du nord; mais à l'ouest nous prêtions encore le
flanc. L'amiral, qui avait résolu de neutraliser la funeste
influence des mandarins de ces trois povinces, fît savoir à leur
chef suprême, au mandarin Fan-tan-giang, qu'il intervien-
drait
à la première occasion. Cette occasion se présenta bientôt.
Au commencement de la saison des pluies, à peu près vers la
lin du mois d'avril, les travaux agricoles sont d'ordinaire sus-
pendus en Cochinchine, et les agitateurs peuvent facilement
trouver des recrues dans cette masse d'hommes inoccupés. En
effet, au mois de mai 1867,
à date fixe et pour ainsi dire prévue,
éclata une insurrection générale. Nos troupes étaient toutes
disposées à entrer en campagne. Elles avaient hâte d'assurer

à la colonie des jours prospères, en mettant un terme à ces
dévastations périodiques, qui annulaient les forces productives


422 LES COLONIES FRANÇAISES
de ce beau pays : aussi reçurent-elles avec empressement le
signal du départ.
L'expédition fut menée avec vigueur. Le 19 juin 1867, nos
canonnières paraissaient devant Vin-long et investissaient la
place. « Les habitants, plus curieux qu'effrayés, étaient groupés
sur les rives du fleuve. Aucune résistance ne fut faite à notre
entrée dans la citadelle restée ouverte. Bientôt après, le gou-
verneur Phan-tan-giang, accompagné de mandarins militaires
et civils, sortit de la place et vint à bord de l'Ondine, flottai
le pavillon du vice-amiral La Grandière. Si petit que fût le
cadre, l'entrevue empruntait aux circonstances une certaine
solennité, car Phan-tan-giang n o u s a p p o r t a i t la soumission
d'une population de plus de 500,000 â m e s . Dans une allocu-
tion courte et digne, il recommanda les provinces à la clé-
mence du vainqueur, et, après avoir fait ses réserves pour les
propriétés particulières de l'État, revint à terre pour que toute
l'administration et les armes nous fussent remises s a n s lutte
et sans tromperie. »
Le 21, nous prenions Chaudoc, et le 24 Hatien, chefs-lieux
des deux autres provinces. En moins d'une semaine, les prin-
cipaux marchés, les villages et les centres importants étaient
occupés sans difficulté. L'annexion se fit sans tirer un coup
de fusil, et le gros de nos troupes regagna Saigon, laissant
des garnisons aux points stratégiques. Les habitants ne bou-
gèrent p a s ; ils s'accoutumèrent tout de suite à notre domi-
nation, car nous leur apportions, comme cadeau de bien-
venue, l'abolition des douanes intérieures et de plusieurs
impôts iniques. Aussi bien la plupart d'entre eux étaient fort
heureux d'être débarrassés de la tyrannie annamite. La
g u e r r e et les brigandages, dont la région était le théâtre
depuis quelques années, commençaient à leur peser. Ils espé-
raient que l'administration française, tout en maintenant la
paix publique, assurerait leur sécurité. Ils se résignèrent d o n c
à leur nouveau sort. Phan-tan-giang l'ex-gouverneur, n'aurait
pas mieux demandé que de suivie leur exemple, mais il ne
voulut pas avoir l'air d'avoir vendu son pays. Pour que sa
mémoire restât sans tache aux yeux de ses concitoyens et de
son empereur, il résolut de périr et se laissa mourir de faim,
ou bien il s'empoisonna avec de l'opium. Arrivé à la dernière

COCHINCHINE FRANÇAISE 423
limite de l'épuisement, il fit venir les siens, leur recommanda
de considérer la France c o m m e leur vraie patrie et s'éteignit.
D'après une autre version, il se serait empoisonné. Cette mort
simple et digne termina noblement une carrière honorable.
Phan-tan-giang avait énergiquement lutté contre nous, et son
dernier acte fut un sacrifice pour sauver son honneur et l'exis-
tence de plusieurs milliers de ses concitoyens.
L'annexion des trois provinces de Hatien, Chaudoc et Vinh-
long doublait l'étendue de notre territoire et lui donnait de
meilleures frontières. Ainsi que l'écrivait le journal de la

colonie, le Courrier de Saigon: « Cette conquête pacifique
nous fait atteindre nos frontières naturelles, nous établit

dans une forte position destinée à dominer le golfe de Siam,
nous constitue dans les meilleures conditions de défense, et
nous permet de nous livrer, sans crainte d'être inquiétés par

des voisins turbulents, à toutes les améliorations nécessaires
pour développer les richesses et faire fructifier les germes de
fécondité inépuisables de son sol : nous ne serons plus trou-

blés dans cette tâche, dont la réussite n'est pas douteuse et
promet avant peu à la France la possession paisible et fruc-
tueuse de l'une des plus belles colonies du monde. » C'est en
effet de cette époque seulement que la Cochinchine française
a conquis sa véritable situation dans le monde de l'extrême
Orient. Ce n'est
pas seulement pour nous agrandir que nous
avons annexé ces trois provinces, c'est plus encore pour con-
quérir un gage de sécurité et occuper le foyer d'insurrections
incessantes fomentées contre notre autorité et nos droits :
conditions excellentes pour l'avenir et la prospérité de la

jeune colonie. Telle est pourtant l'indifférence française en
matière coloniale que celte annexion, faite en quelques jours,
sans perte d'hommes ni dépenses sérieuses, a passé presque
Inaperçue. Nous sommes pourtant les maîtres d'un territoire
qui représente le huitième de la superficie totale de la France,
et dont la fécondité rappelle celle des deltas que forment les
grands fleuves à leur embouchure. Près de deux millions
de sujets reconnaissent notre autorité. La colonie contribue

déjà, pour sa bonne part, au payement de nos impôts, et
même donne un excédant de recettes au budget général.
En 1883, une septième province, celle d e Binh-Thuan, au nord-

4 2 4 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
est de n o s possessions a c t u e l l e s , avait été a n n e x é e . Elle a u g m e n
t a i t n o t r e t e r r i t o i r e et a s s u r a i t la s é c u r i t é d e n o s f r o n t i è r e s :
niais e l l e vient d ' ê t r e r é t r o c é d é e à l ' A n n a m .
II. - Géographie physique
La Cochinchine française (8° 40' et 11° 30' lat. N. — 102° 105'
long. 0.) a pour limites, au nord le Cambodge, au nord-est
l'Annam, au sud la mer de Chine, à l'ouest le golfe de Siam. Elle
a une superficie de
59,456 kilomètres carrés. A proprement
parler, elle constitue le delta du Mé-Kong ou Cambodge, le
plus grand fleuve de l'Indo-Chine, qui, avant de se jeter à
la mer, mêle ses eaux à celles d'un grand nombre de petits

fleuves dont le cours est parallèle au sien et qui unissent
leurs bras dans un inextricable lacis de canaux naturels
ou artificiels. Voici les principaux de ces cours d'eau : 1° le
Donnai ou rivière de Bien-hoa; 2° la rivière de Saigon; 3° le

grand Vaïco; 4° le petit Vaïco. Ces quatre cours d'eau, que
peuvent remonter les plus grands navires jusqu'à 80 milles
de leur embouchure, ne sont que les artères principales. Une
multitude de canaux, naturels ou artificiels, les arroyos 1,

relient ces artères entre elles et remplacent avec avantage les
voies de transport terrestre. Vient ensuite le Mé-Kong propre-
ment dit. Il a déjà parcouru plus de 3200 kilomètres, quand il
arrive dans le Cambodge, où il se divise en deux grands bras
qui enferment un delta large de 120 kilomètres. Les deux bras

communiquent entre eux. Celui de l'est confond ses eaux avec
celles du Donnaï, du Saigon et des deux Vaïco; celui de l'ouest
est uni par le grand canal de Ha-tien au golfe de Siam. Il se
jette à la mer par onze embouchures, dont deux seulement
navigables. Les autres sont bouchées par les dépôts de vase
qu'entraîne le courant. 11 est difficile de trouver un système
hydrographique mieux combiné. On dirait six grandes routes
1. Du HAILLY, Souvenirs d'une campagne dans l'extrême Orient. « Les arroyos
s o n t la vie de la Cochinchine. Ils tripleront la fécondité du sol le jour où, par
des travaux qu'indique la nature des lieux, nous en aurons fait, comme en Lom-
bardie, des instruments d'irrigation pour les mois de la saison sèche. »

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 425
parallèles, reliées entre elles par de nombreux tronçons per-
pendiculaires. La Hollande en Europe, L'Egypte en Afrique, la
Louisiane en Amérique peuvent donner une idée de ce prodi-
gieux enchevêtrement de cours d'eau, qui constitue la richesse
et l'importance de la région.
La Cochinchine française est donc une vaste plaine par-
courue par les bras du Mé-Kong. Le sol peut se diviser en terres
basses et terres hautes. Les terres basses comprennent des

rizières, des forêts de palétuviers et des plaines immenses, où
croissent à perte de vue des herbes et des joncs, mais qui sont
susceptibles d'une culture facile. Les terres hautes, qui com-
mencent au-dessous de Saigon et s'étendent jusqu'aux limites
septentrionales de la province de Bien-hoa, et aussi à l'extrémité
occidentale de la province de Ha-tien, se partagent en terres
cultivées, en terrains non cultivés, mais qui pourraient l'être

aisément, et en forêts. Ce sont les dernières ramifications de la
chaîne qui descend du Thibet, traverse le Yunnani et sépare
l'Annani du Mé-Kong. Elles forment divers systèmes de collines,

d'une médiocre altitude, très boisées, au milieu desquelles se
détachent quelques pics d'une hauteur plus imposante (Ba-dinh,
6 0 0 m . ; Ninçam, 400 m.; montagnes de Bariah, en particulier
Nin-dinh). La Cochinchine tout entière peut donc et doit être
exploitée par la main de l'homme. De plus, comme elle occupe
une admirable position géographique, en face des plus grandes

îles de la Malaisie, sur la route de la Chine et du Japon, à
égale distance de Hong-Kong et de Singapour, dans cette

Méditerranée orientale où s'agitent les intérêts commerciaux
de deux cents millions de producteurs et de consommateurs,
elle semble appelée à un magnifique avenir commercial.

La côte, depuis le cap Baké jusqu'au cap Camao, suit la
direction du sud-ouest. Elle est marquée par le cap Saint-
Jacques.
Les apports du Mé-kong ont constitué une grande
presqu'île couverte de palétuviers, très malsaine, et qui aug-
mente incessamment ; cette presqu'île comprend la plus

grande partie de la province d'Ha-tien. Il en est de même pour
la province de Chaudoc, et les arrondissements de Hachgia et de
Soc-Trang. A partir du cap Camao, la côte se relève brusquement
dans la direction du nord, puis s'infléchit vers le nord-ouest
jusqu'à la frontière. Elle est alors baignée par le golfe de Siam.


426
LES COLONIES FRANÇAISES
À la côte se rattachent les îlots des Deux-Frères et l'île Poulo-
Cotidor qui se divise en grande et eu petite Condor. Un chenal
étroit sépare les deux parties de l'île. Elle a u n e superficie de
6013 hectares. Le groupe de Phuquoc, les îles des Pirates et
l'archipel de Poulo-Dama sont baignés par le golfe de Siam.
Dans la mer de Chine, la côte est sûre, et les navires qui
viennent du nord peuvent l'attaquer sans danger. Dans le
golfe de Siam, au contraire, les navires doivent se défier des
nombreuses barres des fleuves, qui se prolongent en m e r a
des distances considérables, en formant des bancs à fleur
d'eau.
Le climat de la Cochinchine est chaud, humide, peu sain,
débilitant, surtout pour des Européens. La température varie
entre 20 et 30°, sauf dans la saison sèche, où le thermomètre
monte pendant le jour à 35° et descend la nuit jusqu'à l 7 ° .
L'année est partagée inégalement en deux saisons. De d é -
cembre à la fin d'avril, pas une goutte de pluie ne vient
rafraîchir l'atmosphère embrasée. La végétation est alors
comme arrêtée. Les arbres languissent, les plaines n'offrent
qu'une succession de savanes jaunâtres; aux premières pluies,
tout change. La terre se couvre subitement d'un tapis d'herbe
verte; le feuillage des arbres se ravive, et le pays prend un
air riant. Ces brusques alternatives nuisent à la santé géné-
rale. Les fièvres paludéennes, produites par les exhalaisons
délétères de toutes ces eaux, dont beaucoup sont stagnantes,
sont à redouter. Après quelques semaines de séjour, les
Européens ont tous u n teint légèrement j a u n â t r e , les joues
imaigries et des yeux très vifs. De plus, quand ils causent
ensemble, surtout à table, le diapason des conversations
monte constamment, et souvent les entretiens dégénèrent en
disputes. Cela tient au climat. L'Européen, en Cochinchine,
contracte facilement des maladies de foie, de même que les
indigènes sont sujets aux maladies de poitrine, à cause de
leur négligence à se couvrir pendant la fraîcheur des nuits.
De la géographie physique, passons à la géographie écono-
mique, et énumérons les principales productions de notre
colonie.

LA COCHINCHINE FRANÇAISE
427
I I I . — G é o g r a p h i e é c o n o m i q u e .
Les animaux féroces sont nombreux. Il a fallu promettre aux
chasseurs indigènes une prime de cent francs par tête de tigre :
aussi dès qu'un tigre est signalé, on organise une battue,
et il est vite tué. Les crocodiles seraient plus dangereux, car
ils sont très n o m b r e u x ; mais les Annamites, très friands de
leur chair, leur font une chasse active. A Cholen, non loin
de Saigon, existe un p a r c , sans doute unique au m o n d e , un
parc à crocodiles. Il est formé par une barrière de longs et
lourds pieux sur la berge de la rivière. Dans ce bassin,
qu'inondent régulièrement les grandes marées, grouillent
quelques centaines de crocodiles. Veut-on sacrifier un de
ces monstres, on jette autour de son cou un nœud coulant,
et on le tire au dehors après avoir soulevé deux pieux. On
a m a r r e ensuite la queue le long du corps, on attache ses
pattes sur son dos avec du rotin, et telle est la solidité de
ces liens végétaux que, malgré sa force prodigieuse, le redou-
table saurien se laisse tuer sans même essayer de se venger.
Sa chair, un peu coriace et imprégnée d'une forte odeur de
musc, n'est pas désagréable.
11 est d'autres animaux autrement redoutables; en première
ligne, les moustiques, qui font aux nouveaux débarqués une
guerre inexpiable et rendraient le pays complètement inha-
bitable, s'ils n'avaient pour ennemis acharnés un autre in-
secte, fort laid mais très utile, qu'on a décoré du nom peu
mélodieux de margouilla. Ces margouillas hantent les maisons,
où ils sont fort respectés. Ils. ressemblent à de grosses arai-
gnées. Ils sont toujours occupés à poursuivre les moustiques,
dont ils font d'effroyables consommations. Un autre ennemi
de l'homme en Cochinchine est Je cancrelat, insecte immonde,
qui dévore ou souille ce qu'il r e n c o n t r e ; mais, par bonheur,
il a un redoutable adversaire, un grand lézard, nommé le
gecko. On dirais une salamandre terrestre. Sur sa peau, d'un
gris bleuâtre, s'élèvent une quantité de petits tubercules sor-
tant du milieu d'une tache orangée. Grâce aux lamelles dont
le dessous de ses pattes est g a r n i et qui agissent comme des
ventouses, il peut marcher, au mépris des lois de la pesan-

428 LES COLONIES FRANÇAISES
teur, sur les surfaces les plus lisses. Son cri est d'une sonorité
étrange. La première fois qu'on l'entend, on est presque
effrayé. Il est très casanier de nature et ne s'écarte jamais

beaucoup du gîte qu'il s'est choisi. Sans sa laideur et son
cri, qui finit par gêner, ce serait un véritable allié de l'homme.
En Cochinchine, il faut encore lutter contre les araignées,
les scorpions et les fourmis, et cette fois lutter sans alliés.
Le monde des arachnides est d'une richesse exubérante :
énormes faucheux courant sur leurs échasses dans les jardins,
araignées-loups qui sautent au soleil, épeires dorées qui tissent
des toiles assez résistantes pour prendre de gros insectes, et

mygales aussi grosses que leurs congénères d'Amérique. Les
scorpions sont d'une fécondité redoutable, surtout le scorpion
noir, dont la taille atteint quinze centimètres. Quant aux

fourmis, elles constituent un véritable fléau. Les unes, comme
la grosse fourmi rouge, habitent les arbres, surtout les man-
guiers. Il faut bien prendre garde de les irriter ou même de
les déranger, car elles se vengent par de cuisantes piqûres.
Les autres, les fourmis de feu, habitent les maisons. Elles font

la police des demeures en dévorant toutes les bribes de vic-
tuailles qu'elles peuvent atteindre; mais on est obligé, pour
préserver les meubles, de tremper leurs pieds dans des vases
remplis d'eau mélangée d'acide phénique. Quand, par mal-
heur, ces hôtes incommodes se sont établis dans un lit, il n'y a

plus qu'à fuir ou qu'à passer la nuit blanche. Une troisième
espèce, moins commune, mais plus terrible encore, les coukïen
bouhot
des indigènes, possèdent un dard aussi perçant que

celui de la guêpe.
Parmi nos ennemis, nous citerons encore l'innombrable
variété des reptiles. Les plus curieux, ou du moins les moins
connus, sont les serpents d'eau, l'herpeton tentacule ou serpent
à barbe,
qui est à moitié herbivore, et l'homalopsis, qui se pro-

mène avec toute sa famille et dépeuple les étangs. Citons
encore le varanus nebulosus, qui atteint jusqu'à deux mètres
de long et mugit avec furie, comme le ferait un bœuf; le bun-
garus annularis,
énorme serpent à larges bandes circulaires
alternativement noires et jaunes, et le python réticulé, qui pré-
sente la singulière particularité de donner asile dans ses tubes
digestifs à de véritables légions de parasites.


LA COCHINCHINE FRANÇAISE 429
Parmi les animaux rares ou étrangers qui vivent en Cochin-
chine, il nous faut encore signaler l'ours malayanus ou des co-
cotiers, qui n'est pas bien féroce, puisqu'on l'apprivoise, niais
qui professe à l'égard de toutes les matières grasses et sucrées

un amour désordonné; la cigogne marabout, qu'on apprivoise
au point de s'en taire accompagner dans la rue, comme par
un chien, et enfin le concatiata, ou poisson de combat. Sa lon-
gueur est d'environ cinq centimètres; son corps au repos est
d'un gris foncé assez terne ; niais, quand il est excité, ses couleurs
étincellent. Son caractère est fort irascible. Les Annamites ont
tourné à leur amusement ses instincts belliqueux. A peine
deux d'entre eux se sont-ils aperçus qu'ils vont chercher de
l'air à la surface de l'eau, gonflent leurs nageoires et exécu-
tent en tordant leur corps des mouvements très rapides; puis
ils s'abordent en cherchant à se mordre, ou bien se rangent

bord à bord et se frappent de violents coups de queue. Quand
l'un des adversaires s'est reconnu inférieur, il détend ses
nageoires et ne cherche plus qu'à échapper aux terribles

dents du vainqueur.
Si nous passons aux animaux domestiques, nous distingue-
rons le buffle et le zébu employés au labour et à la traction ;
le bœuf, beaucoup plus rare; les éléphants; le cheval, qui est
petit, mais vigoureux; les porcs, et les volailles, qui donnent
lieu à un commerce indigène non sans importance, etc. Les
vers à soie sont élevés par tous les indigènes. Les cocons sont
petits, de couleur jaune et ont une apparence grossière. Ils
donnent chacun environ quatre décigrammes de (il. La série

des opérations qui constituent l'élevage du ver à soie et la pro-
duction des cocons et de la graine s'accomplit en une période
de 45 à 50 jours. Les oeufs ne se gardent que dix jours et éclo-
sent au bout de ce temps. Les vers peuvent se reproduire toute
l'année; mais la production est moins abondante à la fin de la

saison sèche, à cause du manque de feuilles.
Le poisson de rivière peuple en quantités énormes les fleu
ves cochinchinois, et les indigènes en l'ont une consommation
considérable. Le droit de pèche appartient à l'Etat, qui s'en
dessaisit chaque année au bénéfice d'entrepreneurs privilégiés.
Il en est de même pour le poisson de mer, qui chaque jour est

transporté Irais dans les marchés de l'intérieur par des barques

430 LES COLONIES FRANÇAISES
d'une rapidité toute particulière. Le commerce des poissons
(frais, salés, séchés, fumés, fermentes) est très important. Il
fait vivre, outre les pêcheurs et les consommateurs, de nom-
breux industriels (fabricants de barques, filets, écorces tan-
nantes, salines).
Après les animaux, les végétaux. Le plus important de tous
est le riz, ce blé des Asiatiques. Il pousse admirablement
dans les plaines basses et inondées qui forment le delta du
Mékong. L'étendue du terrain cultivé en riz dans les six provinces
est de 881,131 hectares. Celte quantité de rizières fournit, a n n é e
moyenne, 900,000 tonneaux de riz, qui représentent une valeur
totale d'environ 150 millions de francs. D'après M. Taillefer
(ouvr. cité), on pourrait augmenter la production du riz, en
introduisant dans le pays des machines pour élever l'eau. « La
Cochinchine peut produire cent fois plus de riz qu'il n'en faut
à nos consommations. Si elle arrivait à produire quinze, vingt
millions d'hectolitres, elle les vendrait facilement, parce qu'elle
est environnée par 400 millions d'Asiatiques qui en vivent, et
parce que son riz est recherché partout. » Le riz se cultive
surtout dans les terrains bas et h u m i d e s que l'on n o m m e
Thaodien : ce sont les rizières proprement dites. Les terrains
intermédiaires se n o m m e n t Sondien; mais ce riz est peu
répandu et d'un rapport médiocre. Dans les Thaodien, le
riz se sème au préalable dans de petits espaces réservés appelés
luama. Au bout de trente ou quarante jours, quand les jeunes
pousses ont atteint u n e certaine h a u t e u r , on les arrache avec
précaution et on fait de petites gerbes qu'on repique dans
la terre boueuse de la rizière, en laissant entre chaque gerbe
un espace suffisant pour lui permettre de se développer ou bien
on le fait piétiner par des buffles. Le temps des semailles c o m -
mence vers la fin d'août et finit en septembre. Dans les pays où
il y a deux récoltes, les premières semailles se font en lévrier,
et les secondes en juillet. Quand le riz est m û r , on fait écouler
eau qui reste dans la rizière, puis on le fauche. Il est ensuite
battu et vanné. Lorsqu'on veut le décortiquer, on le fait passer
par une espèce de moulin à bras et, pour enlever la d e r n i è r e
pellicule, on le bat avec u n gros pilon, formant levier, s u r
lequel pèsent deux personnes. La substitution des moyens m é -

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 431
caniques à ce modo primitif do récolte et de décortication a
déjà
aceru le rendement des terres dans de notables propor-
tions. Le meilleur riz rapporte cent pour un. disent les
Annamites. On en distingue deux espèces principales, le riz
gras ou gélatineux
et le Hz ordinaire, et environ deux cents varié-
tés. Cette culture est une source presque inépuisable de prospérité
pour notre jeune colonie. L'exportation du riz (Gocong, Vinh-
long, P i e c h o w . Nep) a donnée en 1 8 7 4 3 , 3 0 0 , 8 2 1 francs; en 1 8 7 5 ,
3 7 , 5 2 0 , 0 0 0 ; en 1 8 7 6 . 4 3 . 8 2 0 . 9 7 8 ; en 1 8 7 7 , 4 1 , 5 0 0 , 1 0 3 . Elle
dépasse, aujourd'hui
(1800 5 5 0 . 0 0 0 tonnes par an, et tout permet
d
' e s p é r e r que la progression continuera.
Le colon réussit également en Cochinchine, où il rencontre
un terrain très favorable. Sa qualité est bonne : c'est l'espèce
courte soie qu'on emploie de préférence. Les indigènes jusqu'à
présent n'en ont cultivé que pour leur consommation, mais cette
culture est pleine d'avenir.
Il en est de même pour la canne à sucre, dont on distingue
cinq variétés : la rouge, la blanche, la verte, la rouge et blanche
et l'éléphant. Cette dernière atteint une longueur de trois mètres
et un diamètre de
2 0 à 2 5 centimètres. Son suc est fort doux.
Le tabac est d'excellente qualité, au dire de beaucoup d'Euro-
péens, mais trop chargé de nicotine. On a renoncé aux graines

indigènes et planté des graines de la Havane, de Manille et de Su-
matra. Ces essais ont parfaitement réussi. On cultive trois espè-
ces de maïs : le jaune, le blanc, le rouge et blanc. Parmi les légu-
mineuses cultivées, on distingue les fèves, les haricots et l'ara-
chide.
Les indigènes l'emploient quand elle est fraîche, soit
pour composer des gâteaux, soit surtout pour faire de l'huile.
Cette huile est recueillie en telle quantité qu'on ne peut e m -
ployer la récolte dans l'espace d'un an ; aussi deviendra-t-elle
et est-elle déjà un important objet de commerce. Outre
l'arachide, la Cochinchine produit encore beaucoup de plantes
oléagineuses, surtout du sésame. Elle possède également beau-
coup de plantes textiles : sans parler du chanvre, on y fabrique

encore des cordes et du gros fil avec des joncs, des bambous, du
rotin e t l'écorce du cocotier. Les principaux fruits sont ceux du
cocotier, la mangue, le mangoustan, le jacq, la banane, l'ananas,
te citron, l'orange, la mandarine, la grenade, etc. Parmi les
épices, on remarque le bétel, le poivre, la cannelle, le gingembre,


432 LES COLONIES FRANÇAISES
la noix d'arec et le thé. Le bétel et l'arec jouent un grand rôle
dans l'existence des Annamites. Ils prennent une feuille de
poivrier bétel, un morceau de noix d'arec et de la chaux de co-

quillage, blanche pour les pauvres, rose pour les riches. La
chaux est étendue sur la feuille qui enveloppe la noix, et on n'a
plus qu'à mâcher. Cette habitude a peut-être quelques côtes
utiles, comme de diminuer la soif et de purifier l'haleine, mais
elle présente le grand inconvénient de pourrir les dents et de les
carier, de les déchausser, de colorer la muqueuse de la bou-
che en rouge vif, et de condamner à un crachotement continuel
qui répugne.

Il existe encore dans l'Annam, beaucoup de plantes médici-
nales, qui sont généralement exportées en Chine, puis reven-
dues aux Annamites sous le nom de médecines du Nord: noix
vomique, assa-fœtida, benjoin, chiendent, mélisse, souchet, ar-

moise, croton, rue, acanthe, etc. Parlons enfin des forêts, et nous
connaîtrons toutes les richesses végétales du pays. 11 en existait
autrefois de magnifiques dans toute la région. Le détestable usage
d'incendier les herbes à la fin de la saison sèche a contribué à
détruire les forêts et à les empêcher de se reproduire. Il faut

avancer aujourd'hui assez loin dans l'intérieur pour rencontrer
des bois dignes de ce nom. Leur exploitation, facilitée par les
nombreux cours d'eau qui les sillonnent, produit un grand

nombre d'industries, bûcherons, scieurs de long, menui-
siers, etc. Plus de quarante espèces différentes peuvent être
employées à la teinture: d'autres sont réservées aux construc-
tions navales, d'autres enfin à l'ébénisterie ou au charpentage.
Par malheur, le séjour de ces forêts est meurtrier. Les fièvres
pernicieuses y régnent toute l'année. Le voyageur qui se lais-

serait tenter par la fraîcheur des eaux ressentirait les frissons
du terrible mal qu'on désigne sous le nom de fièvre des bois.

Ce sont les sauvages Mois qui seuls exploitent ou plutôt détruisent
les forêts cochinchinoises. Cette destruction systématique est
même fort dangereuse. On ne trouvera bientôt plus de forêts
que sur les montagnes ou dans des ravins inabordables. Il ne
serait que temps de prendre des mesures sévères, si l'on veut
éviter une dévastation radicale.

Le règne minéral est maigrement représenté, sauf pour la
tourbe, qui se rencontre à peu près partout. Nous signalerons

LA COCHINCHINE F R A N Ç A I S E 433
encore un minerai de fer assez abondant, la limonite ou fer des
marais, c'est un mélange d'argile et de fer, qui, taillé en moel-
lons, durcit a l'air et est employé pour les constructions. Quant
aux marais salants, ils sont disposés comme en Europe et se
composent d'un canal ou réservoir communiquant avec la mer
an moyen d'une écluse, du marais proprement dit, divisé en
une multitude de compartiments que séparent de petites chaus-
sées, destinés à multiplier les surfaces pour augmenter
l'éva-
poration et recevoir des eaux de plus en plus concentrées.
Sous l'influence du soleil, le sel ne tarde pas à se cris-
talliser. Il est alors mis en tas et porté au magasin, pour être
ensuite embarqué sur
les |onques.
Telles sont les principales richesses naturelles de la Cochin-
chine. Elles sont abondantes, variées et susceptibles d'une
augmentation indéfinie. L'annexion de la Cochinchine a donc
été pour nous une heureuse affaire, et, si nous savons en pro-

fiter, peut-être trouverons-nous bientôt dans ce pays la com-
pensation de nos pertes. Au lendemain de nos désastres, en
1871, un officier de marine écrivait dans la Revue des Deux-
Mondes
: « Si le résultat répond aux espérances que tout porte

à concevoir, la culture nouvelle gagnera rapidement du ter-
rain. Les plantations de calé et de poivre, les productions, telles
que l'indigo et les matières textiles, qui n'exigent pas, comme
la culture et la manipulation de la canne, une première mise
de fonds considérable, offrent un large champ à l'initiative

des cultivateurs et aux établissements plus restreints... N'est-il
pas permis d'espérer qu'un jour, comme les Indes hollandaises,
la Cochinchine doit arriver à subvenir dans une large mesure
aux besoins de la métropole? »

Du sol, passons aux indigènes, et traçons le portrait physique
et moral de nos nouveaux compatriotes.
IV. — Géographie politique.
Bien que les Annamites aient la peau plus foncée que les
Chinois, il est impossible de les classer dans la race noire. Ils
appartiennent à cette grande race jaune qui occupe les deux
tiers de l'Asie. Leur couleur est celle de la cannelle claire. Chez

les personnes exposées au soleil, le hâle donne à la peau une
teinte rougeâtre qui se rapproche de celle du cuivre rouge.

G A F F A R E L . 28

434 LES COLONIES FRANÇAISES
Les Annamites sont petits. Nous sommes très grands à côté
d'eux. Leur force est inférieure à la nôtre. Soit hygiène mal
entendue, soit faiblesse native, aucun d'eux ne résisterait à un
Européen. Il n'y a que deux points sur lesquels ils soient nos
maîtres : la possibilité de ramer dix heures de suite, et l'impu-
nité avec laquelle ils bravent le soleil. Leurs membres sont
bien proportionnés. Leur poitrine est large, leurs mains
sèches et longues, leurs pieds plats et à orteils très écartés.
Comme ces pieds ne sont jamais torturés par des chaussures,
les orteils s'épanouissent librement et sans jamais se chevau-
cher. Aussi sont-ils plus mobiles que les nôtres. Avec leur
pied, les Annamites tiennent l'étrier, le gouvernail; ils ramas-
s e n t à terre des objets même petits, qu'ils élèvent ensuite à la
hauteur de leur main, par exemple des pièces de vingt cen-
times. On a même voulu faire de cette mobilité des orteils
comme un signe de race, mais il parait qu'on avait exagéré
ce détail de conformation physique.
Les Annamites ont le visage plat, le nez épaté, écrasé à la
racine. La coquille de l'oreille est développée et s'écarte de la
tête, les sourcils sont mai dessinés et peu fournis. Les yeux
sont noirs, un peu petits, à fleur de tète et, la plupart du temps,
obliques. Le front est découvert et bombé, les pommettes sail-
lantes, le menton souvent fuyant et rapproché de la lèvre infé-
rieure. La bouche n'est ni grande ni petite. Les dents sont
droites, larges et verticales, mais l'usage du bétel leur donne
parfois une direction oblique. Les Annamites, en résumé, ne
réalisent précisément pas le type idéal de la beauté, tel que
nous aimons à nous le représenter en Europe.
Leur démarche est caractéristique. Hommes et femmes mar-
chent les pieds très écartés en dehors, ce qui leur donne un
déhanchement fort disgracieux. Quelques attitudes qui leur
sont spéciales méritent d'être signalées . Les enfants sont por-
tés par les mères, non pas sur les bras comme chez nous, ou
dans un sac attaché derrière le dos, mais posés à cheval sur la
hanche maternelle et soutenus par un bras. Leur attitude de
repos serait très fatigante pour nous. Ils ne s'assoient pas : ils
s'accroupissent, la pointe du pied appuyée sur le sol et le torse
reposant sur les talons. Ils peuvent rester longtemps dans cette
position, qui nous paraîtrait bien gênante. Le long des routes

L A C O C H I N C H I N E F R A N Ç A I S
435
il n'est pas rare de les rencontrer plies ainsi et ruminant leur
bétel. On remarque encore que, pour grimper aux arbres, ils
embrassent l'arbre avec la paume des mains et la plante des
pieds, le corps détaché, comme les singes ou les chats. Enfin le
baiser leur est inconnu. Les mères annamites, qui cependant
aiment leurs enfants, les respirent, pour ainsi dire, quand
elles veulent les caresser, et les flairent en les rapprochant de
leur nez.
On laisse les petits Annamites végéter à peu près comme des
plantes. Jusqu'à l'âge de douze ou quinze ans, garçons et
fillettes, très court vêtus, courent ensemble dans les rues et les
jardins, se roulant dans la poussière et barbotant dans les
ruisseaux, où ils se couvrent de vase. Quand ils commencent à
travailler, les uns gardent les nombreux troupeaux de buffles
qu'on rencontre dans la campagne, les autres cultivent les
rizières. A Saïgon, on les emploie à des travaux de terrassement.
Ceux qui vivent sur l'eau deviennent naturellement mariniers,
pêcheurs, et même constructeurs de navires. On a remarqué
que les Annamites des deux sexes se développaient lentement.
Un jeune homme de vingt ans paraît n'en n'avoir que quinze,
et des jeunes filles du même âge ont encore l'air de fillettes. Les
femmes sont d'une fécondité remarquable. Les cases fourmil-
lent d'enfants familiers et curieux, dont l'air intelligent dispa-
raît à mesure qu'ils avancent en âge. La longévité n'est guère
moindre en Cochinchine qu'en Europe. On cite des centenaires,
et les octogénaires sont nombreux.
Les maladies auxquelles sont surtout exposés les Annamites
sont une sorte de lèpre, les maladies d'yeux, les fièvres palu-
déennes, la variole et le choléra. On s'étonne que leur genre
de vie ne soit pas plus nuisible, car leur manière de vivre est
la plus insuffisante et la plus antihygiénique qu'on puisse rêver :
de l'eau non filtrée ou à peine corrigée avec un peu d'alun,
plus rarement du thé, du riz relevé par du piment, des con-
combres, du poisson plus ou moins frais, des légumes et des
fruits. Ils mangent aussi des poules, mais ils n'apprécient leurs
œufs que pourris ou couvés. Le porc est une des rares viandes,
dont ils mangent parfois; mais, comme ces animaux sont mal
nourris, leur chair est plutôt dangereuse que réconfortante.
Meurt-il un animal Quelconque, les Européens ont beau prendre

436 LES COLONIES FRANÇAISES
des précautions pour enfouir son cadavre; les Annamites l'ont
b i e n t ô t découvert, déterré et dépecé.
Si du moins la propreté suppléait à l'insuffisance de l'alimen-
tation! mais elle leur est inconnue. Ils ne quittent leurs vête-
ments que lorsqu'ils tombent en lambeaux. Ils ne prennent
aucun soin pour entretenir
leurs m a i s o n s , qui, bâties presque
t o u t e s s u r pilotis, à moitié d a n s l'eau, à moitié d a n s la b o u e ,
sont fort malsaines. Les prescriptions de propreté générale,
qui sont si bien entrées dans nos mœurs européennes, ne sont
m ê m e pas soupçonnées par les Annamites. Ce sont les oiseaux
de proie et les chiens errants qui sont chargés de nettoyer la
voie publique.
Il reste donc encore beaucoup à faire; mais, depuis notre
occupation, de grands progrès ont déjà été accomplis, car l'An-
namite est très perfectible. Ceci nous amène à parler de son
caractère et de ses qualités, bonnes ou mauvaises.

Les Annamites ont tous les vices appartenant aux races que
l'esclavage, l'ignorance et la paresse ont faites pauvres, peu
curieuses et craintives; mais de ces vices se dégagent certaines
qualités, qui permettent d'espérer beaucoup. Ainsi les Anna-

mites sont gais, ils ont une puissante aptitude à apprendre et à
comprendre, et même un certain orgueil de race. Sans être
braves, ils ne reculent pas devant le danger. Bien qu'ils
n'affrontent pas volontiers la mort sur les champs de bataille,
et soient des malades fort pusillanimes, pourtant ils savent mourir
et déploient beaucoup d'énergie quand ils se savent à toute extré-
mité, ou encore quand ils subissent une condamnation. Leur cou-

rage passif, dirigé et soutenu par le patriotisme, deviendra peut-
être un courage actif, c'est-à-dire ce noble sentiment qui nous fait,
par devoir et par honneur, braver la mort en face de l'ennemi.
Les Annamites ont d'autres qualités : ils sont très polis, même

obséquieux. Ils sont hospitaliers. Lorsqu'on entre dans une
case, le chef de la famille offre au visiteur la place d'honneur,
lui présente le bétel ou la cigarette et le feu. Pour peu que
l'étranger manifeste le désir de passer la nuit sous son toit, il

lui cédera la chambre la mieux meublée, ou, s'il n'y a qu'une
chambre, ira chercher un asile chez le voisin. Les Annamites
sont encore très dévoués à leurs parents et à leurs enfants. Ils

possèdent à un très haut degré l'esprit des institutions munici-

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 437
pales, et montrent à L'occasion un courage réel et un dévoue-
ment absolu, quand il s'agit de défendre leurs propriétés ou
celles de leurs voisins contre les pirates ou contré les rebelles.

Voici le revers de la médaille : nous les connaissons déjà
sales et gloutons. Ils sont de plus très colères ; les femmes
surtout ont un penchant décidé pour la dispute. On les entend

dans les cases s'injurier et s'apostropher entre e l l e s . Ces
disputes s e terminent souvent par des rixes dont les cheveux

font les moindres frais. Malgré leur docilité et leur douceur
apparentes, nos nouveaux sujets sont parfois cruels jusqu'à la
férocité. Très inconstants, ils commencent avec a r d e u r , m a i s

se rebutent bientôt, et quittent volontiers leur profession, sauf
à la reprendre avec la même aisance. Ils sont ingrats. Ils sont
très enclins au vol. Le jeu est une de leurs passions favorites.

Ils jouent tout ce qu'ils possèdent, leurs vêtements, leurs cases,
leurs femmes et j u s q u ' à leur propre liberté. Cette malheureuse
p a s s i o n , dont les femmes ne sont pas exemptes, entraîne les
désordres les plus graves, des rixes et parfois des meurtres. Ils
sont très débauchés et fort menteurs. La vérité n'est que

rarement respectée par eux, car ils commettent sans scrupule
les mensonges les plus impudents. Conscience, loyauté, bonne
foi sont pour eux des mots vides de sens; mais l'imposture et
la fourberie sont très en honneur. Ils disent d'eux-mêmes
qu'ils sont plus rusés que le renard, et ils ont raison.

Est-ce à dire que les Annamites soient une race pervertie
et condamnée? Nullement: on aurait grand tort de ne pas
essayer de les ramener au bien. Ces défauts ils les doivent sur-
tout à l'esclavage, dont ils souffraient depuis des siècles. On
leur avait enlevé toute dignité, tout respect d'eux-mêmes. On
leur avait enseigné à se préoccuper
uniquement de leurs
besoins matériels, mais cette race a du ressort. Il n'y a pas

vingt ans que nous possédons la Cochinchine, et, grâce à nos
missionnaires et à nos instituteurs, de remarquables progrès

se sont déjà accomplis. La régénération d'un peuple commence
toujours par l'éducation, et voici que de nouvelles générations
s'élèvent, qui apprennent avec avidité, qui s'imprègnent pour
ainsi dire de la science et de la civilisation européennes, et
nous gardent de la reconnaissance pour les services rendus.

Jusqu'à notre arrivée, l'instruction était nulle, car le grand

438
LES COLONIES FRANÇAISES
instituteur était le bâton Notre administration a sévèrement
interdit la bastonnade. Ce fut un premier progrès. Un second
progrès fut la substitution, dans l'écriture, des caractères latins
aux caractères c h i n o i s . Les caractères latins sont peu n o m -
2
breux et très précis, tandis que les caractères chinois varient
à l'infini. On en compte peut-être 80000, en sorte que le savant
chinois est celui qui sait écrire. Cette simplification a été fort
bien accueillie en Cochinchine, et tous les enfants aujourd'hui
lisent et écrivent avec nos caractères.
La conséquence immédiate de ces progrès dans l'instruction
est que les Annamites se rapprochent de nous et cherchent à
nous imiter. Ils n'y ont pas encore réussi, et peut-être n'est-ce
pas à souhaiter, mais n'est-ce pas un indice très satisfaisant
et la preuve des sympathies que nous avons rencontrées, que
cet empressement à copier nos institutions, nos modes et j u s -
qu'à notre langage? Les Annamites ont tout de suite compris
que leurs intérêts les rapprochaient de nous, et ils ont vite
oublié leur ancienne dynastie pour devenir nos sujets. Ce sont
là d'heureuses dispositions, qu'il faut avoir grand soin d'en-
tretenir.
La religion des Annamites est le bouddhisme, mais un boud-
dhisme qui ressemble à s'y méprendre au paganisme, car il
consiste surtout en cérémonies extérieures, en sacrifices à de
grotesques divinités et en consultations de sorcellerie. C'est
plutôt le culte des ancêtres et la croyance aux esprits. L'enter-
rement est l'affaire capitale. Le défunt a d'ordinaire son cer-
cueil préparé d'avance : c'est une caisse massive, en bois plus
1. R I C H A R D , ouv. cit. : « L'éducation annamite est au bout du rotin. Avant
notre arrivée dans le pays, les grands mandarins l'employaient envers les petits
mandarins, ceux-ci envers leurs subalternes. L ' h o m m e l'employait et l'emploie
encore envers sa femme et ses enfants, et la mère en fait souvent u s a g e dans ses
moments de colère. »
2 . Situation de l'empire, janvier 1865 : « L'introduction des caractères latins
sera pour notre établissement d'une grande portée. Elle aura pour conséquence
de dispenser les indigènes de l'obligation où ils étaient d'avoir recours à un autre
idiome que le leur, pour écrire leurs conventions ou exprimer leurs pensées, et
de substituer peu à peu, pour nous, un langage facile à apprendre à celui qii
existait seul pour les actes de l'autorité. Elle nous affranchira ainsi dos inter-
piètcs et des anciens lettrés. » Ces vœux ont été exaucés. — T A I L L E F E R , La
Cochinchine, ce qu'elle est, ce qu'elle sera, « Cette introduction en Asie des
caractères romains a pour moi la même importance que l'introduction de l'impri-
merie en Europe. »

L A COCHINCHINE FRANÇAISE 439
ou moins précieux, selon la richesse de la famille. Après la
m o t d'un personnage important, un prêtre est appelé pour

découvrir un lieu favorable à la sépulture, car on ne peut être
enterré indistinctement partout. Les parents et amis sont con-
voqués afin de prier pour le mort, et surtout pour faire de bons
repas. Quand arrive l'heure de se lamenter, on pleure avec

conviction; mais bientôt le masque tombe, et tous de rire, de
boire et de manger autour du cercueil, sans plus se soucier de
l'âme du défunt. Le deuil est long et rigoureux. On le porte
en blanc. Toute personne qui a perdu son père ou sa mère ne

peut exercer d'emploi public pendant trois ans.
Quoique les Annamites aiment beaucoup le plaisir, ils ont
cependant peu de têtes solennelles. La plupart d'entre eux ne
célèbrent que les premiers jours de l'année. A ce moment,

personne ne travaille; les marchés sont vides, et il faut se
procurer des vivres longtemps à l'avance. Le mariage fournit
aussi l'occasion de réjouissances. Quand un jeune homme a
choisi sa femme, il la demande d'abord à ses propres parents.
Ceux-ci s'adressent alors aux parents de la jeune fille, qui

accueillent presque toujours avec empressement une semblable
proposition, vu le grand nombre d'enfants qu'ils ont sur les
bras. On convient alors de la somme à verser par le mari,

somme reversible sur la tête des enfants en cas de séparation
ou d'inconduite de la part de la femme. Le futur fait en outre
des cadeaux, qui consistent en pièces d'étoffes et en bijoux, et qui
sont proportionnés à sa fortune. De leur côté, les parents de la

jeune fille offrent au futur la boîte à cigarettes et à bétel, le
pot à tabac et à bétel, et divers ustensiles nécessaires aux
jeunes époux. Après ces préliminaires viennent les fiançailles,
cérémonie qui consiste à engager sa parole en mâchant
ensemble du bétel. Puis on choisit le jour du mariage. Les

notables, invités par les deux familles, se réunissent sous la
présidence du maire. Le jeune homme exprime le désir

d'épouser sa fiancée et prie l'assemblée d'être favorable à ses
vœux. Le maire demande à la jeune fille si elle y consent, et,
sur sa réponse affirmative, le fiancé remplit de thé ou d'eau
-de-
vie de petites tasses qu'il offre à chacun des notables. Ceux qui
consentent au mariage acceptent ce qui leur est offert; les
autres refusent. Si la majorité est favorable, on signe l'acte.

440 LES COLONIES FRANÇAISES
Aussitôt commence le festin. On consomme du riz, du poisson
frais et pourri, des œufs couvés, des crevettes mortes, du chien,

et on arrose le tout de thé, de vin de riz et d'eau-de-vie de riz.
Les familles aisées se procurent pour la circonstance des sau-
cisses de viande de chien et une queue de crocodile. Le mari
donne le signal de la retraite en emmenant sa jeune épouse,
et tout le monde se retire en titubant plus ou moins 1

Que dire de leurs institutions? Les Annamites, comme tons
les Orientaux, se sont toujours volontiers inclinés devant le
plus tort. Ils ont subi toutes les tyrannies; mais, s'ils n'ont
jamais eu de libertés politiques, la vie municipale a toujours

été fortement organisée chez eux. Chaque village est gouverné
par un xa, simple agent du conseil des notables. Ces notables,
les ong-huonys, constituent une sorte de conseil municipal.

Tous les habitants du village sont partagés en deux catégories,
les inscrits, propriétaires qui payent la capitation, et les
n o n -
inscrits, qui en sont exempts. Aux premiers sont dévolus cer-
tains avantages, mais ils subissent les charges les plus lourdes

et sont sujets à la milice. Les autres au contraire, comme les
prolétaires de l'ancienne Rome, n'ont aucune obligation légale.
Les vagabonds, les endettés et les paresseux forment une partie
considérable de cette seconde catégorie. Cette seconde classe

est d'autant plus nombreuse que les habitations semblent à
peine tenir au sol. Quelques roseaux plantés en terre, un peu
de limon séché au soleil, pour toit quelques feuilles de palmier,
voilà la maison de l'indigène; quelques heures suffisent à la
construire. La destruction ou l'abandon d'un pareil édifice ne
laissent que de médiocres regrets. Aussi comprend-on la facilité
avec laquelle se déplaçaient jadis les Annamites. C'était pour
eux l'unique moyen d'échappér à une administration tyran-
nique ou tracassière.

1. Le mariage n'est p a 8 toujours traité si sérieusement. D'après Richard
(ouv. cit.), « Quand un homme marié a eu des relations coupables avec une
jeune fille, il doit l'épouser et abandonner sa femme, qui alors retourne chez ses
parents, emmenant un buflle comme indemnité. Si c'est la femme qui est cou-
pable, elle devient de droit l'épouse de son complice, qui doit en outre indem-
niser l'ex-mari en lui donnant une paire de buffles ou l'équivalent. Si le premier
mari continue d'avoir des relations avec son ancienne femme, celle-ci redevient
son épouse, et l'indemnité retourne à celui qui l'avait donnée d'abord. »

L A COCHINCHINE FRANÇAISE 441
Les impôts se payent en argent (piastres) ou en ligatures
(monnaie de zinc). Les maires des villages les versent entre les
mains du gouverneur de chaque province. Les impôts étaient
jadis répartis arbitrairement. Aussi, quoique les charges soient
aujourd'hui plus lourdes, parait-il, que sous l'ancienne domi-
nation, les Annamites les supportent avec moins de peine,
parce qu'elles sont régulières . La plus lourde de ces charges
l
était jadis la corvée. Chaque village devait par an quarante-
huit jours de corvée; mais les mandarins en réclamaient bien
davantage. Le gouvernement français les fait en ce moment
racheter.
Tels s o n t nos nouveaux sujets. Ils ont du bon et du mauvais.
Ce sont de grands enfants qui s'initient à la civilisation. Notre
tâche est tracée à l'avance. N'est-ce pas notre devoir de les
diriger, de les instruire, de les moraliser? En Cochinchine,
comme au Sénégal ou en Algérie, comme partout où nous
nous trouvons en présence de sociétés primitives ou corrom-
pues, nos auxiliaires les plus utiles seront les missionnaires et
les instituteurs. La religion et la science, quelle force résiste à
ces deux leviers? Sachons les manier, et nous aurons accompli
une œuvre utile et patriotique.
V. — Géographie administrative,
La Cochinchine est gouvernée par un fonctionnaire, d'ordi-
naire un amiral, qui représente le chef de l'État. Il est déposi-
taire de son autorité, nomme les agents et les fonctionnaires
coloniaux, fixe les taxes locales et détermine l'assiette et la
perception des impôts. Il est assisté d'un conseil privé, composé
d u commandant des troupes, du commandant de la marine,
du préfet, du directeur de l'intérieur, du procureur général,
t de deux conseillers choisis parmi les notables habitants.
La justice est rendue, pour les Européens, par une cour
d'appel siégeant à Saigon et se constituant au besoin en cour
1. TAILLEFER, OUV. cit. : « Sous l'empereur Tu-duc, les mandarins appliquaient
et levaient l'impôt. Ils étaient tous prévaricateurs. Sous notre gouvernement, il n"y
a qu'un impôt, qui est modéré : il n'est payé qu'une fois, c'est bien eutendu. Les
Annamites eu bout surpris et reconnaissants. »

442
L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
criminelle, par un tribunal de première instance et par des
juges de paix; pour les indigènes, par les tribunaux qui fonc-
tionnaient à l'époque de la conquête, et d'après le Code anna-
mite ; mais tous les appels sont déférés à la justice française.
Le culte catholique possédait, en 1895, 53 paroisses, 150 c h r é -
tientés, 160 églises ou chapelles, et 51,800 chrétiens. Le culte
bouddhique s'exerce librement. Les autres religions sont tolé-
rées.
Le service de l'instruction publique n'a été organise q u e le
17 novembre 1877. Jusqu'à présent il n'existe que 2 collèges
(Saigon et Mytho), 443 écoles primaires et 7 écoles enfantines.
L'enseignement libre est donné par 536 écoles laïques et 151
congréganistes. Des progrès sérieux ont été accomplis depuis
la substitution, dans l'écriture et dans l'imprimerie, des carac-
tères latins aux caractères chinois.
Au point de vue administratif, la Cochinchine, depuis le
5 janvier 1870, est divisée en quatre circonscriptions, Saigon,
Mytho, Vinh-long
et Bassac. Chaque circonscription comprend
un certain nombre d'arrondissements dirigés par trois i n s p e c -
teurs français et un inspecteur des affaires indigènes. Chaque
arrondissement se divise en cantons et chaque canton en vil-
lages. Une excellente mesure adoptée par l'amiral Pothuau
(10 février 1873) assure le service de ces diverses administra-
tions, en créant un corps de fonctionnaires civils spécialement
chargés de l'inspection des divers services indigènes. Afin de
leur donner les connaissances nécessaires à l'exercice de ces
fonctions multiples, on a fondé à Saigon un collège d'adminis-
trateurs stagiaires. Ce décret nous donnera ce q u i nous a tou-
jours manqué, un personnel d'administrateurs civils, spéciaux,
compétents, et fixés à perpétuité dans la même colonie.
La circonscription de Saigon comprend les arrondissements
de Saigon, Tayninh, Thudaumot, Bienhoa et Baria, 63 cantons
et 043 villages. La ville de Saigon est la seule importante. Elle
avait été à moitié détruite par la conquête. Le plan de la
nouvelle ville fut largement dessiné. On écrêta le plateau qui
la dominait, on combla les marais qui l'enterraient, on traça
des rues larges et spacieuses (Catinat, Nationale, Bonnard, La
Grandière). Ce travail immense fut l'œuvre de quelques an-
nées. Déjà de somptueux édifices ont été bâtis : le palais du

LA COCHINCHINE FRANÇAISE 443
gouvernement, les c a s e r n e , etc. La cathédrale est en voie de
construction. Saigon est aujourd'hui une des plus belles villes
de l'extrême Orient. Elle compte 65 à 70 000 habitants, et sa
population augmente chique jour. Elle communique par voie
française avec Marseille, par voie anglaise avec Singapour, Aden,
Suez et Naples. Elle correspond par Quin-hone avec Sanghaï et
le Japon. Par son excellente situation et la sécurité de son port,
elle se trouve déjà à la tète d'un immense commerce. Les autres
chefs-lieux d'arrondissement ne sont que de gros villages.
La circonscription de Mytho comprend les arrondissements
de Mytho, Tan-an, Gocony et Cholon, 42 cantons et 574 vil-
lages. Mytho, résidence des administrateurs, est, après Saigon,
le point le plus important de la basse Cochinchine; c'est l'en-
trepôt naturel du commerce du Cambodge, et un poste mili-
taire de premier ordre. La ville la plus remarquable est Cholon .
Bâtie en 1778 par des Chinois émigrés, elle ne tarda pas, grâce
à la ténacité de ses habitants, à devenir le centre commercial
le plus important du pays. Notre occupation fut la bienvenue,
car elle donnait à tous la sauvegarde de l'égalité devant la loi.
Aussi la ville a-t-elle rapidement prospéré. Elle a un déve-
loppement de quais de plusieurs kilomètres de longueur,
bordés de maisons d'un bel aspect. L'intérieur de la ville est
moins brillant; pourtant elle est régulièrement percée et
bien tenue, car la police française a plié le Chinois à nos habi-
tudes.
La circonscription de Vinhlong comprend les arrondisse-
ments de Vinhlong, Bentré, Travinh et Sadec, 50 cantons et
587 villages. Les seules villes qui paraissent appelées à un cer-
tain avenir sont Vinhlong, qui commande les quatre bras du
fleuve, et Sadec, le plus important des marchés de l'ouest.
La circonscription de Bassac comprend les arrondissements
de Chaudoc, Hatien, Long-xuyen, Rach-gid, Cantho, Soc-trang
et Bac-lien, 68 cantons et 536 villages. Chaudoc surveille le
Cambodge. C'est Un grand marché et une position militaire de
premier ordre. Hatien est un joli port, au fond d'une lagune
séparée de la mer par une ligne d'écueils infranchissable pour
les gros navires. Cette ville fait un commerce de cabotage avec
le Siam.

444 LES COLONIES FRANÇAISES
La population, qui n'était en 1807 que de 502,336 habitants,
s'est élevée à 1,858,807 en 1887 et à 2,035,457 en 1894 (dont
2,427 Français). Elle a donc quadruplé depuis vingt-sept ans,
mais elle n'a pas encore atteint son maximum de densité, dans
une région située dans les mêmes conditions climatériques que
Java ou la Chine. La population est d'ailleurs irrégulièrement
répartie.
Les Européens habitent exclusivement Saigon. Peu d'entre
eux sont fixés à l'intérieur. Les Chinois sont répandus dans
toute la colonie, dont ils ont accaparé le petit commerce et
une partie du grand. Les Tagals sont les restes des troupes
espagnoles restées dans le pays. Ils sont presque tous domes-
tiques ou palefreniers. Les Malais sont concentrés à Chaudoc,
où ils font la banque, et les Hindous à Saigon, où ils exercent
de petits métiers. Les Cambodgiens se sont attachés à nous,
depuis que nous les avons fixés au sol en les déclarant proprié-
taires. Les sauvages (Mois, Chams, Stiengs) peuplent les forêts.
Ceux qui se trouvent dans les limites de nos possessions payent
un léger impôt.
Le peuple annamite se mélange facilement avec les Chinois.
La race métisse, plus blanche, plus élégante de formes que la
race annamite, est fort intelligente et très active. L'avenir lui
appartient. Il y a aussi des métis français; mais il faut peu
compter sur eux pour peupler notre colonie dans l'avenir.
La population annamite augmente-t-elle? Le fait est pro-
bable, car l'énorme extension de l'agriculture, l'accroissement
proportionnel du commerce d'échange, l'introduction d'un
certain bien-être et d'un peu d'hygiène, surtout la pratique
toute récente de la vaccine ont sans doute changé les conditions
d'existence dans une proportion que nous ne pourrons apprécier
que dans quelques années.

CHAPITRE III
VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE
La France ne s'est pas contentée d'occuper la Cochinchine;
elle a encore exploré l'intérieur de la presqu'île indo-chinoise.
Une expédition, entreprise de 1866 à 1868, sous le c o m m a n -
dement de Doudart de La Grée et Francis Garnier, a eu de
très importantes conséquences. Un juge éminent en pareille
matière, l'ancien président de la Société de géographie de
Londres, R. Murchison, disait que cette exploration avait été
la plus heureuse et la plus importante du XIX siècle. « Aucun
e
voyage, ajoutait-il, depuis bien des années, ne s'est accompli
sur une aussi grande étendue de pays absolument nouveaux,
l'expédition française ayant frayé la route sur un sol vierge
depuis l'embouchure du Mékong jusqu'au Yang-tseu-Kiang en
Chine. » Cette justice, que les étrangers n'hésitent pas à rendre
à nos compatriotes, ayons le courage de la rendre à notre tour,
et n'hésitons pas à proclamer bien haut qu'ils ont l'ait une
œuvre utile et méritoire.
A peine installés en Cochinchine, nous avions songé à nouer
des relations avec les peuples voisins. Mouhot 1, parti de
1. M o u h o t voyageait surtout en naturaliste; mais il savait aussi voir et décrire
c e qu'une contrée peu visitée offre de curieux à l'observateur. A r r i v é dans le
pays vers la fin de 1 8 5 8 , il e m p l o y a trois années à le parcourir. D e Bangkok, s e s
c o u r s e s rayonnèrent dans deux directions principales, au sud-est et à l e s t dans le

C a m b o d g e et le pays d e s S t i e n g s , au nord dans le L a o s . Son attention se parta-
geait entre s e s collections d'histoire naturelle, les sites du p a y s , le type des p o p u -
lations et les relevés topographiques. L e Tour du monde ( 1 8 6 3 ) a publié la r e l a -
tion de son v o y a g e . L e Journal de la Société de géographie de Londres a aussi
i m p r i m é q u e l q u e s - u n e s de s e s lettres ( v o l . X X X I I
) .

446 LES COLONIES FRANÇAISES
Bangkok dans le Siam en 1861 et mort dans le Laos, avait décrit
une partie de cette contrée. Le commandant Doudart de La Grée,
notre représentant auprès du roi de Cambodge, étudiait avec
soin les ruines d'Angcor- Wat. Plusieurs de nos officiers s'étaient
demandé quelles étaient les populations qui avaient laissé des
traces si grandioses de leur séjour. Quelques-uns d'entre eux
avaient également recherché si le grand fleuve qui parcourt la
péninsule du nord au sud ne pouvait servir de voie de trans-
port aux riches produits de la Chine et du Japon. Ces divers
problèmes ethnographiques, archéologiques et économiques
étaient pour ainsi dire à l'ordre du jour, lorsque le ministre
de la marine, u n des esprits les plus pratiques qui aient jamais
régi cet important ministère, Chasseloup-Laubat, résolut d'en
provoquer la solution. Comprenant que l'exploration de ces
contrées inconnues ouvrirait pour notre colonie comme une
ère d'activité nouvelle, il créa une commission de six membres,
qu'il investit de la charge difficile de reconnaître l'énorme
étendue de pays qui s'étend entre la Cochinchine et la Chine,
et de relier notre colonie à cet immense empire
Doudart de La Grée, capitaine de frégate, était désigné pour
commander en chef l'expédition. Il avait pour lieutenant
Francis G a r n i e r , lieutenant de vaisseau. Venaient ensuite
Delaporte, enseigne de vaisseau, J o u b e r t et Thorel, médecins
auxiliaires de la marine, et le vicomte de Carné, attaché au
ministère des affaires étrangères. De ces héroïques jeunes
hommes, trois ont déjà succombé : Doudart de La Grée mourut
en Chine le 12 mars 1868, de Carné succomba aux étreintes
d'un mal inconnu en 1871, Garnier tomba dans u n guet-
apens en 1874 et mourut assassiné, après avoir accompli des
exploits qui rappellent ceux des Cortez et des Pizarre. Des trois
survivants, M. Delaporte, à qui nous devons la création d'un
musée unique au m o n d e , celui des monuments khmers, à
Compiègne, a failli mourir. Les autres, MM. Thorel et Joubert,
sans doute en leur qualité de médecins du corps expédition-
naire, continuent à se bien porter.
A peine l'expédition était-elle achevée que les membres qui
survivaient se mirent à l'œuvre pour donner, chacun selon sa
spécialité, le résultat de leurs nombreuses et savantes observa-

VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE
447
tions. La guerre de 1870 a forcément interrompu Leurs travaux,
et. ce lut seulement en 1873 que la publication officielle vit le
jour. C'est un monument précieux, mais qui, par l'élévation
de son prix, n'est accessible qu'a un petit nombre de lecteurs.
M. de Carné avait publie dans la Revue des Deux-Mondes, dès
1869 ses souvenirs personnels, q u ' o n a depuis réunis en volume.
MM. Garnier et Delaporte ont donné dans le Tour du Monde
un résumé de leurs voyages, accompagné de splendides gra-
vures qui en doublent le prix. Enfin quelques journaux, parmi
lesquels nous citerons, dans l ' E x p l o r a t e u r , l'intéressante analyse
de M. le capitaine de Villemereuil, ont apprécié à divers points
de vue l'exploration de l'Indo-Chine. C'est eu utilisant ces
ouvrages que nous présenterons un résumé de cette impor-
tante expédition.
Le commandant Doudart de La Grée était tout à fait digne
des fonctions délicates dont l'avaient investi la confiance du
gouvernement et le choix du ministre : à la fois savant et
chercheur, homme de conseil et d'exécution, les membres de
la Commission l'estimaient et l'amaient. On lui avait confié
la direction générale du voyage, le règlement des dépenses et
la répartition des cadeaux; à Francis Garnier étaient réservées
les observations astronomiques et météorologiques; à M. Dela-
porte les levés topographiques, les vues et les dessins; à de
Carné les mœurs et usages des tribus, les produits et les
moyens d'échange; au docteur Joubert les études géologiques,
minéralogiques et métallurgiques; au docteur Thorel les obser-
vations d'histoire naturelle. On adjoignit aux membres de la
Commission trois interprètes, quatre soldats ou matelots fran-
çais, et neuf Annamites. Les approvisionnements étaient répartis
eu 140 colis.
Le 5 juin 1806, quand les préparatifs furent achevés, la com-
mission s'éloigna de Saigon, et, par le dédale des arroyos,
gagna d'abord le Cambodge, où elle compléta son organi-
sation et les provisions d'échange. On y acheta, entre autres
marchandises, beaucoup de (il de laiton, denrée fort estimée
dans le Laos. Doudart de La Grée, qui avait longtemps résidé
au Cambodge et connaissait à fond les ruines mer veilleuses
d'Angcor-Wat, tenait à y conduire ses collègues. La Commis-
sion s'y rendit par le lac Tonly-sup. Sous la conduite d'un guide

448 LES COLONIES FRANÇAISES
aussi expérimenté, les voyageurs purent apprécier l'exactitude
de ce qu'on leur racontait. La réalité dépassa même leur
attente, et leur admiration fut sans bornes.
Le 1er juillet 1866, ils quittèrent Angcor et se rendirent à
Pnom-penh, où le commandant les présenta au roi. Sa Majesté
Cambodgienne les reçut à merveille et, pour mieux les honorer,
fit manœuvrer devant eux l'escadron de ses danseuses. Il ne
voulait même plus les laisser partir, tant il avait de confiance
et d'amitié pour leur chef; mais il était trop tard pour remettre
un voyage annoncé solennellement en France. Le commandant
résista à ces offres amicales et obtint son audience de congé.
Le 7 du même mois, la Commission remontait le Mékong sur
une canonnière dont l'hélice refoulait avec peine le courant.
Les difficultés de la navigation l'obligèrent môme à aban-
donner cette canonnière à Cratieh, dernier point qu'avaient
jusqu'alors reconnu les ingénieurs français. Ce fut un moment
de vive émotion pour nos explorateurs. Ils entraient dans
l'inconnu. Montés sur de frêles pirogues conduites par des
indigènes, au milieu de populations barbares et déliantes,
en butte aux soupçons des principicules dont ils traver-
saient les territoires, exposés aux intempéries du climat et
aux souffrances quotidiennes d'une installation toujours pro-
visoire, certes, s'ils n'avaient eu leur énergie et leur patrio-
tisme, s'ils n'avaient été convaincus de l'importance de la
mission qu'ils remplissaient, si surtout ils n'avaient eu le
bon sens de faire litière des froissements d'amour-propre
ou des rivalités inévitables entre hommes d'un égal mérite,
l'expédition aurait échoué : mais ils avaient foi dans leur
œuvre, ils avaient confiance en l'avenir, ils s'estimaient ou
s'aimaient entre eux. Aussi devaient-ils réussir, et réus-
sirent-ils!
Ne pouvant suivre nos voyageurs à chacune de leurs étapes,
mais désireux de donner quelque idée des pays parcourus et
des dangers subis, nous détacherons trois épisodes entre mille :
le séjour à Luang-Prabang, l'excursion dans le Yunnain, et le
le retour par le Yung-tseukiuvg.
Luang-Prabang est la capitale du Laos. Le Laos est une prin-
cipauté longtemps indépendante, dont les habitants ont gardé
le souvenir le plus vif de leur antique liberté. Entourés par de

V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E 449
puissants voisins, ils ont subi toutes les exigences de plusieurs
conquêtes. Chinois
au nord, Annamites à l'est, Siamois au sud
et
l'ouest, les ont tour à tour assujettis. Les Siamois parais-
saient l'avoir définitivement emporté, et le Laos fut longtemps
compté parmi les provinces siamoises : seulement on lui laissait
une ombre d'indépendance.
Il avait ses rois, ses institutions et
presque toutes les apparences de l'autonomie. Le prince qui
régnait
à Luang-Prabang pouvait même, jusqu'à un certain point,
se considérer comme maître absolu dans ses domaines. Sa situa-

tion ressemblait à celle de ces rajahs que l'Angleterre maintient
sur leurs trônes en leur imposant un tribut et un contingent
militaire. Comme l'empereur du Siam n'ignorait pas que son

Vassal de Luang-Prabang pourrait lui échapper un jour ou
l'autre, il aimait mieux le rattacher à lui par les bienfaits que
par
l'oppression. Aussi bien la région montagneuse, qu'il faut
traverser pour atteindre Luang-Prabang et
l'énergie relative de
la population mettent le Laos dans des conditions exception-

nelles de résistance au Siam.
Doudart de La Grée, en se présentant à Luang-Prabang, avait
l'intention de faire comprendre à son souverain que nous
pourrions, un jour ou l'autre, nous substituer aux droits

exercés sur sa principauté par la cour de Bangkok. 11 espérait
lui démontrer que, pour mieux résister aux prétentions des
pays voisins, il devait s'appuyer sur la France ; car, trop

éloigné de nous pour avoir à redouter une sujétion directe,
il pouvait remplacer la tutelle gênante du Siam par la protec-
tion efficace de la France. Par malheur, ce souverain ne con-
naissait pas la France. Tous les Asiatiques s'imaginent volontiers
que les Européens s'entendent entre eux. Ce naïf souverain savait
que les Anglais, depuis quelques années, agitaient la Birmanie.
11 prit les membres de la Commission pour des Anglais qui

voulaient renouveler dans sa principauté les intrigues qui leur
avaient réussi en Birmanie. De plus, nos compatriotes se pré-
sentaient à lui avec un passeport et des lettres d'introduction
émanant du roi de Siam, et cela seul suffisait
pour le mettre en dé-
fiance. Aussi les
pourparlers pour la réception solennelle durèrent
toute une journée. Le commandant de La Grée savait à l'occasion
prendre un ton digne et élevé. De plus, l'intérêt évident qu'il y
avait à se ménager des inconnus ne permit pas au roi de

G A F F A R E L 29

450 LES COLONIES FRANÇAISES
décliner leur demande. La cérémonie fut minutieusement
réglée et le programme s'accomplit de point en point; mais

l'accueil fut glacial. Aux compliments et aux questions de de La
Grée, le roi répondit par des monosyllabes, qu'un interprète
traduisait ensuite en phrases vides de sens. Quant aux man-
darins ils ne parlaient que des dangers de la route et conseil-

laient à la Commission de ne pas pousser plus loin le voyage.
On se heurtait évidemment contre une mauvaise volonté
systématique
ou contre une indifférence absolue. Comme le
commandant et ses lieutenants étaient harassés par le voyage et
qu'ils avaient besoin de réparer leurs forces et de renouveler
leurs provisions, ils se décidèrent, malgré les mauvaises dis-
positions de la petite cour, à résider quelque temps dans la

capitale, et comptèrent sur le temps et la patience pour établir
des rapports plus intimes.
D'après l'ordre du roi, on construisit à nos compatriotes, sur
une colline qui dominait la ville, et dans une splendide posi-
tion, quelques abris temporaires, plus que suffisants sous ce
beau ciel. Leur premier soin fut de remplir un pieux devoir
vis-à-vis du Français qui les avait précédés dans le Laos, l'in-
fortuné Mouhot, mort à Luang-Prabang. Le roi, prévenu de
leur désir, s'empressa de leur fournir toutes les facilités dési-
rables pour lui élever un monument funéraire, car le culte des

morts est trop pratiqué dans toute l'Indo-Chine pour que cette
demande ne fût pas accueillie avec déférence. Un mausolée fut
donc construit à l'endroit même où était mort notre compa-
triote. Les membres de la Commission s'occupèrent ensuite de
compléter leurs notes et leurs renseignements. M. Delaporte
dessinait les paysages et les monuments qu'il rencontrait.

M. Thorel avait repris sa boîte de naturaliste. M. Joubert cher-
chait les gisements métalliques qu'on lui avait signalés. De
Carné étudiait sur place les mœurs et les usages. Garnier se

préoccupait des voies commerciales. De La Grée s'efforçait de
ramener la cour à des sentiments plus amicaux à l'égard de la
France. Il réussit pleinement. Un cousin du roi se prononça le
premier en notre faveur, et, comme il avait grande influence,
son exemple fut décisif. La mère du roi, charmée par une paire

de lunettes avec monture en écaille, fut également une utile
alliée. Le roi lui-même oublia ses premières défiances, et, pour

VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE
451
donner à de La Grée un témoignage de son bon vouloir, il lui
remit un passeport, valable pour le Laos tout entier, par lequel
il enjoignait à tous les chefs reconnaissant son autorité de se

mettre à la disposition des membres de la Commission. Il s'hu-
manisa même, pensant que nos officiers étaient passés maîtres

en toutes sciences, jusqu'à leur envoyer un coucou détraqué,
avec prière instante de le raccommoder, besogne dont le docteur
Joubert s'acquitta à merveille. Aussi M. Delaporte put-il lever à
son aise le plan de la ville, et ses collègues allèrent-ils plusieurs

fois, sans éprouver la moindre gêne, au marché public, pour y
étudier les types et les costumes et se rendre compte des pro-
ductions. On les invitait de temps à autre à des fêtes domesti-
tiques. Dans la salle du bal, une vingtaine de jeunes filles entre-
mêlaient avec art, sur de vastes plateaux laqués, des fruits et des
confiseries. Des jeunes gens masqués faisaient soudainement
irruption au milieu d'elles, choisissaient une compagne, et ne se
démasquaient qu'après avoir pris place à ses pieds. Il est vrai
que le beau sexe laotien est affligé d'une infirmité qui le dé-
pare, le goitre. Quelques-uns de ces choquants appendices attei-
gnent avec l'âge des dimensions énormes. Nos compatriotes
assistaient également aux fêtes religieuses et suivaient avec in-
térêt les cérémonies variées du culte bouddhique. Les prêtres

bouddhistes sont fort tolérants. Non seulement ils permettent
aux étrangers de prendre part aux pratiques de leur religion,
mais encore ils les y invitent. C'est ainsi que la Commission
française put étudier de très près la curieuse organisation du
culte, se procurer des ornements et des ustensiles sacrés, et
suivre les processions pittoresques qui marquent le renouvelle-
ment des saisons. Rien de curieux comme la description de ces
fêtes. On voit avec eux les jeunes gens, couronnés de fleurs,
qui se promènent en chantant, ou forment des théories qui
ne manquent ni de grâce ni d'originalité. Ailleurs, ce sont de

graves matrones qui escortent, en poussant des cris discordants,
des mets variés figurant soit une pagode, soit une barque, tan-
dis que les bonzes les reçoivent gravement, en nasillant des
prières monotones.

Plus le séjour des Français se prolongeait, plus la population
se montrait empressée à leur égard. Les princesses dé la famille
royale ne dédaignaient pas de venir s'asseoir à la résidence, pour

452 LES COLONIES FRANÇAISES
regarder travailler nos officiers et surtout p o u r obtenir d'eux
q u e l q u e s légers cadeaux. Les parfums e t le s a v o n é t a i e n t fort
recherches, car les b e l l e s L a o t i e n n e s , c o n v a i n c u e s q u e le savon
était la cause d e la b l a n c h e u r d u teint d e n o s c o m p a t r i o t e s ,
s ' i m a g i n a i e n t n a ï v e m e n t , si le s a v o n n e leur manquait pas,
qu'elles p e r d r a i e n t leur nuance cuivrée. U n e d e s j e u n e s p r i n -
c e s s e s s e faisait r e m a r q u e r par s o n assiduité et s o n i n d i s c r é t i o n
p a r f o i s gênantes. Un d e n o s officiers lui d e m a n d a u n jour si ces
v i s i t e s r é p é t é e s n e p r o v o q u e r a i e n t pas les s o u p ç o n s d e son

fiancé. « A votre âge, répondit la candide e n t a n t , quel danger
peut-il y avoir? Vous êtes trop respectable pour porter om-
brage à l ' a m o u r e u x le plus j a l o u x . » On les prenait en effet p o u r
des v i e i l l a r d s , à cause d e l a longueur d e leur barbe, car c e t
o r n e m e n t n e p o u s s e que fort tard chez tous les p e u p l e s d e race
jaune.
Le temps se passait. Les lettres et les instructions attendues
n'arrivaient p a s . Il fallait se résoudre a repartir. C o m m e il est
fort difficile d e trouver des porteurs dans l a région inconnue
o ù l'on s'enfonçait, c h a c u n d e n o s officiers n e c o n s e r v a p l u s

qu'une seule caisse pour ses effets personnels. De plus, on re-
nonça à emporter les collections botaniques e t géologiques déjà
recueillies. On abandonna également les minutes des cartes,

les ébauches d e travaux, les livres e t les instruments qui
n'étaient pas indispensables. On les confia à l a garde d u roi,

qui aurait la liberté de disposer de tout c e qui fut jugé devoir
être inutile, dès qu'il saurait les Français parvenus au Yunnam.
Cet engagement lut rempli avec une si scrupuleuse fidélité, que

ce souverain renvoya même les objets qu'il avait l e droit d e
s'approprier. Il y joignit les provisions e t les instruments expé-

diés de France, qui, par un jeu cruel d e l a fortune, arrivèrent
à Luang-Prabang quelques jours seulement après le départ des
explorateurs.

A peine la décision de nos compatriotes fut-elle connue, que
ce fut comme un redoublement de visites. Les fonctionnaires
laotiens réclamaient d'eux un souvenir et se disputaient leurs
hardes. Le moindre bouton d'uniforme, le plus mince galon
les transportait d'aise. Jamais ils ne refusaient à nos officiers

le plaisir d e les voir s'affubler d e pantalons ou de redingotes in-
vraisemblables. Avec le roi et les mandarins, on échangea des

VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE 453
cadeaux plus sérieux; puis, quand les provisions furent r e n o u -
velées, le c o m m a n d a n t de La Grée lit ses adieux définitifs, et de
nouveau on s'enfonça dans l'inconnu. Luang-Prabang fut pour

nos compatriotes un séjour de paix et de bonheur. Ailleurs, ils
coururent de sérieux dangers, surtout dans le Yunnam, et fail-
lirent payer de la vie leur dévouement à la science et à la pa-

trie.
Le Yunnam est la plus méridionale d e s provinces dont se
compose |e vaste empire chinois. Il est situé dans l'angle formé
par le Yang-tseu-kiang et le Mékong, lorsque, à leur sortie c o m -
mune du Thibet, l'un de ces fleuves se dirige brusquement

vers l'est et l'autre vers le sud. Cette contrée, au moment où y
arriva la Commission française, était déchirée depuis douze
années par la guerre civile. Deux religions, le mahométisme et

le bouddhisme, s'y trouvaient en présence, et, c o m m e il est
de l'essence même de la première de ces religions de ne souffrira
côté d'elle aucun culte rival, tous les mahométans s'étaient ré-
voltés contre le gouvernement de Pékin. Chassés de Yunnam, la
capitale de la province, dont ils s'étaient emparés un instant

par surprise, ils s'étaient fortifiés à Taly, seconde ville du pays,
sur les bords d'un lac qui se déverse dans le Mékong, et y avaient
installé un gouvernement indépendant. Loin d'être tenus en
échec par les troupes impériales, ils faisaient chaque jour des
progrès et manifestaient hautement l'intention de conquérir l e
Yunnam. Ils avaient déclaré aux Chinois une véritable guerre
d'extermination, favorisée par la famine et le choléra. Des ca-
davres sans sépulture gisaient dans les champs, et la dé-
tresse était telle, certains jours de marche, que la Commis-
sion, pour toute nourriture, était réduite à des haricots, dont

on n'obtenait la cuisson qu'en les broyant.
Malgré la guerre civile, la maladie et la famine, nos offi-
ciers s'étaient trop avancés pour reculer. De plus, le Yunnam
était pour eux, et par conséquent pour les Européens, une terra
incognita,
où ils trouveraient peut-être la clef des
problèmes
géographiques dont ils cherchaient la solution. Enfin cette pro-
vince passait pour recéler dans son sein des richesses minéra-
logtques dont il n'était pas indifférent de constater la présence.

La Commission pouvait, à son choix, se diriger sur Yunnam, la
capitale chinoise, ou sur Taly, la capitale insurgée. Puisqu'on

454 LES COLONIES FRANÇAISES
avait des passeports chinois, mieux valait s'adresser d'abord au
gouvernement chinois. On chercherait plus tard, suivant les
circonstances, à pénétrer à Taly. Ce plan était sage, et il fut
exécuté.
La Commission fut très bien accueillie par les fonctionnaires
chinois. L'hospitalité s'exerçait avec l'étiquette et le cérémonial
adoptés dans tout le Céleste Empire; mais nos compatriotes ne
pouvaient y répondre que par une dignité toute personnelle,
car leur triste équipage ne répondait guère à l'opinion que se
fait d'un haut dignitaire le peuple le plus formaliste du monde,
le plus habitué à ne juger la valeur des gens que par les signes
extérieurs. La curiosité importune des populations, qui
n'avaient jamais vu d'Européens, dépassa toute mesure. Un
jour, dans la ville de Tong-hay, la pagode, où étaient logés nos
Officiers, fut envahie par la foule. Il fallut recourir aux grands
moyens. Des soldats chinois repoussèrent les envahisseurs et les
Annamites de l'escorte se montrèrent avec leur fusil à sabre-
baïonnette. La forme étrange, l'aspect étincelant de cette arme
inconnue, et l'air résolu de ceux qui la maniaient firent une
salutaire impression, et nos compatriotes purent goûter en
paix le repos dont ils avaient si besoin.
Plus ils avançaient vers la capitale, plus augmentait cette
curiosité. Une escorte armée les accompagnait à cheval, tandis
qu'ils marchaient à pied, l'état de leurs finances ne leur per-
mettant pas de se donner le luxe de montures. Les bagages,
portés à dos d'homme, tenaient le milieu de la colonne. Nos
officiers s'échelonnaient pour veiller à l'ordre, ou se grou-
paient suivant leurs affinités. Le commandant marchait en tète
ou à l'arrière. 11 paraissait rechercher la compagnie du doc-
teur Joubert, devenu le confident de ses pensées. Sur leur
passage, les membres de la Commission rencontrèrent des
sources de richesses importantes et des exploitations métallur-
giques qui, bien que primitives, étaient lucratives. Ils trou-
vèrent du thé excellent, du riz en abondance et des forêts
gigantesques. Il n'en fallait pas tant pour démontrer l'intérêt
de premier ordre que nous aurions à détourner vers notre
Cochinchine ces richesses encore inexploitées!
La Commission arriva enfin à Yunnam. C'est une place forte
et un centre populeux. Malgré l'absence du haut commerce et

VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE 455
la désertion des petits marchands, qui s'attendaient à une atta-
que des musulmans, elle présentait d'abondantes ressources.
Le commandant civil recut nos compatriotes avec bienveillance,

mais les engagea à ne pas prolonger leur séjour. Le comman-
dant militaire, Matajen, grossier soldat, mais loyal et intrépide,
fut d'abord tout juste poli. Nos officiers luttèrent de hauteur avec
lui et finirent par lui imposer du respect et gagner son amitié.
Non seulement il les invita à prendre ses repas chez lui, niais
encore il mit sa bourse à leur disposition. Le commandant

accepta une somme de 6,000 francs, dont il avait grand besoin,
contre l'engagement, scrupuleusement tenu, de le rembourser
par une égale valeur d'armes qui lui seraient expédiées du
premier port où il serait possible de se les procurer. Les mem-
bres de la Commission trouvèrent aussi à Yunnam des Français,
que cette rencontre combla de joie : c'étaient deux prêtres des
Missions étrangères, les PP. Fenouil et Protteau, qui les
accueillirent les larmes aux yeux et furent pour eux d'une
tendresse et d'un dévouement fraternels. Leur mission n'avait
pas réussi. Malgré leurs efforts et leurs vertus évangéliques, ils
n'avaient converti qu'un petit nombre de Chinois, et encore ne

les supportait-on qu'en vertu des traités conclus avec la
France. Le P. Fenouil devint tout de suite l'ami des membres

de la Commission. Prenant très au sérieux la qualité de man-
darin, que lui attribuaient les derniers traités, il ne se présen-

tait jamais en public que dans un état conforme à sa dignité.
Dès le premier jour, il s'était déclaré pour les Chinois contre
les musulmans; il avait même créé une fabrique de poudre;
aussi était-il en butte aux attaques des musulmans, qui venaient
de faire sauter sa fabrique. Il avait été plusieurs fois empoi-
sonné, et ne dormait plus que d'un œil. Certes le P. Fenouil
aurait mieux fait de se renfermer strictement dans l'exercice
de ses devoirs apostoliques, mais il avait cru que son inter-
vention
profiterait à la France et à la religion. Aussi lui par-
donnerons-nous volontiers
ses erreurs politiques.
Le séjour de nos compatriotes à Yunnam leur fit grand
bien. Ils se remirent peu à peu de leurs fatigues. Seul, le com-
mandant de l'expédition fut obligé de s'avouer vaincu par le
mal et de s'aliter.
11 avait longtemps lutté contre le sentiment
de sa responsabilité et des préoccupations matérielles et mo-


456 LES COLONIES FRANÇAISES
raies de tout genre. La curiosité irritante des Chinois acheva
de l'exaspérer. Ne reçut-il pas un jour une députation de nota-
bles, qui lui demandèrent gravement s'il n'avait pas un œil
à
l'occiput? De La Grée essaya de lutter contre le mal. Il aurait
voulu compléter son exploration de la province en visitant

Taly, la capitale des révoltés. La souffrance l'obligea à renoncer
pour
lui-même à ce projet; mais il se détermina à envoyer
dans cette direction, sous la direction de Garnier, une mission
composée de MM. Delaporte, Thorel, de Carné, avec cinq
hommes d'escorte. Il leur donna les ressources nécessaires
pour voyager
à cheval, et, dans ses instructions, prévit jus-
qu'aux moindres difficultés. Il ne devait plus revoir les offi-
ciers qu'il expédiait ainsi bien
à contre-cœur, et sans lui, dans
la direction de Taly.

Ce n'était pas une médiocre entreprise que d'aller à Taly
même braver la puissance musulmane : mais Garnier et ses
amis avaient passé par bien d'autres épreuves. Ils marchèrent
droit devant eux, sans s'inquiéter de l'opposition des petits
fonctionnaires qui songeaient à les arrêter, ou voulaient, par
excès de zèle, entraver leur route, et ils arrivèrent ainsi,
à
travers un pays horriblement dévasté, jusque sur le territoire
musulman. Un missionnaire français, le P. Leguilcher, les

y attendait. Depuis la révolte, il n'avait pas mis les pieds à
Taly et cachait le plus possible sa présence dans le pays. Nos
officiers, en quittant Yunnam, avaient eu la précaution de
demander un passeport à un vieil uléma musulman, le lao-

papa, savant ridicule, infatué de son importance, mais auquel
le prestige d'un pèlerinage à la Mecque donnait sur ses coreli-
gionnaires une influence indiscutable, et que la cour de Pékin
ménageait, pour ne pas s'aliéner les musulmans restés fidèles.
Le passeport du laopapa parut au Père Leguilcher une recom-
mandation suffisante. Pensant que le sultan de Taly recevrait
honorablement des étrangers dont la mission scientifique et
commerciale ne pouvait lui porter ombrage, il se détermina
à
courir avec ses compatriotes les chances d'une réception favo-
rable et se joignit à la Commission.

A peine nos officiers avaient-ils pénétré dans cette ville
redoutée, qu'une rixe sanglante s'engagea. L'interposition de
deux mandarins et l'attitude résolue des Annamites de l'escorte

V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E 457
arrêtèrent les démonstrations hostiles de la foule, et les Fran-
çais parvinrent, sans autre accident, a la résidence qui leur
avait été assignée. Leur arrivée jetait la cour de Taly dans la

stupéfaction. Comme on n'y avait jamais entendu parler de la
France, et qu'on ne croyait pas aux mobiles de curiosité par
eux allégués, on affectait de les prendre pour des espions. Le
sultan se décida pointant à les recevoir. Le cérémonial lut

même réglé à l'avance, Garnier eut grand soin de stipuler qu'il
ne s'inclinerait qu'une fois devant le sultan, au lieu de faire
trois génuflexions, parce que tel était l'usage de sa nation. On
consentit à ces exigences, mais à condition qu'aucun des mem-
bres de la Commission ne serait arme.

L'intention de Garnier était de l a i s s e r ses collègues prendre
quelques jours de repos à Taly et de reconnaître le pays, sur-
tout le cours du Yang-tseu-Kiang, avec le P. Leguilcher. Dès
le lendemain matin, on envoya chercher le missionnaire de la
part du sultan. Il ne revint que quelques heures plus tard, les
traits bouleversés. Les Français passaient décidément pour des
espions. Pendant l'entrevue, le Père avait à peine dit quelques
mots. Accablé de questions dont on n'attendait pas la réponse,
hué par la foule, il avait pris le parti de ne rien dire, sauf

pour démentir le nom d'Anglais qu'il entendait autour de lui.
Est-ce à l'entourage militaire du sultan qu'il fallait attribuer
ce brusque changement? Un mobile désintéressé devait, en
effet , trouver incrédules ces chefs de bandits : mais on

savait, d'autre part, que nos compatriotes étaient en relations
officielles avec la Chine, et tout pouvoir né d'une révolte est
enclin au soupçon et facilement cruel. Cette brusque réaction
pouvait s'accentuer davantage. Il était à craindre que la foule
ne se montrât hostile, ou que quelque mandarin trop zélé ne

profitât des mauvaises dispositions du sultan pour satisfaire
ses secrets désirs, sans le compromettre. Aussi Garnier résolut-
il de partir dès le lendemain. Pendant toute l'après midi, de

nombreux fonctionnaires se présentèrent, moitié par curiosité,
moitié par surveillance. Garnier, qui avait recommandé, par
prudence, de ne pas dessiner et de ne prendre aucune note, lit
témoigner au sultan ses regrets de la méprise qu'il commet-

tait et renfermer les cadeaux à lui destinés. Le lendemain, au
point du jour, il arma ses huit compagnons, y compris le
Père

458 LES COLONIES FRANÇAISES
Leguilcher, leur fit jurer de se défendre jusqu'à la dernière
extrémité, et sortit de Taly. Ils firent trente-deux kilomètres
d'une seule traite, sans être poursuivis, et arrivèrent à la ville
de Chanquan, qui barrait la route. Le gouverneur leur fit
savoir qu'il avait ordre de les retenir. Garnier fit semblant de

prendre pour une offre courtoise cette séquestration déguisée,
et, prétendant qu'il ne voulait plus recevoir l'hospitalité du
sultan, traversa la ville au pas de course et se mit en sûreté. A
peine avaient-ils franchi ce redoutable obstacle que le gouver-

neur fit appeler le P. Leguilcher, en lui offrant un prix énorme
du revolver que Garnier voulait donner au sultan, et en lui
enjoignant d'attendre de nouveaux ordres. Garnier répondit

qu'il donnait des armes, mais n'en vendait pas, et qu'il voulait,
pour sa route, conserver pleine et entière sa liberté d'action.

Le surlendemain, la petite troupe arrivait en vue d'une for-
teresse musulmane dont le commandant avait reçu contre elle
les ordres les plus sévères. Il avait exigé la visite du Père
Leguilcher. Ce dernier se rendit à son invitation, mais en lui
faisant savoir qu'on viendrait le chercher au bout de dix mi-
nutes. Cette assurance bouleversait des hommes pour lesquels
pareil langage était une nouveauté effrayante. Ils le relâchèrent
presque aussitôt et laissèrent le chemin libre.

Ainsi se termina cette rapide excursion à Taly. Malgré son
insuccès final, elle ne fut pas inutile. Les membres de la Com-
mission avaient trouvé le temps d'étudier le pays parcouru. Le
lac sur les bords duquel est bâti Taly fut par eux dessiné en
partie. On sait que, situé à une altitude de plus de deux mille
mètres, il mesure environ 36 kilomètres de longueur sur une
largeur moyenne de 9 à 10 kilomètres. Il se déverse au sud par
une petite rivière dans le Mékong. Il est très poissonneux. Les
pécheurs ont domestiqué des oiseaux qui plongent et reparais-
sent incessamment avec un poisson au bec. Au fur et à mesure,

les pêcheurs reçoivent cette proie facile, et, de temps à autre,
abandonnent à leurs auxiliaires allés quelque mince débri de
leur butin. La région paraît assez fertile, mais elle était horri-
blement ravagée par la guerre. L'âpreté et la persévérance
commerciale des indigènes ne se ralentissaient pourtant pas.
Les échanges continuaient au milieu même de la lutte. Il est
vrai de dire que la masse de la population ne suit pas le gou-


V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N EN I N D O - C H I N E
459
vernement dans ses conflits politiques. Elle s'en désintéresse
autant que possible, ce qui éternise les rébellions. La produc-
tion métallique était jadis fort importante. Le cuivre dimi-
nuait; mais on trouvait encore des gisements d'or, de mercure,

de fer, de plomb et de zinc. La guerre civile a tout ruiné.
Maintenant que l'ordre est rétabli, et que les rebelles sont
battus, comme les Européens peuvent entrer dans le pays sans

y exposer leur vie, le Yunnam deviendra certainement un
marché agricole et industriel de premier ordre, et nos compa-
triotes auront le mérite incontestable d'avoir été les premiers
à le signaler.
Une déplorable nouvelle attendait à leur retour Garnier et
ses amis. Le commandant de La Grée venait de mourir entre
les bras du docteur Joubert. C'était un malheur irréparable et
qui compromettait les résultats les plus féconds et les plus glo-

rieux d e l'œuvre commune. Les hommes de l'escorte, qui se
rappelaient avec quel patient dévouement de La Grée avait tra-

vaillé à subvenir à leurs besoins et à diminuer leurs fatigues,
l'offrirent à porter eux-mêmes jusqu'à Saigon le corps de leur
ancien chef. La situation précaire du pays et l'absence de tout
chrétien qui protégerait le tombeau contre une profanation
faisaient en effet craindre au nouveau chef de l'expédition, à
Francis Garnier, qu'il n'en restât plus de vestige au bout de

quelques années. Il résolut donc d'exhumer le corps et de le
faire porter à dos d'homme jusqu'au Yang-tseu-Kiang, par eau
ensuite jusqu'à Saigon.

Le 7 avril 1868, la Commission française quitta Tong-tchouan,
et arriva le 26 à Sou-tchéou-fou, sur le grand fleuve qui devait
la porter jusqu'au Pacifique. Sur les quatorze personnes qui la
composaient alors, sept étaient malades. On était à bout non
pas d e courage, mais de force et de ressources. Malgré le

piteux état de nos compatriotes, les autorités chinoises se mon-
trèrent constamment bienveillantes; mais la curiosité de la po-
pulation était souvent gênante. A Sou-tchéou-fou, les candi-

d a t s a u baccalauréat militaire, qui se trouvaient dans la ville
pour y passer leur examen, voulurent forcer la consigne et

examiner de près ces terribles Européens, avec lesquels ils
auraient peut-être à se mesurer un jour. L'un d'entre eux se

signala par son audace et s'oublia jusqu'à menacer Garnier.

460 LES COLONIES FRANÇAISES
Ce dernier le lit prendre par ses Annamites et fustiger. Les
camarades de l'exécuté jurèrent de le venger et essayèrent de
faire tomber les Français dans un guet-apens; mais le sabre-
baïonnette des Annamites eut bientôt dégagé la rue et les
abords de la pagode, où résidait la Commission.
A Tchong-kiu-fou, grande ville de 300,000 âmes, les disposi-
tions de la foule prirent un caractère tout à fait hostile. On
jeta des pierres sur la jonque qui contenait le cercueil de de La
Grée. Les Annamites saisirent un des délinquants et le mirent
à fond de cale. La foule lit mine de vouloir délivrer le prison-
nier. Garnier courut à la barque et conduisit lui-même le cou-
pable jusqu'au tribunal, en le prévenant qu'à la moindre ten-
tative d'évasion il lui cassait la tête. L'insulte était fort grave,
surtout à cause du culte particulier qui s'adresse en Chine à
la mémoire des morts; mais le magistrat chinois, tout imbu
des préjugés de sa nation contre les Européens, laissa échapper
le coupable.
Les membres de la Commission arrivèrent enfin à Sanghai
le 12 juin, et à Saigon le 20. De grands honneurs furent rendus
au cercueil du commandant de La Grée. Un petit monument
lui fut érigé dans le cimetière de notre capitale asiatique.
En résumé, depuis Cratieh, dernier point reconnu sur le
Mékong, jusqu'à Sanghai, la Commission avait parcouru 9960 ki-
lomètres, dont 5870 en barque et 3990 à pied. Le chemin relevé
pour la première fois a été de 6720 kilomètres. Les positions
relevées astronomiquement sont au n o m b r e de 58, dont 50 ab-
solument nouvelles. Un journal météorologique a été tenu très
exactement, avec u n e moyenne de quatre observations par
jour. Au point de vue de l'histoire et de l'archéologie, les
recherches de de La Grée sur les ruines cambodgiennes consti-
tuent l'une des parties les plus neuves des travaux de la Com-
mission. Au point de vue de la philologie, on a réuni les éléments
d'un vocabulaire de 26 dialectes. Le D Joubert a signalé un
r
grand nombre de gisements précieux. Le D Thorel a recons-
r
titué, à peu près sans lacune, tout le règne végétal de l'Indo-
Chine, et enrichi la science de 1500 espèces nouvelles. Enfin
les dessins de M. Delaporte complètent la masse des renseigne-
ments apportés par les membres de la Commission.
Honneur donc à ces six vaillants Français! Ils ont singu-

V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E
4 6 1
l i è r e m e n t agrandi notre d o m a i n e intellectuel, et l'expédition
tout entière n'a pas coûté tout à fait 35,000 francs! Quand donc

commencerons-nous à comprendre en France que le meilleur
moyen de regagner ce que nous avons perdu est de songer
surtout aux questions d'économie politique, et à la question

coloniale en particulier ?
Toute une légion d'explorateurs a suivi les traces glorieuses
de Doudart de la Grée et Garnier. Nous citerons parmi eux
MM. Aymonnier, Pénaud, Boulangier, Héraud, Bouillet, de Ker-
garadec, Delaporte, Harmand, Neis, Pavie, La Reveillère, etc.
Nous ne pouvons énumérer ici tous les itinéraires de ces vail-
lants compatriotes. Rappelons au moins les services de ceux
dont le grand public a retenu les noms.

M Delaporte, on des compagnons de Doudart de la Grée, s'est
consacré à l'étude des m o n u m e n t s khmers ou cambodgiens.
Ces monuments sont nombreux. Ils attestent un degré inouï de
puissance et un prodigieux développement de civilisation. Dès

1591, le père Ribadeneyra les avait signalés. En 1606 Christoval
de laque racontait qu'on avait découvert au Cambodge une ville
splendide, tout en ruine, couverte d'inscriptions que les indi-

gènes ne pouvaient plus déchiffrer. Le silence s'établit de nou-
veau, et il dura plus de deux siècles. Ce fut un voyageur fran-
çais, Mouhot, qui, en 1860, révéla une seconde fois ces ruines
à l'attention de l'Europe savante. Visiter les monuments déjà
signalés, fouiller plus avant les régions où l'on était assuré d'en
rencontrer d'autres, tel fut l'objet de la mission que sollicita
M. Delaporte, et qui lui fut accordée. Nous ne pouvons le suivre
à travers les étapes de son long voyage. Les difficultés en furent

grandes. Peu ou pas de routes tracées, à peine quelques sen-
tiers à l'approche des villages; difficulté des approvisionne-
ments; marches fréquentes à travers les marécages, et, quand
arrivait l'heure du repos, obligation de coucher sous la tente
dans une région empuantie par des miasmes délétères. Aussi

tous les membres de la mission furent-ils atteints par les fièvres;
mais aucun d'eux ne se rebuta, et c'est ainsi qu'après avoir visité
Angeor, Steng, Baion, Préacang, Siem-Réap, etc., M. Delaporte,
avec les fragments de statues, les bas-reliefs et les inscriptions
qu'il réunit, forma une collection sans pareille, qui constitue
aujourd'hui le musée khmer de Compiègne.


462
LES COLONIES FRANÇAISES
Depuis l'exhumation des palais assyriens et persans, la décou-
verte des villes ruinées du Cambodge est le t'ait le plus important
de l'histoire de l'art en Orient. Les quatre sanctuaires d'Angcor,

de Préacang, de Méléa et de Ponte-Achina couvrent un espace
aussi grand que celui de Karnac, le plus grand des temples de
l'ancienne Egypte. Les grands ensembles explorés sont déjà au
nombre de cinquante, et les petites constructions isolées se

comptent par centaines. Beaucoup de ces édifices sont bâtis en
pierres de grès d'un grain très lin, éminemment propres à la

sculpture. Les blocs employés étaient souvent énormes. .M. Dela-
porte en a mesuré, au sommet de la pyramide de Kachéo, qui
mesuraient 4 mètres de longueur, 1 m. 50 centimètres de lar-
geur et 1 mètre d'épaisseur. D'autres édifices étaient en briques

de grand module moulées dans l'argile pure. Les bois incorrup-
tibles servaient pour les plafonds, les portes et les revêtements
intérieurs. Le plomb était employé pour les couvertures des toits

et les revêtements extérieurs. On s'en servait encore pour réunir
les pierres de certaines constructions. Quant au cuivre, il ser-

vait à divers usages. 11 y avait même des tours ou tourelles entiè-
rement en cuivre.
Au point de vue particulier de leur destination, les monu-
ments cambodgiens peuvent se classer en deux catégories :
monuments civils et monuments religieux, mais ces catégories
ne sont pas toujours nettement tranchées, et souvent on les
trouve réunies dans la même construction.
Parmi les édifices civils, on distingue des salles rectangulaires
ou cruciformes, servant de magasins royaux ou publics; des for-
tifications — ce sont des murailles reposant sur de larges sou-
bassements et couronnées d'entablements à moulures avec des

crêtes sculptées en ogives, en l'ers de lance, etc.; — des portes
simples, doubles ou triples, décorées d'éléphants gigantesques;
des routes ou chaussées rectilignes, larges de
20 à 30 mètres, et
au-dessus du niveau des plus hautes inondations. Elles sont

accompagnées de réservoirs où l'on conservait, durant la séche-
resse, les provisions d'eau nécessaires aux éléphants et aux
animaux domestiques. Ou trouve encore des ponts en pierre

reposant sur le roc ou sur un seuil dallé, si solidement construits
qu'ils ont résisté jusqu'à nos jours. Leur décoration consistait

en balustrades monumentales affectant la forme de serpents à

V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E 463
têtes multiples. Ils se terminaient par un magnifique motif en
forme de coquille portant au centre un dieu et des animaux

polycéphales entourés de gueules rayonnantes; enfin des ter-
rasses ou belvédères, auxquels on accédait par des escaliers que
gardaient des animaux fantastiques.
Les édifices sacrés sont : des monuments plans composés
d'un sanctuaire entouré par une ou plusieurs galeries rectan-
gulaires figurant autant d'enceintes concentriques. La forme la

plus rudimentaire est un cube surmonté d'une pyramide, ce
qu'on nomme le préasat : mais bientôt les angles du cube sont
remplacés par une série de pilastres, de colonnettes ou de

portes encadrées. Quant à la pyramide, elle prend la forme d'une
tiare étagée que terminent des couronnes décroissantes surmon-
tées d'une sphère, d'une fleur ou de tout autre motif. Enfin les
galeries varient à l'infini. Temples pyramidaux à étages.
Tantôt ce sont des collines transformées, tantôt des pyramides
de pierre. On dirait des temples entrant l'un dans l'autre, avec
une incroyable variété dans la disposition.
Monuments mixtes,
à la fois plans et pyramidaux. Ces édifices se composent d'une
vaste galerie à colonnes, enserrant un massif pyramidal sur les
degrés duquel s'étagent des galeries décroissantes, et dont le
sommet est surmonté d'un sanctuaire. L'ensemble de ces édi-
fices donne le maximum d'effet décoratif qu'il est possible
d'atteindre.

Le plus fameux de ces monuments est le temple d'Angcor
Watt. Une longue chaussée conduit à ce temple. Elle est ornée
de dragons fantastiques et bornée à droite et à gauche par des
lacs artificiels. Ce temple servait jadis de résidence aux rois
cambodgiens, alors que, d'après la tradition, ils avaient 120 rois

pour tributaires et comptaient 5 millions de soldats. Les ruines
qui subsistent attestent un travail prodigieux. Une première
enceinte, de forme rectangulaire, mesure 3550 mètres sur ses
quatre faces réunies. Elle se compose d'une galerie formée exté-
rieurement par une double rangée de colonnes et intérieure-

ment par un mur plein. Au centre de cette galerie s'élève une
arche triomphale à triple ouverture. Le monument lui-même se
compose de trois galeries rectangulaires, emboîtées les unes dans

les autres et disposées en étages. La première galerie a 750 mètres
de développement, et tout autour de sa paroi intérieure règne


464 LES COLONIES FRANÇAISES
un bas-relief ininterrompu, représentant des combats mytholo-
giques et des scènes religieuses. La seconde galerie est flanquée
de tours aux quatre angles, et le mur qui l'entoure est une
double colonnade extérieure. La troisième galerie est également
flanquée de quatre tours. Au centre, à l'intersection des galeries
médianes, s'élève une tour qui, bien que découronnée par le
temps, atteint encore, au niveau de la chaussée, la hauteur de

56 mètres. Tel est ce majestueux ensemble : trois étages de
galeries à colonnades et huit tours étagées surmontées par une
neuvième tour centrale. Il est difficile de rêver une combinaison

à la fois plus simple et plus majestueuse.
Ceci est pour l'ensemble de la construction ; mais il faut encore
remarquer deux sanctuaires le long de la chaussée, deux édi-
cules construits dans la cour qui sépare la première galerie de
la seconde, et qui forment à eux seuls un ensemble complet,
enfin et surtout les innombrables inscriptions et bas-reliefs q u i
décorent toutes les parties de l'édifice. Les caractères de ces
inscriptions se rapprochent en général de l'écriture cambod-
gienne actuelle, et les bonzes en déchiffrent le plus grand

nombre; mais les plus anciens, ceux qui, par conséquent,
offriraient le plus grand intérêt, restent pour eux comme une

lettre morte. Quant aux sculptures, ces longues pages de pierre
retracent les combats du roi des singes contre le roi des anges,

ou bien les délices du paradis et les supplices de l'enfer boud-
dhique, retracés avec une naïveté crue qui ne laisse pas d'être
choquante. C'est surtout l'étage supérieur qui mérite une étude
approfondie. Les deux premiers ne semblent construits que pour

le faire mieux valoir. La décoration est plus riche, la pierre
fouillée avec plus de soin, et les bas-reliefs mieux finis. Le plus

singulier, c'est que telle partie du monument est restée inachevée.
La pierre attend encore le ciseau. L'artiste est-il mort au milieu
de son travail, et personne n'a-t-il été capable de lui succéder?

ou bien le prince qui avait ordonné la construction a-t-il été
forcé de l'interrompre? Il semble que ce soit là le sort de tous
les grands monuments. Angcor est tombé en ruines avant

d'avoir jamais été achevé.
Ce majestueux édifice n'a jamais servi d'habitation; il n'a pas
en effet de parties logeables. Peut-être existait-il jadis des loge-
ments en bois dans les cours intérieures ou sur les terrasses qui


VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE 465
entourent l'édifice. Peut-être aussi fermait-on avec des nattes
les intervalles des colonnes dans les galeries, et celles-ci ser-
vaient-elles à loger les prêtres et les pèlerins : mais ces traces
d'habitation humaine ont disparu. Tout ce qui dans le temple

était bois, plafond ou lambris n'existe plus. C'est un devoir pour
la France, puisque le Cambodge est soumis à notre protectorat,
sinon de revendiquer la possession de ces ruines, au moins d'en
assurer la conservation. Rien
n e serait moins difficile dans un
pays où la Corvée et la réquisition sont dans les habitudes

locales et où il s'agit de préserver un sanctuaire religieux, ca-
le temple d'Angcor est, comme on l'a dit, le Saint-Pierre du
bouddhisme.

A côté de ces vastes édifices que les siècles n'ont pu entamer
qu'en partie, il y avait d'autres monuments dont l'existence nous
est révélée par les sculptures des bas-reliefs. C'étaient les mai-
sons d'habitation, en général fort simples, et à un seul étage.
Leurs toits aigus, ornés de découpures et de vives arêtes, repo-
saient sur des colonnes disposées avec symétrie, et dont les inter-
valles étaient remplis par des nattes volantes et des boiseries
sculptées. D'après le témoignage des bas-reliefs, la sculpture

sur bois était en effet d'un usage fréquent. Il est difficile de se
faire une idée de la peinture, car il n'en reste que d'informes
débris. Il paraît cependant qu'elle était inférieure à la sculpture;

la conception d'ensemble et l'habileté d'arrangement man-
quaient.
Tels étaient ces monuments uniques dans leur genre, si long-
temps oubliés, et dont les débris mutilés attestent une civilisa-
tion puissante et originale. A quelle date ont-ils été bâtis? Il est
à peu près impossible de répondre à cette question, car des
édifices si vastes et si nombreux, et de genres si divers, sont le
fruit d'une longue période de labeurs; mais il faut attendre que

l'épigraphie cambodgienne ait accompli de nouveaux progrès,
car les rois auxquels on attribue la fondation des principaux
monuments appartiennent à la légende plutôt qu'à l'histoire.
On peut cependant jusqu'à nouvel ordre, et approximativement,
fixer l'époque de leur construction entre le quatrième et le

quinzième siècle de notre ère.
En l'honneur de qui furent-ils bâtis? Les uns, sans doute, les
plus anciens, en l'honneur de Brahma; les autres, les plus mo-
g a f f a r e l 30

466 LES COLONIES FRANÇAISES
dernes, en L'honneur de Bouddha. En Indo-Chine en effet, comme
dans les autres pays orientaux, les deux religions rivales s'éta-
blirent tour à tour. Elles se confondirent même, et c'est ce qui
explique pourquoi sur certains de ces temples on trouve à côté
desattributs du cuite bouddhique les divinités du Panthéon brah-
manique.
Qu'était le peuple cambodgien? On a remarqué que sur les
monuments cambodgiens, de même que sur les édifices égyp-
tiens, les types les plus divers sont figurés avec soin, A côté du
sauvage indigène on reconnaît l'Annamite, le Laotien, le T a r -
tare épais et massif, des brahmanes indous, des guerriers
auxquels il ne manque qu'une lèvre supérieure un peu épaisse
pour ressembler à des Romains, enfin et surtout un type noble,
empreint de finesse et de douceur : c'est le Cambodgien.
Grâce aux bas-reliefs, on a pu reconstituer la vie sociale,
publique et privée de ces Cambodgiens, avec autant de certitude
que pour les anciens Égyptiens ou Assyriens. On sait que c'était
un peuple agriculteur et commerçant. Le riz était la principale
culture; mais les lacs et les cours d'eau, extrêmement poisson-
neux, fournissaient un appoint considérable à l'alimentation.
La pèche avait lieu au retour de la belle saison, et on pouvait
voir, comme aujourd'hui, les indigènes lutter avec d'énormes
poissons, véritables monstres laissés à sec sur le sable par le
retrait des eaux. Le commerce intérieur se faisait surtout par
caravanes. Les grandes villes consistaient en une enceinte qua-
drangulaire, dont le centre était occupé par un temple en
pierre et ses dépendances. Tout à côté s'élevait la demeure du
prince avec ses vastes salles aux riches draperies, aux lambris
chargés de sculptures et d'ornements; derrière se trouvaient les
appartements secrets et les jardins du harem. En dehors du
quartier des femmes s'étendaient les hangars des gardes, les
magasins et les ateliers royaux. A l'extérieur de l'enceinte s'al-
longeaient dans la campagne les habitations des fonctionnaires
ou les boutiques des négociants. De loin en loin quelques grands
boulevards servaient de marchés.
Les dominateurs de l'Indo-Chine, simples dans la vie privée,
réservaient tout leur faste pour les cérémonies religieuses et les
fêtes publiques. Les bas-reliefs nous permettent de reconstituer
leurs sorties solennelles. Des cavaliers armés de lances ouvrent

VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE 467
la marche. Une musique guerrière les suit. On remarque parmi
les musiciens des bateleurs à costume grotesque qui frappent
des gongs avec des contorsions extravagantes. Viennent ensuite
les archers coiffés de casques de métal figurant des becs d'aigle,
des gueules de singe ou des masques diaboliques. Ils sont cos-
tumés de vestes brodées avec de courtes jupes ouvertes par
devant. C'est alors le tour des fantassins revêtus d'armures et
de casques pointus surmontés de cimiers en forme de chevelure
tressée. Ils avaient pour armes offensives une épée, un épieu,
une lance à 3 ou 6 pointes, une scie dentelée, et une hache
encastrée dans une branche d'arbre en pleine croissance et
soudée par la puissance de la sève. Derrière ces fantassins
s'avancent plusieurs centaines de femmes, le front ceint d'un
diadème et la tête initiée. D'autres ont les cheveux séparés en
longues nattes tombantes. Celles-ci portent une large coiffure
entremêlée de fleurs; celles-là ont les cheveux coupés court, sauf
une mèche bouclée. Ce sont les femmes du sérail en jupes
frangées, avec leurs écharpes de soie et leurs ceintures brodées.
Elles étalent à l'envi bracelets et colliers, et portent des brûle-
parfums,
ou bien agitent des éventails et déploient des ori-
flammes. Le cortège continue par des magistrats, assis sur leurs
palanquins dorés ou argentés, et mâchant avec gravité des noix
d'arek, que leur présentent des serviteurs. Plus loin c'est la reine
et ses suivantes mollement étendues dans des litières, à l'ombre
de parasols soutenus par de nombreux domestiques. Enfin paraît
le roi, monté sur un éléphant gigantesque, et tenant en main
le Préakhan, ou glaive sacré des souverains cambodgiens, sorte
de palladium, au sort duquel la croyance populaire liait l'avenir
du royaume. Autour du prince se pressent les grands dignitaires,
tous montés sur des éléphants. De nombreux cavaliers ferment
le défilé. Sous peine de mort, il faut se prosterner sur le pas-
sage du roi. Le cortège chemine pompeusement par de grandes
avenues plantées de palmiers. Il franchit les portes triomphales
et se déploie d'un temple à l'autre. Parfois le roi s'arrête sur
un belvédère pour assister à une lutte d'athlètes, ou à des
courses de pirogues ou à des joutes sur l'eau. Parfois encore il
monte, lui et sa suite, sur de longues barques que les pagayeurs
font glisser à la surface du lac. On va ainsi cueillir le lotus sacré,
puis la troupe, chargée de fleurs et d'offrandes, se prosterne au

468 LES COLONIES FRANÇAISES
pied des statues et accomplit les rites religieux dans les sanc-
tuaires qui émergent au milieu des eaux.
Les bas-reliefs nous montrent encore des batailles et des com-
bats singuliers. On voit des milliers de prisonniers, courbes
sous le fouet des conducteurs, et construisant forteresses ou

édifices sacrés. Ici on assiste à un combat de coqs, de porcs ou
de bêtes fauves; là, à des danses voluptueuses de bayadères
demi-nues, ou bien on s'assied sur les gradins d'un amphithéâtre
où l'on représente les mystères brahmaniques, et les spectateurs
s'émeuvent au récit des malheurs de la belle Sita et applaudis-
sent les triomphes de Rama.
La civilisation cambodgienne était donc fort avancée. On peut
s'en former une idée, bien qu'imparfaite, en visitant le m u s é e
cambodgien du Trocadéro. Il est vrai que les spécimens dont
il se compose n'embrassent pas tous les genres, et que les mou-
lages, d'une exécution toujours difficile, n'ont pu reproduire
toute la finesse des originaux. Enfin on n'a guère que des
statues et des fragments isolés, mais ces fragments suffisent
pour donner une haute idée de l'art cambodgien. D'ailleurs, à

mesure que les relations du Cambodge et de la France devien-
dront plus étroites, ce musée verra s'accroître le nombre et la
valeur des pièces qui le composent. En dehors des richesses qui
s'étalent à ciel ouvert, et qu'on vient à peine d'entamer, il s'en
cache certainement dans le sol Certains indices permettent de
supposer que, sous plusieurs monuments, à Baïon par exemple,
comme dans les temples égyptiens, il existait des chambres

souterraines, dont on retrouvera quelque jour l'entrée, et qui
renfermeront maint trésor artistique.
La mission de M. Delaporte a donc été féconde en résultats,
et le Cambodge est entré aujourd'hui dans le domaine de la
science. C'est aux érudits qu'il appartient maintenant de déchif-
frer la langue oubliée des inscriptions qui couvrent ces monu-

ments et de reconstituer par l'étude comparée de ces monu-
ments et des traditions locales l'histoire des Cambodgiens et de
leur brillante civilisation. Nous en sommes pour le Cambodge
au point où nous en étions pour l'Egypte lors de l'expédition
de Bonaparte. 11 nous manque encore le Champollion qui nous
donnera la clef de cette énigme historique, mais sans doute il
se rencontrera quelque jour.


VOYAGES D'EXPLORATION EN INDO-CHINE
469
Aussi bien ces travaux ont déjà porté leur fruit, et, depuis que
nous avons planté notre drapeau dans cette contrée, il semble
qu'elle se reprenne à vivre et à espérer. Aussitôt que ces popu-
lations décimes comprendront qu'elles sont assurées de jouir du

fruit légitime de leur travail, elles se réveilleront de leur torpeur,
et le vieux sol cambodgien, qui ne demande qu'à être touché
par la main de l'homme, enfantera de nouvelles richesses. Nous
aurons de la sorte non seulement enrichi d'une page nouvelle
l'histoire de l'art et les annales de l'humanité, mais encore nous
aurons donné comme une vie nouvelle à un peuple qu'on
croyait éteint. Certains théoriciens anglais ou allemands se
moqueront peut-être de notre candeur; mais répandre à flots
la lumière dans les ténèbres du passé et dans les nuages de
l'avenir, c'est là le rôle de la France, et nous trouvons notre
part assez belle pour ne pas envier l'esprit de conquête de l'Al-
lemagne ou l'esprit mercantile de l'Angleterre.
M. le docteur Harmand a rendu à la science et à son pays
autant de services que le lieutenant Delaporte. Dans ses courses
répétées, il a déployé de telles qualités d'observateur, il a tenu

si haut et si ferme le drapeau national, enfin il a rendu de tels
services à la science et à son pays, que l'étude résumée de ses
explorations est en quelque sorte nécessaire.

M. le docteur Harmand a entrepris cinq voyages principaux
dans ces immenses contrées de l'intérieur de la péninsule, qui
flottent incertaines entre la domination de l'Annam et celle du

Siam, et n'attendent, pour ainsi dire, qu'un signal pour se
jeter entre nos bras. Dans son premier voyage (mai à juillet 1874),

il reconnut les montagnes de Pursât et la rivière du môme nom
qui se trouvent au sud-ouest des grands lacs du Cambodge.

Dans sa seconde expédition (novembre 1874), il essaya de trouver
une communication entre le Se-lam-phao, affluent du Mé-Kong,
et le grand lac Tonlé-sap, afin de détourner vers la Basse-

Cochinchine les relations commerciales du Siam. Le Se-lam-
phao ne réalisa pas les espérances du voyageur, car il cesse
promptement d'être navigable ; mais un des affluents du Tonlé-
sap, le Stung-sen, fut reconnu par lui et indiqué comme pou-
vant servir de voie de communication facile. Par malheur., la
contrée parcourue par ce fleuve est malsaine, stérile, à peine
peuplée. M. Harmand et son escorte eurent beaucoup à souffrir,

470 LES COLONIES F R A N Ç A I S E S
même de la faim, et ils revinrent à Saigon malades, exténués,
mais avec une riche moisson de renseignements.

En mai 1876, M. Harmand repartit pour l'intérieur de la pénin-
sule; mais il fut arrêté en route par la guerre civile. Un des
frères du roi de Cambodge tenait la campagne. Le docteur dis-

persa sans peine les rebelles qui essayèrent de lui barrer le
chemin ; mais, afin de ne pas compromettre le nom de la France
en s'exposant
à un massacre inutile, il revint sur ses pas et
utilisa ses loisirs forcés en visitant les îles de Poulo-Condor et
la région encore inconnue qui s'étend entre le Donnaï et
le
Song-Bé.
En novembre 1876, M. Harmand partit pour une quatrième
expédition. Il s'agissait cette fois de reconnaître le pays à l'ouest
du Méé-Kong et au nord des lacs du Cambodge. Jusqu'à la ville
de Bassac les provinces parcourues étaient d'une monotonie

d'aspect désespérante. Quant à la population, elle végétait,
partagée entre la crainte des incursions étrangères et la ter-
reur des fonctionnaires indigènes. De Bassacà Attopeu, il fallut

traverser une région sauvage et dévastée par le choléra. La
petite troupe s'engagea sur un admirable plateau, couvert de

splendides forêts, et revint à Bassac le 1 avril 1877, après avoir
e r
parcouru 500 kilomètres de routes nouvelles.
Au lieu de retourner directement à Saigon, le docteur résolut
de se frayer un chemin, à travers le continent, de Bassac à Hué.
C'était une grave détermination; car, sans parler de la mauvaise
saison, il lui fallait encore lutter contre l'ignorance des popu-
lations et surtout contre les défiances des mandarins. Il avait

été signalé aux autorités indigènes comme un homme dan-
gereux. Sans doute on n'osait pas s'attaquer directement à lui,
mais on ne lui ménageait ni les faux renseignements, ni les
refus de vivres. Pendant plusieurs semaines il erra à l'aventure,

et finit, pour ainsi dire par hasard, par arriver à Hué. Dans
ce cinquième voyage (avril-septembre 1877), comme dans les

quatre précédents, M. Harmand avait relevé avec soin tous ses
itinéraires, pris les hauteurs, observé les températures, rassemblé
des collections de toute nature et de précieux renseignements
ethnographiques et anthropologiques. Grâce à son énergie et
à
sa persévérance, nous avons maintenant comme une vue d'en-
semble sur l'intérieur de la péninsule indo-chinoise.

voyages D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E
471
M. Harmand a reçu la récompense de ses services. 11 a été
nommé d'abord consul de France à Bangkok, puis commis-
saire civil au Tongking. C'est lui qui imposa à l'empereur
d'Annam le glorieux traité de Hué (août
18X3); mais des diffi-
cultés imprévues s'élevèrent entre lui et les représentants de
L'autorité militaire. Pour ne pas provoquer un conflit qui aurait
pu devenir dangereux, M. Harmand n'a pas hésité à sacrifier

son avenir et sa légitime ambition aux intérêts de son pays. Il
a demandé à rentrer en France, mais sa carrière n'est pas ter-

minée. Il a été nommé consul général à Calcutta. Puisse-t-il reve-
nir quelque jour dans ce pays qu'il a contribué à faire mieux
connaître, et achever ce qu'il a si bien commencé !
Après Je docteur Harmand, nous aurions mauvaise grâce à ne
pas citer son émule et son continuateur, M. le docteur Néis, et
surtout M. Aymonnier. Ce dernier avait été chargé en 1881 par le
ministre de l'instruction publique de recueillir et d'étudier dans
l'Indo-Chine orientale les traces laissées par les Khmers. Il a,

pendant quatre années de voyages consécutifs, parcouru de vastes
territoires dépendant du Cambodge, de Siam et de l'Annam.
Comme il avait eu l'habileté de former un personnel indigène,
il put augmenter l'importance de ses itinéraires, enrichir ses col-
lections, et faire de nombreuses observations scientifiques. C'est

ainsi qu'après avoir étudié à fond le Cambodge (1882) il procéda
à une véritable reconnaissance du Mékong (1883-1884). Pendant
que deux escouades opéraient à droite et à gauche, par Tonlé-
Répen et par Attopeu, lui, au centre, avec le gros des bagages,
remontait le grand fleuve, et arrivait à Oubon, où il était rejoint
par ses auxiliaires. Encouragé par ce dernier succès, il formait
trois nouveaux détachements, et leur désignait comme rendez-

vous général Bangkok, la capitale du Siam. Chacune des petites
troupes se rendait à sa destination par des voies différentes, et

c'est ainsi que des voies nouvelles étaient tracées à travers le
pays. En 1884, M. Aymonnier essaya de retourner au Cambodge,
mais l
'insurrection de 1885 arrêta les explorateurs. Deux d'entre
eux, pris par les rebelles, faillirent même perdre la tête. Le cou-
rageux explorateur se rabattit sur la province annamite
de Bin-
Thuan, dont il étudia la population, et où il ramassai une ample

mission d'inscriptions et d'estampages, puis il remonta au nord
dans la direction de Hué. Arrêté par la guerre (1885) et ne trou-

472 LES COLONIES FRANÇAISES
vant plus aucun moyen de poursuivre ses fructueux voyages, il
demanda à rentrer en France où il se reposa quelques mois
(1865-1886). Ce fut pour revenir en qualité de résident dans la
province de Bin-Thuan : mais il tomba gravement malade (1887)
et dut dire un adieu définitif à l'Indo-Chine et aux pays tropi-
caux. Au moins profita-t-il de ses loisirs forcés pour rédiger de
nombreux mémoires et utiliser la masse énorme des renseigne-
ments recueillis. Tout récemment on a récompensé ses services
en le nommant directeur d'une école coloniale fondée à Paris,
et destinée surtout au recrutement des fonctionnaires en Indo-
Chine.
Les régions explorées par M. Pavie étaient à peu près incon-
nues. On ne savait rien de l'immense pays montagneux com-
pris entre la rivière Noire, le golfe du Tonkin et le Mékong, là
où prennent leurs sources d'importants cours d'eau, tels que
le Song-ma et le Song-la. On n'avait pas non plus, sauf sur deux
points, à Pon-Eun et à Quang-tri, franchi la chaîne de partage
des eaux qui séparent le versant du Mékong de la mer de Chine.
Enfin la rive droite du Mékong était à peu près inexplorée. Bien
secondé par des lieutenants dévoués et habiles, MM. Cupet,
Nicolon, Rivière, de Malglaive, etc., 31. Pavie, consul de France
à Luang-Prabang, a le premier donné des notions précises sur
cette partie centrale de l'Indo-Chine (1886-1891), et singulière-
ment étendu le champ de nos connaissances géographiques dans
ces pays destinés à devenir français.
A l'heure actuelle, le Mékong est connu dans son ensemble.
Ce fleuve gigantesque, né à 4,000 mètres d'altitude, sur
les plateaux du Tibet, dans la région où prennent aussi leur
source le Salouen et le Yang-tseu-Kiang, atteint la mer après
une course de 4200 kilomètres, dans une grande partie à travers
des régions soumises à notre influence. C'est ce qui fait son
importance. Depuis le jour où Doudart de la Grée et Francis
Garnier étudièrent les premiers le cours sinueux de ses eaux
jaunâtres et signalèrent les chutes impétueuses qui entravent la
navigation et qui séparent les uns des autres d'immenses biefs,
longs parfois de plusieurs centaines de kilomètres, de nombreux
voyageurs se sont aventurés dans cette future artère du com-
merce intérieur de l'Indo-Chine. En 1885, le capitaine Réveillère
franchissait une première fois les rapides de Préapatang; en

V O Y A G E S D'EXPLORATION EN INDO-CHINE 473
1886, le lieutenant de Frésigny conduisait sa chaloupe à vapeur à
80 kilomètres plus loin aux rapides de Khong; en 1800, MM. Mou-
geot, Pelletier et Fontaine reconnaissaient, au milieu d'un vrai
labyrinthe d'îles et d'un fouillis de végétation, une passe en aval
de Khong, et, tout récemment, le lieutenant Guissez essayait de
la franchir : il a été arrêté par une baisse, subite du fleuve; mais,

ainsi que l'a écrit l'éminent secrétaire de la Société de Géogra-
phie de Paris, dans son rapport de 1802, « ce n'est là qu'un
insuccès momentané; l'opération sera reprise et le prochain rap-
port aura peut-être
à constater qu'au moins pendant une partie
de l'année la navigation est possible entre le delta du fleuve et
Louang-Prabang ». Or, du jour où des embarcations surmontées
du drapeau tricolore porteront au loin dans la péninsule la civi-
lisation et l'influence française, l'Indo-Chine sera bien réelle-
ment terre française.

De nouvelles explorations ont récemment agrandi le champ de
nos connaissances. En 1890, voyages de Humann dans l'Annam
oriental; en 1891, de Trumelet dans les pays Moïs; en 1892-91.
du docteur Yersin dans le bassin du Sé-Bang-Rhan et dans le
massif montagneux de Darlak; en 1893, de Bonin dans le bassin

du Sékong. Tous ces travaux ont été concentrés dans la belle
carte publiée à Hanoï, depuis 1892, sous la direction du capi-
taine Boucher. Dès aujourd'hui la topographie de l
'Indo-Chine
française est connue dans ses grands traits, et même, pour cer-
tains cantons, dans tous ses détails.


C H A P I T R E I V
L E S P A Y S P R O T É G É S
I. — L e Cambodge.
B I B L I O G R A P H I E
H . M O U I I O T . Voyage dans les royaumes de Siam, de Cambodge, de Laos, etc.
de 1858 à 1861 (Tour du monde. 1863).
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m i s t e français, 1874).
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LE CAMBODGE
475
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Mondes, 1 8 7 7 ) .
B O U I L L E V A U X . Visite aux ruines cambodgiennes en 1850. 1 8 7 8 .
D E C R O I Z I E R . Les explorateurs du Cambodge. 1 8 7 8 .
H A R M A N D . De Bassac à Hué (Sociét é d e g é o g r a p h i e d e P a r i s , 1 8 7 9 ) .
H A R M A N D . Le Laos (Tour du monde, 1 8 7 9 ) .
B A R T E T . Note sur les explorations du Mékong et du Song-Coi (Sociét é d e géo-
g r a p h i e d e Rochefort, 1 8 7 9 ) .
S Y L V E S T R E . Étude sur l'Indo-Chine (Id., 1 8 7 9 ) .
H A R M A N D . Comment on voyage en Indo-Chine (Sociét é d e g é o g r a p h i e c o m -
merciale d e P a r i s , 1 8 7 9 ) .
D E L A P O R T E . Voyage au Cambodge. L'architecture Khmer. 1 8 8 0 .
G É N I N Les voyages du docteur Harman d (Sociét é d e g é o g r a p h i e d e N a n c y ,
1 8 8 0 ) .
D U T R E U I L DE R H I N S . Résumé des travaux géographiques sur l'Indo-Chine
(Société d e géographie de P a r i s , 1 8 8 0 ) .
H A R M A N D . Le Laos et les populations sauvages de l'Indo-Chine (Tour du
monde, 1 8 7 9 - 1 8 8 0 ) .
B R A N D A . Le Haut-Mékong ou le Laos ouvert. 1 8 8 7 .
A Y M O N N I E R . Notice sur les inscriptions en vieux khmer. 1 8 8 3 .
A Y M O N N I E R . Épigraphie cambodgienne,
Id. Note sur les mœurs et coutumes cambodgiennes.
L U C I E N H E N R Y . Promenade au Cambodge et au Laos. 1 8 9 4 .
A . T I S S A N D I E R . Le Cambodge, Java. 1 8 9 6 .
A G O S T I N I . P N o m - P e n h (Tour du Monde. 1 8 9 8 ) .
En dehors des provinces cochinchinoises qui nous appar-
tiennent directement, deux autres contrées sont soumises à
notre protectorat dans la péninsule indo-chinoise, le Cambodge

et l'Annam.
Le nom de Cambodge vient de Kampouchéa, dont les Portu-
gais avaient lait Cambodia, et que nous avons traduit par
Cambodge. Ce mot est employé dans les anciens manuscrits,
et de temps
à autre il ligure dans les actes officiels; mais ce
n'est pas plus le nom du pays que Grèce ou Allemagne ne

désignent réellement la Hellade ou le Deutschland. Les indi-
gènes appellent leur pays Sroc Khmer (province khmer) ou
Nocor Khmer (royaume khmer). Nous nous conformerons à

l'usage reçu, et nous continuerons à donner à cette contrée
le nom de Cambodge.

476 LES COLONIES FRANÇAISES
Malgré les ouvrages spéciaux traduits ou composés par des
hommes compétents, tels que Mgr Pallegoix, M. Aubaret,
Doudart de la Grée, Garnier, Aymonnier, l'histoire du Cam-
bodge est encore assez mal connue et ne présente même qu'un
intérêt assez médiocre, à cause de son peu de précision. Cet
empire fut jadis important, riche et très avancé dans la civilisa-

tion, comme le prouvent les monuments d'Angcor. Il paraîtrait
que les anciens Cambodgiens possédaient autrefois toute
l'Indo-Chine, et même que leur puissance s'étendait jusqu'à
Sumatra : on n'a de données à peu près certaines qu'à partir
du XIII siècle de notre ère. A cette époque, le Cambodge

e
occupait encore un bon tiers de la péninsule. Une série de
guerres malheureuses entreprises contre ses voisins, les Sia-
mois et les Annamites, a singulièrement réduit ce territoire.
Le Cambodge actuel n'est pas plus étendu que cinq à six de
nos départements français. Il est divisé en cinquante pro-

vinces, mais dont quelques-unes sont si petites qu'elles ne
correspondent même pas à un de nos cantons. Ses limites
sont au sud la Cochinchine française, à l'ouest le golfe de

Siam, au nord l'empire de Siam, et à l'est des tribus sauvages,
dont les unes reconnaissent l'autorité du roi de Cambodge,
et les autres la repoussent.
La capitale est Pnom-Penh, au confluent de Mékong et du lac
Tonlé-Sap, à la bifurcation du Han-Giang et du Tien-Giang.
C'est le principal marché du royaume. Les autres villes remar-
quables sont Oudong, l'ancienne capitale, toute pleine de tom-
beaux et de bonzeries; les marchés de Compong Luong et Com-
pong Chuang sur le Tonlé-Sap; Pursat, Kampot, et, sur la rive
gauche du Mékong, les importants marchés de Kratieh, Samboc
et Sambor, encore inquiétés par les pirates.

Il est difficile de fixer le chiffre de la population indigène.
Pourtant on fait au Cambodge, tous les trois ans, un recen-
sement destiné à fixer pour chaque Cambodgien la durée du
service qu'il doit à l'État ; mais les femmes et les enfants
échappent à ce recensement, et on ne peut donner par con-
séquent que des chiffres approximatifs sur la population

totale. En 1874 elle aurait été de 888,230 âmes on l'évalue
aujourd'hui à 1,500,000 âmes, mais un recensement exact n'a

jamais été opéré et ces indications sont approximatives.

LE CAMBODGE 477
Voici comment la France a réussi à faire accepter son pro-
tectorat. Dès le XVII siècle, le Cambodge s'était reconnu le
e
tributaire de l'Annam; mais peu à peu l'empereur du Siam
s'était substitué à son collègue annamite, et, profitant avec
habileté des querelles de Tu-duc avec la France, il avait fini
par imposer sa suzeraineté absolue au monarque cambodgien.
L'amiral de La Grandière, jaloux d'augmenter l'influence
française, essaya de démontrer au roi Norodom que le p r o -
tectorat soit de l'Annam, soit du S i a m , n'était qu'une sujé-
tion déguisée, et qu'il valait mieux recourir à l'alliance de
la France, directement intéressée à maintenir l'indépendance
du Cambodge entre ses deux puissants voisins. La n é g o c i a -
tion fut habilement conduite par le commandant de La Grée,
et, le 11 août 1863, Norodom acceptait notre protectorat.
Comme gage de sa bonne volonté, il nous cédait, pour y
fonder u n dépôt de charbon, l'importante position des Quatre
Bras, sur le grand fleuve du Mekong. Dès ce moment, la bonne
harmonie n'a jamais été troublée. La France a gagné à ce
traité d'assurer ses frontières du nord et d'étendre son
influence dans l'intérieur de la péninsule. Le Cambodge y a
gagné la paix, la tranquillité, et la certitude d'être soutenu
par la France en cas de g u e r r e contre ses voisins. Il est pro-
bable que l'alliance se maintiendra, puisqu'elle convient éga-
lement aux parties contractantes. En 1883 un nouveau traité a
été signé et le roi, moyennant un revenu fixe, nous a cédé l'ad-
ministration financière de ses domaines. Ce ne sont pas ses sujets
qui se plaindront de cette innovation. Enfin, le 17 juin 1881, un
troisième traité l'a forcé d'accepter plus étroitement notre pro-
tectorat et de se résigner à toutes les réformes administratives,
financières et commerciales auxquelles nous croirons devoir
procéder. Depuis lors ont éclaté de fréquentes révoltes, et des
incursions de pirates ont tenté d'inquiéter notre possession de
Cochinchine et d'ébranler notre protectorat; mais les insurgés
ont toujours été battus et les pirates refoulés.
Lors de nos démêlés avec le Siam et après le traité de Bangkok
(1894), l'importante province de Battabang a été comprise dans
la zone neutre, placée sous l'influence française, et rattachée au
Cambodge. C'est un important accroissement de territoire, car on
évalue la superficie de celte province à 10,000 kilom. carrés.

478 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Le Cambodge est en général un pays de plaines; cependant,
vers l'ouest, en se rapprochant du golfe de Siam, on trouve un
massif montagneux assez considérable. Il a deux ports de
mer, Compony-Som et Campot. Plusieurs îles sont échelonnées
le long de la côte. Il est arrosé par le Mékong et par un

affluent très important, qui sort du grand lac Tonlé-sap
(30 lieues de longueur sur 10 à 12 de largeur moyenne). Ce
lac, dans la saison des pluies, présente un volume d'eau
énorme. Pendant la saison sèche au contraire les bords sont
à découvert à une certaine distance. La rivière ou plutôt le

canal qui le fait communiquer avec le grand fleuve présente
un phénomène extraordinaire. Tantôt il roule ses eaux vers

le lac, qui devient alors comme un déversoir du Mékong
tantôt, quand les eaux sont basses, le courant reprend sa
direction vers la mer de Chine.

Le climat du Cambodge est à peu près le même que celui
de notre Cochinchine, c'est-à-dire qu'il est peu salubre : néan-
moins, à cause de l'élévation plus grande au-dessus du niveau
de la mer, la terre étant moins humide pendant l'été, les
vapeurs paludéennes sont plus rares, et, par conséquent, la

température générale meilleure. Les productions sont éga-
lement les mêmes : riz, bétel, bananier, méréak, vernis laque

de bonne qualité, cardamome, gomme-gutte, etc. Comme la vie
est facile, et que le moindre travail suffit pour se procurer le
nécessaire, les Cambodgiens se sont endormis dans la mol-
lesse. Peu à peu, les forêts envahissent la contrée. Moins intel-
ligents, ou plutôt moins actifs que les Annamites, les Cam-
bodgiens ont toute la nonchalance que les Hollandais ont

signalée dans les naturels des îles de la Sonde. Néanmoins,
depuis l'arrivée des Français, quelques progrès se sont accom-

plis. Rien n'est contagieux comme l'exemple. Le roi Norodom
s'efforce en toute circonstance d'inspirer à ses apathiques
sujets le désir de s'initier à la civilisation
européenne, et,
peu à peu, un bien-être relatif s'établit. Le Cambodge est donc
en voie de progrès, et ce progrès continuera sans doute autant
que notre influence.


L'ANNAM
479
II. — A n n a m e t T o n g - K i n g . L ' i n t e r v e n t i o n f r a n ç a i s e .
B I B L I O G R A P H I E
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R O M A N E T D U C A I L L A U D . Conquête du delta du Tong-King (Tour du Monde. 1877)
X... Notes géographiques sur l'Annam (Missions catholiques. 1817).
D U T R E U I L D E R H I N S . Notes sur l'Annam (Sociét é d e g é o g r a p h i e d e P a r i s . 1877).
DUPUIS. L'ouverture du fleuve Rouge au commerce et les événements de Tong-
King. 1879.
R O D A N E T . Ce que devrait être la politique française dans l'extrême Orient
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D U P U I S . Lu France et le Tong-King (Revue de géographie. 1879).
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D U P U I S . Le fleuve Rouge. 1880.
G R O S . Conquête du Tonkin par vingt-sept Français. 1880.
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L A B A R T H E . Annamites et Chinois au Tong-King. — Hanoï capitale du Tong-
King en 1883. — La province de Bin-Dinh. — Les environs de Hanoï. —
Sontay et Bac-Sinh (Revue de géographie.
1883). — Le Tong-King. La
frontière nord du Tong-King (id.
1884).
EUGÈNE V E U I L L O T . La Cochinchine et le Tonkin. 1884.
L I M I R E . L'Indo-Chine. 1 8 8 4 .
Colquhoun. Voyage dans la Chine méridionale. 1884.
P A U L B O U R D E . De Paris au Tonkin. 1 8 8 5 .
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D U P U I S . Mon retour au Tong-King (Revue de géographie. 1884).
X . . . . La baie d'Along (Club a l p i n français. 1885).
IMBERT. Le Tonkin industriel et commercial. 1885.
GANNERON. L'amiral Courbet d'après les papiers de la marine cl de la famille.

480
LES COLONIES FRANÇAISES
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ABBÉ LAUNAY. Histoire ancienne et moderne de l'Annam.
D E TRENTINIAN. L'avenir de la France au Tong-King.
AUMOITTE. D e Hanoï à la frontière du Kouang-Si.
LAMETTE. La voie du fleuve Rouge ( S o c i é t é d e g é o g r a p h i e d e R o u e n . 1 8 8 6 - 7 ) .
DEMARTINFCOURT. La cour d'Annam sous les dernières années du règne de Tu-
Duc ( S o c i é t é d e g é o g r a p h i e d e D i j o n . 1 8 8 8 ) .
BRANDA. Le Haut-Mékong ou le Laos ouvert. 1 8 8 7 .
BONNETAIN. L'extrême Orient. 1 8 8 7 .
LEMIRE. Annam et Tonkin. 1 8 8 8 .
HOCQUART. Trente mois au Tonkin. 1 8 0 0 .
N E I S . Sur les frontières du Tonkin (Tour du Monde. 1 8 8 8 ) .
D E LANESSAN. L'expansion coloniale de la France. 1 8 8 6 .
FAQUE. L'Indo-Chine française. 1 8 8 8 .
SILVESTRE. L'empire d'Annam et les Annamites. 1 8 8 9 .
D E LANESSAN. L'Indo-Chine française. 1 8 8 9 .
BAILLE. Souvenir d'Annam. 1 8 9 0 .
LEVASSEUR. Le Tonkin. Sa situation. Ses richesses. Son avenir. 1 8 9 1 .
GARCIN. AU Tonkin. Un an chez les Muongs. 1 8 9 1 .
LAMETTE. La voie du fleuve Rouge. 1 8 9 1 .
FREY. Les pirates au Tonkin. 1 8 9 2 .
YERSIN. Voyage chez les Mois (Revue Indo-Chinoise. 1893).
D E MALGLAIVE. Six mois au pays du Khâ (Tour du Monde. 1 8 9 3 ) .
LEMIRE. AUX monuments anciens des Kiams (Tour du Monde. 1 8 9 4 ) .
CUPET. Chez les populations sauvages au nord de l'Annam (Tour au Monde,
1 8 9 3 .
BONIN. De Tourane a Stung-Streng. 1894.
HENRI D'ORLÉANS. Autour du Tonkin. 1 8 9 4 .
D E LANESSAN. La colonisation française en Indo-Chine. 1 8 9 5 .
A. DE PONVOURVILLE. Dans les seize Chaùs. 1 8 9 5 .
P . D E J O U X . Le Tonkin et l'Inde anglaise. 1 8 9 6 .
L. PEYTRAL. Silhouettes tonkinoises. 1 8 9 7 .
Le second Etat de la péninsule soumis au protectorat de la
France est l'empire d'Annam. Voici comment notre ancien
ennemi Tu-Duc et ses successeurs sont devenus nos clients.

Un de nos compatriotes, M. Dupuis, négociant actif, très au
courant de toutes les questions commerciales qui se traitent
dans l'extrême Orient, cherchait depuis longtemps le moyen
de détourner au profit de la France l'immense courant des
affaires chinoises. Il avait suivi d'un œil attentif l'expédition du
Mékong, car il avait cru, comme le supposaient également tous
les fonctionnaires de la colonie, que ce fleuve était la future
artère du commerce de la péninsule; mais les difficultés de la
navigation, les méandres de son cours, les nombreux pays qu'il
traverse, en ajoutant aux obstacles matériels des difficultés
douanières, tout se réunissait pour démontrer que le com-

merce de la vallée du Mékong alimenterait peut-être notre
colonie cochinchinoise, mais ne serait jamais considérable. Il
n'en était pas de même pour un autre fleuve, le
Tongking, qui
prend naissance en Chine, dans le Yuunam, entre les vallées


L ' A N N A M E T LE T O N G - K I N G 481
du Mékong et du Yang-tseu-Kiang. qui est navigable sur pres-
que tout son cours, file à la mer en ligne droite, et présente
en outre l'immense avantage de l ' u n i t é d e d o m i n a t i o n sur ses
rives. Francis Garnier avait déjà p r e s s e n t i l'importance d e cette
route, et affirmé que n o u s n ' a u r i o n s p o u r ainsi d i r e qu'a vou-
loir pour ouvrir à nos produits une région encore inexploitée
par les Européens, et pour en recevoir d i r e c t e m e n t les p r é -
cieuses m a t i è r e s premières qu'elle renfermait. M. h u m u s tira
parti des indications de G a r n i e r . Avec u n e résolution qui fait
h o n n e u r à son esprit d'initiative, il entreprit à ses frais deux
voyages, en 1808 et en 1 8 6 9 - l 8 7 0 . q u i lui démontrèrent la pos-
sibilité de remonter le fleuve. Lu 1872, malgré l'opposition du
gouvernement annamite, il achetait trois vapeurs et u n e j o a -
que, et arrivait j u s q u ' a u Y u n n a m , après avoir fait d'excellentes
affaires et préparé le terrain pour des entreprises ultérieures.
M. Dupuis aurait voulu établir tout de suite u n service d e ba-
teaux à vapeur de Hong-kong et de S a i g o n a u Y u n n a m par le
T o n g k i n g . Les Anglais, toujours à l'affût des opérations pro-
fitables, lui proposèrent immédiatement les fonds nécessaires.
M. Dupuis, avec un patriotisme qui l'honore, refusa leurs offres
et voulut que l'entreprise restât française.
C'est à ce moment, c'est-à-dire en 1 8 7 3 , que F . Garnier, qui
avait enfin obtenu l'autorisation officielle d'explorer à son tour
la région du Tongking, d é b a r q u a à Hanoi avec u n e centaine
d ' h o m m e s , et q u ' à la période de l'initiative privée, représentée
par M. Dupuis, succéda celle de l'intervention officielle.
La province de Hanoi était gouvernée, au nom de l'empereur
d'Annam, par notre ancien adversaire de Ki-hoà, le maréchal
N ' g u y e n assisté par les deux fils de Phan-tan-giang, le gouver-
n e u r de Ving-long, dont nous avions causé la mort. Ces trois
mandarins nourrissaient contre nous u n e haine aveugle et ne
cherchaient que l'occasion de nous nuire. Non seulement ils
avaient, dans la mesure de leurs forces, entravé les opérations
de M. Dupuis, mais encore ils avaient à deux reprises essayé de
l'empoisonner, et tenté de mettre le feu à son magasin à pou-
dre. Lorsque Garnier e u t annoncé que son intention était de
profiter des indications de AL Dupuis pour ouvrir avec les peu-
ples du Tongking del relations commerciales, le vieux N guyen
refusa de reconnaître ses pouvoirs. Il déclara m ê m e qu'il agi-
G A F F A R E L . 3 1

482 LES COLONIES FRANÇAISES
rait à sa guise. En effet, il lança des proclamations où il déna-
turait la mission de Garnier, et donna l'ordre de concentrer
les troupes. Garnier aurait voulu ne pas brusquer la situation,
mais sa position devint bientôt critique. Tous les moyens sem-
blaient légitimes aux mandarins annamites pour se débarrasser
de l u i Plusieurs fois ils essayèrent d'empoisonner l'eau qui ser-
vait aux usages domestiques des Français. De plus, Garnier
n'avait sous ses ordres que 150 hommes environ, et, bien qu'il
pût compter sur le concours des Chinois au service de M. Du-
puis, il était comme noyé dans les flots de la population enne-
mie. Après avoir épuisé tous les moyens compatibles avec
l'honneur, il résolut de prendre l'offensive et adressa un ulti-
matum a N guyen, avec sommation d'y répondre sous trois
jours. Appuyé sur la redoutable forteresse de Hanoi, entoure
d'une véritable armée, et depuis longtemps installé dans le
pays, dont il connaissait les ressources, N guyen ne croyait
même pas à la possibilité d'une attaque de notre part; aussi ne
daigna-t-il pas répondre aux sommations de Garnier. Quelle
ne fut pas sa surprise lorsque, le 20 novembre 1873, la petite
troupe franco-chinoise se présenta devant la citadelle et en
commença l'attaque. Elle fut si vigoureusement menée qu'en
moins de trente-cinq minutes nous étions maîtres de la place.
1500 soldats tombaient entre nos mains, ainsi que la plupart
des mandarins, y compris N guyen, qui mourut quelques jours
après des suites d'une blessure reçue dans le combat.
La prise de Hanoi était un beau fait d'armes, qui rappelait
les exploits des conquistadores espagnols du XVIe siècle, alors
qu'un Cortez ou un Pizarre conquéraient des empires avec une
poignée d'aventuriers; mais ce n'était que le début des hos-
tilités. Les mandarins des provinces voisines, effrayés par notre
voisinage, se mirent aussitôt sur la défensive, et, aux portes
même de Hanoi, les lettrés cherchèrent à soulever le peuple
contre les Français. En même temps, des bandes de brigands
profitèrent du désarroi général pour piller à leur aise. Garnier
fit face à toutes les difficultés. Il appelle à lui tous les honnêtes
gens intéressés à extirper le brigandage, leur distribue les
armes trouvées dans la citadelle, et, grâce à eux, rétablit en
quelques jours la tranquillité compromise. Il remplace les
mandarins hostiles à la France et chasse de leurs sièges tous

L'ANNAM ET LE TONG-KING 483
ceux qui lui résistent. Le 25 novembre, Hung-yen est enlevé
sans coup férir; le 5 décembre, un aspirant de marine, escorté
de 6 matelots, M. Hautefeuille, prend N i n h - b i n h ; MM. Balny
et de Trentinian, avec 15 soldats, s'emparent de Haïdzuong, et
Garnier entre de vive force dans Nam-Dinh, ville importante;
et très fortifiée. En vingt jours, moins de 150 Français avaient
conquis tout le delta ou Tongking, et plusieurs milliers de
volontaires, organisés et commandés par eux, suffisaient pour
maintenir l'ordre dans ce territoire, peuplé de plusieurs mil-
lions d'habitants.
Les succès prodigieux avaient enfin tiré de sa torpeur la
cour de Hué. L'empereur Tu-duc, qui connaissait la mission
de Garnier et l'avait même autorisée, ne savait à quel parti
s'arrêter. Il détestait les Français et leur souhaitait tout le
mal possible; mais, d'un autre côté, il n'était pas fâché d'uti-
l i s e r i e u r intelligence et leur activité pour consolider sa domi-
nation s u r des provinces insoumises et pour créer des rela-
tions commerciales dont il profiterait un jour ou l'autre. Avec
la duplicité qui constitue la diplomatie orientale, il encoura-
geait dans leur résistance les mandarins tongkinois e t , en
même temps, prodiguait à Garnier les protestations de sa r e -
connaissance. Il se réservait d'agir suivant les circonstances.
Au moment même où il envoyait au représentant de la France
deux ambassadeurs chargés de régler tous les différends, il
excitait sous main le gouverneur de Sontay, Hoang-Kemes,
à reprendre Hanoi. Ce dernier ramassait 7 à 8000 Chinois,
anciens rebelles qui venaient de vendre leur soumission an
gouvernement a n n a m i t e , e t , à leur tète, marchait contre
Hanoi. Le 21 décembre, Garnier était en conférence avec les
ambassadeurs de Tu-duc, quand on vint l'avertir que Hoaug-
Ké-Vien attaquait la citadelle avec ses b r i g a n d s ; aussitôt il
saisit u n revolver et court au point attaqué. Eu quelques
instants l'ennemi est repoussé et mis en fuite. Par malheur,
emporté par sa bravoure, Garnier veut poursuivre ses avan-
tages et fait u n e sortie avec une quinzaine d'hommes. Arrivé
à une distance d'environ deux kilomètres de la citadelle, il
allait gravir u n e digue pour observer la position de l'ennemi,
quand il tomba dans u n fossé d'écoulement qu'il n'avait pas
aperçu. Aussitôt il fut assailli par des Chinois cachés dans un

484 LES COLONIES FRANÇAISES
fourré et percé de coups de lance Deux de ses hommes furent
tués à ses côtés, et, quand arriva le reste de l'escorte, le
malheur était consommé. G a r n i e r était mort, et les Chinois
fuyaient en emportant sa tête.
Cette funeste sortie coûtait à la France un de ses enfants les
plus distingués. Garnier avait tout pour lui : i n t e l l i g e n c e ,
dévouement, patriotisme, désintéressement. Il était de ceux
qui savent commander et obéir, c o n c e v o i r et écouter. 11 a vécu
en héros. Il est mort en héros.
La mort de Garnier produisit u n e émotion profonde parmi
les f r a n ç a i s ; mais ils se remirent bientôt de leur douloureuse
stupeur. Un enseigne de vaisseau, M. Esmez, p r i t le com-
mandement intérimaire. Des patrouilles commandées. par
d'énergiques officiers parcoururent les provinces insurgées et
maintinrent l'ordre. Les brigands furent refoulés; aussi les
ambassadeurs de Tu-duc, comprenant que les Français avaient
décidément le dessus, reprirent les négociations interrom-
pues par l'attaque déloyale du 21 décembre. Le commandant
intérimaire profita habilement du désarroi général pour leur
imposer u n traité par lequel le Tongking était ouvert à notre
commerce, et les garnisons françaises maintenues dans les cita-
delles conquises jusqu'à la ratification de la paix définitive.
Quelques jours plus tard débarquait à Hué u n ambassadeur
de la France, M. Philastre, chargé de négocier cette paix. Son
attitude fut trop h u m b l e . On eût dit u n h u m b l e solliciteur
plutôt qu'un envoyé politique. D'ailleurs il arrivait avec des
idées préconçues et était à l'avance déterminé à toutes les con-
cessions. Ne déclarait-il pas publiquement que Garnier était
un aventurier qui avait outrepassé ses pouvoirs? N'ordon-
nait-il pas à M. Esmez de procéder sans retard à l'évacuation
des citadelles autres que celle de Hanoï. Ce dernier lui fit
remarquer que la retraite précipitée de nos soldats détruirait
le prestige des armes françaises et serait peut-être l'occasion de
graves désordres, car les nouveaux mandarins avaient encore
besoin de l'appui moral de nos soldats. Les réclamations furent
inutiles : il fallut obéir. La conséquence immédiate de cette
évacuation maladroite fut u n massacre général des chrétiens
indigènes, qu'on accusait d'être les partisans de la France.
Pendant plus de huit jours des bandes de brigands parcouru-

L ' A N N A M ET L E T O N G - K I N G 485
rent le pays, pillant, incendiant et massacrant. Aucun de ceux
qui avaient pris parti pour la France ne lut épargné. Les admi-

nistrateurs nommés par Garnier lurent égorgés avec leurs
familles. Pendant ce temps, M. Philastre laissait faire. Il
répondait aux missionnaires que ce n'étaient là que d'inévi-
tables représailles et ordonnait à nos soldats frémissants une
i m m o b i l i t é dont ils avaient honte. La fatalité s'acharne vrai-
m e n t après nos colonies! Le début est toujours admirable. Des
chefs énergiques et entreprenants font respecter et aimer notre
pays; mais des fautes politiques étranges, des maladresses ina-

vouables sont bientôt commises, et tout est perdu !
M. Philastre mit le comble à sa déplorable politique en si-
gnant, le 6 février 1874. une convention nouvelle, d'après la-
quelle les troupes françaises se retiraient du Tongking, et
M. Dupuis, un certain Dupuis, comme il s'exprimait sur le
compte de cet honorable négociant, était abandonné à ses pro-
pres ressources, — le tout sur une vague promesse d'autorisa-
tion de négocier dans le Tongking !

Quelle fut la conséquence immédiate de ces prodigieuses
concessions? Les Orientaux croient au fait accompli et ne se
soucient que médiocrement de la force morale. Ils avaient
cru à la France, tant que la France avait vigoureusement agi,
avec des hommes tels que Garnier ou Esmez; mais, du jour
où ils virent nos troupes se retirer sans garantie, du jour où
ils assistèrent au massacre des populations chrétiennes, et que
ces massacres demeurèrent impunis, au respect succéda pres-
que le mépris. Quant au gouvernement annamite, qui aurait
accepté, sans môme les discuter, toutes nos conditions, alors
que nous possédions comme gage les forteresses du Tongking,
il ne consentit qu'après de longues hésitations à signer un
traité définitif : c'est le traité du 15 mars 1874, signé à Saigon

par l'amiral Dupré et les ambassadeurs de Tu-duc, et ratifié le
4 août 1871 par l'Assemblé nationale. En voici les principaux
articles :
Art. 2. La France prend l'Annam sous sa protection. « Elle
s'engage à lui donner gratuitement et sur sa demande l'appui
nécessaire pour maintenir dans ses Etats l'ordre et la tran-
quillité, pour le défendre de toute attaque, et pour détruire le

piraterie qui désole les côtes du royaume. » L'empereur d'An-

486 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
nam devenait par conséquent notre client, au même titre que
le roi de Cambodge, c'est-à-dire que, légalement, nous pou-

vions intervenir dans l'empire, et y préparer notre domina-
tion future, en adoptant à l'égard de son chef la politique qui
a fondé la grandeur anglaise dans l'Hindoustan : protection

convertie peu à peu en sujétion.
Art. 3 et 4 Nous fournissons à l'empereur 5 vaisseaux à va-
peur, 100 canons, des fusils et des munitions. De plus, nous
mettons à sa disposition des instructeurs militaires et marins,
des ingénieurs, des chefs d'atelier, des comptables et des pro-
fesseuis. Ces nombreux auxiliaires seront nos alliés les plus
dévoués et ne pourront que contribuer à augmenter notre
influence. Il est certes difficile de prévoir l'avenir; mais n'est-
ce pas comme une loi historique que tout Etat placé dans
1rs
conditions où se trouve aujourd'hui l'Annam vis-à-vis de la
France est fatalement condamné à être absorbé ou conquis?
L'annexion de l'Annam semble ne plus être qu'une question
de temps, d'opportunité et de convenance.

Art. 5. L'empereur consent à abandonner définitivement à la
France les six provinces cochinchinoises; mais (art. 6) il lui
sera fait remise de tout ce qui reste dû de l'ancienne indemnité
de guerre.

Art. 9. L'exercice de la religion chrétienne est autorisé, et
l'empereur prend sous sa protection spéciale les évêques et
missionnaires. En restant ainsi fidèle à sa politique tradition-
nelle, la France agit dans son intérêt et dans celui de la civili-
sation, car il est certain que tous les chrétiens d'Orient s'habi-

tuent à nous considérer comme leurs protecteurs et deviennent
tous nos clients, et d'un autre côté la supériorité du chris-

tianisme sur les cultes abâtardis et corrompus de l'Orient est si
grande qu'à chaque progrès du christianisme correspond un
progrès dans la civilisation.
Art. 11 et 12. Les ports de Tinhaï, Minhaï et Hanoï sont ou-
verts au commerce. « Les sujets, français ou annamites, de la
France, et les étrangers en général, pourront, en respectant les
lois du pays, s'établir, posséder et se livrer librement à toutes
opérations commerciales et industrielles dans les villes ci-des-
sus désignées. Ils pourront de même naviguer et commercer
entre la mer et la province de Yunnam par la voie du Tong-

king, moyennant des droits fixés. »

L ' A N N A M E T L E T O N G - K I N G
487
III. — L'intervention française au T o n g - K i n g .
Le traité de 1874 ne fut malheureusement jamais qu'une lettre
morte. Les Asiatiques en effet ne connaissent que la politique des
résultats. S'ils s'inclinent devant la force brutale, ils éludent avec

une merveilleuse souplesse les clauses des traités qui les gênent.
Aussi les Annamites n'exécutèrent-ils que celles des stipulations
du traité qui leur étaient avantageuses. Ainsi ils demandèrent

notre assistance contre leurs ennemis. Voici à quelle occasion :
Le Tongking a longtemps été indépendant sous la dynastie

nationale des Lé, et les Tongkinois ont gardé le souvenir de
cette indépendance. A chaque secousse éprouvée par l'Annam
répond une révolution dans le Tongking. Or notre interven-
tion avait profondément ébranlé le pays. Les partisans de la
dynastie des Lé crurent que nous songions à la restaurer et

aussitôt se rallièrent à nous. Même après l'évacuation de 1873,
ils ne renoncèrent à aucune de leurs espérances. Ils s'adressèrent

même à l'ancien commandant de Ninh-Binh, M. Hautefeuille,
qu'ils admiraient à cause de sa bravoure, et le prièrent de les
conduire au combat. M. Hautefeuille n'accepta pas leurs offres,
mais son refus ne les découragea pas. Leurs bandes s'organi-

sèrent et bientôt devinrent redoutables. Ils s'emparèrent de
plusieurs provinces. Leurs jonques légères occupaient les
innombrables cours d'eau qui parcourent le pays, et leur
armée de terre s'accroissait sans cesse de nouvelles recrues.

Ce fut alors que la cour d'Annam nous pria d'exécuter la
clause du traité de 1874, par laquelle nous lui promettions aide
et protection contre ses ennemis. Certes il eût été habile de
notre part de ne pas se hâter de prendre parti. C était une
occasion inespérée que nous présentait la fortune de réparer
nos fautes; mais nous étions liés par un traité authentique

avec l'empereur d'Annam. Il était difficile de ne pas exécuter
ce traité, bien qu'il nous fût manifestement désavantageux.
Le commandant des troupes françaises dans le T o n g k i n g ,
Dujardin, reçut l'ordre de s entendre avec les mandarins anna-
mites pour disperser les insurgés. En effet, quelques jours suf-
firent pour réduire à l'impuissance les partisans de la dynastie
nationale; mais ils ne nous ont point pardonné cette maladroite


488 L E S COLONIES FRANÇAISES
intervention, et les A n n a m i t e s nous ont témoigné leur recon-
naissance en violant ce fameux traité, dont ils ne réclament
l'exécution que quand elle leur est favorable.
E n voici u n e preuve n o u v e l l e : U n d e s articles du traité
de 1874 stipulait formellement la liberté de conscience, c'est-à-
dire le droit pour les chrétiens de pratiquer leur religion. Or
les mandarins annamites, moitié par fanatisme, moitié par
politique, ont toujours détesté les chrétiens. Le s o i r même de
l'évacuation française, plusieurs villages chrétiens étaient in-
cendiés, et pendant plusieurs semaines c e fut un déchaînement
i n o u ï de violences. Un m a n d a r i n , H o a n g - T a n - D a n g , eut même
l'impudence de mettre à prix les têtes de chrétiens. S a n s doute
il y e u t des protestations ; quelques-uns d e s égorgeurs les plus
notoirement compromis f u r e n t exécutés, et on accorda q u e l q u e s
indemnités; mais la plupart des massacres et des incendies
de 1874 sont demeurés impunis. Même à l'heure actuelle, les
chrétiens sont soumis à des vexations quotidiennes, et l'Annam,
avec une désinvolture qu'augmente l'impunité, continua à
violer effrontément toutes les clauses du traité qu'il supposait
utiles au développement de notre influence.
Môme cynisme et même parti pris à propos de la liberté de
commerce, également stipulée par le traité de 1874. Au lieu de
poursuivre les pirates, le gouvernement annamite semblait de
connivence avec eux. Une partie de la côte fut bloquée, les
pêcheurs n'osèrent plus s'aventurer en mer, et les pirates, non
contents d'intercepter les communications, opérèrent des des-
centes sur le continent, et réduisirent en esclavage la population
de certains villages. Pour assurer la sécurité des mers, il faudra
nous décider à faire nous-mêmes la police de ces parages, et
pourtant cette besogne écœurante ne nous regarde pas.
Si du moins l'intérieur du pays était ouvert à nos négociants !
Mais jusqu'à présent le commerce français est à peu près
nul dans le Tongking. Notre pavillon ne paraît que de loin en
loin dans le Delta, et pour y couvrir des marchandises de peu
de valeur. Il y a plus. La clause en vertu de laquelle le fleuve
Rouge est ouvert au commerce jusqu'à la frontière du Y u n n a m
n'a jamais été exécutée. Les Pavillons Noirs, ceux qui jadis assassi-
nèrent Garnier, interceptent le cours du fleuve. Leur chef,
bien qu'il soit à la solde de l'Annam, a juré qu'il ne laisserait

L ' A N N A M ET L E T O N G - K I N G
489
jamais passer les Européens. Notre consul à Hanoi, M. de
Kergaradec, ayant voulu, vers la lin de 1875, remonter le fleuve.
a dû renoncer momentanément à son entreprise. L'année sui-
vante, il revint avec une escorte de soldats français et arriva
jusqu'à Lao-ckaï, mais ne put débarquer. Il revint à la charge
en 1877, bien déterminé à s'ouvrir un passage de force. Cette
fois la voie était libre, mais les riverains s'enfuyaient à son ap-
proehe. Il ne voulut pas se risquer jusqu'à la capitale du
Yunnam, et rebroussa chemin.
En présence de cette hostilité à peine déguisée, le traité
de 1874 n'ayant jamais été exécuté par les Annamites, nous avions
vingt raisons pour une de le dénoncer et d'agir comme bon
nous semblait, mais ce qui est venu compliquer la situation
et augmenter nos embarras, c'est l'intervention très inattendue
de la Chine.
La Chine n'avait jamais eu avec nous au Tongking que des
rapports de bon voisinage. Lors de l'annexion des provinces co-
chinchinoises, elle n'avait soulevé aucune protestation. En 1871,
elle avait accepté le traité conclu avec l'Annam. Tout à coup,
vers 1879, elle mit en avant de singulières prétentions. Ne
s'avisa-t-elle pas de se souvenir que l'Annam avait jadis été
u n pays tributaire, et que, par conséquent, son souverain
n'avait pas le droit, sans la consulter, de prendre des a r r a n g e -
ments territoriaux. Que s'était-il au juste passé? On l'ignorera
sans doute quelque temps encore. Que l'empereur Tu-duc, notre
implacable adversaire, se soit adressé en désespoir de cause à
son ancien suzerain, et lui ait demandé une protection, que
ses ancêtres auraient au contraire repoussée, rien n'est plus pro-
bable; mais n'est-il pas à supposer qu'une ou plusieurs puis-
sances européennes ont donné à la cour de Pékin des conseils
qu'elle a docilement suivis, et n e serait-ce pas un moyen de
détourner ou du moins de retarder la solution de la question
d'Alsace-Lorraine que de provoquer un conflit dans l'extrême
Orient entre la France et la Chine? Toujours est-il que, subi-
tement, les mandarins annamites devinrent très arrogants.
Quant à Tu-duc, il ne se contentait pas d'envoyer en grande
pompe de magnifiques cadeaux à Pékin, mais encore (niait le
fils du Ciel d'intervenir directement dans le Tongking, sous
prétexte de poursuivre un nouveau prétendant, appartenant à la

490 l e s c o l o n i e s f r a n ç a i s e s
famille des Lé. En effet, de nombreux soldais chinois passèrent
la frontière. Ils se mêlèrent aux brigands de toute dénomination
qui pullulaient dans la contrée, et. bientôt il devint manifeste
que les deux empereurs étaient d'accord, et qu'une levée de
boucliers se préparait contre la France.
11 était naturel que ta France songeât à protéger ses consuls
et ses soldats et revendiquât le droit qui lui appartenait d'as-
surer la liberté du commerce. Par malheur, l'opinion publique
en Fiance n'était pas favorable à une expédition lointaine. Les
Chambres, en général peu éclairées sur la question, redoutaient
toute complication extérieure, Même au sein du gouvernement,
et malgré les avis réitérés des fonctionnaires au courant de
la situation, et particulièrement du gouverneur de la Cochin-
chine, M. Le Myre de Villers, on semblait craindre de diriger
sur le Tongking des renforts pourtant nécessaires. Ce fut dis-
crètement, et presque par u n subterfuge, que l'on se décida,
en mars 1882, les dangers augmentant d'heure en heure, à
envoyer 3 à 400 hommes au Tongking, sous le c o m m a n d e -
ment d'un officier distingué, le capitaine de vaisseau Rivière.
Le 2 avril, le Drac et le Parseval entraient en rade d'Haïphong.
Le lendemain, nos soldats prenaient leurs cantonnements à
Hanoï sur la concession française, où déjà se trouvaient deux
compagnies d'infanterie de marine sous les ordres du com-
mandant Berthe de Villers. A peine installé, Rivière reconnut la
nécessité de riposter par la prise de là citadelle à des provoca-
tions quotidiennes. Le 25 avril, il s'emparait sans coup férir d e
la citadelle et dispersait les mandarins annamites; mais, au
lieu de l'encourager, on le laissa sans instructions, sans renforts,
et comme noyé dans les flots toujours montants de l'invasion
chinoise.
Ce fut comme une infiltration lente mais continue. Le Tong-
king du nort fut d'abord envahi; les Chinois passèrent ensuite
sur la rive droite. Ils s'emparèrent de Sontay et de Bac-Ninh et
poussèrent leurs avant-postes jusqu'à Hanoï. Rivière comprenait
que le cercle d'investissement se resserrait de jour en jour, et
il ne cherchait que l'occasion de le r o m p r e ; mais les Chinois
ne se montraient pas. On les sentait partout; on ne les voyait
nulle part. C'était en quelque sorte une invasion pacifique.
En mars 1883, la Corrèze amena 750 hommes de renfort. Le

L'ANNAM ET LE TONG-KING 491
commandant Rivière crut le moment o p p o r t u n pour sortir d e
s a l o n g u e i n a c t i o n , et r é s o l u t d e d é t r u i r e les t r a v a u x élevés
p a r les m a n d a r i n s à N a m - D i n h . L'expédition réussit, m a i s les
A n n a m i t e s et l e u r s a u x i l i a i r e s s e c r e t s , les C h i n o i s , a v a i e n t profité
d u d é p a r t d e n o s s o l d a t s p o u r venir a s s i é g e r H a n o i . Ils se t o r t i -
f i a i e n t à S o n t a y et à Bac-Ninh et p o u s s a i e n t c h a q u e j o u r d e s
p o i n t e s h a r d i e s d a n s la d i r e c t i o n d e Hanoï. Il n'était q u e t e m p s
d e les a r r ê t e r . R i v i è r e f o r m a le projet de d i s p e r s e r d ' a b o r d le
r a s s e m b l e m e n t d e S o n t a y . Le 19 m a i , n o t r e petite a r m é e é t a i t
e n g a g é e s u r l'étroite c h a u s s é e o ù , le 21 d é c e m b r e 1873, l'infor-
t u n é Balny avait déjà t r o u v é la m o r t , l o r s q u e , t o u t à c o u p , elle
t o m b a d a n s u n e e m b u s c a d e . Les v i c t i m e s f u r e n t n o m b r e u s e s .
Il fallut se r e p l i e r . On v o u l u t s a u v e r les c a n o n s . Nos officiers
d u r e n t p a y e r d e l e u r p e r s o n n e . R i v i è r e t o m b a m o r t e l l e m e n t
f r a p p é , et à ses c ô t é s la p l u p a r t d e s officiers. C'était u n v é r i -
t a b l e d é s a s t r e . On c r u t à Hanoï l a p a r t i e p e r d u e . M ê m e à
H a ï p h o n g , et m a l g r é la p r é s e n c e d e q u a t r e à cinq n a v i r e s d e
g u e r r e , les E u r o p é e n s n e se j u g e a i e n t p l u s e n s û r e t é . D e s
r u m e u r s a n n o n ç a i e n t la p r o c h a i n e i r r u p t i o n d ' a r m é e s c h i -
n o i s e s , d é b o u c h a n t d e t o u s les c ô t é s , p o u r n o u s j e t e r à la m e r .
Cette c a t a s t r o p h e e u t e n Fiance un g r a n d r e t e n t i s s e m e n t .
Elle d é t e r m i n a vers le T o n g k i n g une s o r t e d ' é l a n n a t i o n a l , q u i n e
s ' a r r ê t e r a p l u s . A la p r e m i è r e n o u v e l l e de la défaite, la C h a m b r e
d e s d é p u t é s vota à l ' u n a n i m i t é (28 mai) l ' e n v o i de r e n f o r t s i m -
m é d i a t s . L e g o u v e r n e u r d e la C o c h i n c h i n e avait déjà, e n t o u t e
h â t e , d i r i g é v e r s H a n o i t o u s les r e n f o r t s d i s p o n i b l e s . L e s nou-
v e a u x a r r i v a n t s d é g a g è r e n t la ville, e t o n attendit pour r e p r e n d r e
l'offensive l ' a r r i v é e d u g é n é r a l Bouët, d e - i g n é pour d i r i g e r l e
c o r p s e x p é d i t i o n n a i r e , d e l ' a m i r a l C o u r b e t , n o m m é chef d e l a
d i v i s i o n n a v a l e d u T o n g k i n g , e t d u docteur H a r m a n d , i n s t i t u é
c o m m i s s a i r e g é n é r a l d e l a R é p u b l i q u e F r a n ç a i s e .
Dès le m o i s d e j u i n , le g é n é r a l Bouët e n t r a i t en c a m p a g n e . Il
d é g a g e a i t H a ï p h o n g (5 juillet) et N a m - D i n h ( 1 9 juillet.) par d e u x
b r i l l a n t s c o m b a t s , et le 1 5 j u i l l e t m a r c h a i t s u r S o n t a y . L e s
C h i n o i s e t l e s A n n a m i t e s o p p o s è r e n t u n e r é s i s t a n c e d é s e s p é r é e .
Le g é n é r a l Bouet n'avait pas e n c o r e r e ç u t o u t s o n m o n d e : U n e
effrayante i n o n d a t i o n g ê n a i t n o s m a n œ u v r e s et a r r ê t a i t nos
m o u v e m e n t s . Il c r u t p r u d e n t d e se r e p l i e r s u r H a n o i , m a i s e u
faisant face à l ' e n n e m i , e t e n e m p o r t a n t ses m o r t s et ses b l e s s é s .

4 9 2 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
Ce n'était pas une défaite, comme s'empressèrent de le publier
les Chinois, mais un combat infructueux. Au reste le général
prit bientôt sa revanche. Le 1 et le 2 septembre il enlevait les
e r
lignes de Palau et occupait toute la péninsule formée en avant
de Sontay par ie fleuve Rouge et le Day.
Un événement plus considérable allait encore améliorer la
situation. Le docteur Harmand, comprenant qu'il fallait frapper
l'ennemi au cœur de sa puissance, avait décide l'amiral Courbet
à tenter une attaque contre Hué, la capitale de l'Annam. Cette
ville est située sur une rivière, dont les bords sont défendus par
douze forts croisant leurs feux. Nos vaisseaux commencèrent à
les canonner le 18 août au soir. Le feu de l'escadre continua
le 19. Le 20 et le 21, nos soldats enlevaient d'assaut toutes les
fortifications annamites et se rapprochaient de Hué. Ils ne
devaient plus y trouver le vieil e n n e m i de la France, T u - d u c ,
qui était mort le 19 juillet, niais un jeune prince qui n'aurait
demandé, ainsi que son entourage, qu'à prolonger la résis-
tance, mais que la chute rapide de ses forteresses avait frappé
d'épouvante. Une suspension d'armes fut convenue. M. Harmand
se rendit à Hué, et le 25 août, obtenait la signature d'un glo-
rieux traité. En voici les principales conditions : Protectorat
de l'Annam, cession à la Cochinchine de la province de Binh-
T h u a n , occupation des forts de Hué, rappel des troupes
annamites du Tongking, liberté du commerce, surveillance et
contrôle de l'administration française. A vrai dire, l'Annam
renonçait à son indépendance, et devenait non pas un pays sujet,
niais un pays protégé par la France. C'était un grand et légitime
succès, qui constatait nos droits, et nous faisait regagner tout
le terrain perdu depuis Francis Garnier.
Restait à exécuter le traité. Aucune difficulté du côté de la
Fiance, mais le parti de la guerre, de la résistance à outrance
contre l'étranger, n'a pas encore renoncé à sa haine. Trois des
successeurs de Tu-duc ont déjà expié par une mort prématurée
le crime d'avoir signé le traité. On a craint un instant que
l'œuvre de M. Harmand ne fût compromise, mais notre représen.
tant a, par sa ferme attitude, sauvé la situation et, jusqu'à nou-
vel ordre et officiellement, toutes les clauses du traité seront exé-
cutées, sauf pourtant la rétrocession à l'Annam, de la province
de B i n .
C'est au Tongking que se sont réfugiés les derniers partisans

L'ANNAM ET LE TONG-KING
493
de la résistance. Soutenus ouvertement par les Chinois, excités
par leurs précédents succès, ils espèrent encore que la France
sera pour la troisième fois chassée de Hanoi. Deux des citadelles
sur lesquelles ils comptaient, Sontay et Bac-Ninh, ont pourtant
été enlevées après de brillants combats. Les Chinois ont un ins-
tant renoncé à leur intervention, et signé a Tientsin (mai 1884),
un traité fort avantageux pour la F r a n c e ; mais ce n'était de leur
part qu'une ruse diplomatique. Nos soldats ont été surpris à
Bac-Lé, dans un guet-apens par les réguliers chinois. L'amiral
C o u r b e t , chargé de venger cette injure nationale, détruit l'ar-
senal de Fou-Tcheou (août 18S4), et occupe le port et les mines
de Kelung dans l'Ile de Formose (octobre 1884).
Il s'établit ensuite dans les îles Pescadores et ferme au com-
merce et à la navigation le golfe de Petchili, mais il meurt au
bord de son vaisseau amiral, le B a y a r d (1885). Sur le continent,
le général Brière de l'Isle, qui a remplacé Millot, repousse les
Chinois aux combats de Kep et de Chu, et les chasse de Langson
(lévrier 1885). Le lieutenant-colonel Dominé résiste à T h u y e n -
Quan, à la tète d'une poignée de braves, 792 contre plus de 7000,
et n'est dégagé qu'après avoir soutenu un siège mémorable de
deux mois; mais les Chinois ont reçu des renforts et, malgré
l'héroïsme du général Négrier, nous forcent à battre en retraite
(28 avril). Le colonel Herbinger, qui a pris le commandement
des mains de Négrier blessé, évacue Langson pour se fortifier
en arrière près de Kep. Les Chinois, étonnés de leur succès,
n'osent pas dépasser Langson.
Dès le 4 avril 1885, des préliminaires de paix avec la Chine
avaient été signés à Paris. Les négociations pour le traité défi-
nitif s'engagent à Tientsin et aboutissent au traité du 9 juin,
qui coupe court aux revendications possibles de la Chine et
consacre le protectorat de la France sur l'Annam.
Que faire de notre acquisition ? La prendre pour nous ou la
soumettre à notre protectorat?
L'annexion serait la solution la plus pratique, mais à condi-
tion de considérer l'Annam non pas comme une colonie, mais
comme u n e possession, c'est-à-dire en laissant aux indigènes
tous les droits compatibles avec l'exercice de notre souverai-
neté, en ne cherchant en un mot qu'une occasion de relever
notre marine marchande et d'ouvrir à notre industrie de n o u -

494 LES COLONIES FRANÇAISES
veaux débouchés. On a prétendu, il est vrai, que nous n'avons
pas besoin de nouvelles possessions, puisque nous ne savons pas
profiter de celles que nous avons, Il est certain que nous avons
commis bien des fautes dans notre histoire coloniale; m a i s les
l e ç o n s de l'expérience n'ont pas toutes été perdues. Dans un
pays civilisé, salubre, peuplé, présentant toutes les garanties de
succès, pourquoi ne réussirions-nous pas, comme nous avons
réussi en Algérie, en Tunisie, eu Cochinchine? On allègue encore
que la Chine, que l'Allemagne, que l'Angleterre verraient de
mauvais œil cette annexion ; mais la Chine est liée à nous par un
traité solennel, et, comme elle ne cherche qu'à écouler par le
fleuve Rouge les riches produits qui encombrent ses provinces
méridionales, son intérêt lui commande de respecter ses enga-
gements. L'Allemagne et l'Angleterre pourront, il est vrai, être
jalouses de ce nouveau progrès de la France, mais elles tiennent
avant tout à sauvegarder leur commerce et leur industrie, et,
quand nous aurons ouvert l'Annam à leurs négociants, comme
nous leur avons déjà ouvert la Cochinchine, n'est-il pas probable
qu'elles accepteront le fait accompli? L'annexion de l'Annam
nous paraissait donc imposée par les circonstances. On a préféré
le protectorat. Voyons au moins comment il a été organisé.
Le général de Courcy, nommé général en chef et résident
général, se rendit à Hué, en juillet 1885, pour remettre ses let-
tres de créance. 11 y fut subitement attaqué, dans la nuit du 1
au 5, par les Annamites sous les ordres du régent Thuyet. Vive-
ment repoussés, les insurgés s'enfuirent, emmenant avec eux
le roi Tong-Lieh. Aussitôt des troubles éclatèrent sur plusieurs
points du royaume. Il devint nécessaire de les réprimer, et,
pour enlever tout prétexte aux révoltés, de remplacer Tong-Lïeh
par un nouveau roi, Chanh-Mong, avec Nguyen-Hun-Do, comme
régent (14 septembre), et de modifier le traité de 1874.
L'Annam et le Tong King ont été réunis par le décret du
27 janvier 1880. Ils constituent, au regard de la métropole, un
service autonome, ayant son budget, son administration et ses
ressources propres. Toutes les dépenses des troupes de terre et
de m e r , ainsi que les appointements des fonctionnaires, sont
supportés par ce budget. Le chef du protectorat prend le titre
de résident général. Il est investi de tous les pouvoirs, niais
relève du ministre, français des affaires étrangères. Il peut s'éta-

L'ANNAM ET LE TONG-KING
495
blir soit à Hanoï, soit à Hué. Il a pour lieutenants doux résidents
supérieurs dans chacune de ces villes. Il préside aux relations
de l'Annam avec les autres pays. Il a sous ses ordres les chefs
de tous les services, et est assisté d'un conseil du protectorat,
dont il est le président. Les actes et décrets de l'empereur d'An-
nam sont contresignes p a r lui. L'empereur Régnant se nomme
Bun-Lan. Il a été proclamé le 31 janvier 1889 sous le nom de
Than-Thaï.
Paul Beat, nommé résident général par décret du 31 janvier
1886 fut prématurément enlevé par une mort soudaine, mais
sa politique d'apaisement et de régénération fut continuée par
ses successeurs, MM. Bihourd, Constans, Piquet, Richaud, de
Lanessan, Rousseau et Doumer.
IV. — Géographie résumée de l'Annam e t du T o n g - K i n g .
Annam. — L'Annam n'a pas de limites bien définies vers le
Siam. Il confine au sud à la Cochinchine, à l'est à la mer de
Chine, au nord au Tong-King. Sa superficie est d'environ
325,000 kil. carrés. Le littoral présente un développement de
1,200 kil. Il décrit un arc de cercle dont la convexité est tour-
née vers la mer. On y rencontre au sud le cap Ba-Ké, la pointe
Kéga, l'île Vache, la petite Poulo-Cécir, l'île Poulo-Sapata, le cap
Paduran, les bancs de Hang-Rang et de Vung-Gong, la baie de
Cameraigne, le cap Varela, le golfe de Phu-Yen, le port de
Quinnham, la baie de Tourane, le mouillage de Thuan-An, à
l'entrée de la rivière de Hué, et le cap Lay. Des bancs et des
récifs dangereux rendent en maints endroits les abords de la
côte difficiles. Les courants des moussons y dominent. Ils souf-
flent du nord-est au sud-est.
Le système orographique de l'Annam se compose d'une seule
chaîne de montagnes, parallèle au littoral, la chaîne des Mois,
qui sépare les bassins du Mékong des petits fleuves côtiers de
l'Annam, Phaury. Phu, Yen, Quan-Nuy, Faï-Fo, Tourane, Hué,
Dong-Hoï, Song-Giamb, Song-Câ et Song-Mâ, en général peu
étendus et peu navigables, car ils déposent à leurs embouchures
des bancs de sable.
Le climat de l'Annam est malsain, surtout dans les parties
basses où les chaleurs humides engendrent des lièvres et dysen-

496 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
teries. Les parties hautes du pays sont plus saines, mais les
montagnes boisées occupées par les sauvages sont inhabitables

à cause de la fièvre des bois.
Le sol de l'Annam n'est pas aussi riche en humus que celui
de la basse Cochinchine ou du Tong-King. Les plantes alimen-
taires sont le riz (200,000 hectares), le maïs, la canne à sucre, le
thé (200 hectares à Kouang-Nam), la cannelle, le poivre, l
'igname,
le caféier, les arbres fruitiers, et les légumes des pays tropicaux.
Les plantes industrielles sont le mûrier, le coton, l'ortie de Chine,
la sésame, l'arachide, le bétel, le tabac et les essences forestières
propres à la construction.

Les montagnes de l'Annam renferment des minerais pour la
plupart inexploités : zinc, fer et or dans les provinces de Tourane
et Hué, houille à Tang-Hoa et Tourane, marais salants à Quin-

Nam et Moc-Ngot, et, dans certaines vallées, marbre noir veiné
de blanc et rose, ou marbre gris, d'une extraction facile.

Quant à la production industrielle, une loi annamite s'est long-
temps opposée à son développement. Le roi pouvait requérir
pour son service personnel les ouvriers qui se distinguaient par
leur habileté. On signale pourtant des crépons de soie dans
la province de Binh-Dinh, des vermicelles à Quin-Nam, et des

alcools de riz.
Le commerce extérieur porte sur le thé chinois, les coton-
nades anglaises, la porcelaine commune, les objets de toi-
lette, de médecine, la papeterie, l'opium, etc. En 1893, le
mouvement commercial général s'est élevé à 25,144,739 fr.,
dont près de 19 millions pour le cabotage. Le commerce inté-
rieur porte surtout sur les produits alimentaires, les objets

d'habillement et quelques produits industriels. Les affaires qui
se traitent dans les foires et marchés n'ont d'importance que

par leur quantité.
Une seule route importante, la route royale, traverse l'An-
nam du nord au sud, mais elle est mal entretenue. Les chemins
ruraux ne sont que des sentiers à peine praticables aux cava-
liers. Mais on étudie le tracé d'une voie ferrée qui relierait le
Tong-King à la Cochinchine par Ninh-Binh, Tang-Hoa, Vinh, Hué,
Tourane et Attopeu. La construction de cette ligne pourra seule
donner de la cohésion à notre domaine colonial indo-chinois en
réunissant ses portions hétérogènes.


L ' A N N A M ET LE T O N G - K I N G
497
Géographie politique. — Le gouvernement de L'Annam était
la monarchie absolue et sans contrôle. L'empereur, souverain
temporel, grand pontife et juge suprême, n'était arrêté que par
le code et les traditions. Bien que la direction des affaires reposât
en théorie s u r le prince, en fait il était écarté d e s affaires pendant
sa jeunesse par la jalouse surveillance de ses ministres, et n'était
qu'un instrument entre les mains du Comat ou conseil secret. Il
y avait six ministres (rites, intérieur, finances, guerre, justice,
travaux publics) et neuf degrés de fonctionnaires, dont quelques-
uns subdivisés en plusieurs classes. Le pays était divisé en
12 p r o v i n c e s , 33 plions ou préfectures. 101 huyens ou arrondis-
sements et 7,760 villages. Telle était l'organisation sur laquelle
a dû s'appuyer le protectorat français pour la réformer et l'amé-
liorer. La France représente l'Annam dans ses relations exté-
rieures, mais les fonctionnaires annamites continuent à adminis-
trer les provinces, sauf pour les douanes, les travaux publics, et,
en général, pour les services qui exigent une direction unique.
Le culte des ancêtres est le plus répandu. Le culte de Confu-
cius est la religion des mandarins et des lettrés. Le bouddhisme
est en décadence. Quant au christianisme, longtemps persécuté,
il a un certain nombre d'adhérents, surtout dans les classes
pauvres.
Le code civil annamite n'est qu'un amas de coutumes locales,
souvent contradictoires, q u e cherchent à débrouiller d'abord
les magistrats municipaux, puis l'An Salit, ou chef du service
judiciaire.
Les recettes du royaume se composent : 1° des impôts directs
fonciers et personnels, que le gouvernement de Hué continue à
percevoir; 2° des impôts indirects (alcool, opium, papier timbré,
dont un tiers pour l'Annam, un tiers pour le protectorat et un
tiers pour les travaux publics). Jusqu'en 1895 le protectorat a
dépensé plus qu'il n'a reçu, mais l'équilibre commence à s'éta-
blir, et il est facile de prévoir q u e les recettes l'emporteront
bientôt sur les dépenses.
Le chiffre de la population a été diversement évalué. On peut
le fixer à six millions d'habitants, t r è s inégalement répartis dans
les diverses provinces.
A part la capitale, Hué, composée de deux parties, la ville
intérieure, forteresse construite vers 1795 par des officiers fran-
GAFFAREL. 32

498 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
çais, et résidence de la cour, et la ville extérieure où demeurent
près de 3 000 habitants, il y a peu de villes, dans l'Annam.
Ce sont surtout des agglomérations de maisons en paille : Tou-
rane, X u a n d a y , Quin-Nam, Tang-Hoa, Quang-Ngai, etc. On
signale encore Haï-Fo au milieu d'un bassin houiller, les ports de
Nha-Trang et Cam-Ranh, et Cam-Lo où les Annamites dissidents
avaient bâti un fort pour échapper à l'action politique de la
France.
Tong-King. — Le Tong-King commence au nord du cap
Paklung, borde les provinces chinoises de Canton, Kuang-Si et
Yunnam à l'ouest, prend la direction du sud-ouest en coupant la
rivière Claire, le Song-Koï et la rivière Noire, et atteint la mer
au-dessus du Gong-Giang. Sa superficie est de 115,000 kil. carrés
environ, et de 170,000 avec les provinces méridionales de Tang-
Hoa, Nghé-An et Ha-Tinh, qui ont été rattachées à l'Annam par
le traité du 5 juin 1884.
Le littoral formé par la mer de Chine a plus de 500 kil. d'éten-
due. Entre le cap Paklung et le Delta, il est bordé de falaises à
pic et se découpe en îlots rocheux. On remarque deux baies
principales, Oanh-Xuan et Halong. Cette dernière, profonde et
sûre, peut devenir une station navale et un point stratégique de
première importance. Le delta formé par les embouchures, du
Thaï-Binh et du Song-Koï est bordé de terrains bas et vaseux.
Au sud du delta la côte est parsemée de grèves et de dunes sépa-
rées par des promontoires.
On compte deux groupes de montagnes : celui du nord ou des
plateaux, celui du sud-ouest ou région des forêts. Le premier
comprend plusieurs gradins étagés, de constitution géologique
différente, et coupés de défilés (Bac-Lé). Il envoie des contreforts
secondaires entre les affluents du Thaï-Binh et sépare le versant
chinois du versant tongkinois. Le second groupe comprend les
montagnes qui se détachent du Yunnam et séparent le Mékong
du Song-Koï. Elles envoient vers la mer des ramifications riches
en gisements de toute nature, et sont continuées par une chaîne
côtière parallèle à la mer et couverte de riches forêts.
Les deux principaux fleuves sont, le Thaï-Binh, qui prend sa
source en Chine, envoie quelques arroyos vers le Song-Koï, et
se ramifie en plusieurs bras, dont un des principaux est le Cua-

L'ANNAM ET LE TONG-KING 499
Cam; le Song-Koï ou fleuve Rouge, qui prend sa source dans le
Yunnam et coule dans la direction du sud-est. Il pénètre non

loin de Lao-Kay sur notre territoire, arrose Hang-Noa, Sontay,
Hanoï et Hang-Hyen. Il se bifurque au-dessus de Hanoï et son

bras le plus important se jette à la mer par quatre embouchures.
Ses principaux affluents sont : à droite la rivière Noire, à gauche

la rivière Claire. Ses inondations sont redoutables. Le courant
charrie alors un limon rougeâtre qui a valu au fleuve son nom. La
crue annuelle est de cinq à six mètres à Hanoï. Des digues de
terre glaise sont élevées sur les deux rives, mais ne sont que
trop souvent impuissantes à arrêter les débordements du fleuve.
Les autres cours d'eau sont le Song-Câ, le Song-Mâ, le Cua-Can
et le Cua-Gian. On signale encore certains canaux (Phuly, Nam-
Dinh) et les deux lacs Bac-Lé et Gia-Long.

Le climat est moins énervant que celui de la Cochinchine,
parce que les variations de la température y sont plus grandes,
mais l'été est peut-être plus terrible qu'à Saïgon. Si l'Européen
ne s'immobilise pas pendant cette saison, il est exposé aux
insolations, à la dysenterie, à la fièvre typhoïde et au choléra. De
redoutables typhons sévissent parfois aussi dans cette partie de
l'Indo-Chine.

Le sol du Tong-King est très propre à la culture, et l'agricul-
ture y est en honneur. Pas un pouce de terrain n'est perdu. A
peine une plante est-elle arrachée qu'une autre la remplace. Les
principales plantes alimentaires cultivées sont le riz (1,500,000 hec-
tares) qui fournit deux ou trois récoltes par an, le blé (rare), le
maïs, le millet, les légumes, la canne à sucre, le café, le
cacao
le thé, la canelle et les arbres fruitiers. Parmi les plantes indus-
trielles, on cite le colon, l'indigo, la gomme gutte, le sésame,
l'arachide, le ricin, le gingembre, le camphre, le tabac, le bétel,
le cachou, etc. Les essences forestières sont abondantes et variées,

(plus de 200 espèces), bois de rose, de fer, ébène, santal; niais
l'arbre propre au Tong-King est le bambou qui sert à tous les
usages. Les mines sont nombreuses. Leurs principaux produits
sont : or, argent, mercure, cuivre, étain, plomb, bismuth, arse-
nic, sel, houille (Hong-Haï, Kébao, Dong-Tien), pétrole, kaolin,
marbre, cristal de roche, soufre, etc.

Les procédés industriels sont encore très rudimentaires, niais
les Tongkinois ont acquis de l'habileté dans la fabrication de

500
LES COLONIES F R A N Ç A I S E S
certains produits : incrustations de nacre, broderies sur soie et
drap, soieries, laques, chaudronnerie. D'autres industries pren-
draient un grand développement, si on leur appliquait les pro-

cédés européens. Telles sont la distillerie, la décortication du
riz, la briqueterie, etc.

Les dieux tiers des importations sont des marchandises chi-
noises (thé, soieries, opium, médicaments) ou anglaises (coton-
nades, tissus). La France n'importe encore que du vin, des
liqueurs, conserves alimentaires, articles de Paris, quincaillerie
et confections. Le riz, la soie, l'étain et l'huile à laque consti-
tuent les quatre cinquièmes de l'exportation. Le total général des
exportations et importations, qui n'atteignait en 1883 que le
chiffre de 8,080,144 fr., s'est élevé en 1890 à 29,073,180, en 1891
à 47,621,246, en 1892 à 57 millions. La progression ne peut que
s'accentuer encore.

La seule grande route du Tong-King est la route royale qui
relie Hanoï à Hué et Saigon. Des chemins peu praticables pour
les Européens relient les villes principales à cette route royale.
Un premier chemin de fer a été construit de Phon-Lang-Thuang
à Lang-Son, qui sera prolongé d'un côté jusqu'à Hanoï, de l'autre

jusqu'en Chine. De nouvelles lignes sont à l'élude. Les commu-
nications par voie fluviale sont très nombreuses. Les multiples
cours d'eau du Delta sont sillonnés par des embarcations indi-
gènes et par la Compagnie des Correspondances fluviales au
Tong-King. Une ligne annexe de la compagnie des Messageries
Maritimes relie en outre Saigon au port tongkinois de Haïphong,
et les communications avec Hong-Kong et Yokohama sont fré-
quentes. Le Tong-King se trouve de la sorte relié à toutes les
contrées du monde.

Le mode de gouvernement du Tong-King est le protectorat,
mais l'administration immédiate des provinces et de leurs subdi-
visions est laissée aux mandarins annamites. Nos résidents peu-

vent faire révoquer ces mandarins. C'est un acheminement rapide
vers l'administration directe du pays par la France.

Les religions sont les mêmes qu'en Cochinchine et en Annam,
c'est-à-dire la religion de Confucius pour les lettrés, le boud-
dhisme très altéré pour le peuple, et partout le culte des ancê-

tres. Le christianisme s'établit facilement au Tong-King, où l'on
compte déjà près de 500,000 catholiques, sous la direction des

L'ANNAM ET LE TONG-KING 501
prêtres français dos missions étrangères et de dominicains
espagnols.
Très dense, surtout dans le Delta, la population s'élève de
10 à 12 millions d'habitants. Les villes principales sont Hanoï,
sur la droite du Song-Koï (67.497 hab.); Bac-Ninh, Lang-Son,
Thaï-Nguyen, Sontay (4,000 hab.), Nam-Dinh (25,000 hab.),
Haï-Dzuong, Ninh-Binh, Yen-Hoa; Haïphong, le port principal de
la région; Quang-Yen et Laokaï.
Telle est la situation à l'heure actuelle (juin 1899). Elle pour-
rait être plus brillante. Il est certain que les pirates continuent
leurs ravages, aidés et soutenus sous main par les Chinois. A
diverses reprises, il a fallu diriger contre eux de véritables expé-
ditions, et les déloger de repaires construits dans toutes les
règles de l'art, et, sans nul doute, grâce à la connivence d'Euro-
péens anonymes. Ces déprédations entretiennent un malaise
général. L'ancienne dynastie a conservé des partisans et les Chi-
nois, nos redoutables voisins, n'ont pas renoncé à leurs convoi-
tises. La sécurité matérielle n'est donc pas assurée. D'un autre
côté, et ceci doit nous encourager, les indigènes commencent à
s'habituer à nous. Il préfèrent aux caprices administratifs des
mandarins nos procédés parfois brutaux, mais toujours fondés
sur la justice et le respect de la dignité humaine. Peu à peu
s'opère une sorte de tassement. On commence à mieux apprécier
les richesses du sol. Aussi comprend-on que, dans sa récente
visite à Hanoï, un prince, que son origine ne disposait pas à
flatter ni la République ni les républicains, n'a pu s'empêcher
de rendre justice aux résultats acquis et a proclamé bien haut
que l'avenir du Tong-King lui paraissait assuré. L'acquisition de
cette colonie sera donc toujours un des titres de gloire et un des
principaux mérites des hommes d'État qui ont fondé et dirigé
la troisième République française. Il est vrai que la consécration
du temps manque encore, mais est-ce trop exiger que d'attendre
encore quelques années avant que le jugement définitif soit p r o -
noncé sur l'avenir de cette France de l'Extrême-Orient!

QUATRIÈME PARTIE
O C É A N I E F R A N Ç A I S E
B I B L I O G R A P H I E
I. — Polynésie française.
RIENZI. L'Océanie. 1 8 3 6 .
M O E R E N H O U T . Voyage aux îles du grand Océan. 1 8 3 7 .
V I N C E N D O N - D U M O U L I N . Voyage au pôle Sud et dans l'Océanie. 1842.
L U T T E R O T H . O'Taïti. Histoire et conquêtes. 1 8 4 3 .
D U M O U T I E R . Histoire des îles Marquises en 1 8 4 2 - 1 8 4 3 .
L E L I L S . Description des îles Marquises. 1 8 4 3 .
D U M O U L I N E T D E G R A S . Les îles Marquises. 1 8 4 3 .
P . M A T H I A S G . . . Lettres sur les îles Marquises. 1 8 4 3 .
P I G E A R D . Voyage dans l'Océanie centrale (Annales des voyages. 1 8 4 7 ) .
J O U A N . Archipel des Marquises (Revue coloniale. 1 8 5 8 ) .
G A U S S I N . Cosmogonie tahitienne (Tour du Monde. 1860).
C U Z E N T . O'Taïti. Considérations géologiques, météorologiques et botaniques
sur l'île. 1 8 6 0 .
X . . . Annuaire des établissements français de l'Océanie. 1 8 6 4 .
A R F O U S S E T . Tahiti et les îles adjacentes. Voyage et séjour dans ces îles
( 1 8 6 2 - 1 8 6 5 ) . 1 8 6 7 .
G A R N I E R . Excursion autour de Vile de Tahiti (Sociét é d e g é o g r a p h i e . 1868).
Cuzent. Voyage aux îles Gambier. 1872.
X . . . Renseignements sur quelques îles de l'archipel des Tuamotu (Annales
hydrographiques. 1874).
D U R A N D . Les missions catholiques françaises. 1874.
M A R I O T . Note sur Taïti et les Tuamotu (Revue maritime et coloniale,
a v r i l 1875).
J A C Q U E M A R T . Les îles Gambier (Annales hydrographiques. 1875).
P A I L H È S . Souvenirs du Pacifique (Tour du Monde. 1875).
X . . . Renseignements sur quelques points des îles Marquises, sur diverses îles
des Tuamotu, sur les Gambier et sur l'île Méhélia (Annales hydrogra-
phiques.
1876).
B r a s s a c . Archipel des îles Gambier. 1876.
X . . . Les îles Marquises. Ressources naturelles, population, colonisation (Eco-
nomiste français. 1877).
E Y R I A U D D E S V E R G N E S . L'archipel des îles Marquises (Revue maritime et
coloniale. 1 8 7 7 .
BLIN. Notes de voyage. Taïti. Missions océaniques. 1877.
X . . . Les îles Tuamotu (Exploration, j u i l l e t 1878).
P I N A R T . Exploration de l'île de Pâques ( S o c i é t é d e g é o g r a p h i e e t Tour du
Monde. 1878).

O C É A N I E F R A N Ç A I S E
503
V A S S E L . Colonisation française en Océanie (Exploration. 1 8 8 0 ) .
A U B E . Entre deux campagnes. 1 8 8 1 .
F L E U R I A S . Positions géographiques des îles Tuamotu. 1 8 8 8 .
C O R T A M B E R T . Tahiti annexé aux colonies françaises (Nature. 1 8 8 0 ) .
D A V I N . Cinquante mille milles dans l'océan Pacifique. 1 8 8 6 .
M E R C I É . Aux terres de Kerguelen (Tour du Monde. 1 8 9 7 ) .
C L A V E L . Les Marquisiens. 1 8 8 5 .
L E C H A R T I E R . Tahiti et les colonies françaises de la Polynésie. 1 8 8 7 .
C O T T E A U . En Océanie. 1 8 8 8 .
M O N C H O I S Y . La nouvelle Cythère. 1 8 8 8 .
D E S A I N T S E I N E . Les nouvelles Hébrides (Tour du Monde. 1 8 9 7 ) .
I I . N o u v e l l e - C a l é d o n i e
T A R D Y DE M O N T R A V E L . Instructions sur la Nouvelle-Calédonie. 1 8 5 7 .
DE Rochas. La Nouvelle-Calédonie et ses habitants. Productions. Mœurs.
Cannibalisme. 1 8 6 2 .
V I E I L L A R D E T D E P L A N C H E . ESSAI sur la Nouvelle-Calédonie (Revue maritime
et coloniale, 1 8 6 2 ) .
V I E I L L A R D . Plantes utiles de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 6 2 .
B O U R G A R E L . Des races de l'Océanie française (Mémoires de la Société d'an-
thropologie de Paris).
C H A M B E Y R O N E T M A R C H A N T . Exploration de la Nouvelle-Calédonie (Nouvelles
annales des voyages, fév. 1 8 6 3 ) .
M A R T I A L H O U S E Z . La Nouvelle-Calédonie (Revue de l'Orient, o c t o b r e 1 8 6 3 ) .
G U I L L A I N . Excursion faite en 1 8 6 3 le long de la côte orientale de la Nouvelle-
Calédonie (Nouvelles annales des voyages, n o v e m b r e 1 8 6 4 ) .
G U I L L A I N . Notes sur la Nouvelle-Calédonie (Revue maritime et coloniale,
o c t o b r e 1 8 6 4 ) .
BOURGEY. Une exploration dans l'intérieur de la Nouvelle-Calédonie (nou-
velles annales des voyages, n o v e m b r e 1 8 6 5 ) .
X . . . La Nouvelle-Calédonie (Revue maritime et coloniale, fév. e t m a r s 1 8 6 6 ) .
X . . . Notice historique sur les progrès de la colonisation française dans la
Nouvelle-Calédonie depuis la prise de possession en 1 8 5 3 jusqu'à ?nos jours
(Annales des voyages, m a r s 1 8 6 7 ) .
X . . . Les progrès de la Nouvelle-Calédonie (L'Économiste français, fév. 1 8 6 7 ) ,
G A R N I E R . Excursion dans la partie sud-ouest de la Nouvelle-Calédonie
(Revue maritime et coloniale, avril 1 8 6 7 ) .
G A R N I E R . Voyage à la Nouvelle-Calédonie (Tour du monde, 1 8 6 7 ) .
X . . . Note sur la transportation à la Guyane française et à la Nouvelle-
Calédonie (Revue maritime et coloniale, s e p t e m b r e - o c t o b r e 1 8 6 7 ) .
B O U R G E Y . Voyage à travers la Nouvelle-Calédonie de Kanala à Nouméa
(Annales des voyages, d é c e m b r e 1 8 6 7 ) .
G A R N I E R . Essai sur la géologie et les ressources minérales de la Nouvelle-
Calédonie (Annales des mines). 1 8 6 8 .
G A R N I E R . Note sur la Nouvelle-Calédonie (Société de géographie, m a i 1 8 6 8 ) .
D E L A H A U T I È R E . Souvenirs de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 6 8 .
C H A M B E Y R O N E T B A N A R É . Instructions nautiques sur la Nouvelle-Calédonie.
1 8 6 9 .
G A R N I E R . Traces du passage de La Pérouse à la Nouvelle-Calédonie (Société
de géographie, 1 8 6 9 ) .
J. G A R N I E R . Les Migrations polynésiennes, leur influence sur les Australasien s
de la Nouvelle-Calédonie (Société d e géographie, 1870).

504
LES COLONIES FRANÇAISES
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B O U R G E Y . Notice ethnologique sur la Nouvelle-Calédonie et ses dépendances.
1 8 7 1 .
X . . . Notes d'un colon sur la Nouvelle-Calédonie (Société de géographie,
février 1872).
PARQUET. Topographie de la Nouvelle-Calédonie septentrionale (Revue mari-
time et coloniale, a o û t 1 8 7 2 ) .
B A L A N S A . La Nouvelle-Caledonie (Société de géographie, fév. e t m a r s 1873).
B A L A N S A . Ascension du mont Humboldt (Société botanique de France, 1 8 7 3 ) .
P A T O U I L L E T . Trois ans en Nouvelle-Calédonie. 1 8 7 3 .
G. M A R C E L . La Nouvelle-Calédonie (Journal des Economistes, 1 8 7 3 ) .
X . . . La Nouvelle-Calédonie (Economiste français, a o û t 1 8 7 3 ) .
B O U T . Note sur les mines à la Nouvelle-Calédonie (Revue maritime et col-
niale, n o v e m b r e 1 8 7 3 ) .
S E B E R T . Notice sur les bois de la Nouvelle-Calédonie, leur nature, leur
exploitation, leurs propriétés mécaniques et industrielles (Revue m a r i t i m e
et coloniale,
1 8 7 4 ) .
C H A M B E Y R O N . Note relative à la Nouvelle-Calédonie (Société de géographie,
j u i n 1 8 7 5 ) .
S É B E R T . Les bois de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 7 5 .
GERMAIN. La Nouvelle-Calédonie au point de vue de l'acclimatation. 1 8 7 5 .
L È Q U E S . La Nouvelle-Calédonie (Explorateur, 1 8 7 6 ) .
F A U R E - B I G U E T . Géographie de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 7 6 .
H A N O T E A U . Constitution géologique et ressources minérales de la Nouvelle-
Calédonie (Société de géographie, d é c e m b r e 1 8 7 6 ) .
C H A M B E Y R O N . Le grand récif au nord de la Nouvelle-Calédonie (Société de
géographie, d é c e m b r e 1 8 7 6 ) .
M O N T R O Z I E R . Notes d'histoire naturelle sur les îles Huon et Surprise (Société
de géographie, d é c e m b r e 1 8 7 6 ) .
X . . . Constitution géologique de la Nouvelle-Calédonie (Revue maritime et
coloniale, 1 8 7 7 ) .
B L I N . Notes de voyages. La Nouvelle-Calédonie. 1 8 7 7 .
X . . . Note d'un colon sur la Nouvelle-Calédonie (Société de géographie, 1 8 7 7 . )
X . . . Annuaire de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 7 8 .
P. C A V E . La France en Calédonie (Exploration, 1878).
X . . . Constitution géologique des richesses de la Nouvelle-Calédonie (Revue
maritime et coloniale, m a r s 1 8 7 7 ) .
J . - M . Etablissement agricole pénitentiaire de Bourail (Société géographique de
Bordeaux, 1 8 7 9 ) .
H . R I V I È R E . L'insurrection des Canaques (Nouvelle Revue, 1 8 8 0 )
L E M I R E . É T u d e s sur la Nouvelle-Calédonie. 1 8 8 1 .
M O N C E L O N . Le bagne et la colonisation pénale à la Nouvelle-Calédonie. 1 8 8 6 .
V U I L L O D . La Nouvelle-Calédonie et ses produits en 1890. 1 8 9 1 .
D E S A L I R I S . Conquête de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 9 2 .
L E G R A N D . Au pays des Canaques. 1 8 9 3 .
J E A N N E N C Y . La Nouvelle-Calédonie agricole. 1894.
B E R N A R D . L'Archipel de la Nouvelle-Calédonie. 1 8 9 5 .
Nos é t a b l i s s e m e n t s français e n O c é a n i e s o n t d ' u n e p e t i -
tesse h u m i l i a n t e en c o m p a r a i s o n d e s v a s t e s d o m a i n e s q u e s e
s o n t taillés d ' a u t r e s n a t i o n s p l u s e m p r e s s é e s o u m i e u x d i r i g é e s .
N o t r e p a v i l l o n n e f l o t t e e n effet q u e s u r l e s îles Taïti,

TAÏTI
505
Tuamota. Gambier, Marquises, N o u v e l l e - C a l é d o n i e et K e r g u e l e n .
Peut-être sera-t-il bientôt arbore s u r les archipels des Nou-
velles-Hébrides et des Salomon. L'occupation la plus ancienne,
celle de Taïti, ne remonte qu'à 1843, et la plus récente,
celle des Tuamotu, à 1859. Nous sommes donc arrivés bien
tard dans ces lointains parages, où s'élaborent mystérieu-
sement des mondes nouveaux.
Nos colonies océaniennes ont
pourtant leur fonction et leur utilité. Les unes et les autres
pré| aient un champ d'action aux missionnaires, aux colon - et
aux négociants. Ce sont en outre des stations navales, qui peuvent
servir de refuges à nos marins. Lorsque sera percé l'isthme amé-
ricain, ces archipels océaniens serviront d'étapes aux paquebots
qui uniront dans L'avenir l'Amérique à l'Asie et à l'Australie. Ils
peuvent encore être choisis comme lieux de déportation pour
nos condamnés. Enfin quelques-uns d'entre eux ont une éten-
due assez considérable et des richesses naturelles assez grandes
pour qu'on les mette en culture. Les possessions françaises

d'Océanie ne sont donc pas à dédaigner.
On peut les diviser en quatre groupes distincts, que nous
étudierons successivement :
Taïti et ses dépendances,
2° Les Tuamotu et Gambier ;
3° Les Marquises;
L'archipel Néo-Calédonien.
5° L'archipel de Kerguelen et le rocher Clipperton;
6° Les Nouvelles-Hébrides et les Salomon.

1 ° T a ï t i e t ses d é p e n d a n c e s .
Pendant longtemps nous étions censés n'exercer qu'un droit
de protection sur Taïti et ses dépendances, bien qu'en fait
nous possédions et gouvernions cet archipel, tout en laissant
aux indigènes les franchises désirables : aussi avait-il reçu
la dénomination officielle d'îles du Protectorat, mais il fait

depuis 1880 partie intégrante de notre domaine colonial.
Cet archipel est divisé en deux groupes : Taïti, ou L'archipel
géorgien, qui comprend les cinq îles de Taïti, Moorea, Mahitia,
Tabuemann et Tetiuraa; l'archipel des Tubuaï, qui comprend les
quatre îles de Tubuaï, llaevavae, Iturutu et Rinsatara, les deux
dernières encore indépendantes. Les premiers explorateurs


506 L E S C O L O N I E S FRANÇAISES
des Taïti, Vallis. Bougainville et Cook, en firent des descriptions
enthousiastes. Bougainville surtout se signala par la chaleur

communicative de son récit. Il faut lire ces pages émues où
circulent un ardent amour de la nature et comme une admira-

tion passionnée des paysages enchanteurs et des mœurs naïves
des insulaires. Sa description de la Nouvelle Cythère lit une vive

impression sur l'esprit de nos pères. Celte peinture de l'inno-
cence et du bonheur des sauvages n'était-elle pas comme

une protestation contre les mœurs d'un siècle corrompu?
En 1197, des missionnaires de la Société des Missions de Londres
vinrent s'établir avec leurs familles dans ce paradis ter-
restre, si vanté par leurs compatriotes. Vingt ans après, ils
avaient converti toute la population des îles. Grâce à eux, un
chef de tribu, Pomaré I, réussit à se faire proclamer roi des

îles Taïtiennes. Son fils Pomaré II et son petit-fils Pomaré III
régnèrent paisiblement. Ils avaient une sorte de gouvernement
parlementaire, avec un ministère responsable et des Chambres,
qui fonctionnaient régulièrement. Séduits par les apparences,

quelques navigateurs européens proclamèrent que les Taïtiens
jouissaient d'un gouvernement modèle ; mais ils ne connaissaient
pas le véritable état social du pays. Ils ne parlaient ni des castes,
ni de l'immonde association des arioï. Les Taïtiens étaient en
effet divisés en trois castes, celle des arii, personnages sacrés,

doués de vertus miraculeuses, à tel point que la nourriture
qu'ils avaient touchée devenait un poison mortel pour tous ceux
qui n'étaient pas du môme rang; celle des raatira, tyrannisés
par les arii, mais qui du moins avaient le droit d'être proprié-
taires; celle des manahune, ou gens du peuple, sur lesquels
retombait tout le poids de cette société. Quant aux arioï, c'étaient
des initiés qui se songeaient qu'au plaisir : manger, dormir,
danser, leur vie était une orgie perpétuelle. Ils juraient de ne

pas avoir d'enfants et les étouffaient à mesure qu'ils naissaient.
Malgré les éloges exagérés que leur décernèrent certains voya-
geurs, les Taïtiens ne réalisaient donc pas l'idéal des vertus
politiques et sociales.
11 est vrai dé reconnaître que l'influence des missionnaires
anglais fit peu à peu disparaître ces immondes pratiques et
rapprocha les Taïtiens de la véritable civilisation. Un des sou-
verains de Taïti fut pour beaucoup dans cette rapide transfor-


TAÏTI
507
mation des mœurs. Ce lut une femme, la sœur de Pomaré III,
Pomaré IV, née eu 1813, et qui régna depuis 1825. Les Anglais
Bougeaient à profiter de sa jeunesse et de sa reconnaissance
pour les bons soins que lui avaient prodigués leurs mission-
naires pour annexer Taïti à leurs domaines. A diverses repri-
ses, ces missionnaires, qui deviennent volontiers des agents

politiques, avaient insinué à la reine de demander le protec-
torat de l'Angleterre; mais ils n'avaient pas réussi à la con-
vaincre. Un consul français, M Mœrenhout, tut plus h e u -

reux. Il eut l'art de persuader à Pomaré et à ses principaux
conseillers que le protectorat de la France assurerait leur
indépendance. En effet, la reine profita de l'arrivée a Papeïti
d'une escadre française, commandée par l'amiral Dupetit-

Thouars, pour déclarer, le 9 septembre 1812, qu'elle recon-
naissait la suzeraineté de la France. L'amiral s'empressa

d'accepter, sauf ratification du gouvernement.
Alors éclata l'affaire Pritchard, qui eut un si singulier re-
tentissement. Pritchard était un missionnaire anglais installé
à Taïti. Investi depuis peu de la dignité de consul, il avait
jugé à propos de joindre à ses deux premiers titres celui de
pharmacien. Le succès de la négociation entamée par M. Mœ-
renhout l'avait irrité. L'arrivée de l'amiral Dupetit-Thouars
acheva de l'exaspérer. Il commença à prêcher une véritable
croisade contre les Français et fut secondé par le commodore
anglais Toup, qui enjoignit aux résidents de son pays de ne

pas se soumettre aux règlements provisoires établis par Dupe-
tit-Thouars et fit hisser un nouveau pavillon sur la demeure
royale de Pomaré IV, comme pour insulter au pavillon du

protectorat. A cette nouvelle, l'amiral se rendit à Taïti et pria
la reine de remplacer immédiatement son nouveau pavillon
par l'ancien. Pomaré IV refusa. Dupetit-Thouars annonce que
le pavillon français est seul reconnu et prend possession de
l'archipel au nom de la France. Pritchard, de son coté, amène
le pavillon anglais qui flottait sur sa demeure et engage la
reine à se réfugier
à bord d'un navire anglais. La situation
était grave. Approuverait-on en France la
conduite de notre
amiral, c'était peut-être un cas de guerre contre l'Angleterre.
Le désavouerait-on, on s'exposait aux reproches de l'opposi-
tion, et, de plus, l'honneur de la marine française était occa-


508
LES COLONIES FRANÇAISES
promis. Louis-Philippe régnait alors : il aimait la p a i x par
tempérament et par politique. Quand il sut que l'Angleterre
avait été tort irritée par notre prise de possession, il ne songea
plus qu'à ne pas mécontenter ses alliés, et, sans se s o u c i e r de
la f â c h e u s e i m p r e s s i o n que produirait en F r a n c e ce désaveu,
déclara qu'il n'y avait aucune raison p o u r déroger au traité
primitif et par conséquent que Pomaré IV gardait sa souve-
raineté.
Sur ces entrefaites, les intrigues de Pritchard avaient amené
un dénouement inattendu. Pritchard avait r é u s s i à organiser
dans l'archipel une famine factice. 11 avait conseillé a u x insu-
laires de cacher leurs troupeaux dans les montagnes, et à la
reine de chercher un refuge à bord de la goélette anglaise le
Basilic.
De plus, des bandes armées parcouraient le pays. Q u e l -
ques insurgés pris les armes à la main avouèrent qu'ils avaient
agi d'après les conseils de Pritchard. L'amiral fit alors arrêter
et emprisonner le consul. Les matelots chargés de l'arrestation
l'opérèrent avec plus de brusquerie qu'il n'aurait convenu et
eurent le tort d'éventrer les bocaux du missionnaire-pharma-
cien-consul et de ne pas respecter son mobilier. A peine l'ar-
restation de Pritchard fut-elle connue en Angleterre, qu'il y
eut dans tout le pays comme un débordement inouï d'injures
et de réclamations contre la conduite de nos agents. de
Jarnac, notre chargé d'affaires à Londres, écrivit m ê m e à
M. Guizot. alors ministre des affaires étrangères, qu'on était à
la veille d'une r u p t u r e . Que faire? Céder encore ou résister?
En cédant, on flattait l'orgueil anglais et on évitait une g u e r r e ;
mais aussi quelle blessure pour notre a m o u r - p r o p r e et quelle
arme entre les mains de l'opposition! En résistant, on caressait
les préjugés français, mais on s'exposait à une guerre redouta-
ble. Jamais le roi et ses ministres n'avaient été plus e m b a r -
rassés. Par bonheur, le gouvernement anglais ne se souciait
nullement de rompre avec la France. Il fit savoir qu'il se con-
tenterait d'une indemnité pécuniaire et de quelques explications
diplomatiques. Louis-Philippe accepta avec empressement l e
proposition et répondit qu'il accorderait l'indemnité. Res-
tait à la faire voter par les Chambres. Or le compte présenté
par Pritchard était un véritable compte d'apothicaire. L'oppo-
sition avait donc beau jeu pour discuter article par article

TAÏTI
509
la note présentée par le consul, lésé dans ses produits
pharmaceutiques. Un violent débat
s'engagea à la Chambre
des députés. On affecta de voir dans cette concession un acte
de timidité, et la politique du cabinet n'obtint que huit voix
de majorité. L'épithète de Pritchardiste fut appliquée
à t o u s
ceux qui avaient voté cette indemnité.
Pendant qu'à Paris se discutait la question taïtienne, à Taïti
même elle se dénouait brusquement par la force. Les insurgés
étaient entrés en campagne. A Mahaena, quelques centaines
d'entre eux s'étaient installés dans un poste redoutable. Il

fallut pour les en déloger un siège en règle. Quelques mois
plus tard, à Fatahua, on frappa un nouveau coup. Notre double
victoire produisit un tel effet sur les insulaires qu'ils vinrent
tous, les uns après les autres, faire leur soumission. Pomaré IV
elle-même se décida à rentrer dans sa capitale en jurant fidé-
lite à la France. Depuis cette époque, la tranquillité n'a pas été
troublée. Le peuple taïtien a compris ses véritables intérêts
et
s'est sincèrement attaché à nous. La reine s'est habituée à sa
vassalité et contentée des honneurs de la souveraineté, que
d'ailleurs on ne lui ménage pas. En un mot, l'archipel est

soumis, et peu à peu notre influence s'étend sur les îles voi-
sines. Dès 1844 les îles Gambier, et en 1847 deux des îles
Tubuaï se sont rangées volontairement sous notre protectorat;

en 1859, les Tuamotu ont accepté notre suprématie. Ces con-
quêtes pacifiques ont été acceptées par tout le monde. Aussi
personne n'éleva de protestation lorsque le 29 juin 1880, à la
suite d'un accord intervenu entre le roi Pomaré V et le com-
mandant Chessé, une proclamation solennelle déclara que Taïti
et ses dépendances faisaient dorénavant partie de la France.
L'Angleterre elle-même a reconnu la validité de cette annexion

pacifique. Nous sommes aujourd'hui les maîtres incontestés de
toute cette région du Pacifique. Nous n'avons plus d'autres
ennemis que nous-mêmes, ou du moins nos administrateurs,
qui, par leur manie de réglementation, ont failli compromettre
l'avenir de la colonie. Ils avaient éloigné les pêcheurs et les

navires de commerce par des formalités et des taxes vexatoires.
N'exigeaient-ils pas des permisde séjour, et ne forçaient-ils pas
les étrangers débarqués à Papeïti à rentrer en ville à une cer-
taine heure! On conduisait l'île comme un couvent ou plutôt


510 LES COLONIES FRANÇAISES
comme une caserne. En 1861, on a reconnu le danger de ces
mesures arbitraires. Droits de navigation, tonnage, expédition,
permis de séjour et certificat, fout a été supprime d'un seul
coup; mais le port de Papeïti était discrédité, et bien des années
se passeront encore avant que les négociants étrangers on français
aient oublié ces procédés abusifs.
Taïti est néanmoins en voie de progrès. On a fait dans cette
île quelques essais de colonisation sérieuse. Une commission
municipale a été instituée, ainsi qu'un comité d'agriculture et
de nombreuses écoles. On a même fondé une caisse agricole,
qui fait fonctions de caisse de dépôt et d'épargne, et sert
d'intermédiaire aux colons pour l'achat des terres aux indi-
gènes. Il n'y avait en 1865 que 199 hectares mis en culture.
On en comptait 1017 l'année suivante, et 2162 en 1867. Si la
progression a continué, et tout semble l'indiquer, Taïti de-
viendra bientôt l'une des îles les plus florissantes de la Poly-
nésie.
Descendons maintenant dans ces îles. Etudions leur consti-
tution physique, leurs ressources et leurs populations
L'île de Taïti se divise en deux parties inégales bien dis-
tinctes, Taïti proprement dit et la presqu'île de Taïarapu,
reliées entre elles par un isthme de 2200 mètres de largeur.
Chacune de ces parties est à peu près circulaire. De hautes
montagnes, produit d'un soulèvement volcanique, en occupent
le centre. Les pics les plus élevés sont dans Taïarapu le Niu
(1,324 m.), et dans Taïti l'Aorai (2,400 m.), l'Orehana (2,236 m.)
et le magnifique sommet du Diadème, qui, de loin, avec ses
pics déchiquetés, ressemble à une gigantesque couronne. De
nombreuses rivières s'échappent de ces montagnes et bondis-
sent en torrents répandant à flots sous ce beau ciel une fraî-
cheur délicieuse. Les plus importants de ces cours d'eau sont
le Punaruu et le Papenoo. Au centre de l'île, à 430 mètres au-
dessus du niveau de la mer, on trouve le lac Waïpiri, sans
issue apparente vers la mer, et qui sans doute est un cratère
éteint. L'île est entourée par une ceinture de récifs qui s'ou-
vrent à intervalles irréguliers pour former des ports excellents.
Le plus sûr et le plus grand est celui de Papeïti, chef-lieu de
l'île et capitale du protectorat. Le sol de Taïti, pierreux et
dans au sommet des montagnes, argileux sur les plateaux inter-

TAÏTI 511
médiaires, présente dans les vallées et sur les bords de la mer
une épaisse couche de terre végétale. C'est surtout sur la côte
ouest que s'étend cette couche d'humus. Sur la côte est au con-
traire, c'est à peine si une plage étroite a pu se former
çà et là
entre la mer et le pied des montagnes. Cette bande de ter-
rain, propre à toutes les productions tropicales, peut fournir à

l'agriculture une superficie d'environ 25,000 h e c t a r e s . A part
l'étroite ceinture horizontale qui contourne l'île et la bouche
des vallée
s principales, tout l'intérieur est un chaos de mon-
tagnes et de pics dont les pentes ont une inclinaison si exagérée
et une végétation
si touffue qu'elles sont à peu près inabor-
dables.

L'île Moorea, vue de Taïti, est splendide. Les pics bizarre-
ment découpés qui en occupent la partie centrale sont fort
curieux. Un des plus aigus est perforé de part en part, juste

au-dessus de son point culminant. C'est un ancien h é r o s qui,
d'après la légende, a percé le rocher de sa lance. Moorea a
d'excellents ports, entre autres celui de Teavara. Rien de parti-
culier sur la géographie physique des trois dernières îles
taïtiennes; Tetiaroa, Mahitia et Tabuemann sont des îlots

sans importance.
A ces cinq îles, que l'on désigne parfois sous le nom d'îles du
Vent, il nous faut ajouter les îles sous le Vent, Raiatea, Bora-
bora, Tahaa, Huahine et leurs dépendances (30,000 hectares),
car, en mars 1888, le pavillon français a été arboré sur cet

archipel. Cette cérémonie provoqua à Huahine une sanglante
collision, et les esprits ne sont pas encore tout
à fait apaisés;
mais le temps fera sans doute son œuvre.

Quant aux îles Tubuaï, on en compte cinq principales : Rapa
ou Oparo (2,000 hectares), Raivavae, Tubuaï, Rurutu et Rima-
tara. Elles sont encore peu connues, et ne présentent qu'une
importance secondaire.

Comme toutes les contrées tropicales, Taïti et les Tubuaï
ont deux saisons : l'une sèche, d'avril à décembre, qui est la
belle saison, et l'autre pluvieuse, de décembre
à avril : c'est
l'hivernage. La température moyenne est de 23
à 30° centigrades
au-dessus de zéro. Il est peu de pays au monde dont le climat
soit plus agréable. Aussi nos administrateurs coloniaux recher-
chent-ils celte résidence. Peu ou pas d'ouragans, mais de vio-


512 LES COLONIES FRANÇAISES
l e n t s c o u p s de vent et d e s ras de marée d o n t les n a v i r e s , quand
ils a p p r o c h e n t d e s îl es , d o i v e n t se défier. En s o m m e , le c l i m a t
est fort salubre d a n s c e s archipels; et la p o p u l a t i o n euro-
péenne s'y acclimate facilement.
La faune des îles est peu r i c h e . Elle ne présente a u c u n
mammifère p a r t i c u l i e r . Les a n i m a u x domestiques d'Europe y
ont é t é récemment introduits, et leur nombre augmente sensi-
blement. Peu ou point d'oiseaux. L'étranger qui parcourt les
vallées ombreuses de l'île est même étonné du silence complet
qui règne dans les masses épaisses de végétation qu'il traverse.
Quelques phaétons, de petites perruches et des martins-pê-
cheurs sont les seuls habitants ailés de l'intérieur. S u r la plage,
on rencontre quelques hérons et des chevaliers, et dans les bas-
fond smarécageux des canards et des sarcelles. Le cent-pieds et
le scorpion sont les seuls animaux dangereux. Les bois recèlent
aussi des hôtes fort incommodes, cochons sauvages, moustiques
et guêpes. Les huîtres perlières sont nombreuses, et on com-
mence à les exploiter avec u n e prévoyance et des précautions
qui ont manqué jusqu'à présent. Les parcs sont établis sur des
bancs de coraux, où n'existe qu'un léger courant. On tapisse le
fond de sujets ayant la grosseur d'une pièce de cinq francs. Un
an après, les huîtres sont de la grosseur d'une assiette à dessert.
En trois ans, elles deviennent m a r c h a n d e s ; c'est dans celles de
cinq ans que se trouvent les perles du plus bel orient.
Taïti et les îles voisines se prêtent à toutes les cultures tropi-
cales : jusqu'ici toutefois, l'agriculture n'a pas atteint le degré
de perfectionnement auquel elle semble appelée. Un préjugé
trop répandu existe sur la petite quantité des terres que les a r -
chipels polynésiens offrent à la culture, car Taïti elle seule est
plus étendue de 6,000 hectares que la Martinique, et ses n o m -
breuses dépendances lui assurent des développements considé-
rables. La base de la nourriture des insulaires est formée d'ali-
ments végétaux. Elle se compose du fei ou bananier, du tara,
de l'igname et du maiore ou fruit de l'arbre à pain. C o m m e
cultures industrielles nous signalerons cinq matières textiles
qui sont peut-être appelées à un grand développement : 1° la
bourre du coco, qu'on avait jusqu'à présent brûlée, faute de
débouchés; 2° la fibre des tiges et des racines du pandanus, dont
on fait des sacs à sucre et à café, et qu'on emploie même pour

T A Ï T I 513
la fabrication des pâtes à papier; 3° l ' u r t i c a œstuans, recher-
chée pour la confection des filets de pêche; 4° l'hibiscus terres-

tris; 5° le jute, qui a envahi depuis quelques années tous les
chemins de l'Ile.
Il existe deux arbres dans l'archipe. dont la prodigieuse
multiplication a vivement frappé nos économistes : ce sont le
goyavier et l ' o r a n g e r . Le goyavier n'a été introduit qu'en 1815,
mais il pousse avec une étonnante vigueur, et il constitue déjà
des bois touffus. Il couvre les montagnes jusqu'à la hauteur de
600 mètres. Dans les vallées, il atteint presque la taille d'un
arbre. Sa rapide croissance et sa propagation par les animaux
qui se nourrissent de ses fruits commencent à en faire un véri-

table fléau. L'oranger, introduit par Cook en 1774, a rencon-
tré un terrain si propice et un climat si heureux qu'il pousse
aujourd'hui partout et sans culture. Les oranges taïtiennes sont

fort estimées. On les expédie jusqu'en Californie ; à Taïti, on les
achète vingt-cinq francs le mille, et on les revend deux cent
cinquante francs à San Francisco. Les Taïtiens préparent avec

leurs oranges une boisson fermentée, le vin d'orange, dont la
préparation est sévèrement interdite par l'autorité française, à

cause des scènes de débauche et de violence dont elle est l'occa-
sion ou le prétexte.

Parmi les produits végétaux des îles, nous citerons encore le
taunanu et le miro ou bois de rose, l'un et l'autre de première
qualité, le tiairi ou bancoulier, l ' a r b r e à pain, le cocotier, le
bois de fer et le sandal. En résumé, bien que riche et puissante,
la végétation est peu variée, mais les essences utiles et les
fruits savoureux s'acclimatent facilement.

Ces diverses productions suffisent largement aux besoins de la
population et alimentent un commerce d'échanges qui ne peut
que grandir avec le temps,au furet à mesure qu'augmenteront
les débouchés.

Après Taïti, étudions les Taïtiens. Ils font partie de la grande
famille océanienne, qui se distingue par une teinte cuivrée, par
la beauté des formes, par une taille au-dessus de la moyenne,
et une expression de visage assez douce, à moins qu'ils ne se
donnent par le tatouage une laideur factice. Ils se disent issus
de la famille Mahori ou Mahoi, et, en effet, se reconnaissent

entre eux à la première vue et aux premières paroles. Quelle
CAFFAREL. 33

514 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
est leur patrie originaire? On a cru longtemps que les vents
alizés, qui soufflent de l'est, les avaient jetés d'Amérique sur
l'archipel, mais les traditions indigènes s'accordent à repré-
senter l'ouest comme le berceau de leur race, et il est bien plus
probable qu'ils ont obéi aux vents d'ouest, qui régnent dans ces
mers par séries de trois à quinze jours.
La population taïtienne a été estimée très diversement par
les navigateurs qui ont visité cet archipel. Cook la portait en
1774 à 240,000 â m e s ; le missionnaire Wilson en 1797 ne comp-
tait plus que 16.000 individus; en 1829, u n nouveau recense-
ment donna 9,969 habitants, et le plus récent, celui de 1870,
qui paraît opéré dans des conditions toutes spéciales d'exacti-
tude, a produit le chiffre de 16,142. Où donc est la vérité? Le
chiffre de Gook est évidemment exagéré. A l'arrivée des b â t i -
ments anglais, les Taïtiens se transportaient à leur suite sur
tous les rivages, afin de jouir plus longtemps d'un spectacle si
nouveau pour eux, et l'amiral a pris pour la population d'un
simple district les habitants de l'île presque tout entière. On a
prétendu que la fréquence des infanticides, des guerres et des
épidémies avait diminué la population dans des proportions
considérables; mais les infanticides n'ont jamais été q u ' u n e
exception; les guerres n'ont pas dû être fort meurtrières, puis-
qu'on ne se battait que de loin, et que le parti vaincu trouvait
son salut dans une prompte fuite. Restaient, il est vrai, les épi-
demies, et il est certain que la dyssenterie et les maladies de
poitrine ont fait de nombreuses victimes. A Taïti, comme par-
tout où la race européenne s'est trouvée en contact avec des
races indigènes plus faibles, l'apparition des blancs leur a été
mortelle. Néanmoins l'équilibre commence à se rétablir : les
g u e r r e s ont cessé; à l'infanticide et aux désordres de tout genre
a succédé l'influence moralisatrice du christianisme. Les épidé-
mies sont plus étudiées ou mieux soignées. Malgré ces progrès,
le recensement de 1896 ne donnait pourtant que le chiffre
de 11,191.
Ces Polynésiens ont de tout temps frappé les navigateurs par
leur grâce et leur amabilité. Au temps de Cook et de Bougain-
ville, cette amabilité descendait jusqu'aux dernières complai-
sances, et l'île ne méritait que trop le nom de Nouvelle-Cythère.
Les mœurs se sont de nos jours en partie réformées, mais ce

T A Ï T I 515
nid de verdure et de parfum cache toujours de séduisantes
sirènes, au langage cadencé, aux manières enchanteresses, ne
vivant que pour le plaisir. Elles portent des robes montantes
aux vives couleurs, semblables à des peignoirs, qui flottent
librement autour d'elles. Leurs noires tresses sont ornées de
fleurs, ou de gracieux panaches dont elles aiment à s'ombra-

ger. Les hommes se ceignent les flancs et les jambes d'une
pièce de cotonnade nommée le pareu, et portent sur leur torse
une chemise de confection européenne dont les pans flottent à
l'air. Ce sont ces vigoureux et beaux athlètes dont Look, Lesson
ou Dumont d'Urville ont si bien tracé le portrait.

Le paganisme a presque entièrement disparu des îles Taïti et
Tubuaï, et sans violence ni persécution. Protestants et catho-
liques se partagent les consciences. Les catholiques ont pour
eux les faveurs administratives et les protestants l'autorité du
fait accompli et le droit de premier occupant; mais une égale
tolérance règne entre les ministres des deux communions, qui,

depuis que la question politique est tranchée, n'ont plus entre
eux d'autre rivalité que celle du bien. Voici comme, avant l'an-
nexion de 1880, était administré l'archipel :

Le gouvernement était partagéentre la royauté indigène et le
Protectorat français, qui résidaient tous deux à Papeïti. Le Protec-
torat français s'était réservé les relations extérieures et partageait
avec la royauté les relations intérieures; mais, par la force
des choses, la France exerçait la réalité du pouvoir, dont le sou-

verain indigène ne conservait que les apparences. Les diverses
îles formaient une assemblée constituée par les trois éléments

suivants : députés élus pour trois ans par le suffrage u n i -
versel;
chefs de district; juges. L'assemblée était convoquée
par une ordonnance de la reine et du commissaire français. Le
territoire était partagé en districts, et la population groupée en
villages. Chaque insulaire était tenu de posséder une case propre
et salubre. Aujourd'hui les Taïtiens sont devenus purement et
simplement nos compatriotes.
Les conséquences de ces institutions politiques et sociales
sont manifestes sur l'état intellectuel de cette société. A vrai
dire, les Taïtiens sont plus civilisés que beaucoup d'Européens,
et on ne continue à les appeler sauvages qu'en vertu d'une
convention. Ils ont. adopté nos usages et nos coutumes : ils


516 LES COLONIES FRANÇAISES
adorent notre Dieu, ils balbutient notre langue; ce sont les
Français de la Polynésie. N'est-ce pas notre droit et notre
devoir de pousser la ressemblance jusqu'à ses dernières
limites, et de créer dans ces lointains parages une véritable
France océanienne?
2 ° Le s T u a m o r u et Gambier.
Les îles Tuamotu et Gambier sont situées à l'est de Taïti. On
les divise en deux groupes, les Tuamotu au nord-ouest et les
Gambier au sud-est. Les Tuamotu ont longtemps porté le n o m
de Pomotu, ce qui veut dire en polynésien les îles soumises;
mais les insulaires, quand ils ont accepté le protectorat de la
France, ont protesté contre cette dénomination, qui leur rappe-
lait d'odieux souvenirs de servitude, et demandé à donner à
leur archipel le nom de T u a m o t u , qui veut dire îles lointaines.
Le gouvernement s'est empressé d'accéder à cette demande,
et désormais la dénomination de Pomotu n'a plus de raison
d'être. Parfois encore, on appelle ces îles Basses ou Dange-
reuses.
Cette qualification leur conviendrait mieux, car elles
s'élèvent très peu au-dessus du niveau de la mer, et de plus
sont protégées par u n e muraille de dangereux récifs. Quant
aux îles Gambier, elles furent ainsi nommées par le capitaine
anglais Wilson, qui les visita en 1797 et leur donna le nom de
Gambier, en l'honneur de l'amiral, fervent protecteur des mis-
sions de Londres, qui avait organisé l'expédition. On les appelle
encore îles Mangarewa, du nom de la principale du g r o u p e .
Les Tuamotu sont au nombre de 79. Voici leurs noms :
Matahiva, Makatea, Tikahau, Rairoa, Arutua, Kaukura, Niau,
Oahe, Apotaki, Manihi, Toau, Fakarava, Anaa, Aratiku, Faaite,
Kauehi, Takapoto, Hereheretue, Takaroa, Raraka . Tahanea,

Tuiaro, Tikei, Motutunga, Katiu, Tepoto, Tuanake, Hiti, Mukemo,
Haraiki, Anuanuraro, Marutea, Taenga, Reitoru, Nukutipipl,
Nihiru, Rikueru, Tekokoto, Raroia, Marukau, Ravahere, Takume,
Nengonengo, Rekareka, Tauere, Teiopoto, Manuhangi, Napuka,
Angatau, Hao, Aamann, Paroa, Tematangi, Pinaki, Fakahina,

Pukararo, Pukarunga, Akiaki, Vanavana, Vairaatea, Pukapuka,
Vahitaï, Nukutavake. Ahunui, Vahitai, Tatatorou, Turela, Te-

LES TUAMOTU ET GAMBIER 517
takotepoto, Anaaiti, Morane, Pukaruka, Tenararo, Maturevavao,
Nomia, Natupe, Tenarunga, Maria, Merutea
et Timoe. La plus
importante est Anaa. Viennent ensuite Rairoo, Fakarava,
Raroia, Hao et Vairaatea. Les autres ne sont que des îlots sans
importance; plusieurs d'entre elles sont même inhabitées.

Elles s'étendent sur une longueur de 2000 kilomètres et une
largeur de 1,200. Les Gambier sont au nombre de six. Cinq
d'entre elles : Mangarewa, Aukena, Okamaru, Akakawitaï et Ta-
rawaï,
forment comme un cercle qui circonscrit un lagon inté-
rieur de 18 000 hectares. La sixième, l'île Crescent, est en de-
hors du groupe.

Ces deux archipels appartenaient jadis à un continent que les
feux souterrains submergèrent en partie sous les eaux. Les
îles, qu'épargna le cataclysme, étaient sans doute les sommets
des montagnes de cette terre disparue. Aucune d'elles n'est
importante comme superficie. On dirait des cratères dont la
crête émerge seule au-dessus des eaux, mais qui sont battus
des deux côtés par les flots de la mer : en effet, elles présentent
d'ordinaire une forme circulaire et entourent un lagon inté-
rieur. Escarpées et inabordables du côté de la mer, elles n'of-
frent aucun mouillage, tandis qu'elles s'abaissent en pente

douce du côté du lagon, ce qui semblerait indiquer un affais-
sement dans cette direction. De temps
à autre se dresse encore
une haute cime, comme par exemple le mont Duff à Manga-
rewa ; mais ces derniers vestiges de l'ancien continent s'effon-
drent peu à peu et disparaîtront un jour ou l'autre. Presque

toutes ces îles sont protégées au large par un récif madrépo-
rique qui forme comme une digue continue. De temps à autre,
ces murailles de corail offrent des passes praticables pour les
navires de toute grandeur. D'autres donnent accès seulement

à de petits navires. Plusieurs îles n'ont pas de passes même
pour les embarcations, qu'on est alors obligé de porter sur le
récif afin de les faire pénétrer dans le lagon intérieur, opéra-

tion toujours difficile à cause de la violence des vagues. Ces
récifs extérieurs se reconnaissent de loin à la blanche nappe

d'écume qui bouillonne dans les brisants. La nuit, le roule-
ment sinistre de la vague les annonce. D'impétueux courants y
précipitent les navires. Dans ces parages difficiles, on ne peut
avancer qu'avec la plus grande précaution et la sonde à la

main.

518 LES COLONIES FRANÇAISES
Les Tuamotu et les Gambier sont infertiles. Les seuls arbres
qui s'y développent en toute liberté sont les cocotiers et les pan-
danus, qui, par leur végétation active et touffue, constituent
d'impénétrables fourrés. Les cocotiers ont un redoutable en-
nemi, un crabe terrestre, muni de fortes pinces, et très friand
de noix. Ces noix servent de base à la nourriture des insu-
laires. Ils en extraient de l'huile, mais par des procédés très
primitifs, en râpant les noix avec des lames de fer dentelées,

puis en pressant avec la main les pulpes, qui ont, au préalable,
fermenté deux ou trois semaines dans des réservoirs spéciaux.
Les tourteaux sont utilisés pour la nourriture du bétail ou de
petits chiens comestibles : on les convertit encore en engrais.

Avec l'huile de coco et la pèche, la seule industrie de l'ar-
chipel est celle de la nacre et des perles. Sur les rochers qui en-
tourent l'archipel vivent et se développent de nombreuses huî-

tres perlières; on les nomme des pintadines; leurs coquilles
produisent une belle nacre fort estimée. Les insulaires vont les
chercher en plongeant jusqu'à vingt et trente mètres sous l'eau.

Comme elles adhèrent fortement au roc ou sont enfoncées dans
le sable, plusieurs plongeons sont nécessaires pour les déta-
cher. On les pêche de janvier à avril. On a soin d'exploiter les
bancs les uns après les autres, pour laisser aux coquilles le
temps de grossir. Sept années sont nécessaires pour atteindre

leur entier développement. Les perles obtenues se divisent en
quatre catégories : la première comprend les perles régulières

et sans tache, la seconde les perles rouges et blanches, la troi-
sième les perles baroques, avec taches, et la quatrième les chi-

cots de perles.
Les Tuamotu et les Gambier n'ont, à vrai dire, pas d'his-
toire. Les Tuamotu dépendaient autrefois de Taïti, et ont re-
connu notre protectorat, quand nous l'avons imposé à la reine
Pomaré. En 1836, des missionnaires de Picpus avaient débarqué
dans l'archipel, alors peuplé d'anthropophages. Après bien des
difficultés, ils réussirent à convertir les insulaires au catholi-
cisme, malgré les efforts des Mormons, accourus pour les rendre
à la barbarie. Ces néophytes ont la foi du centenier. Parfois ils

traversent à la nage les détroits qui séparent les îles pour venir
entendre la messe. Les Gambier, découvertes en 1797 par Wil-
son et visitées en 1826 par Beechey, passaient pour nourrir une

L E S T U A M O T U E T G A M B I E R
519
population féroce et inhospitalière, toujours disposée à atta-
quer et à piller les navires. Ce fut un capitaine chilien, Mauruc,
qui les initia
à la civilisation. Il les constitua en royaume indé-
pendant. 11 leur donna même un drapeau national, que trouva
Dumont d'Urville en 1838, quand il visita l'archipel; niais
cette tentative avorta. En 1834 débarquaient à Mangarewa les
futurs maîtres de l'île, les Pères de Picpus, Garret, Murphy et
Laval. Bien accueillis par les insulaires, qui poussèrent les
devoirs de l'hospitalité jusqu'à leur offrir des compagnes, que
ces Révérends eurent de la peine
à refuser, ils réussirent à se
rendre indispensables, d'abord en soignant et en guérissant
quelques malades, puis en prouvant aux insulaires, par leur
enseignement, la supériorité du catholicisme sur les coutumes
sanguinaires et les superstitions, qui avaient jusqu'alors formé
comme le fond de leur culte national. Le roi des îles se conver-

tit le premier. Ses sujets imitèrent l'exemple de cet autre
Clovis. Dès lors, les Pères de Picpus exercèrent une autorité
qui peu à peu se convertit en tyrannie politique et surtout en
exploitation commerciale. Ils eurent la prudence de conseiller

aux insulaires de demander le protectorat de la Fiance. L'ami-
ral Dupetit-Thouars envoya en effet en 1843 la frégate la
Charte, com
mandée par le capitaine Penaud, prendre posses-

sion de l'archipel. Le 12 décembre 1844, son successeur,
l'amiral Buat, déléguait le Père Lianon comme son repré-
sentant dans l'archipel, et, dès ce moment, les Pères de Picpus

ajoutèrent à l'autorité morale dont ils jouissaient déjà le titre
de délégué officiel de la France.

Il paraîtrait que leur domination n'a pas été exempte d'arbi-
traire. A diverses reprises, des plaintes se sont élevées, non pas
de la part des insulaires, qui obéissent aveuglément, mais de la
part des résidents européens, qui s'indignaient de les voir
traités
en esclaves et exploités à outrance. La question fut
même portée à la tribune. S'ils ont rencontré des détracteurs,

les maîtres ecclésiastiques de l'archipel ont également trouvé
des partisans. Rien encore n'a été résolu. Un l'ait seulement se
dégage, et il est lamentable, la rapide disparition des insu-
laires. Faut-il l'attribuer à la phthisie, qui les décime, aux

travaux excessifs qu'on leur impose, ou bien encore à l'abus
des vœux de célibat imposés par les Pères? Il est bien difficile,

520 L E S C O L O N I E S F R A N Ç A I S E S
à pareille distance, et avec si peu de renseignements, de
démêler le vrai du faux : toujours est-il qu'on ne compte plus
aujourd'hui dans les îles Gambier que 2,000 à 2,500 âmes. La
population des Tuamotu parait plus considérable : on l'évaluait
en 1880 à 4,775 âmes.
3° Les îles Marquises.
L'archipel des Marquises est situé à 250 lieues au nord-est de
Taïti. Il se compose de onze îles distribuées en deux groupes
éloignés l'un de l'autre de vingt-cinq lieues. Le groupe sud-est
ou du vent est plus spécialement désigné sous le nom de Mar-
quises de Mendoza,
ou simplement de Marquises; ce fut l'Espa-
gnol Mendana qui leur donna ce nom, en l'honneur de la vice-
reine du Pérou, quand il les découvrit en 1595. Il comprend les
cinq îles de Tanata, Hivaoa, Fatuhuku, Fatuhiva et Motane. Le
groupe nord-ouest, ou de la Révolution, ou de Washington, com-
prend les six îles de Nukuhiva, Hapu, Hanka, Hatutu, Eiao,
Motuiti. Comme ces îles ont été visitées par tous les naviga-
teurs de différentes nations envoyés en voyages d'exploration
depuis un siècle, Cook, Ingraham, Marchand, Porter, Krusen-
stern, Dumont d'Urville, etc., elles ont souvent changé de nom,
chacun de ces explorateurs se croyant le droit et le devoir de
leur imposer une dénomination nouvelle. La France en a pris
définitivement possession en juin 1842, presque au moment où
elle s'établissait à Taïti, et dès lors les appellations géographi-
ques se sont fixées. Les insulaires, qui tenaient à leur indépen-
dance, nous ont d'abord résisté, mais ils reconnurent bientôt
leur impuissance et s'habituèrent à notre domination. Quel-
ques hommes de police et cinq ou six résidents français suffi-
sent aujourd'hui à maintenir cette population, dont on avait
exagéré la sauvagerie.
Vues du large, les Marquises ressemblent à des cônes
abrupts, tombant à pic dans la mer, d'une hauteur moyenne de
3 à 400 mètres. Au-dessus de cette première ligne de falaises,
presque droites, s'élèvent, dans un confus entassement, des pics
mamelonnés, séparés par de profondes vallées. Le plus élevé de
ces pics, celui de Nukuhiva, atteint 1,178 mètres de hauteur.
Tout le pays fut jadis bouleversé par des volcans ; on dirait que

LES ILES MARQUISES 5 2 1
les îles ont été brusquement fendues et séparées par une force
irrésistible. Tout démontre l'action des feux souterrains, les
falaises presque droites, l'identité des roches, la forme géné-

rale des montagnes et jusqu'à la couleur du terrain. Le sol est
si tourmenté et tellement raviné qu'il est à peu près impos-
sible d'établir des communications par terre d'une vallée à
l'autre : c'est la mer qui sert de route.
Le climat de l'archipel est sain. La température moyenne est
de 28° pendant le jour et de 20° pendant la nuit. Le vent du
large, qui souffle tant que brille le soleil, et la brise de terre,
qui s'élève dès que commence la nuit, maintiennent cette

égalité de température. Les saisons sont peu tranchées. Les
pluies tombent pourtant de préférence de juin à septembre.

Le sol des îles est fertile. Larbre à pain, qui constitue le
fond de la nourriture des insulaires, s'y développe en liberté.
Sur les flancs des montagnes poussent d'épaisses forêts de hau,
qui donne un bois jaune et rouge, de mio ou bois de rose, de
toa ou bois de feu. Plus près de la mer, on trouve le cocotier,

le bancoulier, le santal et le temanu, qui sert pour l'ébénis-
terie. L'oranger, introduit depuis peu, semble devoir réussir.
Parmi les arbrisseaux, nous citerons le goyavier et le mimosa,
l'un et l'autre trop envahissants, le rocouyer, le bananier,
l'ananas, la patate, le tabac, le basilic et Je coton. Les essais de
culture du coton, encouragés par le gouvernement, n'ont
donné que des résultats peu satisfaisants.

Les animaux les plus répandus sont les porcs et les moutons.
Les bœufs, introduits par les missionnaires, vivent presque à
l'état sauvage. Les chèvres, que l'Américain Porter essaya d'ac-
climater en 1813, se sont fort multipliées. Les oiseaux sont rares,

comme dans toutes les îles polynésiennes; mais on en trouve
néanmoins, des paille en-queue, des frégates, et surtout de la
volaille. Les insectes ne sont pas nuisibles, à l'exception du

nono ou moustique, fort désagréable pour les nouveaux débar-
qués. Les poissons sont très variés et nombreux. Les insulaires
poursuivent avec acharnement sur leurs rivages les requins et

les marsouins, dont ils recherchent les dents pour en faire des
colliers ou d'autres ornements.
Les Marquisans sont de beaux hommes, grands, bien faits ;
leur peau tire sur le brun clair ; elle disparaissait jadis sous les

522 LES COLONIES FRANÇAISES
dessins compliqués du tatouage; mais, peu à peu, à notre con-
t a c t é e s vêtements européens remplacent ces ornements bar-
bares. Les Marquisans n'ont pas encore renoncé au langouti qui
leur ceint les reins, mais ils se couvrent d'une chemise, sauf
quand ils travaillent. On a remarqué qu'ils n'avaient jamais
d'
emboppoint, que leurs jambes étaient un peu arquées en de-
dans, et que leurs pieds étaient larges. Cela tient aux marches
fréquentes qu'ils sont obligés de faire, pieds nus, sur des crêtes
étroites. Leurs femmes sont jolies plutôt que belles. Elles ont le
teint clair et les extrémités délicates. Elles portent leurs che-

veux ondés. Le tatouage qu'elles dessinent au coin des lèvres
leur donne un air mutin et provocant. Ces Polynésieus appar-
tiennent donc à une belle race. Quand ils ont revêtu leur grand

costume, avec leur tatouage et leurs ornements variés, ils ont
une physionomie très originale. Ces ornements se composent
du pava, sorte d'aigrette blanche, du keihohio, collier en dents
de marsouins, du tua, aigrette droite fabriquée avec les plumes

du paille-en-queue, du tavaha ou éventail semi-circulaire, de
boucles d'oreilles et de bracelets.

Les Marquisans sont doux et indolents. Ils exercent avec gé-
nérosité les devoirs de l'hospitalité. Chaque étranger peut entrer
dans leurs cases, s'asseoir sur leurs nattes, prendre part au re-
pas de la famille, et même faire ses provisions de poisson ou
de popoï, pâte fermentée du fruit de l'arbre à pain, et les Mar-
quisans le laisseront libre ; à peine, s'ils lui demanderont son
nom. Il est vrai que ces mœurs patriarcales tendent à disparaî-
tre, depuis qu'ils ont appris les avantages du commerce. Taci-
turnes et peu communicatifs, ils se contentent de regarder en
souriant les Européens. Ce sourire, pour beaucoup d'entre eux,

est devenu habituel. Peut-être s'en servent-ils pour dissimuler
leurs sentiments. Intelligents et adroits, pleins de patience, ils
savent fabriquer avec les bois de leur île des sculptures et des
ornementations compliquées. Jadis, ils se servaient d'instru-
ments en pierre; mais ils ont vite appris l'usage du fer. Ils ont
une aptitude spéciale pour les travaux de charpentage. Leurs

baleinières, construites à l'imitation des nôtres, sont excellentes
On commence à les rechercher dans toute la Polynésie. Les
Marquisans sont de grands enfants qui n'éprouvent pas des
besoins, mais plutôt des désirs, et qui veulent à tout prix satis-


LES ILES MARQUISES 523
faire ces désirs. Les négociants européens abusent de cette ingé-
nuité pour leur vendre à des prix exorbitants des malles,
des parapluies, du savon, des allumettes, des vêtements hors

d'usage et mille autres superfluités.
Les Marquisans reconnaissent l'autorité du chef de la tribu.
Ces chefs étaient jadis fort nombreux. La nature du pays, séparé
en vallées fort isolées, favorisait la multiplicité de ces domina-
tions locales. Ces chefs étaient héréditaires; les femmes étaient

aptes à succéder. Les insulaires finirent néanmoins par recon-
naître l'autorité de chefs supérieurs. A l'heure actuelle, il n'en
existe plus que trois dans l'archipel, à Hapu, à Tanata et à
Nukuhiva. Dans cette île, le pouvoir est exercé par la reine
Vaekehu, grande amie de la France. Les chefs ne diffèrent de
leurs sujets que par quelques ornements. Leurs pouvoirs ne

sont librement exercés qu'en cas de guerre, ou lorsqu'ils orga-
nisent des fêtes religieuses. Depuis l'occupation française, ils
sont devenus nos agents. Quelques-uns d'entre eux ont accepté,
sans la moindre répugnance, les fonctions de mutoï ou gendarme
indigène. Aussi bien l'ordre le plus parfait règne depuis long-
temps dans l'archipel. Le résident français rend-il quelque or-
donnance nouvelle, de simples affiches appliquées sur les arbres
de la plage ou des avis portés aux chefs par les mutoïs suffisent
pour prévenir les intéressés. Il n'y a jamais ni protestations ni
résistance. Le vrai maître de l'archipel est le résident français,

d'ordinaire un lieutenant de vaisseau, qui réunit les attributions
tes plus diverses, puisqu'il est à la fois ordonnateur des dépenses,
commissaire de l'inscription maritime, consul, juge de paix,
ingénieur, commandant de la force armée et officier de l'état
civil. Ces dernières fonctions ne sont pas fort aisées à remplir,

à cause de la singulière constitution de la famille. L'enfant qui
naît n'appartient pas en effet à son père et à sa mère. C'est une
tierce personne qui l'adopte ou qui l'achète, et qui devient son

père légal. L'enfant vient-il au monde, il tète sa mère cinq ou
six mois, puis on le sèvre et on le remet à sa famille légale. La
vraie mère verse bien quelques larmes; mais elle se console vite
en mangeant le cochon qu'elle a reçu eu échange du fruit de
ses entrailles. Quant à l'enfant, il fait si bien partie de sa fa-
mille d'adoption, qu'il oublie tout à fait sa famille naturelle,
indifférence qui du reste devient vite réciproque. De là mille


524 LES COLONIES FRANÇAISES
difficultés p o u r é t a b l i r n o r m a l e m e n t les r e g i s t r e s de l'état
c i v i l .
La p r o p r i é t é n ' e s t p a s é t a b l i e p l u s r é g u l i è r e m e n t q u e la
f a m i l l e . En effet, t o u t le m o n d e est p r o p r i é t a i r e et p e r s o n n e
n e l'est. En d r o i t , telle ou telle vallée a p p a r t i e n t à u n chef,
q u i e n c o n c è d e d e s p a r c e l l e s , m a i s j a m a i s à t i t r e définitif. Les
p o s s e s s e u r s d u sol p e u v e n t l é g a l e m e n t , e n ê t r e e x p u l s é s . En
fait, ils s o n t a s s u r é s d e r e s t e r s u r le s o l q u ' i l s o n t f é c o n d é , c a r
les c h e f s , p r o p r i é t a i r e s l é g a u x , t o u t e s les fois q u ' i l l e u r p r e n d
f a n t a i s i e d e t r a n s m e t t r e o u d ' a l i é n e r l e u r s d r o i t s , o n t g r a n d
soin d e s t i p u l e r q u e les a n c i e n s h a b i t a n t s r e s t e r o n t s u r la
t e r r e o ù ils a v a i e n t l ' h a b i t u d e de v i v r e , et c e t t e c o n v e n t i o n
est t o u j o u r s s c r u p u l e u s e m e n t o b s e r v é e . Il est v r a i d e r e c o n -
n a î t r e que la l é g i s l a t i o n f r a n ç a i s e c o m m e n c e à ê t r e a d o p t é e
p a r les i n s u l a i r e s , et q u ' à ce r é g i m e m a l assis d e p r o p r i é t é
c o l l e c t i v e s e r a s u b s t i t u é q u e l q u e j o u r l e s e u l r é g i m e é q u i t a b l e ,
c e l u i d e la p r o p r i é t é i n d i v i d u e l l e .
Il n o u s f a u d r a s i g n a l e r d e s p r o g r è s i d e n t i q u e s p o u r la r e l i g i o n .
Les M a r q u i s a n s é t a i e n t p a ï e n s . I l s c o m m e n c e n t à se c o n v e r t i r
a u c a t h o l i c i s m e . Ils c r o y a i e n t à d e s p u i s s a n c e s néfastes, à T u p a ,
le p è r e d e s d i e u x , q u i n e sait q u e p u n i r o u d é t r u i r e , à T i k i ,
l ' i n v e n t e u r d u t a t o u a g e , a u x r e v e n d a n t s et a u x s o r c i e r s . I l s
c r o y a i e n t s u r t o u t a u x tabous, c ' e s t - à - d i r e à c e r t a i n e s i n t e r d i c -
t i o n s , q u ' i l s n e p o u v a i e n t v i o l e r s a n s s a c r i l è g e . De ces t a b o u s ,
les u n s é t a i e n t é c o n o m i q u e s , q u a n d il s ' a g i s s a i t d ' e m p ê c h e r la
d e s t r u c t i o n t r o p r a p i d e p a r e x e m p l e d e l ' a r b r e à p a i n o u des
c h è v r e s , o u d e s p o i s s o n s d e t e l l e o u telle p l a g e ; les a u t r e s
é t a i e n t f o n d é s s u r l a s u p e r s t i t i o n : a i n s i les f e m m e s , à l ' é p o q u e
d e la m e n s t r u a t i o n , é t a i e n t c o n s i d é r é e s c o m m e i m p u r e s ; il
é t a i t d é f e n d u d e c o u p e r les c h e v e u x d ' u n e n f a n t o u d e t o u c h e r
le d e s s u s d e sa t ê t e ; enfin d ' a u t r e s t a b o u s é t a i e n t p o r t é s p a r
r e s p e c t s u r les cases d e s m é d e c i n s , d e s e m b a u m e u r s , d e s a r t i s -
t e s e n o r n e m e n t s , s u r les s é p u l t u r e s p r o v i s o i r e s , et s u r les e n -
d r o i t s c o n s a c r é s a u x festins a u t h r o p o p h a g i q u e s . Les M a r q u i s a n s
e n effet é t a i e n t et s o n t e n c o r e a n t h r o p o p h a g e s . Ils n e m a n -
g e a i e n t , il est v r a i , q u e les p r i s o n n i e r s d e g u e r r e , et e n c o r e les
c o m b a t t a n t s et les p r ê t r e s s e u l s p r e n a i e n t - i l s p a r t à ces a b o m i -
n a b l e s r e p a s . De p l u s , a u c u n E u r o p é e n n ' a j a m a i s été v i c t i m e
d e c e t t e c o u t u m e b a r b a r e . T o u j o u r s e s t - i l q u ' e l l e s u b s i s t a i t ,

LES ILES MARQUISES
5 2 5
mais elle a diminué sensiblement depuis la prise de possession
de la France et devient plus rare d'année en année. L'adminis-
tration la combat par tous les m o y e n s moraux et matériels en
son pouvoir.
Le plus efficace de ces moyens a été l'introduction et la pro-
pagation du catholicisme. C'est en 1838 que les premiers mis-
sionnaires s'établirent dans la baie de Vaitahu, dans l'île Tanata.
Forcés d'évacuer cette position à deux reprises, en 1849 et en
1855, ils ne renoncèrent pas à la partie, et recueillirent enfin
les fruits de leur constance. A Vaitahu, à Taiohae et Hatiheu,
dans Nukuhiva, à Hakakau dans Hapu, à Puaman, dans Hivaoa,
ils ont fondé des établissements prospères. 3,000 Marquisans
sont aujourd'hui convertis au catholicisme, c'est-à-dire que la
moitié de la population a renoncé à ses impures doctrines
pour adopter notre culte et par conséquent se rapprocher de
nos institutions et de notre civilisation. Aussi bien il n'est que
temps de faire de ces Polynésiens des Français, car leur nom-
bre décroît d'une façon inquiétante. Du temps de Mendana, de
véritables armées se portaient a u - d e v a n t des Espagnols.
Au XVIII siècle, la population de l'archipel était évaluée à
e
80,000 âmes. Porter, en 1813, conduisait au combat 5,000 guer-
riers alliés. En 1855, le recensement officiel ne donnait plus
que 11,900 âmes, celui de 1872, 6,097, et celui de 1876, 5,775.
On a voulu attribuer cette décroissance à des causes multiples :
aux guerres intestines, mais elles ont cessé; à la famine, mais
il n'y en a pas eu dans l'archipel depuis 1820; aux maladies
vénériennes, mais elles se guérisssent facilement dans l'ar-
chipel. Ne vaudrait-il pas mieux expliquer ce lamentable
anéantissement d'une race par l'abus des boissons fermentées,
qui engendrent si facilement la phtisie, et surtout par cette
loi inéluctable de la concurrence vitale qu'on est bien obligé
d'admettre, à moins de se heurter de parti pris contre la
réalité? Jusqu'à présent, ce n'est pas l'élément étranger qui
a comblé les vides. A peine compte-t-on quelques Euro-
péens dans l'archipel; mais ce sont des déclassés, sans nationa-
lité, paresseux et ivrognes, parasites des chefs, dont la p r é -
sence est dangereuse plutôt qu'utile. En 1850, Nukuhiva avait
été désignée comme lieu de déportation politique. Jusqu'en 1854,
elle fut affectée aux insurgés de Lyon. La population française

526 LES COLONIES FRANÇAISES
atteignit alors le chiffre de 500 âmes; mais, après l'amnistie,
l'établissement ne fut plus conservé que pour maintenir l'hon-
neur du pavillon. Dans ces dernières années, quelques Chinois
s'établirent dans l'archipel. Ils s'y plurent et y furent les bien-
venus ; mais ce sont des hôtes dangereux, et peut-être n'est-il
que temps de faire appel à des colons sérieux et honnêtes,
disposés à adopter les Marquises comme leur véritable patrie.
L'aire commerciale des Marquises est aujourd'hui bornée à
un trafic local et à un cabotage d'île en île sur pirogue ; mais,
lorsque sera percé l'isthme de Panama, l'archipel deviendra un
point de relâche important, car les navires trouveront de sûrs
abris dans de nombreux mouillages qui deviendront aisément
des ports. Si donc les Marquises constituent, pour le moment,
la plus modeste de nos possessions, nul ne peut encore prévoir
l'avenir qui leur est réservé.
4° L'archipel néo-calédonien.
A. — Géographie historique.
La Nouvelle-Calédonie n'appartient à la France que d e -
puis 1853. De douloureux et sinistres événements ont tout à
coup appelé l'attention sur cette lointaine province de notre
domaine colonial. Ainsi qu'il arrive d'ordinaire dans notre
pays, toutes les fois qu'une question politique est en jeu, la
Nouvelle-Calédonie a rencontré des détracteurs passionnés et
des admirateurs forcenés. A entendre les uns, c'était u n pays
maudit et désolé. D'après les autres, c'était un véritable Eden.
La polémique a été d'autant plus vive que, sauf d'honorables
exceptions, on n e connaissait pas le pays dont on discutait
avec tant de chaleur les mérites ou les inconvénients. Essayons
de substituer quelques notions précises à des allégations erro-
nées.
On appelle Nouvelle-Calédonie un archipel océanien situé
à peu près aux antipodes de la France, à l'est de l'Australie, au
nord de la Nouvelle-Zélande, à l'ouest et au sud des Nouvelles-
Hébrides et des Salomon.
Le premier navigateur qui ait fait connaître cette île est l'il-
lustre Cook. Il la rencontra en 1774, dans son second voyage
autour du monde, et, comme il trouva entre les montagnes qui

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 527
la parcourent et celles de l'Ecosse u n e certaine ressemblance,
il lui donna le nom ancien de l'Ecosse, Caledonia, la baptisant
ainsi d'un nom peu en harmonie avec le climat et la végétation
des tropiques. Depuis 1774, les principaux faits historiques se
rattachant à l'île sont les suivants : en 1788, la visite que dut y
l'aire notre infortuné Lapérouse après avoir quitté Botany-Bay.
Ou n'a pas, il est vrai, trouvé de traces de son passage dans
l'île, mais on sait qu'il se perdit non loin de là, à Vanikoroo
En 1792, exploration tentée par d'Entrecasteaux et Huon de
Kermadec à la recherche de Lapérouse. La Nouvelle-Calédonie
fut alors visitée et en partie reconnue. Beautemps-Beaupré,
géographe de l'expédition, en dressa la première carte. Le na-
turaliste Labillardière en décrivit les productions. L'un et
l'autre dépeignaient la Nouvelle-Calédonie comme u n pays
enchanteur. Les mœurs douces et polies des habitants étaient,
à les en croire, une preuve nouvelle des théories de Rousseau
sur la supériorité de l'état de nature. Les Canaques ont singu-
lièrement démenti cette description fantaisiste. De 1792 à 1827,
l'île ne fut plus visitée que par des négociants anglais, qui ve-
naient prendre à la côte de précieux chargements de bois de
santal. En 1827, Dumont d'Urville fit à la Nouvelle-Calédonie
d'importants travaux hydrographiques et reconnut notam-
ment les îles Loyalty. Quatre des plus grands navigateurs m o -
dernes ont donc été comme les parrains de notre colonie. Par
u n e singulière coïncidence, tous les quatre sont morts miséra-
blement . Cook assassiné par des sauvages, Lapérouse noyé ou
assassiné, Entrecasteaux enlevé au milieu même de son voyage
par une affreuse maladie, et Dumont d'Urville dans u n accident
de chemin de fer. Si nous vivions à l'époque où l'on croyait en-
core au Fatum, nous dirions volontiers que le génie de l'archi-
pel se défendait ainsi contre les envahisseurs européens!
En 1843, le Bucéphale, commandé par Jurien de La Gravière,
Déposa à Balade, u n des ports de l'île, cinq missionnaires
français, qui se nommaient les Pères Viard, Rougeyron et
Douaire ; les deux autres étaient des frères laïques. Ils com-
mencèrent tout de suite leur prédication. Les indigènes se mon-
trèrent plus que rebelles à leur enseignement. On avait recom
mandé aux missionnaires de ne baptiser les adultes que lors-
qu'ils étaient en danger de mort : aussitôt les indigènes attri-

528 LES COLONIES FRANÇAISES
buèrent au baptême la mort de leurs compatriotes. Il fallut à
plusieurs reprises intervenir en faveur de nos compatriotes. En
1845, arrivée du Rhin, commandant Bérard; en 1846, de la
Seine, commandant Le Conte; en 1847, de la Brillante, com-
mandant du Bouzet. Mais, si les efforts de nos missionnaires
demeurèrent à peu près stériles en matière spirituelle, ils nous
rendirent le service de préparer les voies en faisant connaître
et respecter le nom de la France et en jetant les germes de la
civilisation parmi les misérables peuplades qui forment la po-
pulation de l'archipel. En 1851, les Néo-Calédoniens s'étant jetés
sur une des chaloupes de l'Alcmène, dont ils massacrèrent
l'équipage, le gouvernement français résolut de venger les
victimes de cette odieuse agression et de profiter du prétexte
pour s'emparer d'une station navale de premier ordre. Le
25 septembre 1853, le contre-amiral Febvrier-Despointes, com-
mandant l'escadre du Pacifique, arriva à Balade, et, sans oppo-
sition de la part des indigènes, prit immédiatement possession,
au nom de la France, de la Nouvelle-Calédonie et de ses d é -
pendances. Le 29 du même mois, l'amiral se rendit à l'île des
Pins, dont les naturels, éclairés par nos missionnaires, s'em-
pressèrent de faire leur soumission : ce qu'ils avaient refusé
quelques semaines auparavant.
Les Français s'établirent d'abord à Balade, au nord-est de
l'île; mais la position était mauvaise; le port ne présentait
aucune sécurité et le pays aucune ressource. En 1855, le succes-
seur de Febvrier-Despointes, Tardy de Montravel, transporta
le siège de la colonie sur la côte occidentale, à Nouméa. C'était
un point facile à défendre et un port sûr. Qu'on imagine une
presqu'île montueuse, dont l'extrémité, profondément échan-
crée, contourne une baie dont l'ouverture est presque fermée
par une île. Les navires sont à l'abri dans le port, et quelques
batteries sur la presqu'île suffisent à défendre la place. Un riche
Anglais, Paddon, qui s'était fait, avant notre arrivée, comme le
souverain de la Nouvelle-Calédonie, avait si bien compris les
avantages de cette situation, qu'il y avait transporté le siège
principal de son commerce et le centre de ses opérations. Aussi
ne fut-il que médiocrement enchanté lorsque Tardy de Mont-
ravel arriva avec la petite garnison française et les fonction-
naires qui devaient administrer avec lui notre possession. On

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN
529
se soucia peu de sa mauvaise volonté, et la nouvelle capitale
grandit rapidement. C'est aujourd'hui une véritable ville, qui
compte déjà plusieurs milliers d'habitants. Nouméa n'est pour-
tant pas la capitale définitive de l'île. Il lui manque une des
conditions essentielles à l'existence d'une capitale, l'eau po-
table. La seule eau que l'on boive à Nouméa est l'eau de pluie
récoltée sur les toits des maisons et dans les citernes. Aussi,
lorsqu'il n'a pas plu depuis quelques semaines, boit-on de l'eau
en décomposition, et, sous ce climat brûlant, où de larges ablu-
tions sont de nécessité hygiénique, on est forcé de n'user l'eau
qu'avec parcimonie. Du jour où la population aura dépassé
certaines limites, il faudra, de toute nécessité, transférer la ca-
pitale sur le bord d'un de ces fleuves qui ont créé et fécondent
encore les grandes plaines de l'île 1.
Jusqu'à l'arrivée des déportés en 1871 et 1872, les principaux
événements dont l'île fut le théâtre sont d'une grande mono-
tonie. Ce sont des révoltes des indigènes, et des promenades
militaires, agrémentées de temps à autre par des exécutions
sommaires. Il se passe en effet, dans l'archipel néo-calédonien,
ce que l'historien est obligé de constater toutes les fois qu'une
race inférieure se trouve en présence d'une race supérieure : si
la première n'est pas absorbée, elle sera détruite par la se-
conde. C'est une loi naturelle. La philosophie contemporaine
lui a donné le nom de loi de la concurrence vitale. Nous n'avons
pas à apprécier ici la moralité du fait, mais à l'enregistrer. Il
est certain que les Neo-Calédoniens ont souvent eu le droit
pour eux, mais ils n'avaient pas la force. Quoique nous soyons,
dans notre façon d'agir à leur égard, bien autrement humains
que les Anglais par exemple, qui détruisent systématiquement
les Australiens, il n'en est pas moins vrai que le simple voisi-
nage de l'Européen, pas même son hostilité, a trop souvent
S u f f i pour détruir e plusieurs générations indigènes. Aussi com-
prend-on, sans les excuser, les haines féroces et les désespoirs
extravagants qui parfois s'emparent de ces malheureux. Nous
l'avons maintes fois appris à nos dépens, surtout lors de l'insur-
rection de 1878. Assassinats, exécutions et vengeances, telle est
i . Le 2 janvier 1817, inauguration d'une conduite d'eau à Nouméa, qui permet
aux navires de n e plus aller faire leurs provisions d'eau à la baie du P r o n y .
GAFFAREL. 34

530 LES COLONIES FRANÇAISES
l'histoire de notre colonie de 1853 à 1879. Nous ne pouvons
entrer ici dans le détail de ces luttes presque journalières. Les
Néo-Calédoniens n'ont pas encore rencontré leur A b d - e l -
Khader. Aucun d'entre eux n'a combattu pour sa nationalité
expirante, de façon à intéresser à ses exploits même ses e n n e -
mis 1. Aussi bien les indigènes ont vite compris, car ils sont
intelligents, l'inutilité de la résistance, et la plupart d'entre
eux se sont franchement ralliés à la France.
Le dernier épisode qui ait marqué l'histoire de notre colonie
est celui de la transportation des prisonniers de guerre faits à
Paris en mai 1871 par l'armée de Versailles.
A partir de 1886, l'île a été désignée pour servir de résidence
aux récidivistes condamnés à la rélégation. Aucun de ces modes
d e colonisation n'a réussi. Le travail libre et des colons h o n -
nêtes peuvent seuls régénérer l'archipel.
B. — Géographie physique.
Après l'histoire, la géographie physique.
L'archipel n é o - c a l é d o n i e n se compose de deux chaînes
exactement parallèles, séparées par u n canal très profond,
d'une vingtaine de lieues de large. Ces deux chaînes furent
créées p a r la même convulsion géologique, mais elles présen-
tent entre elles de notables différences. La première chaîne,
qui porte le nom générique d'îles Loyalty, est constituée, du
nord-ouest au sud-est, par cinq anneaux. Le premier est formé
par les récifs de l'Astrolabe, découverts par d'Entrecasteaux,
mais fort peu visités, à cause de la difficulté des approches; le
second est l'île d'Uvéa, plateau de corail circulaire, irrégulier,
dont les bords ont jusqu'à dix-huit mètres d'élévation; le troi-
sième anneau est l'île Lifu, à l'intérieur de laquelle on compte
jusqu'à trois étages successifs de coraux, atteignant une éléva-
tion de 90 mètres; le quatrième est l'île de Maré ou Marea, qui
offre u n phénomène extraordinaire : elle se c o m p o s e de cinq
1. De 1855 à 1859, l'état de guerre est permanent. De 1859 à 1869, la coloni-
sation devient possible sur les côtes sud et est. De 1862 à 1865, notre autorité
est acceptée sur la côte ouest et aux Loyalty. De 1868 à 1870, elle s'établit
fortement dans les cantons du nord. En 1876, soumission des montagnards du
centre. En 1878, révolte générale et répression.

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 531
étages de coraux, dont le plus élevé se termine par une excrois-
sance de forme arrondie, qui attire l'attention par sa position
culminante. Cette roche est peut-être un aérolithe gigantesque
qui
a pris racine, pour ainsi dire, dans le corail, et s'est soudé
avec lui. Le cinquième anneau est le récif Pétrie. La seconde

chaîne, ou Nouvelle-Calédonie proprement dite (20° 3' 50* e
22° 24' lat. S. et 101° 40' et 164° 1' 3" long. E.), se compose
d'un récif gigantesque, entourant une île étroite et longue,
prolongée au sud et au nord. A l'extrémité nord, les deux
branches du récif s'écartent et se continuent dans la même
direction en formant un immense lac maritine, ou, pour em-
ployer l'expression technique, un lagon terminé par l'île Huon.
Cet espace est assez grand pour contenir une île aussi considé-

rable que la Nouvelle-Calédonie; mais il est inconnu. Entre-
casteaux a longé les récifs extérieurs;
Dumont d'Urville a
signalé l'île Huon; mais personne n'a osé s'aventurer à l'inté-

rieur. Les indigènes affirment que, de temps à autre, ils entre-
voient comme des lueurs d'incendie; mais tous ceux d'entre
eux qui se sont risqués à la découverte ne sont jamais revenus,

ce qui indiquerait une mer dangereuse ou des insulaires
féroces. Un de nos meilleurs officiers de marine, le comman-
dant Chambeyron, croit avoir aperçu dans cette direction
la
silhouette d'une haute tour; mais il peut avoir été abusé par
un phénomène de réfraction. Il y a donc là un mystère irritant
pour la curiosité scientifique. Peut-être sera-t-il
bientôt expliqué
par un de nos vaillants marins. A l'extrémité méridionale de

la Nouvelle-Calédonie, et séparée d'elle par le canal de la
H a v a n n a h , se dresse l'île des Pins. Abstraction faite des récifs
et des îlots, dont le nom importe peu, nous aurons de la sorte
la nomenclature complète des îles qui constituent l'Archipel :
cinq dans
la première chaîne ou chaîne des Loyalty, Astro-
labe, Uvéa, Lifu, Maréa et Pétrie; trois dans la seconde, Huon,
Nouvelle-Calédonie, île des
Pins.
Comment se sont formées toutes ces îles? Le phénomène est
curieux. Prenons une de ces îles, Lifu, pour exemple. Un bas-
fond existait jadis dans la mer; sur ce bas-fond, des milliards
d'animalcules, les madrépores ou coraux, avaient construit

leurs demeures. Peu à peu, un récif se forma, qui affectait la
forme circulaire. Des coquillages, des algues, du sable, de


532 LES COLONIES FRANÇAISES
petits morceaux de bois et mille autres matières s'amoncelè-
rent au sommet du récif. Par suite d'une de ces convulsions
intérieures dont on trouve tant d'exemples dans l'histoire de
la terre, le récif se souleva un beau jour d'une quinzaine de
mètres environ, et forma aussitôt une vaste île, plus ou moins
circulaire, ayant à son centre u n lac communiquant encore
par des passes avec la mer environnante. Un second soulève-
ment se manifeste; les mêmes phénomènes se reproduisent;
mais le lac intérieur diminue, parce qu'il ne contient plus que
les eaux qui sont encore au niveau de la mer. Au troisième, au
quatrième soulèvement, on aura une île présentant à sa circon-
férence, à l'exception des points correspondant aux anciennes
passes, un bourrelet plus ou moins élevé, sur les côtes duquel
de larges sillons parallèles indiqueront les hauteurs successives
de chaque soulèvement. Telle est Lifu; telles sont les autres
îles de l'Archipel; c'est-à-dire que deux forces différentes se
trouvent en présence : l'action continue des animalcules, qui
ne cessent pas d'entasser des matériaux, et l'action souterraine
des forces inconnues, qui, de temps à autre, soulèvent a u -
dessus de la mer ces continents improvisés par les madrépores.
L'île des Pins est aujourd'hui entourée d'une chaîne de récifs
qui n'est pas encore très élevée. Entre ces récifs et l'île s'étend
une sorte de lac. Supposons un soulèvement : L'île s'exhaus-
sera; la chaîne des récifs augmentera de h a u t e u r et de largeur,
et le lac diminuera d'autant. Au second et au troisième soulè-
vement, le récif aura rejoint l'île, et le lac aura disparu.
Que si nous appliquons cette théorie à l'archipel tout entier,
il est plus que probable que ces îles, aujourd'hui séparées les
unes des autres, se rapprocheront quelque jour et ne forme-
ront plus qu'une seule et unique terre. Tous ces récifs, qui
parsèment aujourd'hui l'Océan, seront convertis en collines et
rattachés à la nouvelle terre. Un véritable continent, presque
aussi étendu que l'Australie, couvrira toute cette partie de
l'océan Pacifique, en vertu du travail incessant d'un zoophyte,
à peine perceptible à l'œil nu, et aussi de l'action souterraine
des forces naturelles.
De toutes ces îles, la plus grande est celle qui nous intéresse
le plus directement. La Nouvelle-Calédonie affecte une forme
allongée du nord-est au sud est. Elle est très montagneuse. On l'a

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 533
souvent comparée à la Corse; mais, comme jusqu'ici on ne
s'est presque pas aventuré dans l'intérieur, on ne connaît que
très imparfaitement la distribution des vallées et des monta-
gnes. Le plus important de ces massifs a été nommé massif de
Humbolat (1650 m.) Une chaîne escarpée s'étend de Yënghen à
Balade, dont les sommets (Dent de Saint-Vincent (1547 m.),
Kanata (1040 m.), Pic Table (1243 m.), Homédéboua (1200 m.),
Kaâta (1083 m.), vus du large, présentent une succession
magnifique de profils admirables. De ces montagnes découlent
un assez grand nombre de fleuves et de ruisseaux; mais au sud
de l'île, sans doute à cause de la nature du terrain, ces cours
d'eau s'infiltrent dans le sol et y disparaissent en partie. Ainsi,
dans le massif de Humboldt, on entend l'eau courir sous le sol
et s'y précipiter en cascades, mais sans rencontrer d'issues. Un
des fleuves qui sortent du Humboldt, la Toutouta, a deux lits :
un souterrain, qui est toujours rempli, et u n lit à sec, qui lui
sert de déversoir seulement à l'époque des grandes eaux. De
plus, elle s'écoule par u n e magnifique cascade, à la hauteur
de 1,200 mètres. D'où peut provenir, à cette hauteur, un tel
volume d'eau? Dans le nord de l'île, au contraire, les ruisseaux
sont extrêmement nombreux. On en rencontre jusqu'à trois ou
quatre sur u n e seule grève, et ils présentent ce fait particulier
que, parfois, deux d'entre eux tombent à la mer à cinquante
pas l'un de l'autre, en donnant l ' u n de l'eau presque tiède,
l'autre de l'eau glaciale. Au centre de la petite île de Jenhingen,
îlot sablonneux assis sur u n récif et couvert de cocotiers, est
un puits creusé dans le sable et donnant une excellente eau
douce. Les insulaires affirment que chaque année, à la chute
des feuilles, ils trouvent au fond de ce puits les feuilles d'un arbre
qui ne croît qu'à u n e très grande hauteur s u r les sommets de
la grande île. Elles seraient donc apportées dans ce puits par
des canaux souterrains. Ils prétendent encore que, sur le grand
récif, jaillit u n e source d'eau douce, mais ils n'ont pas encore
voulu y conduire de Français. Les plus connus de ces cours d'eau
sont le Diahot, qui, dans son cours d'environ 60 kilomètres,
traverse une vallée très fertile, et la Foa.
Des montagnes et des fleuves, passons aux rivages. La Nou-
velle-Calédonie compte parmi ses principaux caps les caps
Colnett, Tuo, Begat, Dumoulin, Puareti, sur la côte orientale;

534 LES COLONIES FRANÇAISES
Goulvain, Deverd et Tonnerre, sur la côte occidentale. Nous
citerons, parmi les ports : Balade, qui n'offre qu'un abri peu
sûr, à cause de l'éloignement des récifs madréporiques, Poebo,
Jenhingen, la Bayonnaise, Kanala, Yate,
sur la côte orientale; la
baie du Piony 1, celle de Bulavi et la magnifique rade de Port-
de-France
ou plutôt de Nouméa, sur la côte occidentale.
La Nouvelle-Calédonie est placée dans la zone torride. La
température de l'île devrait donc être brûlante; mais la mer
qui l'entoure lui apporte chaque jour des brises rafraîchis-
santes. De plus, l'île entière est couverte de hautes montagnes
qui arrêtent les nuages et les résolvent en pluie. Il en résulte
que la quantité d'eau qui tombe chaque année dans l'île est
fort considérable, puisqu'elle dépasse u n mètre, et que cette
masse d'eau pluviale entretient u n e fraîcheur salutaire. Aussi
le climat est-il très salubre. Peu ou point de chaleurs exces-
sives. En janvier et en février, époque des plus grandes cha-
leurs, le thermomètre ne dépasse guère 32°. La moyenne ac-
tuelle est de 20 à 24°. Aussi, à toute heure du jour, l'Européen
aussi bien que l'indigène peuvent se livrer sans danger à leurs
travaux.
L'égalité de la température n e suffirait pas pour expliquer
cette salubrité de la Nouvelle-Calédonie. D'après certains a u -
teurs, elle serait due à la présence d'un a r b r e , le niaouli. Ce
niaouli abonde dans les plaines, et se montre souvent sur les
collines et même sur le flanc des plus hautes montagnes.
Comme on le rencontre rarement en bouquets serrés, il n'est
jamais u n obstable au défrichement. Au contraire il sert au
colon, qui a besoin de bois pour construire sa maison et ses
barrières. Ainsi qu'il arrive pour les essences dominantes, il
tue sans pitié les autres arbres qui essayent de croître dans
son voisinage. Il est d'un aspect triste. Son tronc tordu paraît
de loin d'un blanc sale et comme déguenillé. Ses branches
sont rares et sans symétrie. Ses feuilles, presque microsco-
piques, sont d'un vert sombre. Ses fleurs ont une odeur
repoussante. Le seul animal qui parfois repose s u r ses b r a n -
ches est le hideux vampire; mais son bois est excellent pour
1. Description intéressante de la baie du Prony dans le Journal des Débat*
du 4 février 1819.

L'ARCHIPEL. NÉO-CALÉDONIEN 535
les pilotis et autres constructions immergées, car il se con-
serve fort longtemps dans l'eau sans se pourrir. De plus, le
tronc de cet arbre est recouvert d'une écorce blanchâtre, for-
mée d'une grande quantité de feuilles superposées, minces et
transparentes. Cette écorce, imprégnée d'une substance blan-
châtre qui la rend imperméable
à l'eau, se détache par grandes
plaques. On peut en tapisser les parois intérieures des maisons.
On l'utilise encore pour la fabrication du papier. Quand on la
distille, on obtient une huile volatile, analogue à l'huile de
cachepu, fort recherchée en médecine. Le principal avantage

du niaouli est qu'il absorbe par ses feuilles et ses branches les
miasmes paludéens et le mauvais air, et qu'il assainit toutes les
contrées sur lesquelles il s'étend. Si l'on réussissait à l'accli-

mater en France, il rendrait, sans nul doute, des services aussi
réels qu'en Océanie, car nous ne possédons, même à l'heure
actuelle, que trop de terrains improductifs et malsains, que

l'on pourrait exploiter et habiter s'ils étaient plantés en
niaoulis. Mais telle est notre ignorance en matière coloniale,

que nous ne calomnierons pas un grand nombre de nos admi-
nistrateurs en avançant ici qu'ils ne connaissent même pas le
nom du niaouli calédonien.
Le climat de l'île est donc excellent. Aussi bien on le sait tel-
lement en Océanie, que souvent d'Australie ou de Malaisie on
y envoie, pour essayer de s'y guérir, les phthisiques. Le seul
fléau à déplorer, ce sont les coups de vent périodiques, o u ,
pour leur donner leur vrai nom, les cyclones. Un ciel nuageux,
quelques grains et la chute du baromètre sont les indices
assurés de leur approche. Les navires vont alors mouiller dans
les plus petits replis de la côte, ou jettent de nouvelles ancres;

mais la force de la tempête est telle que, même dans la rade si
abritée de Nouméa, on a vu de gros vaisseaux chasser sur

leurs ancres. A terre, les maisons sont renversées et les toitures
emportées. Longtemps après la tourmente, on trouve parfois, au
milieu des herbes et à des distances considérables, des plaques
de zinc arrachées par le vent. Aujourd'hui, dès qu'un cyclone
est annoncé, on prend la singulière précaution de consolider

les maisons au moyen de longues cordes qui passent par-dessus
la toiture et sont fixées solidement, par leurs deux extrémités,
à des pieux enfoncés en terre. Les cordes se tendent fortement

536 LES COLONIES FRANÇAISES
sous l'action de l'eau de pluie et exercent une énorme pression.
De plus, on cloue intérieurement les portes et les fenêtres, car
le vent les ferait sauter en s'engouffrant au-dessous du toit.
Pendant ces orages redoutables, qui durent parfois trois jours,
la végétation a beaucoup à souffrir. Les feuilles jonchent la
terre, et celles qui ont résisté sont jaunies ou noircies. On
attribue cette altération à l'eau de mer transportée par ces
furieuses rafales et recouvrant les végétaux de dépôts salins.
Comme les racines elles-mêmes sont attaquées, peut-être faut-il
chercher une autre cause, par exemple la grande évaporation
de la sève sous l'influence du vent.
Pour achever la description physique de notre colonie océa-
nienne, il ne nous reste qu'à parler de ses productions.
C. — Géographie économique.
Il n'existe, à vrai dire, aucun animal féroce dans l'Archipel,
à l'exception pourtant des requins, beaucoup trop nombreux
dans le voisinage des récifs, mais qui n'attaquent l'homme que
rarement, sans doute à cause de l'abondance de nourriture ani-
male qu'ils trouvent sur les récifs. Les moustiques sont plus
redoutables, à cause de leur grand n o m b r e ; mais on les éloigne
par des moustiquaires, ou, si l'on couche en plein air, en brûlant
des herbes. Les sauterelles sont également dangereuses, mais
leur apparition est accidentelle. Quand elles s'abattent sur
quelque localité, un souille de mort semble avoir flétri la cam-
pagne. L'insecte le plus désagréable est le cancrelat, qui res-
semble beaucoup au cafard de France; mais il est plus gros et
plus hardi, surtout pendant la saison chaude. Parfois, il prend
son vol rapide et bruyant dans l'intérieur des maisons et
tombe lourdement sur les meubles ou sur les personnes, lais-
sant des traces peu odorantes de son passage.
Les animaux européens se sont tout de suite acclimatés à la
Nouvelle-Calédonie. Les essais des missionnaires et des colons
ont réussi. Bêtes à cornes, moutons, chevaux, ânes prospèrent
à merveille. Un colon, M. Martin, ayant placé sur l'île Ducos
400 brebis ou béliers, sans autres gardiens qu'un pâtre euro-
péen et deux indigènes, retrouva, deux ans plus tard, un trou-

L'ARCHIPEL NEO-CALEDONIEN
537
peau de 1,800 têtes. Nos volatiles de basse-cour se sont égale-
ment fort bien acclimatés, sauf les pigeons, mais uniquement
parce que l'administration les a proscrits. Les indigènes n'ont
point paru, jusqu'à présent, comprendre les avantages de
l'élève des animaux domestiques. Ils n'estiment que le cochon ;
mais, comme ils le laissent à peu près complètement libre, il
retourne volontiers à l'état sauvage.
Les animaux particuliers à la Nouvelle-Calédonie sont l'holo-
thurie, le notou, le kagou et la roussette. L'holothurie, plus
connue sous le nom de trépang, ou de cornichon et concombre
de m e r , est un mollusque fort recherché des gourmets chinois.
Elle ressemble à un gros ver disgracieux dont la longueur varie
de quelques centimètres à un mètre. On pèche les holothuries à
marée basse sur les récifs qui entourent l'île. Afin de les con-
server, on les jette vivantes dans u n e chaudière d'eau de mer
bouillante, où on les remue constamment avec une longue
perche en bois. Après cette immersion meurtrière, on les tend,
dans le sens de la longueur, pour les vider, et, au moyen de deux
baguettes de bois disposées en croix, on empêche les parties
séparées de se réunir. Ainsi préparées, on les place sur un feu
modéré, de façon à les dessécher sans les flamber. La tonne
d'holothuries vaut jusqu'à 2500 francs, et, transportée en Chine,
le prix est plus que doublé. En moyenne, chaque holothurie
vaut vingt centimes. C'est u n e pêche lucrative.
Le notou est une sorte de pigeon, presque aussi gros q u ' u n
dindon, d'une magnifique couleur bronze florentin. Sa voix
ressemble au mugissement d'un bœuf. Sa chair est friande. On
le chasse en posant sur u n arbre élevé des nœuds coulants
arrangés avec art, dont une extrémité pend à terre à portée de
la main du chasseur. Dès que le notou s'engage dans un de
ces nœuds, le chasseur n'a plus qu'à tirer la corde, et le m a l -
heureux volatile est étouffé contre l'arbre.
Le kagou est un bel oiseau gris cendré ou roux, de 30 à 40 cen-
timètres de hauteur. Son corps, de la grosseur de celui d'une
poule, est plus effilé. Ses jambes rouges sont armées de pattes
solides et d'ongles très forts. Une huppe blanche orne sa tête. Ses
ailes forment en se déployant comme un éventail. Les kagous
vivent ordinairement par couples et sont fort attachés l'un à
l'autre. On a vu des mâles défendre leur femelle même contre

5 3 8 LES COLONIES FRANCAISES
des chiens. Ils trouvent une abondante nourriture sur le sol, où
ils recherchent les petits vers. Quand un arbre est tombé, ils

s'installent sur son tronc pour en extraire de grosses larves.
Les kagous s'apprivoisent facilement. Dès qu'un homme muni
d'une pioche sort dans la campagne, le kagou le suit pas à pas,
espérant qu'il travaillera pour son profit. Il serait par consé-
quent aisé d'utiliser son appétit pour les insectes, en l'habi-
tuant à chercher dans les maisons ou dans les champs les
mille petits ennemis qui les infestent et les ravagent.

La roussette est le seul mammifère que produise l'île. Son
corps a 25 centimètres de longueur; sa tète est grosse, ses
oreilles courtes, recouvertes de longs poils au sommet. Son
museau pointu est. armé de dents formidables. Les yeux sont

noirs, vifs et intelligents. Elle a des ailes, sortes de membranes
noires, garnies de petits os et terminées par une p i l l e solide
qui sert à l'animal à s'accrocher aux branches. La femelle ne
produit à la fois qu'un petit, qui se tient collé au ventre de sa
mère. La roussette vit dans les montagnes et au milieu de
l'obscurité des hautes forêts. Elle ne s'aventure en plaine que

pour dévorer la graine du niaouli. Sa chair est brune et rap-
pelle le goût du lapin. De son poil les Néo-Calédoniens font des
cordons, qu'ils réunissent de façon à composer un gland volu-
mineux, que les femmes suspendent à leurs colliers.

Pour nous rendre compte des productions végétales, il faut
ne pas oublier qu'il existe dans l'île deux régions géologiques
distinctes. La première, qui s'étend sur d'immenses espaces, est

due à une formation éruptive. Elle est peu fertile. A l'exception
des myrtacées et des conifères, elle ne produit presque rien.

Les pâturages et les cultures essentielles à la vie y font absolu-
ment défaut, à tel point qu'en juin 1871 un éleveur, qui vou-
lait aller, par l'intérieur, seulement de Yate à Nouméa, vit

périr tout son bétail, qu'il ne put nourrir, faute de prairies.
Toute cette région est donc improductive, sauf en forêts. La se-
conde région, composée de terrains sédimentaires, est au con-
traire excellente. Les forêts poussent sur les montagnes; les

plaines et les vallées sont fertiles ; les pâturages, parsemés de
niaoulis, s'étendent au loin. Le tout est de savoir choisir. Un
colon veut-il s'établir à la Nouvelle-Calédonie ? qu'il néglige

les terrains primitifs et ne s'installe que sur un terrain sedi-

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN
539
mentaire, ou sinon il s'exposera à de terribles mécomptes.
Aucune des plantes néo-calédoniennes n'est indigène.
L'homme, en abordant dans l'île, les apporta toutes avec lui.
C'étaient les graminées de la zone tropicale, qui, peu à peu,
s'emparèrent du terrain. On en a, jusqu'à présent, observé
soixante-quatre, dont trois principales : l'audropogon allionii
est la plus commune. Elle rend assez difficile l'élève des mou-

tons, à cause de ses graines, qui, en mai et en juin, pénètrent
par leur callus acéré dans la peau des moutons et leur causent
des maladies souvent mortelles. l'audropogon cinctus est re-

cherché avec avidité par le bétail, et l'imperata kœnigii se plaît
dans les bas-fonds humides.

L'avenir de la Nouvelle-Calédonie réside surtout dans les
cultures, dont l'extension est d'autant plus désirable que les
terres arables sont peu abondantes. Quoique l'île soit située à
la limite de la zone torride, la plupart des cultures tropicales
peuvent y prospérer. La canne à sucre y pousse vigoureuse-
ment. Quelques caféiers ont donné de bons résultats, mais on

craint pour eux les cyclones. Le coton n'a pas rendu tout ce
qu'on en espérait. Bon nombre d'autres plantes industrielles

ont été introduites, qui sans doute enrichiront bientôt nos co-
lons, la musa textilis et l'urtica textilis comme plantes textiles,
le tinghala comme plante oléagineuse, et diverses plantes tinc-

toriales. Citons encore le quinquina, qu'on a planté dans les
forêts au nord de la Conception et qui se trouve dans un état
satisfaisant.

La Nouvelle-Calédonie produit donc tout ce qui lui est né-
cessaire et commence à donner le superflu, c'est-à-dire que,
par son climat, sa salubrité, sa position et ses richesses végé-
tales, elle est appelée à jouer un grand rôle dans le Pacifique.
Malheureusement, la rareté de la main-d'œuvre arrêtera
quelque temps encore l'essor de la colonisation. Les Néo-Ca-
lédoniens ne pourront jamais être assujettis à un travail régu-
lier. Les coolies hindous ont élevé des prétentions inadmissibles.

Les autres Océaniens ne se soucient pas d'émigrer, et les Euro-
péens ne travaillent qu'avec répugnance. C'est là l'obstacle.
Pour le moment, la culture végétale demande le moins de
bras ; la culture forestière est seule en honneur. Voici les

principales essences de nos forêts néo-calédoniennes. Nous con-

540 LES COLONIES FRANÇAISES
naissons déjà le niaouli. Vient ensuite le santal, mais il com-
menée à se faire rare. Les Anglais le recherchent définis long-
temps pour L'exporter en Chine, où il est fort apprécié. Aussi
les chefs néo-calédoniens, peu soucieux de l'avenir, ont-ils
fait des coupes sombres dans leurs précieuses forêts. Lorsque
la France prit possession de l'île, le santal avait presque dis-
paru. Comme il se vend jusqu'à deux francs le kilo, on a
essayé de le reproduire. Par b o n h e u r , il croît avec facilité et
dans des endroits dont on ne saurait tirer parti même comme
lieu de pâturage. De plus, il pousse aussi rapidement que le
chêne en France, de sorte q u ' u n semis de santal vaudrait la
peine d'être entrepris. Ce serait une spéculation assurée.
Les noix oléagineuses du bancoulier commencent à être r e -
cherchées. Leur abondance sur certains points offre des res-
sources que ne doit pas dédaigner le colon dans la période
pénible des débuts. Nous en dirons autant du cocotier, très
abondant dans le nord de l'île; mais on n'en tire pas tout le
profit qu'il est en état de donner. La fabrication de l'huile est
des plus défectueuses, et la cueillette des cocos se fait souvent
à contre temps, lorsqu'ils sont encore en voie de germination.
Citons encore parmi les essences forestières, dont on utilise
les produits, le kaori ou pin à colonne, qui acquiert parfois
des proportions gigantesques. On en voit qui s'élancent jusqu'à
40 mètres de hauteur sur un diamètre à peu près constant
de 1 m. 30 : le bois de fer (Casuarina nodosa), dont l'abon-
dante chevelure soupire à la plus légère brise qui l'effleure;
le palétuvier, qui borde le rivage de la mer et dont les racines
divergentes retiennent au milieu d'elles tous les débris et
élèvent peu à peu le niveau du sol; son bois sert au chauf-
fage; il contient beaucoup de t a n ; ses fruits sont comestibles,
quoique peu savoureux; le bois de rose (thespesia populnea) et
le blackburnia primata, si recherchés dans l'ébénisterie, etc.
L'île, sous ce rapport, n'a donc rien à envier aux régions les
plus favorisées.
L'Archipel paraît fort riche en produits m i n é r a u x . La pierre
à bâtir, la chaux hydratée, le spath, les coraux, qui donnent
une chaux excellente, et les schistes ardoisiers, se rencontrent
partout. Il en est de même pour le fer, sans lequel il n'y a pas
d'industrie possible, et pour la houille, sans laquelle les m a -

L'ARCHIPEL NEO-CALEDONIEN 541
chines demeurent inutiles. On n'a jusqu'à présent tiré aucun
profit des gisements de fer; ils seront pourtant très recherches
un jour, car ils contiennent jusqu'à deux pour cent de chrome,
qui passe dans la fonte ou dans l'acier. Ils reviendraient à bon
compte, car on les trouve en petits blocs séparés, formant de
grands amas sur les plages. On les ramasserait aussi facilement
que des galets. Il serait facile de les expédier en Australie comme
chargement de retour. Quant à la houille, on n'a
encore con-
staté que des affleurements. Dans le district du Karigou, on a
commencé à extraire une sorte d'anthracite, très reconnais-
sable à son aspect d'une dureté métallique, sa pesanteur spé-

cilique, et la difficulté de sa combustion.
L'or a été signalé en 1863 dans la vallée du Diahot, et, depuis,
sur plusieurs autres points, mais pas encore en quantité suffi-
sante pour rémunérer le travail de ceux qui le recherchent.
Son existence est néanmoins incontestable, et notre colonie,
devenant une terre aurifère, est peut-être appelée à se déve-

lopper quelque jour aussi rapidement que la Californie ou
l'Australie. Les gisements aurifères peuvent en effet donner
tout à coup des résultats inattendus. Le Moniteur de la colonie

(11 octobre 1871) n'annonçait-il pas qu'on avait trouvé deux
énormes lingots d'une valeur de 17,000 francs, et ne savons-
nous pas que, dans toute la partie septentrionale de l'île, sur une
superficie d'environ 250 hectares, et dans un pays magnifique
arrosé par le Diahot, les terrains ressemblent aux meilleurs ter-

rains aurifères d'Australie? Aussi bien, à défaut de l'or, le cuivre
parait très abondant dans la vallée du Diahot. Le point le plus
intéressant de la région est occupé par la Compagnie française

de Balade. Les travaux faits à la surface ont mis à découvert de
riches dépôts de minerais de cuivre composé. Ils semblent
appartenir à un filon qui aurait métallisé les schistes à son con-
tact. Bien que les travaux soient encore imparfaits, ils suffisent
pour attester l'existence d'une formation cuprifère riche et
étendue. Le nickel est également très abondant, surtout dans le

massif du Humboldt. Bien que dans le district de Thio, cin-
quante mines ont déjà été concédées. On parle encore de a
découverte récente de mines d'antimoine sur la concession Fé-
raud. Or on sait que, partout où s'installe une population mi-
nière, le pays se transforme. Les huttes se groupent et devien-


542 LES COLONIES FRANÇAISES
nent des villages. Ces villages se convertissent en villes, comme

par enchantement. Peu à peu, la famille devient régulière et
la propriété se constitue. L'or n'est que l'accessoire, car le
s
besoins des mineurs sollicitent aussitôt un essor d'activité qui
n'était pas entré dans les prévisions premières. Sans être trop
confiant dans l'avenir, n'est-il pas permis d'espérer, si la pro-
duction de l'or et des autres métaux augmente en Nouvelle-
Calédonie, que notre colonie grandira comme ont grandi

jusqu'à présent toutes les contrées aurifères?
Le commerce est déjà en progression constante. Il s'élevait
en 1882 à 8,713,010 fr. pour l'importation et 4,285,000 pour
l'exportation; en 1883, à 10,085,000 pour l'importation et
6,487,000 pour l'exportation.
Une route carrossable doit faire le tour de la grande île, tra-
verser sur plusieurs points la chaîne centrale, et se relier par des
embranchements à tous les ports. Elle est en construction. Elle

est même déjà achevée de Nouméa à Bourail (225 kilom.) et
d'Ourail à Kanala (60 kilom.). Une ligne télégraphique, inau-
gurée en 1874, fait le tour de l'île. Depuis 1870, un service à

vapeur mensuel relie Nouméa à Sidney, et depuis 1882 Nouméa
à Marseille.

Telle est la situation économique de l'Archipel. Il est diffi-
cile de trouver un pays qui, par sa forme, sa position, sa consti-
tution géologique et ses ressources, se prête davantage à une

expérience décisive d e nos aptitudes coloniales. Voyons donc a
l'œuvre nos compatriotes, et, en môme temps qu'eux, étudions
les indigènes, qui travaillent à leurs côtés.
D. — Géographie politique.
Dans l'archipel néo-calédonien vivent ensemble deux races :
les noirs, représentés par les indigènes, et les blancs, repré-
sentés par les colons européens. Nous les étudierons successi-
vement.

Les Néo-Calédoniens proprement dits ne sont pas précisé-
ment autochtones, c'est-à-dire nés sur le sol même qu'ils occu-
pent. A une époque qu'il est impossible de préciser, mais qui
est relativement récente, les ancêtres de ceux qui vivent a u -
jourd'hui ont été poussés par la tempête ou par quelque autre


L ' A R C H I P E L N É O - C A L É D O N I E N 543
cause restée inconnue sur les rivages de la grande île. Séduits
par son doux climat et sa fertilité, ils y demeurèrent. Peu à
peu, leur nombre augmenta et, de siècle en siècle, devint assez
considérable pour que l'île tout entière et les îles voisines aient
été occupées par leurs descendants. Quelle était l'origine, quel
était le degré de civilisation de ces premiers occupants? Ce sont
des questions qui resteront longtemps et peut-être toujours
insolubles. L'ethnographie est une science encore trop nouvelle
pour que ses résultats puissent être affirmés. D'ailleurs les

savants qui s'en occupent sont loin d'être d'accord. Ne vaut-il
donc pas mieux laisser de côté la question des origines, et,
sans se préoccuper davantage de leurs ancêtres, étudier les
Néo-Calédoniens actuels?

Les Néo-Calédoniens, ou, pour leur donner le nom sous
lequel ils se désignent eux-mêmes, les Canaques, ont la peau
d'un noir de fumée, les cheveux noirs, laineux et crépus, la
barbe de même couleur et bien fournie, le nez large, épaté,
profondément déprimé entre les orbites. Lèvres grosses et ren-

versées, mâchoire proéminente, dents bien alignées et d'une
parfaite blancheur, pommettes saillantes et front haut : tels
sont les traits distinctifs de leur physionomie. La taille
moyenne est à peu près la même que la nôtre.
Le tronc et les
membres sont bien proportionnés. Les Canaques ne sont donc
pas laids. Plusieurs d'entre eux possèdent môme une régularité

de traits qui serait trouvée belle en tout pays. Ce qui contribue
à leur donner une fière prestance, c'est que jamais l'embon-
point ne vulgarise leurs formes, et que leurs muscles, quand
ils atteignent l'âge viril, ressortent en saillies vigoureuses.

Les Néo-Calédoniennes au contraire sont franchement laides,
et telle est la disproportion qui existe sous ce rapport entre les
deux sexes qu'on se demande presque si les indigènes n'ont
pas en quelque sorte raison de considérer leurs compagnes
comme très au-dessous d'eux. Avec leur tête rasée et le lobule
de l'oreille horriblement percé et perforé, elles sont, môme
jeunes, peu séduisantes. La nature ne leur accorde qu'un mo-

ment de fraîcheur, lorsqu'elles deviennent nubiles; mais elles
s e flétrissent rapidement. Vouées à de rudes labeurs et à de
mauvais traitements, elles ont une vieillesse précoce. Leur peau
se ride. Les cicatrices dont elles se couvrent à chaque deuil de
famille les rendent repoussantes, et la maternité les achève.


544 LES COLONIES FRANÇAISES
Le costume des Canaques est rudimentaire. Un morceau de
calicot dont ils s'entourent les reins le constitue, et encore ne
le revêtent-ils que dans les grandes occasions, pour leurs visites
à des Européens ou leurs solennités. Le reste du temps, ils por-
tent le costume qu'improvisèrent nos premiers parents, quand
ils lurent expulsés du paradis : une ceinture de feuillages.
Il est vrai qu'à notre contact ces m œ u r s primitives se modi-
fient. La partie de notre habillement qui les séduit le plus est
cet affreux couvre-chef, inventé, dit-on, par Bolivar. Rien de
plus grotesque que de voir un Canaque, paradant à Nouméa,
vêtu de son langouti de calicot, et majestueusement coiffé d'un
chapeau noir. L'unique vêtement des femmes consiste en un
tapa, sorte de ceinture en fils de pandanus qui retombent,
comme une frange, autour de leurs reins. Le seul ornement
que la coquetterie leur suggère est une couronne de feuillage,
ou bien une fleur voyante dans les cheveux. Quelques-unes
portent des colliers de jade vert ou des bracelets de coquillages.
En temps de pluie, hommes et femmes ont inventé pour se cou-
vrir un manteau économique, très singulier, mais que nous
ferions peut-être bien d'importer en Fiance, au moins dans
nos campagnes. C'est une natte de paille, parfaitement tressée
à l'intérieur, mais formant à l'extérieur, par l'entrelacement
des bouts de paille qui dépassent, comme une toiture de
chaume.
Tels sont les Canaques à l'extérieur. Etudions-les maintenant
dans leur intérieur, et passons en revue leur religion, leur
gouvernement et leurs usages.
La religion des Canaques est difficile à définir. C'est un e n -
semble de superstitions ridicules. Bien qu'ils n'aient pas l'idée
d'un Dieu unique et c r é a t e u r , ils admettent une d i v i n i t é ,
Nenengut, l'âme du monde, qui gouverne tout et produit tous
les phénomènes qu'on ne saurait expliquer. De plus, ils croient
à la vie future. Ils supposent que chacun, après la mort, con-
servera la position qu'il avait sur la terre, mais singulièrement
améliorée, attendu qu'ils seront dans un lieu où la nourriture
est des plus abondantes, la pèche toujours heureuse, les
femmes toujours belles et souriantes. Pendant la nuit, pensent-
ils, les morts reviennent parfois sur terre, afin de tourmenter
et de battre leurs ennemis. Aussi les Canaques ne veulent-ils

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN
545
jamais sortir quand la nuit est tombée. En dehors de cette
double croyance à u n e divinité supérieure et à l'existence
d'une vie future, les Canaques adorent encore une foule d'êtres
surnaturels, auxquels ils prêtent divers attributs. Les uns
accordent une pêche abondante, les autres les vents et la pluie ;
mais en général ce sont de mauvais génies, qui exigent des
sacrifices en échange de leurs services. De là une foule de
superstitions parfois singulières. Celle du tabou leur est com-
m u n e avec beaucoup de peuples des îles océaniennes. Le
tabou consiste à rendre un objet sacré, inviolable même, en
le marquant d'une signe cabalistique. Il leur arrivera encore
de rejeter à la mer un certain nombre de poissons, parce que
ces poissons sont des génies, qui se vengeraient si on les tai-
sait cuire. Jamais ils n'entreprendront rien d'important avant
de s'être concilié les bonnes dispositions de ces divinités secon-
daires. Entre eux et ces divinités, les intermédiaires sont les
prêtres ou prieurs, d'ordinaire des vieillards. Leurs fonctions
sont héréditaires. On les comble de présents pour que leurs
conjurations soient favorablement accueillies. Si elles ne
l'étaient pas, ces prétendus sorciers en seraient quittes pour
répondre que la tribu ennemie a offert aux génies de plus
beaux présents, et cette naïve réponse calme toutes les dé-
fiances. La religion néo-calédonienne n'est donc qu'un ramassis
de superstitions et de coutumes. Aussi le catholicisme a-t-il fait
de grands progrès dans l'île. Nos missionnaires furent assez
malheureux au début; mais aujourd'hui plus de la moitié des
insulaires sont convertis. Les habitants des îles Loyalty se sont
m ê m e fait remarquer par la ferveur de leur zèle. Ces néophytes
ne savent comment exprimer leur reconnaissance aux mis-
sionnaires qui, tout en les arrachant à leurs erreurs, les ont
initiés à la civilisation.
Les institutions politiques des Canaques sont aussi primitives
q u e leur religion. La Nouvelle-Calédonie est divisée en un
certain nombre de tribus, réparties irrégulièrement sur le sol
et administrées chacune par un chef indépendant. On dirait
notre féodalité du moyen âge. Chaque tribu ou plutôt chaque
état obéit à des lois particulières. Le pouvoir du chef est absolu,
bien que tempéré dans les circonstances graves par le conseil
des Anciens. Il a droit de vie et de mort. Sa personne est invio-
GAFFAREL.
35

546 LES COLONIES FRANÇAISES
labié et sacrée. Le plus grand respect lui est dû. Il ne possède
presque rien en propre, mais il a droit sur tout. Sa case est

bâtie et ses plantations cultivées par des corvées qu'il ordonne.
Le pouvoir est héréditaire,
à l'exclusion des femmes. Si le chef
n'a pas d'héritier, il choisit dans la tribu un fils d'adoption,
et, s'il n'a pas fait encore ce choix quand il meurt, son frère
cadet ou quelque autre parent lui succède. Les chefs s'allient
entre eux et forment des ligues offensives et défensives, qui
souvent font dégénérer une simple querelle en guerre géné-

rale. Rien de plus simple que leur habitation : c'est une cabane
de forme conique, qui ressemble à une ruche gigantesque, où
l'on pénétrerait par une ouverture basse et étroite. Dans son
intérieur, garni de nattes, quelques pierres circonscrivent un

espace où brûlent des tisons fumeux. De longues banderoles
d'écorce suspendues à des poutres composent l'ameublement.
La vie publique n'est pas restreinte à cet étroit espace. Une

allée de cocotiers ou d'araucarias, qui aboutit le plus souvent à
la demeure du chef, est le lieu où se traitent généralement les
affaires importantes. C'est le forum de la cité. Des banderoles,
attachées à de longues perches, le signalent de loin. Ces mœurs
pittoresques disparaissent, car la plupart des chefs ont accepté
le protectorat français. Sans doute ils conservent encore une

sorte de suprématie sur leurs compatriotes et continuent à
administrer les affaires locales; mais ce ne sont plus, en quel-
que sorte, que des maires héréditaires, et bientôt viendra le

jour où ils n'auront même plus le privilège de l'hérédité.
Les mœurs des Canaques, depuis la découverte de l'île par
Cook en 1774, ne paraissent pas s'être beaucoup modifiées.
Presque tout ce que l'illustre navigateur en rapportait est
encore exact. Les villages sont tels qu'il les a dépeints, com-

;-osés de quelques cabanes groupées sans ordre au milieu d'un
massif de cocotiers. Ces cabanes affectent la forme conique.
Elles sont surmontées de coquillages, surtout de conques ma-
rines, et quelquefois du crâne des ennemis pris et tués à la
guerre. Elles ont une seule ouverture, basse ou étroite. Le soir,

on les remplit de fumée, pour chasser les moustiques, puis on
bouche l'unique ouverture, et on s'endort sur des nattes, pen-
dant que la fumée plus légère flotte au-dessus des têtes. Elles
sont ordinairement doublées à l'intérieur avec l'écorce lisse est


L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 547
imperméable du niaouli, et, à l'extérieur, recouvertes de
chaume.

Chaque famille a sa case. Il est vrai que la famille est fort
bien constituée chez les Canaques. Le pouvoir suprême est
concentré entre les mains du père, qui a droit de vie et de
mort sur tous les siens, principalement sur les femmes. Cook
parlait déjà avec admiration de la retenue de ces insulaires.

Tels il les a connus, tels sont-ils restés. L'adultère est rare et
sévèrement puni; la jalousie du mari est d'ailleurs Je meilleur
garant de la fidélité de l'épouse. Les unions consanguines sont

interdites. Le divorce est autorisé, et, dans ce cas, la femme,
même enceinte, peut épouser un autre individu. La polygamie

est permise, mais seulement aux chefs et aux riches qui peu-
vent se passer cette fantaisie. Aussi bien le côté faible de cette
société est la place infime occupée par la femme. Tous les tra-
vaux les plus rebutants lui sont dévolus. A elle les mauvais
traitements. Pour elle les privations et les coups! Aussi a-t-on
constaté chez ces malheureuses une infériorité notoire. Leur
fécondité n'est jamais remarquable. Celles qui, dans le cours
de leur existence, ont quatre ou cinq enfants, sont très rares.
L'allaitement dure longtemps, trois ans en moyenne, et parfois
cinq ou six ans : ce qui est nécessité en partie par la pénurie
des ressources alimentaires. Aussi les mères sont-elles rapide-
ment épuisées. Les hommes vieillissent moins vite; mais peu

d'entre eux parcourent une longue carrière. La durée moyenne
de la vie est moindre chez eux que chez les peuples civilisés.

Ainsi que tous les sauvages, les Canaques ont le sens de la
vue et celui de l'ouïe d'une exquise finesse. Ils sont agiles et
semblent taillés pour la course. A un moment donné, ils dé-
ploieront une force considérable, mais cet effort est de peu de
durée. Peut-être expliquerait-on l'infériorité dynamique des
indigènes par leur alimentation. Ils absorbent en effet surtout
des matières sucrées et féculentes et fort peu de matières azo-
tées. Leur nourriture est donc peu convenable à l'entretien des
forces. Les voyageurs du dernier siècle racontaient que les Ca-

naques étaient friands de terre et en mangeaient beaucoup. Le
fait est vrai, mais a été fort exagéré. Cette terre est un silicate

magnésien verdâtre, qu'on trouve près de Balade. Elle a un
arrière-goût de cuivre. Les femmes seules, ou les enfants par

548 L E S COLONIES F R A N Ç A I S E S
esprit d'imitation, mangent un peu de cette terre dans certains
cas de maladie ; mais ils n'en absorbent jamais plus gros
qu'une noisette. A défaut de terre, les Canaques engloutissent
des quantités prodigieuses de légumes. Quand par hasard ils
travaillent chez nos colons, ils ne peuvent s'habituer à leur ré-
gime. Des Canaques, mis à la ration de nos matelots, non s e u -
lement dévoraient cette ration, mais encore, dans l'intervalle
des repas, mangeaient des racines ou des vers. La dilatation
de leur estomac tient à ce que leur nourriture, étant exclusive-
ment végétale, doit être d'autant plus considérable qu'elle et
moins nutritive, et surtout à leur voracité toute primitive.
Aussi bien on a remarqué que, guidés par l'instinct, les Calédo-
niens étaient friands de chair. Ils semblent comprendre qu'ils
puisent dans cet aliment les forces que ne peut leur fournir
leur nourriture quotidienne. Ils ne se contentent malheureu-
sement pas de la chair des animaux, et la plupart d'entre eux
ont encore conservé de hideuses habitudes de cannibalisme.
Le cannibalisme est-il l'effet d'un penchant vicieux, ou bien
une sorte d'instinct dépravé pousse-t-il à se nourrir de la chair
de leurs semblables des sauvages, isolés dans une île privée
d'animaux, et sans arme suffisante pour s'en procurer? Certes,
nous ne voudrions pas excuser cette horrible coutume ; mais
peut-être nous sera-t-il permis, sinon de plaider les circonstances
atténuantes, au moins de faire remarquer que l'anthropophagie
a dû être et est encore une des maladies de l'enfance de la pre-
mière humanité. Quoi qu'il en soit, le cannibalisme existe et,
malgré tous nos efforts, ne semble pas à la veille d'être extirpé.
M. Garnier, l'auteur d'une intéressante description de la Nou-
velle-Calédonie, avait à son service un matelot canaque qui
connaissait le goût de la chair humaine. « Pourquoi mangez-
vous vos ennemis? lui demanda M. Garnier. — Parce que
c'est beau et bon, aussi bon que le bœuf ou le porc. » Et il finit
par dire à son maître, qui essayait de lui faire comprendre que
cette odieuse nourriture répugnait à l'homme civilisé : « Vous
avez beaucoup de viande, et, quand vous faites la guerre, vous
ne dévorez pas les cadavres de vos ennemis : nous, nous les
mangeons, parce que nous avons faim. » Ce naïf matelot ajou-
tait qu'on mangeait encore les condamnés, et aussi les en-
fants mal conformés, ou ceux qui surchargeaient une famille

L ' A R C H I P E L N E O - C A L E D O N I E N 549
trop nombreuse. En ce cas, le père et la mère lavaient l'enfant
avec soin, l'étouffaient et le faisaient cuire en terre, à la mode
ordinaire, avec des ignames et des patates. « Cela faisait beau-
coup de bien à la mère, » ajoutait le matelot. S'il en est ainsi,
le berger qui apprendra aux Canaques l'élève des troupeaux
travaillera plus à leur perfectionnement que tous les moralistes

du monde , et tout colon qui leur facilitera les moyens de
manger du bœuf et du mouton aura bien mérité de l'huma-
nité.

Jadis le cannibalisme s'étalait au grand jour. Les prisonniers
étaient immolés dans une cérémonie solennelle, nommée le
pilou-pilou. Plusieurs centaines de guerriers se réunissaient

pendant la nuit et formaient un cercle. Peu à peu commençait
une sourde mélodie. Les Canaques s'agitaient en cadence, bran-
dissant leurs armes. Les femmes, autour du cercle, battaient des
tambours et heurtaient l'une contre l'autre des plaques de bois,

pendant que les enfants couraient en agitant des torches. Le
bruit augmentait; les cris gutturaux devenaient des hurle-

ments. La danse se convertissait en sauts et en bonds. Une sorte
de vertige s'emparait des assistants, et c'est alors, au centre du
cercle, qu'étaient déchirées et dévorées les malheureuses vic-
times. Les artistes familiers avec les visions terribles de Dante

pourraient seuls reproduire une pareille réalité.
Les pilou-pilous n'ont pas disparu de nos jours; mais ce ne
sont plus que des danses sauvages, car on les surveille avec at-
tention. La France a sévèrement interdit ces scènes abomina-
bles; mais, de temps à autre, dans quelque forêt écartée, ces
nideuses saturnales s'accomplissent encore. Les Canaques ne

renonceront pas facilement à une coutume aussi invétérée.
M. Garnier en fut un jour le témoin involontaire. Une tribu
alliée venait de battre ses ennemis et de faire quelques prison-
niers. Un pilou-pilou fut organisé. Au milieu de la fête, les
principaux chefs disparaissent. M. Garnier, qui se doute de
leurs intentions, part à leur recherche, mais il arrive trop tard.

« Une douzaine d'hommes étaient assis près d'un grand feu ; le
trou dans lequel on avait fait cuire les membres des prison-
niers, détachés à coups de hache, était là; une joie farouche,
se peignait sur le visage de tous ces démons : ils mangeaient à
deux mains. En face de moi se trouvait un vieux chef, qui ne


550 LES COLONIES FRANÇAISES
paraissait pas jouir de l'appétit de ses compagnons. Au lieu
d'un fémur, il se contentait de grignoter une tête. Il en avait
enlevé toutes les parties charnues, le nez et les joues ; restaient
les yeux, qui, à demi ouverts, semblaient être encore en vie. Le

vieux chef prit un bout de bois pointu et l'enfonça successive-
ment dans les deux prunelles; puis il passa à la cervelle, et,

comme il ne pouvait l'extraire entièrement, il mit l'arrière de
cette tète dans le feu,
à l'endroit où il était le plus violent, de
façon que par cette chaleur intense la cervelle pût se séparer
de son enveloppe intérieure. Le procédé réussit parfaitement,

et, en quelques minutes, le cannibale fit sortir par les diverses
petites ouvertures du crâne le reste de son contenu. »
A notre contact, le cannibalisme, sans disparaître encore,
est tout au moins fort atténué. Peut-être ne doit-il disparaître
complètement qu'avec les Canaques eux-mêmes. Aussi bien
cette race diminue avec une déplorable rapidité. Durant la
saison des pluies, ils sont soudainement atteints d'une forte
bronchite. Ils se serrent alors les reins avec une liane vigou-
reusement serrée et se retirent dans leurs misérables cases,
au milieu des moustiques et de la fumée. L'appétit disparaît,
ils maigrissent, leur peau devient blafarde. Leurs médecins ne
savent opérer que des saignées et des frictions. Parfois ils or-

donnent des infusions; mais l'estomac ne fonctionne plus, et
les malades meurent. « Ce sont les blancs qui ont introduit ces

maladies de poitrine, » aiment-ils à répéter, et ils ont raison.
Ce sont nos habitudes, ce sont nos besoins factices qui tuent les
Canaques. L'eau-de-vie, qui a déjà fait tant de victimes dans

l'Amérique du Nord, dépeuple en ce moment l'Océanie. Le
tabac surtout leur est mortel, et ils l'aiment avec passion.
L'enfant court à peine qu'il fume un tabac grossier dans une
pipe énorme. Il n'est pas un Canaque qui ignore la fâcheuse

influence du tabac dans le développement des maladies indi-
gènes, et tous continuent à fumer. Le tabac est pour eux ce
que l'opium est aux Chinois ; et il serait vraiment à souhaiter
que le gouvernement ne permît la vente du tabac aux Cana-
ques qu'après examen, et surtout qu'il leur interdît de fumer

avant d'avoir atteint l'âge de puberté.
Viennent ensuite des affections spéciales, des virus mor-
bides, dont nous possédons des antidotes éprouvés, que ne sup-

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 551
porte pas la constitution de ces pauvres sauvages. On place
encore au nombre des causes homicides les travaux auxquels
les Canaques sont plus ou moins soumis au contact des
Fiançais. On a dit également que les vêtements que nous leur
donnons les habituent à être couverts, et qu'ils contractent
des phthisies, dont ils meurent, parce qu'ils ne peuvent pas
les renouveler. On pourrait aussi parler de la tristesse pro-
duite sur eux par l'invasion des blancs, dont ils sont forcés de
reconnaître en toute chose la supériorité. Enfin et surtout
nous devons nous incliner devant cette loi mystérieuse de la
nature, en vertu de laquelle les races supérieures remplacent
fatalement et partout les races inférieures. Les Canaques, au
temps de Cook, étaient plus de 200,000. Ils sont à peine 50,000
aujourd'hui! Combien en restera-t-il dans u n siècle, si cette
triste progression dans la mortalité c o n t i n u e ? Il n'est que
temps d'arrêter cette effrayante dépopulation. Nous y parvien-
drons peut-être en moralisant et en instruisant ces indigènes.
11 n'y a pas de plus beau rôle à jouer, et la France, en agissant
a i n s i , se conformerait à ses nobles et séculaires traditions
d'humanité et de protection accordée à la faiblesse.
Si les Canaques diminuent, les colons, volontaires ou forcés,
augmentent au contraire de n o m b r e . Les colons volontaires
sont encore peu nombreux, car nous n'aimons pas à nous
éloigner de la France, où la vie est si douce, le climat si tem-
péré, les m œ u r s si bienveillantes. Tous ceux de nos compa-
triotes qui ont eu le courage de s'arracher à ces molles
séductions n'ont eu qu'à se féliciter de leur détermination.
Non seulement ils se sont facilement habitués à leur nou-
velle résidence, mais encore la plupart d'entre eux y ont fait
fortune. Nous avons eu le plaisir d'entendre l'un d'eux,
M. Lèques, décrire à grands traits le charme de la vie dans
ces solitudes qui se peuplent, dans ces terrains incultes qui
se défrichent, au milieu de ces indigènes, dont les mœurs
forment encore avec les nôtres un si étrange contraste. Peu
à peu, autour des fermes rustiques se groupent les cases des
Canaques, et les hameaux deviennent des villages. Quelques
étrangers, surtout des Anglais et des Américains, ont profité
de la protection de notre pavillon pour s'établir dans l'Ar-
chipel et gagner rapidement une immense fortune. L'un

552 LES COLONIES FRANÇAISES
d'entre eux, l'Anglais Paddon, s'était, avant notre arrivée,
si bien installé dans l'île, qu'il en avait l'ait comme un petit
royaume à lui appartenant. Il nous vit arriver avec un amer
dépit. Il essaya même de substituer son influence à la nôtre,
et peut-être ne fut pas étranger à quelques-unes des révoltes
qui signalèrent les premiers jours de l'occupation. Au lieu de
le suivre dans cette voie dangereuse, l'Angleterre resta t r a n -
quille. Elle venait de nous enlever la Nouvelle-Zélande, dont
un capitaine français avait pourtant pris possession quelques
années auparavant, et craignait, en essayant de nous enlever
la Nouvelle-Calédonie, de lasser notre patience. Nous n'avons
eu depuis à redouter aucune concurrence étrangère; il nous a
été plus difficile de lutter contre notre apathie systématique.
En 1853, l'Archipel a été officiellement occupé. Dix ans plus
tard, malgré les offres et les encouragements du gouverne-
ment, la population européenne était encore bien faible. En
dehors des soldats et des fonctionnaires, elle n'atteignait pas
un millier d'hommes, résolus et énergiques assurément, et
très capables de devenir la souche d'une race forte et vigou-
reuse; mais n'est-ce pas bien peu, surtout quand on songe à
l'étendue du pays à coloniser et aux richesses que recèlent les
flancs de l'île? Ce fut alors, en 1863, que le gouvernement
songea à renouveler à la Nouvelle-Calédonie la tentative qui
n'avait que médiocrement réussi à la Guyane, c'est-à-dire à y
envoyer en qualité de colons les condamnés aux travaux
forcés. Le régime du bagne serait adouci pour certains détails ;
mais la peine n'en demeurerait pas moins fort rigoureuse.
Chaque condamné pourrait recevoir une concession de terrain
qui deviendrait définitive après sa libération. Le gouverne-
ment espérait ainsi donner aux transportés des habitudes de
travail, et constituer peu à peu une population civile. Afin de
rendre l'acclimatation plus prompte, il n'envoya pas à la Nou-
velle-Calédonie des hommes maladifs ou âgés de plus de qua-
rante-cinq ans. En 1870, près de deux mille transportés peu-
plaient la nouvelle colonie pénitentiaire. Internés à leur arrivée
dans l'île du Bouzet, en face de Nouméa, on les dispersait, après
un certain temps d'épreuve, sur divers points de la colonie.
Tous ceux qui se montraient indociles, indisciplinés et incor-
rigibles, étaient internés à part et soumis à un régime d'une

L ' A R C H I P E L N E O - C A L E D O N I E N 553
extrême sévérité. C'est à Kanala, loin de tout contact avec leurs
camarades, qu'ils lurent relégués. Quant aux autres, et ils cons-
tituent la majorité des transportés, ce sont des hommes faibles,
accessibles à toutes les impressions,de véritables enfants qui ont
besoin de tuteurs. Souvent ils n'ont failli que dans une heure
d'entraînement et sont sincères dans leur désir de réhabili-
tation. Il est bon de les relever à leurs propres yeux par tous

les moyens. Aussi a-t-on substitué au costume du bagne un
uniforme, qui n'est autre que celui des agriculteurs dans la
région tropicale. On leur accorde, à titre de récompense,

l'exercice de certains droits civils. Ceux qui se sont rendus
dignes d'indulgence par leur bonne conduite sont admis dans
les ateliers de l'État. Quelques-uns sont même placés en liberté
provisoire chez l'habitant. Il en est même qui deviennent pro-
priétaires. C'est une sage mesure de précaution prise par

l'administration, non pas seulement parce que la propriété
attachera le transporté à sa nouvelle patrie quand il sera
libéré, mais surtout parce qu'il lui serait
à peu près impossible
de se créer ailleurs des ressources. Le libéré voudrait-il en
effet rentrer en France? En vertu du préjugé qui continue son
châtiment, il sera repoussé des ateliers. Veut-il rester dans la
colonie et travailler pour le compte d'autrui? Les planteurs
sont encore peu nombreux; ils vivent isolés et hésitent à
admettre dans leur familiarité d'anciens condamnés. Tout
libéré repentant n'a donc qu'une chose à faire : obtenir
une concession de terrain, et travailler pour son propre

compte. L'administration lui vient en aide. Tout célibataire
recevra deux hectares de terrain, quatre s'il est marié, six s'il
a plus de deux enfants. On lui prêtera des instruments, ou lui
fournira les éléments de sa basse-cour et de son troupeau, ou
lui continuera même pendant quelque temps sa ration de
vivres. Plusieurs libérés ont compris les avantages de cette vie
nouvelle. Ils se sont réunis en groupes plus ou moins nom-

breux, et, comme il leur est permis de faire venir leurs
femmes ou de se marier, quelques villages se sont formés. Le

principal agent de réhabilitation a encore été la vie de famille.
L'État l'a si bien compris qu'il s'est constitué en agence matri-
moniale. Un grand nombre de mariages entre libérés a déjà
été conclu sous ses auspices; et, bien que le passé des conjoints


554 LES COLONIES FRANÇAISES
laissât beaucoup à désirer, presque tous ont été heureux. Pi
d'une femme condamnée pour infanticide est devenue bonne
mère de famille. On cite même un couple fort amoureux, dont
le mari avait été l'assassin de sa première femme, et la femme

de son premier mari !
Au point de vue social, l'œuvre tentée par la France est de
tous points excellente. Travail, propriété, famille, ce sont là
en effet les éléments constitutifs de toute régénération. Au
point de vue des intérêts coloniaux de notre pays, cette œuvre

est-elle également utile? Nous n'oserions l'affirmer. L'émigra-
tion libre peut seule faire prospérer une colonie. Or les colons

libres ne sont pas encore très nombreux. On n'en compte guère
que 4000, et ils sont très mal disposés à l'égard des trans-
portés, même quand ils sont libérés. Ils ne veulent pas les
engager comme travailleurs , et préfèrent à leurs services
ceux des Néo-Hébridais. Le 9 juin 1882, la chambre de com-

merce de Nouméa s'exprimait en ces termes : « Il est de noto-
riété publique que les libérés ont donné, de tout temps, des
preuves telles de mauvais vouloir et d'insubordination que ceux
qui trouvent actuellement à s'employer constituent l'intime
minorité. » 11 y a donc antagonisme entre les intérêts des colons

et les désirs du gouvernement d'utiliser les services des libérés.
Cet antagonisme a été poussé si loin qu'on a proposé de scinder

la colonie en deux zones distinctes, l'une, libre et honnête, qui
renfermerait les colons, l'autre où seraient parqués les crimi-
nels sous la surveillance de l'administration pénitentiaire. D'un

côté le pays libre, de l'autre le bagne : mais est-il possible de
juxtaposer ainsi des honnêtes gens à des galériens, et n'est-il
pas à craindre que les colons libres ne se dégoûtent prompte-
ment de ce voisinage compromettant, et que la Nouvelle-Calé-

donie ne devienne purement et simplement le réceptacle des
déclassés et des bandits que la métropole rejette de son sein?
Sans parler du mauvais renom que fait à la France dans tout le
Pacifique la concentration de tous ces malfaiteurs, il est certain
que la Nouvelle-Calédonie ne peut se développer, si l'on persiste
à la considérer comme un vaste établissement pénal.

Quel serait le remède? Supprimer la transportation : mais le
gouvernement hésite à prendre cette grave détermination, et,
pendant ce temps, la colonie végèt. Nous possédons pourtant


L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN 555
depuis 1773 dans l'océan Austral, sous le 49 et le 5 0 parallèle, un
e
e
archipel, celui de Kerguelen, où il serait possible de taire des
essais d'habitation et de culture. Le climat sans doute est froid,
mais supportable, à peu près celui de l'Islande et des îles Ma-
louines. Le sol est humide, mais présente des garanties certaines
pour l'élevage du bétail et certaines cultures maraîchères. On
y trouve de la tourbe. La chasse et la pêche présentent des
ressources à peu près inépuisables. En résumé, il serait possible
d'établir aux îles de Kerguelen un lieu de transportation : ce
ne serait pas un Eden : mais les transportés ont-ils le droit
d'être difficiles? La Nouvelle-Calédonie, débarrassée de cet
impur élément de la transportation, pourrait dès lors se déve-
lopper, et la France aurait une colonie de plus.
Telle était la situation de l'Archipel, lorsque de funestes évé-
nements, qui sont encore présents à toutes les mémoires, a u g -
mentèrent dans des proportions considérables la population
des transportés. Après les déplorables scènes qui signalèrent
le sinistre mois de mai 1871, plusieurs milliers d'insurgés, pris
les armes à la main, furent condamnés à la transportation tem-
poraire ou perpétuelle. On a beaucoup parlé des rigueurs et
même des sévices dont furent et seraient encore victimes ces
transportés calédoniens. Il se peut que quelques surveillants
aient exagéré la sévérité de leur m a n d a t ; mais, en général,
les transportés ont été convenablement traités. La surveillance
à leur égard a même été souvent bien lâche, bien peu étroite,
puisque bon nombre d'entre eux ont réussi à s'échapper. Ceux
que l'on avait condamnés à la déportation dans une enceinte for-
tifiée furent renfermés dans la presqu'île Ducos à quatre kilo-
mètres de Nouméa. Les autres furent cantonnés dans l'île des
Pins et à Maréa. Tous ceux d'entre eux qui, par leur bonne
conduite et leur sincère repentir, méritèrent l'indulgence de
l'administration, furent répartis dans l'île. S'ils manifestaient
l'intention de devenir des colons sérieux et d'oublier, dans une
vie de travail, leurs folles chimères, on leur accordait des con-
cessions de terrain. Les déportés politiques ont été depuis am-
nistiés et la plupart d'entre eux sont rentrés en France.
On comptait en 1896 27,238 indigènes, et leur nombre décroit
d'année en année, 13,038 individus de la population libre,
dont 1,506 militaires, et 10,757 individus de la population

556 LES COLONIES FRANÇAISES
pénale, dont 4,693 libérés et 6,062 relégués. Tels sont les
éléments disparates dont se compose aujourd'hui la popu-
lation de l'archipel néo-calédonien. Comme la colonisation n e
date que d'hier, il est difficile de prévoir ce qu'elle deviendra.
Nos vrais auxiliaires seront les travailleurs libres, ceux qui vou-
dront retrouver au loin et sous la protection de notre drapeau
leur foyer souillé par la conquête étrangère, ou bien encore ceux
qui, librement et honnêtement, porteront dans cette France
nouvelle notre génie national. Si ce grand mouvement d'expan-
sion coloniale renaissait, certes le dernier mot ne serait pas dit
sur la grandeur de la race française en ce monde!
V
A ces possessions de la France en Océanie il convient de joindre
l'archipel de Kerguelen, dont nous avons parlé plus haut, le
rocher Clipperton et l'archipel des Nouvelles-Hébrides.
Le rocher Clipperton est situé par 10° 17' latitude nord et
111° 30' long. 0. de Paris. C'est un îlot désert, défendu par une
ceinture de coraux, au travers de laquelle s'ouvrent deux passes,
conduisant à un port intérieur qu'il serait facile d'améliorer. A
l'entrée de la passe sud-est se dresse u n monticule rocheux de
12 mètres de hauteur, emplacement de choix pour un phare de
première grandeur. Quelques collines s'élèvent dans l'îlot, où
il serait aisé d'établir des dépôts de charbon et d'approvision-
nements.
Ce qui fait l'importance de Clipperton, c'est qu'il se dresse
devant l'ouverture de Panama, et nous assure un port de relâche
indispensable, quand le canal interocéanique s'ouvrira entre les
deux Amériques. Ce n'est qu'un rocher minuscule, perdu dans
l'immensité du Pacifique, mais Gibraltar et Périm ne sont aussi
que des rochers. Espérons que le gouvernement, prévenu à
temps, ne se laissera pas devancer par des rivaux plus instruits
et moins négligents, et que le drapeau français flottera bientôt
sur une nouvelle colonie française.
VI
Les deux archipels des Nouvelles-Hébrides et des îles Salomon
ont été colonisés par des Français.
Ils font géographiquement partie de la Nouvelle-Calédonie, à
tel point que les mêmes secousses volcaniques sont ressenties

L'ARCHIPEL NÉO-CALÉDONIEN
557
également dans les deux archipels. Nous y avons en outre des
intérêts considérables engagés depuis quelques années. Les
chefs indigènes ont à diverses reprises demandé au gouverne-
ment français de prononcer leur annexion. Tout donc, tradi-
tions, intérêts, nécessités topographiques et commerciales, tout
impose l'annexion à la France de ces archipels.
L'Angleterre a protesté. Des négociations sont engagées. Il ne
nous appartient pas de nous prononcer sur cette question,
entrée aujourd'hui dans le domaine diplomatique.


TABLE DES MATIÈRES
INTRODUCTION
L A C O L O N I S A T I O N F R A N Ç A I S E
I m p o r t a n c e d e la c o l o n i s a t i o n . — I n t é r ê t do cette é t u d e . — Est-il vrai
q u e la F r a n c e n'ait p a s le g é n i e c o l o n i s a t e u r ? — Est-il vrai q u e la c o l o -
n i s a t i o n soit p e r n i c i e u s e ? — De la n é c e s s i t é de la c o l o n i s a t i o n , s u r t o u t
p o u r la F r a n c e . — Les p r e m i è r e s colonies f r a n ç a i s e s . — Les t â t o n n e -
m e n t s du XVI siècle. — Les s u c c è s au XVII siècle. — La d é c a d e n c e au
e
e
XVIII siècle. — R e p r i s e de la c o l o n i s a t i o n a u XIX s i è c l e , de 1 à 16.
e
e
PREMIÈRE PARTIE
L ' A F R I Q U E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE 1 .
e r — L E S É N É G A L , d e 17 à 64.
B I B L I O G R A P H I E , 17.
I. Géographie historique. — Les N o r m a n d s au S é n é g a l . — Les C o m p a g n i e s ,
t r o i s p é r i o d e s à d i s t i n g u e r : le Sénégal, c o m p t o i r d ' é c h a n g e de 1664
à 1815. — Le S é n é g a l , colonie a g r i c o l e d e 1816 à 1854. — R e p r i s e s é r i e u s e
d e la c o l o n i s a t i o n d e p u i s 1854. — Les c o u t u m e s et les v e x a t i o n s . —
Al-Hadji et F a i d h e r b e , — Siège de M é d i n e . — Le Cayor e t le F o u t a -
L a t - O i o r et M a h m a d o u - L a m i n e , de 20 à 33.
II. Géographie physique, d e 34 à 40.
III. Géographie économique, d e 41 à 50.
IV. Géographie politique, de 50 à 64.
C H A P I T R E II — L E SOUDAN FRANÇAIS, de 65 à 79.
BIHLIOGRAPHIE, 65.
R e n é Caillé. — Mage e t Q u i n t i n . — Paul Soleillet. — L e s m i s s i o n s Gallieni.
— T r a i t é de N a n g o . — Prise de p o s s e s s i o n du p a y s e n t r e Sénégal et
N i g e r . — G u e r r e s c o n t r e S a m o r y et A h m a d o u . — E n t r é e d e s F r a n ç a i s
à T o n i b o u c t o u . — C o n s é q u e n c e s de celte p r i s e de p o s s e s s i o n .

5 6 0
TABLE DES MATIÈRES
C H A P I T R E I I I . — L E S RIVIÈRES Du Sud, d e 79 à 9 5 .
B I B L I O G R A P H I E , 79.
L a C a s a m a n c e . — F é l o u p e s e t B a l a n t a s . — A c q u i s i t i o n d e Z i g u i n c h o r . —
Le B a s d e Côte. — Rio Nunez. — Rio P o n g o , B r a m e y a , M e l l a c o r é e ,
F o r e b i a , F o r e k a r i a . — B a g a s , N a l o u s e t S o u - s o u . — R i v a l i t é s alle-
m a n d e s , d e 79 à 95.
CHAPITRE IV. — L E F O U T A - D J A L L O N , d e 96 à 111.
B I B L I O G R A P H I E , 96.
L e Fouta-Djallon. — V o y a g e s d e Caillié, Mollien, H e c q u a r d , L a m b e r t , Oli-
vier d e S a n d e r v a l . — M i s s i o n Bayol. — E t a b l i s s e m e n t d u p r o t e c t o r a t
f r a n ç a i s , d e 96 à 111.
CHAPITRE V. — G U I N É E E T D A H O M E Y , d e 112 à 126.
B I B L I O G R A P H I E , 112.
D e s c r i p t i o n d u p a y s . — É t a b l i s s e m e n t s d i e p p o i s a u XIV siècle. — A b a n d o n
e
de n o s c o m p t o i r s . — A s s i n i e et G r a n d - B a s s a m . — C o m p t o i r s de la côte
d e s E s c l a v e s , W y d a h et K o t o n o u . — L a q u e s t i o n d u D a h o m e y . — Con-
q u ê t e d e l ' H i n t e r l a n d , d e 112 à 126.
CHAPITRE VI. — L E G A B O N , d e 127 à 150.
B I B L I O G R A P H I E , 127.
H i s t o i r e d u G a b o n . — R a d e d u G a b o n . — Le c l i m a t . — A n i m a u x d o m e s t i -
q u e s e t f é r o c e s . — I n s e c t e s . — P r o d u c t i o n v é g é t a l e . — L e s f o r ê t s . —
L e s P a h o u i s , l e u r s m œ u r s , l e u r s i n s t i t u t i o n s . — A v e n i r d e c e t t e r a c e .
— G a b o n a i s , B o u l o u s e t B a k a l a i s , d e 127 à 150.
CHAPITRE VII. — L ' O G O O U É E T L E C O N G O , d e 151 à 191.
B I B L I O G R A P H I E , 151.
L ' O g o o u é . — V o y a g e s d e D u c h a i l l u , S e r v a l , W a l k e r , C o m p i è g n e e t M a r c h e ,
S a v o r g n a n d e Brazza et Ballay. — Cours d e l'Ogooué e t r é g i o n s a u x -
q u e l l e s il c o n d u i t . — A d o u m a s et B a t é k é s . — Brazza d é c o u v r e l'Alima e t
la L i c o n a . — Le C o n g o . — V o y a g e d e Douville. — Brazza fonde F r a n c e -
ville e t Brazzaville. — Alliance a v e c M a k o k o e t les chefs O u b a n d j i s . —
E x p l o r a t i o n d u Kouilou-Niari. — Nouvelle m i s s i o n Brazza. — Le t r a i t é
de Berlin. — La f u t u r e F r a n c e é q u a t o r i a l e , d e 151 à 191.
CHAPITRE VIII. — T E R R I T O I R E S D E L ' O U B A N G H I , d e 192 à 197.
BIBLIOGRAPHIE, 192.
P r i s e d e p o s s e s s i o n d e s b a s s i n s d e l ' O u b a n g h i e t d u C h a r i . — M i s s i o n s
C r a m p e l , D y b o w s k y , M a i s t r e , G e n t i l . — V e r s le Nil. — L a Mission
M a r c h a n d , d e 192 à 197.
C H A P I T R E IX. — L A RÉUNION, d e 198 à 216.
B I B L I O G R A P H I E , 216.
H i s t o i r e d e B o u r b o n . — P r o n i s e t F l a c o u r t . — L a B o u r d o n n a i s . — P o i v r e .
— B o u r b o n p r e n d le n o m d e la R é u n i o n . — D e s c r i p t i o n p h y s i q u e . —
Les v o l c a n s . — L e s p h é n o m è n e s v o l c a n i q u e s . — L e s c o u r s d ' e a u . —

TABLE DES MATIÈRES 561
La R é u n i o n vue d e la m e r . — Climat. — Les r a s de m a r é e et les cyclones.
— Le café et la c a n n e à s u c r e . — Les E u r o p é e n s . — Les p e t i t s créoles.
— Les n o i r s et l ' é m a n c i p a t i o n . — Les coolies h i n d o u s . — Les C h i n o i s .
— L e s Malais. — Les t r a v a i l l e u r s a f r i c a i n s . — Géographie a d m i n i s t r a -
tive, de 198 à 216.
CHAPITRE X. — M A D A G A S C A R E T S E S D É P E N D A N C E S , de 217 à 233.
BIBLIOGRAPHIE, 217.
I. L'Ile de Madagascar. — P r i s e d e possession p a r la F r a n c e . — R i g a u l t ,
P r o n i s , F l a c o u r t . — D e l a h a y e . — T e n t a t i v e s a v o r t é e s de Mandave, 13e-
n i o w s k y et G o u r b e y r e . — Les p r o j e t s de Napoléon III. — Les d r o i t s de
la F r a n c e s u r M a d a g a s c a r . — Le p r o t e c t o r a t . — La c o n q u ê t e . — Des-
c r i p t i o n g é o g r a p h i q u e , d e 218 à 226.
II. Sainte-Marie de Madagascar. — Description p h y s i q u e . — Climat. -
A l b r a n d . — Utilité de c e t t e p o s s e s s i o n , d e 226 à 228.
III. Mayotte. — A c q u i s i t i o n de M a y o t t e . — D e s c r i p t i o n p h y s i q u e . — Les
p r o d u c t i o n s , d e 228 à 230.
IV. Nossi-Bé. — D e s c r i p t i o n p h y s i q u e et p r o d u c t i o n s . — Utilité de ces
é t a b l i s s e m e n t s , de 230 à 232.
V. Les Comores. — G r a n d e C o m o r e . — A n j o u a n . — Mohéli, de 232 à 233.
CHAPITRE XI. — É T A B L I S S E M E N T S D E L A M E R R O U G E , de 235 à 238.
B I B L I O G R A P H I E , 235.
A c q u i s i t i o n d'Obock. — I m p o r t a n c e de ce p o r t . — A v e n i r p r o b a b l e d e
cette c o l o n i e . — T a d j o u r a . — A d u l i s . — C h e i c k - S a ï d . — D j i b o u t i ,
d e 235 à 238.
DEUXIÈME P A R T I E
L ' A M É R I Q U E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE I — LA
er
G U Y A N E F R A N Ç A I S E , d e 239 à 279.
BIBLIOGRAPHIE, 239.
I. Histoire de la Guyane française. — D é c o u v e r t e du p a y s . — L ' E l d o r a d o .
— La R a v a r d i è r e . — F o n d a t i o n d e C a y e n n e , — Les C o m p a g n i e s . — L e
K o u r o u . — La d é p o r t a t i o n et S i n n a m a r y . — L e s b a g n e s à la G u y a n e ,
de 240 à 247.
II. Géographie physique. — I n s a l u b r i t é d u c l i m a t . — A b s e n c e d e b o n s
p o r t s , i s o l e m e n t g é o g r a p h i q u e . — Excellence du s y s t è m e h y d r o g r a p h i q u e .
— L e s s a v a n e s . — Les h a u t e s t e r r e s . — L e s b a s s e s t e r r e s , d e 247 à 255.
III. Géographie économique. — A n i m a u x n u i s i b l e s . — Le bétail. — Manioc
et riz. — Les six c u l t u r e s i n d u s t r i e l l e s . — F o r ê t s . — Les m i n e s d'or, d e
255 à 266.
IV. Géographie politique. — Les G a l i b i s . — Religion. — Famille. — M œ u r s .
— Les n è g r e s . — L ' é m a n c i p a t i o n . — Les B o s h s ou Bonis. — Les b l a n c s .
— T r a n s p o r t a t i o n et t r a n s p o r t é s . — Les p é n i t e n c i e r s , de 266 à 276.
V. L e t e r r i t o i r e c o n t e s t é , de 276 à 279.
GAFFAREl. 36

562
TABLE DES MATIÈRES
C H A P I T R E I I . — L E S ANTILLLES FRANÇAISES, d e 280 à 3 1 4
BIBLIOGRAPHIE, 280.
I. Géographie historique. — Belain d ' E s n a m b u c à S a i n t - C h r i s t o p h e . — A
la M a r t i n i q u e . — É t a b l i s s e m e n t s d e Poincy, du P a r q u e t , l'Olive. — Les
Antilles a d m i n i s t r é e s p a r d e s p a r t i c u l i e r s . — Colbert e t la C o m p a g n i e
d e s I n d e s o c c i d e n t a l e s . — Abus et v e x a t i o n s . — G u e r r e d e H o l l a n d e . —
D i s s o l u t i o n de la C o m p a g n i e . — Le Code n o i r . — G u e r r e s a u x XVII et
e
XVIII siècles . — Victo r H u g u e s e t le s p i r a t e s . — T r a i t é s d e 1815, d e 281
e
à 295.
II. Géographie physique. — R é p a r t i t i o n d e s î l e s . — Saint-Martin. — Saint-
B a r t h é l e m y . — L a G u a d e l o u p e . — S e s d é p e n d a n c e s . — La Martinique.
— C o n s t i t u t i o n géologique d e s Antilles. — Climat. — R a s d e m a r é e et
t r e m b l e m e n t de t e r r e , de 295 à 303.
III. Géographie économique. — Le soufre. — I m p o r t a n c e d e s forêts. — Cul-
t u r e s tropicales. — A n i m a u x n u i s i b l e s . — R é g i m e é c o n o m i q u e d e s A n -
tilles, d e 303 à 309.
IV. Géographie politique. — L e s C a r a ï b e s . — L e s b l a n c s , les n è g r e s , les
g e n s d e c o u l e u r . — L a q u e s t i o n d u t r a v a i l . — P o p u l a t i o n . — R é f o r m e s
à o p é r e r , d e 309 à 314.
CHAPITRE III. — S A I N T - P I E R R E E T MIQUELON, d e 315 à 329.
B I B L I O G R A P H I E , 315.
L e s F r a n ç a i s d a n s l'Amérique d u Nord. — Le F r e n c h - S h o r e . — S a i n t -
P i e r r e . — Miquelon. — L e s b a n c s . — L e s p ê c h e u r s b a s q u e s , b r e t o n s ,
n o r m a n d s et flamands. — L e s A c a d i e n s . — P ê c h e d e la m o r u e . — Les
t r o i s p é r i o d e s d u h a r e n g , d u capelan e t d e l ' e n c o r n e t . — P r é p a r a t i o n
d e la m o r u e salée. — C o m m e r c e d e la m o r u e . — La r o g u e . — L ' h u i l e
de foie. — La d r a c h e . — I m p o r t a n c e é c o n o m i q u e et p o l i t i q u e d e S a i n t -
P i e r r e e t Miquelon, d e 315 à 329.
T R O I S I È M E P A R T I E
L ' A S I E F R A N Ç A I S E
CHAPITRE I . —
e r
L ' I N D E F R A N Ç A I S E , d e 330 à 404.
B I B L I O G R A P H I E , 331.
I. L'Inde de 1303 à 1741. — A t t r a i t exercé p a r l'Inde s u r les E u r o p é e n s . —
D é c a d e n c e de l ' e m p i r e d u Grand-Mogol. — A r r i v é e d e s F r a n ç a i s d a n s
l ' H i n d o u s t a n . — L e s cinq C o m p a g n i e s d e s I n d e s o r i e n t a l e s . — Caron et
M a r c a r a . — M a r t i n . — F o n d a t i o n d e P o n d i c h é r y . — P r i s e d e P o n d i -
c h é r y p a r les H o l l a n d a i s . — P r o g r è s d e l'influence f r a n ç a i s e . — L a w . —
D u m a s , d e 331 à 345.
II. Dupleix et La Bourdonnais. — P r e m i è r e s a n n é e s de D u p l e i x . — I m p o r -
t a n c e d e C h a n d e r n a g o r . — L e s p r o j e t s d e Dupleix. — I m p o r t a n c e d e
P o n d i c h é r y . — La B o u r d o n n a i s . — P r i s e d e M a d r a s . — Rivalité d e Du-
pleix e t L a B o u r d o n n a i s . — F i n m i s é r a b l e d e L a B o u r d o n n a i s , d e 345
à 359.
III. Dupleix et Bussy. — Bataille de San-Tomé. — Siège d e P o n d i c h é r y .
— Les succès d e Dupleix. — Bussy et la g u e r r e d u C a r n a t i c . — Apogée

T A B L E D E S M A T I È R E S
563
de la p u i s s a n c e f r a n ç a i s e . — C o n q u ê t e des C i r c a r s . — Rappel de Dupleix
— Son p r o c è s . — Sa m o r t , de 359 à 373.
IV. Lally-Tollendal. — Ses p r e m i è r e s a r m e s . — E x p é d i t i o n s d a n s l'Hin-
d o u s t a n . — P r i s e de S a i n t - D a v i d . — P e r t e d e C h a n d e r n a g o r . — P e r t e
des C i r c a r s . — Siège de M a d r a s . — P r i s e de P o n d i c h é r y . — P r o c è s et
m o r t de Lally, de 373 à 387.
V . l'Inde française depuis 1761. — H o n t e u s e paix de P a r i s . — Hyder-Ali.
— Suffren. — Batailles d e la P r a y a , de M a d r a s , de P r o v é d i e n , de T r i n -
q u e m a l e , de G o n d e l o u r . — Paix de V e r s a i l l e s . — L ' I n d e d e p u i s 1782,
de 388 à 398.
V I . Établissements français de l'Inde. — P o n d i c h é r y . — Karikal. — Y a n a o n .
— C h a n d e r n a g o r . — M a h é . — Les Loges. — Climat. — P o p u l a t i o n . —
P r o d u c t i o n . — I n d u s t r i e . — Avenir de ces p o s s e s s i o n s , de 398 à 404.
C H A P I T R E II. — L A C O C H I N C H I N E F R A N Ç A I S E , de 405 à 502.
B I B L I O G R A P H I E , 405 à 407.
I. Description de la Cochinchine. Géographie historique. — I m p o r t a n c e de
c e t t e colonie. — R e l a t i o n s de la F r a n c e et de l ' A n n a m . — T r a i t é de Ver-
sailles. Mission d e la Cybèle. — Règne d e Ming-Man. — Affaire de
T o u r a n e . — R è g n e d e T u - d u c . — P r i s e de T o u r a n e et de S a i g o n . —
Siège de S a i g o n . — Bataille de Ki-Hoà. — P r i s e de M y t h o ; de Bien-Hoà.
— T r a i t é de 1 8 C 2 . — Annexion d e t r o i s n o u v e l l e s p r o v i n c e s , de 407 à 424.
II. — Géographie physique. — H y d r o g r a p h i e de la C o c h i n c h i n e . — Monta-
g n e s . — Côtes. — C l i m a t , de 424 à 426.
I I I . Géographie économique. — A n i m a u x féroces et d a n g e r e u x . — A n i m a u x
d o m e s t i q u e s . — Le riz. — P r o d u c t i o n s v é g é t a l e s . — F o r ê t s . — P r o d u c -
t i o n s m i n é r a l e s , de 427 à 433.
I V . Géographie politique. — Les A n n a m i t e s . — M œ u r s . — C a r a c t è r e . —
Beligion. — I n s t i t u t i o n s , de 433 à 441.
V . Géographie administrative. — A d m i n i s t r a t i o n . — L e s q u a t r e c i r c o n -
s c r i p t i o n s . — P o p u l a t i o n , de 441 à 444.
CHAPITRE I I I . — V O Y A G E S D ' E X P L O R A T I O N E N I N D O - C H I N E , de 445 à 473.
Mission de D o u d a r t de La Grée. — Séjour à L u a n g - P r a b a n g . — E x c u r s i o n
d a n s le Y u n n a m . — R é s u l t a t s de la m i s s i o n . — Mission D e l a p o r t e . —
L e s r u i n e s c a m b o d g i e n n e s . — Voyages de MM. H a r m a n d , A y m o n n i e r
F a v i e de 445 à 473.
CHAPITRE I V . — L E S P A Y S P R O T É G É S , de 474 à 502.
BIBLIOGRAPHE, 474 à 475.
I. Le Cambodge. — D e s c r i p t i o n p h y s i q u e . — Le p r o t e c t o r a t f r a n ç a i s , de
475 à 478.
I I . L'Annam et le Tongking. L'intervention française. — E x p l o r a t i o n d e
M. D u p u i s . — G a r n i e r et la p r e m i è r e c o n q u ê t e d u T o n g k i n g . — Mort
d e Garnier. — T r a i t é P h i l a s t r e , de 479 à 486.
III. L'intervention française au Tongking. — I n e x é c u t i o n d u t r a i t é d e
1874. — Mort de R i v i è r e . — C a m p a g n e d e Bouët. — Prise d e Hué. —
C a m p a g n e s de C o u r b e t . — T r a i t é avec la C h i n e . — P r o t e c t o r a t de la
F r a n c e , de 487 à 495.
I V . GÉOGRAPHIE R É S U M É E DE L ' A N N A M E T Du T O N G K I N G . — A n n a m . — T o n g k i n g
d e 495 à 502.

564
TABLE DES MATIÈRES
QUATRIÈME PARTIE
L ' O C É A N I E F R A N Ç A I S E
B I B L I O G R A P H I E , 502 à 504.
I. Taïti et ses dépendances. — L e s Taïti et les T u b u a ï . — M œ u r s a n c i e n n e s
d e s T a ï t i e n s . — La r e i n e P o m a r é et l'affaire P r i t c h a r d . — D e s c r i p t i o n
de T a ï t i . — Moorea. — P r o d u c t i o n s de l'Archipel. — La p o p u l a t i o n , de
504 à 516.
II. Les Tuamotu et Gambier. — É n u m é r a t i o n d e s îles. — F o r m a t i o n g é o -
logique de l'Archipel. — P r o d u c t i o n s . — H i s t o i r e , de 516 à 520.
III. Les îles Marquises. — P r i s e de possession des M a r q u i s e s . — C l i m a t .
P r o d u c t i o n s . — M œ u r s . — I n s t i t u t i o n s . — P o p u l a t i o n . — A v e n i r c o m -
m e r c i a l et politique, de 520 à 526.
IV. L'Archipel néo-calédonien. — Géographie h i s t o r i q u e . — D é c o u v e r t e de
l'Archipel. — P r i s e de p o s s e s s i o n . — Histoire, de 526 à 530.
Géographie physique. — Les d e u x c h a î n e s p a r a l l è l e s . — F o r m a t i o n vol-
c a n i q u e . — F o r m a t i o n m a d r é p o r i q u e . — M o n t a g n e s et fleuves. — Climat,
de 530 à 536.
Géographie économique. — Les a n i m a u x . — P r o d u c t i o n s v é g é t a l e s . — P r o -
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d e s F i n a n c e s et a d m i n i s t r a t e u r des C o n t r i b u t i o n s i n d i r e c t e s ; M. Alexandre
R I B O T , d é p u t e , ancie n m i n i s t r e ; M. Gabriel A L I X : M . L . R E N A U L T , p r o -
fesseur à la Faculté de d r o i t ; M. Albert S O R E L , de l'Académie française;
M. A. V A N D A L , de l'Académie, française; M. Aug. A R N A U N É , D i r e c t e u r au
m i n i s t è r e d e s F i n a n c e s ; M. Émile BourGEOIS, m a î t r e de conférences à
l'Ecole n o r m a l e s u p é r i e u r e ; D i r e c t e u r s des g r o u p e s de t r a v a i l , p r o -
fesseurs à l'Ecole.
Secrétaire de la rédaction : M. A . V I A L L A T T E .
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D i r i g é e par. G. Monod
Membre de l'Institut, Maître de conférences à l'École normale,
Président de la section historique et philologique à l'École des hautes études.
(24e année, 1890)
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d e s livres d'histoire n o u v e a u x .
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POLOGIE 1 9
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B I B L I O T H È Q U E G É N É R A L E L E S
Q U E S . 1 9
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— 7 -
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de Comte et une introductiuu. 1 8 9 9 . 1 0 f r .
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F. ALCAN
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T A R D E (G.).
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physique. 1894. C o u r o n n é p a r l'Institut. 5 fr.
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9
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l e m y - S A I N T H I L A I R E , 2 f o r t s v o l .
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d e l a s c i e n c e h e l l è n e I
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Thalès à E m p é d o c l e ) . 1 v . in 8 .
S c i e n c e s , p a r ÉLIE HALÉVY. I n - 8 .
1 8 8 7 . . . 7 f r . 5 0
1 8 9 5 5 f r . MILHAUD ( G . ) . * I . e w o r i g i n e s d e l a
P L A T O N . O e v r e s , t r a d u c t i o n V i c -
s c i e n c e g r e c q u e . 1 v o l . i n - 8 .
T O R COUSIN r e v u e par J . K A R T H É L E M Y -
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PHILOSOPHIE MODERNE
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i n - 8 5 f r .
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f a i t s s c i e n t i f i q u e s , p a r E . F E R R I È R E .
c a r t e s , p a r E . K r a n t z . 1 v o l . i n - 8 .
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3 v o l u m e s , s u r p a p i e r d e H o l l a n d e .
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— 10 —
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d i v i n . 1 vol. i n - 8 8 f r . 50
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- 11-
F. A L C A N .
PHILOSOPHIE ANGLAISE CONTEMPORAINE
(Voir Bibliothèque de philosophie contemporaine, pages 2 à 8 . )
A R N O L D (Matt.). — B A I N (Alex). — C A R R A U (Lud.) . - C L A Y . ( R . ) . —
C O L L I N S (H.). — C A R U S . — F E R R I (L.). — F L I N T . — G U Y A U . — G U R N E Y ,
M Y E R S et P O D M O R . — H E R B E R T - S P E N C E R . — Huxley. — L I A R D . — LANG
— L I B B O C K (Sir John) . — LYON ( G e o r g e s ) . — M A R I O N . — M A U D S L E Y . —
S T U A R T - M I L L ( J O H N ) . — R O M A N E S . — S U L L Y (James) .
PHILOSOPHIE ALLEMANDE CONTEMPORAINE
(Voir Bibliothèque de philosophie contemporaine, pages 2 à S.)
BOUGLÉ — HARTMANN (E. d e ) . — NORDAU (Max). - NIETZSCHE. — O L D E N B E R G .
PIDERIT. — P R E Y E R . — RIBOT (Th.). — SCHMIDT (0.). — S C H O E B E L . —
S C H O P E N H A U E R . — S E L D E N ( C ) . — S T R I C K E R . — W U N D T . — Z E L L E R . —
Z I E G L E R .
PHILOSOPHIE ITALIENNE CONTEMPORAINE
(Voir Bibliothèque de philosophie contemporaine, pages 2 à 8.)
E S P I N A S . — F E R R E R O . — F E R R I (Enrico). — F E R R I (L.) . — G A R O F A L O . —
L É O P A R D ) . — LOMBROSO. — L O M B R O S O et FERRERO. L O M B R O S O et LASCHI.
— M A R I A N O . — Mosso. — P I L O (Marco). — S E R G I . — S I G H E L E .
L E S G R A N D S P H I L O S O P H E S
Publiés sous la direction de M. l'Abbé C PIAT
Sous ce titre, M. L'ABBÉ PIAT, abrégé de philosophie, docteur ès lettres,
professeur à l'Ecole des Carmes, va publier, avec la collaboration de savante
et de philosophes connus, u n e série d'études consacrées aux grands p h i l o -
s o p h e s : Socrate, Platon, Aristote, Philon, Plotin et Saint Augustin; Saint
Anselme, Saint Bonaventure, Saint Thomas d'Aquin et Dunsscot; Male-
branche, Pascal, Spinoza, Leibniz, Kant, Hégel, Herbert-Spencer,
e t c .
Chaque étude f o r m e r a un volume in-8° c a r r é de 300 pages environ, du
prix d e 5 francs.
PARAITRONT DANS LE COURANT DE L'ANNÉE I900 :
Avicenne, par le baron C A R R A D E V A U X
Saint Anselme,
par M . D O M E T D E V O R G E S , ancien ministre plénipotentiaire.
Socrate, par M. l'abbé C. PIAT.
Saint Augustin, par M . l'abbé J U L E S M A R T I N .
Descartes,
par M. le baron Denys C O C H I N , d é p u t é de Paris.
Saint Thomas d'Aquin, par MGR M E R C I E R , directeur d e l'Institut supérieur
de philosophie de l'Université de Louvain, et par M . D E W U L E , professeur
au même Institut.
Malebranche, par M . Henri J O L Y , ancien doyen de la Faculté des lettres
de Dijon.
Saint Bonaventure, par Mgr D A D O L L E , r e c t e u r des Facultés libres de Lyon,
Maine de Biran, par M. Marius C O U A I L H A C , docteur ès lettres.
Rosmini, par M. B A Z A I L L A S , agrégé de l'Université, professeur au collège
Stanislas.
Pascal, par M. H A T Z F E L D , professeur h o n o r a i r e au lycée Louis-le-Grand.
Kant, par M . R U Y S S E N , a g r é g é de l'Université, professeur au lycée de
La Rochelle.
Spinoza, par M. G . F O N S E G R I V E , professeur au lycée Billion.
Dunsscot, par le R . P. D A V I D F L E M I N G , définiteur général de l'ordre des
Franciscains.

F. ALCAN.
— 1 2 —
BIBLIOTHÈQUE GÉNÉRALE
D E S
SCIENCES SOCIALES
SECRÉTAIRE DE LA RÉDACTION :
D I C K M A Y , Secrétaire général du Collège libre des Sciences sociales.
Depuis plusieurs années, le cercle des études sociales s'est élargi; elles sont
sorties du domaine de l'observation pour entrer dans celui des applications pra­
tiques et de l'histoire, qui s'adressent à un plus nombreux public.
Aussi ont-elles pris leur place dans le haut enseignement. La récente fondation
du Collège libre des sciences sociales a montré la diversité et l'utilité des questions
qui font partie de leur domaine ; les nombreux auditeurs qui en suivent les cours
et conférences prouvent par leur présence que cette nouvelle institution répond à
un besoin de curiosité générale.
C'est à ce besoin que répond également la Bibliothèque générale des sciences
sociales.
La Bibliothèque générale des sciences sociales est ouverte à tous les travaux
intéressants, quelles que soient les opinions des sociologues qui lui apportent
leur concours, et l'école à laquelle ils appartiennent.
V O L U M E S P U B L I É S :
L'individualisation de la peine, par R. SALEILLES, professeur à la Faculté
de droit de l'Université de Paris.
L'idéalisme social, par Eugène FOURNIÈRE, député.
Ouvriers du temps passé (XVe et XVIe siècles), par H. HAUSER, professeur à l'Uni­
versité de Clermont-Ferraud.
Les transformations du pouvoir, par G. TARDE.
Morale sociale. Leçons professées au collège libre des sciences sociales, par
M M . G. BELOT, MARCEL BERNÉS, BRUNSCHVICG, F. BUISSON, DARLU, DAURIAC,
DELBET, CH. GIDE, M . KOVALEVSKY, MALAPERT, le R. P. MAUMUS, DE BOBERTY,
G. SOREL, le PASTEUR WAGNER. Préface de M . EMILE BOUTROUX, de l'Institut.
Les enquêtes, pratique et théorie, par P. DU MAROUSSEM.
C h a q u e v o l u m e in-8e carré de 3 0 0 p a g e s environ, cartonné à l'an­
glaise 6 fr.
E N P R É P A R A T I O N ;
La méthode historique appliquée aux sciences sociales, par Charles SEIGNOBOS,
maître de conférences à la Faculté des lettres de l'Université de Paris.
La formation de la démocratie socialiste en France, par Albert MÉTIN,
agrégé de l'Université.
Le m o u v e m e n t social catholique depuis l'encyclique R e r u m novarum, par
Max TorMANN.
La méthode géographique appliquée aux sciences sociales, par Jean
BRUNHES, professeur à l'Université de Fribuurg (Suisse).
Les Bourses, par THALLER, professeur à la Faculté de droit de l'Université de Paris.
La décomposition du Marxisme, par Ch. ANDLER, maître de conférences à
l'Ecole n o r m a l e supérieure.
La statique sociale, par le Dr DELBET, député, directeur du Collège libre des
sciences sociales.
Le monisme économique (sociologie marxiste), par DE KELLÈS-KRAUZ.
L'organisation industrielle moderne. Ses caractères, son développement, par
Maurice DUFOURMENTELLE.
Précis d'économie sociale. Le Play et la méthode d'observation, par Alexis DE-
LAIRE, secrétaire général de la Société d'économie sociale.

— 13 —
F. ALCAN.
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traduit de l'allemand par M l l e DOSQUET. Ouvrage complet en 6 vol. in-8. 42 fr.
DEBIDOUR, inspecteur général de l'Instruction publique. * Histoire diplo­
matique de l'Europe, de 1815 à 1878. 2 vol in-8. (Ouvrage couronné
par l'institut.) 18 fr.
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A U L A R D , professeur à la Sorbonne. * Le Culte de la Raison et le Culte de
l'être suprême, étude historique (1793-1794). 1 vol. in-12. 3 fr. 50
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cun. 3fr.50
DESPOIS (Eug.). * Le Vandalisme révolutionnaire. Fondations littéraires,
scientifiques et artistiques de la Convention. 4e édition, précédée d'une
notice sur l'auteur par M. Charles BIGOT. 1 vol. in-12. 3 fr. 50
DEBIDOUR, inspecteur général de l'instruction publique. Histoire des
rapports de l'Église et de l'État en France (1789-l870). 1 fort
vol. in-8. 1898. (Couronné par l'Institut.) 12 fr.
ISAMBERT (G.). * La vie à Paris pendant une année de la Révolution
(1791-1792). 1 vol. in-12. 1896. 3 fr. 50
MARCELLIN PELLET, ancien député. Variétés révolutionnaires. 3 vol.
in-12, précédés d'une préface de A. RANC. Chaque vol. séparém. 3 fr. 50
BONDOIS (P.), agrégé de l'Université. * Napoléon et la société de son
temps (1793-1821). 1 vol. in-8. 7 fr.
C A R N O T (H.), sénateur. * La Révolution française, résumé historique.
1 volume in-12. Nouvelle édit. 3 fr. 50
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GAFFAREL (P.), professeur à l'Université de Dijon. * Les Colonies fran­
çaises. 1 vol. in-8. G" édition revue et a u g m e n t é e . 5 fr.
LAUGEL (A.). * La France politique et sociale. 1 vol. in-8. 5 fr.
SPULLER (E.), ancien ministre de l'Instruction publique. * Figures dispa­
rues, portraits contemp., littér. et politiq. 3 vol. in-Î2. Chacun. 3 fr. 50
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2e édit. 3 fr. 50
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TAXILE DELORD. * Histoire du second Empire (1848-1870). 6 v. in-8. 42 fr.
V A L L A U X (G). Les campagnes des armées françaises 1792-1815). 1 vol.
in-12, avec 17 cartes dans le texte. 3 fr. 50
ZIVORT (E.), recteur de l'Académie de Caen. Histoire de la troisième
République :
Tome I. * La présidence de M. Thiers I vol. in-8. 2e édit. 7 fr.
Tome II. * La présidence du Maréchal. 1 vol. in-8. 2 édit. 7 fr
Tome III. La présidence de Jules Grévy I vol. in-8. 7 fr.
Tome IV. La présidence de Sadi Carnot 1 vol. in 8. (Sous presse.) 7 fr.

F. ALCAN.
14
W A H L , inspecteur général honoraire de l'Instruction aux colonies. * L'Algérie.
1 vol. in-8. 3e édit. refondue. (Ouvrage couronné par l'Institut.) 5 fr.
LANESSAN (J .-L de). *L'Indo-Ghine française. Étude économique, politique
et administrative sur la Cochinchine, le Cambodge, l ' A n n a m et le Tonkin.
(Ouvrage couronné par la Société de géographie commerciale de Paris,
médaille Dupleix.) 1 vol. in-8, avec 5 cartes en couleurs hors texte. 15 fr.
— * La colonisation française en Indo-Chine. 1 vol. in-12, avec une
carte de l'Indo-Chine. 1895. 3 fr. 5 0
LAPIE (P.), agrégé de l'Université. Les Civilisations tunisiennes (Mu­
sulmans, Israélites, Européens). 1 v. in-12. 18'J8. (Couronné par l'Académie
française.) 3 fr. 50
WEILL (Georges), agrégé de l'Université, docteur ès lettres. L'École saint-
simonienne. son histoire, son influence jusqu'à nos jours. 1 .vol. in-12.
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LAUGEL (Aug.). * Lord Palmerston et lord Russell. 1 vol. in-12. 3 IV. 50
SIR C O R N E W A L LEWIS. * Histoire gouvernementale de l'Angleterre,
depuis 1 7 7 0 jusqu'à 1 8 3 0 . Traduit de l'anglais. 1 vol. in-8. 7 fr.
R E Y N A L D (H.), doyen de la Faculté des lettres d'Aix. * Histoire de l'An­
gleterre, depuis la reine Anne jusqu'à nos jours. 1 vol. in-12 2e éd. 3 fr. 50
MÉTIN (Albert). Le Socialisme en Angleterre, 1 vol. in-12. 1897. 3 fr. 50
A L L E M A G N E
VÉRON (Eug.). * Histoire de la Prusse, depuis la mort de Frédéric II
jusqu'à la bataille de Sadowa. 1 vol. in-12. 6e édit., augmentée d'un chapitre
nouveau contenant le résumé des événements jusqu'à nos jours, par
P. BONDOIS, professeur agrégé d'histoire au lycée Buffon. 3 fr. 50
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1 vol. in-12. 3e éd., mise au courant des événements par P. BONDOIS. 3 fr. 50
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socialisme d'état en Allemagne. 1 vol. in-8. 1897. 7 fr.
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m a g n e nouvelle et ses historiens. NIEBUHR, RANKE, MOMMSEN, SYBEL,
Treitscheke. 1 vol. in-8. 1899. 5 fr.
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ASSEL1NE (L.). * Histoire de l'Autriche, depuis la mort de Marie-Thérèse
jusqu'à nos jours. 1 vol. in-12 3e édit. 3 fr.50
B0URL1ER (J.). * Les Tchèques et la Bohème contemporaine, avec
préface de M. FLOURENS, ancien ministre des Affaires étrangères. 1 vol.
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A U E R B A C H , professeur à la Faculté des lettres de Nancy. Les races et
les nationalités en Autriche Hongrie. 1 vol. in-8, avec une carte hors
texte. 1898. 5 fr.
SAYOUS (Ed.), professeur à la Faculté des lettres de Toulouse. Histoire des
Hongrois et de leur littérature politique, de 1790 à 1815. 1 vol. in-18. 3 fr. 50
I T A L I E
SORIN (Élie). * Histoire de l'Italie, depuis 1815 jusqu'à la mort de Victor-
Emmanuel. 1 vol. in-12. 1888. 3 fr. 50
GAFFAREL (P.), professeur à la Faculté des lettres de Dijon. *Bonaparte
et les Républiques italiennes (1796-1799). 1895. 1 vol. in-8 5 fr.
E S P A G N E
REYNALD (H.). * Histoire de l'Espagne, depuis la mort de Charles III
jusqu'à nos jours. 1 vol. in-12. 3 fr. 50
R O U M A N I E
D A M E (Fr.). La Roumanie contemporaine, I vol. iu-8. 1960.
5 fr.

- 15 —
F. ALCAN.
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C R É H A N G E (M.), agrégé de l'Université. * Histoire contemporaine de la
Russie, depuis la mort de Paul Ier jusqu'à l'avènement de Nicolas II (1801-
1891). 1 vol. in-12. 2e édit. 1895. 3 fr. 50
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DAENDLIKER. * Histoire du peuple suisse. Trad. de l'allem. par Mme Jules
FAVRE et précédé d'une Introduction de Jules FAVRE. 1 vol. in-8. 5 fr.
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BÉRARD (V.), docteur ès lettres. * La Turquie et l'Hellénisme contem­
porain. (Ouvrage cour, par l'Acad. française), 1v. in-12. 2e éd. 1895. 3 fr. 5 0
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quêtes de la République et du premier Empire (1797-1816). 1 volume
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O E B E R L E (Alf.). * Histoire de l'Amérique du Sud, depuis sa conquête
jusqu'à nos jours. 1 vol. in-12. 3e édit., revue par A. MILHAUD, agrégé de
l'Université. 3 fr. 5 0
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aux deux précédents. 3 fr. 5 0
BEAUSSIRE (Émile), de l'Institut. La Guerre étrangère et la Guerre
civile. 1 vol. in-12. 3 fr. 50
BOURDEAU (J.). * Le Socialisme allemand et le Nihilisme russe. 1 vol.
in-12. 2e édit. 1894. 3 fr. 50
D'EICHTHAL (Eug.). Souveraineté du peuple et gouvernement. I vol.
in-12. 1895. 3 fr. 50
DEPASSE (Hector). Transformations sociales. 1894. 1 vol. in-12. 3 fr. 50
— D u Travail et de ses conditions (Chambres et Conseils du travail).
1 vol. in-12. 1895. 3 fr. 5 0
DRIAULT (E.). La question d'Orient, préface de G. MONOD, de l'Institut.
1 vol. in-8. 1898. 7 fr.
GUÉROULT (G.). * Le Centenaire de 1789, évolution polit., philos., artist.
et scient. de l'Europe depuis cent ans. 1 vol. in-12. 1889. 3 Fr. 5 0
LAVELEYE (E. de), correspondant de l'Institut. Le Socialisme contem­
porain. 1 vol. in-12. 10e édit. augmentée. 3. fr. 5 0
LICHTENBERGER (A). Le Socialisme utopique, étude sur quelques pré­
curseurs du Socialisme. 1 vol. in-12. 1898. 3 fr. 5 0
— Le Socialisme et la Révolution française. 1 vol. in-8. 5 fr.
MATTER (P.). La dissolution des assemblées parlementaires, étude de
droit public et d'histoire. 1 vol. iu-8. 1898. 5 fr.
REINACH (Joseph). Pages républicaines. 1894. 1 vol. in-12. t fr. 50
SCHEFER (G.). Bernadotte roi ( 1 8 1 0 — 1 8 1 8 - 1 8 4 4 ) . 1 vol. in-8. 1899. 5 fr.
SPULLER (E.). * Éducation de la démocratie. 1 vol. in-12. 1892. 3 fr. 50
— L'Évolution politique et sociale de l'Église. 1 vol. in-12. 1893. 3 fr. 5 0
BIBLIOTHÈQUE HISTORIQUE ET POLITIQUE
DESCHANEL (E.), sénateur, professeur au Collège de France. * L e P e u p l e
et la Bourgeoisie. 1 vol. in-8. 2 E édit. 5 fr.
DU CASSE. Les Rois frères d e n a p o l é o n I e r . 1 vol. in-8. 1 0 fr.
LOUIS BLANC. Discours politiques ( 1 8 4 8 - 1 8 8 1 ) . 1 vol. in-8. 7 fr. 5 0
PHILIPPSON. L a C o n t r e - r é v o l u t i o n religieuse a u X V I e siècle.
1 vol. in-8. 1 0 fr.
HENRARD (P.). Henri IV et la princesse d e « o n d é . 1 vol. in-8. 6 fr.
NOVICOW. L a Politique internationale. 1 fort vol. in-8. 7 fr.
RE1NAGH (Joseph). * L a france et l'Italie devant l'histoire
1 vol. in-8. 1893. 5 fr.
LORIA (A.). L e s B a s e s é c o n o m i q u e s d e la constitution sociale.
1 vol. iu-8. 1 8 9 3 . 7 fr. 50

F. ALCAN
— 16 —
B I B L I O T H È Q U E D E L A F A C U L T É D E S L E T T R E S
DE L'UNIVERSITÉ DE PARIS
De l'authenticité d e s e p i g r a m m e s d e S i m o n i d e , par À M. HAUVETTE,
professeur adjoint. 1 vol. in-8. 5 fr.
* A n t i n o m i e s linguistiques, par M . le Prof. VICTOR HENRY, 1 v. in-8. 2 fr.
M é l a n g e s d'histoire du m o y e n â g e , par M M . le Prof. A . LUCHAIRE,
DUPONT, FERRIER et POUPARDIN. 1 vol. in-8. 3 fr. 5 0
E t u d e s linguistiques s u r la B a s s e - A u v e r g n e , phonétique histo­
rique «lu patois «le Vinzelles ( P u y - d e - D ô m e ) , par A L B E R T D A U Z A T ,
préface de M. le Prof. ANT. THOMAS. 1 vol. in-8. 6 fr.
De la flexion d a n s L u c r è c e , par M. le Prof. A. CARTAULT, 1 v. in-8. 4 fr.
Le treize v e n d é m i a i r e a n IV, par I'ENRY Zivy. 1 vol. in-8, avec
2 pl. hors texte. 4 fr.
Essai de restitution d e s plus a n c i e n s M é m o r i a u x d e la C h a m b r e
d e s C o m p t e s d e Paris, par MM. J. PETIT, archiviste aux Archives na­
tionales, GAVRILOVITCH, MAURY et TÉ0D0RU, préface de M. CH.-V. LANGLOIS,
chargé de cours. 1 vol. in-8 avec un fac-similé en phototypie. 9 fr.
E t u d e s u r q u e l q u e s m a n u s c r i t s d e R o m e et de P a r i s , par M . le
Prof. A. L U C H A I R E , membre de l'Institut 1 vol. in-8. 6 fr.
TRAVAUX D E L'UNIVERSITÉ D E M L L E
PAUL FABRE. L a p o l y p t y q u e du c h a n o i n e Benoit — E t u d e s u r u n
m a n u s c r i t «le la bibliothèque «le C a m b r a i . 3 fr. 50
MÉDÉRIC DUFOUR, S u r la constitution r y t h m i q u e et m é t r i q u e
d u d r a m e grec. l r e série, 4 fr. ; 2 E série,. 2 fr. 50; 3 E série, 2 fr. 50.
A, PINLOCHE. * Principales œ u v r e s d e Herbart. 7 fr. 50
A. PENJON. P e n s é e et réalité, de A. SPIR, trad. de l'allem. in-8. 10 fr.
A N N A L E S D E L'UNIVERSITÉ D E L Y O N
Lettres intimes de .J.-M. Aliteront adresséeS au comte J.
Rocca, ministre des finances du duc de Parme, par Emile BOURGEOIS,
maître de conférences à l'École normale. 1 vol. in-8. 10 fr.
Saint Ambroise et la morale chrétienne au I V " siècle, par Ray­
mond THAMIN, professeur au lycée Condorcet. 1 vol. iu-8. 7 fr. 50
La république des Provinces s, la France et les pays-
bas espagnols, de 1630 à 1650, par M. le Prof. A. WADDiNGTON.
TOME I (1030-4-2). 1 vol. in-8. 6 fr. — TOME II (1642-50). 1 vol. in-8. 6 fr.
le Vivarais, essai de géographie régionale, par BURDIN. 1 vol. in-8. 6 fr.
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Chaque vol. broché, 8 fr. — Cart. doré, tr. dorées. H fr. 50
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broché, 7 fr. 5 0 . — Cart. toile, tr. dorées. 1 1 fr.
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Par le Lac Tchad
Par ie Lieutenant-Colonel. M O N T E I L
1 beau volume in 8 colombier, précédé d'une préface de M . de Vogüé
de l'Académie française, illustrations de Riou. 1895. 20 fr
Ouvraqe couronné par l'Académie française (Prix Montyon)

- 1 7 F. A L C A N ,
R E C U E I L
D
E
S I N S T R U C T I O N S
DONNÉES
A U X A M B A S S A D E U R S E T M I N I S T R E S D E F R A N C E
DEPUIS LES TRAITÉS D E W K S T P H A L I E JUSQU'A L A RÉVOLUTION FRANÇAISE
Publié sous les auspices de la Commission des archives diplomatiques
au Ministère des Affaires étrangères.
Beaux vol. in-8 rais., i m p r i m é s sur p a p . de Hollande, avec Instruction et notes
I. — AUTRICHE, par M . Albert SOREL, de l'Académie française. Épuisé.
II. — SUÈDE, par M. A. GEFFROY, de l'Institut 20 fr.
III. — PORTUGAL, par le vicomte DE CAIX DE SAINT-AYMOUR 20 fr
IV et V. — POLOGNE, par M. Louis FARGES 2 vol. 30 fr
VI. — ROME, par M. G. HANOTAUX, de l'Académie française 20 fr
VII. — BAVIÈRE, PALATINAT ET DEUX-PONTS, par M. André LEBON. 25 fr
VIII et IX. — RUSSIE, par M. Alfred RAMBAUD, de l'institut. 2 vol.
Le 1 e r vol. 20 fr. Le second vol 25 fr
X. — NAPLES ET PARME, par M. Joseph ReINACH 20 fr
XI. — ESPAGNE (1649-1750), par M M . MOREL-FATIO et LÉONARDON
(tome I) 20 fr.
XII et XII bis. - ESPAGNE (1 750-1789) (t. II et III), parles mêmes 40 fr
XIII.— DANEMARK, par A GEFFROY, de l'Institut 1 4 fr
XIV et XV. — SAVOIE-MANTOUE, par M . HORRIc de BEAUCAIRE. 2 vol. 10 IV.
I N V E N T A I R E A N A L Y T I Q U E
D E S
A R C H I V E S
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U M I N I S T E R E D E S A F F A I R E S E T R A N G È R E S
PUBLIÉ
S o u s l e s a u s p i c e s d e l a C o m m i s s i o n d e s a r c h i v e s d i p l o m a t i q u e s
I. — C o r r e s p o n d a n c e politique de (MM. de CASTILLON et de
МARILLAC, ambassadeurs de France en Angleterre (1538-
1540). par M. JEAN KAULEK, avec la collaboration de M M . Louis Farges
et Germain Lefèvre Pontalis. 1 vol. in-8 raisin 1 5 fr
II. — Papiers de Barthélemy, ambassadeur de France en
Suisse, de 1792 à 1797 (année 1792), par M. Jean KAULEK. 1 vol.
in-8 raisin 15 fr.
III. - Papiers de barthélemy (janvier-août 1793), par M. JEAN
K A U L E K . 1 vol. in-8 raisin 15 fr.
IV. Correspondance politique do O D E T DE SELVE, a m b a s -
adeur de France en Angleterre (1546-1549), par M. G. LEFÈVRE-
PONTALIS. 1 vol. in-8 raisin 1 5 fr.
V. — Papiers de Barthélemy (septembre 1793 à mars 1794), par
M. Jean KAULEK. 1 vol. in-8 raisin 18 fr
VI. — Papiers de Barthélemy (avril 1794 à février 1795), par
M. JEAN K A U L E K . 1 vol. in-8 raisin 20 fr.
VII. — Papiers de Barthélemy (mars 1795 à septembre 1796).
Négociations de la paix de Bâle, par M. Jean KAULEK. 1 v. in-8 raisin. 20 fr.
VIII. — Correspondance politique de Guillaume Pellicier
anil>a»»adcur de France a Venise (1540 1542), par M. Alexandre
TAUSSERAT-BADEL. 1 vol. in-8 raisin 40 fr.
Correspondance de» Deys d'Alger avec la Cour de France
(1759-1833), recueillie par Eug. PLANTET, attaché au Ministère des Affaires
étrangeres. 2 vol. in-8 raisin avec 2 planches en taille douce hors texte. 30 fr.
Correspondance des Beys de Tunis et des Consuls de France avec
la Cour ( 1577-1830) reçue llie par Eug. PLANTET, Oubliée sous les auspices
du Ministère des Affaires étrangères. T O M E I (1577-1700). In-8 raisin. Epuisé.
— Томe II (1700-1770). 1 fort vol. iu-8 raisin, 20 fr. — ТОМЕ III (1770-
1830). 1 fort vol. in-8 raisin 20 fr.

F. ALCAN. - 18 -
R E V U E P H I L O S O P H I Q U E
D E L A F R A N G E E T D E L ' É T R A N G E R
Dirigée par TH. RIBOT, Professeur au Collège de France.
(25e a n n é e , 1900.)
Paraît tous les mois, par livraisons de 7 feuilles grand in-8, et forme
chaque année deux volumes de (580 pages chacun.
Prix d ' a b o n n e m e n t :
On an, four Paris, 30 fr. — Pour les départements et l'étranger, 33 fr.
La livraison 3 fr.
Les années écoulées, chacune 30 francs, et la livraison; 3 fr.
Première table des matières (1876-1887). 1 vol. in-8 3 fr.
Deuxième table des matières (1888-1895). 1 vol. in-8 3 fr.
La REVUE PHILOSOPHIQUE n'est l'organe d'aucune secte, d'aucune école en particulier.
Tous les articles de fond sont signes et chaque auteur est responsable de son article. Sans
professer un culte exclusif pour l'expérience, la direction, bien persuadée que rien de solide
ne s'est fondé sans cet appui, lui fait la plus large part et n'accepte aucun travail qui la dédaigne.
Elle ne néglige aucune partie de la philosophie, tout en s'attachant cependant à celles qui,
par leur caractère de précision relative, offrent moins de prise aux désaccords et sont plus
propres à rallier toutes les écoles. La psychologie, avec ses auxiliaires indispensables, l'ana-
tomie et la physiologie du système nerveux, la pathologie mentale, la psychologie des races infé­
rieures et des animaux, les recherches expérimentales des laboratoires ; — la logique; — les
théories générales fondées sur les découvertes scientifiques ; — l'esthétique; — lès hypothises
métaphysiques, tels sont les principaux sujets dont elle entretient le public.
Plusieurs fois par an paraissent des Revues générales qui embrassent dans un travail d'en­
semble les travaux récents sur une question déterminée: sociologie, morale, psychologie,
linguistique, philosopbie religieuse, philosophie mathématique, psycho-physique, etc.
La REVUE désirant être, avant tout, un organe d'information, a publié depuis sa fondation
le compte rendu de plus de quinze cents ouvrages. Pour faciliter l'étude et les recherches,
ces comptes rendus sont groupés sous des rubriques spéciales: anthropologie criminelle,
esthétique, métaphysique, théorie de la connaissance, histoire de la philosophie, etc., etc.
Ces comptes rendus sont, autant que possible, impersonnels, notre but étant de faire connaître
le mouvement philosophique contemporain dans toutes ses directions, non de lui imposer une
doctrine.
En un mot par la variété de ses articles et par l'abondance de ses renseignements elle
donne un tableau complet du mouvement philosophique et scientifique en Europe.
Aussi a-t-elle sa place marquée dans les bibliothèques des professeurs et de ceux qui se
destinent à l'enseignement de la philosophie et des sciences ou qui s'intéressent au dévelop­
pement du mouvement scientifique.
R E V U E H I S T O R I Q U E
DIRIGÉE P A R CI. H O M O »
Membre de l'Institut, maître de conférences à l'Ecole normale
Président de la section historique et philologique à l'Ecole des hautes éludes
(25e a n n é e , Í9(l0.)
Paraît tous les deux mois, par livraisons grand in-8° de 15 feuilles et
forme par an trois volumes de 500 pages chacun.
CHAQUE LIVRAISON CONTIENT :
I. Plusieurs articles d e f o n d , comprenant chacun, s'il est possible, un
travail complet. — II. Des M é l a n g e s et V a r i é t é s , composés de documents iné­
dits d'une étendue restreinte et de courtes notices sur des points d'histoire
curieux ou mal connus. — III. Un B u l l e t i n h i s t o r i q u e de la France et de
l'étranger, fournissant des renseignements aussi complets que possible sur
tout ce qui touche aux études historiques. — IV. Une A n a l y s e d e s p u b l i c a ­
tions p é r i o d i q u e s
de la France et de l'étranger, au point de vue des études
historiques. — V. Des C o m p t e s r e n d u s critiques des livres d'histoire nouveaux.
Prix d ' a b o n n e m e n t :
Un an, pour Paris, 30 fr. — Pour les départements et l'étranger, 33 fr.
La livraison 6 fr.
Les années écoulées, chacune 30 francs, le fascicule, 6 francs.
Les fascicules de la 1re année, 9 francs.
Tables générales des matières.
I. — 1876 à 1880. .. 3 fr. : pour les abonnés. 1 fr. 50
II. — 1881 à 1885... 3 fr. ; 1 fr. 50
III. - 1X86 à 1890... 5 IV. : 2 fr 50
IV. — 1891 à 1895... 3 fr. ; 1 fr. 50

- 19 -
F. ALCAN.
A N N A L E S
D E S
S C I E N C E S P O L I T I Q U E S
R E C U E I L B I M E S T R I E L
Publié avec la collaboration d e s professeurs et d e s a n c i e n s élèves
d e l'École libre d e s sciences politiques
(Quinzième année, 1900)
COMITÉ DE RÉDACTION:
M . É m i l e BOUTMY, de l'Institut, directeur d e l ' E c o l e ; M . A L F . DE FOVILLE,
d e l'Institut, d i r e c t e u r d e l a M o n n a i e ; M . R . STOURM, a n c i e n i n s p e c t e u r
d e s F i n a n c e s e t a d m i n i s t r a t e u r d e s Contributions i n d i r e c t e s ; M . A l e x a n d r e
RIBOT, d é p u t é , a n c i e n m i n i s t r e ; M . G a b r i e l A u x ; M . L . RENAULT, p r o -
i e s s e u r à la l'acuité d e d r o i t ; M . A l b e r t
SOREL, d e l ' A c a d é m i e f r a n ç a i s e ;
M . A , VANDAL, d e l ' A c a d é m i e f r a n ç a i s e ; M . A u g . ArNAUNÉ, D i r e c t e u r a u
m i n i s t è r e d e s F i n a n c e s ; M . É m i l e B O U R G E O I S , m a î t r e d e c o n f é r e n c e s à
l ' E c o l e n o r m a l e s u p é r i e u r e ; D i r e c t e u r s d e s g r o u p e s d e travail, p r o f e s s e u r s

à l ' E c o l e .
Rédacteur en chef : M . A . VIALLATE.
L e s s u j e t s t r a i t é s dans les Annales embrassent les matières s u i v a n t e s : E c o ­
n o m i e , politique, finances, statistique, histoire constitutionnelle, droits
international, public et privé, droit administratif, législations civile et com-

merciale privées, histoire législative et parlementaire, histoire diploma-
tique, géographie économique, ethnographie, etc.
CONDITIONS D ' A B O N N E M E N T
U n an ( d u 15 j a n v i e r ) : P a r i s , 1 8 fr. ; d é p a r t e m e n t s e t é t r a n g e r , 19 fr.
L a l i v r a i s o n , 3 fr. 50.
Les trois premières années (1886—1887—1888) se vendent chacune
16 francs, les livraisons, chacune 5 francs, la quatrième année
(1889) et les suivantes se rendent chacune 18 francs, et les livrai-
sonn, chacune 3 fr. 50.
Revue mensuelle de l'École d'Anthropologie de Paris
(10e année 1900)
PUBLIÉE PAR LES PROFESSEURS :
M M C A P I T A N (Anthropologie pathologique}, Mathias D u V A L (Anthropogénie et Embryo­
logie), Georges HERVÉ(Ethnologie), J.-V. L A B O R D E (Anthropologie biologique), André
L e F È V R E (Ethnographie et Linguistique), Ch. L e T O U R N E A U (Histoire des civilisations),
M A N O U V R I E R (Anthropologie physiologique), M A H O U D E A U (Anthropologie zoologique),
S C H R A D E R (Anthropologie Biographique), H. T H U L I É . directeur de l'Ecole.
Cette revue paraît tous les mois depuis le 15 janvier 1891, chaque numéro formant
une brochure in-8 raisin de 32 pages, et contenant une leçon d'un des professeurs
de l'Ecole, avec figures intercalées dans le texte et des analyses et comptes rendus
des faits, des livres et des revues périodiques qui doivent intéresser les personnes
s'occupant d'anthropologie.
ABONNEMENT : France et Étranger, 1 0 fr. — Le Numéro, 1 fr.
A N N A L E S D E S S C I E N C E S P S Y C H I Q U E S
Dirigées par le Dr D A R I E X
(10e a n n é e , 1900)
Les ANNALES DES SCIENCES PSYCHIQUES ont pour but de rapporter, avec force
preuves a l'appui, toutes les observations sérieuses qui leur seront adressées, relatives
aux faits soi-disant occulte» : 1° de télépathie, de lucidité, de pressentiment ; 2° de
mouvements d'objets, d'apparitions objectives. En dehors de ces chapitres de faits
sont publiées des théories se bornant à la discussion des bonnes conditions pour
observer et expérimenter; des analyses, bibliographies, critiques, etc.
Les ANNALES DES SCIENCES PSYCHIQUES paraissent tous les deux mois par numéros
de quatre feuilles in-8 carré (64 pages), depuis le 15 janvier 1891.
ABONNEMENT : Pour tous pays, 1 2 fr. — Le Numéro, 2 fr 50.

F. ALCAN.
— 20 —
BIBLIOTHÈQUE SCIENTIFIQUE
I N T E R N A T I O N A L E
Publiée sous la direction de M. Émile ALGLAVE
L a Bibliothèque scientifique internationale est u n e œ u v r e dirigée
par les auteurs m ê m e s , en vue des intérêts de la science, pour la po­
pulariser sous toutes ses formes, et faire connaître immédiatement dans
le m o n d e entier les idées originales, les directions nouvelles, les
découvertes importantes qui se font chaque jour dans tous les pays.
C h a q u e savant expose les idées qu'il a introduites dans la science et
condense pour ainsi dire ses doctrines les plus originales.
L a Bibliothèque scientifique internationale ne c o m p r e n d pas seule­
m e n t des ouvrages consacrés aux sciences physiques et naturelles; elle
aborde aussi les sciences morales, c o m m e la philosophie, l'histoire,
la politique et l'économie sociale, la haute législation, etc.; mais les
livres traitant des sujets de ce genre se rattachent encore aux sciences
naturelles, en leur empruntant les méthodes d'observation et d'expé­
rience qui les ont rendues si fécondes depuis deux siècles.
Cette collection paraît à la fois en français et en anglais: à Paris,
chez Félix Alcan; à Londres, chez C. Kegan, Paul et Cie; à N e w -
York, chez Appleton.
Les titres m a r q u é s d'un astérisque* sont adoptés par le Ministère
de l'Instruction publique de France pour les bibliothèques des
lycées et des collèges.
L I S T E D E S O U V R A G E S P A R O R D R E D ' A P P A R I T I O N
9 3 .VOLUMES IN-8, C A R T O N N É S A L'ANGLAISE. CHAQUE VOLUME : 6 F R A N C S .
1. J. T Y N D A L L . * L e s G l a c i e r s et les T r a n s f o r m a t i o n s de l'eau,
avec figures, i vol. in-8 6e édition. 6 fr.
2 BAGEHOT. * Lois scientifiques d u d é v e l o p p e m e n t ses n a t i o n s
dans leurs rapports avec les principes de la sélection naturelle et de
l'hérédité. 1 vol. in- 8 6e édition. 6 fr.
3 M A R E Y . * L a M a c h i n e a n i m a l e , locomotion terrestre et aérienne,
avec de nombreuses fig. i vol. in 8. 6e édit. augmentée. 6 fr.
4 BAIN. * L'Esprit et le C o r p s . 4 vol. in 8 6e édition. 6 fr.
5 P E T T I G R E W , * L a L o c o m o t i o n chez les a n i m a u x , marche, natation.
i vol, in-8, avec figures, 2e édit. 8 fr.
6 H E R B E R T S P E N C E R . * L a S c i e n c e sociale, 1 v. in-8. 1 2 e édit. 8 fr,
7 S H M I D T ( 0 . ) . * L a D e s c e n d a n c e d e l ' h o m m e et le D a r w i n i s m e .
1 vol. in-8, avec fig. 6 e édition. 6 fr.
8 M A D D S L E Y . * L e C r i m e et la Folie. 1 vol. in-8. 6e édit. 6 fr.
9 VAN BENEDEN. * L e s C o m m e n s a u x et les P a r a s i t e s d a n s le
règne a n i m a l . 1 vol. in-8, avec figures. 3e édit. 8 fr.
10 B A L F O U R S T E W A R T . * L a C o n s e r v a t i o n d e l'énergie, suivi d'une
Étude sur la nature de la force, par M . P. de SAINT-ROBERT, avec
figures, 4 vol. in-8. 6e édition 8 fr.
11. D R A P E R . L e s Conflits d e la s c i e n c e et d e la religion. 1 vol.
in-8. 9e édition. 6 fr.
12. L. D U M O N T , * T h é o r i e scientifique d e la sensibilité. 1 vol. in-8.
4e édition. 6 fr.
13. S C H U T Z E N B E R G E R . * les F e r m e n t a t i o n s 4 vol. in-8, avec fig.
6e édit. 8 fr
11. WHITNEY * L a V i e d u l a n g a g e . 4 vol. in-8. 4e édit. 6 fr.
15. C O O K E et B E R K E L E Y . * L e s C h a m p i g n o n s . 4 vol. in-8, avec figures.
4 e édition. 8 fr.
16 B E R N S T E I N . * L e s S e n s . 4 vol. in-8, avec 91 fig. 5e édit. G fr.
17. B E R T H E L O T . * L a S y n t h è s e c h i m i q u e . 4 vol. in-8. 8e édit. 5 fr.

- 21 —
F. ALCAN.
18. NIEWENGLOWSKI (H.). L a p h o t o g r a p h i e et la p h o t o c h i m i e .
1 vol. in-8, avec gravures et une planche hors texte. 6 fr.
19. LUYS. * L e C e r v e a u et s e s fonctions, avec figures. 1 vol. in-8.
7 e édition. 6 fr.
10. STANLEY JEVONS. * L a M o n n a i e et le M é c a n i s m e d e l'échange.
4 vol. in-8. 5e édition. 6 fr,
11. FUCUS. * L e s V o l c a n s et les T r e m b l e m e n t s d e terre. 1 vol. in-8,
avec ligures et une carte en couleur. 5e édition. 6 fr.
13. GÉNÉRAL RRIALMONT. * L e s C a m p s r e t r a n c h é s et leur rôle
d a n s la d é f e n s e des États, avec fig. dans le texte et 2 plan­
ches hors texte. 3 e édit. Épuisé.
23 DE QUATREFAGES. * L ' E s p è c e h u m a i n e . 4 v. in-8. 12e édit. 6 fr.
14. BLASERNA et HELMHOLTZ. * L e S o n et la M u s i q u e 1 vol. in-8,
avec figures 5 e édition. 6 fr.
15. ROSENTHAL. * L e s Nerfs et les M u s c l e s . 1 vol. in-8, avec 75 figu­
res. 3e édition. Epuisé.
10. BRUCKK et HELMHOLTZ. * Principes scientifiques des b e a u x
arts. 1 vol. in-8, avec 39 figures. 4 e édition. 6 fr
27. W U R T Z * L a T h é o r i e a t o m i q u e 1 vol. in-8. 8e édition 6 fr.
18-29. SECCHI (le père). * L e s Étoiles. 2 vol. in-8, avec 63 figures dans le
texte et 4 7 pl. en noir et en couleur hors texte. 3 e édit. 12 fr.
30. JOLY. * L ' H o m m e a v a n t les m é t a u x . 1 v. in-8, avec fig. 4e éd. Épuise.
31. A. BAIN. * L a S c i e n c e d e l'éducation, i vol. in-8. 9e édit. 6 fr.
32-33. THURSTON (R.).* Histoire d e la m a c h i n e a v a p e u r , précédée
d'une Introduction par M. HIRSCH. 2 vol. in-8, avec 140 figures dans
le texte et 16 planches hors texte. 3 e édition. 12 fr.
34 H A R T M A N N (R.). * L e s P e u p l e s d e l'Afrique. 1 vol. in-8, avec
figures. 2e édition. Épuisé.
35 HERBERT SPENCER. * L e s H a s e s d e la m o r a l e évolutionniste
1 vol. in-8. 5 e édition. 6 fr.
30 HUXLEY. * L'Écrevisse, introduction à l'étude de la zoologie. 1 vol.
in-8, avec figures 2e édition. 6 fr.
37 D E RORERTY * D e la Sociologie. 1 vol. in-8. 3e édition. 5 fr.
38. ROOD. * T h é o r i e scientifique d e s c o u l e u r s . 1 vol, in-8, avec
figures et une planche en couleur hors texte. 2 e édition. 6 fr.
3 9 DE SA PORTA et MARION. * L'Évolution d u r è g n e végétal (les Cryp­
togames). 1 vol. in-8, avec figures. 6 fr.
40-41. CHARLTON BASTIAN. * L e C e r v e a u , o r g a n e d e la p e n s é e chez
l ' h o m m e et chez les a n i m a u x . 2 vol. in-8, avec figures. 2 e éd. 12 fr.
42 JAMES SULLY. * L e s Illusions d e s s e n s et d e l'esprit. 1 vol. in-8,
avec figures. 2 e édit. 6 fr.
43. YOUNG. * L e Soleil. 1 vol. in-8, avec figures.
44. D E CANDOLLE. * L'Origine d e s plantes cultivées, 4e édition, i vol.
in-8. 6 fr
45-48. SIR JOHN LUBBOCK. * f o u r m i s , abeilles et g u ê p e s . Études
expérimentales sur l'organisation et les mœurs des sociétés d'insectes
hyménoptères. 2 vol. in-8, avec 65 ligures dans le texte et 13 plan­
ches hors texte, dont 5 coloriées. 12 fr.
47 PERRIER (Edm.). L a Philosophie z o o l o g i q u e a v a n t D a r w i n .
1 vol. in-8. 3 e édition. 6 fr.
48. STALLO. * La M a t i è r e et la P h y s i q u e m o d e r n e . 1 Vol. in-8. 3e éd.,
précédé d'une Introduction par CH. FRIEDEL. 6 fr.
49. MANTEGAZZA. L a P h y s i o n o m i e et L ' e x p r e s s i o n d e s s e n t i m e n t s .
1 vol. in-8. 3 e édit., avec huit planches hors texte. 6 fr.
50. D E M E Y E R . * L e s O r g a n e s d e la p a r o l e et leur e m p l o i p o u r
la f o r m a t i o n d e s s o n s d u l a n g a g e . 1 vol. in-8, avec 51 figures,
précédé d'une Introd. par M. 0. CLAVEAU. 6 fr.
51. DE LANESSAN.* I n t r o d u c t i o n a l'Étude d e la b o t a n i q u e (le Sapin.
1 vol. in-8. 2e édit., avec 143 figures dans le texte. 6 fr.

F. ALCAN.
22
52-53. DE S A P O R T A et MARION. * L'Evolution d u r è g n e végétal (les
Phanérogames). 2 vol. in-8, avec 136 figures. 12 fr.
54. TROUESSART. * L e s M i c r o b e s , les F e r m e n t s et les M o i s i s s u r e s .
1 vol. in-8. 2 e édit., avec 107 figures dans le texte. 6 fr.
55. H A R T M A N N (R.) * Les S i n g e s a n t h r o p o ï d e s , et leur organisation
c o m p a r é e a celle d e l ' h o m m e . 1 vol. in-8, avec figures. 6 fr.
56. SCHMIDT (0.). * les M a m m i f è r e s d a n s leurs r a p p o r t s a v e c leurs
a n c ê t r e s géologiques. 1 vol. in-8, avec 51 figures. 6 fr.
57. B1NET et FÉRÉ. Le M a g n é t i s m e a n i m a l . 1 vol. IN-8. 4 e édit 6 fr.
58-59.
ROMANES. * L'Intelligence d e s a n i m a u x . 2 v. in-8. 3e édit. 12 fr.
60.
F. LAGRANGE. Physiologie d e s exercices d u c o r p s . 1 vol. in-8
7 e édition. 6 fr.
61. DREYFUS. * É v o l u t i o n d e s m o n d e s et d e s sociétés. 4 vol in-8.
3e édit. 6 fr.
82. D A U B R É E * L e s R é g i o n s invisibles d u g l o b e et d e s e s p a c e s
célestes. 1 vol. in-8. avec 85 fig. dans le texte 2e édit. 8 fr.
63-64. SIR JOHN LUBROCK. * L ' H o m m e préhistorique. 2 vol. in-8,
avec 228 figures dans le texte. 4 e édit. 12 fr.
65. RICHET (CH.). L a C h a l e u r a n i m a l e . 1 vol. in-8, avec figures. 6 fr.
46. FALSAN (A.). * L a P é r i o d e glaciaire p r i n c i p a l e m e n t e n F r a n c e et
e n Suisse. 1 vol. in-8, avec 105 figures et 2 cartes. Épuisé.
67. BEAUNIS (H.). L e s S e n s a t i o n s Internes. 1 vol. in-8. 6 fr.
68. CARTAILHAC (E.). L a F r a n c e préhistorique, d'après les sépulture:
et les monuments. 1 vol. in-8, avec 162 figures. 2e édit. 6 fr.
60. BERTHEIOT. * L a R é v o l u t i o n c h i m i q u e , Lavoisier 1 vol in-8. 6 fr.
70.
SIR JOHN LUBBOCK. * L e s S e n s et l'instinct c h e z les a n i m a u x ,
principalement chez les insectes. 1 vol. in-8, avec 150 figures. 6 fr.
71. STARCKE. * L a F a m i l l e primitive. 1 vol. in-8. 6 fr.
72. ARLOING. * L e s Virus. 1 vol. in-8, avec figures 6 fr.
73. TOPINARD * L . h o m m e d a n s la Nature. 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr.
74. BINET (Alf.). * L e s Altérations d e la personnalité. 1 vol. in-8, avec
figures. 6 fr.
75. DE QUATREFAGES (A.). * D a r w i n et ses p r é c u r s e u r s français. 1 vol.
in-8. 2 e édition refondue. 6 fr
76. LEFÈVRE (A.). * L e s R a c e s et les l a n g u e s . 1 vol. in-8. 6 fr.
77
-78. DE QUATREFAGES. * L e s E m u l e s d e D a r w i n . 2 vol. in-8, avec
préfaces de MM. E. PERRIER et HAMY. 12 fr.
79. BRUNACHE (P.). * L e t'entre d e l'Afrique. A u t o u r d u T c h a d . 1 vol.
in-8, avec figures. 6 fr.
80. ANGOT (A.). * L e s A u r o r e s polaires. 1 vol. in-8, avec figures. 6 fr.
81. JACCARI). L e pétrole, le b i t u m e et l'asphalte au point de vue
géologique. 1 vol. in 8, avec figures. 6 fr.
82. MEUNIER (Stan.). L a Géologie c o m p a r é e . 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr.
83. LE DANTEC. T h é o r i e nouvelle d e la vie. 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr.
84. DE LANESSAN. P r i n c i p e s d e colonisation. 1 vol. in-8. 6 fr.
85. DEMOOR, MASSART et VANDERYELDE. L'évolution régressive e n
biologie et e n sociologie. 1 vol. in-8, avec gravures. 6 fr.
86. M O R T I L L E T (G. de) Formation d e la Nation française. 1 vol
in-8, avec 150 gravures et 18 cartes. 6 fr.
87. ROCHE (G.). L a Culture d e s M e r s (puscifacture, pisciculture, ostréi
culture). 1 vol. in-8, avec 81 gravures. 6 fr.
88. COSTANTIN (J.) L e s V é g é t a u x et les Milieux c o s m i q u e s (adap­
tation, évolution). 1 vol. in-8, avec 17i gravures. 6 fr.
89. LE DANTEC L'évolution Individuelle et l'hérédité. 1 vol. in-8 6 fr.
99. GUIGNET et GARNIER. L a C é r a m i q u e a n c i e n n e et m o d e r n e .
1 vol. avec grav. 6 fr.
91. GELLÉ (E.-.M.). L'audition et ses o r g a n e s . 1 V. in-8, avec grav. 6 fr.
92. MEUNIER ( S t ) . L a Géologie e x p é r i m e n t a l e . 1 v. in 8, avec grav. 6 fr
93. COSTANTIN. L a N a t u r e tropicale. 1 vol. in-8, avec grav 6fr.

- 23 - F. ALCAN.
LISTE P A R O R D R E DE M A T I È R E S
D E S 93 V O L U M E S P U B L I É S
DE LA BIBLIOTÈQUE SCIENTIFIQUE INTERNATIONALE
Chaque volume in-8, cartonné à l'anglaise 6 francs.
S C I E N C E S S O C I A L E S
• Introduction à la science sociale, par HERBERT SPENCER. 1 vol. in-8.
12e édit. 8 fr.
• Les Bases de la morale évolutionniste, par HERBERT SPENCER. 1 vol.
in-8. 4e édit. 6 fr.
Les Conflits de la science et de la religion, par DRAPER, professeur à
l'Université de New-York. 1 vol. in-8. 8" édit. 6 fr.
• Le Crime et la Folie, par H. MAUDSLEY, professeur de médecine légale
à l'Université de Londres. 1 vol. in-8. 5e édit. 6 fr.
• La Monnaie et le Mécanisme de l'échange, par W . STANLEY JEVONS,
professeur à l'Université de Londres. 1 vol. in-8. 5e édit. 6 fr.
• La Sociologie, par DE ROBERTY. 1 vol." in-8. 3° édit. 6 fr.
• La Science de l'éducation, par Alex. BAIN, professeur à l'Université
d'Aberdeen (Ecosse). 1 vol. in-8. 9e édit. 6 fr.
• Lois scientifiques du développement des nations dans leurs rapports
avec les principes de l'hérédité et de la sélection naturelle, par W . BA-
GEHOT. 1 vol. in-8. 6e édit. 6 fr.
• La Vie du langage, par D. WHITNEY, professeur de philologie comparée
à Yale-College de Boston (États-Unis). 1 vol. in-8. 3e édit. 6 fr.
• La Famille primitive, par J. STARCKE, professeur à l'Université de Copen­
hague. 1 vol. in-8. 6 fr.
P H Y S I O L O G I E
• Las Illusions des sens et de l'esprit, par James SULLY, i v. in-8. 2e édit. 6 fr.
• La Locomotion chez les animaux (marche, natation et vol), par J.-B. PET-
TIGREW, professeur au Collège royal de chirurgie d'Édimbourg (Écosse).
1 vol. in-8, avec 140 figures dans le texte. 2e édit. 6 fr.
• La Machine animale, par E.-J. MAREY, membre de l'Institut, prof, au
Collège de France. 1 vol. in-8, avec 117 ligures. 6e édit. 6 fr.
• Les Sens, par BERNSTEIN, professeur de physiologie à l'Université de Halle
(Prusse). 1 vol. in-8, avec 91 figures dans le texte, 4e édit. 6 fr.
• Les Organes de la parole, par H. DE MEYER, professeur à l'Université de
Zurich, traduit de l'allemand et précédé d'une introduction sur l'Ensei-
g n e m e n t de la parole aux sourds-muets, par 0. CLAVEAU, inspecteur géné­
ral des établissements de bienfaisance. 1 vol. in-8, avec 51 grav. 6 fr.
La Physionomie et l'Expression des sentiments, par P. MANTEGAZZA,
professeur au Muséum d'histoire naturelle de Florence. 1 vol. in-8, avec
figures et 8 planches hors texte. 3" édit. 6 fr.
• Physiologie des exercices du corps, par le docteur F. LAGRANGE. 1 vol.
in-8. 7e édit. (Ouvrage couronné par l'Institut ) 6 fr.
La Chaleur animale, par CH. RICHET, professeur de physiologie à la Faculté
de médecine de Paris. 1 vol. in-8, avec figures dans le texte. 6 fr.
Les Sensations internes, par H. BEAUNIS. 1 vol. in-8. 6 fr.
• Les Virus, par M . ARLOING, professeur à la Faculté de médecine de Lyon,
directeur de l'école vétérinaire. 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr.
Théorie nouvelle de la vie, par F. LE DANTEC, docteur ès sciences, 1 vol.
in-8, avec figures. fi fr.
L'évolution individuelle et l'hérédité, par le même. 1 vol. in-8. 6 fr.
L'audition et ses organes, par le Doctr E.-M. CELLE, membre de la Société
de biologie. 1 vol. in-8 avec grav. fi fr.
P H I L O S O P H I E S C I E N T I F I Q U E
• Le Cerveau et ses fonctions, par J. LUYS, membre de l'Académie de méde­
cine, médecin de la Charité. 1 vol. in-8, avec fig. 7e édit. 6 fr.
• Le Cerveau et la Pensée chez l'homme et les animaux, par CHARLTON
BASTIAN, protesseur à l'Université de Londres. 2 vol. in-8, avec 184 fig. dans
le texte. 2e édit. 12 fr.
• Le Crime et la Folie, par H. MAUDSLEY, professeur à l'Université de Lon­
dres. 1 vol. in-8. 6e édit. 6 fr.
• L'Esprit et le Corps, considérés au point de vue de leurs relations, suivi
d'études sur les Erreurs généralement répandues au sujet de l'esprit, par
Alex. BAIN, prof, à l'Université d'Aberdeen (Écosse). 1 v. in-8. 6e éd. 6 fr.
• Théorie scientifique de la sensibilité : le Plaisir et la Peine, par Léon
DUMONT. 1 vol. in-8. 3e édit. 6 fr.

F. ALCAN.
— 24 -
* La Matière et la Physique moderne, par STALLO, précédé d'une pré­
face par M. Ch. FRIEPEL, de l'Institut. 1 vol. in-8. 2e édit. 6 fr.
Le Magnétisme animal par Alf. BINET et Ch. FÉRÉ. 1 vol. in-8, avec figures
dans le texte, 1e édit. 6 fr.
* L'Intelligence des animaux, par ROMANES. 2 v. in-8. 2e éd. précédée d'une
préface de M. E. PERRIER, prof, au Muséum d'histoire naturelle. 12 fr.
* L'Évolution des mondes et des sociétés, par C. DREYFUS. In-8. 6 fr.
L'évolution régressive en biologie et en sociologie, par DEMOOR, M A S -
SART et VANDERVELDE, prof. des Univ. de Bruxelles. 1 v.in-8, avec grav. 6 fr.
* Les Altérations de la personnalité, par Alf. BiNET, directeur du labo­
ratoire de psychologie à la Sorbonne. In-8, avec gravures. 6 fr.
A N T H R O P O L O G I E
* L'Espèce humaine, par A. DE QUATREFAGES, de l'Institut, professeur au
Muséum d'histoire naturelle de Paris. 1 vol. in-8. 12e édit. 6 fr.
* Ch. Darwin et ses précurseurs français, par A. DE QUATREFAGES. 1 v.
in-8. 2e édition. 6 fr.
* Les Émules de Darwin, par A. DE QUATREFAGES, avec une préface de
M . EDM. PERRIER, de l'Institut, et une notice sur la vie et les travaux de
l'auteur par E.-T. HAMY, de l'Institut. 2 vol. in-8. 12 fr.
* L'Homme avant les métaux, par N. JOLY, correspondant de l'Institut.
1 vol. in-8, avec 150 gravures. 4 e édit. 6 fr.
* Les Peuples de l'Afrique, par R. HARTMANN, professeur à l'Université de
Berlin. 1 vol. in-8, avec 93 figures dans le texte. 2e édit. 6 fr.
* Les Singes anthropoïdes et leur organisation comparée à celle de l'homme,
par R. HARTMANN, prof, à l'Univ. de Berlin. 1 vol. in-8, avec 63 fig. 6 fr.
* L ' H o m m e préhistorique, par SIR JOHN LUBROCK, membre de la Société royale
de Londres. 2 vol. in-8, avec 228 gravures dans le texte. 3e édit. 12 fr.
La France préhistorique, par E. CARTAILHAC In-8. avec 150 gr. 2e édit. 6 fr.
* L ' H o m m e dans la Nature, par TOPINARD, ancien secrétaire général de la
Société d'Anthropologie de. Paris. 1 vol. in-8, avec 101 gravures. 6 fr.
* Les Races et les Langues, par André LEFÈVRE, professeur à l'École d'An­
thropologie de Paris. 1 vol. in-8. 6 fr.
* Le centre de l'Afrique. Autour du Tchad, par P. BRUNACHE, adminis­
trateur à Aïn-Fezza (Algérie). 1 vol. in-8 avec gravures. 6 fr.
Formation de la Nation française, par G. de MORTILLET, professeur
à l'Ecole d'Anthropologie. In-8, avec 150 grav. et 18 caries. G fr.
Z O O L O G I E
* La Descendance de l'homme et le Darwinisme, par 0. SCHMIDT, pro­
fesseur à l'Université de Strasbourg. 1 vol. in-8, avec figures. 6e édit. 6 fr.
*Les Mammifères dans leurs rapports avec leurs ancêtres géologiques,
par 0. SCHMIDT. 1 vol. in-8, avec 51 figures dans le texte. 6 fr.
* Fourmis, Abeilles et Guêpes, par sir JOHN LUBBOCK, membre de la Société
royale de Londres. 2 vol. in-8, avec figures dans le texte, et 13 planches
hors texte dont 5 coloriées. 12 fr.
* Les Sens et l'instinct chez les animaux, et principalement chez les in­
sectes, par Sir JOHN LUBBOCK. 1 vol. in-8 avec grav. 6 fr.
•L'Écrevisse, introduction à l'étude de la zoologie, par Th.-H. HUXLEY, m e m ­
bre de la Société royale de Londres. 1 vol. in-8, avec 82 grav. 6 fr.
* Les Commensaux et les Parasites dans le règne animal, par P.-J. V A N
BENEDEN, professeur à l'Université de Louvain (Belgique). 1 vol. in-8, avec
82 figures dans le texte. 3e édit. 6 fr.
* La Philosophie zoologique avant Darwin, par EDMOND PERRIER, de l'Ins­
titut, prof, au Muséum. 1 vol. in-8. 2" édit. 6 fr.
* Darwin et ses précurseurs français, par A. de QUATREFAGES, de l'Institut.
1 vol. in-8. 2e édit. 6 fr
La Culture des mers en Europe (Pisciculture, piscifacture, ostréiculture),
par G. ROCHE, insp. gén. des pêches maritimes. In-8, avec 81 grav. 6 fr.
B O T A N I Q U E - G É O L O G I E
* Les Champignons, par CooKE et BERKELEY. 1 v. in-8, avec 110 fig. 4e éd. 6 fr.
* L'Évolution du règne végétal, par G. DE SAPORTA et MARION, prof, à la
Faculté des sciences de Marseille :
* t. Les Cryptogames. 1 vol. in-8, avec 85 figures dans le texte. 6 fr.
* II. Les Phanérogames. 2 vol. in-8, avec 136 fig. dans le texte. 12 fr
* Les Volcans et les Tremblements de terre, par FUCHS, prof. à l'Univ.
de Heidelberg. 1 vol. in-8, avec 36 fig. 5e éd. et une carte en couleur. 6 fr.

25
F. ALCAN.
* La Période glaciaire, principalement en France et en Suisse, par A. FALSAN.
1 vol. in-8, avec 105 gravures et 2 cartes hors texte. Epuisé.
* Les Régions invisibles du globe et des espaces célestes, pa r A. DAUBRÉE,
de l'Institut 1 vol. in-8, 2e édit., avec 89 gravures. 6 fr.
*Le Pétrole, le Bitume et l'Asphalte, par M. JACCARD, professeur à l'Aca­
démie de Neuchàtel (Suisse). 1 vol. in-8, avec ligures. 6 fr.
* L'Origine des plantes cultivées, par A. DE CANDOLLE, correspondant de
l'Institut. 1 vol. in-8. 4e édit. 6 fr.
* Introduction à l'étude de la botanique (le Sapin), par J. D E LANESSAN,
professeur agrégé à la Faculté de médecine de Paris. 1 vol. in-8. 2e édit.,
avec figures dans le texte. 6 fr.
* Microbes, Ferments et Moisissures, par le docteur L. TROUESSART. 1 vol.
in-8, avec 108 figures dans le texte. 2e édit. 6 fr.
* La Géologie comparée, par STANISLAS MEUNIER, professeur au Muséum.
1 vol. in-8. avec ligures. 6 fr.
Les Végétaux et les milieux cosmiques (ADAPTATION, évolution), par
J. COSTANTIN, maître de conférences à L'ECOLE NORMALE supérieure. 1 vol.
in-8 avec 171 gravures. 6 fr.
La Géologie expérimentale, par STANISLAS MEUNIER, professeur au
MUSÉUM. 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr
La Nature tropicale, par J. COSTANTIN, MAÎTRE de CONFÉRENCES À l'École
normale SUPÉRIEURE. 1 vol. in-8, avec fig. 6 fr.
C H I M I E
* Les Fermentations, par P. SCHUTZENBERGER, memb. de l'Institut. 1 v. in-8,
avec fig. 6e édit. 6 fr.
* La Synthèse chimique, par M. BERTHELOT, secrétaire perpétuel de
l'Académie des sciences. 1 vol. in-8. 8e édit. 6 fr.
* La Théorie atomique, par Ad. WURTZ, membre de l'Institut. 1 vol.
in-8. 8e édit., PRÉCÉDÉE d'une introduction sur la Vie et les Travaux de l'au­
teur, par M. Ch. FRIEDEL, de l'Institut. 6 fr.
La Révolution chimique (Lavoisier), par M. BERTHELOT. 1 vol. in-8. 6 fr.
* La Photographie et la Photochimie, par H. NIEWENGLOWSKI. 1 vol.
avec gravures et une planche hors texte. 6 fr.
A S T R O N O M I E - M É C A N I Q U E
* Histoire de la Machine à vapeur, de la Locomotive et des Bateaux à
vapeur, par K. THUBSTON, professeur à l'Institut technique de Hoboken,
près de New-York, revue, annotée et augmentée d'une introduction par
M. HIRSCH, professeur à l'École îles ponts et chaussées de Paris. 2 vol. iu-8,
avec 100 figures et 16 planches hors texte. 3e édit. 12 fr.
* Les Etoiles, notions d'astronomie sidérale, par le P.A. SECCHI, directeur
de l'Observatoire du Collège Romain. 2 vol. in-8, avec 68 figures dans le
texte et 16 planches en noir et en couleurs. 2e édit. 12 fr.
* Les Aurores polaires, par A . ANGOT, membre du Bureau central météorolo­
gique de France. 1 vol. in-8 avec ligures. 6 fr.
P H Y S I Q U E
La Conservation de l'énergie, par BALFOUR STEWART, prof. de physique au
collège Owens de Manchester (Angleterre). 1 vol. in-8 avec fig. 6e édit. 6 fr.
* Les Glaciers et les Transformations de l'eau, par J. TYNDALL, suiv
d'une étude sur le m ê m e sujet, par HELMHOLTZ, professeur à l'Université
de Berlin. 1 vol. in-8, avec fig. et 8 planches hors texte. 5e edit. 6 fr.
* La Matière et la Physique moderne, par STALLO, précédé d'un préface
par Ch. F R I E D E L , membre de l'Institut. 1 vol. in-8. 3e édit. 6 fr.
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F. ALCAN.
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F. ALCAN.
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(A.) de l'Institut; M O N O D (G.), L Y O N (Georges), M A R I L L I E R (L.), C L A M A D I E U
(abbé), B O U R D E A U (J.), L A C A Z E (G.), T A I N E (H.). 1894. In-18. 2 fr.
P R É A U B E R T . L a vie, m o d e d e m o u v e m e n t . ln-8, 1897. 5 fr
PRINS (Ad.). L'organisation d e la liberté et le devoir social. 1 vol.
in 8. 1895 4 fr.
PUJO (Maurice). * L e r è g n e d e la g r â c e l'idéalisme intégral. 1894.
1 vol. in-18.

F. ALCAN
- 30 —
RATAZZI ( M m e ) . Emilio Castelar, sa vie, son œuvre, son rôle politique.
(Notes, impressions et souvenirs). In-8, avec illustr., portr. 1809. 3 fr.
RIBOT (Paul). Spiritualisme et M a t é r i a l i s m e . 2e éd. 1 vol. in-8. 6 fr.
RUTE (Marie-Letizia de). Lettres «l'une v o y a g e u s e . Vienne, Budapest,
Constantinople. 1 vol. in-8 1896. 3 fr.
SANDERVAL (0. de). de l'Absolu. La loi de vie. i vol. in-8 2 e éd. 5 fr.
Kahel. L e S o u d a n français, In-8, avec gravures et cartes. 8 fr.
SAUSSURE (L. de). P s y c h o l o g i e d e la colonisation française. 1 vol.
in-12. 1899. 3 fr. 50
SECRÉTAN (Ch.). É t u d e s sociales. 1889. 1 vol. in-18. 3 fr. 50
— L e s Droits d e l'humanité. 1 vol. in-18. 1891. 3 fr. 50
— L a C r o y a n c e et !a civilisation. 1 vol. in-18. 2 e édit. 1891, 3 fr. 50
— M o n Utopie. 1 vol. in-18. 3 fr. 50
— L e Principe d e la m o r a l e . 1 vol. in-8. 2 e éd. 7 fr, 50
— Essais d e philosophie et d e littérature. 1 vol. in-12, 1896. 3 fr. 50
SECRÉTAN (H.). L a Société et la m o r a l e . 1 vol. in-12. 1897. 3 fr. 50
SÉE (Paul). L a question m o n é t a i r e . Br. gr. in-8. 1898. 2 fr.
SILVA WHITE (Arthur). L e d é v e l o p p e m e n t d e l'Afrique. 1894. 1 fort
vol. in-8 avec 15 cartes en couleurs hors texte. 10 fr.
SOLOWEITSCHIK (Leonty). Un prolétariat m é c o n n u , étude sur la si­
tuation sociale et économique des juifs. 1 vol. in-8. 1898. 2 fr. 50
SOREL(Âlbert) L e Traité d e Paris d u 30 n o v e m b r e 1815. In-8 4 fr. 50
SPIR (A.). E s q u i s s e s d e philosophie critique. 1 vol. in-18, 2 fr. 50
Nouvelles é t u d e s d e philosophie critique. In-8. 1899. 3 fr. 50
STOCQUART (Emile). L e contrat d e travail. In-12. 1895. 3 fr.
STRADA (J.). L a loi d e l'histoire. 1 vol. in-8. 1894. 5 fr.
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Ultimum o r g a n u m , constit. scient, de la mét. générale. 2 v. in-12. 7 fr.
— L a M é t h o d e g é n é r a l e . 1 vol. in-12. 2 fr.
— L a religion d e la science et d e l'esprit pur, constitution scientifique
de la religion. 2 vol. in-8. 189 7. Chacun séparément. 7 fr.
TERQUEM (A.). S c i e n c e r o m a i n e à l'époque d ' A u g u s t e , in-8. 3 fr.
THURY. L e c h ô m a g e m o d e r n e , causes et remèdes, 1 v. in-12. 1895. 2 fr. 50
TISSOT P r i n c i p e s d e m o r a l e . 1 vol. in-8. 6 fr (Voy. KANT, p. 10.)
U L L M O (L.). Le P r o b l è m e social. 1897. 1 vol. in-8. 3 fr.
VACHEROT. L a S c i e n c e et la M é t a p h y s i q u e . 3 vol. in-18. 10 fr 50
VAN B1ERVLIET (J.-J.). P s y c h o l o g i e h u m a i n e . 1 vol. in-8. 8 fr.
— L a m é m o i r e . Br. in-8. 1893. 2 fr.
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de l'Institut. 1899. 2 fr. 50
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cartésienne. 1 vol. in-12. 1896. 2 fr. 50
VIGOUREUX (Ch.). L'Avenir d e l'Europe au double point de vue de la poli­
tique de sentiment et de la politique d'intérêt. 1892. 1 vol. in-18. 3 fr. 50
WEIL (Denis). L e Droit d'association et le Droit d e r é u n i o n devant
les chambres et les tribunaux. 1893. 1 vol in-12. 3 fr. 50
— L e s Élections législatives. Histoire de la législation et des mœurs.
1 vol. in-18. 1895. 3 fr. 50
WUARIN(L,). L e C o n t r i b u a b l e . 1 vol. in-16. 3 fr. 50
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sur l'esthétique d e saint T h o m a s d'Aquin. ln-8. 1 fr. 50
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Rabelais. 1 vol. gr. in-8. 4 fr.
ZOLLA (D.). L e s questions agricoles d'hier et d'aujourd'hui. 1894.
1895. 2 vol. in-12. Chacun, 3 fr. 50

B I B L I O T H È Q U E U T I L E
122 V O L U M E S P A R U S
L e v o l u m e d e 1 9 2 p a g e s , b r o c h é , 60 c e n t i m e s .
Cartonné à l'anglaise, 1 fr.
La plupart des livres de cette collection ont été adoptés par le Ministère de l'Instruction publique pour les Biblio-
thèques des Lycées et Collèges de garçons et de jeunes filles, celles des Ecoles normales, les Bibliothèques populaires
«t scolaires.
Les livres adoptés par lu Commission consultative des Bibliothèques des Lycées sont marqués d'un astérisque.
H I S T O I R E D E F R A N C E
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H i s t o i r e d e L o u i s - P h i l i p p e , par Edgar
L e s C a r l o v i n g i e n s , par BUCHEZ.
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siècles, par J. BASTIDE. 4
par P. BONDOIS, prof au lycée Buffon, 2 vol.
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L e s G u e r r e s d e la R é f o r m e , par
L é o n Gambetta, par J. REINACH.
J. BASTIDE. 4
H i s t o i r e d e l ' a r m é e f r a n ç a i s e , par
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L a F r a n c e a u m o y e n â g e , par F. MORIN.
L. BÈRE.
J e a n n e d'Arc, par Fréd. LOCK.
H i s t o i r e d e la m a r i n e f r a n ç a i s e ,
D é c a d e n c e d e la m o n a r c h i e fran­
par DONEAUD, prof, à l'École navale, 2 E édit.
çaise, par Eug. PELLETAN, sénateur. 4
Histoire d e la c o n q u ê t e d e l'Algérie,
e édit.
L a R é v o l u t i o n f r a n ç a i s e , par H. C A R -
par QUESNEL.
HQT ( 2 volumes),
L e s O r i g i n e s d e la g u e r r e d e 1870,
L a D é f e n s e n a t i o n a l e e n 1792, par
par Ch. DE LARIVIÈRE.
P. GAFFAREL, professeur à la Faculté des
Histoire d e la littérature f r a n ç a i s e .
lettres de Dijon.
par Georges MEUNIER , agrégé de l'Univer­
N a p o l é o n I
sité.
e r , par Jules B A R N I . 3 e édit.
H i s t o i r e d e Sa R e s t a u r a t i o n , par
H i s t o i r e d e l'Art a n c i e n et m o d e r n e ,
Fréd. LOCK . 3
par le m ê m e (avec grav.).
e édit
P A Y S É T R A N G E R S
L ' E s p a g n e et le P o r t u g a l , par E. R A Y ­
L ' E u r o p e c o n t e m p o r a i n e (1789-1879),
MOND. 2
par P. BONDOIS, prof. au lycée Buffon.
E édition.
Histoire d e l ' E m p i r e o t t o m a n , par
H i s t o i r e c o n t e m p o r a i n e d e la
L. COLLAS. 2e édition.
P r u s s e , par Alfr DONEAUD.
L e s R é v o l u t i o n s d ' A n g l e t e r r e , par
H i s t o i r e c o n t e m p o r a i n e d e l'Italie,
Eug. DESPOIS. 3 e édition.
par Félix HENNEGUY.
H i s t o i r e d e la m a i s o n d ' A u t r i c h e ,
H i s t o i r e c o n t e m p o r a i n e d e l'Angle­
par Ch. ROLLAND. 2 e édition.
terre, par A. REGNARD.
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Histoire r o m a i n e , par CREIGHTON.
L'Asie occid. et l'Egypte, par A. O T T .
L'Antiquité r o m a i n e , par WILKINS.
L ' I n d e et la C h i n e , par A. O T T .
L ' A n t i q u i t é g r e c q u e , par MAHAFFY.
G É O G R A P H I E
T o r r e n t s , fleuves et c a n a u x d e la
G é o g r a p h i e p h y s i q u e , par GEIKIE.
F r a n c e , par H, BLERZY.
C o n t i n e n t s et O c é a n s , par G R O V E (a\\ec
L e s C o l o n i e s a n g l a i s e s , par H. BLERZY.
figures).
L e s Iles d u P a c i f i q u e , par le capitaine
L e s F r o n t i è r e s d e la F r a n c e , par
de vaisseau JOUAN (avec une carte). *
P. GAFFAREL, prof. à la Faculté de Dijon.
L e s P e u p l e s d e l'Afrique et d e
L ' A f r i q u e f r a n ç a i s e , par A. JOYEUX.
l ' A m é r i q u e , par GIRARD DE RIALLE.
M a d a g a s c a r , par A. MILHAUD, prof.
L e s P e u p l e s d e l'Asie et d e l ' E u r o p e ,
agrégé d'histoire et de géographie (avec carte).
par GIRARD DE RIALLE
L e s g r a n d s ports d e c o m m e r c e , par
L ' I n d o - C h i n e f r a n ç a i s e , par FAQUE.
D. BELLET.
C O S M O G R A P H I E
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LA pluralité d e s m o n d e s , mis au courant
viseur du lycée de Toulon.
de la science, par BOILLOT.
L e Soleil et les Étoiles, par le P. SECCHI,
O r i g i n e s et F i n d e s m o n d e s , par Ch.
BRIOT, W O L F et DELAUNAY. 2
RICHARD. 3
e édition (avec
e édition.
ligures).
L e s P h é n o m è n e s célestes, par ZURCHER
M o t i o n s d ' a s t r o n o m i e . par L. CATALAN.
et MARGOLLÉ,
4 e édition (avec figures).

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L e G é n i e d e la science et d e l'indus-
L e s M i n e s d e la F r a n c e et d e ses
trie, par B . GASTINEAU.
| colonies, par P. MAIGNE.
Causeries s u r la m é c a n i q u e , par
L e s M a t i è r e s p r e m i è r e s et leur emploi,
B R O T H I E R . 2
par le D
e édit.
R H. GENEVOIX , pharmacien de lre cl.
M é d e c i n e populaire, PAR le D
L e s P r o c é d é s industriels, du m ê m e
R TURCK.
7
L a P h o t o g r a p h i e , p a r H. GOSSIN.
e édit., revue par le Dr L. LARRIVE
L a M é d e c i n e d e s accidents, par le
L a M a c h i n e a v a p e u r , du m ê m e (avec
D
figures .
r BROQUÈRE.
L e s M a l a d i e s é p i d é m i q u e s (Hygiène
L a navigation a é r i e n n e , par G. DALLET.
et Prévention), par le D
L'Agriculture française, par A . LAR-
r L. MONIN.
H y g i è n e g é n é r a l e , par le D
BALÉTRIER, prof. d'agriculture (avec figures).
r GRUVEILHIER.
L a tuberculose, s o n traitement hygié­
L a Culture d e s plantes d'apparte-
nique, par P. MERKLEN, interne des hôpitaux
m e n t , par A. LARBALÉTRIER (avec figures).
Petit Dictionnaire d e s falsifications,
La Viticulture nouvelle, par A. BERGET.
par DUFOUR, p h a r m a c i e n de 1re c l a s s e .
L e s C h e m i n s d e fer, p. G. MAYER (av. fig.)
L ' H y g i è n e d e la cuisine, par le D R
L e s g r a n d s ports m a r i t i m e s d e c o m ­
LAUMONIER.
m e r c e , par ]). BELLET (avec figures).
S C I E N C E S P H Y S I Q U E S E T N A T U R E L L E S
T é l e s c o p e et M i c r o s c o p e , par ZURCHER
Introduction a l'étude d e s sciences
et MARGOLLÉ.
physiques, par MORAND. 5 E édit.
L e s P h é n o m è n e s d e l'atmosphère,
L e D a r w i n i s m e , par E. FERRIÈRE.
par ZURCHER. 7 e édit.
Géologie, par GEIKIE (avec figures).
Histoire d e l'air, par ALBERT-LÉVY.
L e s M i g r a t i o n s d e s a n i m a u x et
Histoire d e la terre, par BROTHIER.
P i g e o n v o y a g e u r , par ZABOROWSKI . 4e éd.
Principaux faits d e la chimie, p a r
P r e m i è r e s n o t i o n s s u r les sciences,
BOUANT, prof, au lycée Charlemagne.
par Th. HUXLEY.
L e s P h é n o m è n e s d e la m e r , par E.
L a C h a s s e et la P ê c h e d e s a n i m a u x
MARGOLLÉ. 5 E édit.
m a r i n s , par JOUAN.
L ' H o m m e préhistorique, par, ZABO-
ROWSKI. 2
Zoologie g é n é r a l e , par H . BEAUREGARD.
e édit.
L e s M o n d e s disparus, du même.
B o t a n i q u e g é n é r a l e , par E . GÉRARDIN.
L e s g r a n d s Singes, du même.
(avec figures).
Histoire d e l'eau, par BOUANT, prof. au
L a V i e d a n s les m e r s , par H . COUPIN.
lycée Charlemagne (avec grav.).
L e s Insectes nuisibles, p a r A . ACLOQUE
P H I L O S O P H I E
L a V i e éternelle, par ENFANTIN. 2 e éd.
L'Origine d u l a n g a g e , par ZABOROWSK!.
Voltaire et R o u s s e a u , par E . N O E L , 3 e é d .
Physiologie d e l'esprit, par PAILHAN
Histoire populaire d e la philosophie,
(avec figures).
car L. BROTHIER. 3e édit.
L ' H o m m e est-il libret par G. RENARD.
L a Philosophie zoologique, par Victor
L a Philosophie positive, par le docteur
MEUNIER. 3
ROBINET. 2
e édit.
e édition.
E N S E I G N E M E N T . É C O N O M I E D O M E S T I Q U E
D e l'Éducation, p a r H. SpENCER. 8 édit.
E c o n o m i e politique, p a r .STANLEY JEVONS
L a Statistique h u m a i n e d e la F r a n c e ,
L e Patriotisme à l'école, p a r JOURDY.
PAR Jacques BERTILLON.
c o l o n e l d'artillerie.
L e J o u r n a l , p a r HatiN.
Histoire d u l i b r e - é c h a n g e e n Angle-
De l ' E n s e i g n e m e n t professionnel, par
terre, p a r MONGREDIEN.
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L a R i c h e s s e et le B o n h e u r , par Ad. C o s t e .
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L e B u d g e t d u foyer, p a r H. LENEVEUX.
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Paris m u n i c i p a l , p a r H. LENEVEUX.
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lisme, p a r les Drs SÉRIEUX et MATHIEU.
p a r H . LENEVEUX.
L e s plantes d ' a p p a r t e m e n t , d e fenê­
L A r t et les Artistes e n F r a n c e , p a r tres et d e balcons, par A . LARBALÉTRIER.
L a u r e n t PICHAT, s é n a t e u r . 4e é d i t .
L'Assistance publique e n F r a n c e ,
P r e m i e r s principes d e s b e a u x arts,
par le Dr L. LARRIVÉ.
p a r J. COLLIER ( a v e c g r a v u r e s ) .
L a pratique d e s vins, p a r A . BeRGET.
D R O I T
L a L o i civile e n F r a n c e , par Mo-
L a Justice criminelle en F r a n c e , p a r
RIN, 3e édit.
G. JOURDAN. 3 e édit.
L.-Imprimeries réunies, rue Saint-Benoit, 7, Paris. — 16084.




BIBLIOTHÈQUE D'HISTOIRE CONTEMPORAINE
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